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DECLARAÇÃO DE HONRA
Eu, Mauro Miguel Tomo Salimo, declaro por minha honra que este Trabalho de Investigação
Científica é resultado da minha investigação pessoal e das orientações do meu Tutor. O seu conteúdo
é original e todas as fontes consultadas no processo de elaboração, constam devidamente no texto, nas
notas de rodapé e na bibliografia geral.
Declaro que este trabalho não foi apresentado em nenhuma instituição de ensino para obtenção de
qualquer grau académico.
O candidato
_________________________________________
Mauro Miguel Tomo Salimo
(Aspirante - à - oficial)
iv
DEDICATÓRIA
Dedico em primeiro lugar, ao meu filho Edmilson Mauro Tomo Salimo, que foi um dos grandes
motivos da minha inspiração, convicção e devoção, a fim de lhe proporcionar um futuro melhor. A
seguir dedico aos meus progenitores, Teresa Francisco Moiane e Miguel Ângelo Tomo Salimo por
terem me posto no mundo e por terem me instruido no decorer de toda a minha vida a ser uma pessoa
melhor. Espero que o esforço deles tenha valido a pena, pois sei que eles se orgulharam da minha
futura conquista na busca de ser Engenheiro formado por esta magnifica instituição que não só é
respeitada nacionalmente, mas também internacionalmente.
v
AGRADECIMIENTOS
Em primeirissimo lugar, agradeço a Deus pela saúde e prosperidade e pela bênção não só durante a
execução deste magnifico projecto de Monografia, mas ao longo da minha vida até hoje, e em seguida
ao meu tutor que disponibilizou o seu rico tempo a ajudar-me na execusão deste trabalho.
Agradecer também aos meus colegas que de tudo fizeram para me guiar para este caminho em que
hoje vagueio, principalmente aos colegas do curso (Penga, Claudio, Lázaro e outros), e ainda
agradecer à minha irma Nilvia Franscisco Tomo Salimo que deu-me forças quando mais eu
precisava durante a minha formação académica.
Um obrigado à minha namorada Meluna Zandamela pela paciência, dedicação e conselhos que
sempre me deu durante estes longos anos de formação.
vi
EPÍGRAFE
“A grande tarefa não é ver aquilo que ninguem viu, mas pensar o que ninguem pensou sobre aquilo
que todo mundo vê”
|| Arthur Schopenhauer ||
vii
RESUMO
A convergência na área de sistemas de comunicação é uma vantagem no que diz respeito a integração
simultânea de tecnologias, podendo assim numa única rede de dados transportarem-se dados e voz,
tecnologia esta denominada VOIP (Voz sobre IP). Este sistema fornece flexibilidade na dessiminação
da informação, economia nos serviços de telefonia e também é aberto à inovações, podendo
configura-lo à situação desejada. O principal objectivo deste trabalho é mostrar de forma clara como
será implementada a tecnologia VoIP em redes sem fio na Academia Militar, equilibrando assim a
relação custo/beneficio. O projecto apresentará a evolução de sistemas de comunicação
implementando a tecnologia VOIP numa infra-estrutura de rede WLAN (Wireless Local Area
Network) que será previamente implementada para suportar a tecnologia de transporte de voz numa
rede de dados, abordando as suas funcionalidades, principais protocolos, equipamentos necessários,
cenários de comunicação, vantagens na sua implementação, o que culminará com um estudo de
viabilidade para execução do mesmo projecto.
Palavras Chaves: Convergência, VOIP, WLAN, Viabilidade
viii
ABSTRACT
The convergence in the area of communication systems is an advantage with respect to simultaneous
integration of technologies and can thus in a single data network to carry voice and data, this
technology called VoIP (Voice over IP). This system provides flexibility in information
dissemination, savings in telephony services and is also open to innovations and can set it to the
desired situation. The main objective of this work is to show clearly how you deploy VoIP over
wireless networks at the Military Academy , thus balancing the cost / benefit ratio . The project will
present the evolution of communication systems by implementing a VOIP technology infrastructure
WLAN (Wireless Local Area Network ) that will be implemented to support the advance technology
in a network carrying voice data , addressing its functionality , main protocols , necessary equipment ,
communication scenarios , advantages in its implementation , which will culminate in a feasibility
study for implementing the same project .
Key words : Convergence , VoIP , WLAN , Feasibility
ix
ÍNDICE
AP - Access Point
ATA - Adaptador do Telefone Analógico
CPA - Centrais de Programas Armazenados
dBi/dbm - Decibéis relativos ao radiador isotrópico/ Decibéis relativos a um miliwatt ( 1 mW )
DSL-Digital Subscriber Line
DSSS - Direct Sequence Spread Spectrum
LISTAS DE ILUSTRAÇÕES
Lista de Figuras
Figura 1- Forma bidireccional de conversão do sinal de voz analógico em digital para passar da rede
local sem fio..........................................................................................................................................35
Figura 2 – Estrutura de Protocolos no Sistema VoIP……………………………………………..….36
Figura 3- Alguns protocolos da recomendação H.323.........................................................................37
Figura 4- Posição do SIP na pilha de protocolos Voip……………………………………………….38
Figura 5- Gateway VoIP……………………………………………………………………………...40
Figura 6- Telefone IP e Adaptador Terminal Analogico(ATA)……………………………………...41
Figura 7- Router Wireless.....................................................................................................................46
Figura 8- Acess Point……………...………………………………………………………………....46
Figura 9- Croqui da alocação do AP no Edifício do Bloco A(Res-do-chão)………………………...47
Lista de Tabelas
1. CAPITULO I: INTRODUÇÃO
O outro sistema de comunicação que vem ganhando motivos de interesse para as organizações é o
sistema de redes de computadores, que, devido a alta capacidade e fiabilidade que o computador tem
de comprimir tarefas do homem, executando-as com maior rapidez e eficiência e também com
recurso a utilização da rede de Internet, redes de computadores são muito usadas em quase todas
organizações. A Internet, sendo uma rede mundial, apresenta problemas de segurança,
congestionamento devido ao maior trafego , etc. Dai, surge a necessidade de se estudarem formas
de implementação de redes locais (redes não dependentes da rede Internet) para as organizações.
Essas redes locais podem ser implementadas usando cabos ou fios, denominando-as LAN (Local
Area Network) ou sem fios, usando ondas de rádio ou infravermelhos, denominadas WLAN
(Wireless Local Area Network).
Na tentativa de integrar esses dois sistemas de comunicação acima descritos, cria-se um sistema de
comunicação que agrega as duas funcionalidades: transmissão de dados e de voz no mesmo enlance 1
usando como plataforma de transmissão WLAN.
Essa convergência na área de comunicações utiliza a partilha de recursos através de uma única rede
capaz de trafegar dados e voz, tecnologia esta, demominada VOIP (Voz sobre Protocolo de Internet),
criando assim um novo conceito de telefonia.
1
enlance- caminho por onde os dados passam
17
VOIP surge em Israel no inicio da década de 90, quando um determinado grupo de engenheiros de
redes, conseguiu desenvolver um sistema que utilizava todos os recursos de multimédia do
computador para a comunicação de voz utilizando rede de internet, sendo esse sistema sem grandes
qualidades de comunicação. Este foi o berço desta tecnologia, e após se vulgarizar, vários
pesquisadores aprimoraram a tecnologia até aos dias de hoje em que a qualidade de serviço (QoS) é o
recurso fundamental para o mérito do mesmo.
VOIP, é uma tecnologia que nos permite fazer ligações telefónicas usando o computador ou
equipamentos específicos numa mesma rede seja ela rede de internet ou intranet (rede local). Esses
equipamentos específicos podem ser ATA (Adaptador de Telefone Analógico), telefones IP ou
simples, Gateways de voz e softwares para ligações por computadores. Softwares estes, conhecidos
por Softphones.
Esta tecnologia tem o objectivo de permitir o utilizador a estabelecer chamadas telefónicas através de
uma rede de dados, convertendo o sinal de voz analógico num conjunto de sinais digitais e
posteriormente enviados através da mesma rede de dados sob forma de pacotes de voz.
