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ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO RESIDENCIAL

NICE OLIVEIRA

PROJETO TÉCNICO: RÊDE DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


HABITAÇÃO DE INTERÊSSE SOCIAL – MINHA CASA MINHA VIDA

Local: BAIRRO DE PARATIBE - JOÃO PESSOA / PB.


PROPRIETÁRIO: PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA

Resp. Técnico: Engo Genildo Ferreira de Moura


Crea: 160312038-6

JOÃO PESSOA - PB
NOVEMBRO/2015

End.: Av. Coremas, Vila Santa Luzia, 56 – Jaguaribe, CEP: 58013-430 – João Pessoa / PB 1
Fone: (83) 3222-7901 / 98719-8143 / 98606-2689
ART OBRA/SERVIÇO Nº PB
SUMÁRIO

1. MEMORIAL DESCRITIVO E JUSTIFICATIVO............................................................3

1.1. GENERALIDADES...................................................................................................3
1.2. LOCALIZAÇÃO........................................................................................................3
1.3. INFRAESTRUTURA.................................................................................................3
1.4. POPULAÇÃO............................................................................................................4
1.5. SISTEMA PROPOSTO..............................................................................................5
1.6. REDE DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO..............................................................5
1.7. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTOS...............................................................5
1.8. TRECHO POR RECALQUE DOS ESGOTOS..........................................................5
1.9. TRECHO POR GRAVIDADE DOS ESGOTOS.......................................................6

2. RESUMO DOS CÁLCULOS HIDRÁULICOS.................................................................7

2.1. DADOS GERAIS.......................................................................................................8


2.2. CONSUMO PREVISTO............................................................................................8
2.3. VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO......................................................................9
2.4. CRITÉRIOS DE PROJETO.......................................................................................9
2.5. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTOS................................................................10
2.6. LINHA DE ESGOTOS POR RECALQUE.................................................................13
2.7. LINHA DE ESGOTOS POR GRAVIDADE...............................................................13
2.8. PLANILHAS DE CALCULOS...................................................................................14

3. ESPECIFICAÇÕES.........................................................................................................17

4. RELAÇÃO DE MATERIAL...........................................................................................31

5. RELAÇÃO DE SERVIÇOS............................................................................................36

6. ANEXOS......................................................................................................................... 41

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1. MEMORIAL DESCRITIVO E JUSTIFICATIVO

1.1. GENERALIDADES

O Projeto técnico em apreço aborda os estudos elaborados para possibilitar o


esgotamento sanitário do RESIDENCIAL NICE OLIVEIRA, localizado no bairro de
PARATIBE, em JOÃO PESSOA / PB, do PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA,
de propriedade da PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA.
Constam no projeto técnico, e nas plantas em anexo do referido
empreendimento, todos os elementos necessários à sua completa interpretação. Todavia,
ressaltamos aqui aqueles mais importantes para a elaboração do projeto técnico de
esgotamento sanitário.

1.2. LOCALIZAÇÃO

O RESIDENCIAL NICE OLIVEIRA está localizado no município de


JOÃO PESSOA/PB, no BAIRRO DE PARATIBE

1.3. INFRAESTRUTURA

a) Sistema de Abastecimento d’água

Os estudos para o abastecimento d’água potável deste residencial está em fase


de projeto, para posteriormente ser enviado à CAGEPA – COMPANHIA DE ÁGUA E
ESGOTOS DA PARAÍBA, para o seu aprovo, afim de que se possa ter condições de
implantação do sistema. .

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b) Sistema de Esgotos Sanitários
Os estudos necessários a esta solução encontram-se definidos no
projeto de esgotamento sanitário elaborado para este residencial.

c) Coleta de lixo
A coleta, remoção e disposição do lixo serão feitas pela Prefeitura de JOÃO
PESSOA, obedecendo às normas vigentes à época da implantação do residencial.

d) Transporte
A área já é servida com linhas regulares de ônibus.

e) Energia Elétrica – implantada

f) Comunicações – implantadas

g) Pavimentação – A ser implantada

1.4. POPULAÇÃO
O empreendimento em questão é composto de 20 blocos de apartamentos, sendo
17(dezessete) destes com 40 unidades cada e 3 (tres) com 32 unidades cada.
O mesmo está dividido em 3(tres) condomínios, sendo o nº 1 com 200
unidades, o nº 2 com 280 unidades e o nº 3 com 296 unidades, perfazendo um total de 776
unidades.
Considerando uma taxa de ocupação de 4 (quatro) habitantes por unidade
habitacional, temos, conseqüentemente, uma população total de 3104 (tres mil cento e
quatro) habitantes.

