Você está na página 1de 14

UNIT

UNIVERSIDADE TIRADENTES
PÓS GRADUAÇÃO EM SAÚDE MENTAL

EDNA DE LISBOA SANTOS

PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DA SAÚDE: ESTRATÉGIA PARA O


ENFRENTAMENTO E REDUÇÃO DO USO DE ÁLCOOL E
OUTRAS DROGAS

ARACAJU, SE
2021
EDNA DE LISBOA SANTOS

PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DA SAÚDE: ESTRATÉGIA PARA O


ENFRENTAMENTO E REDUÇÃO DO USO DE ÁLCOOL E
OUTRAS DROGAS

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito parcial á
obtenção de titulo especialista em Saúde
Mental e Atenção Psicossocial.
Orientadora: Flávia dos Santos
Nascimento.

ARACAJU, SE
2021
PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DA SAÚDE: ESTRATÉGIA PARA O
ENFRENTAMENTO E REDUÇÃO DO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS
DROGAS¹

EDNA DE LISBOA SANTOS²


FLÁVIA DOS SANTOS NASCIMENTO³
RESUMO
O referido artigo tem como objetivo demonstrar a importância de politicas e
diretrizes no enfrentamento do excesso do uso de drogas por parte dos
cidadãos, além de buscar demonstrar de que forma o Estado poderá intervir
nesse processo, para a redução desse abuso, sabendo que o uso abusivo de
drogas no Brasil tem crescido cada vez mais, e sendo grande foco de
preocupação do poder público, e do campo da saúde. O referido artigo é de
abordagem bibliográfica, o mesmo foi impar na conclusão de que a redução
dos danos causados pelo uso de álcool e outras drogas podem ser realizados a
partir de politicas e estratégias que tenham a inclusão de varias praticas.

Palavras chaves: Prevenção, Promoção, Drogas.

ABSTRACT
This article aims to demonstrate the importance of policies and guidelines in
confronting the excessive use of drugs by citizens, in addition to seeking to
demonstrate how the State can intervene in this process, to reduce this abuse,
knowing that the use drug abuse in Brazil has grown increasingly, and is a
major focus of concern for public authorities and the health field. The
aforementioned article has a bibliographic approach, and it was unique in the
conclusion that the reduction of harm caused by the use of alcohol and other
drugs can be achieved through policies and strategies that include several
practices.

KEY WORDS: Prevention, Promotion, Drugs.

¹ Trabalho apresentado requisito parcial á obtenção de titulo especialista em Saúde Mental e


Atenção Psicossocial.
² Graduada em Serviço Social pela Instituição FJAV – Faculdade José Augusto Vieira
³ Orientadora: Possui Mestrado em Psicologia na linha Psicanalítica pela Universidade Federal
de Sergipe- UFS (2019). Atualmente atende em consultório particular na abordagem
psicanalítica, e Professora da Instituição - Faculdade Dom Luiz de Orleans e Bragança.
INTRODUÇÃO

