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REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE
AQUIDAUANA ‐ MS
Nº. 966
Atuário responsável:
Igor França Garcia
MIBA/RJ 1.659
28 janeiro, 2016
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ÍNDICE
1 – INTRODUÇÃO .............................................................................................. 4
2 – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICA DO PLANO .................................................. 6
2.1. Benefícios (previstos na Lei que cria o Regime Próprio deste Município) ...................... 6
2.2. Elegibilidades ............................................................................................................... 7
2.2.1. Elegibilidades adotadas para as Regras Permanentes ........................................................ 7
2.2.2. Elegibilidades adotadas para as Regras de Transição (Art. 2º da EC 41/2003) ...................... 7
2.2.3. Elegibilidades adotadas para as Regras de Transição (Art. 6º da EC 41/2003) ...................... 8
2.2.4. Elegibilidades adotadas para as Regras de Transição (Art. 3º da EC 47/2005) ...................... 8
2.3. Benefícios do Plano ..................................................................................................... 9
2.4. Contribuições ao Plano (13 vezes ao ano) .................................................................... 10
3 – HIPÓTESES ATUARIAIS , BIOMÉTRICAS , DEMOGRÁFICAS ,
FINANCEIRAS, ECONÔMICAS e REGIMES FINANCEIROS ............................ 11
3.1. Processo Atuarial ......................................................................................................... 11
3.2. Hipóteses Atuariais ...................................................................................................... 14
3.2.1. Hipóteses Econômicas .......................................................................................................... 15
3.2.1.1. Taxa de Retorno de Investimentos (Taxa de Juros Atuarial) .......................... 16
3.2.1.2. Taxa de Crescimento de Remuneração .......................................................... 17
3.2.1.3. Taxa de Crescimento de Benefícios ................................................................ 18
3.2.2. Hipóteses Biométricas .......................................................................................................... 21
3.2.3. Outras Hipóteses .................................................................................................................. 22
3.3. Regimes Financeiros .................................................................................................... 23
3.3.1. Aposentadorias por Tempo de Contribuição, por Idade e Compulsório e Pensão
por Morte dos Servidores Inativos............................................................................................... 23
3.3.2. Aposentadoria por Invalidez e Pensão por Morte dos Servidores Ativos .............................. 23
3.3.3. Auxílios e Salários .................................................................................................................. 23
3.4. Método Atuarial de Custo ............................................................................................ 24
4 – DISTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS DO FUNDO PREVIDENCIÁRIO .............. 26
4.1. Distribuição Estatística dos Segurados ......................................................................... 26
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4.1.1. Servidores Ativos ................................................................................................................... 27
4.1.2. Servidores Inativos e Pensionistas ......................................................................................... 29
4.2. Distribuição Demográfica dos Segurados ..................................................................... 32
4.2.1. Distribuição Demográfica dos Servidores Ativos ................................................................... 34
4.2.2. Distribuição Demográfica dos Servidores Inativos e Pensionistas ......................................... 35
4.3. Distribuição por Sexo ................................................................................................... 36
4.4. Distribuição por Estado Civil ........................................................................................ 37
4.5. Distribuição por Sexo e Atividade ................................................................................ 38
4.6. Distribuição por Faixa Etária ........................................................................................ 39
4.7. Distribuição por Faixa de Remuneração ....................................................................... 41
4.8. Distribuição dos Servidores Ativos por tipo de Aposentadoria (Futura) ........................ 43
4.9. Distribuição das Coberturas de Pensão Por Morte (Futura) .......................................... 45
4.10. Distribuição da Responsabilidade Atuarial por tempo de Aposentadoria
a Conceder ...................................................................................................................... 47
4.11. Distribuição por tipo de Benefício Concedido .............................................................. 49
4.12. Distribuição da Iminência de Aposentadorias a Conceder ............................................ 50
5 – PROVISÕES MATEMÁTICAS, EQUILÍBRIO FINANCEIRO e
ATUARIAL e PLANO DE CUSTEIO ............................................................. 55
5.1. Reservas Matemáticas e Compensação Previdenciária ................................................. 56