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1.5. SISTEMA PROPOSTO

A concepção proposta para o esgotamento sanitário do RESIDENCIAL


NICE OLIVEIRA, resumidamente pode ser descrita de maneira a seguir exposta:
O sistema de esgotamento sanitário se fará através da contribuição dos blocos
de apartamentos, nos PVs dispostos nas ruas, que serão interligados por tubulações coletoras
de Vinilfort, DN 150, e direcionadas para uma estação de bombeamento, localizada dentro
do terreno do residencial, de onde serão os esgotos recalcados através de uma tubulação de
100mm, PVC PN 16 (1,6Mpa), para esgoto pressurizado NBR 15750, até um poço
dissipador de energia, PV1(EST.38), de onde, por gravidade, através de tubos Vinilfort de
150mm serão lançados num PV existente da CAGEPA (EST 75+2), conforme viabilidade
fornecida por esta Empresa.

1.6. REDE DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


A rede de esgotamento sanitário será composta por tubos de 150 mm, PVC VINILFORT,
interligados a poços de visita de concreto armado de 1,00m de diâmetro, que receberão os
esgotos provenientes dos blocos de apartamentos, e daí serão encaminhados para a
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTOS, localizada dentro da área do Condomínio.

1.7. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTOS


Será composta de alvenaria de ½ vez, com laje plana e servirá para abrigar dois conjuntos
motor bomba, de 20 CV cada, que trabalharão se revezando, ou seja, um para reserva do
outro e servirão para recalcar os esgotos provenientes da rede.

1.8. TRECHO POR RECALQUE DOS ESGOTOS


O trecho por recalque será composto por tubos de PVC PN 16, 1,6MPa, para esgoto
pressurizado NBR 15750, DN 100 desde a E.E.E (EST. -1+5,50) de esgotos até o PV de
dissipação (PV1) na estaca 38 de onde prosseguirá por gravidade, perfazendo um total de
tubulações de 785,50m. A escolha da presente tubulação deu-se pelo fato de que estudos

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Experimentais mostram que a pressão máxima devido ao golpe de aríete é no máximo igual
a quatro vezes a altura geométrica e como a nossa altura é de 25,836m, logo teríamos um
total de 103,344m, daí veio a adoção da tubulação mencionada.

1.9. TRECHO POR GRAVIDADE DOS ESGOTOS


O trecho por gravidade será composto por tubos de PVC VINILFORT, DN 150 desde o
PV1, na estaca 38, até o PV existente da CAGEPA na estaca 75+2.(vide calculo da planilha
em anexo), perfazendo um total de tubos de 742,00m.

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2. RESUMO DOS CÁLCULOS HIDRÁULICOS

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2.RESUMO DOS CÁLCULOS HIDRÁULICOS

2.1.DADOS GERAIS

- No de blocos 20
- No de blocos com 40 unidades 17
- No de blocos com 32 unidades 3
- Condomínio quadra 01 200 und.
- Condomínio quadra 02 280 und.
- Condomínio quadra 03 296 und.
- Número total de unidades 776
- No total de habitantes por unidade 4
- No total de habitantes 3104 hab.
- Comprimento total da tubulação da rede 427m

2.2.CONSUMO PREVISTO

- Taxa de consumo = 150 l / hab. x dia


- Coeficiente de reforços:
do dia de maior consumo (K1) = 1,2
do dia e hora de maior consumo (K2) = 1,5
Coeficiente de retorno = 0,80
Vazão de infiltração – qi = 0,0005 l/s x m
Consumo médio diário = 150 x = 465.600 litros
Consumo do dia de maior consumo (Cd) = 465.600 x 1,2 = 558.720 litros

2.3.VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO

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Vazão média (Qm)
150  3104 x0,80
Qm   4,311 l/s
86.400

Vazão do dia de maior consumo (Qd)


150  3104  1,2x0,80
Qd   5,173 l/s
86.400

Vazão do dia e hora de maior consumo (Qh)


150  3104  1,2  1,5x0,80
Qh   7,760 l/s
86.400
150  4 x 40  1,2  1,5x0,80
Vazão por bloco de 40 unidades – Q   0,40 l/s
86.400

150  4 x32  1,2  1,5x0,80


Vazão por bloco de 32 unidades – Q   0,32 l/s
86.400
Para 17 blocos de 40 unidades teremos a vazão total de 6,800l/s
Para 3 blocos de 32 unidades teremos a vazão total de 0,960l/s
Com isto a vazão total dos blocos será de 7,760l/s
Vazão de infiltração – qi=0,0005 l/s x m
Comprimento total da rede – 421m
Vazão total de infiltração – 0,211 l/s
Vazão total da rede - 7,971 l/s

