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Recados

 O moodle não contabiliza as atividades de verificação de aprendizado.

 Entregas de hoje: 04/10/2021


• data final pra entrada dos fóruns unidade 1
• entrega dos exercícios em grupo unidade 1

 Atenção as atividades que serão postadas no moodle referente a


unidade 2.
TERMODINÂMICA
INTRODUÇÃO
Termodinâmica:
• Ciência da energia, inclui todos os aspectos da energia e suas
transformações.

Primeira Lei da termodinâmica (Conservação da energia):


• A energia pode mudar de uma forma para outra, mas a
quantidade total permanece constante.

Energia = Energia Potencial + Energia Cinética


TERMODINÂMICA
INTRODUÇÃO
Segunda Lei da termodinâmica:
• Os processos ocorrem naturalmente em uma direção.
TERMODINÂMICA
INTRODUÇÃO
Áreas de aplicação da termodinâmica
TERMODINÂMICA
INTRODUÇÃO

Ciclo de Carnot
TERMODINÂMICA
INTRODUÇÃO

Ciclo de Refrigeração
TERMODINÂMICA

 SISTEMA
é definido como uma quantidade de matéria ou região no espaço
selecionada para estudo.

 VIZINHANÇA
A massa ou região fora do sistema é chamada de vizinhança.

 FRONTEIRA
A superfície real ou imaginária que separa o sistema de sua vizinhança
é chamada de fronteira
TERMODINÂMICA

 SISTEMA
é definido como uma quantidade de matéria ou região no espaço
selecionada para estudo.

 VIZINHANÇA
A massa ou região fora do sistema é chamada de vizinhança.

 FRONTEIRA
A superfície real ou imaginária que separa o sistema de sua vizinhança
é chamada de fronteira
TERMODINÂMICA
Equilíbrio: Em um estado de equilíbrio não existem potenciais desbalanceados
dentro do sistema.

Equilíbrio térmico Equilíbrio Mecânico


TERMODINÂMICA

Processo
quando um sistema passa de um estado de
equilíbrio para outro

Todas as propriedades de um
ESTADO 1 ESTADO 2
sistema têm valores fixos
TERMODINÂMICA
Postulado de estado

 O estado de um sistema compressível


simples é completamente especificado
por duas propriedades intensivas
independentes.

Duas propriedades são independentes se


uma propriedade puder ser alterada
enquanto a outra é mantida constante.
TERMODINÂMICA
Processos

Toda mudança na qual um sistema passa de um


estado de equilíbrio para outro é chamada de
processo.

Quando um processo se desenvolve de forma


que o sistema permaneça infinitesimalmente
próximo a um estado de equilíbrio em todos os
momentos, ele é chamado de processo quase-
estático ou processo de quase-equilíbrio.
TERMODINÂMICA
Processos

Processo de
compressão
TERMODINÂMICA

O processo isotérmico - Temperatura constante;

O processo isobárico - Pressão constante;

O processo isocórico - volume especifico constante.


TERMODINÂMICA

Ciclos
Diz-se que um sistema executou um ciclo
quando ele retorna ao estado inicial no final
do processo. Ou seja, para um ciclo, os
estados inicial e final são idênticos.
TERMODINÂMICA
2 processos isotérmicos
Os ciclos termodinâmicos são processos que um e
2 processos isocóricos
sistema realiza a fim de se obter trabalho do
sistema ou de se realizar trabalho sobre o
sistema.
Vídeos
motor Stirling

https://www.youtube.com/watch?v=k2qUFHh1xTE

https://www.youtube.com/watch?v=36T3i6S5zSc

https://www.youtube.com/watch?v=wMnYoduIoEk&t=27s
TERMODINÂMICA
ENERGIA: Não pode ser criada ou destruída durante um processo; ela só pode
se transformar de uma forma para outra.

O que você̂ acha que acontecerá com a temperatura


média do ar na sala?
𝑄𝐻
(a) Aumenta
𝑊𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑄𝐿
(b) Diminui
(c) Permanece constante
TERMODINÂMICA
ENERGIA:

𝑄𝐻
O que você̂ acha que acontecerá com a temperatura
média do ar na sala?

𝑊𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎
(a) Aumenta
(b) Diminui
(c) Permanece constante
Energia Total (E)
É a soma da energia térmica, mecânica, cinética, potencial, elétrica,
magnética, química e nuclear de um sistema.

Energia por unidade de massa (e)


Energia total de um sistema com base em uma unidade de massa

𝐸 A termodinâmica estuda
a variação da energia de
𝑒= um sistema.
𝑚
Energia Macroscópica
Um sistema possui como um todo, com
relação a algum referencial externo, como
as energias cinética e potencial.

Energia Microscópica
Relacionadas à estrutura molecular de um sistema e ao grau
de atividade molecular e são independentes de referenciais
externos. A soma de todas as formas microscópicas de
energia é a energia interna (U) de um sistema.
Energia

𝑉2
𝐸 = 𝑈 + 𝐸𝐶 + 𝐸𝑃 = 𝑈 + 𝑚 + 𝑚𝑔𝑧 [𝑘𝐽]
2

𝑉2 𝑘𝐽
𝑒 = 𝑢 + 𝑒𝐶 + 𝑒𝑃 = 𝑢 + + 𝑔𝑧
2 𝑘𝑔
Energia por unidade de massa
SISTEMA FECHADO
Vizinhança Fronteira

Um sistema fechado (também conhecido como


massa de controle) consiste em uma
quantidade fixa de massa, e nenhuma massa
pode atravessar sua fronteira. Ou seja,
nenhuma massa pode entrar ou sair de um
sistema fechado, Variação da energia
para um sistema
fechado
∆𝐸 = ∆𝑈 + ∆𝐸𝐶 + ∆𝐸𝑃 ∆𝐸 = ∆𝑈
Depende apenas da
variação da energia
interna
Sistema fechado com fronteira móvel

Considerando um dispositivo cilindro pistão com


gás no seu interior. Quando a energia atravessa a
fronteira, o gás pode expandir ou comprimir
fazendo com que o pistão se desloque (fronteira
móvel), entretanto o sistema continua sendo
classificado como fechado pois não há fluxo de
massa na fronteira.
SISTEMA ABERTO (volume de controle) 𝑚ሶ 𝑠
𝐴𝑠
𝑇𝑠
𝑃𝑠
Região criteriosamente selecionada no espaço.
Em geral, ele inclui um dispositivo que envolve
fluxo de massa, como um compressor, uma
turbina ou um bocal. 𝑚ሶ 𝑒
𝐴𝑒
𝑇𝑒
Posso colocar 𝑃𝑒
uma superfície
de controle
nessa região?
SISTEMA ABERTO (volume de controle)
Volume de controle pode ter fronteiras fixas, móveis e imaginárias.
TERMODINÂMICA
Lei Zero da termodinâmica

A lei zero da termodinâmica afirma que, se dois corpos estão em equilíbrio térmico com um
terceiro corpo, eles também estão em equilíbrio térmico entre si.

Ao substituir o terceiro corpo por um termômetro, a lei


zero pode ser reescrita como dois corpos estão em
equilíbrio térmico se ambos tiverem a mesma leitura
de temperatura, mesmo que não estejam em contato.

Posso afirmar que os dois pinceis estão em equilíbrio termodinâmico?


TERMODINÂMICA
Escalas de Temperatura

As escalas de temperatura se baseiam em


alguns estados facilmente reprodutíveis,
nos pontos de congelamento e de ebulição
da água. Na escala Celsius, aos pontos de
gelo e de vapor foram atribuídos
originalmente os valores 0 °C e 100 °C, é
chamada de escala de dois pontos.

Será Que a Água Ferve Sempre a 100ºC ?


TERMODINÂMICA
Escalas de Temperatura

A temperatura de referência escolhida na escala Kelvin original foi de 273,15 K (ou 0 °C),
que é a temperatura na qual a água congela (ou o gelo derrete) e a água existe como um
mistura sólido-líquido em equilíbrio sob pressão atmosférica.

A temperatura de ebulição da água (o ponto de vapor de água) foi determinada de maneira


experimental como 100,00 °C

As magnitudes de cada divisão de 1 K e 1 °C são idênticas

∆𝑇 𝐾 = ∆𝑇 ℃
Escala termodinâmica de temperatura

 Independente das propriedades de qualquer substância.