A psicologia no Brasil, como ciência e profissão, inicialmente teve sua


prática direcionada principalmente para a atividade clínica, para o
psicodiagnóstico e para a avaliação psicológica. Isso construiu um espaço
sólido para a psicologia, porém criou uma imagem limitada da atuação
profissional. Com uma prática inicialmente elitizada, os serviços de psicologia
eram “privilégios” das classes economicamente mais abastadas.
Todavia, ela se volta para a população com menos recursos econômicos
que tinham determinantes sociais que também necessitavam de atenção da
psicologia (por exemplo, pessoas em vulnerabilidade social). Assim, surgiu a
necessidade de espaços diferentes para os profissionais desta ciência, que
permitisse o avanço e crescimento, não só metodológico e teórico, mas
também do campo de atuação.
Nesse sentido, a partir de 2005, com o surgimento do Sistema Único de
Assistência Social (SUAS), psicólogos (as) passaram a atuar como um dos
profissionais de referência das equipes das políticas públicas de Assistência
Social. A atuação do profissional da psicologia no campo da saúde parte de
uma concepção do processo saúde-doença ampliada e visa ações vinculadas
ao coletivo, tendo como referência princípios e diretrizes do SUS, capaz de
favorecer fatores que predispõe a saúde em diferentes níveis de atenção.
O uso abusivo de drogas no Brasil tem crescido cada vez mais, e sendo
grande foco de preocupação do poder público, e do campo da saúde. Segundo
dados ofertados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 10% das
populações dos centros urbanos de todo o mundo, consomem substâncias
psicoativas de forma abusivas, sendo independente de idade, sexo, nível de
instrução e de poder aquisitivo.
As drogas podem ser definidas como toda e qualquer substancia que
não é produzida pelo organismo e que tem a propriedade de atuar sobre um ou
mais sistemas, alterando o funcionamento do organismo. (BRASIL, 2010).
Essas drogas que são capazes de alterar o funcionamento do sistema nervoso
central (SNC) são chamadas de drogas psicotrópicas. (MARTINS, 2013;
ZEFERINO et al, 2015).
Destarte, uma inquietação que surgiu foi à necessidade de pesquisar por
que tantas pessoas estão sendo vitimas desses vícios, mesmo muitos antes já
entenderem dos maus causados por tais drogas, tanto para o seu corpo,
quanto a família e para a sociedade. Então, a questão a ser discutida aqui é a
seguinte: Quais as formas de prevenção e promoção que o estado possui para
enfrentar e reduzir o consumo dessas drogas?
Como já dito anteriormente, o uso de álcool e outras drogas no Brasil é alto,
e esse número tende a aumentar. Esse aumento tem trazido para o mundo e
Brasil uma série de desafios e novos problemas para a saúde pública. Desafios
esses, tanto para combater e enfrentar esse consumo, quanto para incluir cada
vez mais, essa temática na sociedade e nas discussões da atenção básica.
Isso por que muitos dos usuários não se veem como dependente o que
dificulta ainda mais o tratamento, além de citar que muitos não procuram tais
serviços, devido o não reconhecimento do problema. Essa dependência
alcoólica ou química é um transtorno na qual predomina a heterogeneidade,
pois afeta as pessoas de diferentes maneiras, de diferentes razões, além de
ser em diferentes contextos e circunstancias.
Este trabalho tem como principal foco o papel da promoção e prevenção da
saúde como estratégia de enfrentamento e redução do uso de álcool e outras
drogas por entender o potencial de tais medidas nessa luta de combate. Com o
objetivo geral de demonstrar a importância de politicas e diretrizes no
enfrentamento do excesso uso de drogas por parte dos cidadãos. E objetivos
específicos identificar a diferença e eficácia entre promoção e prevenção contra
o uso de álcool e outras drogas e analisar de que forma o Estado poderá
intervir mais, nesse processo, para a redução desse abuso.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Breve Histórico sobre Promoção e Prevenção

Os primeiros conceitos do termo promoção relacionado à saúde, foram


conceituados pelos autores Winslow (1920) e Sigerist (1946). Sigerist elaborou
as quatros funções da medicina, sendo essas a promoção da saúde, a
prevenção das doenças, tratamentos dos doentes e a reabilitação, esses
surgiram em 1920 e em 1946.
De acordo com a concepção de Sigerist, a promoção está emolida na ação
de educação em saúde e ações estruturais do Estado para melhoria das
condições de ida da população. (DEMARZO, 2008).
Já em 1965, Leavell & Clark, definiram a promoção da saúde limitando-a a
um nível de atenção da Medicina Preventiva, na qual a mesma estaria
relacionada a ações destinadas ao desenvolvimento da saúde e bem-estar
geral no período de pré-patogênese.
O movimento sobre a promoção da saúde surgiu no Canadá, por meio da
divulgação do documento “A new perspective on the health of canadians”, no
ano de 1974. Logo após muitos movimentos surgiram, e em 1986 ocorreu a
Primeira Conferencia Internacional sobre Promoção da Saúde, realizada pela
Organização Mundial de Saúde (OMS), na cidade de Ottawa no Canadá.
Nessa conferencia foi emitida a Carta de Ottawa para a promoção da
Saúde, essa carta reforça o conceito ampliado de saúde e seus determinantes
para além do setor saúde, englobando conjuntamente as condições biológicas,
sociais, econômicas, culturais, educacionais, politicas e ambientais.
(WESTPHAL, 2006).
De acordo com essa carta:

“promoção da saúde é o nome dado ao processo de capacitação da


comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de ida e saúde,
incluindo uma maior participação no controle desse processo. Para
atingir um estado de completo bem-estar físico, mental e social (...).
Nesse sentido, a saúde é um conceito positivo, que enfatiza os
recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas.
Assim, a promoção da saúde não é responsabilidade exclusiva do
setor saúde, e ai além de um estilo de ida saudável, na direção de um
bem-estar global.” (CARTA DE OTTAWA, 1986).