2.4 – CRITÉRIOS DE PROJETO

A seguir são apresentados os critérios básicos adotados para o projeto de rede coletora a
partir da Norma NBR 9649/86:

Para a vazão mínima de qualquer trecho de coletor foi considerado o valor de 1,5 l/s;
O diâmetro mínimo adotado foi de 150 mm

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A declividade mínima adotada foi calculada em função de uma tensão trativa média
superior a 1,0 Pa. Para tanto foi utilizada a seguinte equação: I0 min = 0,0055Qi-0,47,
onde I0 min é a declividade mínima em m/m e Qi é a vazão em l/s;
A máxima declividade adotada foi aquela para a qual se teve Vf = 5 m/s;
O valor máximo adotado para lâminas de água foi de 75% do diâmetro do coletor;
Com vistas a proporcionar razoáveis condições de manutenção e limpeza dos coletores, foi
prevista a construção de poços de visita em todos os pontos singulares do tubo coletor;
A distância máxima em poços de visita consecutivos foi considerada como igual a 100
metros, em função dos equipamentos existentes;
O recobrimento mínimo adotado para os coletores em vias públicas foi de 0,90 m.
Os poços de visita (localizados em via pública) deverão ter um diâmetro de 1,00 m na
câmara de trabalho (balão) e 0,60 m na chaminé de acesso (pescoço) e serão constituídos
de anéis pré-moldados de concreto armado e dotados de tampão de ferro fundido, com
diâmetro mínimo de 0,60 metros. No caso de degrau igual ou superior a 0,50 metros, serão
construídos tubos de queda junto à face exterior dos poços de visita.

2.5– ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTOS


2.5.1– Calculo do poço de sucção

Vazão da bomba – Q=8,768 l/s ou 0,53m³/min(com +10%)


Tempo mínimo de funcionamento – 15 min.
Volume útil do poço – V=Q x t/4=1,99m³
Considerando um poço circular com 1,60m de diâmetro, interno, teremos uma altura útil de:
A=πD²/4=2,01m²
V=A x H ou H=V/A=0,995m( adotaremos de altura útil 1,00m)
Vazão máxima de projeto=8,768l/s

Vazão média de projeto=4,742l/s(+ 10%)


Vazão mínima de projeto=2,371l/s=0,142m³/min

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Volume do poço úmido=1,99m³
1)Parada máxima(vazão de chegada mínima)
Tpmáx=V/Qmín.=14,01min < 20
2)Funcionamento mínimo(vazão de chegada mínima)
Para um Q máx. de 8,768 l/s e analisando-se as circunstâncias do problema para uma só
bomba funcionando com esta capacidade teremos:
Tfmín.=V/(Qbomba – Qmín) x 60= 1990/(8,768-2,371) x 60=5,18min
Número máximo de partidas por hora (quando a vazão de chegada for mínima o que indica
máxima parada com o mínimo de funcionamento).
N= 60 minutos/Tpmáx. + Tfmín.=60/19,28=3,11 ou seja < 4 (exigido por normas)

2.5.2– Calculo dos conjuntos motor bomba

Como se trata de 02 conjuntos motor bomba, teremos um para a reserva do outro com a
vazão total de 8,768l/s ou 31,564m³/h.

DADOS:
Cota do N.A mínimo no poço de sucção- 13,000
Cota do N.A máximo no poço dissipador- 38,836
Desnível- H1=25,836m
Como não temos ainda definido os conjuntos moto bomba para sabermos quais tubulações
dele derivam para termos as perdas de cargas localizadas estimaremos as mesmas em torno
de 1,00m=H2 para um pré-dimensionamento dos conjuntos.

Cálculo das perdas no recalque


Diâmetro do tubo – DN 100, PVC, 1,6MPA, para esgoto pressurizado.
Comprimento do tubo – L=785,50m, como L é menor de que 1000m o k da tubulação será
corrigido por 1,4 por ser de plástico ou seja o k que é 0,06 passará para k=0,084
Vazão – Q=8,768l/s
Com Q , D e k teremos J=0,0194040m/m
H3=15,240m

Cálculo da altura manométrica


Hm= H1+H2+H3( do recalque)

