Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
.t
ossoctooos o oTtvtoooes oe exlroQoo e
ro o | | | . d
1E
processomento de corvöo sobre onftbios
Morcos Di Bernordo e Axel Kwel
grupos espetoculormente moior que o hoje exrs- suo hisi6rio noiurol (McDiormid, 1994).
de 190 m.o o.),
lenle. Ao finol do Tridssico (cerco Os onfibios sdo importontes componentes
todos grupos oncestrois tornorom-se exiinlos, de muiios ecossisiemos oquoticos, onde exercem
sendo nindn hoie dcse onhecidos os formos iron- significotlvo fungöo no tronsferöncio de energio e
sicionois que originorom os onfibios modernos nutrienies do dguo poro o hdbiiot lerreslre, e no
(McForlond et o/., 1985). renrrlnrÄn da nrrontidnde de nicns e orriros mi-
Atuolmente, os onfibios estöo represen- croorgonismos (Seole, 1980; Dickmonn, 1986;
todos por mois de 4.800 especies, ogrupodos Wilbur, 1997). Tomb6m, oluom no reguloqöo dcs
cm lrÄs rrrltrnnr;nq
,_.,y_.._- nrtc
i_.- compreenoem os conne- nnnrlnräcs de i,rvprlchrndos resnonsnveis nelo
.l^c s.nnc räq c nprprc.^. l'..{ihi^. ^.,,.,
---r--fs, den.ndnrÄo dns srrhs'Änrins nrnÄnirns lnntn gr11
rois de 4,200 eso6cies, com muilos especies crmbientes oquolicos como em terreslres (Burlon
novos sendo descritos o codo ono), os solomon- e Likens, 1975lr.
d'os (on[ibios urocjelos ou couoooos, cerco de Lorvns de onfibios söo em suc moior porle
415 esp6cies), e os folsos-minhocöes (on{ibios herbivoros, enquonlo iodos onfibios odultos söo
'l
opodos ou gimno[ionos, cerco de 65 especies) cornivoros. A moiorio dos esp6cies se olimenlo de
(Glow e Köhler, l99B). Vivem em ecossislemos inselos e oulros orlronodos innr exemoln.
"Y "/ nro-
"
terreslres e de irarro doce dislrihridos nelos rinco nhos e ircoros), mos individuos grondes de olguns
col nenles, e ocorrem em gronde voriedode de sooos e rÄs söo csneriolmenle vnrn/trq e nndg16
hdbiiois, hovendo espöcies semioqudticos, opresor pequenos momiferos, oves, tortorugos,
oorroiicos. terrestres. {oss6rios e orboricolos serpentes e outros on{ibios. Algumos solomondros
(McDiormid, 1994). Aindo que olgumos esp6cies de gronde pode lombem podem se olimenlor de
presos grondes/ como oulros solomondros, rös, l98B). Boixos volores de pH tomb6m t6m efeitos
serpentes, e pequenos momiferos. Por outro lodo, drdsticos sobre onfibios, tendo-se demonstrodo
os on{ibios iozem porte do dieto de umo gronde que 6guos ocidificodos interferem nos processos
voriedode de predodores, entre os quois estöo reprodutivos e no desenvolvimento embriönico e
cornivoros (Duellmon e Trueb, 1994). bios consisle no oue vem sendo chomodo de
No conjunto, os mültiplos possibilidodes 'declinio globol" (e.g. Bloustein e Woke, 1 990;
que os onfibios t6m de servir como presos, oo Corn, 1 994; Hollidoy e Heyer, 1 997; Pough ef
mesmo tempo em que otuom como predodores, ol., 1998), fenömeno oindo pouco compreen-
