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Caracterização elegante; uma mulher que foi às compras e ao cabeleireiro e quando se dá conta, é como se tivesse sido
teletransportada para um lugar que desconhece.
É um sítio onde há 2 pessoas, uma é a atriz, a outra é a porta. Não é um monólogo, é um diálogo.
Dos vários heterônimos, a Loba é o heterônimo mais próximo da personagem intermédia (hospedeira\Ju)
Há um heterônimo que é o “ano passado”, uma ancestral (acúmulo do conhecimento homo sapien) que sempre aparece
quando há um “chamamento” em que a atriz veste a mochila de galho, como que se preparando para um ritual. Sempre
associada a uma intervenção musical – sons primitivos. Esse momento serve para: traçar a história da escrita, receber
conhecimento ancestral
Primeiro vê o espelho\vidro das portas da sala 2, onde se vê a ela própria. Quando vê o espelho da porta que está na
serra é que se apercebe da existência dos espectadores.
Os heterônimos são uma estratégia para se passar pela porta. A atriz para se transmutar para um heterônimo diferente,
deve “moldar” o rosto, como no barro.
Esquema dramaturgia
1. PERDIDA – presa nas mil possibilidades do vazio
2. FRONTEIRA- delimitada pela luz
1) música
3. ALÇAPÃO\CAIXÃO
2) música
4. OMBREIRA = vazio da porta
3) música
5. A PORTA
4) música
6. ESPELHO
5) música
7. PORTA FOGO
8. BURACO – destroços do fogo
6)música
9. FOTO SERRA