Projecto de sistema de comunicação para ligações telefónicas internas na Academia Militar Marechal
Samora Machel apartir de 2015.
Caso: 1° Acampamento
Então surge a necessidade de se criar um sistema de comunicação fechado (local) e eficiente, onde as
chamadas são geridas por uma central local (Gatekeeper). Para tal criar-se-á um sistema telefónico
local a partir da tecnologia VoIP (voz sobre IP). Desta feita, levanta-se a seguinte questão:
Entrevistado “A”: Eu acho que a Academia devia melhorar a abrangência da rede de dados, visto
que é uma instituição de ensino, os estudantes precisam da Internet para fazer as suas consultas.
Entrevistado “B”: A cobertura da rede internet é péssima, pouco veloz e não chega as casernas
sabendo que as salas de informática a noite permanecem fechadas para o uso.
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Entrevistado “C”: Para mim, acho que a Academia devia investir mais nessa área de computação. O
mundo está modernizado e nós temos que acompanha-la. A cobertura pelo menos para mim como
professor desta instituição acho que é satisfatória.
Entrevistado “D”: A rede de internet não chega em todos os pontos, veja só, eu trabalho no bloco
“C”, também preciso de internet tão quão aquele que trabalha no bloco “B”, então eu acho que há
uma necessidade das pessoas competentes olharem para esta situação.
2. Acha necessário a implementação de uma rede local, de preferência rede wireless nesta
instituição?
Entrevistado “A”: Sim acho, com a rede sem fio maximiza-se a abrangência da rede, e sendo uma
rede local, ficamos pouco dependentes da rede internet e podemos trocar informações entre nós.
Entrevistado”B”: Sim, para além de se limitar em usar o computador como recurso, também
poderíamos usar os nossos telefones, ipads e outros. E talvez quem sabe a rede chegaria em nossas
casernas e assim a preparação nocturna que nós fazemos nos quartos e salas de estudo seria eficiente.
Entrevistado “C”: Acho sim. Para além da partilha de informações que este tipo de rede nos oferece,
também, sendo ela uma rede wireless ela fica mais abrangente e acessível a maior parte dos
indivíduos desta instituição.
Entrevistado “D”: Claro que sim, assim esta rede se expandiria para mais longe dentro da instituição
e serviria de caminho para a rede internet, logo, a Academia estaria completamente ou minimamente
com boa cobertura de rede.
3. Como avalia a situação de não se ter telefones da instituição nos gabinetes ou secções? Que
implicações tem?
Entrevistado “A”: Sendo uma instituição com o porte que tem, até hoje não entendo o porquê dessa
situação. Os telefones servem para facilitar o nosso trabalho, evitando deslocações desnecessárias,
acho eu. Mas acabamos usando o telefone celular.
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Entrevistado “B”: Eu acho que é por causa disso que as coisas nos gabinetes e secções são morosas,
por falta de equipamentos para agilizar situações que ocorrem naquele ambiente. com telefone eles
não precisariam abandonar o serviço no seu gabinete para ir perguntar algo no outro gabinete.
Entrevistado “C”: A maior parte de organizações ou instituições tem tido além dos computadores,
os telefone. Então acho que é necessário criar-se mecanismos para a inserção dos telefones nesta
instituição para viabilizar a comunicação rápida e eficiente entre indivíduos com interesse mutuo na
mesma organização.
Entrevistado “A”: Sim acho que seria necessário. Uma vez criadas essas condições, a informação
seria disseminada rapidamente evitando abandono do posto.
Entrevistado “B”: Acredito que seja necessário. Vejo em outras instituições a utilização do telefone
como meio de comunicação interno.
Entrevistado “C”: A criação de um sistema telefónico é uma excelente ideia, visto que a maior parte
de nós, trabalhadores desta instituição usamos o celular para a comunicação, mesmo sabendo que não
é viável por ser uma instituição militar e as informação na maioria das vezes apresentam-se no
formato confidencial.
Entrevistado “D”: É obvio que é necessário, assim evitaríamos gastar o nosso pobre credito e
também sei que falar ao telefone celular assuntos militares não é bom porque a operadora pode gravar
as conversas (se-ê que não faz!) para posterior uso, e isso não é bom.
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Após a execução da entrevista, viu-se que de certa maneira os entrevistados tiveram as respostas
semelhantes, ajustadas com a observação directa do proponente no terreno.
1.3. Justificativa
Os sistemas de comunicação actualmente têm vindo a melhorar a sua performance, no que diz
respeito a qualidade de serviços, integração simultânea de tecnologias, miniaturização dos circuitos
complexos em circuitos simples, e mais, contribuindo assim para custos baixos na compra e na sua
implementação.
A tecnologia VoIp (Voz sobre IP) é um exemplo típico da evolução dos sistemas de comunicacão por
integrar numa rede IP pacotes de dados e pacotes de voz em simultâneo, isto é, o Protocolo de
Internet (IP) outrora criado para suportar pacotes de dados, ja suporta também pacotes de voz,
garantindo assim a partilha económica de recursos ou seja, essa tecnologia faz o aproveitamento da
rede de dados para a transmissão de voz.
Na maior parte das instituições governamentais e privadas, é muito usual a utilização do telefone,
seja ele celular ou fixo para ligações telefónicas internas (dentro da instituição) entre gabinetes,
secções, departamentos ou até individualidades, a fim de trocar informações em tempo real, para o
bom desempenho dos objectivos da instituição, sem haver deslocações relativamente desnecessárias
do pessoal.
Tratando-se de uma instituição militar, onde a segurança das informações contidas nela é
fundamental, surge a necessidade de se criar um sistema de comunicação (neste caso para ligações
telefónicas) robusto a captação das informações por parte dos que não estão autorizados a consumi-la.
22
1.4. Objectivos
Projectar um sistema de comunicação eficiente para ligações telefónicas internas com recurso
a integração de tecnologias (Telefonia e Rede de computadores).
Nesta projecto, os objectivos específicos a serem cumpridos para o alcance do objectivo geral são:
Alocar os Acess Pointer’s de modo a maximizar o acesso à internet em quase todos os pontos
da instituição;
Criar uma rede local sem fios (WLAN) para partilha económica de recursos;
Reduzir o uso de telefones celulares para comunicação interna.
2.1.Telefonia
A maior parte das actividades humanas depende do uso da informação, esta vem com uma grande
variedade de formas, tais como: a voz humana, documentos escritos e impressos e dados de
computadores, etc. A informação pode ser processada, armazenada, transportada, tendo sido
desenvolvidas tecnologias para executar todas essas operações.
2.2.Surgimento da telefonia
A invenção do Telégrafo em 1844, pelo cientista Samuel Finley Breese Morse foi o fulcro do
surgimento do telefone a partir da descoberta de um sistema de comunicação em que transmitia-se a
mensagem em sons convertidos em sinais eléctricos através de ondas electromangnéticas dum ponto
para o outro. Estes sinais são recebidos em forma de traços e pontos, Morse associou-os e formou um
código baptizado pelo seu nome (Codigo Morse) para descodifica-los na mensagem original.
A telegrafia despertou muito interesse na época, foi quando o cientista Alexandre Graham Bell na
tentativa de montar um sistema telégrafo, estranhamente o aparelho com que ele trabalhava transmitiu
um som totalmente diferente do esperado, e após a análise verificou que a parte da recepção estava
2
half duplex- quando existe dois ou mais interlocutors mas não é possivel transmitir e receber simultâneamente
3
full duplex- quando é possivel transmitir e receber simultâneamente
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mal montada, porem conseguia produzir corrente eléctrica e cuja variação acontecia na mesma
intensidade que o ar variava de intensidade junto ao transmissor (Colcher et al, 2005).
Este feito fez com que Bell despertasse de que podia transmitir um sinal de voz a partir do mesmo
circuito. Foi ai que ele inventou o telefone em 1876, e a primeira central telefónica em New Haven,
Conecticut foi inaugurada em 1878.