 É denominada escala Kelvin (K) no Si

 A menor temperatura é o zero absoluto

𝑇 𝐾 = 𝑇 ℃ + 273,15
TERMODINÂMICA
Fórmulas e unidades Utilizaremos essas
unidades em 𝑘𝐽
𝑚
• 𝐹 = 𝑚. 𝑎 → 𝑁 = 𝑘𝑔. 2
𝑠

𝐹 𝑁
• 𝑃= → 𝑃𝑎 =
𝐴 𝑚2

𝑉2
• 𝑇𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 = 𝐹. 𝑑 → 𝐽 = 𝑁. 𝑚 𝑉2 𝑒𝐶 =
𝑒𝐶 = 2 × 1000
2 𝐽 𝑘𝐽
• Calor 𝐽 𝑔𝑧
𝑒𝑃 = 𝑔𝑧 𝑒𝑃 =
1000
TERMODINÂMICA
QUESTÕES CONCEITUAIS

1 – Porque um ciclista ganha velocidade em uma estrada em declive mesmo quando não
está pedalando? Isso viola o princípio de conservação de energia?

2 – Um funcionário de escritório diz que a xícara de café frio sobre a mesa aqueceu até 80
ºC, retirando energia do ar ambiente que está a 25 ºC. Existe alguma verdade nesta
alegação? Esse processo viola alguma lei da termodinâmica.
Conceitos básicos
Fronteira
Sistema
Sistema
Fechado

Volume
Vizinhança de
controle
Termodinâmica

Propriedade
Estado
extensiva

Propriedade
Processo
intensiva
Resumo
 Volume de controle: um volume fixo dentro do qual e/ou a partir do qual um fluido escoa.

 Densidade: a massa dividida pelo volume ocupado pela massa. Propriedade extensiva: uma propriedade
cujo valor depende da massa do sistema.

 Propriedades independentes: duas propriedades são independentes se uma pode variar enquanto a outra
é mantida constante.

 Propriedade intensiva: uma propriedade que independente da massa do sistema. Energia interna: a
energia associada com a estrutura molecular e a atividade molecular das moléculas de um sistema.

 Propriedades: características de uma substância que podem ser medidas ou calculadas a partir de
medições.

 Pressão: o componente normal de uma força que atua sobre uma superfície dividida pela área da
superfície.
Resumo
 Processo: os estados pelos quais uma substância passa conforme muda de um estado inicial para um
estado final.

 Processo de quase-equilíbrio: se um sistema, ao passar de um estado de equilíbrio para outro estado de


equilíbrio, se desvia do equilíbrio em uma pequena quantidade, cada estado entre os dois estados finais é
idealizado como um estado de equilíbrio.

 Estado: definido pelos valores específicos das propriedades de uma substância.

 Estado postulado: o estado de equilíbrio de um sistema simples, compressível, é estabelecido por duas
propriedades intensivas, independentes.

 Vizinhanças: tudo que seja externo ao sistema. Sustentabilidade: a capacidade de duração. Sistema: uma
quantidade fixa de massa.

 Temperatura: uma medida proporcional à quantidade de energia térmica contida em uma substância.
TERMODINÂMICA
Transferência de energia

A energia pode ser transferida de ou para uma massa por meio de dois
mecanismos:

• Transferência de calor (Q)


• Trabalho (W)

Quando a força eletromotriz é a diferença de temperatura ocorre a


transferência de energia devido a transferência de calor, para os demais
casos a transferência de energia se da por trabalho.
TERMODINÂMICA

O CALOR é a transferência de energia


através da fronteira do sistema devido
unicamente à diferença de temperatura
entre um sistema e seus arredores.

 Condução

 Convecção

 Radiação
TERMODINÂMICA

 O TRABALHO é a transferência de energia associada a uma força que age ao longo de uma distância.
TERMODINÂMICA

 O TRABALHO é a transferência de energia associada a uma força que age ao longo de uma distância.

 Trabalho de eixo 𝑊𝑒𝑖𝑥𝑜 = 2𝜋𝑛𝑇


TERMODINÂMICA

 O TRABALHO é a transferência de energia associada a uma força que age ao longo de uma distância.
 Trabalho elétrico 𝑊𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 = 𝕍 × 𝐼 × ∆𝑡
TERMODINÂMICA

 O TRABALHO é a transferência de energia associada a uma força que age ao longo de uma distância.
1
 Trabalho contra uma mola 𝑊𝑚𝑜𝑙𝑎 = 𝑘(𝑥22 − 𝑥12 )
2

Considerando uma mola linear


TERMODINÂMICA
Fórmulas e unidades

𝑚
• 𝐹 = 𝑚. 𝑎 → 𝑁 = 𝑘𝑔. 𝑠2

𝐹 𝑁
• 𝑃= → 𝑃𝑎 =
𝐴 𝑚2

• 𝑇𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 = 𝐹. 𝑑 → 𝐽 = 𝑁. 𝑚

• 𝑇 𝐾 = 𝑇 ℃ + 273,15

• Pressão absoluta x Pressão manométrica x Pressão atmosférica

• Lei Zero da termodinâmica


Termodinâmica – Parte II
TERMODINÂMICA
Substância Pura

Uma substância que tem a mesma composição química em toda a sua extensão.
TERMODINÂMICA
Substância Pura

O ar gasoso é uma mistura de diversos gases, mas é considerado uma


substância pura porque tem composição química uniforme.

O nitrogênio e o ar gasoso são Uma mistura de água líquida e gasosa é uma


substâncias puras. substância pura. Mas, uma mistura de ar
líquido e gasoso não é uma substância pura.
TERMODINÂMICA
Substâncias Puras

• Comportamento Pressão, Volume e Temperatura


• Diagramas:
• T-𝜐
• P- 𝜐
TERMODINÂMICA
Substâncias Puras
TERMODINÂMICA
Substâncias Puras

• Grandezas termodinâmicas:

• Energia interna – Soma de


todas formas microscópicas
de energia em um sistema.
Diversas formas microscópicas de energia

• Entalpia: A soma de sua energia interna com o produto do volume do


sistema pela pressão a que está submetido

𝐻 = 𝑈 + 𝑃𝑉
ℎ = 𝑢 + 𝑃𝑣 Entalpia por unidade de massa kJ/kg
TERMODINÂMICA
TERMODINÂMICA
TERMODINÂMICA 1
TERMODINÂMICA 1
TERMODINÂMICA 1
TERMODINÂMICA 1


TERMODINÂMICA
TERMODINÂMICA
TERMODINÂMICA
Temperatura de saturação e Pressão de saturação (água)
• Temperatura de Saturação Tsat: Temperatura na qual uma substância pura muda de
fase a uma dada pressão.

• Pressão de Saturação Psat: Pressão na qual uma substância pura muda de fase a uma
dada temperatura.
TERMODINÂMICA
Temperatura de ebulição (água)

• A temperatura na qual a água


começa a ferver depende da
pressão; portanto, se a
pressão é fixa, a temperatura
de ebulição também será fixa.

• Água ferve a 100C em 1 atm


(101,33 kPa).
TERMODINÂMICA
Tabela água saturada em função da temperatura
Primeira coluna:
temperatura, em °C;

Segunda coluna:
pressão de saturação referente a T da primeira coluna, em kPa;

Terceira coluna:
volume de líquido saturado, volume vapor saturado, em m³/kg;

Quarta coluna:
energia interna do líquido saturado, energia interna de vaporização,
energia interna do vapor saturado, em kJ/kg;

Quinta coluna:
entalpia do líquido saturado, entalpia de vaporização,
Entalpia do vapor saturado, em kJ/kg;

Sexta coluna:
entropia do líquido saturado, entropia de vaporização,
entropia do vapor saturado, em kJ/kg.K.
TERMODINÂMICA
TERMODINÂMICA
TERMODINÂMICA
Tabela água saturada em função da Pressão
Primeira coluna:
Pressão, em kPa;

Segunda coluna:
temperatura de saturação referente a p da primeira coluna, em °C;

Terceira coluna:
volume de líquido saturado, volume vapor saturado, em m³/kg;

Quarta coluna:
energia interna do líquido saturado, energia interna de vaporização,
energia interna do vapor saturado, em kJ/kg;

Quinta coluna:
entalpia do líquido saturado, entalpia de vaporização,
Entalpia do vapor saturado, em kJ/kg;

Sexta coluna:
entropia do líquido saturado, entropia de vaporização,
entropia do vapor saturado, em kJ/kg.K.
TERMODINÂMICA
TERMODINÂMICA
• Calor latente:
Quantidade de energia absorvida ou liberada durante um processo de mudança de fase.