5.2. Alíquotas de Equilíbrio Financeiro e Atuarial ................................................................ 57
5.3. Plano de Custeio .......................................................................................................... 58
5.3.1. Custo Normal e Taxa de Administração ................................................................................. 58
5.3.2. Custo Suplementar ................................................................................................................ 59
5.3.3. Distribuição dos Custos .......................................................................................................... 60
5.4. Responsabilidade e Equilíbrio Financeiro ..................................................................... 62
5.5. Reservas Matemáticas Prevideciárias .......................................................................... 63
5.6. Provisões Matemáticas Prevideciárias ......................................................................... 64
5.7. Balanço Atuarial .......................................................................................................... 65
5.8. Projeção e Evolução das Provisões Matemáticas Previdenciárias ................................. 66
6 – COMPARATIVO ATUARIAL DOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS ............................. 68
6.1. Comportamento Demográfico .................................................................................... 69
6.2. Comportamento Sócio ‐ Econômico .............................................................................. 70
6.3. Comportamento Estatístico .......................................................................................... 71
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6.4. Comportamento entre as Receitas e Despesas do RPPS ................................................ 72
6.5. Comportamento das Alíquotas Puras de Equilíbiro Financeiro e Atuarial ...................... 73
7 – GERAÇÃO FUTURA (Novos Servidores Ativos) .......................................... 74
8 – PARECER ATUARIAL ................................................................................... 76
8.1. Características do Plano ............................................................................................... 77
8.2. Base Atuarial ............................................................................................................... 77
8.3. Resultados Obtidos ...................................................................................................... 78
8.4. Compensação Previdenciária ........................................................................................ 78
8.5. Contribuição dos Inativos e Pensionistas ...................................................................... 79
8.6. Ativos Garantidores ..................................................................................................... 80
8.7. Meta Atuarial .............................................................................................................. 81
8.8. Base de dados e demais informações ........................................................................... 81
8.9. Estatísticas dos Segurados ........................................................................................... 87
8.10. Financiamento do Déficit Atuarial (Tabela Price) ......................................................... 88
8.11. Plano de Custeio ........................................................................................................ 90
9 – PROJEÇÃO ATUARIAL ................................................................................. 94
9.1. Projeção Atuarial (massa fechada) ............................................................................... 95
9.2. Projeção Atuarial ANUAL ............................................................................................. 99
9.3. Projeção Atuarial MENSAL ........................................................................................... 103
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1 – INTRODUÇÃO
Quando um Plano de Benefícios previdenciário é implantado existe uma série de controles
que precisam ser feitos com o objetivo de dar consistência e equilíbrio à sua continuidade.
Um dos controles necessários, obrigatório por lei, é o acompanhamento de ordem técnico
atuarial, cujo objetivo fundamental é averiguar se o cenário em que o Plano foi
elaborado se mantém coerente com o que efetivamente ocorreu no período considerado.
Através da experiência verificada, ano a ano, e das conseqüentes constatações tomar‐se‐ão as
devidas providências para acertar quaisquer desvios de percurso ocorrido neste Plano. A tal
controle técnico atuarial dá‐se o nome de Reavaliação Atuarial.
O Regime Próprio de Previdência instituído em AQUIDAUANA ‐ MS, como em todo
e qualquer Plano de natureza previdenciária, necessita que seus dirigentes e responsáveis
acompanhem constantemente sua evolução, através da Reavaliação Atuarial, para que
atenda os fins pretendidos e fique sob seu controle.
Outrossim, a realização do controle técnico atuarial após a edição da Lei nº 9.717/98
(“in” art. 1º, inciso I e IV), como já dito, tornou‐se obrigatório, de modo que o Regime Próprio
de Previdência Social possa garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos pelo Plano de
Benefícios, preservando‐lhe o equilíbrio atuarial, sem a necessidade de resseguro por parte do
Tesouro Municipal.
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Nesse caso, o Cálculo Atuarial realizado sobre o plano previdenciário, não transfere os riscos
e pagamento de benefícios para outros planos previdenciários ou para uma Seguradora. Todos
os beneficios deverão ser custeados exclusivamente pelo próprio RPPS.