2.3.Telefonia digital
Até a década de 1950 as redes telefônicas existentes eram totalmente baseadas na tecnologia
analógica. Em 1948 três pesquisadores do laboratório da Bell inventaram o transistor e o evoluíram,
até que Roberto Noyce em 1958 realizou a produção do circuito integrado, trazendo mudanças nos
sistemas computacionais e impulsionando a indústria de telecomunicações, possibilitando dessa
forma a criação de novas centrais telefônicas mais robustas, rápidas e também mais baratas
(Colcher, 2005).
Os sistemas PCM permitem que sinais analógicos de voz possam ser transformados em sinais
digitais, e, posteriormente reconvertidos em sinais analógicos na sua recepção. Os sinais analógicos
recebidos são similares aos sinais analógicos originalmente transmitidos.
Nessa época surgiram também centrais telefônicas baseadas em sistemas computacionais, conhecidas
como Centrais de Programa de Armazenamento (CPA) com diversas vantagens, como termos de
operação, manutenção e provisão de serviços de telefonia. O modo de configuração e programação
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das centrais tornaram-se mais flexíveis, facilitando alterações de parâmetros de configurações através
de ferramentas e programas (Xavier et al, 1995)
Com o sucesso da digitalização, presente nos sistemas telefônicos e em paralelo a tecnologia digital
nos sistemas computacionais, começava a motivar a idéia de que a convergência dessas duas áreas
traria benefícios incomparáveis.
A digitalização de um sinal de voz, permite que seu armazenamento e transmissão seja feito de forma
mais eficiente. A primeira codificação digital da fala data de 1928 (por Homer Dudley), mas apenas
na década de 70 teve uso fora da área militar.
As redes telefônicas adotaram inicialmente a técnica de codificação PCM (Pulse Code Modulation –
Modulação por Codificação de Pulsos), que consiste em 8.000 amostragens do sinal de voz contínuo,
por segundo, representando o valor discreto amostrado em 8 bits. Isto implica na necessidade de um
canal digital de 64Kbps para transmissão de cada canal de voz.
Este tipo de codificação procura reproduzir o sinal amostra por amostra. Possui baixo atraso para o
processo e pequena complexidade, mas requer uma taxa de transmissão elevada.
2.5.Rede de dados
De acordo com Peterson (2003), “uma rede de computadores é um sistema de comunicação de dados
constituído através da interligação de computadores e outros dispositivos, com a finalidade de trocar
informações e partilhar recursos”.
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O Protocolo IP (camada de rede), envia dados para rede sem preocupação de verificar a chegada dos
respectivos datagramas.
Os protocolos da camada de transporte, especificamente TCP definem a maneira para tratar
datagramas perdidos ou corrompidos. Além disto, TCP é responsável pela segurança na
transmissão/chegada dos dados ao destino e também define todo o processo de inicio de conexão e
multiplexação de múltiplos protocolos da camada de aplicação numa única conexão, optimizando
assim a conexão múltipla de aplicações com o mesmo destino. Diz- que o TCP assegura a
transmissão fiável de dados.
Existem situações em que o dispositivo de origem não precisa da garantia de chegada dos dados no
dispositivo de destino. Nestes casos, o TCP é substituído pelo UDP.
Na realidade o Protocolo UDP empacota os dados e os envia para a camada inferior (camada de rede)
para que o protocolo IP possa dar prosseguimento ao envio dos dados. Estes pacotes ou segmentos,
apesar de serem enumerados antes de serem enviados, não sofrem nenhuma verificação de chegada
ao destino.
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É uma tecnologia de redes de computadores, que estabelece a comunicação por meio de ondas de
rádio ou infravermelho, não usando assim fios ou cabos para a interligação de computadores na rede.
Tem as mesmas funcionalidades das redes de computadores com fios. Sendo os dados transmitidos
através de ondas electromagnéticas, várias ligações podem existir no mesmo ambiente sem que uma
interfira na outra, basta que as redes operem em frequências diferentes.
A Ligação par-a-par é efectuada somente por dois computadores na rede, sendo assim uma
comunicação centralizada. A modalidade ad-hoc permite que os dispositivos-clientes wireless dentro
de uma certa área se descubram e se comuniquem na forma do par-à-par sem envolver pontos de
acesso centrais.
A modalidade Wireless Distribution System permite a interligação de Access Points (AP) sem a
utilização de cabos ou fios. As redes sem fio do tipo LAN ou WLAN (Wireless Local Area Network)
referem-se a comunicação de equipamentos em áreas restritas (sala, edifícios), objectivando a partilha
de recursos computacionais.
Independente (Ad-hoc4)
4
ad-hoc - redes que não possuem centralização, todos os terminais funcionam como roteadores
29
Para se estabelecer uma rede de comunicação sem fios que cubra uma determinada área geográfica é
necessário ter em conta as frequências que serão usadas, logo, é necessário verificar a tecnologia que
vai ser usada pois estas estão limitadas a certas bandas de frequências, cabendo aos projectistas da
rede efectuar as escolhas mais convenientes, observando atentamente as condições de atenuação do
sinal, obstruções e interferências que podem ser sofridas. É importante definir um ponto de acesso
(AP), que diz respeito a um dispositivo que providencia cobertura numa dada área.
As tecnologias usadas no projecto são baseadas nos padrões 802.11 do IEEE (Institute of Electrical
and Electronics Engineers) que diz respeito as redes Wi-Fi, e são:
Este padrão possibilita a propagação de sinais que operam com frequência de portadora que varia
desde 5GHz até aproximadamente 5.9 GHz. O sinal da informação é dividido em até 52
subportadoras, 4 das quais são piloto, usadas para o deslocamento de fase do sinal durante a
transmissão, as restantes 48 são usadas para providenciar canais de transmissão separados para o
envio paralelo da informação. Opera segundo as taxas de transmissão de 6, 9, 12, 18, 24, 36, 48 e 54
Mbps. Dá possibilidade de conectar até 64 utilizadores por ponto de acesso (AP). Este padrão possui
uma alta performance no que diz respeito a largura de banda que é efectivamente alocada ao
utilizador final o que adequa o seu uso em aplicações onde a velocidade é preponderante tais como
transmissão de vídeo, voz e outros ficheiros (desde que as placas de rede também o permitam), ou
para repetição de um dado sinal com alto rendimento espectral. Usa o modo de espalhamento
espectral OFDM (Orthogonal Frequency Division Multiplexing).
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Permite a propagação de sinais com frequência de portadora que varia desde 2.4GHz até
aproximadamente 2. 483GHz. Usa o modo de espalhamento espectral (que serve para diminuir
interferências e possibilidades de terceiros detectarem este sinal) FHSS (Frequency Hopping Spread
Spectrum) e possibilita o uso de 75 canais de 1MHz de espaçamento e DSSS (Direct Sequence
Spread Spectrum) que possibilita o uso de 22MHz de espaçamento, realçando o facto de que estas
técnicas não operam conjuntamente. A escolha da técnica de espalhamento espectral é dependente da
simplicidade e taxa de transmissão requerida. Assim FHSS é usada para configurações mais simples e
a velocidade máxima que se pode obter é de 2Mbps.
Este padrão resulta da combinação dos padrões apresentados na medida em que opera na banda de
frequências 2.4GHz – 2.483GHz, opera com taxas de transmissão até 54 Mbps e com o modo de
espalhamento espectral OFDM.
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Neste capítulo, para o presente trabalho de intervenção, mensionar-se-á como foi feita a pesquisa e
em quê se baseou para a execução do projecto. Focará ainda alguma parte teórica relevante á
implementação do projecto final, começando com os motivos para a escolha de uma rede local sem
fio para servir de plataforma de transmissão em vez da rede mundial internet. E em seguida falar-se-á
da tecnologia VOIP, bem como os seus protocolos usados para a possibilitação da passagem da voz
numa rede de dados.
A escolha de uma rede local para a plataforma do projecto de comunicação VOIP em vez da rede
internet, deve se ao facto da rede internet ser mais vulneravel a ataques e detectar-se muito
congestionamento, oscilação e até interruptibilidade tanto na tramitação de dados como na de voz,
então preferiu-se usar uma rede local que possibilita a comunicação local na Academia Miitar
Marechal Samora Machel sem muitos problemas.
