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Aula 1:

Apologética e suas Metodologias


prof. Gustavo Zimmermann

EFD Curso II – Ministérios: Apologética E-mail: contato@gust4vo.com


DEFINIÇÃO
o que é?
Curso Apologética: Aula 1 - Apologética e suas Metodologias

Definição

Versículo Base
“Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações;
e estai sempre preparados para responder com
mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão
da esperança que há em vós, Tendo uma boa
consciência, para que, naquilo em que falam mal de
vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que
blasfemam do vosso bom porte em Cristo.”

- I Pedro 3:15-16 (ARC)


Curso Apologética: Aula 1 - Apologética e suas Metodologias

Definição

Dicionário Aulete
Apologética (a.po.lo.gé.ti.ca) – Substantivo Feminino de Apologético

1. Teologia: Defesa da fé que pode ser comprovada por


argumentos racionais;
2. Teologia: Segmento da teologia que se concentra no trabalho
de defender a religião cristã contra os que tentam depreciá-la.
3. Exemplo: Defesa argumentativa de alguma ideia, doutrina ou
teoria.
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Definição

Etimologia da Palavra

• Da Bíblia » responder
• Do Latim » apologetĭcus
• Através do Grego » ἀπολογητικός
• Por Derivação » apologia
• Do Grego » defesa verbal
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Definição

(1/2) Definição por Apologistas

CRAIG,
William Lane
Filósofo e Teólogo Cristão

”A apologética cristã pode ser definida


como o ramo da teologia cristã que busca
fornecer uma garantia racional para as
reivindicações de verdade do cristianismo.”
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Definição

(2/2) Definição por Apologistas


Livro Apologética Clássica (1984, pág. 13)

“A apologética é a defesa
fundamentada da religião Cristã.
Como defesa fundamentada da fé,
a Apologética está para a Teologia
como a Filosofia está para as
Ciências Humanas.”
BASES
temos referências?
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Bases

01. Perigo do Extremismo;

02. Referências para o Alimento Intelectual;

03. Apologética é Bíblica?


Perigo do
Extremismo
existem limites?
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Bases

O que é mais Importante?

TOZER,
Aiden Wilson (1897-1963)
Pastor, Pregador, Autor e Editor Cristão

”Eu me recordo de um homem de Deus a quem foi


perguntado: ‘O que é mais importante: ler a Palavra
de Deus ou Orar?’. Ele respondeu: ‘O que é mais
importante para um pássaro, a asa da direita ou a
da esquerda?’”
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Bases

O que é mais Importante?

STOTT,
John (1921-2011)
Pastor e Teólogo Anglicano

”A fé e o pensamento caminham juntos;


e é impossível crer sem pensar.”
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Bases

O que é mais Importante?

Mt. 22:29 - ”Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não


conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.”

Sm. 1:2 (Js. 1:8)

”Antes tem o seu prazer 1 Ts. 5:17


na lei do Senhor, e na
sua lei medita de dia e de ”Orai sem cessar.”
noite.”
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Bases

O que é mais Importante?


Razão Emoção
Mente Coração

Estudo vs. Pregação


Argumentação
Ensino Raiz
Experiência
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Bases

Perigo do Extremismo

Conhecimento
Estudo EQUILÍBRIO Oração

Ceticismo Poder e Autoridade Misticismo

Ec. 7:16 - ”Não sejas demasiadamente justo, nem


demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti
mesmo?”
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Bases

Perigo do Extremismo

Aprenda e Pratique
Rm. 2:13 - ”Porque não são os que ouvem a Lei que
são justos aos olhos de Deus; mas os que obedecem
à lei, estes serão declarados justos.”

Fp. 4:9 - “O que também aprendestes, e recebestes, e


ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz
será convosco.”
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Bases

Perigo do Extremismo
Mude pela Renovação da Mente

Rm. 12:1-2 - ”Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus,


que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede
conformados com este mundo, mas sede transformados pela
renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual
seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”
7 Referências para o
Alimento Intelectual
a Palavra aconselha...
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Bases

(1/7) Referência Alimento Intelectual

Jesus respondeu: “‘Ame o Senhor, seu


Deus, de todo o seu coração, de toda a
sua alma e de toda a sua mente'.

- Mateus 22:37 (NVT)


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Bases

(2/7) Referência Alimento Intelectual

“Usamos as armas poderosas de Deus, e não as


armas do mundo, para derrubar as fortalezas do
raciocínio humano e acabar com os falsos
argumentos. Destruímos todas as opiniões
arrogantes que impedem as pessoas de conhecer a
Deus. Levamos cativo todo pensamento rebelde e
o ensinamos a obedecer a Cristo.”

