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Embalsamamento e

Mumificação
O início da mumificação
• As primeiras múmias conhecidas datam de 3500 a.C, Essa técnica
de mumificação data do estágio de Naqada da pré-história egípcia,
que aconteceu antes do Período Faraônico, cerca de 4300 a.C.

• Os egípcios criaram um método de dissecação e mumificação


acompanhado de um ritual religioso.

• No princípio era um privilégio dos monarcas e membros que


pertenciam à alta sociedade , cerca de 800 anos depois o processo
se estendeu a qualquer um que pudesse pagar.

• As últimas múmias são do século 4 d.C.. A influência romana e o


avanço do cristianismo podem ter encerrado a prática.
Ginger (ou Homem de Gebelein) tem 5500 anos e
está em exposta no Museu Britânico em Londres
Embalsamamento
1. tratar (cadáver) com substâncias que
o isentam de decomposição.

2. impregnar(-se), encharcar(-se) de
bálsamos ('aromas'); perfumar(-se).
Quando alguém morria, acreditava-se que viria o julgamento, realizado pelo deus Osíris e por 42 juízes.
Anúbis, o deus da mumificação, guiaria o morto através de sua jornada, e Thoth, o deus da sabedoria, pesava
a alma do falecido, que viajaria com Ra pela vida após a morte. Caso fosse indigno Suco devoraria seu
coração.
Os ritos do embalsamamento Egípcio
Limpeza geral
O corpo era levado para um local de purificação chamado de Ibu, as margem do rio Nilo, próximo aos
cemitérios e era entregue a sacerdotes. Em uma mesa inclinada para coletar fluidos, era lavado com vinho de
palma e água do rio.
Remoção das vísceras
Inicialmente removia-se o cérebro, utilizando um gancho e o retirando através das narinas. Em seguida o
sacerdote removia os órgãos por um corte do lado esquerdo do abdômen. Deixando apenas o coração.
Pulmões, intestinos, estômago e fígado iam para recipientes especiais. O resto era jogado no rio Nilo
Vasos Canopo
Os órgãos mais importantes eram armazenados em vasos. Eles representavam os quatro filhos de Hórus,
deus dos céus: Duamutef (cachorro) cuidava do estômago; Qebehsenuf (falcão), dos intestinos; Hapi
(babuíno), dos pulmões; e Amset (humano), do fígado.
Sal até as tripas
Com o cadáver devidamente eviscerado, se iniciava o processo de desidratação, feito com natrão, um tipo de
sal mineral muito comum na região. O corpo era preenchido e envolvido com esse sal e permanecia assim
por mais ou menos 40 dias.

O sacerdote Hery-Seshta usa uma máscara de Anúbis, deus dos mortos.


Recheando
Após a desidratação, havia nova lavagem com água do Nilo e aplicação de substâncias aromáticas e óleos
para aumentar a elasticidade da pele. Para não ficar deformado, o corpo era recheado com serragem, ervas
aromáticas e plantas secas. Só então recebia até 20 camadas de tiras de linho engomado.
Cabeça, ombro, joelho e pé
A sequência para enrolar o linho começava pela cabeça, continuava pelas mãos (a direita primeiro) e depois
pelos pés. As bandagens eram embebidas em betume, uma substância feita de petróleo, que as mantinha
unidas. Acreditava-se que, assim, os maus espíritos seriam afastados e a invasão do corpo seria evitada.
Enfaixada e protegida, a múmia era devolvida à família e sepultada.
Múmias de estimação
Além de nobres e faraós, os animais de estimação também eram mumificados. Alguns eram criados
especificamente para esse fim. Como os deuses egípcios eram representações de animais, fazia sentido
embalsamar gatos, macacos, peixes, crocodilos e até bois como oferenda e homenagem às divindades.
Hipogeus, Mastabas, Pirâmides e Tumbas

Do grego: hypo = abaixo / gaia = terra

Mastaba: mɑ/stɑ/bɑ |”casa para


a eternidade” ou "casa eterna"

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