A interruptibilidade da rede internet além poder ser pelo facto das condições climatéricas,
interferências com o meio, pode ser por falta de pagamento, ja a rede local só é dispendiosa na
instalação, devido aos equipamentos disponibilizadores e expansores de sinal (Acess pointer’s e
routers), cabos para as ligações entre eles, bem como os conectores de rede, que também a rede
internet numa organização necessita dos mesmos gastos em equipamentos, adicionado de um modem
DSL para conexão a internet pelo ISP (Provedor de Serviços de Internet).
32
As redes locais de computadores cabeadas(wired), usam um meio físico para interligar seus terminais
entre si usando dispositivos de rede, ponte (bridge) e switch’s, sendo o protocolo usado nesta
tecnologia, o protocolo Ethernet (802.3).
Já as redes locais sem fio (WLAN) aumentam o acesso das redes cabeadas através do AP (Access
Pointer), que liga o backbone da rede cabeada ao usuário movel utilizando o espectro de rádio. Além
desta rede sem fios, ampliar a cobertura de uma rede cabeada, apresenta várias outras vantagens:
Facilidade de instalação
A velocidade e simplicidade de instalação em redes sem fios elimina a necessidade de “puxar” cabos
através de paredes e tectos. Não necessita de homologação para actuar na sua faixa de frequência,
podendo ser criada e desfeita por pessoas leigas, bastando para isso uma estação com interface
adequada e um software instalado que lhe dá os passos para a sua configuração.
Flexibilidade
A retirada e a colocação de estações ocorre de forma dinâmica, ficando a cargo do protocolo de
controle de acesso ao meio (Media Access Control – MAC) as respectivas comunicações.
Mobilidade
É a possibilidade de sair de um local para o outro, por exemplo, de um escritório e ir para uma outra
sala, continuando ligado à rede, permitindo maior produtividade e oportunidades de serviço que não são
possíveis numa rede cabeada.
Escalabilidade
Trata-se da capacidade da rede em ampliar a sua área de cobertura, formando uma rede ainda maior
através do uso de pontos de acesso, podendo ser configurado para qualquer topologia. As
configurações são facilmente mudadas e englobam desde redes fim-a-fim, ideais para um pequeno
número de usuários, até uma infra-estrutura de rede completa com centenas de usuários e
movimentação dentro da área de cobertura do sinal.
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A seguir irão definir-se alguns conseitos importantes para a implementação de uma rede local usando
a ligação sem fios e também falar-se-á da tecnologia VOIP, a saber:
Antenas: são dispositivos capazes de irradiar ou captar ondas electromagnéticas no espaço, conforme
o princípio da reciprocidade.
Derectividade: Exprime a forma com que o sinal de uma antena é dirigido para uma determinada
direcção, ou seja, como a potência da mesma é concentrada, como em uma lanterna ou farol de um
carro. Assim como uma lâmpada pode ter sua luminosidade direccionada, uma antena também pode
direccionar a sua onda electromagnética.
Antena isotrópica: Uma antena utilizada como modelo para outras é a isotrópica. Ela, na verdade, não
existe. A antena isotrópica irradia suas ondas em todas as direcções em todos os planos.
Ganho: Uma antena é um elemento passivo e que portanto não possui amplificação. No entanto,
quanto mais uma antena concentra seu feixe, mais longe vai o seu sinal. Baseado nisso diz-se que
uma antena possui ganho. Na verdade, o ganho exprime o quanto o sinal é mais forte em um
determinado local recebido quando se substitui uma antena de referência transmitindo uma
determinada potência pela antena em questão. Deve ser considerado o ponto onde a antena dirige sua
potência com maior intensidade ao fazer esta comparação. Normalmente a antena de referência é uma
isotrópica ou dipolo.
Atenuação: O sinal, ao sair do transmissor, percorre um caminho até chegar à antena. Quanto mais
distante esta antena estiver do transmissor, maior o comprimento do cabo e cabos mais compridos
possuem maiores atenuações. Em sistemas onde o cabo precisa ser muito longo devido ao facto das
antenas estarem bastante distantes do transmissor, a potência que chega nas antenas será bem menor
34
que a que sai do transmissor. Para minimizar este problema adotam-se, nestas instalações, cabos de
menor atenuação.
Polarização: As ondas electromagnéticas são compostas por uma combinação de variações de ondas
eléctricas e magnéticas. Ao sair de uma antena elas se propagam de maneira oscilatória e periódica.
Se o campo eléctrico varia sempre no mesmo plano para cima e para baixo dizemos que a antena
utiliza polarização vertical. Por um outro lado, se o campo eléctrico se manifesta de um lado para
outro em um plano horizontal, dizemos que a antena opera com polarização horizontal .
Em situação de visada directa e sem reflexões, para duas antenas se comunicarem adequadamente
elas precisam estar operando com a mesma polarização, caso contrário haverá uma atenuação muito
maior do que a esperada no sinal recebido.
Conexão Wireless: é qualquer forma de conexão entre dois sistemas transmissor e receptor de dados
que não requeira o uso de fios. Para tanto são utilizadas frequências de rádio ou sinais luminosos,
geralmente na faixa de infra-vermelho. Utiliza como meio de transmissão o ar ou o vácuo. Sistemas
de comunicação wireless podem permitir o tráfego de voz, dados, ou ambos.
Router: é um computador dedicado à tarefa de tratar o tráfego de toda a informação que circula em
uma rede de computadores. Um PC comum pode ser transformado em um router (Apontamentos da
disciplina de Sistemas de Computadores ).
Access Point Wireless (AP - ponto de acesso): é dispositivo electrónico que permite conexão entre
uma rede com cabeamento e outra rede wireless, composta de sistemas de notebook, computadores de
mesa, print servers (servidores de impressão) e outros equipamentos.
O AP fornece cinco modos de operação: Access Point, Client, Repeater, Bridge (point to point),
Bridge (point to Multi-point). o modo de operação Repeater é que nos é importante para
implementação da rede.
35
Repeater (repetidor): Um AP wireless repetidor é um AP com seu próprio BBS (bulletin board
system – quadro de avisos do sistema), que retransmite dados para um AP raiz ou um router, com o
qual é nomeado. O repetidor wireless retransmite o sinal entre suas estações e o AP raiz ou router
para aumentar o alcance wireless.
3.2.Tecnologia VOIP
VoIP (Voz sobre IP) é uma tecnologia que possibilita a transmissão de voz, fax, ou aplicações de
mensagens de voz em forma de pacotes, através de redes IP ou seja via Internet (IP é o protocolo
utilizado na Internet que fornece os endereços e funções de roteamento de pacotes de dados quando
seguem uma rota de origem para o destino) de forma a substituir a utilização da Rede Telefônica
Pública. Essa tecnologia agrega características direcionadas em qualidade, segurança e redução dos
custos.
Para efectuar uma ligação telefónica utilizando a tecnologia VoIP, é necessário a conversão do sinal
analógico de voz para dados, isto é, sinais digitais, que trafegam numa rede IP. E quando a
informação é entregue ao destino, o sinal digital é novamente convertido em sinal analógico para que
possa ser compreendido a saida. Portanto a ideia básica é estabelecer uma comunicação entre origem
e destino através de uma rede IP, e trocar pacotes de dados em tempo real com a informação de áudio
(voz), de forma bidirecional.
Figura 1- Forma bidireccional de conversão do sinal de voz analógico em digital para passar da rede
local sem fio.
Fonte: Adaptado pelo autor
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Para que a tecnologia VOIP alcance o seu pleno funcionamento possibilitando a comunicação entre
os diversos terminais, é preciso que esses processos ocorram. E para que eles sejam realizados, os
protocolos de VOIP são implementados cada qual com a sua função específica nos processos
correspondentes.