- II Coríntios 10:5 (NVT)


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Bases

(3/7) Referência Alimento Intelectual

“Irmãos, deixem de pensar como


crianças. Com respeito ao mal, sejam
crianças; mas, quanto ao modo de
pensar, sejam adultos.”

- I Coríntios 14:20 (NVI)


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Bases

(4/7) Referência Alimento Intelectual

“Quando eu era menino, falava como


menino, pensava como menino e
raciocinava como menino. Quando me
tornei homem, deixei para trás as
coisas de menino.”

- I Coríntios 13:11 (NVI)


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Bases

(5/7) Referência Alimento Intelectual

“Porque quem conheceu a mente do


Senhor, para que possa instruí-lo?
Mas nós temos a mente de Cristo.”

- I Coríntios 2:16 (ARC)


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Bases

(6/7) Referência Alimento Intelectual

“Antes crescei na graça e


conhecimento de nosso Senhor e
Salvador, Jesus Cristo. A ele [seja
dada] a glória, assim agora, como no
dia da eternidade. Amém.”

- II Pedro 3:18 (ACF)


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Bases

(7/7) Referência Alimento Intelectual

“Pois, embora vivamos como homens, não lutamos


segundo os padrões humanos. As armas com as
quais lutamos não são humanas; pelo contrário, são
poderosas em Deus para destruir fortalezas.
Destruímos argumentos e toda pretensão que se
levanta contra o conhecimento de Deus, e
levamos cativo todo pensamento, para torná-lo
obediente a Cristo.”

- II Coríntios 10:3-5 (NVI)


Apologética
é Bíblica?
apologistas na Bíblia...
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Bases

Apologética é Bíblica?: 7 exemplos

CRAIG,
William Lane
Físico, Filósofo e Teólogo Cristão
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Bases

(1/7) Exemplos Bíblicos

Jesus » milagres e cumprimento das profecias

Jo. 14:11 – “Creiam em mim quando digo


que estou no Pai e que o Pai está em mim; ou
pelo menos creiam por causa das
mesmas obras.”
Jesus apelava para milagres e cumprimento das profecias
para provar que suas alegações eram verdadeiras.
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Bases

(2/7) Exemplos Bíblicos

Judeus » Jesus o Messias

• At. 2:22: Pedro apela para os Milagres de Jesus;


• At. 2:25-31: Pedro apela para o Cumprimento da Profecia;
• At. 2:32: Pedro apela para a Ressureição de Cristo;

Por meio desses argumentos os apóstolos


procuravam mostrar aos outros judeus que o
cristianismo era verdadeiro.
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Bases

(3/7) Exemplos Bíblicos

Gentios » Obras de Deus na Natureza

• At. 14.1-7: Ao falar para os que não eram judeus, os


apóstolos procuravam demonstrar a existência de Deus
por meio da sua obra na natureza.
• Rm. 1.20: Paulo afirma que apenas com base na natureza
todo homem pode saber que Deus existe.
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Bases

(4/7) Exemplos Bíblicos

Povo » Testemunhas Oculares da Ressureição

• 1 Co. 15.3-8: Paulo também apelava para as


palavras de testemunhas oculares da ressurreição
de Jesus para mais uma prova de que o
cristianismo era verdadeiro.
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Bases

(5/7) Exemplos Bíblicos

Paulo e o seu chamado

Fp. 1:15-16 - Ӄ verdade que alguns pregam


a Cristo por inveja e rivalidade, mas outros o
fazem de boa vontade. Estes o fazem por
amor, sabendo que aqui me encontro para
a defesa do evangelho.”
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Bases

Apologética é Bíblica?

CRAIG,
William Lane
Físico, Filósofo e Teólogo Cristão

”Fica, portanto, claro que tanto Jesus quanto os apóstolos


não temiam dar evidências em favor da verdade daquilo
que proclamavam. Isso não quer dizer que eles não
confiavam no Espírito Santo para trazer as pessoas a Cristo.
Antes, confiavam que o Espírito usava os argumentos
e as evidências deles para fazer isso.”
SEUS PROPÓSITOS
suas razões...
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Seus Propósitos

01. Influenciar a Cultura;

02. Fortalecer os que Creem;

03. Evangelizar os Descrentes.


Influenciar a
CULTURA
qual a importância?
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Seus Propósitos

01. Influenciar a Cultura


Idade das Trevas (Europa Ocidental)
As Filosofias Humanistas foram suprimidas pelo poder político da Igreja.