• Calor latente de fusão:


Quantidade de energia absorvida durante a fusão e é equivalente à quantidade de energia liberada
durante a solidificação.

• Calor latente de vaporização:


Quantidade de energia absorvida durante a vaporização e é equivalente a energia liberada durante a
condensação.

A magnitude do calor latente depende da Temperatura ou da pressão na qual ocorre a mudança de fase.

• A 1 atm, o calor latente de fusão da água: 333.7 kJ/kg e o calor latente de vaporização: 2256.5 kJ/kg.
TERMODINÂMICA

Diagramas T-v e p-v dos processos de mudança de fase a pressão constante e temperatura constante para uma
substância pura a diversas pressões e temperaturas (valores para água).
TERMODINÂMICA

Líquido e vapor saturados


𝑣𝑙 → volume especifico do liquido saturado
𝑣𝑣 → volume especifico do vapor saturado
𝑣𝑙𝑣 → diferença entre o volume especifico do liquido saturado e o volume especifico do vapor saturado.
𝑣𝑙𝑣 = 𝑣𝑣 − 𝑣𝑙

ℎ𝑙𝑣 → entalpia de vaporização, energia necessária para vaporizar uma massa unitária.
TERMODINÂMICA
EXERCÍCIO 1: Um tanque rígido contém 50 kg de água líquida saturada a 90ºC. Determine a pressão
e o volume do tanque. B) calcule o mesmo exercício para vapor saturado.
Da tabela A4 temos que:

a) 𝑃 = 𝑃𝑠𝑎𝑡 = 70,183 𝑘𝑃𝑎 𝑣 = 𝑉Τ𝑚 → 𝑉 = 𝑣𝑙 . 𝑚 = 0,001036 × 50 = 0,0518 𝑚3

b) 𝑃 = 𝑃𝑠𝑎𝑡 = 70,183𝑘𝑃𝑎 𝑣 = 𝑉Τ𝑚 → 𝑉 = 𝑣𝑣 . 𝑚 = 2,3593 × 50 = 117,965 𝑚3


TERMODINÂMICA
EXERCÍCIO 2: Uma massa de 200 g de água líquida saturada é completamente vaporizada a uma
pressão constante de 200 kPa. Determine a variação do volume e a quantidade de energia
transferida para a água.
Da tabela A5 temos que:

𝑉𝑙 = 𝑣𝑙 . 𝑚 = 0,001061 × 0,2 = 2,122 × 10−4 𝑚3 Quantidade de energia


𝑣 = 𝑉ൗ𝑚 → ∆𝑉 = 𝑉𝑣 − 𝑉𝑙 = 0,1769 𝑚³ transferida para a água
𝑉𝑣 = 𝑣𝑣 . 𝑚 = 0,88578 × 0,2 = 0,177156 𝑚3
∆𝑈 = 𝑚. 𝑢𝑙𝑣
∆𝑈 = 0,2 × 2024,6
∆𝑉 = 𝑣𝑙𝑣 . 𝑚 ∆𝑈 = 404,92 𝑘J
∆𝑉 = 0,88578 − 0,001061 × 0,2
∆𝑉 = 0,1769 𝑚³
TERMODINÂMICA
Mistura de líquido e vapor saturados

Vapor saturado Título, x :


𝑣𝑣 Mistura
Líquido – Vapor
Razão entre a massa de vapor e a massa
Líquido saturado 𝑣𝑙𝑣 total da mistura, onde:
𝑣𝑙
0: liquido saturado, 𝑚𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟
𝑥=
Por conveniência, um sistema bifásico pode 1: vapor saturado. 𝑚𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
ser tratado como uma mistura homogênea.
TERMODINÂMICA
Demonstração do título x
𝑉 = 𝑉𝑙 + 𝑉𝑣
𝑚𝑡 𝑣𝑚é𝑑 = 𝑚𝑙 𝑣𝑙 + 𝑚𝑣 𝑣𝑣
𝑚𝑡 𝑣𝑚é𝑑 = 𝑚𝑡 − 𝑚𝑣 𝑣𝑙 + 𝑚𝑣 𝑣𝑣

Dividindo todos os termos por 𝑚𝑡 e


𝑚
considerando 𝑥 = 𝑣
𝑚𝑡

𝑚𝑡 𝑣𝑚é𝑑 𝑚𝑡 − 𝑚𝑣 𝑣𝑙 𝑚𝑣 𝑣𝑣
= +
𝑚𝑡 𝑚𝑡 𝑚𝑡
𝑚𝑡 𝑣𝑙 −𝑚𝑣 𝑣𝑙
𝑣𝑙𝑣 = 𝑣𝑣 − 𝑣𝑙 𝑣𝑚é𝑑 = + 𝑥 𝑣𝑣
𝑚𝑡 𝑣𝑚é𝑑 = 𝑣𝑙 + 𝑥𝑣𝑙𝑣
𝑢𝑙𝑣 = 𝑢𝑣 − 𝑢𝑙 𝑣𝑚é𝑑 = 𝑣𝑙 − 𝑥𝑣𝑙 + 𝑥 𝑣𝑣 𝑢𝑚é𝑑 = 𝑢𝑙 + 𝑥𝑢𝑙𝑣

ℎ𝑙𝑣 = ℎ𝑣 − ℎ𝑙 𝑣𝑚é𝑑 = 𝑣𝑙 − 𝑥 (𝑣𝑣 − 𝑣𝑙 ) ℎ𝑚é𝑑 = ℎ𝑙 + 𝑥ℎ𝑙𝑣


TERMODINÂMICA
EXERCÍCIO 3: Um tanque rígido contém 10 kg de água a 90ºC. Se 8 kg de agua estiverem na
forma líquida e o restante estiver na forma de vapor. Determine a pressão e o volume do
tanque.

𝑚𝑙 = 8𝑘𝑔
𝑚𝑣 𝑚³
𝑚 𝑇 = 10𝑘𝑔 𝑥= = 0,2 𝑣 = 𝑣𝑙 + 𝑥𝑣𝑙𝑣 = 0,001036 + 0,2 × 2,3593 − 0,001036 = 0,4727
𝑚𝑇 𝑘𝑔
𝑚𝑣 = 2𝑘𝑔
𝑉 = 𝑣 . 𝑚 = 0,4727 × 10 = 4,727𝑚³
TERMODINÂMICA
EXERCÍCIO 4: Um determinado volume de água, inicialmente a 300 kPa e 250 ºC, está
contido em um arranjo cilindro pistão equipado com batentes. A água é esfriada a
pressão constante até que haja vapor saturado, e o pistão repousa sobre os batentes.
Em seguida a agua continua a resfriar até a pressão de 100 kPa. Esboce o Diagrama T-𝑣
e identifique os valores de T, P, e 𝑣 para os 3 estados citados. Determine a energia
interna por unidade de massa entre os estados inicial e final.
TERMODINÂMICA
VAPOR SUPERAQUECIDO E LÍQUIDO COMPRIMIDO
TERMODINÂMICA
VAPOR SUPERAQUECIDO
TERMODINÂMICA
VAPOR SUPERAQUECIDO
EXERCÍCIO 6: Determine a temperatura da água em um estado em que P = 0,5 MPa e h =
2890 kJ/kg.
200 2855,8
T 2890
250 2961

2890 − 2855,8 𝑇 − 200


= 𝑇 = 216,3℃
2961 − 2855,8 250 − 200

Interpolação Linear na Casio fx-82ms

Interpolação na HP50g
Interpolação linear
TERMODINÂMICA
LÍQUIDO COMPRIMIDO
EXERCÍCIO 5: Determine a energia interna da água líquida comprimida a 80 ℃ e 5 Mpa
usando a tabela de líquido comprimido.
TERMODINÂMICA
VALORES DE REFERENCIA

EXERCÍCIO 6: Complete a tabela.

