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TELEMEDICINA NO BRASIL:
Portaria, resoluções e ofícios
em vigor COMENTADOS
EMPREENDER NA SAÚDE 1
ÍNDICE
distância? ...................................................................................15
online ....................................................................................19
EMPREENDER NA SAÚDE 2
Grupo Preparatório Saúde EAD
TELEMEDICINA NO BRASIL:
Portaria, resoluções e ofícios
em vigor COMENTADOS
Esta obra é protegida pela lei número 9.610 Em vigor a lei número 10.693, de 1 de Julho
dos Direitos Autoriais de 19 de Fevereiro de de 2003, que altera os artigos 184 e 186 do
1998, sancionada e publicada no Diário Oficial Código Penal em acrescenta Parágrafos ao
da União em 20 de Fevereiro de 1998. artigo 525 do Código de Processo Penal.
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Por que estudar este material?
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Na dúvida,
opte pela segurança!
Neste material não vamos abordar o que pode ser ou não atendido por
teleconsulta. O bom senso, o juramento e o código de ética já dão o
norte do que é possível ser abordado ou não a distância. Nada substitui
a consulta presencial, em especial a primeira consulta. Com a tecnologia
hoje disponível não é possível aplicar a telemedicina em consultas que
exijam, de forma indispensável, o exame físico. Ainda que já tenhamos
dispositivos diversos de telemonitoramento que permitem a coleta e o
acompanhamento de parâmetros a distância, o critério para a realização
de uma consulta online deve se basear no risco / benefício do uso dessa
metodologia, dentro de um contexto individual e coletivo.
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Paralelamente, a própria proteção e a segurança do seu exercício
profissional. A responsabilidade por quase tudo que tange um
atendimento online recai sobre você, da mesma forma quando atende
num consultório ou hospital de maneira tradicional.
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A Telemedicina é
uma novidade?
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O fato é que há um acesso ampliado à opinião profissional em saúde para
alguns nichos e um menos ampliado para outros. Nas duas situações, o
profissional da saúde, até então, estava desguarnecido.
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Regulamentação
EXCEPCIONAL da
Telemedicina no Brasil
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Portaria N° 467
comentada
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operacionalizar as medidas de enfrentamento da
emergência de saúde pública de importância internacional
previstas no art. 3º da Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de
2020, com o objetivo de reduzir a circulação de pessoas
expostas ao coronavírus (COVID-19);
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serviços através da Telemedicina; e
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Parágrafo único. As ações de Telemedicina de que tratam
o caput ficam condicionadas à situação de Emergência em
Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), declarada
por meio da Portaria nº 188/GM/MS, de 3 de fevereiro de
2020.
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Art. 3º Os médicos que participarem das ações de
Telemedicina de que trata o art. 2º, deverão empregar esse
meio de atendimento com objetivo de reduzir a propagação
do COVID-19 e proteger as pessoas.
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O prontuário deve ser impresso como backup em caso de
perda, furto ou dano do notebook ou computador, ou pode
ser passado para o sistema do consultório posteriormente,
caso o mesmo seja offline.
Apesar de não ser obrigatório, há a possibilidade de gravar
a consulta para ter mais fidelidade nas informações ao
transcrever para o prontuário. A gravação requer uma
responsabilidade extra de armazenamento do vídeo ou áudio,
exclusiva do médico. Cabe ao mesmo avaliar o risco em
relação aos benefícios que são basicamente sua proteção
por meio de um registro completo e a documentação mais
precisa da situação do paciente. O arquivo também permite
uma aferição mais precisa do tempo de consulta.
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I - uso de assinatura eletrônica, por meio de certificados
e chaves emitidos pela Infraestrutura de Chaves Públicas
Brasileira - ICP-Brasil;
II - o uso de dados associados à assinatura do médico de
tal modo que qualquer modificação posterior possa ser
detectável; ou
III - atendimento dos seguintes requisitos:
a) identificação do médico;
b) associação ou anexo de dados em formato eletrônico
pelo médico; e
c) ser admitida pelas partes como válida ou aceita pela
pessoa a quem for oposto o documento.