Renascença (séc. XIV a XVII)
Com o desenvolvimento da Arte, Música, Literatura, Filosofia e as grandes navegações, que a alternativa
humanista passou a ser permitida.

Iluminismo (séc. XVIII)
Os filósofos finalmente começaram a criticar abertamente a autoridade da igreja e a envolver-se no que
se tornou conhecido como "Livre-Pensamento”.

Movimento Livre Pensador (séc. XIX – América do Norte e Europa Ocidental)
Tornou possível para o cidadão comum a rejeição da fé cega e da superstição, sem o risco de
perseguição.
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Seus Propósitos

01. Influenciar a Cultura


Para dar uma ilustração mais realista, é como se fossemos
abordados na rua por um adepto ao Hare Krishna que
nos convidasse para crermos em Krishna e um convite
para esse pareceria muito estranho, exótico e até
mesmo engraçado, mas para uma pessoa nas ruas de Nova
Delhi ou Bombaim esse convite pareceria bastante razoável
e levaria essa pessoa a considerar seriamente aquele
convite.
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Seus Propósitos

01. Influenciar a Cultura


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Seus Propósitos

Apologética é Bíblica?

MACHEN,
John Gresham
Grande teólogo em Princeton, no século XX

”Ideias falsas são o maior obstáculo à aceitação do


evangelho. Podemos pregar com todo o fervor de um
reformador e ainda assim só conseguir ganhar uma alma
aqui e ali se permitirmos que todo o pensamento coletivo da
nação seja controlado por ideias que impedem que o
Cristianismo seja visto como nada mais do que uma ilusão
inofensiva."
Fortalecer os
QUE CREEM
de que forma?
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Qual a sua Importância?

02. Fortalecer os Que Creem


Não apenas a apologética é vital para moldar a cultura,
mas também ela exerce um papel vital na vida de da
cada pessoa e um desses papeis será “fortalecer os
crentes”, pois vemos que as emoções só nos podem
levar até certo ponto e depois disso você vai precisar de
algo mais substancial e a apologética ajuda a fornecer
parte dessa substância.
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Qual a sua Importância?

02. Fortalecer os Que Creem

CRAIG,
William Lane
Físico, Filósofo e Teólogo Cristão

“Se os pais não estiverem intelectualmente engajados com a fé de seus


filhos, e não tiverem bons argumentos em relação ao teísmo cristão, e
não tiverem boas respostas a perguntas que esses filhos apresentam,
então estamos em um verdadeiro perigo de perder a nossa juventude. Os
nossos filhos precisam de doutrina e de apologética.”
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Qual a sua Importância?

02. Fortalecer os Que Creem

Muitos cristãos não compartilham a sua fé


simplesmente por medo de que os não cristãos faz uma
pergunta ou apresentem uma objeção para qual eles
não terem resposta e assim eles escolhem permanecer
em silêncio, escondendo a sua luz debaixo do alqueire
em desobediência a ordem de Cristo.
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Qual a sua Importância?

02. Fortalecer os Que Creem

A formação em apologética é um impulso para o


Evangelismo, pois nada inspira mais confiança e
coragem do que saber que temos boas razões para crer
no que cremos e boas respostas para as perguntas e
objeções que são suscitadas. Uma boa formação
apologética é um dos segredos do evangelismo
destemido.
Evangelizar os
DESCRENTES
é possível?
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Qual a sua Importância?

03. Evangelizar Descrentes

“Ninguém vem a Cristo por argumentos!”. Essa atitude


em relação ao papel da apologética na evangelização
certamente não corresponde com a visão bíblica, pois
quando lemos o livro de Atos dos Apóstolos é evidente
que a atitude padrão dos apóstolos era argumentar a
favor da veracidade da visão cristão, tanto com judeus
quando com pagãos.
Curso Apologética: Aula 1 - Apologética e suas Metodologias

Qual a sua Importância?

03. Evangelizar Descrentes

• Quando eles lidavam com seus ouvintes e


leitores judeus, os apóstolos recorriam a
coisas como cumprimentos das profecias, os
milagres de Jesus e, sobretudo, recorriam a
ressureição como a evidencia de que ele era
o Messias.
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Qual a sua Importância?