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Hm=42,076m
Calculo da potência dos motores
P=γ x Q x Hm x C / 75η sendo
γ = 1000kg/m³
Q=0,008768m³/s
Hm=42,076m
C=1,10( valor de correção em função da vazão- tabela de Azevedo neto)
η =(rendimento do motor x rendimento da bomba)=0,27
P=18,446CV, Adotaremos um motor de 20,00 HP
De posse de Q=31,565m³/h e Hm=42,076m pode-se adotar os conjuntos motor bombas
MODELO KSB KRT F 100-316/4P, ou similar, 164X, G1, rotor de diâmetro de 269mm,
TRIFÁSICO, SUBMERSÍVEL, 60Hz, 1750 rpm, RECALQUE DN 100, 220/380V e
P=20,00HP.
Com isto poderemos agora avaliar as perdas localizadas nas tubulações da estação de
bombeamento para confirmar o dimensionamento dos conjuntos.
Tubulação no interior da estação elevatória.
DN 100
Área do tubo
DN 100 – A=πD²/4=0,00785m²
Q=8,768l/s
V=Q/A=1,12m/s
Cálculo das perdas de carga localizadas
DISCRIMINAÇÃO k quant. total
Entrada DN 100 1,00 1 1,00
Curva de 90º DN 100 0,40 4 1,60
Curva de 45º DN 100 0,20 4 0,80
Válvula de retenção DN 100 2,50 1 2,50

Registro DN 100 0,20 1 0,20


Junção de 45º DN 100 0,40 1 0,40

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Te de passagem direta DN 100 0,60 2 1,20
Saída DN 100 1,00 1 1,00
Somando-se os valores dos k para o DN 100 teremos k=8,70
Perda de carga localizada para o DN 100 será
h3=kv²/2g=8,70 x (1,12)² /2 x 9,81=0,556m
Hm= H1+H2+H3( do recalque) = 41,632m
Como os nossos conjuntos motor bomba foram calculados para uma Hm estimada de
42,076m, não será necessário alterar o dimensionamento visto que a Hm real é de 41,632m
ou seja praticamente o mesmo valor da estimada.
2.6 – LINHA DE ESGOTOS (POR RECALQUE)
Comprimento da linha de recalque (da E.E.E até PV de dissipação) – L=785,50m
Q=8,768 l/s
D=1,2 x Q1/2 = 0,112m( adotaremos TUBOS DE PVC 1,6Mpa DN 100 PRESSURIZADO)
K=0,06(para tubos de plástico). Como L é menor que 1000m teremos que corrigi-lo
multiplicando-o por 1,4, então K=0,084.
Com isto J=0,0194040m/m
H3=15,240m
2.7– LINHA DE ESGOTOS (POR GRAVIDADE)
Comprimento da linha por gravidade (do PV de dissipação (EST. 38) até o PV existente da
CAGEPA(EST. 75+2) – L=742,00m
Vazões (vide planilha em anexo)
Tubulações calculadas de PVC VINILFORT DN 150

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2.8 PLANILHAS DE CALCULOS

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3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

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3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

3.1. OBRA CIVIL

3.1.1 LIMPEZA DO TERRENO

Este serviço será executado de modo a deixar completamente livre, não só


toda a área do canteiro de obras como também os caminhos necessários ao transporte de
materiais.
Constará de capinação, destocamento e derrubada de árvores que possam
prejudicar os trabalhos de construção, removendo-se os entulhos.

3.1.2 LOCAÇÃO DA OBRA

A tubulação deverá ser locada com instrumentos topográficos de acordo com o


respectivo projeto, admitindo-se certa flexibilidade na escolha definitiva de sua posição, em
função das peculiaridades da obra.
Deverão ser observados os níveis indicados nos cortes do projeto, fixando-se
previamente, a R.N. geral a obedecer.

3.1.3 ESCAVAÇÕES

Serão executados de modo a proporcionar o máximo de rendimento em função


do volume de terra a remover e das dimensões, natureza e topografia do terreno.
Quando for o caso, o esgotamento das cavas de fundações será feito através de
bombas adequadas, salvo, quando a quantidade a esgotar for diminuta, quando então usar-
se-á processo manual com baldes.

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3.1.4 REATERRO

Será executado com material arenoso isento de substâncias orgânicas, em


camadas sucessivas de 0,20 m, convenientemente molhadas e aplicada manual ou
mecanicamente.
Será adotado igual método para o reaterro das áreas remanescentes das
escavações onde for necessário regularizar o terreno.

3.1.5 CONCRETO SIMPLES E CICLÓPICO

Os materiais a empregar deverão atender ao disposto nas EB-1 e EB-4, da


Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
A dosagem de concreto dependerá do fim a que se destina obedecendo-se ao
que se segue, salvo indicação específica em contrário.

a) Concreto magro – traço: 1:4:8 (cimento, areia e brito);


b) Laje de impermeabilização de piso – traço: 1:4:8 (cimento, metralha e
areia);
c) Concreto ciclópico – traço: 1:3:6 (cimento, areia e brita);
d) Concreto armado – traço: 1:2:4 (cimento, areia e brita);
e) Concreto armado – traço: 1:2:3 (cimento, areia e brita).