oumentom suo porticipoqöo nos codeios e teios dido, que se ioz notor pelo desoporecimento de
olimentores oqudticos e ierrestres, e iornom bem onfibios em escolo mundiol. Apös o detecgöo de
Por serem ectot6rmicos e possuirem o su- cies em vdrios regiöes do ploneto, em periodos
.e.firie do rorno
Y"
ncrmeÄvel
l""" rvv vr/
r r-rrm n .,ole desem-
v de tempo relotivomente curtos (em olguns cosos
penhondo {unEöes essenciois ligodos ö respirogöo, dois ou tr6s onos), foi criodo o "Declining
oulocöo. os on{ibios estöo entre os veitebrodos integrodo por cerco de I .200 cientislos de vörios
mois suscetiveis ös vicissitudes ombientois, nocionolidodes que tentom descobrir os cousos
ocorrendo em ombos ecossistemos, em escolos que porece/ os cousos söo muitos, e o moiorio
poro n6s oindo imperceptiveis (Cooke, l9B1; dos cientistos sugerem que fotores locois e glo-
Duellmon e Trueb, 1994; Hollidoy e Heyer, bois provovelmente interogem poro ofetor o den-
19e7) sidode populocionol dos esp6cies (Pough ef o/,,
A destruigöo de hdbitots e o poluigöo om- l99B). Alguns dos folores locois proposlos in-
mulo de biocidos e pelo efeiio t6xico de meiois dores (e.g. Hoyes e Jennings, l9B6), pesticidos e
pesodos, läm sido opontodos como os mois im- outros formos de poluiqöo (e.g. Holl e Henr,,
porlontes omeoqos ö sobreviv6ncio dos on{ibios I QQ?\ .lnen.^c .^m^
,,J nc
OS nrovnendns
pTOVOCOOOS nnr
por hnr-
001
(Duellmon e Trueb, 1994 - mos veio discussöes t6rios (Corey, 1993) ou fungos (Moreli, 1999),e
odionte). Jö se demonstrou que o efeiio de metois destruiqöo de höbitots e superexploroqoo comer-
pesodos 6 donoso poro umo gronde voriedode de ciol (".S. Delis, Mushinsky e Mccoy 1996).
onimois, desde invertebrodos o momi{eros, mos Fotores globois incluem oltos temperoluros
ovos e lorvos de onflbios t6m se revelodo extre- devido oo e{eito estu{o (e.g. Bloustein e Woke,
'l990),
momente sensiveis (e.g. Gutenmonn, Boche e frio intenso, com oco116ncio de geodos
Youngs, 1976; Porter e Hokonson, 1976; (Heyer el o/., 19BB), roios ultrovioleto (Blou$ein
Böhmer e Rohmonn, 1990o,b; Ebino el o/., ei o/., 1994), chuvos dcidos (Pierce, 1985) e
1984; Gonrot, 1986; Neville e Compbell, modificogöes nos podröes regionois de precipr-
A'l t-,
'+ l't ^ oo mero brolrco
lEtertos
e{eiios togöo, especiolmente secos (Weygoldt, I 989), vontes em siiios de minerogöo de corvöo - söo
rstrodo como conseqü6ncios do oquecimento globol e evidenciodos como cousodores de distürbios mor-
cessos des{lorestomento em lorgo escolo. folögicos, fisiol6gicos e comportomentois copo-
nico e A seouir. {otores relocionodos ö ocidifico- zes de interferir direto ou indirelomente nos pro-
monn, göo dos 6guos superficiois e contominoEöo por cessos vitois dos onfibios, podendo diminuir-lhes
metois pesodos - ombos potenciolmente coodiu- o diversidode ou mesmo extinoui-los locolmente.
