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Introdução:

Vivemos em uma geração que não gosta de sofrer.

Você pode perguntar a qualquer pessoa, o que ela [e] mais deseja nesta vida é: ser
feliz. Nossa sociedade consumista, hedonista, e relativista é amante de coisas
superficiais, banais e triviais.

Falar de sofrimento nos dias atuais está fora de moda.

Nós queremos o sucesso, a glória, a fama. Sofrimento, não!

Texto:

E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho
na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me
exaltar”. 2 Coríntios 12.7

“Regozijo-me agora no que padeço [sofro] por vós, e na minha carne cumpro o resto
das aflições [sofrimentos] de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja” – Colossenses 1.24

Tema: O sofrimento como um instrumento de Deus para nos aperfeiçoar.

Contexto:

Paulo no texto de II Coríntios 12, ele vem do êxtase [paraíso] para o sofrimento. Ele faz
uma transição das visões celestiais para o espinho na carne.

O que devemos aprender com o sofrimento:

1. Não há vida indolor na terra. 

É impossível passar pela vida sem sofrer. Vivemos em mundo caído, onde as
angústias, dores, decepções, lutos, perdas, fazem parte de nossas vidas enquanto
estivermos aqui.

2. O sofrimento é inevitável. 

O sofrimento do apóstolo Paulo é tanto físico como espiritual. O espinho na carne


impediu que Paulo inchasse ou explodisse de orgulho diante das visões e revelações
do Senhor. O sofrimento nos põe no nosso devido lugar. Ele quebra nossa altivez e
esvazia nossa pretensão de glória pessoal.

“O mensageiro de Satanás infligia sofrimento ao apóstolo, esbofeteando-lhe com


golpes terríveis, Deus tratava com seu servo, usando esta estranha providência, para
o manter humilde. Satanás tinha a intenção de esbofetear Paulo, Deus tinha a
intenção de aperfeiçoar o apóstolo.”
3. O sofrimento deve nos levar à oração. 

“O sofrimento nos mantém de joelhos diante de Deus para nos pôr em pé diante dos
homens.” James Innell Packer (22 de julho de 1926 / Teólogo Anglicano Inglês diz:

“Se eu passar quarenta anos orando a Deus e não tiver nenhuma resposta, já terá
valido a pena, pois passei quarenta anos em comunhão com Deus, na dependência
Dele”.

4. O sofrimento deve nos transformar. 

“Paulo pediu a Deus substituição [tirar o espinho], mas Deus lhe deu transformação.”

Deus não removeu sua aflição, mas lhe deu capacitação para enfrentá-la
vitoriosamente. Muitas vezes oramos a Deus pela cura de um câncer, de uma hepatite,
e parece que Deus não nos ouve.

“Eu irei lhes falar quem tem mais fé: não é a pessoa que é curada da pior doença que
existe. Não. É aquela [e] que mesmo na pior doença continua firme, fiel e servindo ao
Senhor! Aleluia!”

Recapitulação:

1. Não há vida indolor na terra. 


2. O sofrimento é inevitável. 
3. O sofrimento deve nos levar à oração. 
4. O sofrimento deve nos transformar. 

Conclusão:

Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições,
nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte. 2
Coríntios 12:10

Paulo sofria por: amor a Cristo. Sua vida era para glorificar a Cristo. Para Paulo, o que
importava era agradar a Cristo, servir a Cristo, tornar Cristo conhecido.

Deus pode usar o nosso sofrimento para a glória Dele. Paulo diz aos filipenses que as
coisas que aconteceram contribuíram para o progresso do evangelho (Fp 1.12).

E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para
maior proveito do evangelho. Filipenses 1:12

“Fé não é lutar pelo que vai dar certo, E sim pelo que vale a pena.”

“Sofrimento Intensifica o Nível da Adoração. Miss. Carlinhos “

Apelo:

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