T [℃] P [kPa] u [kJ/kg] x Fase


a) 200 0,6
b) 125 1600
c) 1000 2950
d) 75 500
e) 850 0,0
Termodinâmica – Parte III
Calor e Trabalho
 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA (Calor ou trabalho)

 Ambos são reconhecidos nas fronteiras de um


sistema à medida que cruzam suas fronteiras.

 Sistemas possuem energia, mas não calor e


trabalho

 Ambos estão associados a um processo, não a


um estado.

 Ambos são funções da trajetória


Calor e Trabalho
PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA
A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA ou princípio da conservação da energia.

 Enuncia que energia não pode ser criada nem destruída durante um processo; ela
pode apenas mudar de forma.

 A energia pode atravessar as fronteiras de um sistema fechado sob a forma de calor


ou trabalho.

CALOR TRABALHO
Calor e Trabalho
Fronteira Móvel
O Trabalho associado a expansão e compressão de
gás em um arranjo cilindro pistão.

2 2
𝑊𝑓 = න 𝑃 𝑑𝑉 = න 𝑑𝐴 = 𝐴
1 1

A área sob a curva de um processo em um diagrama


P-V é igual, em magnitude, ao processo de
compressão ou expansão em quase equilíbrio de um TRABALHO
sistema fechado.
O trabalho depende da trajetória. CALOR
Calor e Trabalho
Fronteira Móvel (Pressão constante)
O Trabalho associado a expansão e compressão de gás em um arranjo cilindro pistão a
pressão constante é:
2 2
𝑊𝑓 = න 𝑃 𝑑𝑉 = 𝑃 න 𝑑𝑉 = 𝑃(𝑉2 − 𝑉1 )
1 1

𝑊𝑓 = 𝑚𝑃(𝑣2 − 𝑣1 )
Calor e Trabalho
Fronteira Móvel (Processo Politrópico)
O Trabalho associado a expansão e compressão de gás em um arranjo cilindro pistão, a
pressão e o volume são relacionados por 𝑃𝑉 𝑛 = 𝐶, onde 𝐶 e 𝑛 são constantes.

2
𝑃2 𝑉2 − 𝑃1 𝑉1
𝑊𝑓 = න 𝑃 𝑑𝑉 𝑊𝑓 =
1 𝑛−1

P/ 𝑛 = 0 pressão constante
P/ 𝑛 = ∞ volume constante
Serve para qualquer valor de 𝑛, excecto para 𝑛 = 1
Calor e Trabalho
Fronteira Móvel (Processo Politrópico)
P/ 𝑛 = 1 Temperatura constante

𝐶
𝑃𝑉 = 𝑚𝑅𝑇 = 𝐶 → 𝑃 = 𝑉
2
𝑉2
𝑊𝑓 = න 𝑃 𝑑𝑉 𝑊𝑓 = 𝑃1 𝑉1 𝑙𝑛
1 𝑉1

𝑃1 𝑉1 , pode ser substituído por 𝑃2 𝑉2 ou ainda 𝑚𝑅𝑇


Calor e Trabalho
EXERCÍCIO 8: Um tanque rígido contém ar a 500 kPa e 150 ℃ como resultado da
transferência de calor para a vizinhança, a temperatura e a pressão interna caiu para 65 ℃ e
400 kPa. Determine o trabalho de fronteira.

2
𝑊𝑓 = න 𝑃 𝑑𝑉 = ? ? ?
1

EXERCÍCIO 9: Um arranjo cilindro pistão contém inicialmente 0,4m³ de ar a 100 kPa e 80℃.
O ar é então comprimido para 0,1m³ de tal maneira que a temperatura dentro do cilindro
permanece constante. Determine o trabalho realizado neste processo.
Calor e Trabalho
EXERCÍCIO 10: Um arranjo cilindro pistão contem 0,05 m³ de um gás, inicialmente a 200 kPa.
Nesse estado, uma mola linear com constante de mola igual a 150 kN/m está tocando o
pistão, mas sem exercer qualquer força sobre ele. Em seguida, calor é transferido para o gás,
fazendo com que o pistão se desloque para cima e comprima a mola até dobrar o volume do
cilindro. Considerando que a seção transversal do pistão é de 0,25m², determine: pressão
final dentro do cilindro, trabalho realizado pelo gás e qual o trabalho usado para comprimir
a mola.
Balanço de energia Variação das energias internas,
cinética, potencial, etc.
Taxa de variação das energias
𝐸𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝐸𝑠𝑎𝑖 = ∆𝐸𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 [kJ] internas, cinética, potencial,
etc.

Energia Líquida transferida 𝑑𝐸


𝐸ሶ 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝐸ሶ 𝑠𝑎𝑖 = 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 [kJ/s]
por calor, trabalho, e massa 𝑑𝑡

Balanço de energia Taxa de energia Líquida


transferida por calor, trabalho,
por unidade de massa e massa

𝑒𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝑒𝑠𝑎𝑖 = ∆𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 [kJ/kg]



𝑄 = 𝑄∆𝑡 ሶ
𝑊 = 𝑊∆𝑡
Balanço de energia
𝑄 − 𝑊 = ∆𝑈 + ∆𝐸𝐶 + ∆𝐸𝑃 [kJ]
Para pressão constante temos que:
𝑊 = 𝑊𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜𝑠 + 𝑊𝑓𝑟𝑜𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎
𝑊𝑓𝑟𝑜𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎 + ∆𝑈 = ∆𝐻
∆𝑈 = 𝑚(𝑢2 − 𝑢1 )

1 H → Entalpia
∆𝐸𝐶 = (𝑉22 − 𝑉12 )
2
𝐻 = 𝑈 + 𝑃𝑉
∆𝐸𝑃 = 𝑚𝑔(𝑧2 − 𝑧1 ) ℎ = 𝑢 + 𝑃𝑣
Para um sistema fechado executando um ciclo.
𝐸𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝐸𝑠𝑎𝑖 = ∆𝐸𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 = 0

𝐸𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝐸𝑠𝑎𝑖 = 0 ∆𝐸𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 = 0

𝐸𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 = 𝐸𝑠𝑎𝑖 𝑊=𝑄

𝑊𝑙𝑖𝑞,𝑠𝑎𝑖 = 𝑄𝑙𝑖𝑞,𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎

𝑊ሶ 𝑙𝑖𝑞,𝑠𝑎𝑖 = 𝑄ሶ 𝑙𝑖𝑞,𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎
𝑄 − 𝑊 = ∆𝐸𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎
𝑊 = 𝑊𝑙𝑖𝑞,𝑠𝑎𝑖 = 𝑊𝑠𝑎𝑖 − 𝑊𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎

𝑄 = 𝑄𝑙𝑖𝑞,𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 = 𝑄𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝑄𝑠𝑎𝑖 Balanço de energia


sistema fechado
Para um sistema Fechado estacionário.

𝑄 − 𝑊 = ∆𝑈
EXERCÍCIO 11: Um arranjo cilindro pistão contém 25 g de vapor de água saturado, mantido a pressão
constante de 300 kPa. Um aquecedor a resistência dentro do cilindro é ligado e circula uma corrente de 0,2
A por 5 minutos a partir de uma fonte de 120 V. Ao mesmo tempo ocorre uma perda de calor de 3,7 kJ.
a) Mostre que para um sistema fechado o trabalho de fronteira 𝑊𝑓 e a variação da energia interna ∆𝑈 na
equação da primeira lei pode ser combinado em um único termo, ∆𝐻, para um processo a temperatura
constante.
b) Determine a temperatura final do vapor.

Fórmulas:
𝐸𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝐸𝑠𝑎𝑖 = ∆𝐸𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎

𝑊𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 = 𝕍 × 𝐼 × ∆𝑡

ℎ = 𝑢 + 𝑃𝑣
EXERCÍCIO 12: Um tanque rígido está dividido em duas partes iguais por uma partição. Inicialmente, um
lado do tanque contém 5 kg de água a 200 kPa e 25 ℃, e o outro lado está evacuado. A partição é
removida, e a água se expande ocupando todo o tanque. Suponha que a água troque calor com a
vizinhança até que a temperatura no tanque retorne ao valor inicial de 25 ℃. Determine:
a) Volume no tanque
b) Pressão final
c) Transferência de calor ocorrida no processo

Fórmulas:
𝐸𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝐸𝑠𝑎𝑖 = ∆𝐸𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎
Recados
 Mapa mental 1 e fóruns – enviei feedbak individual para os que eu detectei que
precisavam melhorar.