is dis-
r onfi-
lo de
2 Acidificosöo de 6guos superficiois, mobilidqde
990; de mefqis pesqdos e seus efeitos sobre qnfibios
gh et A reduEöo do nümero de esp6cies de onfi- ontes e duronle o fusöo dos gometos. Menor
Teen- bios em ombientes ocidificodos 16 {oi registrodo mobilidode de espermotoz6ides noturolmenie 6
ode por diversos outores (e.g. Sober e Dunson, 1978; ocomponhodo de menores ioxos de fertilizogöo
ode Slriibosch, 1979; Fredo e Dunson, l985o,b; (Bohmer e Rohmonn, 1 990o), o que indico
JPC- Leuven ef o1.,1986; Böhmer e Rohmonn, 1990o). preiufzos ös esp6cies i6 em suos primeiros {ormos
>dos Distürbios no
osmorregulogöo, especiolmente de exisiöncio. Espermotozdides de solomondros
f,sos perdos de s6dio e cloretos, söo tidos como os söo provovelmenie menos susceliveis ö ocidi{i-
ring principois cousos do morte poro lorvos de onfi- coEöo do meio que espermotozdides de onfibios
refo biose poro peixes, em 6guos ocidificodos onuros/ id que ficom no interior de espermoi6-
nos (McDonold, l9B3; Fredo e Dunson, 1984; {oros e, devido oo processo interno de {ecundo-
/sos McDonold, Ozog e Simon, 1984). Experimentos qöo, montäm openos breve contoio com o öguo
yer, mosTrorom que rorvos do solomondro olpino, (Bohmer e Rohmonn, 1990o).
en- Iriturus o/pesfris, sob estresse 6cido letol (pH Sobre os ovos, o ocidez interfere de diver-
;o 3,6), perdem 72% de todo s6dio corporol e 36o/o sos moneiros. As comodos gelotinosos que os en-
un- do potdssio ontes de morrer. Poro lrös esp6cies volvem ficom opocos sob pH inferior o 5,0
in- de rös (gönero Rono) mortos pelo exposiEöo (Gosner e Block, 1957; Pierce, l9B7), indicondo
Ao ogudo o pH 3,0, o perdo de södio corporol {oi modificogöes em suos propriedodes fisicos e qui-
rio do ordem de 50%; exposigöes crönicos o micos, e o cömoro perivitelinico nöo se exponde
lo- solugöes dcidos resultorom em reduqöes neste co mo d eve rio d u ro nte o d esenvo lvim ento
In- elemento do ordem de 2l o 62%. Este bolonqo (Dunson e Connell, I 982; Tome e Pough, 1 982;
|,,
'', negotivo de [ons 6 cousodo principolmente pelo Fredo e Dunson, 1 985o). A diminuigöo do espo-
n- decr6scimo do in{luxo de s6dio, e ocr6scimo de Eo no interior do ovo pode cousor donos suble-
seu efluxo, ö medido que o pH decresce (Böhmer tois e mesmo o morte dos embriöes, que nöo se
e Rohmonn, 1 990o). desenvolvem bem e sofrem deformogöes no co-
Boixos volores de pH demonsirorom luno, coudo e outros regiöes do corpo (Gosner e
influöncio pernicioso tomb6m sobre o mobilidode Block, I 957; Hoidocher e Fochboch, 1 991). Po-
dos espermotozöides de pelo menos duos dem ocorrer tomb6m distürbios no inicio do
esp6cies de rös, imobilizondo-os e impedindo o desenvolvimento embriondrio: o ontogönese p6-
{ertilizoqöo dos ovos quondo oboixo de 4,5 poro ro no estdgio do goslruloqöo porque o vitelo nÖo
Rono pipiens e quondo oboixo de 6,0 poro Rono se desloco poro dentro do embriöo (Hoidocher e
tempororio (Gellhorn, 1927 ; Schlichter, 1 981). Fochboch, I 99.l). Experimentos in vitro demons-
Ovos de onfibios onuros söo usuolmente {ertili- trorom que o enzimo responsdvel pelo eniroque-
zodos externomente, no 6guo existente nos sitios cimento e posterior rompimenlo dos vdrios mem-
de desovo, e tonto eles quonto os espermo' bronos que encopsulom o embriöo de Xenopus