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Para obtenção de uma Chave ICP-Brasil é necessário
agendamento para emissão via videoconferência ou ida até
uma autoridade certificadora após a quarentena. Consulte a
lista para agendar: www.iti.gov.br/certificado-digital/57-icp-
brasil/77-estrutura
O CFM tem parceria com três das certificadoras que permitem
emissão com valor bem inferior ao praticado anteriormente
para não médicos. Para mais informações, consulte a
seção “COMO EMITIR RECEITAS E DOCUMENTOS MÉDICOS
DIGITAIS VÁLIDOS, 100% ONLINE” na página 19.
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Como emitir receitas e
documentos médicos
digitais válidos
100% online
São o E-CPF ou E-MÉDICO. Eles podem ser usados para validar suas
receitas. De forma simples, este certificado é um conjunto de chaves
digitais em arquivos que são lidos no computador e reconhecidos no
momento da assinatura eletrônica por programas específicos ou um
Token em formato de cartão ou pendrive que é lido no momento do uso.
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De forma resumida, na prática o médico deve:
ETAPA 1
O médico que não possui deve fazer seu certificado PF A3. O CFM
providenciou parceiros com condições especiais para este período de
pandemia que podem ser encontrados aqui:
portal.cfm.org.br/crmdigital/como-obter-cert.html
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Observação: Vale lembrar que se você está acessando este material após
o período de quarentena, as condições ou parcerias podem ter mudado
e até mesmo os sistemas aqui relatados podem ter sido evoluídos ou
substituídos.
Uma notícia muito boa, para o profissional que ainda não possui seu
certificado digital, é que o ITI regulamentou no dia 24 a emissão online
deste certificado.
ETAPA 2
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ETAPA 3 e 4
ETAPA 5
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OPÇÕES NÃO DIGITAIS
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• E o envio por meio de fotografia em enquadramento 3:4?
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OFÍCIO CFM NO
1756/2020 – COJUR
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5. Este Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu
aperfeiçoar ao máximo a eficiência dos serviços médicos
prestados e, EM CARÁTER DE EXCEPCIONALIDADE
E ENQUANTO DURAR A BATALHA DE COMBATE AO
CONTÁGIO DA COVID-19, reconhecer a possibilidade
e a eticidade da utilização da telemedicina, além do
disposto na Resolução CFM nº 1.643, de 26 de agosto
de 2002, nos estritos e seguintes termos:
6. Teleorientação: para que profissionais da medicina
realizem a distância a orientação e o encaminhamento
de pacientes em isolamento;
7. Telemonitoramento: ato realizado sob orientação e
supervisão médica para monitoramento ou vigência a
distância de parâmetros de saúde e/ou doença.
8. Teleinterconsulta: exclusivamente para troca de
informações e opiniões entre médicos, para auxílio
diagnóstico ou terapêutico.
9. Toda essa normatização caminha no mesmo sentido do
trabalho conjunto realizado por todas as autoridades
públicas competentes para se manifestar sobre o tema
e ressalta, novamente, o papel do CFM como Autarquia
Federal apoiadora das políticas públicas de saúde
estabelecidas em prol da população brasileira.
10. Sendo o que se apresenta para o momento, renovamos
nossos votos de elevada estima.
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RESOLUÇÃO
CFM Nº 1.643/2002
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CONSIDERANDO que a despeito das consequências
positivas da Telemedicina existem muitos problemas éticos
e legais decorrentes de sua utilização;
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CONSIDERANDO o disposto na Resolução CFM nº
1.627/2001, que define e regulamenta o Ato Médico;
RESOLVE:
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técnica de um médico regularmente inscrito no Conselho e
a apresentação da relação dos médicos que componentes
de seus quadros funcionais.
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Declaração de TEL AVIV
sobre responsabilidades
e normas éticas na
utilização da telemedicina
Introdução
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tempo em que diminui os possíveis riscos e custos
relativos ao transporte do paciente e/ou a imagem de
diagnóstico. Os sistemas de comunicações como a
videoconferência e o correio eletrônico permitem aos
médicos de diversas especialidades consultar colegas
e pacientes com maior freqüência, e manter excelentes
resultados dessas consultas. A telecirurgia ou a
colaboração eletrônica entre locais sobre telecirurgia,
faz com que cirurgiões com menos experiência realizem
operações de urgência com o assessoramento e a
ajuda de cirurgiões experientes. Os contínuos avanços
da tecnologia criam novos sistemas de assistência
a pacientes que ampliarão a margem dos benefícios
que oferece a telemedicina a muito mais do que existe
agora. Ademais, a telemedicina oferece um maior
acesso à educação e à pesquisa médica, em especial
para os estudantes e os médicos que se encontram em
regiões distantes.