3.1.6 REVESTIMENTO DE ESTRUTURA EM CONTATO COM A


ÁGUA

O revestimento das superfícies de estruturas de concerto armado em contato


com a água será feito como segue:

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- Chapisco com argamassa de cimento e areia lavada, traço 1:2:5, após a
limpeza das superfícies para a retirada de todas as impurezas existentes;
- Após um período mínimo de três dias após a aplicação do chapisco e depois
de varrida e lavada a superfície chapiscada, será aplicado um revestimento de argamassa de
cimento e areia lavada, traço 1:3, com espessura mínima de 15mm (incluindo chapisco);
- Decorridos três dias após o revestimento, será aplicada a massa fina, com
argamassa de cimento e areia, traço 1:3, espessura mínima de 1,5mm, alisada com
desempenadeira metálica, suas juntas de acabamento deverão ser desencontradas;
- Após a secagem da massa fina, as superfícies deverão ser pintadas com três
demãos de tinta impermeabilizante isenta de fenóis, de qualidade comprovada, cada demão
sendo aplicada após a perfeita secagem da anterior; essa tinta deverá ser preta, mas, de
preferência, verde ou outra cor clara.

3.2. TUBO COLETOR

3.2.1. INSTALAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA OBRA

Antes do início da construção, propriamente dita, deverão ser executadas todas


as instalações provisórias necessárias, obedecendo a um programa preestabelecido para o
canteiro geral de obras, dimensionadas e distribuídas em função das características e
peculiaridades que envolvem os trabalhos e de acordo com o desenvolvimento de cada
frente a ser atacada.
Além das instalações adiante relacionadas, deverão ser executadas outras
julgadas necessárias ou convenientemente, com vista às frentes de trabalho e equipamentos
a empregar na construção:

- Barracão com instalações elétricas e hidro-sanitárias para funcionamento de


um escritório central;
- Barracões para depósito de materiais, equipamentos e ferramentas;

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- Instalações sanitárias para uso do pessoal das obras;
- Eventuais dormitórios, cozinhas e refeitórios;
- Galpões destinados a oficinas em geral;
- Isolamento das áreas de trabalho.
Após o período normal de trabalho diários, e em caso de interrupção, deverá
ser mantido vigias em número suficiente, de modo a assegurar plenamente a proteção do
respectivo.
Todos os equipamentos destinados à obra deverão apresentar perfeitas
condições de funcionamento.

3.2.2. SERVIÇOS DE TOPOGRAFIA

Antes de ser iniciada qualquer escavação de valas, deverá ser instalada uma
rede de RNs, que servirá de base altimétrica à execução de toda a obra.
A rede de RNs, cuja distância máxima entre marcos, não deverá exceder
200m, cobrirá toda a área saneada. Os marcos deverão ser nivelados e contranivelados, não
admitindo erro de fechamentos superior a 5 (cinco) milímetros por quilômetro.
Os coletores deverão ser localizados preferencialmente ao longo do terço
médio mais baixo das vias públicas, salvo, se ocorrer uma das seguintes hipóteses:
- Houver alguma indicação em contrários no projeto básico;
- As condições locais de execução indiquem outra solução tecnicamente
viável mais econômica;
- A referida localização estiver ocupada por galeria pluvial, canalização de
distribuição de água ou outra qualquer construção que não possa ser removida;
- Os dois lados da via pública estiverem em níveis sensivelmente diferentes,
caso em que o coletor deverá se localizar próximo ao meio fio do lado mais baixo.

Em qualquer hipótese, o alinhamento dos coletores deverá ser tanto quanto


possível paralelo ao alinhamento das vias públicas existentes ou projetadas.

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A indicação da localização dos centros dos poços de visita deverá ser feita
através das ordens de Serviço, ficando assim definidos os alinhamentos de cada trecho.
O alinhamento dos centros dos poços de visita, referido no item anterior
deverá corresponder ao eixo da canalização.
Definidos os alinhamentos, deverá ser executado o nivelamento dos mesmos,
de 10 em 10, para obtenção dos elementos necessários a elaboração das Ordens de Serviço.
Em princípio a cada estaca registrada na Ordem de Serviço corrsponderá uma
régua a ser instalada, podendo ser dispensada a instalação em determinada estaca, e
localizada a distância inferior a 5 (cinco) metros do P.V.. Neste caso, a dispensa será
registrada na Ordem de Serviço correspondente.
Todos os serviços topográficos deverão ser registrados em cadernetas, próprias
para efeito de consulta e retificações que forem necessárias no decorrer dos trabalhos.
A locação dos centros dos poços de visita, tanto para efeito de emissão as
Ordem de Serviço, quanto para a execução deverá ser feito a trena.
Após a colocação de todas as réguas de um trecho, definidos por dois poços de
visita antes do início do assentamento deverá ser feita a conferência das cotas de régua, e
autorizando posteriormente o início dos trabalhos de montagem das tubulações.
Caso o trabalho de assentamento de um trecho não seja concluído na mesma
data em que foi iniciado, deverá ser feita nova conferência das cotas de régua, devendo ser
reparada aquelas cuja posição tenham sido acidentalmente alteradas.