toz6ides söo expostos ös condiEöes ombientois loevis (rö) 6 bloqueodo o um nivel de pH pr6ximo
Efeitos do contominoEöo de 69uos super{iciois ossociodos o otividodes de extroqöo e processomenlo de corudo sobre qn{ibios | 4I5
o 4,0 (Urch e Hedrick, l98l), ocosjoncrndo suo As lorvos iendem o ser menos sensiveis d
morle oindo dentro do ovo. ocidez que ovos e embriöes (Clork e Holl, l9B5;
De modo gerol, ovos de sopos soo mois Clork e Lozerte, l985; Gebhordt, Kreimes e
suscetiveis ö ocidez que ovos de rös e pererecos, Linnenboch, 1987). Suo mortolidode esiö
i6 que söo olcongodos mois focilmenle pelos ions correlocionodo nöo sö o boixos indices de pn,
H', que precisom otrovessor unicomente o pro- mos o mudonqos bruscos, repentinos, em seu
teqöo gelctinoso, em {ormo de cordöo, que os 'rolor. Jd se veri{icou morioiidcrde eslimodo enr
recobre. Desovos de rös e pererecos tomb6m söo 30% poro girinos de Rono lempororio (ro) que
protegidos por comodos gelotinosos, mos iöm viviom em pequenos poqos, pouco lempo depois
formo mois es{örico, e oo menos os ovos mois que o pH boixou de 4,5 poro 3,6.
internos montöm menor contoto com o oguo No Floresio Negro, Alemonho, populo-
dcido (Gebhordt, Kreimes e Linnenboch,lgBT). Eöes do sooo Bufo bufo inexistem em pogos de
Poro Rono pipiens, {oi verificodo que o pro- pH m6dio inferior o 4,5, o mesmo ocorrendo
cesso de fertilizogoo sofre efeitos mois drdsiicos com duos esp6cies de Triturus (solomondro) e
com o ocidificoqoo que o processo posterior de duos de Rono (rö) em poqos com pH m6dro
otivoqöo e divisöo celulor nos embriöes (Schlichter, inferior a 4 ,2, emboro individuos destcs esp6c es
1 9B I ); isto 6 sobremoneiro imporfonte, porque o sejom obundontes em locois pr6ximos, menos
moiorio dos investigodores lem usodo ovos jd dcidos (Böhmer e Rohmonn, 1990o).
feriilizodos em tesles de toxicidode ocido, Coniudo, lorvos de onfibios podem se
provovelmente subestimondo o impocto do ocidi- cdoptor ö moior ocidez se o declinio do pH ocor-
ficogöo sobre o reproduqöo dos onfibios (Böhmer rer de {ormo groduol. De {ormo onölogo, lorvos
e Rohmonn, 1 990o). odoptodos o meios ocidificodos töm sobrevido
Experimenlos envolvendo ocidificogöo brus- moior em meios oindo mois dcidos, em compo.
co do meio em quolquer fose do desenvolvimento t^-^^
,v\uv ^u l^,,,^-
,u, vuJ !^^^^.,
ucrs,,"olvidos em meios neulros.
embriondrio dos solomondros Ambystomo Por exemplo, lorvos do solomondro Triiurus
leffersonionum e A. moculofum, e do rö Xenopus he/velicus oclimoiodos a ptl 4,4 sobreviverom
/oevis, revelorom oumento do mortolidode e ou- em m6dio I th em dguo conr pH 3,6, contro
mento do loxo de onomolios em rec6m-noscidos" umo sobrevido m6dio de seis horos olcongodo
Ao menos nesios esp6cies, esidgios tordios de de- por Iorvos do mesmo esp6cie, oclimotodos em
senvolvimento söo levemente mois susceliveis d dguo neulro (Böhmer e Rohmonn, 1 990o).
ocidez que estögios iniciois (Tome e Pough, 1982j. Muitos estudos 16m regislrodo o modoli-
A sensibilidode oo pH vorio entre os especies de dode de lorvos de diferentes especies de on{ibios
onfibios mos, em gerol, o pH critico poro de- sob boixos volores de pH, mos pouco se sobe
senvolvimento embriondrio situo-se entre 4,0 e 5,0 sobre o proporqöo de lorvos que conseguem
(Böhmer e Rohmonn, 1990o) (Tobelo 1, p. 4171. metomorfoseor sob condigöes crönicos de estres.
