Você está na página 1de 10

Efeitos do contqminoEöo de 6guos superficiois

.t
ossoctooos o oTtvtoooes oe exlroQoo e
ro o | | | . d
1E
processomento de corvöo sobre onftbios
Morcos Di Bernordo e Axel Kwel

1 Anfibios e meio qmbiente


Os onfibios surgirom no {inol do Periodo rnncinnm
LVr)Jlglrrrr cnhrorri,ror
Jvursvrvsr so ruPrvuu.r.
ao^a^l,tttr na ntrcÄnrin .]o
rLtJ uc
Devoniono, hö oproximodomente 360 milhöes .ornos d'oorro c, orande moiorio necessito delo
" V,-,,
de onos, muito ontes do oporecimento dos di- como meio {isico poro deposigöo dos ovos e
nossouros e cerco de 350 milhöes de onos ontes desenvolvirnento dos lorvos (Duellmon e Trueb,
'l
do surgimento cio esp6cre humono. Suo rodioqöo I994; Pough ei o/., 998) . Devido o esso gronde
^.^rro
I Ao Inr^n ,, .,Ä^iA^
-y,-J e rtcrnreve-se expressrvo dependöncio do meio liquido, o obundöncicr e o
otrov6s do Corbonifero, Permiono e Tridssico dislrih'rieön dn corrn nn nnl'rrczn elesemnonhgll;
1350-225 m.o.o.), periodos que ocomponhorom importonie popel no disiribuiqöo geogrofico dos
o srrroimento e evolrrcög de umo Civersidode de ocnÄr,oc lo
UJVUL'UJ UU UIIIIJIVJ/
^.lihi^"
a am mrritac
IJ"VJ ncnerlnc
UJ|\/ULIVJ .lo
UU

grupos espetoculormente moior que o hoje exrs- suo hisi6rio noiurol (McDiormid, 1994).
de 190 m.o o.),
lenle. Ao finol do Tridssico (cerco Os onfibios sdo importontes componentes
todos grupos oncestrois tornorom-se exiinlos, de muiios ecossisiemos oquoticos, onde exercem
sendo nindn hoie dcse onhecidos os formos iron- significotlvo fungöo no tronsferöncio de energio e

sicionois que originorom os onfibios modernos nutrienies do dguo poro o hdbiiot lerreslre, e no
(McForlond et o/., 1985). renrrlnrÄn da nrrontidnde de nicns e orriros mi-
Atuolmente, os onfibios estöo represen- croorgonismos (Seole, 1980; Dickmonn, 1986;
todos por mois de 4.800 especies, ogrupodos Wilbur, 1997). Tomb6m, oluom no reguloqöo dcs
cm lrÄs rrrltrnnr;nq
,_.,y_.._- nrtc
i_.- compreenoem os conne- nnnrlnräcs de i,rvprlchrndos resnonsnveis nelo
.l^c s.nnc räq c nprprc.^. l'..{ihi^. ^.,,.,
---r--fs, den.ndnrÄo dns srrhs'Änrins nrnÄnirns lnntn gr11
rois de 4,200 eso6cies, com muilos especies crmbientes oquolicos como em terreslres (Burlon
novos sendo descritos o codo ono), os solomon- e Likens, 1975lr.
d'os (on[ibios urocjelos ou couoooos, cerco de Lorvns de onfibios söo em suc moior porle
415 esp6cies), e os folsos-minhocöes (on{ibios herbivoros, enquonlo iodos onfibios odultos söo
'l
opodos ou gimno[ionos, cerco de 65 especies) cornivoros. A moiorio dos esp6cies se olimenlo de
(Glow e Köhler, l99B). Vivem em ecossislemos inselos e oulros orlronodos innr exemoln.
"Y "/ nro-
"
terreslres e de irarro doce dislrihridos nelos rinco nhos e ircoros), mos individuos grondes de olguns
col nenles, e ocorrem em gronde voriedode de sooos e rÄs söo csneriolmenle vnrn/trq e nndg16
hdbiiois, hovendo espöcies semioqudticos, opresor pequenos momiferos, oves, tortorugos,
oorroiicos. terrestres. {oss6rios e orboricolos serpentes e outros on{ibios. Algumos solomondros
(McDiormid, 1994). Aindo que olgumos esp6cies de gronde pode lombem podem se olimenlor de
presos grondes/ como oulros solomondros, rös, l98B). Boixos volores de pH tomb6m t6m efeitos
serpentes, e pequenos momiferos. Por outro lodo, drdsticos sobre onfibios, tendo-se demonstrodo
os on{ibios iozem porte do dieto de umo gronde que 6guos ocidificodos interferem nos processos
voriedode de predodores, entre os quois estöo reprodutivos e no desenvolvimento embriönico e

olguns ortr6podos, e representonies de todos os lorvol de muitos esp6cies (Böhmer e Rohmonn,

closses de vedebrodos (peixes, onfibios, 16pteis, 1 990o).


oves e momi{eros). Anfibios muito pequenos Recentemenfe, um dos ossuntos mois dis-
podem servir de olimento ot6 mesmo o plontos cutidos sobre hisiörio noturol e ecologio de on{i.

cornivoros (Duellmon e Trueb, 1994). bios consisle no oue vem sendo chomodo de
No conjunto, os mültiplos possibilidodes 'declinio globol" (e.g. Bloustein e Woke, 1 990;
que os onfibios t6m de servir como presos, oo Corn, 1 994; Hollidoy e Heyer, 1 997; Pough ef
mesmo tempo em que otuom como predodores, ol., 1998), fenömeno oindo pouco compreen-
oumentom suo porticipoqöo nos codeios e teios dido, que se ioz notor pelo desoporecimento de
olimentores oqudticos e ierrestres, e iornom bem onfibios em escolo mundiol. Apös o detecgöo de

explicito suo importöncio no noturezo. evid6ncios do desoporecimenlo de muitos esp6-

Por serem ectot6rmicos e possuirem o su- cies em vdrios regiöes do ploneto, em periodos