Além da utilização dos protocolos básicos IP/TCP/UDP como transporte na infra-estrutura de rede, o
sistema VOIP deve também contar com os protocolos de sinalização, controle de Gateway (opcional)
e os de mídia, como mostra a Figura 2
3.3.1.1.Protocolo H.323
H.323 é uma recomendação criada pela ITU para o estabelecimento, controle e término das
chamadas, ou seja, é uma recomendação que especifica os protocolos de sinalização e controle das
ligações. Ela tem como características:
Suporte a conferência ponto a ponto e multiponto: estabelecimento da chamada entre dois ou
mais usuários.
Heterogeneidade: o equipamento com H.323 obrigatoriamente deve dar suporte a
comunicação de áudio. Vídeo e dados são opcionais, porém aplicáveis.
Suporte a contabilidade e gerência: prevê a contabilidade para a tarifa dos serviços e bloqueio
de chamadas.
Segurança: autenticação dos usuários.
Serviços complementares: transferência e redirecionamento de chamadas.
A pilha H.323 firma-se no protocolo de rede Internet Protocol (IP) e nos protocolos de transporte
Transport Control Protocol (TCP) ou User Datagram Protocol (UDP).
3.3.1.2.Protocolo SIP
O Session Initiation Protocol (SIP) foi padronizado pela IETF e é descrito na Request for Comments
(RFC) 3261. O SIP é um módulo projetado para interoperar bem com aplicações da Internet já
existentes para a utilização da tecnologia VoIP.
Com o SIP é possível efetuar chamadas entre computadores, entre telefones IP, e de um computador
para um telefone comum, havendo o gateway apropriado entre a Internet e o sistema de telefonia
tradicional neste último caso.
Os protocolos de mídia são responsáveis pelo transporte e o controle de pacotes de voz entre
terminais. Os dois principais protocolos de mídia do sistema VoIP são: RTP e RTCP que estão
descritos abaixo.
RTP
O RTP é um protocolo que funciona no espaço de usuário do sistema operacional,vinculado à camada
de aplicação, porém é um protocol genérico e independente de aplicações, comum aos protocolos da
camada de transporte, por isso pode ser definido como um protocolo de transporte implementado na
camada de aplicação. (Tanenbaum, 2003)
O protocolo RTP (Real-Time Transport Protocol), é considerado como sendo o principal protocolo
utilizado pelos terminais, em conjunto com o RTCP, para o transporte de dados em tempo real.
40
O RTP é muito utilizado em aplicações multimídia (voz), que não necessitam de um serviço confiável
e sim rápido, por isso usa como protocolo de transporte o protocolo UDP.
RTCP
O protocolo RTCP (Real-time Transport Control Protocol) tem como função controlar o transporte de
voz realizado pelo RTP em uma aplicação do sistema VoIP. Este controle é realizado através do
envio de pacotes periódicos contendo informações sobre a rede, como congestionamento, largura de
banda, retardo, etc. Outra função deste protocolo é o de manter a sincronização do fluxo entre os
terminais além de informar qual é a origem das informações.
Gateway
Equipamento que conecta a Internet (ou uma rede IP), a rede de telefonia tradicional. Ele é ao mesmo
tempo de mídia e de sinalização, ou seja, um conversor que realiza operações de repasse de fluxo de
voz entre as duas redes e também faz o tratamento das solicitações de estabelecimento de chamadas
telefônicas. O gateway trabalha com os protocolos VoIP no lado da rede IP, e com os protocolos da
telefonia tradicional, no lado telefônico. Também pode ser chamado de softswitch no âmbito VoIP.
Gatekeeper
Gerencia os demais equipamentos envolvidos na comunicação VoIP. Um gatekeeper controla de
forma centralizada o sistema com Voz sobre IP, pois os equipamentos se registram nele, para que ele
admita e gerencie a largura de banda solicitada para uma chamada telefônica.
41
Terminais
São os equipamentos de comunicação, como telefones comuns (anexados a um ATA-Adaptador do
Termimal Analógico), telefones IP, e os próprios computadores, configurados com software
(softphone) específico para a VOIP.
Um MCU H.323 é responsável pela administração de três ou mais de três terminais H.323. Havendo
participação de terminais na conferência, deve ser estabelecida uma ligação ao MCU, o qual irá
garantir um nível comum de comunicação entre os mesmos. O MCU será responsável também pelo
controle de recursos de conferência e pela determinação de que codificador/descodificador (codec -
vídeo ou áudio) deverá ser utilizado entre terminais; podendo oferecer de forma opcional o
processamento centralizado de corrente de informação de media conferência.
3.5.Codecs
Os codecs podem ser classificados como codificadores de forma de onda, dos quais codificam o sinal
apenas baseando-se na sua forma de onda, desprezando outras características.
Eles são necessários na tecnologia VoIP para codificação e decodificação dos dados analógicos (voz
humana) em digitais (bits) para que a comunicação ocorra na rede IP. Eles são protocolos extras que
adicionam funcionalidades e maior qualidade na comunicação. Além da conversão, os codecs
também realizam a compressão dos sinais de voz.
42
De acordo com o nível de compressão, atinge-se um equilíbrio entre largura de banda e qualidade de
voz para o sistema VoIP. Os equipamentos suportam sempre mais de um codec, para que haja a
negociação de qual será utilizado na comunicação.
Os tipos de codecs de audio mais frequentes sao: G.711 , G.722.1 , G.723.1 , G.726, G.728 e G.729
Caracteristicas
Codec G.711 Padrao do ITU (união internacional de Telecomunicações),Usa o padrão
PCM, usa dois metodos de compressão lei a e lei u, transmite 8000
amostras por segundo a uma resolução de 8 bits, resultando 64 Kbps
Codec G.722.1 Padrão do ITU para taxas de codificação abaixo de 64 Kbps
Codec G.723.1 Este codec pode trabalhar com taxas de 5,3 e 6,3 Kps, requer licença
para o uso comercial.
Codec G.726 Padrão ITU, codificador que trabalha na faixa de 16 a 40 Kbps,
qualidade semelhante ao G.711 mas com economia de banda
Codec G.728 Codec de audio em canais de 16 Kbps
Codec G.729 Algoritmo utilizado para compressão de voz e supressão de silêncio de
um sinal digital, que consegue converter um sinal PCM de entrada de 64
kbps em uma saída de 8 kbps. Usa pouca banda e possui uma qualidade
de áudio impressionante, requer licença para uso comercial
A transmissão de dados em redes sem fio é feita por RF (RádioFrequências), ou seja, o meio de
transmissão é o ar. Tal afirmação é suficiente para indicarmos o quão importante são os testes de
campo para aferirmos os efeitos do ambiente sobre os dados transmitidos numa rede wireless. Tais
verificações e testes de campo para mensurar os efeitos do ambiente sobre a rede sem fio chamam-se
Site Survey. O Site Survey é um procedimento indispensável para detectar e superar problemas de
desempenho na implantação da infra-estrutura de uma rede wireless.
Durante a verificação (inspeção), devem ser levantadas todas as condições técnicas do local da
instalação, que inclui verificar a existência ou não de obstáculos que possam dificultar o
posicionamento dos AP’s, facilidade de pontos de energia, aterramento (se necessário), ventilação,
segurança, entre outros. A inspeção deve contemplar a análise de possíveis interferências de RF,
níveis e condições de propagação do sinal, servindo como fonte adicional de informação para o
projecto de localização dos AP’s.
Não existe uma fórmula específica para realizar um Site Survey. A melhor receita é a prática, pois
cada caso apresenta uma situação única. Os procedimentos envolvidos na metodologia visam
dimensionar adequadamente o local para a instalação dos APs permitindo que todas as estações
possam ter qualidade nas conexões e obtenham total acesso às aplicações disponíveis na rede.
A Academia Militar “Marechal Samora Machel” é uma instituição militar de ensino superior das
Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) localizada no Norte de Moçambique
exactamente na Cidade de Nampula na Avenida das FPLM número 501. Ao redor da mesma, tem
prédios e casas que possuem antenas parabólicas e antenas Yagi, e a 200 metros (Avenida 25 de
Setembro) este prédio da ARJ que no terraço tem antenas da operadora Movitel e a 600 metros a
norte encontra-se emissora da Televisão de Moçambique (TVM). Estes dispositivos influênciam de
certa maneira a propagação de ondas naquele ponto. Mais como a Academia apresenta um IP para
ligação a internet e o sinal é expandido por Acess Pointer’s sem problemas, então conclue-se que é
possivel criar uma rede local sem fios nesta instituição.