O objetivo deste relatório é documentar toda a análise que foi feita através do levantamento
cadastral dos servidores públicos municipais de AQUIDAUANA ‐ MS.
Nas próximas páginas apresentaremos as principais características do Plano e a Base Atuarial
utilizada na determinação de seus Custos. Para tanto são apresentadas observações sobre a
distribuição da “Massa de Servidores”, os resultados obtidos com a Reavaliação Atuarial, com
destaque para alguns itens relativos aos dados fornecidos como Estatísticas, Características
do Plano, Base Atuarial, etc. e o Parecer Atuarial Conclusivo.
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2 – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO PLANO
O estudo realizado tem por suporte legal para composição de suas características nas Emendas
Constitucionais nº 20/1998, 41/2003 e 47/2005, na Lei nº 9.717/98 e na Portaria nº 403/08.
2.1. Elenco de Benefícios (aqueles previstos na Lei que cria o Regime Próprio deste
Município)
Aposentadoria por Idade, Especial e Tempo de Contribuição (AID, AESP * e ATC ** ).
Aposentadoria Compulsória (AC).
Aposentadoria por Invalidez Permanente (AInv).
Pensão por Morte (PM).
Abono Anual (13º Benefício) *** .
Auxílio Doença, Auxílio Reclusão, Salário Maternidade e Salário Família.
* ‐ Trataremos a título de nomenclatura como Aposentadoria Especial àquela concedida à “massa de servidores"
do magistério. Sabe‐se que a prestação concedida aos servidores desta categoria não é especial posto que
constitucionalmente encontra‐se elencada dentre a voluntária Aposentadoria por Tempo de Contribuição.
Todavia, dadas as peculiaridades da “massa” para diferenciá‐la, assim a caracterizaremos. Anote‐se que a
verdadeira Aposentadoria Especial está descrita no art. 40, § 4º da Constituição da República.
** ‐ Nomenclatura utilizada após a edição da Emenda Constitucional n. 20/98, até então se denominava
Aposentadoria por Tempo de Serviço.
*** ‐ O Abono Anual corresponde a uma décima‐terceira parcela de proventos, paga proporcionalmente
aos meses que o servidor inativo recebeu‐os e terá por base o valor da prestação previdenciária referete
ao mês de dezembro de cada ano.
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2.2. Elegibilidades
2.2.1. Elegibilidades adotadas para as Regras Permanentes
Benefícios
Ap. Ap. Tempo Ap. Ap. Ap. Pensão
Elegibilidade H/M
Idade Contrib. Especial Compuls Invalid. Morte
Tempo no Cargo 5 5 5 ‐ ‐ ‐
2.2.2. Elegibilidades adotadas para as Regras de Transição (Art. 2º da EC 41/2003)
Benefícios
Ap. Ap. Tempo Ap. Ap. Ap. Pensão
Elegibilidade H/M
Idade Contrib. Especial Compuls Invalid. Morte
Tempo no Cargo ‐ 5 5 ‐ ‐ ‐
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2.2.3. Elegibilidades adotadas para as Regras de Transição (Art. 6º da EC 41/2003)
Benefícios
Ap. Ap. Tempo Ap. Ap. Ap. Pensão
Elegibilidade H/M
Idade Contrib. Especial Compuls Invalid. Morte
Tempo de Carreira ‐ 10 10 ‐ ‐ ‐
Tempo no Cargo ‐ 5 5 ‐ ‐ ‐
2.2.4. Elegibilidades adotadas para as Regras de Transição (Art. 3º da EC 47/2005)
Benefícios
Ap. Ap. Tempo Ap. Ap. Ap. Pensão
Elegibilidade H/M
Idade Contrib. Especial Compuls Invalid. Morte
Idade (anos) ‐ 60/55 ‐ ‐ ‐ ‐
Tempo de
‐ 35/30 ‐ ‐ ‐ ‐
Contribuição
Tempo de S. Público ‐ 25 ‐ ‐ ‐ ‐
Tempo de Carreira ‐ 15 ‐ ‐ ‐ ‐
Tempo no Cargo ‐ 5 ‐ ‐ ‐ ‐
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2.3. Benefícios do Plano
O valor do benefício é igual à remuneração* recebida pelo servidor ativo no mês
imediatamente anterior ao da concessão da aposentadoria, com as devidas atualizações devidas
até a data da publicação do Decreto ou Portaria de vacância, descontado o percentual
determinado na EC 41/2003 no que tange ao teto máximo de benefícios.