03. Evangelizar Descrentes

• Quando os apóstolos se viam diante de um público


gentil, que não aceitavam o Antigo Testamento, eles
recorriam às obras das mãos de Deus na natureza
como evidência da existência do Criador e depois
então eles recorriam às testemunhas oculares da
ressureição de Jesus para mostrar especificadamente
que Deus se revelou em Jesus Cristo.
AS 5
VISÕES SOBRE
APOLOGÉTICA
Curso Apologética: Aula 1 - Apologética e suas Metodologias

As 5 Visões sobre Apologética

Livro: Five Views on Apolofetics


Curso Apologética: Aula 1 - Apologética e suas Metodologias

As 5 Visões sobre Apologética

Livro: Five Views on Apolofetics


O objetivo da apologética é persuasivamente responder a objeções honestas que
impedem as pessoas de ter fé em Jesus Cristo. Mas de várias abordagens
apologéticas, que é mais eficaz: Five Views on Apologetics examina o "how-to" da
apologética, colocando cinco pontos de vista proeminentes sob o microscópio:
clássica, evidencial, pressuposicional, epistemologia reformada e caso cumulativo.
Oferecendo um fórum para apresentação, crítica e defesa, este livro permite que os
contribuintes dos diferentes pontos de vista interajam. Como nenhum outro livro,
Five Views on Apologetics permite comparar e contrastar diferentes maneiras de
"fazer" apologética. Suas próprias conclusões informadas podem orientá-lo
enquanto você conhece as questões de um mundo carente com as reivindicações
do evangelho.
Curso Apologética: Aula 1 - Apologética e suas Metodologias

As 5 Visões sobre Apologética

Metodologias

01. O Método Clássico

Quatro Grandes
02. O Método Evidencial
03. O Método do Caso Cumulativo
04. O Método Pressuposicional
05. A Epistemologia Reformada
Curso Apologética: Aula 1 - Apologética e suas Metodologias

As 5 Visões sobre Apologética

(1/5) Metodologias
Método Clássico: Abordagem de 2 Passos

Passo 1: Passo 2:
Teologia Natural Evidências Cristãs

Estabelece o Teísmo como Mostrar que o Cristianismo é a


Ponto de Partida

a cosmovisão correta. melhor inferência para o teísmo.


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As 5 Visões sobre Apologética

(1/5) Metodologias
Método Clássico: Método de 2 Passos

Sem um contexto teísta, jamais poderia demonstrar-se que um


evento histórico foi um milagre divino. O outro lado da moeda dessa
afirmação é que ninguém pode apelar a supostos milagres a fim de
provar a existência de Deus.

“Milagres não podem provar a existência de Deus. Na realidade, somente Deus


pode provar milagres. Isto é, somente sob a evidência anterior de que Deus
existe é que um milagre torna-se possível” (Sproul, Gerstner e Lindsley)
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As 5 Visões sobre Apologética

(1/5) Metodologias
Método Clássico: Apologistas do Método

GEISLER, DAVIS,
Norman L. Stephen T.
Apologista cristão e Filósofo Filósofo

SPROUL, CRAIG,
Robert Charles (1939 - 2017) William Lane
Pastor e Teólogo Calvinista Físico, Filósofo e Teólogo cristão

SWINBURNE,
Richard
Filósofo britânico
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As 5 Visões sobre Apologética

(2/5) Metodologias
Método Evidencial: Abordagem de 1 Passo

Passo 1:
• Evidências Positivas
Evidências dos Milagres
• Críticas Negativas

Os milagres não pressupõem a


Ponto de Partida

existência de Deus, mas podem


servir como um tipo de evidência
a favor da existência de Deus.
• Argumentos Históricos
• Argumentos Filosóficos
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As 5 Visões sobre Apologética

(2/5) Metodologias
Método Evidencial: Abordagem de 1 Passo
Dado esse foco, os evidencialistas podem e irão argumentam em favor do teísmo e
do teísmo cristão ao mesmo tempo, sem recorrer a uma teologia natural elaborada.
Eles poderiam começar, por exemplo, argumentando em favor da factualidade
histórica da ressurreição de Jesus e então argumentar que tal evento incomum é
explicável somente se um ser muito parecido ao Deus cristão existir. Tendo então
estabelecido à existência de Deus por meio da ressurreição miraculosa de Cristo, o
evidentalista irá então afirmar que a ressurreição de Jesus também autentica suas
reivindicações de ser Deus encarnado e seu ensino sobre a autoridade divina da
Escritura.
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As 5 Visões sobre Apologética

(2/5) Metodologias
Método Evidencial: Apologistas do Método

PINNOCK, MONTGOMERY,
Clark H. John Warwick
Teólogo, Apologista e Autor Advogado, Teólogo e Filósofo

HABERMAS, PANNENBERG,
Gary Robert Wolfhart (1928 - 2014)
Teólogo, Apologista e Filósofo Teólogo e Filósofo cristão
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As 5 Visões sobre Apologética

(3/5) Metodologias

?
Método do Caso Cumulativo: Hipóteses/Teoria

Apresenta
Hipótese/Teoria

O que quero
Explicar?