44
Para projectar uma rede de computadores deve se ter em conta alguns aspectos como:
Meio de transmissão;
Equipamentos de transmissão;
Equipamentos de roteamento;
Tipos de antenas (direccionais ou omnidireccionais);
Área de cobertura;
Ganho de transmissão e recepção;
Alcance máximo;
Atenuação;
Potência máxima;
A rede pode ser organizada a partir de uma base central de controlo ou de forma espontânea, sem
controlo central, e neste caso é chamada uma rede ad-hoc, ou simplesmente MANET (Mobile Ad-hoc
Network).
Deste modo para implementação deste projecto vamos usar uma rede do tipo ad-hoc, porque
naturalmente a área que pretendemos cobrir (instalações da Academia Militar “MSM”) não excede 2
km de diâmetro. E escolhemos a frequência de 2,4 GHz para a transmissão do sinal, de acordo com as
especificações do padrao IEEE 802.11g.
Como foi proposto, para uma comunicação sem fio deve se ter em conta uma das grandes
caracteristicas deste tipo de sistema, que é a atenuação do meio devido vários factores.
Para o caso concreto do AMMSM as ondas sofrem atenuação ao atravessarem obstáculos como as
paredes, tectos, as superfícies metálicas ou de madeira, etc. Com efeito deve se usar um transmissor
com alcance suficiente para penetrar as paredes que é um dos maiores desafios deste projecto.
45
Para o estabelecimento de AP’s a ligação já não se dá entre dois pontos em linha de vista, mas entre
um ponto (que actua como servidor) e vários outros (clientes), cada um deles com seus próprios
parâmetros. A escolha dos AP’s (ganho da antena) deve ter em conta a atenuação de RF sofrida pelos
principais obstáculos que encontram num ambiente indoor5.
Uma vez estudada a atenuação sofrida pelo sinal no local de implementação do projecto, o ganho das
antenas para as atenuações sofridas pelo sinal nos piores casos, e para valores de sensibilidade
relativamente abaixo da média, ainda seja possível captar um sinal suficientemente estável para o
estabelecimento duma conexão fiável.
Os principais obstáculos e respectivas atenuações que se podem encontrar num ambiente de conexão
sem fios, a frequência de 2.4GHz são os listados na tabela seguinte:
Primeiro para concretizar este projecto é necessário um router com duas antenas omnidireccionais.
Escolheu-se um router de 5dBi da marca TP-link TL-WR841N, modelo N, largura de banda de
54Mbps, potência de 100mW.
5
indoor- interior, dentro de quarto paredes, interno
46
Fonte: www.comprevoip.com.br
Em seguida, escolhe-se o Acess Point a usar, que para este projecto usa-se o SMC WEBT-G, que
apresenta algumas especificações muito importantes para determinar-se a distância de um AP em
relação ao outro de acordo com a atenuação que os obstáculos exercem sobre o sinal na ligação AP
para AP. Tais especificações foram tiradas no “Anexo 2” do projecto.
Para afixação dos AP’s, escolhe-se um ponto que ao mesmo tempo se situe no centro do edifício,
(para boa eficiência e aproveitamento da omnidireccionalidade da sua antena) e também garanta
segurança e comudidade do equipamento. Entao escolhe-se o sala de informática dos oficiais como
mostra o croqui da planta do mesmo edificio.
Como podemos ver, o AP1, para cobrir toda plataforma, o sinal supera na horizonal no máximo 4 paredes para
sair do edificio em causa.
Para dimensionar a distância que o sinal disponibilizado pelos AP’s pode abrangir considerando as
atenuações que ele sofrerá no percurso, escolhe-se aleatoriamente as distâncias no pior dos casos e
fazem-se os testes de ligacão de acordo com os cálculos para ver se haverá possibilidade do sinal ser
48
recebido pelos computadores em toda a parte do edificio, tendo em conta a sua sensibilidade na
recepção dum sinal wireless nos computadores em causa.
É de salientar que foram feitas simulações de testes de distâncias para escolher as distâncias abaixo
mensionadas e não se demostrou no projecto. Para o referente projecto escolheram-se as respectivas
distâncias:
Dmax=30 metros na horizontal
Dmax=12 metros na vertical
Tendo a distância na horizontal de 30m, ou seja 0,03Km e a frequência de 2.4GHz, podemos calcular
a atenuação do meio:
Ao(dB) 32.44 20 log 0.03 20 log 2.4 9.59dB
Para o sinal sair do indoor, tem de atravessar quatro(4) paredes de tijolos/blocos, então atenuação
devido as paredes será:
AP 4 P 4 12 48dBi
P- é a atenuação devido as paredes, mostrada na tabela 2.
Desse modo pode-se calcular a potência de recepção por parte dos computadores no ponto extremo:
PR (dB) PT (dB) GR (dB) GT (dB) Ao(dB) Ap(dB)
PR (dB) 20dBm 5dBi 5dBi 9.59 48dBi 27.59dB
Análises feitas em função da sensibilidade dos computadores sem antena adicional na captação e
recepção de um sinal wireless indicam -85dBm. Logo faz-se a comparação entre a potência de
recepção (calculada acima) e a sensibilidade de recepção por parte do mesmo computador no pior dos
casos, sendo lógico que a potência de recepção tem de ser maior que a sensibilidade do receptor.
49
Com uma antena (Acess Pointer) situada no centro do edificio a uma frequência de 2.4 Ghz, sofrendo
atenuação sob efeito de paredes, tem uma potência de recepção no pior dos casos (depois de
atravessar todas paredes do ambiente indoor até outoor6) de -27,59dBm que é muito maior que a
potência de recepção dos computadores (-27.59dB>> -85dBm), de acordo com a sensibilidade dos
receptores. Significando assim o acesso a rede nos quatro cantos do edificio (Rés-do-chão)
6
outdoor- exterior, espaços abertos
50
AT 2 T 2 25 50dBi
T- Atenuação devido ao tecto grosso, mostrada na tabela 2
desse modo podemos calcular a potência de recepção num dos pontos de alcance do sinal na vertical.
PR (dB) PT (dB) GR (dB) GT (dB) Ao(dB) At(dB)
PR (dB) 20dBm 5dBi 5dBi 1.63dB 50dBi 21.63dBm
Conclui-se que -21.63dBm>> -85dBm, logo, a uma distância de 12m (da superficie terrestre até a
cobertura da estalação) com obstáculos do tipo tecto grosso pode-se receber o sinal transmitido a uma
frequência de 2.4Ghz sem problema.
É a partir deste bloco que a nossa rede de computadores tem origem, devido ao facto do nosso
disponibilizador de sinal (Router Wireless) se encontrar neste bloco. A escolha do lugar a colocar o
nosso router tem a ver com a segurança do local juntamente com alguns factores, como a temperatura
ambiente que o local se apresenta, se existe ventilação (ar-condicionado), devido a sensibilidade do
equipamento. É mais eficiente colocar o AP um pouco distante do router wireless, uma vez que ele
51
também realiza a função de ponto de acesso (acess point), ampliando assim a largura espectral da
captação do sinal.
Como visto nos cálculos anteriores, a influência do número de paredes iguais ou inferiores a quatro
(4) que o sinal deve atravessar para sair do ambiente indoor para outdoor não é suficiente para barra-
lo. Logo, não é necessário repetir os cálculos feitos acima.