.e.firie do rorno
Y"
ncrmeÄvel
l""" rvv vr/
r r-rrm n .,ole desem-
v de tempo relotivomente curtos (em olguns cosos

penhondo {unEöes essenciois ligodos ö respirogöo, dois ou tr6s onos), foi criodo o "Declining

osmorreorrlocäo e pm limitndn nrnrr termorrg-


v/U||l|||||||vvvYIvv/ Amphibion Populotion Tosk Force' , {orgo-torefo

oulocöo. os on{ibios estöo entre os veitebrodos integrodo por cerco de I .200 cientislos de vörios
mois suscetiveis ös vicissitudes ombientois, nocionolidodes que tentom descobrir os cousos

constituindo-se em imporlontes indicodores do que provocom tol fenömeno (Hollidoy e Heyer,


soüde gerol do ombiente. Muitos esp6cies täm 1997). Muiios hip6teses id forom longodos, en-
ciclo de vido bi{dsico - possom seus primeiros volvendo desde cousos noturois, intrinsecos ö
esidgios no dguo, e suo vido odulto no terro - e dinömico populocionol dos esp6cies, ot6 o mun-
podem, devido o suo sensibilidode, dor indicios diolmenie distribuido poluigoo, mos ndo hd oin-
precoces de olterogöes ombientois que esteiom do um consenso (Pechmonn et ol ., 1991). Ao

ocorrendo em ombos ecossistemos, em escolos que porece/ os cousos söo muitos, e o moiorio

poro n6s oindo imperceptiveis (Cooke, l9B1; dos cientistos sugerem que fotores locois e glo-
Duellmon e Trueb, 1994; Hollidoy e Heyer, bois provovelmente interogem poro ofetor o den-
19e7) sidode populocionol dos esp6cies (Pough ef o/,,

A destruigöo de hdbitots e o poluigöo om- l99B). Alguns dos folores locois proposlos in-

bientol, especiolmenie o provocodo pelo ocü- cluem o introduqöo de predodores e competi-

mulo de biocidos e pelo efeiio t6xico de meiois dores (e.g. Hoyes e Jennings, l9B6), pesticidos e

pesodos, läm sido opontodos como os mois im- outros formos de poluiqöo (e.g. Holl e Henr,,
porlontes omeoqos ö sobreviv6ncio dos on{ibios I QQ?\ .lnen.^c .^m^
,,J nc
OS nrovnendns
pTOVOCOOOS nnr
por hnr-
001

(Duellmon e Trueb, 1994 - mos veio discussöes t6rios (Corey, 1993) ou fungos (Moreli, 1999),e
odionte). Jö se demonstrou que o efeiio de metois destruiqöo de höbitots e superexploroqoo comer-

pesodos 6 donoso poro umo gronde voriedode de ciol (".S. Delis, Mushinsky e Mccoy 1996).

onimois, desde invertebrodos o momi{eros, mos Fotores globois incluem oltos temperoluros
ovos e lorvos de onflbios t6m se revelodo extre- devido oo e{eito estu{o (e.g. Bloustein e Woke,
'l990),
momente sensiveis (e.g. Gutenmonn, Boche e frio intenso, com oco116ncio de geodos
Youngs, 1976; Porter e Hokonson, 1976; (Heyer el o/., 19BB), roios ultrovioleto (Blou$ein
Böhmer e Rohmonn, 1990o,b; Ebino el o/., ei o/., 1994), chuvos dcidos (Pierce, 1985) e
1984; Gonrot, 1986; Neville e Compbell, modificogöes nos podröes regionois de precipr-

A'l t-,
'+ l't ^ oo mero brolrco
lEtertos
e{eiios togöo, especiolmente secos (Weygoldt, I 989), vontes em siiios de minerogöo de corvöo - söo
rstrodo como conseqü6ncios do oquecimento globol e evidenciodos como cousodores de distürbios mor-
cessos des{lorestomento em lorgo escolo. folögicos, fisiol6gicos e comportomentois copo-
nico e A seouir. {otores relocionodos ö ocidifico- zes de interferir direto ou indirelomente nos pro-
monn, göo dos 6guos superficiois e contominoEöo por cessos vitois dos onfibios, podendo diminuir-lhes
metois pesodos - ombos potenciolmente coodiu- o diversidode ou mesmo extinoui-los locolmente.
is dis-
r onfi-
lo de
2 Acidificosöo de 6guos superficiois, mobilidqde
990; de mefqis pesqdos e seus efeitos sobre qnfibios
gh et A reduEöo do nümero de esp6cies de onfi- ontes e duronle o fusöo dos gometos. Menor
Teen- bios em ombientes ocidificodos 16 {oi registrodo mobilidode de espermotoz6ides noturolmenie 6

ode por diversos outores (e.g. Sober e Dunson, 1978; ocomponhodo de menores ioxos de fertilizogöo
ode Slriibosch, 1979; Fredo e Dunson, l985o,b; (Bohmer e Rohmonn, 1 990o), o que indico
JPC- Leuven ef o1.,1986; Böhmer e Rohmonn, 1990o). preiufzos ös esp6cies i6 em suos primeiros {ormos
>dos Distürbios no
osmorregulogöo, especiolmente de exisiöncio. Espermotozdides de solomondros
f,sos perdos de s6dio e cloretos, söo tidos como os söo provovelmenie menos susceliveis ö ocidi{i-
ring principois cousos do morte poro lorvos de onfi- coEöo do meio que espermotozdides de onfibios
refo biose poro peixes, em 6guos ocidificodos onuros/ id que ficom no interior de espermoi6-
nos (McDonold, l9B3; Fredo e Dunson, 1984; {oros e, devido oo processo interno de {ecundo-
/sos McDonold, Ozog e Simon, 1984). Experimentos qöo, montäm openos breve contoio com o öguo
yer, mosTrorom que rorvos do solomondro olpino, (Bohmer e Rohmonn, 1990o).
en- Iriturus o/pesfris, sob estresse 6cido letol (pH Sobre os ovos, o ocidez interfere de diver-
;o 3,6), perdem 72% de todo s6dio corporol e 36o/o sos moneiros. As comodos gelotinosos que os en-
un- do potdssio ontes de morrer. Poro lrös esp6cies volvem ficom opocos sob pH inferior o 5,0
in- de rös (gönero Rono) mortos pelo exposiEöo (Gosner e Block, 1957; Pierce, l9B7), indicondo
Ao ogudo o pH 3,0, o perdo de södio corporol {oi modificogöes em suos propriedodes fisicos e qui-
rio do ordem de 50%; exposigöes crönicos o micos, e o cömoro perivitelinico nöo se exponde
lo- solugöes dcidos resultorom em reduqöes neste co mo d eve rio d u ro nte o d esenvo lvim ento
In- elemento do ordem de 2l o 62%. Este bolonqo (Dunson e Connell, I 982; Tome e Pough, 1 982;
|,,
'', negotivo de [ons 6 cousodo principolmente pelo Fredo e Dunson, 1 985o). A diminuigöo do espo-

n- decr6scimo do in{luxo de s6dio, e ocr6scimo de Eo no interior do ovo pode cousor donos suble-
seu efluxo, ö medido que o pH decresce (Böhmer tois e mesmo o morte dos embriöes, que nöo se
e Rohmonn, 1 990o). desenvolvem bem e sofrem deformogöes no co-
Boixos volores de pH demonsirorom luno, coudo e outros regiöes do corpo (Gosner e
influöncio pernicioso tomb6m sobre o mobilidode Block, I 957; Hoidocher e Fochboch, 1 991). Po-