O cálculo do valor dos proventos será proporcional ao tempo de contribuição para
todos os benefícios, com exceção da Aposentadoria por Invalidez ‐ decorrente de acidente no
exercício da atividade e aquela cuja incapacidade adveio de doença grave, contagiosa ou
incurável ‐ e da Pensão por Morte.
O valor do benefício de Pensão por Morte concedida aos dependentes do servidor
inativo, é igual ao valor da última prestação recebida em vida por aquele, descontado o
percentual determinado na EC 41/2003 no que tange ao teto máximo de benefícios.
Os proventos de aposentadoria e pensões devem ser revistos obrigatoriamente
sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade.
*A remuneração representa a soma do vencimento base do servidor com os adicionais de caráter individual e as
demais vantagens incorporáveis na forma da Lei. Anote‐se que após a Emenda Constitucional n. 19/98 apenas
cabe a agregação de vantagens de caráter não transitório.
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2.4. Contribuições ao Plano (13 vezes ao ano)
Todos os servidores elencados na lei de instituição do Regime Próprio de Previdência Social
serão compulsoriamente filiados e consequentemente inscritos neste. Tais servidores
contribuirão ao Plano com um percentual da remuneração mensal, incluída a Gratificação
Natalina (décimo‐terceiro)* . A base sobre qual incide este percentual chamar‐se‐á de
remuneração‐de‐contribuição.
O Município, incluídas suas autarquias e fundações, quando existirem, também contribuirá com
um percentual sobre a folha de remuneração envolvida, c onforme previsto em lei, e assumirá
integralmente a diferença entre o total do Custo do Plano apurado pelo Atuário e a parte do
servidor.
*Denomina‐se Gratificação Natalina a décima‐terceira parcela de remuneração recebida pelos servidores ativos e
Abono Anual a décima‐terceira parcela de proventos recebida pelos servidores inativos.
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3 – PREMISSAS E HIPÓTESES ATUARIAIS
A Base Atuarial é o conjunto de ferramentas utilizadas para determinarmos o Custo de um Plano
de Benefícios. Podemos dizer que a Base Atuarial divide‐se em dois componentes:
Hipóteses Atuariais; e
Método Atuarial de Custo
Para entendermos o funcionamento destes componentes, vejamos o que significa:
3.1. Processo Atuarial
Durante a “vida” de um Plano de Benefícios o valor total a ser pago pelo Fundo, a título de
aposentadorias e pensões, a todos os servidores (e seus dependentes) do Município, incluídas
suas Autarquias e Fundações quando existirem, deverá ser coberto pelas contribuições feitas ao
Plano, acrescido do retorno de investimentos. O valor total dos benefícios depende diretamente
de três fatores:
Nível de Benefício do Plano
É o valor que se pagará ao servidor quando concedida sua aposentadoria, sendo determinado
pela Lei que rege o Regime Próprio de Previdência Social.
Como tais valores estão ligados a remuneração do servidor, na data da aposentadoria, é
necessário que se façam projeções sobre o comportamento da evolução remuneratória e sobre
o nível de inflação no futuro. 11
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Quantidade de Pessoas Elegíveis ao Benefício
Corresponde a quem o provento será pago. Depende da indicação das elegibilidades, ou seja,
de quando o servidor ou seus dependentes passam a ter direito a requerer o benefício.
Para conhecermos este número, é necessário, além das elegibilidades, que se façam projeções
sobre os seguintes eventos:
a) a mortalidade dos servidores em atividade,
b) a possibilidade de um Servidor, estando em plena atividade, tornar‐se inválido,
c) a mortalidade dos inválidos.
Duração dos Pagamentos dos Benefícios
Geralmente os benefícios são pagos enquanto o servidor está vivo e, por isto, precisamos fazer
projeções sobre sua expectativa de vida, levando‐se em conta o tipo de benefício pago e a idade
a partir da qual tal benefício é concedido.