Beotiie, Aslon e Milner (l 993) encontrorom se öcido. Böhmer e Rohmqnn (1990o) subme.
mois evidöncios dos e{eitos negolivos de boixos terom lorvos de tr6s esp6cies de solomondros ö
volores de pH sobre embriöes de onfibios olroves dguo com di{erenles volores de pH e verificorom
do odigöo de CoCO3 - e conseqüenle tencjöncio que 60% delos metomorfoseorom sob volores
ö neutrolizogöo - em dois bonhodos ocidi{icodos, entre 7,0 e 4,5; esto percentogem coiu dros-
veri{icondo oumenlo do toxo de sobrevivöncio de ticomente com o decr6scimo do pH e chegou o
aÄ1Lr.,
Iu
lc'erros
oo me,o brortco
'veis
I - pH critico (50% de mor-tolidode) e pH letol poro o desenvolvimento de embriöes de on{ibios (com bose em
estudos
d Tobelo
rli-
te intoleronles o ombientes com pH 4,2, solren- Rowe et o/. (1 996) registrorom tomb6m to-
I
a do significotivo ioxo de mortolidode duronte ex- xos significotivomente menores de crescimento en-
posigöo ogudo, e completo mortolidode duronte tre girinos de rö-touro (Rono colesbeiono) prove-
exposiqöo crÖnico. Girinos de R. sylvotico, nientes de 6reos ocidificodos que enire girinos
relocionodos o deformidodes orois presenies nos vivem foro do 6guo, tomb6m podem ser o{eio-
pri meiros em quo ntidode si g ni{icotivomente mo ior dos. Chuvos dcidos podem boixor o pH do solo,
que nos ültimos, söo comenlodos odionte. e esp6cies sensiveis podem so{rer donos irrever-
Os e{eitos negoiivos do ocidificogÖo do siveis. Por exemplo, Wymon (l98B) registrou
ombiente söo mois focilmente verificodos entre quedos populocionois poro olgumos esp6cies de
os {oses oqudticos do ciclo de vido dos onfibios onfibios nos orredores de Novo York, onde o pfl
(especiolmenie ovos, embriöes e lorvos) que en- do solo 6 de 3,0 - 4,0.
de corvöo söo conhecidos {ontes de exposiqöo poro os on{ibios e outros orgonismos oquÖticos.
de metois pesodos e ouf ros ö ogöo de dguos dci- Com o decr6scimo do pH, metois pesodos
dos, e diversos estudos, embosodos em experi- tornom-se codo vez mois solÜveis no Öguo; olios
mentogöes de compo e loborot6rio, iö demons- concentroqöes de ions H' oumeniom suo mobi'
irorom suo influöncio delet6rio sobre populogöes lidode o portir do subslroto e, obsorvidos pelos
Unidos (e.g. Böhmer e Rohmonn, 1990a,b,l99l; töxicos (Clork e Holl, l985; Clork e Lozede,
Roimondo, Rowe e Congdon, 1 998; Rowe, Kinney I 985; Cummins, I 986; Böhmer e Rohmonn,
embriöes, lorvos e odultos de onfibios. Todos Lorvos de onfibios exibem comporlomenlo onor'
estos modificogöes desencodeiom conseqÜ6ncios mol sob estresse por ocidez e oluminio, opresen-
de ordem ecol6gico que extropolom os ironteiros tondo descoordenogöo poro o notoqöo, diminui-
deniro dos quois enconlrom-se os onimois deste göo do reogdo de fugo, imobilidode sobre o
grupo zoolögico (Böhmer e Rohmonn, I 990o,b; fundo dos pogos (ös vezes ficondo com o venlre
Clorke, 1995; Roimondo, Rowe e Congdon voltodo poro cimo), e interrupgöo do olimentogöo
I 998; Rowe, Kinney e Congdon, 1 998), e töm (Gebhordl, Kreines e Linnenboch I 987; And16n et
impoctos de proporgöes di{iceis de ovolior sobre ol., 1988; Böhmer e Rohmonn, 1990o).