dos espermotozöides de pelo menos duos dem ocorrer tomb6m distürbios no inicio do
esp6cies de rös, imobilizondo-os e impedindo o desenvolvimento embriondrio: o ontogönese p6-
{ertilizoqöo dos ovos quondo oboixo de 4,5 poro ro no estdgio do goslruloqöo porque o vitelo nÖo
Rono pipiens e quondo oboixo de 6,0 poro Rono se desloco poro dentro do embriöo (Hoidocher e
tempororio (Gellhorn, 1927 ; Schlichter, 1 981). Fochboch, I 99.l). Experimentos in vitro demons-
Ovos de onfibios onuros söo usuolmente {ertili- trorom que o enzimo responsdvel pelo eniroque-
zodos externomente, no 6guo existente nos sitios cimento e posterior rompimenlo dos vdrios mem-
de desovo, e tonto eles quonto os espermo' bronos que encopsulom o embriöo de Xenopus
toz6ides söo expostos ös condiEöes ombientois loevis (rö) 6 bloqueodo o um nivel de pH pr6ximo

Efeitos do contominoEöo de 69uos super{iciois ossociodos o otividodes de extroqöo e processomenlo de corudo sobre qn{ibios | 4I5
o 4,0 (Urch e Hedrick, l98l), ocosjoncrndo suo As lorvos iendem o ser menos sensiveis d

morle oindo dentro do ovo. ocidez que ovos e embriöes (Clork e Holl, l9B5;
De modo gerol, ovos de sopos soo mois Clork e Lozerte, l985; Gebhordt, Kreimes e
suscetiveis ö ocidez que ovos de rös e pererecos, Linnenboch, 1987). Suo mortolidode esiö
i6 que söo olcongodos mois focilmenle pelos ions correlocionodo nöo sö o boixos indices de pn,
H', que precisom otrovessor unicomente o pro- mos o mudonqos bruscos, repentinos, em seu
teqöo gelctinoso, em {ormo de cordöo, que os 'rolor. Jd se veri{icou morioiidcrde eslimodo enr
recobre. Desovos de rös e pererecos tomb6m söo 30% poro girinos de Rono lempororio (ro) que
protegidos por comodos gelotinosos, mos iöm viviom em pequenos poqos, pouco lempo depois
formo mois es{örico, e oo menos os ovos mois que o pH boixou de 4,5 poro 3,6.
internos montöm menor contoto com o oguo No Floresio Negro, Alemonho, populo-
dcido (Gebhordt, Kreimes e Linnenboch,lgBT). Eöes do sooo Bufo bufo inexistem em pogos de
Poro Rono pipiens, {oi verificodo que o pro- pH m6dio inferior o 4,5, o mesmo ocorrendo
cesso de fertilizogoo sofre efeitos mois drdsiicos com duos esp6cies de Triturus (solomondro) e
com o ocidificoqoo que o processo posterior de duos de Rono (rö) em poqos com pH m6dro
otivoqöo e divisöo celulor nos embriöes (Schlichter, inferior a 4 ,2, emboro individuos destcs esp6c es
1 9B I ); isto 6 sobremoneiro imporfonte, porque o sejom obundontes em locois pr6ximos, menos
moiorio dos investigodores lem usodo ovos jd dcidos (Böhmer e Rohmonn, 1990o).
feriilizodos em tesles de toxicidode ocido, Coniudo, lorvos de onfibios podem se
provovelmente subestimondo o impocto do ocidi- cdoptor ö moior ocidez se o declinio do pH ocor-
ficogöo sobre o reproduqöo dos onfibios (Böhmer rer de {ormo groduol. De {ormo onölogo, lorvos
e Rohmonn, 1 990o). odoptodos o meios ocidificodos töm sobrevido
Experimenlos envolvendo ocidificogöo brus- moior em meios oindo mois dcidos, em compo.
co do meio em quolquer fose do desenvolvimento t^-^^
,v\uv ^u l^,,,^-
,u, vuJ !^^^^.,
ucrs,,"olvidos em meios neulros.
embriondrio dos solomondros Ambystomo Por exemplo, lorvos do solomondro Triiurus
leffersonionum e A. moculofum, e do rö Xenopus he/velicus oclimoiodos a ptl 4,4 sobreviverom
/oevis, revelorom oumento do mortolidode e ou- em m6dio I th em dguo conr pH 3,6, contro
mento do loxo de onomolios em rec6m-noscidos" umo sobrevido m6dio de seis horos olcongodo
Ao menos nesios esp6cies, esidgios tordios de de- por Iorvos do mesmo esp6cie, oclimotodos em
senvolvimento söo levemente mois susceliveis d dguo neulro (Böhmer e Rohmonn, 1 990o).
ocidez que estögios iniciois (Tome e Pough, 1982j. Muitos estudos 16m regislrodo o modoli-
A sensibilidode oo pH vorio entre os especies de dode de lorvos de diferentes especies de on{ibios
onfibios mos, em gerol, o pH critico poro de- sob boixos volores de pH, mos pouco se sobe
senvolvimento embriondrio situo-se entre 4,0 e 5,0 sobre o proporqöo de lorvos que conseguem
(Böhmer e Rohmonn, 1990o) (Tobelo 1, p. 4171. metomorfoseor sob condigöes crönicos de estres.

Beotiie, Aslon e Milner (l 993) encontrorom se öcido. Böhmer e Rohmqnn (1990o) subme.
mois evidöncios dos e{eitos negolivos de boixos terom lorvos de tr6s esp6cies de solomondros ö

volores de pH sobre embriöes de onfibios olroves dguo com di{erenles volores de pH e verificorom
do odigöo de CoCO3 - e conseqüenle tencjöncio que 60% delos metomorfoseorom sob volores
ö neutrolizogöo - em dois bonhodos ocidi{icodos, entre 7,0 e 4,5; esto percentogem coiu dros-
veri{icondo oumenlo do toxo de sobrevivöncio de ticomente com o decr6scimo do pH e chegou o

0% poro 69% em um bonhodo, e de 22Yo poro zero com pH de 3,/.