Dessa maneira, observa-se a grande relação que os aspectos


socioculturais, econômicos e ecológicos têm com relação à saúde assim como
os aspectos biológicos, e ainda, investe-se que a relação de saúde e doença
decorre das condições de vida como um todo e não como um aspecto
específico.
Em seguida, muitas conferências foram realizadas sobre a Promoção da
saúde, as quais reafirmaram os princípios estabelecidos na primeira
conferência, além de acrescentarem novas questões e estratégias de ação a
fim de criar politicas públicas saudáveis.
Nesse momento é importante salientar sobre a diferença que existe
entre os termos utilizados, promoção e prevenção na área da saúde,
lembrando que ambas são importante e juntas fazem parte de todo o processo
para manter e ofertar melhoria na condição da saúde dos cidadãos. Mas para
que se entenda essa diferença é preciso decorrer sobre a prevenção.
O termo prevenção está relacionado às medidas tomadas antes que
sugam ou agrave alguma doença ou uma condição mórbida ou um conjunto
dessas. (LEEFRE, 2004). Foi nos anos de 1920 e 1950 que surgiu o
movimento preventivo na medicina, nos países da Inglaterra, EUA e Canadá,
logo após grandes criticas ao modelo da medicina curativa que ocorria naquela
época.
Historicamente, a prevenção fazia parte da saúde pública e migrou para
a clínica das doenças. Dessa maneira, a identificação dos fatores considerados
de riscos como parte da prevenção passou por uma mudança e tornou-se uma
atividade profissional epidemiológica. O que se pode observar é que o termo
cura e prevenção estão cada vez mais indistintos, pois, em países
desenvolvidos, o objetivo principal não é mais a cura de doenças e sim a
prevenção, na busca de antecipar doenças futuras em indivíduos que se
encontram saudáveis. (GERVAS, 2008)
Um exemplo sobre prevenção é, para evitar que alguma doença possa
surgir no individuo, como uma epidemia, o Ministério da Saúde realiza várias
campanhas de vacinação que seguem certo cronograma anual, esse
cronograma se dá de acordo com o período e também quando surgem
situações de emergências na qual existem condições prováveis do surgimento
de alguma enfermidade.
De acordo com tudo que foi citado acima, pode-se dizer que ambas
procuram o bem estar do individuo, e que para que isso ocorra é preciso que
as duas estejam sempre presente no sistema de saúde, seja ele público ou
privado, pois a prevenção tem como objetivo final evitar que a doença ocorra já
o objetivo da promoção é contínuo na busca de ofertar um nível ótimo na
qualidade de vida e da saúde da pessoa, não sendo suficiente para a
promoção que esse indivíduo não tenha doença.

Uso abusivo de Substâncias psicoativas


O consumo de substancias psicoativas é uma prática humana presente
desde os tempos mais remotos da humanidade, e a decisão que o usuário
toma sobre o tipo de droga a ser consumida tem relação direta com a sua
necessidade e motivação subjetiva e/ou sociais.
O uso abusivo de substâncias é um tema que precisa de bastante
atenção por ser complexo, pois esse fenômeno não envolve apenas o usuário,
mas toda a sociedade. O uso dessas substâncias é um dos principais
problemas de saúde pública por todo o mundo, pois esse uso causa doenças
leves, moderadas, graves e pode levar ao usuário a morte a depender do seu
nível.
De acordo com o relatório da UNODC 2017 (United Nations Office on
Drugs and Crime), aproximadamente 200 milhões de pessoas usam drogas
ilícitas, o que corresponde a 4,8% da população adulta do planeta. No mundo,
quase 25 milhões de pessoas são dependentes químicas. É preciso ressaltar
que existem drogas lícitas e drogas ilícitas.
As drogas lícitas são aquelas que podem ser comercializadas, a
exemplo do cigarro, bebidas alcoólicas e medicamentos, isso não quer dizer
que não são prejudiciais à saúde ou que não causam dependências, apenas
que o estado decidiu que elas podem ser livres para acessos de todos. Já as
drogas ilícitas são aquelas que têm a sua venda proibida, temos a maconha, o
crack, a cocaína, a ecstasy como exemplos. Além disso, elas podem ser
classificadas como sendo depressoras, estimulantes ou perturbadoras do
sistema nervoso.
A dependência química é considerada uma doença bastante difícil e
determinada por vários fatores, pois, não tem relação apenas com causas
orgânicas, nelas estão presentes fatores sociais, familiares e da área psíquica
e emocional. (FONTES; FIGLIE; LARANJEIRA, 2006).
De acordo com Uchoa (1996) o uso de drogas é um meio pelo qual
alguns indivíduos, utilizam para encontrar mais prazer do que a sociedade
oferece ao mesmo, para que possam aliviar suas frustações e insatisfações,
tornando a sociedade um espaço relativista e fragmentaria. Os usos dessas
drogas são independentes de classes sociais, ou qualquer que seja a
classificação, ela esta ligada na busca por essa tão cobiçada paz interior, por
algo que possa preencher o vazio que os usuários sentem causados por uma
sociedade que perdeu seus valores e por lares desestruturados.
Segundo especialistas, existe uma somatória de fatores de risco que
influenciam a vida desse individuo, aumentando a probabilidade dele se tornar
um dependente químico, esses aspectos são biológicos, psicológico e social,
juntos esses são chamados de fatores biopsicossociais.
Os aspectos biológicos são aqueles que são transmitidos dos pais para
os filhos, ou pela genética, isto é, que definem como o organismo metaboliza o
uso de determinada droga e seu potencial de causar dependência no futuro.
Além de definirem fatores como a tolerância e a ocorrência de síndromes de
abstinências que esse indivíduo possa ter.
Os aspectos psicológicos envolvem a dificuldade de lidar com as
frustações, com os traumas causados na sua infância, a sintomas de
depressão, a tristezas sem motivos, ou qualquer outro sentimento que não
consiga organizar. Porém, esses aspectos sozinhos não definem a
dependência química, cada um apresenta casos clínicos diferentes, não sendo
possível chegar a uma única resposta.
E por fim, têm-se os aspectos sociais, esses são mais abrangentes e
abstratos, pois têm relação desde o ambiente negativo em casa, até a
incidência de pontos de tráficos de drogas. Além de aspectos como a mídia, a
televisão, o radio, amizades, bullying, entre tantos outros fatores sociais que
podem favorecer e explicar a dependência química em um ser humano.

