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CENTRO PAULA SOUZA

ETEC SALES GOMES


ENSINO MÉDIO INTEGRADO AOTÉCNICO EM QUÍMICA

Paulo Gabriel de Paula Amorim

HISTÓRIA

Diferenças administrativas entre as Américas Inglesa,


Espanhola e Portuguesa.

Prof. Pedro Vidal

Tatuí – SP
2019
ADMINISTRAÇÃO INGLESA:
As treze colônias da América do Norte organizaram-se com base no self government—
autogoverno — constante na legislação liberal inglesa, que reconhecia os direis
fundamentais dos homens livres. Por essa razão, os colonos ingleses desfrutavam de
grande autonomia política e administrativa, no âmbito de suas colônias.
Os governadores de cada colônia eram nomeados pela coroa inglesa; mesmo assim, na
maioria das vezes, eram homens das próprias elites locais. Seus poderes eram limitados
pelas Assembleias (Conselhos) locais e seus salários pagos pelos colonos.
No plano econômico, cabia à Metrópole o monopólio comercial, a criação de moedas e leis
que afetassem a indústria e a navegação, o que não impediu o desenvolvimento dos
triângulos comerciais pelos colonos da Nova Inglaterra.

Na região norte, a colonização de povoamento teve que suplantar grandes dificuldades que
com a posterior consolidação de pequenas propriedades e o uso de mão de obra livre
permitiram a formação de um comércio diversificado sustentado pela introdução da
manufaturae o surgimento de um mercado consumidor.
Na região sul, as especificidades geográficas e climáticas propiciaram um modelo de
colonização distinto. O clima subtropical, o solo fértil e as planícies cortadas por rios
navegáveis consolidaram um modelo de colonização semelhante aos padrões ibéricos.
Dessa forma, o sistema de plantations estabeleceu o surgimento de grandes fazendas
monocultoras produtoras de tabaco, arroz, índigo e algodão. Com isso, a grande demanda
por força de trabalho favoreceu a adoção da mão de obra escrava vinda da África.
Compondo um processo de ocupação tardio, a região central ficou marcada por uma
economia que mesclava a produção agropecuarista com o desenvolvimento de centros
comerciais manufatureiros. As primeiras colônias centrais apareceram por volta de 1681,
com a fundação das colônias do Delaware e da Pensilvânia. Durante a independência das
colônias, esta região teve grande importância na organização das ações que deram fim à
dominação britânica.

ADMINISTRAÇÃO ESPANHOLA:

Com a efetivação do projeto de dominação colonial espanhol, os novos conquistadores da


América iniciaram a implantação de um complexo sistema de controle sob as regiões
dominadas. Valendo-se da justificativa religiosa e do grande interesse comercial da Coroa, a
Espanha apresentou hábitos, instituições e homens que garantiram o funcionamento da
lógica de exploração hispânica.
Na esfera regional, existiam os cabildos (ou ayuntamientos), que funcionavam como
câmaras municipais incumbidas de resolver as questões de caráter local. Todos os cargos
do alto escalão administrativo da Coroa Espanhola eram dominados por um grupo
específico. Somente os indivíduos nascidos na Espanha, chamados chapetones, podiam
ocupar estes cargos.
Logo em seguida, existia uma elite local que detinha o controle sobre as atividades
comerciais e agro-exportadoras. Os criollos formavam uma elite nascida em solo americano
que, por determinação da administração colonial, não usufruíam dos mesmos privilégios
políticos da classe chapetone. Esse tipo de separação causou grandes conflitos entre
criollos e chapetones na América espanhola.
Nos extratos intermediários da sociedade colonial hispânica estavam os mestiços. Esses,
apesar de serem trabalhadores livres, não desfrutavam de nenhuma espécie de direito
político. Por fim, as populações indígenas compunham a grande parcela da população
colonial e, ao mesmo tempo, representava o sustentáculo de toda economia. A exploração
da mão-de-obra indígena era organizada em duas diferentes modalidades: a mita e a
encomienda.
A mita consistia em uma espécie de imposto pago em forma de trabalho. Essa relação de
trabalho, herdada dos incas, escolhia por sorteio parcelas da população indígena que
deveriam compulsoriamente prestar serviços durante um período de três a quatro meses. Já
encomienda era um tipo de relação de trabalho onde um encomendero organizava as
populações que teriam sua mão-de-obra explorada. Em troca, os índios recebiam a
catequização católica. A escravidão também foi explorada na América Espanhola,
principalmente na medida em que a mão-de-obra indígena mostrava-se insuficiente.

ADMINISTRAÇÃO PORTUGUESA:

Quando os portugueses, liderados por Pedro Álvares Cabral, chegaram aqui no Brasil no
ano de 1500, o primeiro produto de exploração foi o pau-brasil. Ocorreram muitas
expedições de reconhecimento de território. Mas a colonização só teve início, de fato, uns
trinta anos após a chegada dos portugueses, em torno de 1530, tento durado da primeira
metade do século XVI até a primeira metade do século XIX. Vale ressaltar que os termos
“Brasil Colônia”, “colônia” são denominações criadas pelos historiadores séculos depois. Na
época, durante a colonização, o Brasil era somente chamado de “Estado do Brasil” e “Reino
do Brasil”.

O projeto de colonizar o Brasil efetivamente surge por conta das invasões estrangeiras que
estavam ocorrendo no território. Havia também o fato de que era preciso encontrar outro
meio de obter receitas que não fosse somente o comércio de especiarias no Oriente, pois
este já não gerava tanto lucro como anteriormente. E não pode esquecer-se da necessidade
de encontrar ouro e prata, a exemplo da Espanha na América Espanhola.
Esse sistema só terminou no ano de 1808 com a vinda da família real para o Brasil.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

https://www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/historiag/colonizacao-
inglesa.htm

https://m.mundoeducacao.bol.uol.com.br/amp/historia-america/administracao-colonial-
espanhola.htm

https://www.infoescola.com/historia/administracao-colonial-brasileira/amp/

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