93% em outro. A toxo de fertilizoEöo dos ovos e o Rowe, Sodinski e Dunson (1 992) conduzr-
nümero de exemplores que conseguiu metomorfo- rom experimenlos poro tesior os efeitos ogudos e

seor tomb6m oumeniorom. crönicos do ocidi{icogöo sobre os lorvos de duos

aÄ1Lr.,
Iu
lc'erros
oo me,o brortco
'veis
I - pH critico (50% de mor-tolidode) e pH letol poro o desenvolvimento de embriöes de on{ibios (com bose em
estudos
d Tobelo

I 985; de compo e loborotdrio). Extroido e modificodo de Böhmer e Rohmonn (,l990o).

les e Esp6cie pH critico pH letol Fonfe


,]95/
esto 4,2-'i ,6 Gosner e Biock,
Äcris grylius
n 4.0-r;.0 4.0-4.6 Gosner e Block- 1957: Cook. l97B in Leuven et ol., l986
Ambyst'omo ieffersontonrr
-" Pr, 't,2 Korns, 1983 in Fredo, l986
Ambystomo /olerc/e
I Seu Ambysfomo moculofum 5,0-,i,0 4,0-5,0 Gosner e Block,l 957; Pough, 1 976; Cook, I 978 ln
Leuven et ol., I 986; Fredo e Dunson, I 9B5o,b
Ambysiomc texonum li,0 Punzo, l983 in Fredo, l986
voriegoio ,1,ö 4,4 Hoidocher e Fochboch, I 99'l
que Bombrno
Bufo omericonus 4,1 -4,2 4,0 Clork e Lcrzerte, l9B5
3pois 3,B-4,2 Fredo e Dunson, l9B5o,b; Fredo, l986
'l
Bufo bufo 4,0-4,6 3,5-4,0 Strijbosch, 1979; Leuven'l ei oi., 986;
Hoidocher e Fochboch, 99,l
,t,0 Porter e Hokonson, 19/6 in Fredo, I 986
)ulo- Bufo boreos
Bufo co/omito <3,8 Strilbosch, I 979
'l
s cie Bufo woodhousei 4,2 4,0 Fredo, 986 ,]95/;
3,6-:1, 3 ,4-3,7 Gosner e Blcrck, Fredo, l986
Hylo ondersoni B
)ndo 4,4 Hoidocher & Fochboch, I 991
Hylo orboreo 't,4
?q Gosner e Block, 195/
o) e Hylo crucifer 4,A-4,2
Gosner e BlockK, 195/
Hyla versicolor 3,9 -4 ,3
ödio Microhylo ornolo :),/ 4,0 Podhye e Ghote, l9BB
Rono orvo/is 4,0-4 ,5 3,5-4 ,3 Strllbosch, I 9/9; Leuven ei ol., I 986
rctes ?a Gosner e Block, I 95/; Sober e Dunson, I 9/B
Rono coiesbeiono 4,1 -4,3
Rono ciomrlons 3,8-,r,3 3,7 -3 ,B Gosner e Block, I 95l; Sober e Dunson, 1 9/B
)n os
Rono doJmotino 3,'l->,1 0 3,0- > 4,0 Gebhordt et al., 1987; Andr6n et ol , I 9BB
Rono'escu/enio 4,A-'t,5 3,5-4,0 Strilbosch, I 9/9; Leuven et ol , I 986
Rono po/uslris 4,2-4 ,4 3 ,9,4 ,A Gosner e Block, I 95l; Fredo, l 986
SC
Rono pipiens <4,5-L\,0 < 4,5-5,8 Schlichter, l gBl; Fredo e Dunson, 1985o;
Fredo, I 986
:o r-
Rono ridibundo 1;,0 4 ,0-4,5 Hoidocher & Fochboch, I 99 I
'vos '1957; '1

3,5 -,1,0 3 ,5-4,0 Gosner e Block, Tome e Pough, 982;


Rono syivotico
Fredo e Dunson, 1985o
ido ,1, r Pierce,19B7
Rono sphenocePho/o
Rono iemporcrrio 4,0-4,5 3,5-4,0 Sfrijbosch, 1 979; Gebhordi ei ol., I 987; Leuven
Po-
et ol., I 986; Hoidocher e Fochboch, I 99'l
'l95/
os. Rono ulriculorio 3,9 -4 ,1 3,7 Gosner e Block,
Rono virgofiopes 3,6 - l], B Gosnere Block, 195/
rus 4,0-4,3 3,/ -4,1 Böhmer, 19BB; Böhmer et ol., I988
Triiurus o/pesiris .l

,I,B 4,0 Hoidocher e Fochboch, I 99


lm Irriurus crisfofus cornifex
Triturus helveticus 4,0-4,3 3,7 -4,1 Böhmer, I 9BB
iro 4,3-4,6 4,0-4,4 Böhmer, lgBB; Hoidocher e Fochboch, l99l
Iriiurus vulgoris
Peioboies fuscus 4,5 Striibosch, 1 9/9
do 3,9 -4,1 ?R Gosner e Block, 1957
Pseudocris nigrilo
Korns, 1 983 in Fredo, I 986
)m Pseudocris lriserrolo
Xenopus /oevis 3,5-4 ,7 3,0-4,3 Sober e Dunson, I 978; Dunson & Connell, I 982;
Fredo e Dunson, 1982

rli-

esp6cies de solomondros (Ambysfomo emboro mois toleronies oos e{eitos diretos do


boixo pH, porecem ser indiretomente ofetodos
feffersonionum e A. moculatum) e
umo de rö
m (Rono sy/votico) que reproduzem em logoos tem- por limitoqöes olimentores cousodos pelo ocidi-
5- porörios do Pensilvönio. Seus resuliodos demons- {icogöo do meio. Menos olimento se troduz em
e- trorom que esies on{ibios podem ser dromotico- ioxos de crescimento inferiores ös verificodos sob
o mente ofetodos, seio pelo mortolidode, seio pelo condiqöes menos 6cidos e, conseqÜentemente,
m diminuigöo dos toxos de crescimento, suieiiondo em riscos populocionois em periodos mois secos/
ts suos populoqöes o fortes impocios negotivos o quondo os logoos tempordrios onde vivem nöo
t-
curto e/ou longo prozo. Porticulormente cs lorvos perdurom o suficiente poro possibilitor suo

o de A. ief/erso nionum mostrorom-se extremomen- metomorfose.

te intoleronles o ombientes com pH 4,2, solren- Rowe et o/. (1 996) registrorom tomb6m to-
I
a do significotivo ioxo de mortolidode duronte ex- xos significotivomente menores de crescimento en-

posigöo ogudo, e completo mortolidode duronte tre girinos de rö-touro (Rono colesbeiono) prove-
exposiqöo crÖnico. Girinos de R. sylvotico, nientes de 6reos ocidificodos que enire girinos

E{eiios do conlominogoo de 69uos superficiois ossociodos o otividodes de extrogöo


e processomenio de corvöo sob'" on{ibio' | 4 1 7
provenientes de dreos de controle. Os motivos, ire os terrestres, mos individuos odulios, que

relocionodos o deformidodes orois presenies nos vivem foro do 6guo, tomb6m podem ser o{eio-
pri meiros em quo ntidode si g ni{icotivomente mo ior dos. Chuvos dcidos podem boixor o pH do solo,
que nos ültimos, söo comenlodos odionte. e esp6cies sensiveis podem so{rer donos irrever-
Os e{eitos negoiivos do ocidificogÖo do siveis. Por exemplo, Wymon (l98B) registrou
ombiente söo mois focilmente verificodos entre quedos populocionois poro olgumos esp6cies de

os {oses oqudticos do ciclo de vido dos onfibios onfibios nos orredores de Novo York, onde o pfl
(especiolmenie ovos, embriöes e lorvos) que en- do solo 6 de 3,0 - 4,0.