3.2.3. RETIRADA E REPOSIÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO

As áreas pavimentadas atingidas deverão ser removidas e posteriormente


repostas.
O pavimento deverá ser restaurado com o mesmo tipo e características do que
foi removido, com aproveitamento do material no caso de pedra granítica.

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3.2.4. ESCAVAÇÃO
O eixo das valas corresponderá rigorosamente ao eixo coletor, devendo ser
respeitados os alinhamentos e as cotas indicadas na Ordem de Serviço.
A extensão máxima de abertura de vala deve observar as imposições do local
de trabalho, tendo em vista a progressão contínua da construção, levados em conta os
trabalhos preliminares.
A largura da vala deverá ser igual ao diâmetro interno do coletor acrescido de
0,60m para diâmetro de até  400mm.
As cavas para os poços de visita deverão Ter as dimensões do projeto, com
acréscimo indispensável, à locação de escoramento, quando este for necessário.
Qualquer excesso de escavação ou depressão no fundo da vala deverá ser
preenchido com areia, pó de pedra ou outro material de boa qualidade com predominância
arenosa.
A escavação de valas em pedra solta, rocha branda ou rocha dura, deverá Ter
sua profundidade acrescida de 0,10 a 0,15m para a colocação do colchão (berço) de areia,
pó de pedra ou outro material de boa qualidade com predominância arenosa,
convenientemente adensada.
Quando o material de fundo da vala permitir o assentamento ser berço,
deverão ser produzidos rebaixos, sob cada bolsa (“cachimbo”), de sorte a proporcionar o
apoio da tubulação sobre o terreno, em toda a sua extensão.
Em qualquer caso, exceto nos berços especiais de concreto, a tubulação deverá
ser assentada sobre o terreno ou colchão de areia, de forma que, considerando uma seção
transversal do tubo, a sua superfície inferior externa fique apoiada no terreno ou berço, em
extensão equivalente a 60% do diâmetro externo, no mínimo.
O material escavado deverá ser colocado, de preferência, em um dos locais da
vala, e pelo menos 0,50m de afastamento dessas, permitindo a circulação de ambos os lados
da escavação.

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Todo o material escavado e não reaproveitado no reaterro das valas, deverá ser
paulatinamente removido das vias públicas, de maneira a dar logo que disponível melhores
condições sendo depositados em locais previamente fixados.

3.2.5. ESCORAMENTO E ESGOTAMENTO

Far-se-á uso de escoramento sempre que as paredes laterais das valas ou de


outras escavações forem constituídas de solo passível de desmoronamento.
Deverão ser empregados os seguintes tipos de escoramento:
- Contínuo ou fechado: em emprego de madeira sem encaixe, ou metálico,
colocados de modo a cobrir inteiramente as paredes da vala, reforçando os pranchões da
madeira, por perfis metálicos. A extremidade inferior da cortina de escoramento deverá ficar
em cota inferior ao fundo da vala. O contraventamento será executado por meio de
longarinas em ambos os lados devidamente presas com estroncas transversais;
- Descontínuo e aberto: também denominado escoramento simples,
empregando-se os mesmos materiais referidos no tipo anterior, diferido apenas na vertical
ou na horizontal, distanciadas entre si, no máximo de 1 (um) metro.
Em ambos os casos o escoramento deverá ser retirado cuidadosamente à
mediada que a vala ou escavação executada for sendo reaterrada e compactada.
Por razões de segurança do trabalho, merecerão especial atenção as valas com
profundidade superior a 2,00m, devendo ser executado sempre escoramento simples, a
menos que se trate de material cuja estabilização não se imponha a mínima dúvida.
O escoramento poderá ser suprimido, pela inclinação das paredes das valas.
Qualquer outro tipo de escoramento poderá ser empregado, como variante dos
aventados, desde que atendo a todos os requisitos técnicos de segurança dos operários e
perfeição de execução.
Caso haja acúmulo de água nas valas, oriundas de lenços de água, precipitação
pluviométrica ou vazamento de canalizações, deverá ser procedido o esgotamento contínuo,