METODOLOGIA

Foi realizada uma pesquisa com abordagem qualitativa. Essa, segundo


Marconi e Lakatos (2010), se trata de uma pesquisa que tem como permissa
analisar e interpretar aspectos mais profundos, descrevendo a complexidade
do comportamento humano e ainda fornecendo análises mais detalhadas sobre
as investigações, atitudes e tendências de comportamento.
Utilizou-se a pesquisa bibliográfica para buscar os autores que se
preocupam com as questões apresentadas a fim de dar suporte à
comprovação da hipótese inicialmente levantada, assim como a análise dos
resultados encontrados. Esta pesquisa apresenta dois propósitos, a primeira é
a construção de uma contextualização para o problema e a segunda, a análise
das possibilidades presentes na literatura consultada para a concepção do
referencial teórico da pesquisa.
Para que essa pesquisa fosse realizada foi indispensável à consulta a
bases de dados e bibliotecas virtuais, que são instrumentos valorosos por
permitir a busca e acesso de teses, dissertações, artigos científicos e outros
materiais. Nesta pesquisa usou-se as bases de dados da SCIELO (Scientific
Electronic Library Online), Lilacs, Bireme, artigos, livros e monografias sobre a
temática, além de varias pesquisas no google acadêmico e de pesquisas de
teses sobre a temática no site da USP.
A modalidade da pesquisa, segundo os objetivos, é de natureza
descritiva. Segundo Gil (1999), a pesquisa descritiva tem como principal
objetivo descrever características de determinada população ou fenômeno ou
estabelecimento de relações entre as variáveis. Uma de suas principais
características está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados.
Andrade (2002) ainda conclui que a pesquisa descritiva se preocupa em
observar os fatos, registrá-los, analisá-los, classificá-los e interpretá-los, e o
pesquisador não interfere neles. Assim os fenômenos do mundo físico e
humano são estudados, mas não são manipulados pelo pesquisador. Desse
modo, para que se tenha uma pesquisa fidedigna, é necessário que o
pesquisador não manipule os resultados obtidos em campo, sendo dotado de
ética e moral.
Após a coleta dos dados, que no caso, a coleta dos materiais, foi
realizada um levantamento para que se pudesse fazer a escolha de quais
artigos, textos, seria base para a construção desse artigo, dessa maneira foi
preciso estabelecer critérios de inclusão e exclusão dos textos. Foram inclusos
os textos que referenciam o uso excessivo de álcool e outras drogas,
monografias e artigos que tinham sido realizadas de forma de pesquisa de
campo, para poder ter um entendimento melhor.
Foram inclusos os textos que citam as causas e consequências do uso
abusivo de tais substancias, e excluídos aqueles antes de 20 anos, sendo
inclusos apenas os de suma importância para definição de algum tema, ou
termo.
RESULTADOS