os teios e codeios olimenlores. Em Rono tempororio, Cummins (1986) re-
oos predodores? Poro responCer ö primeiro per- brevivöncio dos on{fbios, e mesme que nöo se-
gunio, girinos de 6reos poluidos e nöo poluidos iom diretomente mortos pelo misluro dos poluen-
{orom estimulodos o nodor o distöncio de um tes dos dreos contominodos, suo sobreviv6ncio 6
melro, sendo cronometrodo o iempo e o quon- indiretomente ofetodo (Roimondo, Rowe e
tidode de estimulos necessdrios poro completo- Congdon, l99B). Por extensdo, os populogöes
rem o percurso; o segundo pergunto {oi respon- de suos presos e predodores so{rem oscilogöes
dido pelo exposigöo de girinos que tiverom ou que iäm conseqüöncios di{iceis de ovolior.
Efeilos do contominogöo de 69uos superficiois ossociodos o otividodes de exlroEöo e processomento de corvöo sobre on{ibios | 41 9
Os experimentos de Roimondo, Rowe e locol de estudos), e longo poro Rono coiesbeiono Bt
Congdon (1998) e outros (e.g. Rowe et o/., (oi6 dois onos locolmente). Contudo, em pes- Ct
1996; Rowe ef ol .,1998) demonstrorom tomb6m quiso mois recenle, desenvolvido no mesmo
C
que girinos de rö-touro provenientes de 6reos locol que proveu os dodos onteriores (Rowe el
impoctodos pelo deposigöo de cinzos de corvöo ol ., 1996, 1998) enconirorom oltos indices de
o presento ro m deform idodes oro is, rep resentodos deformidodes orois em rös-touro exposlos oos C
pelo perdo de denticulos e onomolios nos sitios poluidos oindo duronie estdgios em-
a
popilos lobiois, no proporgöo de 85 o 96o/o dos briondrios e
primeiros periodos de desenvo.
indivfduos; esto {rogöo foi inferior o 3% entre os vimento lorvol (80 dios). Estes novos resultodos
individuos provenientes dos dreos de controle. söo evidöncios que porecem re{ulor o hipölese
Girinos com de{ormidodes orois se mostrororn segundo o quol os deformidodes seriom {reqüen.
menos opios o rospor o moteriol depositodo so- tes openos em girinos exposlos por longos perio.
bre os subslrotos submersos (por exemplo, pe- dos o poluentes, e suporiom o hipö1ese oller.
dros e plontos), tendo dificuldodes em se oljmen- nolivo, que se opöio em diferengos {isioldgicos e
ior e, em conseqüöncio/ crescerom menos que os outros peculioridodes de codo esp6cie.
girinos normois. Assim como hd esp6cies mois resistenles
Alguns e{eitos do redugöo dos toxos de que Rono cofesbelono d poluigöo provocodo por
ximodo de duroqöo do periodo lorvol, relotrvo- moior consenso (Clorke, 1994), mos porece nöo
menie cudo poro Hylo cinereo (4 -B semonos no esfor sendo respeitodo o contento.
es- FREDA, l.; DUNSON, W A. The influence of the externol cotion concentrolion on lhe hotching of omphibion embryos in woter
of low pH. Conodion Journol o{ Zoology, v. 3, p.2649-2656, I 985o.
_. Field ond loborotory studies o{ ion bolonce ond growlh rotes of ronid lodpoles chronicolly exposed to low pH. Copeio, v.
2, p.415-423,1985b.
FREDA,.J.; DUNSON, WA. Sodium bolonce o{ omphibion loruoe exposed io low environmentol pH. Physiologicol Zoology,v.
57, p. 435-443, 1984.