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através de bombas ou por meio de um sistema de drenagem adequada, quando as
características do local permitir.
Caso os processos de esgotamento citados não venham a permitir a execução
da obra, deverá ser eventualmente procedido o rebaixamento do lençol d’água com um
conjunto de bombas e ponteiras apropriadas.
Caso venha a ser necessário também a execução de ensecadeiras nos casos de
terrenos alagados, deverão ser adotados ensecadeiras simples, constituídas de estacas
pranchas de 3” x 9” sem encaixe, de madeira de ei ou estacas metálicas de fabricação
padronizadas.
Havendo esgotamento ou drenagem de vala, o serviço deverá ser executado,
de modo a evitar que a água corra pela superfície externa dos tubos, já assentados, para qa
não se verifiquem erosão do terreno onde os mesmos estão apoiados.
Caso a água a ser esgotada seja proveniente de lençol ou grandes vazamentos
em outras tubulações, mesmo fora do alinhamento da escavação, que não possam ser
reparados, deverá ser colocado no fundo da vala, um lastro de pedra britada com espessura
da ordem de 0,20m sobre o qual assentará o berço de areia para apoio da tubulação.

3.2.6. REATERRO
O reaterro das valas deverá ser executado com o máximo cuidado, a fim de
garantir a proteção da tubulação e evitar o afundamento posterior do pavimento das vias
públicas por efeito de acomodações ou recalque.
As cautelas serão ainda maiores nas camadas inferiores das valas até 0,30m
acima da geratriz dos tubos. Nessa camada o reaterro será executado com material granular
fino, preferencialmente arenoso,não se admitindo diâmetro superior a 10 (dez)mm,
convenientemente molhado e adensado em camadas nunca superiores a 0,20m com
cuidados especiais para danificar ou deslocar os tubos assentados, procedendo-se o reaterro,
simultaneamente, em ambos os lados da tubulação.
De uma maneira geral, o reaterro deverá ser executado em camadas
consecutivas, convenientemente apiloadas, com a espessura máxima de 0,20m. Tratando-se

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de areia, o apiloamento será substituído pela inundação das valas, com o devido cuidado
para que não haja carreamento do material.
Quando o greide das vias públicas, sob as quais serão assentadas as
tubulações, apresentarem grandes declividades, originando a possibilidade de carreamento
do material, as camadas superiores do reaterro deverão ser executadas com material
selecionado.
O reaterro será sempre posterior a aprovação do assentamento de coletores.
Caso haja perigo de ruptura da tubulação, por efeito de carga do reaterro ou
sobre-carga, ou ainda de carreamento de material, deverá ser executada proteção
convenientemente a ser definida para cada caso.

3.2.7. POÇOS DE VISITA

Os poços de visita deverão ser executados nos locais indicados nas Ordens de
Serviços.
Os poços de visita deverão apresentar as seguintes características:

- Laje de fundo, em concreto simples, no traço 1:3:5, com espessura de


0,15m;
- Embasamento executado com tijolos de concreto simples com 0,20m de
espessura e 0,20m de altura (tijolo “coroa”) em forma de arco de círculo fujo raio médio é o
mesmo dos anéis pré moldados da câmara de trabalho;
- Câmara de trabalho, constituída em anéis pré moldados de concreto armado,
1,00m de diâmetro interno, espessura mínima de 0,08m, altura máxima de 0,40m
confeccionados em concreto, com o consumo mínimo de 300 Kg/m3;
- Chaminé de acesso, constituída em tubos de concreto armado de 0,60m de
diâmetro interno, e demais características idênticas as dos anéis da câmara de trabalho;

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- Laje de concreto armado a ser colocado sobre a câmara de trabalho, com
abertura excêntrica sobre a qual será, dependendo de cada caso, assentado o tampão ou
construída a chaminé de acesso;
- Tampão de ferro fundido Barbará TD-600;
- Banquetas e calhas executada no fundo do poço com argamassa de cimento
e areia no traço 1:2;
- Todas as peças deverão ser executada no fundo do poço com argamassa de
cimento e areia no traço 1:3;
- Os poços em anéis pré moldados até 1,80m de profundidade, portanto sem
chaminé de acesso, sendo o tampão de ferro fundido de diâmetro 0,60 assentado sobre a laje
de abertura excêntrica;
- De 1,80m a 2,50m: câmara de trabalho até 1,50m de chaminé até a cota do
tampão;
- Profundidade acima de 2,50: constituído de anéis de 1,00m de diâmetro,
com exceção do último lance de 1,00, mais próximo do tampão, onde serão utilizados anéis
de 0,60m de diâmetro;
- Nos poços onde houver degrau igual ou superior a 0,50m deverão ser
construídos tubos de queda.