3 Minerqqäo de corv6o X qnfibios


Atividodes de exlroqöo e processomenlo 6 responsdvel por problemos oindo mois s6rios

de corvöo söo conhecidos {ontes de exposiqöo poro os on{ibios e outros orgonismos oquÖticos.
de metois pesodos e ouf ros ö ogöo de dguos dci- Com o decr6scimo do pH, metois pesodos
dos, e diversos estudos, embosodos em experi- tornom-se codo vez mois solÜveis no Öguo; olios
mentogöes de compo e loborot6rio, iö demons- concentroqöes de ions H' oumeniom suo mobi'
irorom suo influöncio delet6rio sobre populogöes lidode o portir do subslroto e, obsorvidos pelos

de on{fbios, especiolmente no Europo e Estodos orgonrsmos/ comeqom o exercer seus e{eilos

Unidos (e.g. Böhmer e Rohmonn, 1990a,b,l99l; töxicos (Clork e Holl, l985; Clork e Lozede,
Roimondo, Rowe e Congdon, 1 998; Rowe, Kinney I 985; Cummins, I 986; Böhmer e Rohmonn,

e Congdon, l99B). Usuolmente, minos de corvöo 1 990o,b).


esiöo ossociodos o sedimentos que opresenlom O oluminio ti o terceiro elemento mos
olios indices de oluminio, orsönio, bdrio, c6dmio, obundonte do crosto terrestre, mos nöo opresen-
chumbo, cromo, niquel, mercÜrio e selänio, entre to ohos concentrogÖes em öguos neutros devido
outros, sob diversos combinogöes e proporgöes, o suo boixo solubilidode Entreionto, em poqos/
corocleristicos que voriom de locol poro locol logoos e riochos ocidificodos, suo concenlrogöo
(Guienmonn, Boche e Youngs, 1976; Clorke, pode olcongor niveis letois (Fredo, 1 991).
I 994; Rowe et o/., 1 996; Roimondo, Rowe e Com o decr6scimo do PH, o oluminio se
Congdon, l99B). Dentre estes elementos, o precipilo no superficie do epit6lio bronquiol de
oluminio e o sel6nio, e o olto concenirogöo de lorvos de onfibios, onde otinge grondes con-
ions H', iö forom idenii{icodos como responsö- centrogöes, e provoco modi{icogöes histol69icos,
veis por modificogöes morfolögicos, fisiolögicos ultro-estruturois, deformogöes fisicos e distÜrbios
e comportomentois em espermotoz6ides, ovos, nos processos de osmorreguloqöo e respirogöo'

embriöes, lorvos e odultos de onfibios. Todos Lorvos de onfibios exibem comporlomenlo onor'

estos modificogöes desencodeiom conseqÜ6ncios mol sob estresse por ocidez e oluminio, opresen-
de ordem ecol6gico que extropolom os ironteiros tondo descoordenogöo poro o notoqöo, diminui-
deniro dos quois enconlrom-se os onimois deste göo do reogdo de fugo, imobilidode sobre o

grupo zoolögico (Böhmer e Rohmonn, I 990o,b; fundo dos pogos (ös vezes ficondo com o venlre

Clorke, 1995; Roimondo, Rowe e Congdon voltodo poro cimo), e interrupgöo do olimentogöo

I 998; Rowe, Kinney e Congdon, 1 998), e töm (Gebhordl, Kreines e Linnenboch I 987; And16n et

impoctos de proporgöes di{iceis de ovolior sobre ol., 1988; Böhmer e Rohmonn, 1990o).
os teios e codeios olimenlores. Em Rono tempororio, Cummins (1986) re-

Nöo {ossem suficientemenie nocivos os gislrou menores toxos de crescimento e meto'


efeitos independenies de metois pesodos e boi- morfose lento de lorvos no presenqo de 0,Bppm
xos volores de pH, o oqÖo coniunto destes {otores Al; sob concentrogöo de i,6ppm Al, girinos

4 1 B I rt"lt"r oo meio bi6tico


que pequenos sofrerom lomb6m otrosos no cresci- ndo conloto com sitios poluidos o predodores
feto- mento e desenvolvimenio, e eventuolmente mor- noturois (iuvenis de Chelydro serpenlino, umo
solo, rerom/ enq uo nto g i rinos mo iores desenvolvero m- esp6cie de tortorugo); neste coso, girinos e torto-
)ve r- se no periodo de tempo normol poro o esp6cie, rugos forom colocodos dentro de tonques pre-
;trou por6m otingirom tomonho menor. viomente preporodos, com simulogöo de relotivo
sde Concenlrocöes de selönio excedendo complexidode ombientol, pelo periodo de trös
,pH 200ppm jd forom registrodos em plontos que dios. Os resultodos mostrorom que os girinos
crescem noturolmente sobre dep6sitos de cinzos provenientes dos dreos ofetodos pelo deposigöo
de corvöo nos EUA, comprovondo e{eito cumu- de cinzos de corvöo precisorom de um nÜmero
Jolivo deste elemento, cuio conceniroqöo, o{erido duos vezes moior de estimulos e de um tempo
diretomenle nos cinzos estudodos, vorio de 1,2 o minimo 57Yo moior poro percorrerem um mefro,
rios 16,5ppm (Gutenmonn, Boche e Youngs, 1976). em relogöo oos girinos provenientes dos dreos de
:os. Andlisesde dguo, plontos oqudticos, olgos, controle. Quonlo oos girinos expostos oos pre-
los nin{os de Iib6lulos, tecidos de peixes e de dodores, 3l % dos que crescerom em locois livres
ros roedores de hdbitos oqudticos provenientes de de contominogöo sobreviverom, contro 6% dos
I
Dt- poEos contominodos por cinzos de corvöo, bem que crescerom em sftios Poluidos.
los como de grilos, minhocos e outros invertebrodos Em experimen.lo similor, Jung e Jogoe
los que vivem em 6reos o{etodos pelo minerogöo, (1995) expuserom, por 96 horos, lorvos rec6m-
+^
I ur demonstrorom concentroqöes de sel6nio morco- eclodidos do rö-verde-orboricolo (Hylo cinereo)
1fl, domente elevodos em reloEöo ös oferidos nos o di{erenies conceniroqöes de oluminio, em
i dreos de controle (Guienmonn, Boche e Youngs, omostros de öguo com pH de 4,5; 5,5 e 7,0
Fis 1976; Brieger, Wells e Hunter, 1992lr. (conlrole). Seus resultodos mostrorom oumento
h- Com relogöo oos oniibios, estudos recen- do mortolidode dos lorvos relocionodo oo
les (Roimondo, Rowe e Congdon, 1 998; Rowe, oumento do concentrogöo de oluminio sob pn
Klnney e Congdon, 1998) demonstrorom o exis- 4,5, mos nöo sob pH 5,5; entre os girinos
täncio de oltos concentrogöes de muitos elemen- sobreviventes, o lomonho corporol foi significo-
tos, porticulormente ors6nio e selönio, em tecidos tivomenie reduzido sob efeito do concentrogöo
de girinos de rös-touro (Rono cofesbeiono) de mois olto de oluminio, lonto poro pH 4,5 como
dreos diretomente o{etodos pelo deposigöo de 5,5, resultondo em menor velocidode de
cinzos de corvöo no meio liquido. Inleressodos notoEöo. Girinos desto mesmo esp6cie, expostos
em descobrir se eslos oltos concentroEÖes por 96 horos d predogöo por lorvos de lib6lulo,
estoriom de olgumo {ormo preiudicondo esto {orom copturodos em loxos mois oltos quondo
esp6cie de rö, Roimondo, Rowe e Congdon colocodos em meio com concenirogöo de
(1998) conduzirom experimentos destinodos o oluminio de O,lSppm e pH 4,5, que quondo
responder duos questöes: o) o hobilidode em submetidos o pH 4,5 ou 7 ,0, no ousöncio
nodor serio menor entre os girinos provenientes l^^',olo alpmanln