GANROI P O. Metobolism ond possible heolth e{{ects of oluminium. Environmenlol Heolth Perspeclives, v. 65, p.363-441 ,
I 986.
GEBHARDT, H.; KREIMES, K.; LINNENBACH, M. Untersuchungen zur Beeintröchtigung der Ei- und Lorvolstodien von Amphibien
in souren Gewössern. Nolur und Londschoft, v. 62, n. 1, p.20-23, 1987.
GELLHORN, E. Studien zurTonenphysiologie on den Spermolozoen und Eiern von Slrongylocentrotus lividus. fflÜgersA'rchiv{Ür
die gesomie Physiologie des Menschen und derTiere, v.216, p. l98-219,1927.
GLAW F.; KÖHLER, J. Amphibion species diversily exceeds thot of mommols. Herpetologicol Review, v. 29, n. 1, p. 11-12,
I 998.
GOSNER, K. C.; BLACK, l.H. The effects of of ocidity on the development ond hotching of New Jersey frogs. Ecology, v. 38, p.
256-262, 1957.
GUTENMANN, W. H. el ol. Selenium in fly osh. Scienco, v. 191, p. 966-967,1976.
HAlDACHER, S.; FACHBACH, G. Experimentelle Souretoleronzonolysen von Loich und Lorven heimischer Amphibien
Solomondro, v. 29, n. I , p. 1 0B-1 I B, I 991 .
HALL, R. J.; HENRY F. P Review: Assessing effects o{ peslicides on omphibions ond reptiles: Slotus ond needs. Herpelologicol
Journol, v. 2, p. 65-71 , 1992.
HALLIDAY T. R.; HEYER, W R. The cose o{ the vonishing frogs. Technology Review, v. 5-6, p 56-63, )997.
HAYES, M. P; JENNINGS, M. R. Decline o{ ronid frog species in western Nodh Americo: ore bullfrogs (Rono cotesbeiono)
responsible? Journol of Herpetology, v. 20, p. 490'509,1986.
HEYER, W R. et ol. Decimoiions, exlinctions, ond colonizotions of frog populotions in Southeosi Brozil ond their evolutionory
implicotions. Biolropico, v.20, n.3, p. 230-235, l9BB.
JUNG, R- E.; JAGOE, C. H. Effects of low pH ond oluminum on body size, swimming performonce, ond susceptibility 'l995.
to
predotion o{ green tree {rog (Hylo cinereo) todpoles. Conodion Journol of Zoology, v.73, p.2171-2183,
LEUVEN, R. S. E. W- et ol. Effects o{ woter ocidificotion on the distribution poflern ond the reproductive success of omphibions.
']986.
Experieniio, v. 42, p.495-503,
MCDIARMID, R. W Amphibion diversity ond noturol history: on overview. In: Meosuring ond moniloring biologicol diversity.
Stondord methods for omphibions. Woshington: Smiihsonion Institution Press, p. 5'20, 1994.
MCDONALD, D. G. The effects of H+ upon the gills of freshwoter fish. Conodion Joumol of Zoology, v. 61, p. 691-703, 1983
Ä/CDONALD, D. G.; OZOG, J. 1., SIMONS, B.P The influence of low pH environments on ion regulotion in the lorvol stoges
of the onuron omphibion, Rono clomitons. Conodion Journol of Zoology, v. 62, p.2171-2177, 1984.
MCFARLAND, W N. et ol. Verlebrote Li{e. 2. ed. New York: Mocmillon Publishing Compony, 1985
MORELI, V Are pothogens {elling frogs? Science, v.284, p. 728-731 , 1999
NEVILLE, C. M.; CAMPBELL, P G. C. Possible meconisms o{ oluminium loxicity in o dilute, ocidic environment to fingerlings ond
older life stoge o{ Solmonids. Wofer, Air ond Soil Pollution, v. 42, p. 311-327 , 1988.