 Exercício teste 09/07


• Das 8:00 às 23:59
• Duas questões sobre a matéria da prova, já serve para estudar.
• 50 min para fazer as duas questões e enviar.
• Ponto extra: 0,1 em 10.

 Prova dia 12/07


• Das 09:20 às 17:10
• 4 questões fechadas que serão corrigidas apenas na presença da resolução
• A resolução de todas as questões pode ser anexada na questão 5.
• Qualquer problema me mande e-mail imediatamente, em caso de falhas de internet peça pra
um colega me enviar e-mail para que eu tome nota da situação
Termodinâmica – Parte 4
Primeira Lei – Volume de controle
Termodinâmica
Volume de controle
Volume de controle

Sistema Fluxo de massa


fechado na fronteira !!!
Termodinâmica
 Vazão mássica: A quantidade de massa que escoa através de uma
seção transversal de área por unidade de tempo.

O fluxo de massa de uma tubulação é definido por:

𝑚ሶ = න 𝜌 𝑉𝑛 𝑑𝐴𝑐
𝑘𝑔ൗ
𝑚ሶ = 𝜌 𝑉𝑚𝑒𝑑 𝐴𝑐 𝑠
1
𝑉𝑚𝑒𝑑 = න 𝑉𝑛 𝑑𝐴𝑐
𝐴𝑐
Termodinâmica
 Vazão volumétrica: O volume de fluido escoando através de uma
seção de área transversal por unidade de tempo.

A vazão volumétrica é definido por:

𝑉ሶ = 𝑉𝑚𝑒𝑑 𝐴𝑐 𝑚3ൗ 𝑉ሶ = 𝑉 𝐴𝑐 𝑚3ൗ 𝑉𝑚𝑒𝑑 = V


𝑠 𝑠

𝑉ሶ 𝑘𝑔 𝑚3Τ
𝑚ሶ = 𝜌𝑉ሶ = ൗ𝑠 𝑉ሶ = 𝑣𝑚ሶ 𝑠
𝑣
Termodinâmica
 Conservação da massa: A transferência líquida de massa para ou de um
volume de controle durante um intervalo de tempo ∆t é igual à variação
líquida (aumento ou diminuição) da massa total dentro do volume de
controle durante ∆t.
Massa total que Massa total que Variação líquida
entra no VC sai no VC da massa dentro
durante ∆t durante ∆t do VC durante ∆t

𝑚𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝑚𝑠𝑎𝑖 = ∆𝑚𝑉𝐶 𝑘𝑔

d𝑚𝑉𝐶 𝑘𝑔Τ
𝑚ሶ 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝑚ሶ 𝑠𝑎𝑖 = 𝑠
𝑑𝑡
Termodinâmica
 Balanço de massa para processos com escoamento em regime permanente
0

𝑚𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝑚𝑠𝑎𝑖 = ∆𝑚𝑉𝐶 → 𝑚𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 = 𝑚𝑠𝑎𝑖

d𝑚𝑉𝐶
𝑚ሶ 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝑚ሶ 𝑠𝑎𝑖 = → 𝑚ሶ 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 = 𝑚ሶ 𝑠𝑎𝑖
𝑑𝑡
 Escoamento em regime
permanente

෍ 𝑚ሶ = ෍ 𝑚ሶ
𝑒𝑛𝑡 𝑠𝑎𝑖

 Escoamento em regime
permanente corrente única

𝑚ሶ 1 = 𝑚ሶ 2 → 𝜌1 𝑉1 𝐴1 = 𝜌2 𝑉2 𝐴2
Termodinâmica

Conservação Conservação
da massa de volume

Não existe nenhuma lei para


conservação de volume

Gás comprimido Para líquidos


tem volume (incompressíveis)
menor podemos dizer que há
conservação do volume
Termodinâmica
 TRABALHO DE FLUXO E A ENERGIA DE ESCOAMENTO DE UM FLUIDO:
quantidade de trabalho necessária para empurrar a massa para dentro ou
para fora do volume de controle.

𝐹 = 𝑃𝐴

𝑊𝑓𝑙𝑢𝑥𝑜 = 𝐹 𝐿 = 𝑃 𝐴 𝐿 = 𝑃 𝑉𝑜𝑙

𝑤𝑓𝑙𝑢𝑥𝑜 = 𝑃 𝑣
Termodinâmica
 TRABALHO DE FLUXO E A ENERGIA DE ESCOAMENTO DE UM FLUIDO:
Termodinâmica
 Energia total de um fluido escoando

Energia total em sistema sem 𝑒 = 𝑢 + 𝑒𝑐 + 𝑒𝑝


escoamento de fluido

Energia de escoamento 𝑃𝑣

𝜃 = 𝑢 + 𝑃𝑣 + 𝑒𝑐 + 𝑒𝑝
Energia Total de um fluido
em escoamento
𝜃 = ℎ + 𝑒𝑐 + 𝑒𝑝
Termodinâmica
 Transporte de energia pela massa

Quantidade de energia
𝐸𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 = 𝑚𝜃 = 𝑚 ℎ + 𝑒𝑐 + 𝑒𝑝 𝑘𝐽
transportada pela massa

Taxa de transporte de
𝐸ሶ 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 = 𝑚𝜃
ሶ = 𝑚ሶ ℎ + 𝑒𝑐 + 𝑒𝑝 𝑘𝑊
energia
Termodinâmica
 Transporte de energia pela massa

Quando as energias cinética e potencial de uma corrente de fluido são


desprezíveis, como em geral acontece, essas equações podem ser
simplificadas para 𝐸𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 = 𝑚ℎ e 𝐸ሶ 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 = 𝑚ℎ

A variação das energias


Variação da entalpia
cinética e potencial
Termodinâmica
Exemplo 1: Vapor escapa de uma panela de pressão de 4 L, cuja pressão de operação é
de 150 kPa. Observa-se que a quantidade de líquido da panela diminuiu em 0,6 L em 40
minutos, após o estabelecimento de condições de operação estáveis, e a área da seção
transversal da abertura de saída é dada como 8 mm². Determine (a) o fluxo de massa do
vapor e a velocidade de saída, (b) as energias total e de escoamento por unidade de massa
de vapor e (c) a taxa na qual a energia sai da panela transportada pelo vapor.
Digite a equação aqui.
𝑣𝑜𝑙 0,6 × 10−3 0,570 𝑘𝑔
𝑣= → 𝑚𝑠 = = 0,570 𝑘𝑔 𝑚ሶ 𝑠 = = 2,37 × 10−4 ൗ𝑠
𝑚 0,001053 40 × 60

𝑚ሶ 𝑚ሶ 𝑣𝑣 2,37 × 10−4 × 1,1594


𝑚ሶ = 𝜌 𝑉 𝐴 → 𝑉 = = = = 34,3 𝑚/𝑠
𝜌𝐴 𝐴 8 × 10−6
Termodinâmica
Exemplo 1: Vapor escapa de uma panela de pressão de 4 L, cuja pressão de operação é
de 150 kPa. Observa-se que a quantidade de líquido da panela diminuiu em 0,6 L em 40
minutos, após o estabelecimento de condições de operação estáveis, e a área da seção
transversal da abertura de saída é dada como 8 mm². Determine (a) o fluxo de massa do
vapor e a velocidade de saída, (b) as energias total e de escoamento por unidade de
massa de vapor e (c) a taxa na qual a energia sai da panela transportada pelo vapor.

𝑘𝐽
𝑒𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 = 𝜃 = ℎ + 𝑒𝑐 + 𝑒𝑝 → 𝑒𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 = 𝜃 = ℎ = 2693,1 ൗ𝑘𝑔

𝑘𝐽
ℎ = 𝑢 + 𝑃𝑣 → 𝑃𝑣 = ℎ − 𝑢 = 2693,1 − 2519,2 = 173,9 ൗ𝑘𝑔
Termodinâmica
Exemplo 1: Vapor escapa de uma panela de pressão de 4 L, cuja pressão de operação é
de 150 kPa. Observa-se que a quantidade de líquido da panela diminuiu em 0,6 L em 40
minutos, após o estabelecimento de condições de operação estáveis, e a área da seção
transversal da abertura de saída é dada como 8 mm². Determine (a) o fluxo de massa do
vapor e a velocidade de saída, (b) as energias total e de escoamento por unidade de massa
de vapor e (c) a taxa na qual a energia sai da panela transportada pelo vapor.