dos 6reos poluidos que entre os provenientes de Noturolmente, os hobilidodes em detector,


dreos de controle? b) e o hobilidode em escopor responder e escopor o predodores 6 vitol ö so-

oos predodores? Poro responCer ö primeiro per- brevivöncio dos on{fbios, e mesme que nöo se-
gunio, girinos de 6reos poluidos e nöo poluidos iom diretomente mortos pelo misluro dos poluen-
{orom estimulodos o nodor o distöncio de um tes dos dreos contominodos, suo sobreviv6ncio 6
melro, sendo cronometrodo o iempo e o quon- indiretomente ofetodo (Roimondo, Rowe e
tidode de estimulos necessdrios poro completo- Congdon, l99B). Por extensdo, os populogöes
rem o percurso; o segundo pergunto {oi respon- de suos presos e predodores so{rem oscilogöes
dido pelo exposigöo de girinos que tiverom ou que iäm conseqüöncios di{iceis de ovolior.

Efeilos do contominogöo de 69uos superficiois ossociodos o otividodes de exlroEöo e processomento de corvöo sobre on{ibios | 41 9
Os experimentos de Roimondo, Rowe e locol de estudos), e longo poro Rono coiesbeiono Bt

Congdon (1998) e outros (e.g. Rowe et o/., (oi6 dois onos locolmente). Contudo, em pes- Ct
1996; Rowe ef ol .,1998) demonstrorom tomb6m quiso mois recenle, desenvolvido no mesmo
C
que girinos de rö-touro provenientes de 6reos locol que proveu os dodos onteriores (Rowe el
impoctodos pelo deposigöo de cinzos de corvöo ol ., 1996, 1998) enconirorom oltos indices de

o presento ro m deform idodes oro is, rep resentodos deformidodes orois em rös-touro exposlos oos C
pelo perdo de denticulos e onomolios nos sitios poluidos oindo duronie estdgios em-
a
popilos lobiois, no proporgöo de 85 o 96o/o dos briondrios e
primeiros periodos de desenvo.
indivfduos; esto {rogöo foi inferior o 3% entre os vimento lorvol (80 dios). Estes novos resultodos
individuos provenientes dos dreos de controle. söo evidöncios que porecem re{ulor o hipölese
Girinos com de{ormidodes orois se mostrororn segundo o quol os deformidodes seriom {reqüen.
menos opios o rospor o moteriol depositodo so- tes openos em girinos exposlos por longos perio.
bre os subslrotos submersos (por exemplo, pe- dos o poluentes, e suporiom o hipö1ese oller.
dros e plontos), tendo dificuldodes em se oljmen- nolivo, que se opöio em diferengos {isioldgicos e
ior e, em conseqüöncio/ crescerom menos que os outros peculioridodes de codo esp6cie.
girinos normois. Assim como hd esp6cies mois resistenles
Alguns e{eitos do redugöo dos toxos de que Rono cofesbelono d poluigöo provocodo por

crescimenlo de girinos jd {orom comentodos otividodesde minerogöo e processomento de


onteriormente/ mos os desvontogens odoptolivos corvöo, 6 bem provdvel que hoio iomb6m es.
que representom, ionlo em nivel individuol como p6cies mois sensiveis, que sofrem donos oindo
populocionol, podem envolver fotores oindo nöo moiores que os ot6 ogoro regislrodos. Estudos
invesligodos. em nivel especifico söo necessdrios poro prover
Rowe el ol . (1996) nöo observorom o dodos mois precisos, e constituem um compo
ocorr6ncio de de{ormidodes orois em girinos do voslo de invesligogöo cientifico, especiolmente
rö-verde-orboricolo (Hylo cinereo) provenienles no Am6rico do Sul, onde nunco forom condu.
dos mesmos sitios poluidos onde rös-touro onö- zidos.
molos forom encontrodos em gronde quontido- Emboro o regulomenloqöo sobre os locois
de, e sugerirom que tois deformidodes poderiom de deposigoo de re jeitos do corvöo vorrem s gn,-
estor relocionodos ö durogöo do exposiEöo oos ficotivomente de pois poro pois, existem muitos
ogentes poluenies presentes no dguo ou no sedi- pordmelros importontes e comuns. Protegöo de
mento. Esto hipötese foi boseodo no tempo opro- recursos hidricos 6 possivelmente o pordmelro de

ximodo de duroqöo do periodo lorvol, relotrvo- moior consenso (Clorke, 1994), mos porece nöo

menie cudo poro Hylo cinereo (4 -B semonos no esfor sendo respeitodo o contento.