Efeitos do conlominogöo de öguos super{iciois ossociodos o otividodes de exlrogöo e processomento de corvöo robre onfibio, | 42 1
PADHYE, A. D.; GHATE, H. V Ef{ect of oliered pH on embryos ond todpoles of ihe frog Microhylo ornoto. Herpelologlcol
Journol, v. 1 , p. 276-27 9, I 9BB.
PECHMANN, J. H. K. et ol. Declining omphibion populoiions; The problem o{ seporoting humon impocls from noluro
fluciuotions. Science, v. 253, p. 892-895, 1991.
PIERCE, B. A. Acid toleronce in omphibions. BioScience, v.40, p.239-243,1985.
__. The effect o{ ocrd roin on omphibions. The Americon Biology Teocher, v. 49, p.342-347, 1987
PORTER, K. R.; HAKANSON, D. E. Toxicity of mine droinoge to embryonic ond lorvol boreol toods (Bu{onidoe: Bufo boreo$.
Copeio, v.2, p. 327-331 , 1976.
POUGH, F. H. et ol. Herpetology. Prentice Hoil, Upper Soddle River, 1998.
RAIMONDO, S. M.; ROWE, C. t.; CONGDON, .J. D. Exposure to cool osh impocts swimming performonce ond predotor
cvoidonce in lorval bullfrogs (Rono cotesbeiono). Journol of Herpelology, v. 32, n.2, p.289-292, 1998.
ROWE, C. L. et ol. OroJ deformities in tcdpoles (Rono coiesbeiono) ossocioied with cool osh deposrtion: ef{ects on grozlng obili[
ond growih. Freshwoier Biology, v. 36, p. /23-730, 1996.
ROWE, C. L.; KINNFY O. M.; CONGDON, J. D. Orol de{ormiiies in lodpoles of the bull{rog (Rono coiesbeiono) coused by
conditions in o polluied hobitot. Copeio, v. l, p. 244-246, 1998.
ROWE, C. L.; SADINSKI, W J.; DUNSON, W A. Ef{ecfs of occuie ond chronic ocidiflcotion on three lorvol omphibrons lhoi
breed in 'iemporory ponds. Archives o{ lhe Environmenlol Contominolion ond Toxicology, v. 23, p.339-350, 1992.
SABER, P A.; DUNSON, W A. Toxicity o{ bog woter to embryonic ond lorvol onuron omphibions. Journol oi Experimenlol
Zoology, v.204, p.33-42, 1978.
SCHLICHTER, L. C. Low pH offects the ferlllizoilon ond development o{ Rono pipiens eggs. Conodion Joumol of Zoology,v.59,
p. 1 693-1 699, 19Bt .
SEALE, D. B. Influence of omphibion lorvoe on primory production, nuirieni {lux ond compeiition. Ecology, v. 61, p. l53l-1550,
r 980.
STRIJBOSCH, H. Hobitot selection of omphibicrns during their oquotic phose. Oikos, v. 33, p.363'372,19/9.
TOME, M. A.; POUGH, E. H. Responses of omphibions to ocid precipitoiion. In; Acid roin ond fisheries. Bethesdo: Amercon
Fisheries Society, p. 245-254, 1982.
URCH, U. A.; HEDRICK, J. L. lsoloiion ond chorocterizoiion of the hotching enzyme {rom the omphibion Xenopus loevrs.
Biophyics, v.206, p. 424-431 , l9B1 .
WEYGOLDI, P Chonges in the composition of mounioin slreom frog communities in lhe Atloniic mounloins of Brozil: Frogsos
indicolors o{ environmentol deteriorotions? Sfudies on Neofropicol Founo ond Environment, v.24, n. 4, p.249-255,)989.
WILBUR,H.M.Experimentol ecologyo{{oodwebs: complexsysiernsiniernpororyponds.Ecology,v.78,n B,p.2279'2302'
1997.
WYMAN, R. L. Soil ocidity ond moisture ond the distribution of omphibions in five {orests of southcenlrol New York. Copeio, v
2, p. 394-399, 1988.