𝐸ሶ 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 = 𝑚𝜃
ሶ = 2,37 × 10−4 × 2693,1 = 0,638 𝑘𝑊
Termodinâmica
 ANÁLISE DA ENERGIA EM SISTEMAS SOB REGIME PERMANENTE

𝑄ሶ − 𝑊ሶ = ෍ 𝑚𝜃 ሶ
ሶ − ෍ 𝑚𝜃
𝑠𝑎𝑖 𝑒𝑛𝑡

𝑉2 𝑉2
𝑄ሶ − 𝑊ሶ = ෍ 𝑚ሶ ℎ + + 𝑔𝑧 − ෍ 𝑚ሶ ℎ + + 𝑔𝑧
2 2
𝑠𝑎𝑖 𝑒𝑛𝑡
Termodinâmica
 Dispositivos de engenharia: Bocais e difusores

Função?

𝑄ሶ ≈ 0
∆ℎ ≠ 0 ∆𝑒𝑐 ≠ 0 ∆𝑒𝑝 ≈ 0
𝑊ሶ = 0

𝑉12 𝑉22
𝑚ሶ ℎ1 + = 𝑚ሶ ℎ2 +
2 2
Exemplo 2: Ar a 10 °C e 80 kPa entra no difusor de um motor a jato com uma velocidade de
200 m/s. A área de entrada do difusor é de 0,4 m². O ar sai do difusor com uma velocidade
muito pequena comparada à velocidade de entrada. Determine (a) o fluxo de massa de ar
e (b) a temperatura do ar na saída do difusor.

𝑅𝑇1 0,287 × 283


𝑃1 𝑣1 = 𝑅𝑇1 → 𝑣1 = = 1,015 𝑚3 /𝑘𝑔
𝑃1 80

1 1
𝑚ሶ = 𝑉1 𝐴1 = × 200 × 0,4 = 78,8 𝑘𝑔/𝑠
𝑣 1,015
Exemplo 2: Ar a 10 °C e 80 kPa entra no difusor de um motor a jato com uma velocidade de
200 m/s. A área de entrada do difusor é de 0,4 m². O ar sai do difusor com uma velocidade
muito pequena comparada à velocidade de entrada. Determine (a) o fluxo de massa de ar e
(b) a temperatura do ar na saída do difusor.
Tabela A17
ℎ1 = 283,14 𝑘𝐽/𝑘𝑔
𝑉12 𝑉22
𝑚ሶ ℎ1 + = 𝑚ሶ ℎ2 +
2 2

𝑉12 𝑉22
ℎ2 = ℎ1 + − → 𝑉2 ≪≪ 𝑉1
2 2

𝑉12
ℎ2 = ℎ1 +
2
2002 𝑇2 = 303 K
ℎ2 = 283,14 + = 303,14 𝑘𝐽/𝑘𝑔
2 × 1000
Termodinâmica
 Dispositivos de engenharia: Turbinas e Compressores

Função?

𝑄ሶ ≈ 0
∆ℎ ≠ 0 ∆𝑒𝑐 ≈ 0 ∆𝑒𝑝 ≈ 0
𝑊ሶ ≠ 0

𝑉22 𝑉12
−𝑊ሶ = 𝑚ሶ ℎ2 + − 𝑚ሶ ℎ1 + ∆𝑒𝑐 ≪≪ ∆ℎ
2 2
Exemplo 3: Ar a 100 kPa e 280 K é comprimido em regime permanente até 600 kPa e 400 K.
O fluxo de massa de ar é de 0,02 kg/s, e ocorre uma perda de calor de 16 kJ/kg durante o
processo. Assumindo que as variações nas energias cinética e potencial são desprezíveis,
determine a potência de entrada necessária para esse compressor.
𝑉22 𝑉12
𝑄ሶ − 𝑊ሶ = 𝑚ሶ ℎ2 + − 𝑚ሶ ℎ1 +
2 2 Tabela A17

ሶ + 𝑊ሶ = 𝑚ሶ ℎ2 − ℎ1
−𝑚𝑞

−0,02 × 16 + 𝑊ሶ = 0,02 400,98 − 280,13

𝑊ሶ = 2,74 𝑘𝑊
Exemplo 4: A potência gerada por uma turbina a vapor adiabática é de 5 MW e as
condições de entrada e saída do vapor são as indicadas na Fig. (a) Compare as magnitudes
da ∆h, ∆𝒆𝒄 e ∆𝒆𝑷 . (b) Determine o trabalho realizado por unidade de massa do vapor que
escoa na turbina. (c) Calcule o fluxo de massa de vapor.
𝑉22 𝑉12
𝑄ሶ − 𝑊ሶ = 𝑚ሶ ℎ2 + + 𝑔𝑧2 − 𝑚ሶ ℎ1 + + 𝑔𝑧1
2 2

∆ℎ = ℎ2 −ℎ1 = 2361,01 − 3248,4 = −887,39 𝑘𝐽/𝑘𝑔

𝑉22 + 𝑉12 1802 + 50²


∆𝑒𝑐 = = = 14,95 𝑘𝐽/𝑘𝑔
2 × 1000 2 × 1000

𝑔𝑧2 − g𝑧1 9,81 (6 − 10)


∆𝑒𝑝 = = = −0,04 𝑘𝐽/𝑘𝑔
1000 1000
Exemplo 4: A potência gerada por uma turbina a vapor adiabática é de 5 MW e as
condições de entrada e saída do vapor são as indicadas na Fig. (a) Compare as magnitudes
da ∆h, ∆𝑒𝑐 e ∆𝑒𝑃 . (b) Determine o trabalho realizado por unidade de massa do vapor que
escoa na turbina. (c) Calcule o fluxo de massa de vapor.
𝑉22 𝑉12
𝑄ሶ − 𝑊ሶ = 𝑚ሶ ℎ2 + + 𝑔𝑧2 − 𝑚ሶ ℎ1 + + 𝑔𝑧1 Dividir tudo por 𝑚ሶ
2 2

𝑉22 𝑉12
−𝑤 = ℎ2 + + 𝑔𝑧2 − ℎ1 + + 𝑔𝑧1
2 2

−𝑤 = ∆ℎ + ∆𝑒𝑐 + ∆𝑒𝑝 = −887,39 + 14,95 − 0.04

−𝑤 = 872,48 kJ/kg
Exemplo 4: A potência gerada por uma turbina a vapor adiabática é de 5 MW e as
condições de entrada e saída do vapor são as indicadas na Fig. (a) Compare as magnitudes
da ∆h, ∆𝑒𝑐 e ∆𝑒𝑃 . (b) Determine o trabalho realizado por unidade de massa do vapor que
escoa na turbina. (c) Calcule o fluxo de massa de vapor.


ሶ 𝑚ሶ × 𝑤 → 𝑚ሶ = 𝑊 =
𝑊=
5000
= 5,73 𝑘𝑔/𝑠
𝑤 872,48
Termodinâmica
 Dispositivos de engenharia: Válvulas de estrangulamento

Função?

𝑄ሶ ≈ 0
∆ℎ = ? ∆𝑒𝑐 ≈ 0 ∆𝑒𝑝 ≈ 0
𝑊ሶ = 0

ℎ2 = ℎ1
http://revistadofrio.com.br/
Exemplo 5: O refrigerante-134a entra no tubo capilar de um refrigerador como líquido
saturado a 0,8 MPa e é estrangulado até uma pressão de 0,12 MPa. Determine o título do
refrigerante no estado final e a queda de temperatura durante esse processo.

Estado 1: Estado 2:
𝑃1 = 0,8 𝑀𝑃𝑎 𝑃1 = 1,2 𝑀𝑃𝑎
𝑥1 = 1 ℎ2 = ℎ1 =
ℎ1 = 𝑇2 =
𝑇1 = ∆𝑇 = 𝑇2 − 𝑇1 =
Termodinâmica
 Dispositivos de engenharia: Câmara de mistura e trocador de calor

Função?