Para o sinal do AP sair do indoor, tem de atravessar ao maximo dez (10) paredes de tijolos/blocos, e
entao a atenuação devido as paredes sera:
AP 10 P 10 12 120dBi
52
Onde do lado direito temos o AP3 e do lado esquerdo temos AP4. o sinal dos dois AP’s supera ao
maximo 6 paredes para o sinal cobrir todo o edificio (rés-do-chão). Refazendo os calculos fica:
AP 6 P 6 12 72dBi
53
Logo, desta vez, o sinal dos AP’s cobre todo o edificio (rés-do-chão) devido ao facto de
-51.59dBm > -85dBm,
Em semelhança ao caso do bloco A, este edificio também apresenta um piso, logo não é necessário
fazer os cálculos pois levar-nos-iam aos mesmos resultados.
54
Neste edificio, a atenuação das paredes também não é suficiente para barrar o sinal do router repetido
pelo AP5, logo não é necessário repetir os cálculos feitos atendendo que os Acess Ponter’s usados são
da mesma marca e mesma referência. Escolheu-se colocar o AP no Gabinete de Ciencias
Economicas, Sociais e Juridicas pelo facto de ser o compartimento com maior segurança nesse bloco
em relação as salas de aulas.
4.3.Cabos de Ligação
Devido a que deverão ser usados vários Access point que vão funcionar como repetidores, então para
optimizar a rede deve-se usar o sistema de cabeamento para não reduzir a velocidade de transmissão,
pelo que deve se ter em conta o casamento de impedâncias entre a antena e o cabo, menor atenuação
possível do cabo, robustez mecânica adequada (deve suportar a operação a temperaturas locais em
particular, que variam em média de 10 a 45° C), blindagem contra interferências externas, velocidade
de propagação do sinal, uso em ambiente indoor ou outdoor.
Para a ligação ponto-a-ponto entre AP’s e também entre AP e Router, serão necessários cabos que
possuem uma protecção extra que não permite a quebra da presilha e o desgaste acidental do cabo,
aumentando a sua durabilidade. São também usados as braçadeiras, parafusos, calhas grandes e
55
pequenas dependendo do local. Com estas considerações, o melhor tipo de cabo é o UTP CAT 5
(categoria 5) com conectores RJ-45.
Igualmente aos AP’s, o Router também tem mais de uma saida LAN, significando que pode se ligar
com mais de um AP. São necessários 15 metros de cabo para ligar o AP1 ao Router, 25 metros para
ligar o AP2 ao Router, 30 metros para ligar o AP1 ao AP3, 30 metros para ligar o AP3 ao AP4 e 200
metros para ligar o AP2 ao AP5, totalizando 300 metros de cabo UTP (categoria 5) com 10
conectores RJ-45 para ligar as portas LAN’s.
56
Por isso, é fundamental determinar o estado actual da rede para acomodar VoIP. Essa avaliação
ajudará a determinar quais segmentos de rede precisam ser reconfigurados ou actualizados para
suportar os requisitos de voz.
Nessa ordem de ideias, podemos medir o nosso sinal wireless da rede implementada outrora e
verificar as condições aceitaveis para implementação da tecnologia VOIP.
Para medir um sinal wireless é necessário somente num dos computadores ligado à rede, instalar-se a
aplicação Network Strumbler. Alem de medir a velocidade e a largura de banda da rede, esta
aplicação também verifica se a rede pode ou não suportar VOIP, permite verificar a correcta
configuração da rede sem fio, identificando zonas com má cobertura e detecta AP´s não autorizados.
57
Considerando que o som da voz esteja entre 3400Hz à 4KHz, sendo um sinal digitalizado, segundo a
teoria de Nyquist , para se conseguir reconstruir o sinal original à saida, deve-se digitaliza-lo no
mínimo 2 (duas) vezes a maxima frequência do sinal original, isto é:
Cada amostra da frequencia digitalizada é representada por 1 byte (8 bits), logo teremos:
Para a voz atravessar a rede de dados necessita 64 Kbps de largura de band a na rede. Usando codec’s
faz-se a compressão da voz para taxa mais baixas ainda de largura de banda ocupada.
58
Não se mensionou o Gateway na lista de equipamentos pelo facto do nosso sistema não se ligar a
Rede Telefónica de Comutação Publica (RTCP) e também não se usou o MCU pelo facto do projecto
estar destinado à ligações telefónicas ponto-a-ponto e não conferências.
Igualmente ao AP e o Router, o GK usa uma das portas LAN (que possue na traseira) para conectar a
rede, e esta ligação pode ser feita por AP-GK ou Router-GK. Devido a boa localização do nosso
Router nas instalações da Academia Militar, escolhe-se a opcão ligação entre o Router e o
Gatekeeper, ficando assim o GK e Router na mesma sala.
59
Assim sendo, escolheu-se como base o codec G.729 por apresentar um bom desempenho MOS
(Mean Opinion Score-_-Anexo 1), baixa taxa de transmissão da voz em 8 Kbps e supressão do
silêncio. Alternativamente foram também escolhidos os codec’s G.723.1 e G.726.
Para o projecto,a caixa de diálogo do GK em referência, é repetida três vezes (fazendo-se um clic em
“aplicar”) pelo facto dele suportar três codec’s (principal, secundário e terceário) respectivamente,
com a prioridade do codec a usar em diferentes taxas do sinal no exacto momento.
Para o caso do codec G.729, o campo de “taxa de transmissão” permanece imutável pelo facto da
taxa de transmissão ser constante,ao contrário dos codec’s G.723.1 e G.726. Os três codec´s
apresentam um dectector de actividade de voz (VAD) para supressão do silêncio, isto é, aloca-se uma
largura de banda para voz no exacto momento em que ela passa, aproveitando o tempo de pausa
(silêncio) numa conversação.
60
Cada terminal tem o seu endereço físico (MAC) e automaticamente terá o endereço lógico na rede,
então configura-se a um nome ou número que facilmente identifica o terminal. Já que o projecto é
referente á ligação telefónica entre gabinetes da AMMSM, então o nome (alias/apelido) estará
relacionado com o gabinete em causa onde o terminal estará.
O endereço da rede usado no projecto é 192.168.0.0., dado pelo fabricante do Router Wireless que foi
usado no projecto da infra-estrutura de rede. Entao, ao configurar o plano de discagem no
Gatekeeper, este dará 2 (dois) campos, um para pôr endereço MAC do terminal e automaticamente
ele atribui o endereço lógico na rede, e o outro campo será para por o alias (apelido) para
caracterizaçao do terminal no ponto de vista do usuário.
Como execução, temos 2 (dois) endereços fisicos de terminais de 2 (dois) gabinetes a serem
introduzidos no plano de discagem para que a nossa central (GK) possa autorizar a ligação telefónica
entre elas.
Para terminais com a caixa telefónica, basta que se digite o número do endereço da rede sem espaço
dos pontos. Como exemplo, se quizessemos fazer uma ligação telefónica para o Gabinete de
Estatística com o endereço de rede número:192.168.0.1 com o terminal telefóne, deveriamos digitar o
número todo junto sem pontos (19216801), e dai efectuar-se-ia a ligação.
Os terminais com caixa telefonica IP seriam ligados ao AP mais próximo por cabos UTP CAT 5
(categoria 5) com conectores RJ-45 nos dois pontos. Enquanto para o caso de um caixa telefónica
comum, agrega-se um adaptador telefónico analógico (ATA) com conector RJ-11 do telefone para o
adaptador e RJ-45 do adaptador para o AP.
Devido ao facto dos telefones IP serem consideravelmente muito caros, em comparação com a caixa
telefonica comum juntamente com o seu adaptador de rede (ATA), é mais viável o uso deste último.
E para o caso das entradas LAN’s dos AP’s, pode-se maximizar usando Balloon’s (adaptadores de
rede).
Fase 2 : Esta fase é derivada da sinalização de estabelecimento de chamada fim-a-fim da RDSI (Rede
Digital de Serviços Integrados). Provê a ligação lógica entre os pontos chamado e chamador. Sendo a
largura de banda desponível, inicia-se o estabelecimento da ligação telefónica com uma mensagem
SETUP de Q.931 do H.225 com o número do telefone do destino. E o terminal destino envia de
volta uma mensagem CONNECT de Q.931 informando ao terminal origem que a chamada teve
início.