3. A Associação Médica Mundial reconhece que, a despeito
das conseqüências positivas da telemedicina, existem
muito problemas éticos e legais que se apresentam
com sua utilização. Em especial, ao eliminar uma
consulta em um lugar comum e o intercâmbio pessoal,
a telemedicina altera alguns princípios tradicionais
que regulam a relação médico-paciente. Portanto, há
certas normas e princípios éticos que devem aplicar os
médicos que utilizam a telemedicina.
4. Posto que este campo da medicina está crescendo
tão rapidamente, esta Declaração deve ser revisada
periodicamente a fim de assegurar que se trate dos
problemas mais recentes e mais importantes.
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Tipos de Telemedicina
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familiar para que receba e transmita a informação
necessária. Em outros casos, uma enfermeira,
tecnólogo médico ou outra pessoa especialmente
qualificada pode fazê-lo para obter resultados seguros.
●5.3 Uma interação onde o paciente consulta
diretamente o médico, utilizando qualquer forma de
telecomunicação, incluindo a internet. A teleconsulta
ou consulta em conexão direta, onde não há uma
presente relação médico-paciente nem exames
clínicos, e onde não há um segundo médico no mesmo
lugar, cria certos riscos. Por exemplo, incerteza a
relativa à confiança, confidencialidade e segurança da
informação intercambiada, assim como a identidade e
credenciais do médico.
●5.4 Uma interação entre dois médicos: um fisicamente
presente com o paciente e outro reconhecido por
ser muito competente naquele problema médico. A
informação médica se transmite eletronicamente
ao médico que consulta, quem deve decidir se pode
oferecer de forma segura sua opinião, baseada na
qualidade e quantidade de informação recebida.
6. Independente do sistema de telemedicina que utiliza
o médico, os princípios da ética médica, a que está
sujeita mundialmente a profissão médica, nunca
devem ser comprometidos.
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mútuo, na independência de opinião do médico,
na autonomia do paciente e na confidencialidade
profissional. É essencial que o médico e o paciente
possam se identificar com confiança quando se utiliza
a telemedicina.
8. A principal aplicação da telemedicina é na situação
onde o médico assistente necessita da opinião ou
do conselho de outro colega, desde que tenha a
permissão do paciente. Sem dúvida, em alguns casos,
o único contato do paciente com o médico é através
da telemedicina. Idealmente, todos os pacientes que
necessitam ajuda médica devem ver seu médico na
consulta pessoal e a telemedicina deve limitar-se a
situações onde o médico não pode estar fisicamente
presente num tempo aceitável e seguro.
9. Quando o paciente pede uma consulta direta de
orientação só se deve dar quando o médico já tenha
uma relação com o paciente ou tenha um conhecimento
adequado do problema que se apresenta, de modo que
o médico possa ter uma idéia clara e justificável. Sem
dúvida, deve-se reconhecer que muitos serviços de
saúde que não contam com relações pré-existentes
(como centros de orientação por telefone e certos tipos
de serviços) em regiões afastadas são considerados
como serviços valiosos e, em geral, funcionam bem
dentro de suas estruturas próprias.
10. Numa emergência em que se utilize a telemedicina,
a opinião do médico pode se basear em informação
incompleta, porém nesses casos, a urgência clínica da
situação será o fator determinante para se empregar
uma opinião ou um tratamento. Nesta situação
excepcional, o médico é responsável legalmente de
suas decisões.
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Responsabilidades do Médico
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14. É essencial que o médico que não tem contato direto
com o paciente (como o tele-especialista ou um
médico que participa na televigilância) possa participar
em procedimentos de seguimento, se for necessário.