𝑄ሶ ≈ 0
∆ℎ = ? ∆𝑒𝑐 ≈ 0 ∆𝑒𝑝 ≈ 0
3
𝑊ሶ = 0
2
𝑚ሶ 3 ℎ3 = 𝑚ሶ 1 ℎ1 + 𝑚ሶ 2 ℎ2
1
𝑚ሶ 3 = 𝑚ሶ 1 +𝑚ሶ 2
Termodinâmica
 Dispositivos de engenharia: Câmara de mistura e trocador de calor

Função?

𝑄ሶ ≈ 0
∆ℎ = ? ∆𝑒𝑐 ≈ 0 ∆𝑒𝑝 ≈ 0
𝑊ሶ = 0

𝑚ሶ 𝐴𝑒 ℎ𝐴𝑒 + 𝑚ሶ 𝐵𝑒 ℎ𝐵𝑒 = 𝑚ሶ 𝐴𝑠 ℎ𝐴𝑠 + 𝑚ሶ 𝐵𝑠 ℎ𝐵𝑠


Exemplo 6: Uma corrente de água quente a 80℃ entra numa câmara de mistura com fluxo
mássico de 0,5 kg/s onde é misturada com uma corrente de água fria a 20 ℃. Para que a
mistura saia da câmara a 42℃, determine o fluxo de massa da corrente de água fria. 𝑃1 =
𝑃2 = 𝑃3 = 𝑃 = 250 𝑘𝑃𝑎.

𝑚ሶ 1 ℎ1 + 𝑚ሶ 2 ℎ2 = 𝑚ሶ 3 ℎ3 𝑇1 = 80℃
𝑚ሶ 1 = 0,5 𝑘𝑔/𝑠
𝑚ሶ 1 ℎ1 + 𝑚ሶ 2 ℎ2 = (𝑚ሶ 1 + 𝑚ሶ 2 )ℎ3
𝑇3 = 42℃
ℎ1 − ℎ3 𝑚ሶ 3 =
𝑚ሶ 2 = 𝑚ሶ 𝑚ሶ 2 = ? ? ? ?
ℎ3 − ℎ2 1

ℎ1 = ℎ𝑙@80℃ = 𝑇1 = 20℃
𝑚ሶ 2 = ?
ℎ2 = ℎ𝑙@20℃ =
ℎ3 = ℎ𝑙@42℃ =
Termodinâmica
 Dispositivos de engenharia: Escoamento em tubos e dutos

𝑉2 𝑉2
𝑄ሶ − 𝑊ሶ = ෍ 𝑚ሶ ℎ + + 𝑔𝑧 − ෍ 𝑚ሶ ℎ + + 𝑔𝑧
2 2
𝑠𝑎𝑖 𝑒𝑛𝑡
Exemplo 7: Qual o trabalho elétrico necessário par elevar a temperatura da
água de 25 para 40 ℃ em um chuveiro?
Consideração: Vazão de 5l/min, referente a pressão mínima de trabalho

−𝑊ሶ = 𝑚ሶ ℎ2 − 𝑚ሶ ℎ1
Trabalho elétrico que entra no sistema tem sinal negativo

𝑊ሶ 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 = 𝑚ሶ 𝑎𝑔𝑢𝑎 ℎ2 − ℎ1 Entalpia do líquido saturado


para as temperaturas

𝑚3
𝑙 10−3 𝑚3 0,0833 𝑘𝑔
𝑚ሶ 𝑎𝑔𝑢𝑎 = 𝑠
5 = 0,0833 𝑚3 𝑚ሶ 𝑎𝑔𝑢𝑎 = 0,0829
𝑚𝑖𝑛 60 𝑠 0,001005 𝑠
𝑘𝑔

𝑊ሶ 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 = 0,0829 167,53 − 104,83 = 5,191𝑘𝑊 5191𝑊


Exemplo 8: Considerando as mesmas temperaturas e vazão do exemplo anterior, qual a %
de fluxo de massa de agua quente proveniente de um sistema de aquecimento solar
necessária para que a água saia do chuveiro com 40 ℃.

𝑚ሶ 𝑎𝑔𝑢𝑎,𝑠 ℎ𝑠 = 𝑚ሶ 𝑎𝑔𝑢𝑎,𝑓 ℎ𝑓 + 𝑚ሶ 𝑎𝑔𝑢𝑎,𝑞 ℎ𝑞


Entalpia do líquido saturado
para as temperaturas
𝑘𝑔 𝑘𝑔
0,0829 ℎ 𝑇40 = 0,0829 − 𝑚ሶ 𝑎𝑔𝑢𝑎,𝑞 ℎ 𝑇25 + 𝑚ሶ 𝑎𝑔𝑢𝑎,𝑞 ℎ 𝑇80
𝑠 𝑠

𝑘𝑔 𝑘𝑔
0,0829 167,53 = 0,0829 − 𝑚ሶ 𝑎𝑔𝑢𝑎,𝑞 104,83 + 𝑚ሶ 𝑎𝑔𝑢𝑎,𝑞 335,02
𝑠 𝑠

𝑘𝑔 0,0226
𝑚ሶ 𝑎𝑔𝑢𝑎,𝑞 = 0,0226 %𝑚ሶ 𝑞 = × 100 = 27,11%
𝑠 0,0833
Termodinâmica – Parte 5
Segunda Lei – Volume de controle
Segunda Lei da Termodinâmica
Segunda Lei da Termodinâmica
Segunda Lei da Termodinâmica

Processos ocorrem naturalmente em uma


determinada direção.
Segunda Lei da Termodinâmica

É possível?
Segunda Lei da Termodinâmica

Primeira Lei da Termodinâmica


 Quantidade

Segunda Lei da Termodinâmica


 Qualidade e nível de degradação
Segunda Lei da Termodinâmica

Para o enunciado de Kelvin-Planck da segunda lei da termodinâmica


deve-se discutir sobre:

 Reservatórios de Energia Térmica

 Máquinas Térmicas

 Eficiência Térmica
Segunda Lei da Termodinâmica

O que são reservatórios de energia térmica?


É um corpo com capacidade de energia térmica (massa x calor específico)
relativamente grande.
Segunda Lei da Termodinâmica

Reservatório de baixa Reservatório de alta


temperatura temperatura
Segunda Lei da Termodinâmica

Máquinas Térmicas
Operam entre dois reservatórios de energia
térmica e convertem calor em trabalho
 Recebem calor de um reservatório de alta temperatura

 Convertem o calor em trabalho (trabalho de eixo)

 Rejeitam o calor para um reservatório de baixa temperatura

 Operam em um ciclo

 Utilizam fluido de trabalho.


Segunda Lei da Termodinâmica
Segunda Lei da Termodinâmica

Eficiência Térmica
Fração do calor fornecido convertida em trabalho líquido

𝑆𝑎í𝑑𝑎 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜


𝐸𝑓𝑖𝑐𝑖ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 =
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟

𝑊𝑙𝑖𝑞,𝑠𝑎𝑖
𝜂𝑡 =
𝑄𝑒𝑛𝑡

𝑊𝑙𝑖𝑞,𝑠𝑎𝑖 = 𝑄𝑒𝑛𝑡 − 𝑄𝑠𝑎𝑖

𝑄𝑒𝑛𝑡 − 𝑄𝑠𝑎𝑖 𝑄𝑠𝑎𝑖


𝜂𝑡 = =1−
𝑄𝑒𝑛𝑡 𝑄𝑒𝑛𝑡
Segunda Lei da Termodinâmica

Eficiência Térmica
Ex 1. Calor é transferido de uma fornalha para uma máquina térmica à uma taxa de
80 MW. Considerando que a taxa a qual o calor é rejeitado para o rio é de 50 MW,
determine a potência líquida produzida e a eficiência da máquina térmica.