Reúne Dados
Este método não se conforma ao padrão ordinário de raciocínio dedutivo ou indutivo.
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As 5 Visões sobre Apologética

(3/5) Metodologias
Método do Caso Cumulativo: Hipóteses/Teoria
Os dados que o caso cumulativo procura explicar inclui:

• Existência ou Natureza do Cosmos;


• Realidade da Experiência Religiosa;
• Objetividade da Moralidade;
• Fatos Históricos, tais como a ressurreição de Jesus.
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(3/5) Metodologias
Método do Caso Cumulativo: Hipóteses/Teoria

FEINBERG,
Paul David (1938 - 2004)
Teólogo, Filósofo e Professor

“Os teístas cristãos estão insistindo que o cristianismo faça melhor uso de
toda a evidência disponível do que qualquer outra cosmovisão
alternativa em oferta quer essa alternativa seja alguma outra visão teísta
ou o ateísmo”
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As 5 Visões sobre Apologética

(3/5) Metodologias
Método do Caso Cumulativo: Apologistas do Método

MITCHELL, LEWIS,
Basil George (1917 - 2011) Clive Staples (1868 - 1963)
Professor e Filósofo britânico Apologista, Escritor e Crítico

EVANS, FEINBERG,
C. Stephen Paul David (1938 - 2004)
Professor de Filosofia e Humanidade Teólogo, Filósofo e Professor
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As 5 Visões sobre Apologética

(4/5) Metodologias
Método Pressuposicional: Cristianismo é Verdadeiro!
Pressupõem implicitamente premissas
que podem ser verdadeiras apenas
Quadro da se o cristianismo for verdadeiro.
Revelação Cristã
Ponto de Partida:
Cristianismo
é Verdadeiro

nas Escrituras Argumento


Transcendentalmente
Evidências e Argumentos • Todo Pensamento e Argumento
• Todo Vida
• Experiência é Interpretada • Todo Fato

• Verdade é Conhecida
Pressupõe Logicamente
o Deus das Escrituras
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As 5 Visões sobre Apologética

(4/5) Metodologias
Método Pressuposicional: Cristianismo é Verdadeiro!

FRAME,
John M.
Filósofo cristão e Teólogo calvinista

“Nós deveríamos apresentar o Deus bíblico, não meramente como a


conclusão a partir de um argumento, mas como aquele que torna o
argumento possível”
Curso Apologética: Aula 1 - Apologética e suas Metodologias

As 5 Visões sobre Apologética

(4/5) Metodologias
Método Pressuposicional: Apologistas do Método

TIL, CLARK,
Cornelius Van (1895 - 1987) Gordon Haddon (1902-1985)
Filósofo, Apologista e Teólogo Filósofo e Teólogo calvinista

SCHAEFFER, FRAME,
Francis (1912 - 1984) John M.
Teólogo, Filósofo e Pastor Filósofo cristão e Teólogo calvinista
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As 5 Visões sobre Apologética

(5/5) Metodologias
Abordagem da Epistemologia Reformada: Senso do Divino

“Se uma crença não é apoiada por evidência,


de algum tipo, é irracional crer nela.”

A epistemologia reformada desafia essa suposição epistemológica “evidencialista”.

“Aqueles que defendem essa visão sustentam que é perfeitamente racional


uma pessoa crer em muitas coisas sem evidência. A crença em Deus não
requer o apoio de evidência ou argumento para que isso seja racional.”
- Five Views on Apologetics
Curso Apologética: Aula 1 - Apologética e suas Metodologias

As 5 Visões sobre Apologética

(5/5) Metodologias
Abordagem da Epistemologia Reformada: Senso do Divino

Sensus Divinitatis
(Senso da Divindade)

“Ele fez tudo apropriado a seu tempo. Também


pôs no coração do homem o anseio pela
eternidade; mesmo assim este não consegue
(1509 - 1564) compreender inteiramente o que Deus fez.”
João Calvino
Teólogo cristão francês.
- Eclesiastes 3:11 (NVI)
Curso Apologética: Aula 1 - Apologética e suas Metodologias