3.2.8. ASSENTAMENTO DE COLETORES


O coletor deverá ser executado em PVC, VINILFORT, juntas elásticas,
própria para o PVC. Observar os possíveis obstáculos de cada trecho, definido a localização
exata dos poços de visita que delimitam o referido trecho:

- Nivelamento de 10m ou fração, dos caminhamentos definidos pela


localização dos poços;
- Com base nesses elementos, nos dados do projeto e disponibilidades de
material, deverá ser emitido próprio, a Ordem de Serviço para cada trecho compreendido
entre poços.

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Da Ordem de Serviço, constarão os seguintes elementos:

- Designação e locação do coletor;


- Desenho esquemático do trecho a ser executado, na escala aproximada de
1:500;
- Elementos que correspondem à Ordem se Serviços para Gabarito;
- Elementos definidores das ligações a executar;
- Larguras máximas admitidas para as valas para rede;
- Elemento de medição de escavação e esgotamento para rede.

As informações gráficas e analíticas constantes da Ordem de Serviço bem


como as suas eventuais modificações quando inevitáveis, deverá servir à elaboração dos
desenhos e cadastros.
De posse de Ordens de Serviço para uma determinada área deverão ser
elaborados planos de trabalho.
Com base nos elementos da Ordem de Serviço deverá ser procedida a locação
dos poços de visita, definindo assim a alinhamento do coletor, com o que poderão ser
indicados os trabalhos de retirada de pavimentação e escavação.
Colocadas as réguas, deverão ser procedidos os acabamentos do fundo da vala,
observando, quando for o caso, as folgas necessárias à execução dos berços ou lastros.
Verificada a exatidão das cotas de réguas na execução das valas, deverá ser o
trecho liberado para assentamento.
Concluído o assentamento, deverá ser procedido os testes do trecho.
Aprovado o trecho e liberado o reaterro, deverá ser elaborado o desenho
definitivo para cadastro.

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3.2.9. TESTES

Deverão ser realizados ensaios de estanqueidade em cada trecho de coletor


compreendidos entre dois poços de visita.
Quando o nível d’água do lençol subterrâneo for superior à cota do coletor
serão tamponadas as extremidade do trecho de canalização a ser testado, medindo-se com
auxílio de vertedor ou qualquer outro processo que forneça igual precisão a infiltração, para
o interior da tubulação de água proveniente das valas, em seu nível máximo e durante em
período de 10 a 15 horas a qual, não deverá exceder 0,40 litros/s x quilômetro de tubulação.
No caso de valas secas, poderá ser realizado o teste de fumaça, para a
tubulação de concreto e/ou manilha, utilizando-se forje acionada por motor elétrico,
insuflando para o interior da canalização, cujas extremidades deverão estar perfeitamente
tamponadas.
Para realização do teste de fumaça, todas as juntas deverão estar
completamente descobertas, inclusive a sua face interior.
Para a tubulação em PVC teremos necessidades de dois testes. Primeiramente
será exigido teste com água que será procedido vedando-se perfeitamente as extremidades
da tubulação, incluindo o trecho a testar. Através do P.V. de montante será introduzida a
água, observando-se a perda que não deverá exceder 0,10 litros por dia, por centímetro de
diâmetro e por metro de extensão de coletor. Decorrido as 24 horas ou fração, a fiscalização
poderá medir no P.V. de montante a diferença existente para a marca fixada
antecipadamente neste P.V. e comparar com a perda permitida. O segundo teste será feito
entre casa P.V. quando concluído o reaterro e consistirá de se introduzir no coletor um
mandril compatível com o diâmetro do tubo que permitirá medir se ocorreu achatamento da
tubulação ao longo do trecho.

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3.2.10. DISPOSIÇÕES GERAIS

O assentamento dos tubos e conexões deverá ser progredido rigorosamente de


acordo com as recomendações dos fabricantes.
Deverá ser garantida a máxima segurança aos operários de transeuntes, pela
execução de trabalhos de contenção dos taludes, isolamento das áreas de trabalho e
sinalização conveniente, inclusive noturna através de lâmpadas que deverão estar
permanentemente acessas.
Os obstáculos à execução das obras, verificados durante as escavações, deverá
ser inicialmente caracterizados, de maneira a definir a perfeita identificação das funções dos
mesmos.
Quando os obstáculos encontrados não forem possíveis de remoção, em face
os elementos esclarecedores levantados, deverão ser procedidos as eventuais alterações do
projeto no trecho afetado.

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4. RELAÇÃO DE MATERIAIS

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5. RELAÇÃO DE SERVIÇOS

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5. ANEXOS

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