Referöncios bibiogr6f icos


ANDREN, C. ef ol. Effects o{ pH ond oluminum on embryonic ond eorly lorvol stoges of Swedish brown {rogs Rono ono s, R
lempororio ond R. dolmotino. Holorstic Ecology, v. 1 1, p. l2l-j35, 1gBB.
BEATTIE, R. C.; ASTON, R. J.; MILNER, A, G. P Embryonic ond lorvol survivol of the common lrog (Rono fempororio L.) in octdd
ond limed ponds. Herpetologicol Journol, v. 3, p. 43-48, 1993.
BLAUSTEIN, A. R. et ol. UV repoir ond resislonce to solor UV-B in omphibion eggs: o link to populoiion declines? Proceedings
of the Noiionol Acodemy o{ Sciences, v. 9 l , p. l79i -1lgS, j994.
BLAUSTEIN,A R.;WAKE,D.B.Decliningomphibionpopulolrons: oglobol phenomenon?TREE,v.5, n.7,p.2ß-2A4,1990.
BOHMER, l.; RAHMANN, H. Influence of surfoce woter ocidilicotion on omphibions. ln: Biology ond Physiology o{Amphibions.
Stu11gorl: Gustov Fischer Verlog, Stuitgort, p. 2Bl 3a9, ) 990o.
Ullrosiructurol oluminium detection in omphibion lissues by electron speclroscopic imoging ond electron energy,loss
spectroscopy. Journol ofMicroscopy, v.162, n. l, p. 1 15-1 22,199j.
- Ulirostructuroi locolizoiion o{ oluminiurr in omphibicn lorvoe. Uhromicroscopy, v. 32, p. lB-25, l99Ob.
BRIEGER, G.; WELLS, J. R.; HUNTER, R. D. Plont ond onimol species composition ond heovy metol content in fly osh ecosystems.
-. Woier, Air, ond Soil Pollution, v. 63, n. Bl-103, 1992.

420 | *"tt"t oo meio bi6trco


BURTON, T. M.; LIKENS, G. E. Energy {low ond nutrient cycling in solomonder populotions in the Hubbord Brook Experimentol
,l975.
Forest, New Hompshire. Ecology, v.56, p. 1068-,1080,
CAREY C. Hypothesis concerning lhe couses of the disoppeoronce of boreol toods from the mountoins of Colorodo.
Conservoiion Biology, v. 7 , n.2, p.355-362, 1993.
CLARK, K. L.; HALL, R. J. Effects of elevoted hydrogen ion ond oluminium concentrotions on lhe survivol of omphibion embryos
et '1985.
ond lor.voe. Conodion Journol of Zoology, v. 63, p 1 16-123,
sde CIARK, K. L.; l-AZERTE, B. D. A loborotory study o{ the effects of oluminium ond pH on cmphibion eggs ond iodpoles. Conodion
Journol of Fisheries ond Aquoiic Sciences, v. 42, p. I 544-l 55 l, I 985.
oos CLARKE, L. B. Legislolion for the monogement of cool use residues. London: IEA Cool Reseorch, I 994.
'l
em- _. Cool mining ond woier quolity. London: IEA Cool Reseorch, 995.
COOKE, A. S. Todpoles os indicoiors of hormful levels of pollution in ihe field. Environmentol Pollution (Ser. A), v. 25, p. 123-
nvol- r33, r98t.
CORN, P S. Whot we know ond don't know obout omphibion declines in the West. In: Covinglon, WW, DeBono, L.F (Technicol
Coordinotors). Sustoinoble Ecologicol Syslems: lmplemeniing on Ecologicol Approoch to Lond Monogement. Technicol
Report Rlvt-247. Fori Collins: USDA Forest Service, Rocky Mounioin Forest ond Ronge Experiment Stotion, p. 59-67,1994.
üen- CUMMINS, C. P Effecls of oluminium ond low pH on growth ond development in Rono tempororio todpoles. Oecologio, v. 69,
p.248-252,1986.
MUSHINSKY, H R; MCCOY E. D. Decline o{ some wesl-centrol Florido onuron populolions in response io hobitot
DELIS, P R.;

ler- degrodolion. Biodiversity ond Conservoilon, v. 5, p. l5l9-1 595, 1996.


DICKMANN, M. The e{{ect of grozing by todpoles on lhe slruciure of o periphyton communily. Ecology, v.49, p. I IBB-l'l90,
I 986.
'l
DUELLMAN, W E.; TRUEB, L. Biologyof omphibions. Bohimore: The Johns Hopkins University Press, 994.
DUNSON, W A.; CONNELL, J. Specific inhibition of hotching in omphibion embryos by low pH. Journol o{ Herpetology, v. 16,
o.314-3.l 6,1982.
por EBINA, Y et ol. Liver; kidney ond centrol nervous system loxicily o{ oluminium given inlroperitoneolly to rots: o multiple dose
subchronic study using oluminium nitrilolriocetote. Toxicology ond Appl;ed Phormocology, v.75, p.211-218, 1984.
de FREDA, J. The ef{ects of oluminum ond olher melols on omphibions. Environmenlol Pollution, v.71 , p.305-328, l99l .

es- FREDA, l.; DUNSON, W A. The influence of the externol cotion concentrolion on lhe hotching of omphibion embryos in woter
of low pH. Conodion Journol o{ Zoology, v. 3, p.2649-2656, I 985o.
_. Field ond loborotory studies o{ ion bolonce ond growlh rotes of ronid lodpoles chronicolly exposed to low pH. Copeio, v.
2, p.415-423,1985b.
FREDA,.J.; DUNSON, WA. Sodium bolonce o{ omphibion loruoe exposed io low environmentol pH. Physiologicol Zoology,v.
57, p. 435-443, 1984.
GANROI P O. Metobolism ond possible heolth e{{ects of oluminium. Environmenlol Heolth Perspeclives, v. 65, p.363-441 ,
I 986.