𝑊ሶ 𝑙𝑖𝑞,𝑠𝑎𝑖
𝜂𝑡 =
𝑄ሶ 𝑒𝑛𝑡

𝑊ሶ 𝑙𝑖𝑞,𝑠𝑎𝑖 = 𝑄ሶ 𝑒𝑛𝑡 − 𝑄ሶ 𝑠𝑎𝑖


Segunda Lei da Termodinâmica

Segunda Lei da Termodinâmica - Kelvin-Planck


“É IMPOSSÍVEL PARA QUALQUER DISPOSITIVO QUE
OPERA EM UM CICLO RECEBER CALOR DE UM ÚNICO
RESERVATÓRIO E PRODUZIR UMA QUANTIDADE LÍQUIDA
DE TRABALHO”
Segunda Lei da Termodinâmica

Segunda Lei da Termodinâmica - Kelvin-Planck


“É IMPOSSÍVEL PARA QUALQUER DISPOSITIVO QUE
OPERA EM UM CICLO RECEBER CALOR DE UM ÚNICO
RESERVATÓRIO E PRODUZIR UMA QUANTIDADE LÍQUIDA
DE TRABALHO”

 Nenhuma máquina térmica pode ter eficiência de 100%


Segunda Lei da Termodinâmica

Refrigeradores
Máquinas térmicas que transferem calor de
um meio de baixa temperatura para um meio
de alta temperatura.

 Compressão isentrópica em um compressor

 Rejeição de calor para o ambiente aquecido

 Estrangulamento em um dispositivo de expansão

 Absorção de calor do espaço refrigerado


Segunda Lei da Termodinâmica

Refrigeradores
A eficiência do refrigerador é determinada pelo
coeficiente de performance 𝐶𝑂𝑃𝑅

𝑒𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗á𝑣𝑒𝑙 𝑄𝐿
𝐶𝑂𝑃𝑅 = =
𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑎 𝑊𝑙𝑖𝑞,𝑒𝑛𝑡

𝑊𝑙𝑖𝑞,𝑒𝑛𝑡 = 𝑄𝐻 − 𝑄𝐿

𝐶𝑂𝑃𝑅 pode ser maior que 1


Segunda Lei da Termodinâmica

Refrigeradores
Ex 2. A potência elétrica consumida no acionamento de um refrigerador doméstico
é 150 W e o equipamento transfere 400 W para o ambiente. Determine a taxa de
calor no espaço refrigerado e o coeficiente de performance.

𝑄𝐿
𝐶𝑂𝑃𝑅 =
𝑊𝑙𝑖𝑞,𝑒𝑛𝑡
Segunda Lei da Termodinâmica

Bombas de Calor
Máquinas térmicas que transferem calor de um
meio de baixa temperatura para um meio de alta
temperatura.

𝑒𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗á𝑣𝑒𝑙 𝑄𝐻
𝐶𝑂𝑃𝐵𝐶 = =
𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑎 𝑊𝑙𝑖𝑞,𝑒𝑛𝑡

𝐶𝑂𝑃𝐵𝐶 é maior que 1


Segunda Lei da Termodinâmica

Segunda Lei da Termodinâmica - Clausius


“É IMPOSSÍVEL CONSTRUIR UM DISPOSITIVO QUE
FUNCIONE EM UM CICLO E NÃO PRODUZA QUALQUER
OUTRO EFEITO QUE NÃO SEJA A TRANSFERÊNCIA DE
CALOR DE UM CORPO COM TEMPERATURA MAIS
BAIXA PARA UM DE TEMPERATURA MAIS ALTA.”
Segunda Lei da Termodinâmica

Segunda Lei da Termodinâmica - Clausius


“É IMPOSSÍVEL CONSTRUIR UM DISPOSITIVO QUE
FUNCIONE EM UM CICLO E NÃO PRODUZA QUALQUER
OUTRO EFEITO QUE NÃO SEJA A TRANSFERÊNCIA DE
CALOR DE UM CORPO COM TEMPERATURA MAIS
BAIXA PARA UM DE TEMPERATURA MAIS ALTA.”

 Impossível construir um dispositivo cíclico sem entrada


de trabalho.
Segunda Lei da Termodinâmica

Qual o rendimento máximo de uma máquina térmica?


Segunda Lei da Termodinâmica

 Processos reversíveis (ideais)


Processos que podem ser revertidos sem deixar qualquer vestígio
no ambiente, ou seja, o sistema e o ambiente retornam ao seus
estados iniciais no final do processo inverso.
Segunda Lei da Termodinâmica

 Processos irreversíveis (reais)


Um processo é chamado de irreversível se o sistema e todas as
partes que compõem sua vizinhança não puderem ser restabelecidos
exatamente aos seus respectivos estados iniciais após o processo ter
ocorrido.
Segunda Lei da Termodinâmica

Irreversibilidade

 Atrito

 Expansão não resistida de um gás

 Transferência de calor
Segunda Lei da Termodinâmica

Irreversibilidade

 Atrito

 Expansão não resistida de um gás

 Transferência de calor
Segunda Lei da Termodinâmica

Irreversibilidade

 Atrito

 Expansão não resistida de um gás

 Transferência de calor
Segunda Lei da Termodinâmica

Irreversibilidades

 Atrito no motor
 Atrito com o vento (arrasto)
 Atrito na transmissão
 Calor rejeitado pelo motor
 Combustão
 Reação química
Segunda Lei da Termodinâmica

Irreversibilidades
Segunda Lei da Termodinâmica

Processos reversíveis podem ser vistos como limites teóricos.


Segunda Lei da Termodinâmica

Ciclo de Carnot
Segunda Lei da Termodinâmica

Ciclo de Carnot
A eficiência de Carnot é independente da substância de trabalho e dependente
somente da temperatura dos reservatórios térmicos.

𝑄𝐻 𝑇𝐻
=
𝑄𝐿 𝑇𝐿

𝑄𝐻 − 𝑄𝐿 𝑄𝐿 𝑇𝐿
𝜂𝑡 = =1− 𝜂𝑡,𝐶𝑎𝑟𝑛𝑜𝑡 = 1−
𝑄𝐻 𝑄𝐻 𝑇𝐻
Segunda Lei da Termodinâmica

Princípios de Carnot

1. A eficiência de uma máquina térmica


irreversível é sempre menor que a
eficiência de uma máquina térmica
reversível operando entre os mesmos dois
reservatórios.

2. A eficiência de todas máquinas térmicas


reversíveis operando entre os mesmos dois
reservatórios é a mesma.
Segunda Lei da Termodinâmica

Ex 3. Considere que um motor térmico recebe uma taxa de calor de 1 MW na


temperatura de 550 ℃ e rejeita energia para a sua vizinhança a 300 K. A potência
desse motor térmico é de 450 kW. Calcule a taxa de transferência de calor para o
ambiente e determine a eficiência desse motor térmico. Compare esses valores
com os relativos a um motor térmico de Carnot, que opera entre os mesmos
reservatórios.
𝑊ሶ 𝑙𝑖𝑞,𝑠𝑎𝑖
𝜂𝑡 =
𝑄ሶ 𝐻

𝑊ሶ 𝑙𝑖𝑞,𝑠𝑎𝑖 = 𝑄ሶ 𝐻 − 𝑄ሶ 𝐿
Segunda Lei da Termodinâmica

Refrigerador e bomba de calor de Carnot


1 𝑄𝐻 𝑇𝐻 1
𝐶𝑂𝑃𝑅 = = 𝐶𝑂𝑃𝐵𝐶 =
𝑄𝐻 𝑄𝐿 𝑇𝐿 𝑄
ൗ𝑄 − 1 1 − 𝐿ൗ𝑄
𝐿 𝐻

1 1
𝐶𝑂𝑃𝑅,𝑟𝑒𝑣 = 𝑄𝐻 𝑇𝐻
𝑇𝐻 = 𝐶𝑂𝑃𝐵𝐶,𝑟𝑒𝑣 =
ൗ𝑇 − 1 𝑄𝐿 𝑇𝐿 𝑇
𝐿
1 − 𝐿ൗ𝑇
𝐻

O COP de um refrigerador ou bomba de calor reversível (Carnot) é o valor máximo teórico.


Segunda Lei da Termodinâmica

Qualidade da energia
Segunda Lei da Termodinâmica
Segunda Lei da Termodinâmica
Ensino nas redes sociais
Ensino nas redes sociais
Referências bibliográficas
 ÇENGEL, Yunus A.; BOLES, Michael A. Termodinâmica. AMGH Editora,
2013. 1018 p.
 VAN WYLEN, G. J.; SONNTAG, R. E.; BORGNAKKE, C. Fundamentos da
Termodinâmica. São Paulo: Blücher, 2013, 730 p.

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