15. Quando pessoas que não são médicas participam da
telemedicina, por exemplo, na recepção ou transmissão
de dados, vigilância ou qualquer outro propósito,
o médico deve assegurar-se que a formação e a
competência destes outros profissionais de saúde seja
adequada, a fim de garantir uma utilização apropriada
e ética da telemedicina.
Responsabilidade do Paciente
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o médico tem a obrigação de assegurar que sejam
aplicadas todas as normas de medidas de segurança
estabelecidas para proteger a confidencialidade do
paciente.
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Qualidade da informação
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estado ou país, ou deve ser um serviço aprovado
internacionalmente.
Formação em Telemedicina
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RECOMENDAÇÕES
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Perguntas &
Respostas
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1. Dados clínicos necessários para a boa condução
do caso, sendo preenchido em cada contato com o
paciente;
2. Data, hora, tecnologia da informação e comunicação
utilizada para o atendimento;
3. Número do conselho regional profissional e sua
unidade de federação.
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O atestado deve conter:
1. Identificação do médico, incluindo nome completo e
CRM;
2. Identificação e dados do paciente;
3. Registro de data e hora do atendimento;
4. Tempo de afastamento.
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A TELEMEDICINA ESTÁ REGULAMENTADA PARA USO
REGULAR A PARTIR DE AGORA?
Não. A telemedicina nestes moldes é uma medida provisória
e em caráter de excepcionalidade. Estará em vigência no
período do enfrentamento da epidemia de Covid-19.
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Formulários para
atendimento online de
síndrome gripal
FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO E
CORONAVÍRUS ACOMPANHAMENTO POR MEIO DE
C O V I D - 1 9 TELEATENDIMENTO DE PACIENTES
COM SÍNDROME GRIPAL | Versão 1
TÉCNICO(A) DE ENFERMAGEM
Nome do paciente:____________________________________________________________________________________
Data de Nascimento:________________ Idade:_________ Sexo:_______________ Tel/cel: ( ) ____________________
Endereço: __________________________________________________________________________________________
CPF:__________________________________________ Cartão SUS:__________________________________________
Apresenta sintomas respiratórios (tosse, dor de garganta ou desconforto respiratório)? ( ) SIM ( ) NÃO
MÉDICO(A)
ENFERMEIRO(A)
Data:___________________________________
Apresenta piora clínica ou febre persistente desde a última avaliação? ( ) SIM ( ) NÃO
Apresenta sinais de gravidade desde a última avaliação? ( ) SIM ( ) NÃO
Conduta:
( ) Seguimento ( ) Reavaliação presencial ( ) Encaminhamento para emergência
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Fast-Track de Teleatendimento para a Atenção Primária:
https://www.unasus.gov.br/especial/covid19/pdf/59
FAST -TRACK DE
CORONAVÍRUS TELEATENIMENTO PARA
C O V I D - 1 9 A ATENÇÃO PRIMÁRIA
FLUXO RÁPIDO | Versão 1
Febre
nÃo Orientações gerais
e
de prevenção do Covid-19
Tosse OU dor de garganta OU difculdade respiratória
siM
nÃo siM
ORIENTAR MEDIDAS DE
PRECAUÇÃO E
TRANSFERE ChAMADA PARA ORIENTAR MEDIDAS DE PRECAUÇÃO AgENDAR ATENDIMENTO
ATENDIMENTO MÉDICO E PROCURAR EMERgêNCIA OU
RÁPIDO NA UBS
ChAMAR SAMU
nÃo
NOTIFICAR CASO
ACS leva receita e atestado para Enfermeiro (a) reavalia caso por telefone a
paciente e reforça orientações de cada 48h até completarem 14 dias do início
precaução de contato dos sintomas
nÃo
siM siM
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Atualizações e
Colaborações
PARABÉNS E AGRADECIMENTOS
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legislação em vigor, regulações e códigos de ética de cada classe.
Extinções ou Atualizações
NOVAS COLABORAÇÕES
CONVITE
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do Grupo Preparatório Saúde que nos motivamos e alocamos tempo e
esforços para a criação deste movimento.
Sem você ou sem os colegas para os quais irá indicar, o impacto não
será o mesmo!
O Instagram é: instagram.com/empreendernasaude
Abraços,
Diógenes
EMPREENDER NA SAÚDE 50
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