GEBHARDT, H.; KREIMES, K.; LINNENBACH, M. Untersuchungen zur Beeintröchtigung der Ei- und Lorvolstodien von Amphibien
in souren Gewössern. Nolur und Londschoft, v. 62, n. 1, p.20-23, 1987.
GELLHORN, E. Studien zurTonenphysiologie on den Spermolozoen und Eiern von Slrongylocentrotus lividus. fflÜgersA'rchiv{Ür
die gesomie Physiologie des Menschen und derTiere, v.216, p. l98-219,1927.
GLAW F.; KÖHLER, J. Amphibion species diversily exceeds thot of mommols. Herpetologicol Review, v. 29, n. 1, p. 11-12,
I 998.
GOSNER, K. C.; BLACK, l.H. The effects of of ocidity on the development ond hotching of New Jersey frogs. Ecology, v. 38, p.
256-262, 1957.
GUTENMANN, W. H. el ol. Selenium in fly osh. Scienco, v. 191, p. 966-967,1976.
HAlDACHER, S.; FACHBACH, G. Experimentelle Souretoleronzonolysen von Loich und Lorven heimischer Amphibien
Solomondro, v. 29, n. I , p. 1 0B-1 I B, I 991 .
HALL, R. J.; HENRY F. P Review: Assessing effects o{ peslicides on omphibions ond reptiles: Slotus ond needs. Herpelologicol
Journol, v. 2, p. 65-71 , 1992.
HALLIDAY T. R.; HEYER, W R. The cose o{ the vonishing frogs. Technology Review, v. 5-6, p 56-63, )997.
HAYES, M. P; JENNINGS, M. R. Decline o{ ronid frog species in western Nodh Americo: ore bullfrogs (Rono cotesbeiono)
responsible? Journol of Herpetology, v. 20, p. 490'509,1986.
HEYER, W R. et ol. Decimoiions, exlinctions, ond colonizotions of frog populotions in Southeosi Brozil ond their evolutionory
implicotions. Biolropico, v.20, n.3, p. 230-235, l9BB.
JUNG, R- E.; JAGOE, C. H. Effects of low pH ond oluminum on body size, swimming performonce, ond susceptibility 'l995.
to
predotion o{ green tree {rog (Hylo cinereo) todpoles. Conodion Journol of Zoology, v.73, p.2171-2183,
LEUVEN, R. S. E. W- et ol. Effects o{ woter ocidificotion on the distribution poflern ond the reproductive success of omphibions.
']986.
Experieniio, v. 42, p.495-503,
MCDIARMID, R. W Amphibion diversity ond noturol history: on overview. In: Meosuring ond moniloring biologicol diversity.
Stondord methods for omphibions. Woshington: Smiihsonion Institution Press, p. 5'20, 1994.
MCDONALD, D. G. The effects of H+ upon the gills of freshwoter fish. Conodion Joumol of Zoology, v. 61, p. 691-703, 1983
Ä/CDONALD, D. G.; OZOG, J. 1., SIMONS, B.P The influence of low pH environments on ion regulotion in the lorvol stoges
of the onuron omphibion, Rono clomitons. Conodion Journol of Zoology, v. 62, p.2171-2177, 1984.
MCFARLAND, W N. et ol. Verlebrote Li{e. 2. ed. New York: Mocmillon Publishing Compony, 1985
MORELI, V Are pothogens {elling frogs? Science, v.284, p. 728-731 , 1999
NEVILLE, C. M.; CAMPBELL, P G. C. Possible meconisms o{ oluminium loxicity in o dilute, ocidic environment to fingerlings ond
older life stoge o{ Solmonids. Wofer, Air ond Soil Pollution, v. 42, p. 311-327 , 1988.

Efeitos do conlominogöo de öguos super{iciois ossociodos o otividodes de exlrogöo e processomento de corvöo robre onfibio, | 42 1
PADHYE, A. D.; GHATE, H. V Ef{ect of oliered pH on embryos ond todpoles of ihe frog Microhylo ornoto. Herpelologlcol
Journol, v. 1 , p. 276-27 9, I 9BB.
PECHMANN, J. H. K. et ol. Declining omphibion populoiions; The problem o{ seporoting humon impocls from noluro
fluciuotions. Science, v. 253, p. 892-895, 1991.
PIERCE, B. A. Acid toleronce in omphibions. BioScience, v.40, p.239-243,1985.
__. The effect o{ ocrd roin on omphibions. The Americon Biology Teocher, v. 49, p.342-347, 1987
PORTER, K. R.; HAKANSON, D. E. Toxicity of mine droinoge to embryonic ond lorvol boreol toods (Bu{onidoe: Bufo boreo$.
Copeio, v.2, p. 327-331 , 1976.
POUGH, F. H. et ol. Herpetology. Prentice Hoil, Upper Soddle River, 1998.
RAIMONDO, S. M.; ROWE, C. t.; CONGDON, .J. D. Exposure to cool osh impocts swimming performonce ond predotor
cvoidonce in lorval bullfrogs (Rono cotesbeiono). Journol of Herpelology, v. 32, n.2, p.289-292, 1998.
ROWE, C. L. et ol. OroJ deformities in tcdpoles (Rono coiesbeiono) ossocioied with cool osh deposrtion: ef{ects on grozlng obili[
ond growih. Freshwoier Biology, v. 36, p. /23-730, 1996.
ROWE, C. L.; KINNFY O. M.; CONGDON, J. D. Orol de{ormiiies in lodpoles of the bull{rog (Rono coiesbeiono) coused by
conditions in o polluied hobitot. Copeio, v. l, p. 244-246, 1998.
ROWE, C. L.; SADINSKI, W J.; DUNSON, W A. Ef{ecfs of occuie ond chronic ocidiflcotion on three lorvol omphibrons lhoi
breed in 'iemporory ponds. Archives o{ lhe Environmenlol Contominolion ond Toxicology, v. 23, p.339-350, 1992.
SABER, P A.; DUNSON, W A. Toxicity o{ bog woter to embryonic ond lorvol onuron omphibions. Journol oi Experimenlol
Zoology, v.204, p.33-42, 1978.
SCHLICHTER, L. C. Low pH offects the ferlllizoilon ond development o{ Rono pipiens eggs. Conodion Joumol of Zoology,v.59,
p. 1 693-1 699, 19Bt .

SEALE, D. B. Influence of omphibion lorvoe on primory production, nuirieni {lux ond compeiition. Ecology, v. 61, p. l53l-1550,
r 980.
STRIJBOSCH, H. Hobitot selection of omphibicrns during their oquotic phose. Oikos, v. 33, p.363'372,19/9.
TOME, M. A.; POUGH, E. H. Responses of omphibions to ocid precipitoiion. In; Acid roin ond fisheries. Bethesdo: Amercon
Fisheries Society, p. 245-254, 1982.
URCH, U. A.; HEDRICK, J. L. lsoloiion ond chorocterizoiion of the hotching enzyme {rom the omphibion Xenopus loevrs.
Biophyics, v.206, p. 424-431 , l9B1 .
WEYGOLDI, P Chonges in the composition of mounioin slreom frog communities in lhe Atloniic mounloins of Brozil: Frogsos
indicolors o{ environmentol deteriorotions? Sfudies on Neofropicol Founo ond Environment, v.24, n. 4, p.249-255,)989.
WILBUR,H.M.Experimentol ecologyo{{oodwebs: complexsysiernsiniernpororyponds.Ecology,v.78,n B,p.2279'2302'
1997.
WYMAN, R. L. Soil ocidity ond moisture ond the distribution of omphibions in five {orests of southcenlrol New York. Copeio, v

2, p. 394-399, 1988.

422 ltt.'t"t oo meio biötico

Você também pode gostar