As 5 Visões sobre Apologética

(5/5) Metodologias
Abordagem da Epistemologia Reformada: Senso do Divino

Apologética Surgimento de desafios


Defensiva à Crença Teísta

Apologética Despertar o
Ofensiva Senso do Divino
“Encorajar os incrédulos a se colocarem em
situações onde as pessoas são tipicamente
apanhadas pela crença em Deus”
- Kelly James Clark (Five Views on Apologetics)
Curso Apologética: Aula 1 - Apologética e suas Metodologias

As 5 Visões sobre Apologética

(5/5) Metodologias
Abordagem da Epistemologia Reformada: Apologistas

PLANTIGA, WOLTERSTORFF,
Alvin Nicholas
Filósofo analítico e Epistemólogo Filósofo, Teólogo e Físico

MAVRODES, ALSTON,
George I. William (1921 – 2009)
Filósofo americano e professor Filósofo, Epistemólogo e Professor

CLARK,
Kelly James
Filósofo americano
FORMAS
DE AÇÃO DA
Apologética
os dois braços da apologética?
Curso Apologética: Aula 1 - Apologética e suas Metodologias

Formas de Ação da Apologética

A Apologética é a parte da Teologia que se encarrega de apresentar uma


defesa da Bíblia contra toda e qualquer contestação que possa surgir por parte
de qualquer pessoa, podendo ser abordada de forma Ofensiva ou
Defensiva. Nessa defesa pode-se incluir as ciências como:

• Arqueologia • Química
• Paleontologia • Biologia
• Filosofia • Ciências Sociais
• Teologia • Antropologia
• Cosmologia • História
• Matemática • Psicologia
• Física • entre outras áreas.
Curso Apologética: Aula 1 - Apologética e suas Metodologias

Formas de Ação da Apologética

Apologética não é...

01. Apologética não é a crítica pela crítica;

02. Apologética não é intolerância religiosa;

03. Apologia não é ataque puro e simples;

04. Apologia não é soberba ou altiva.


Curso Apologética: Aula 1 - Apologética e suas Metodologias

Formas de Ação da Apologética

Apologética Ofensiva
Quem se opõe a
doutrina bíblica?
Eu me oponho!
A Bíblia apresenta um
Padrão Moral de conduta
para a vida.
Não existe um padrão. Não existe
certo ou errado, cada individuo
constitui a sua própria verdade.
A sua afirmação já assume uma certeza e se torna
nula. É preciso existir um padrão além do
individuo para que todos possamos nos desenvolver
e viver em sociedade.
Crente Descrente
Hum..., é verdade!
Curso Apologética: Aula 1 - Apologética e suas Metodologias

Formas de Ação da Apologética

Apologética Ofensiva
A Apologética Ofensiva, ou Positiva, ou de Afirmação, busca aqueles
que se opõem a doutrina bíblica e lhes questiona, através de perguntas
e problemas propostos, bem como apresenta soluções. Nessa busca é
preciso saber diferenciar a apologética ofensiva da agressiva. A
finalidade da apologética sempre foi trazer pessoas para Cristo através
do esclarecimento das dúvidas e eliminação das heresias, mas nunca
desrespeitar ou agredir alguém. Fazer uma apologética ofensiva
significa procurar, ir atrás, das pessoas que ensinam o erro, e não
agredi-las.
Curso Apologética: Aula 1 - Apologética e suas Metodologias

Abordagens da Apologética

Apologética Ofensiva

01. Teologia Natural

02. Evidências Cristãs


Curso Apologética: Aula 1 - Apologética e suas Metodologias

Formas de Ação da Apologética

Apologética Defensiva
Se Deus existe, por
quê existe o mau?
Deus não é amor?

Deus e o mau podem coexistir em


um mesmo universo, ainda mais ao
analisarmos o mau como a ausência de
Deus, e por Ele ser o próprio amor, Ele
nos deixa livre para nos
aproximarmos ou nos distanciarmos
dEle.

Descrente Crente
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Abordagens da Apologética

Apologética Defensiva
A apologética Defensiva é o braço da
apologética que apresenta respostas àqueles
que vêm em busca do debate. Nesse tipo de
apologética ocorre o oposto da ofensiva, pois
o apologista é procurado, ao invés de procurar.
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Abordagens da Apologética

Apologética Defensiva

01. Objeções a Existência de Deus

02. Objeções ao Cristianismo


Resumindo
esquema sistemático para estudo...
<fim />
prof. Gustavo Zimmermann
http://gust4vo.com / contato@gust4vo.com

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