Fase 3: Tão logo que a fase anterior tenha terminado, os pontos de origem e destino trocam
informações sobre a natureza do tráfego (voz e/ou dados ) e seus formatos. Quando a ligação termina,
o terminal origem manda uma mensagem RAS para o gatekeeper disponibilizando a largura de banda
que recebeu para uso.
Item Valor
Material 56,260
Equipamento 57,803.92
Mão-de-obra 6,300
Sub-total 120,363.92
Contingência (5%) 6,018.196
Total 126,382.116
5.7.Projectos Futuros
O presente projecto de intervenção visa implementar ligações telefónicas internas entre gabinetes e
secções na Academia Militar usando uma rede local para a transmissão da voz.
Propõe-se como parte dos projectos futuros, a ligação telefónica entre o 1° e o 3° acampamento
usando a mesma LAN, também usando como plataforma de rede a Internet e criando sobre ela uma
rede virtual privada ( VPN-Virtual Private Network), pode-se implementar ligações telefonicas entre
a Academia Militar e o Estado Maior General com alta confiabilidade e eficiência esperada pelos
usuários. Assim, usando a Internet e aplicar sobre ela a VPN, o sistema tera além da maior cobertura,
acesso remoto a rede em qualquer parte do mundo por parte do usuário autorizado, podendo se
comunicar com o sistema usando os diferentes terminais para a efectivação da chamada.
Também pode se fazer a ligação deste sistema (VOIP) à rede telefónica pública comutada (RTPC)
usando o aplicativo Asterisk, programa este direccionado a ligação de uma rede de dados a uma
RTPC.
Pensando desta maneira, porquê não dizer que com esta tecnologia podem se fazer ligações entre os
ramos das FADM e o Estado Maior General.
69
5.8.Conclusão e Sugestão
5.8.1. Conclusão
Na parte de implantação, tentou-se de maneira possível, ilustrar como configurar os sistemas, tanto na
infra-estrutura de rede como na implementaçao da tecnologia VOIP usando o protocolo H323. As
ilustrações foram executadas no programa JAVA e também no PAINT de modo a facilitar a
percepção por parte do leitor.
Implementar esta tecnologia (VOIP) num ambiente de rede sem fios foi um desafio a se ter em
consideração não só pelo facto de redes sem fios apresentarem certas vulnerabilidades na transmissão
e segurança da informação, mas também pelo facto de nunca ter se montado uma LAN do género na
Academia Militar, exigiu muito empenho por parte do proponente na projecção desta rede.
Verifica-se que ao implementar a tecnologia VOIP, implementou-se primeiro uma rede local sem fios
que, de certa maneira vem resolver o problema da eficiência na cobertura de rede internet, porque,
criada a LAN, para conectar à internet basta um modem DSL ligado ao ISP (internet service
provider). Deste modo conclue-se que o projecto cumpriu com os objectivos acima referidos.
Os custos serão verificados na compra dos equipamentos e na sua montagem. Uma vez montadas, o
custo nas chamadas é zero, logo vê-se que o projecto é viável economicamente, pois o valor investido
na sua implementação é absorvido pelos pelos benefícios ou vantagens, destacando-se entre elas:
70
5.8.2. Sugestões
Na implantação de um sistema de voz sobre IP, devem ser criteriosamente analisados todos os
factores que efectivamente impactam na disponibilidade e na qualidade de serviço, além das ameaças
à segurança da rede e da comunicação.
Espera-se que este trabalho sirva como base para estudos e principalmente para implantação da
tecnologia VoIP na Academia Militar Marechal Samora Machel por meio de uma rede local sem fio.
5.9. Bibligrafia
As referências bibliográficas retiradas nas páginas web são dinánicas, isto é, são suceptives a
actualizações, podendo assim se consultar a mesma página e não existir ou conter outras informações.
4. Asterisk: An Open Source PBX and telephony toolkit. (2007). Disponível em:
http://asterisk.org/support/about: Acessado em: 15/02/2012.
8. Colcher, S. (2005). VOIP: Voz sobre IP. (1ª ed). Rio de Janeiro: Campos. Disponivel em:
http://www.counterpath.com/index.php?menu=Products&smenu=xlite: Acessado em:
15/02/20013
9. Colcher S., et al. (2005). VOIP: Voz sobre IP. (2ª ed). Rio de Janeiro: Campus. Disponível
em: http://www.counterpath.com/index.php?menu=Products&smenu=xlite: Acessado em:
15/02/20013
72
10. Datasheet: Acess Pointer SMC WEBT-G. Disponivel em: www.smc.com/index.cfm: Acessado
em 10/10/2013
11. Doringom, R. L.; Pescone, O. (2000). Voip e suas aplicações. (1ª Ed) Brazilia Editora
12. Frobase, T. L. (2001). Wireless Solutions for supervisory control systems. Disponível em:
http://www.periodicos.capes.gov.br : Acessado em: 21/01/2013.
15. Peterson, L.; Davie, B. (2003). Computer Networks: A Systems Approach. (3ª edição). Morgan
Kaufmann Series.
17. Sitolino, C. L. (1999). Voz sobre IP: um estudo experimental. Disponível em:
http://www.inf.ufrgs.br/pos/SemanaAcademica/Semana99/sitolino/sitolino.html: Acessado
em: 14/04/2013.
19. Xavier, C.M.S et al. (1995) Projectando com Qualidade a Tecnologia de Sistemas de
Informação. Livros Técnicos e Científicos Editora.
73
Anexo 1
Como cada tipo de codificação trabalha com uma técnica e exigência de banda diferentes, a qualidade
do sinal de voz analógico resultante apresenta diferentes níveis de qualidade, devendo ser classificado
segundo algum critério. O método de classificação mais empregue usa uma pontuação entre 1 e 5,
onde um grupo de pessoas escuta várias amostras de voz decodificada (sendo o mais variado possível
e envolvendo vozes masculinas e femininas em igual quantidade). É tirada a média das pontuações,
gerando um valor denominado MOS (Mean Opinion Score).
74
Anexo 2
yes
Broadband Hardware
SMC SMCWEBT-G
2.4GHz 108 Mbps Wireless
details:
Ethernet Bridge and Access Point
hardware type: Wireless Access Point
date added: 2006.03.18
updated: 2012.09.03
SMCWEBT-G Features
General
Availability: currently available
LAN / WAN Connectivity
WAN ports: 0
LAN ports: 1
LAN ports type: 10/100 Base-TX (RJ-45)
Router
MAC Address clone:
Wireless
Maximum Wireless Speed: 108 Mbps
WiFi standards supported: 802.11b (11 Mbps)
802.11g (54 Mbps)
802.11g+ (108 Mbps+)
Wifi security/authentication: WEP
WPA (TKIP)
WPA2 (AES)
802.1X (EAP-MD5/TLS/TTLS/PEAP)
Wireless MAC Address filtering
SSID Broadcast disable
WiFi modes: Access point
Wireless client
Wireless bridge (PtP)
75
Repeater mode
internal antenna(s): 1
external antenna(s): 1
ext antenna(s) removable ?:
Antenna connector: RP-SMA (Reverse SMA)
Antenna gain: 5 dBi
Transmit Power: 20 dBm
Receiver Sensitivity: -85 dBm
Default SSID: SMC
Multiple SSID:
WDS compatible:
Device Management
Default IP address: 192.168.2.25
Default admin username: n/a
Default admin password: smcadmin
Administration: Web-based (LAN)
Remote configuration (WAN)
Quick Setup Wizard
Telnet / CLI
TFTP (RFC 1350)
Firmware upgradeable:
Configuration backup/restore:
Misc hardware info
SNMP support: SNMP v.1, SNMP v.2, SNMP v.3
Power over Ethernet (PoE):
Links
Product page: http://www.smc.com/index.cfm?event=viewP...
Datasheet: http://www.smc.com/files/AY/DS_WEBT_G.pd...
Manual: http://www.smc.com/files/AB/MN_SMCWEBT-G...
Quick Install Guide: http://www.smc.com/files/AO/QIG_SMCWEBT-...
Fonte: www.smc.com/index.cfm