-Elaboração do plano operativo


Situação Metas Ações Responsáveis
Problema
- Alcoolismo e - Capacitação de - Necessário uma - Equipe da
uso de outras equipes do SUAS, maior aproximação Secretária de
drogas preferencialmente dos trabalhadores Saúde de cada
, acerca do com a população comunidade.
- Falta de problema de cada para levar maiores
assistência individuo. informações. - Policia.
pública ao - Envolvimento da
sujeito e a sua - Criação de comunidade, - Prefeitura.
família. projetos voltados Estado, prefeitura e
a auxiliar os policia na questão - Estado
- Conflitos familiares dos da infraestrutura e
familiares. usuários. segurança.
- Conscientizar a - Divulgação de
- Facilidades de população sobre politicas de
acesso a os ricos do uso promoção e
Drogas. excessivo dessas prevenção a esses
drogas licitas e usos de drogas.
ilícitas. - Necessário a
- Programas para criação em todas as
estimular os cidades,
usuários a buscar preferencialmente,
a unidade de de um centro de
saúde pública em lazer para a
relação a comunidade.
informações,
apoio, formas e
adesão ao
tratamento.
CONCLUSÃO

É evidente que as famílias que enfrentam problemas, as famílias


desestruturada apresentam uma vulnerabilidade maior em relação às outras
para o desenvolvimento de abuso ou dependência de álcool ou qualquer
substância ilícita entre os seus membros, e que quando algum desses
membros entra nesse “mundo” na maioria das vezes culmina em um caminho
sem volta.
A redução dos danos causados pelo uso de álcool e outras drogas
podem ser realizados a partir de politicas e estratégias que tenham a inclusão
de varias praticas, como o ensino dos riscos que o consumo de drogas
provocam, ensinar e mostrar sobre a overdose, promover mais eventos de
orientação e promoção da abstinência e de estilo de vida mais saudável, ofertar
a toda a comunidade serviços de atenção médica de qualidade,
acompanhamento psicológico ao individuo que usa e a sua família.
Para que isso aconteça, é necessário que todos os órgãos que tem
como objetivo buscar o bem estar de todos, como os federais e estaduais,
executem as politicas de prevenção e promoção, independente de classes
sociais.
Conclui-se que a politica publica no Brasil relacionado à prevenção e
promoção na busca de estratégias para redução do consumo de álcool e outras
substâncias sofreu muitas mudanças, principalmente relacionado a textos, leis
e normas. Porém, muitos avanços ainda precisam acontecer, principalmente no
sentido de divulgação e implantação destas praticas no cotidiano dos serviços
de saúde, os quais apresentam pouca intimidade com as politicas públicas
voltadas à questão do abuso de drogas.

REFERÊNCIAS:

ANDRADE, Maria Margarida de. Como preparar trabalhos para cursos de


pósgraduação: noções práticas. 5° ed. São Paulo: ATLAS, 2002.

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à saúde. Núcleo Técnico


da Política Nacional de Humanização. Acolhimento nas Práticas de
Produção de Saúde. 2º ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010.
BRASIL, Presidência da República. Secretaria Nacional de Politicas sobre
Drogas. I levantamento Nacional sobre o uso de álcool, tabaco e outras
drogas entre universitários das 27 capitais brasileiras. Brasília (DF):
SENAD; 2010.

CONFERENCIA INTERNACIONAL SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE. 1.,


1986, Ottawa. Carta de Ottawa. 1986.

DEMARZO, M.M.P; AQUILANTE, A.G. Saúde escolar e escolas promotoras


de saúde. Porto Alegre, Artmed, 2008.

FONTES, A.; FIGLIE, N.B.; LARANJEIRA, R. O comportamento de beber


entre dependentes de álcool: estudo de seguimento. Revista de psiquiatria
clínica, v. 33, n.6, abr-jun. 2006.

GERVAS, J; STARFIELD, B; HEATH, I. Clinical preention better than cure?


The lancet. England, 2008.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa Social. 5. ed. São


Paulo: Atlas 1999.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa:


planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de
pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 1996

MARTINS, R.O. Substâncias psicoativas e seus efeitos nos motoristas


profissionais. São Paulo, 2013.

UCHOA, M. A. Crack: o caminho das pedras. Ática: São Paulo, 1996.

UNODC – UNITED NATIONS OFFICE ON DRUGS AND CRIME. World Drug


Report. 2017.
WESTPHAL, M.F. Promoção de saúde e prevenção de doenças. São Paulo;
Hucited, 2006.

ZEFERINO, M.T. et al. Consumo de drogas entre estudantes


universitários: família, espiritualidade e entretenimento moderando a
influencia dos pares. Florianópolis, 2015.

Você também pode gostar