Portanto, podemos ver que o processo atuarial requer que o Atuário faça hipóteses sobre:
• Comportamento das remunerações no futuro;
• Nível de inflação nos anos futuros;
• Taxas de mortalidade;
• Taxas de invalidez;
• Taxas de rotatividade;
• Taxas de retorno de investimentos (a longo prazo).
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Com base na fixação destas variáveis, o Atuário poderá definir as contribuições futuras
necessárias para fazer frente aos compromissos. Para tanto, é selecionado um Método Atuarial
de Custo que é simplesmente uma técnica orçamentária, que estabelece a forma pela qual o
Custo do Plano (que é o valor de todos os pagamentos de benefícios) deverá ser amortizado.
O método atuarial selecionado estabelece o Custo Mensal ou Custo Normal do Plano, ou seja,
apura o valor necessário de contribuição, que se for paga desde a data do ingresso do Servidor
no Município até a data de sua aposentadoria, será suficiente para garantir o pagamento do
benefício assegurado pelo Plano.
Reavaliação Atuarial, chamamos de Responsabilidade Atuarial. Este valor seria sempre igual ao
valor apresentado pelo Fundo do Regime Próprio de Previdência Social, caso não ocorresse,
durante a “vida” do Plano, um dos seguintes fatos:
• As contribuições relativas ao tempo de serviço anterior à data de implantação do Plano
podem não ter sido devidamente recolhidas;
• O Plano pode ter sofrido alterações;
• A realidade do Plano, verificada no período considerado, no que diz respeito à taxa de
crescimento remuneratório, taxa de retorno de investimentos, mortalidade, etc.,
podem ser diferente das hipóteses elaboradas inicialmente para a Reavaliação
Atuarial do Plano.
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No caso de haver excesso de Responsabilidade Atuarial sobre o valor do Fundo Regime Próprio
de Previdência Social, teremos uma Reserva a Amortizar, podendo ser amortizada em um prazo
de até 35 (trinta e cinco) anos. Às contribuições, que amortizarão esta reserva, dá‐se o nome de
Custo Suplementar ou Especial que, somadas às contribuições normais, fornecerão o valor
do Custo Total para o ano.
Agora que sabemos qual o significado do Processo Atuarial, vejamos quais são as hipóteses
atuariais necessárias à Reavaliação do Plano e quais os seus significados.
3.2. Hipóteses Atuariais
As hipóteses atuariais são estimativas de um conjunto de eventos que afetam diretamente o
Custo do Plano para o ano e estão divididas em três conjuntos.
Econômicas
• Retorno de investimentos;
• Crescimento remuneratório;
• Reajustes de benefícios e de remunerações.
Biométricas
• Mortalidade de Ativos;
• Mortalidade de Inativos;
• Entrada em Invalidez;
• Mortalidade de Invalidez. 14
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Outras Hipóteses
• Composição Familiar;
• Tempo de contribuição na data de aposentadoria; etc;
• Taxa de Rotatividade.
3.2.1. Hipóteses Econômicas
São as mais importantes. Geralmente, variações nestas hipóteses implicam em variações no
Custo do Plano para o ano seguinte em escala maior que qualquer outro conjunto de hipóteses.
Para termos nossas hipóteses formuladas, precisamos pensar nas seguintes variáveis:
• Inflação a longo prazo;
• Taxa pura de juros;
• Elemento de risco nas aplicações;
• Aumento remuneratório por produtividade;
• Aumento remuneratório por mérito, promoção ou tempo de serviço.
Estes componentes impactam da seguinte forma em cada uma de nossas hipóteses:
Hipótese Componente de Impacto
Retorno de investimentos Inflação + taxa pura de juros
Inflação + aumento por mérito/promoção/ TS +
Crescimento remuneratório
aumento por produtividade
Inflação + defasagem entre inflação e correção
Reajuste de benefícios
de benefícios
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A seguir apresentamos o significado de cada um destes componentes.
3.2.1.1 Taxa de Retorno de Investimentos (Taxa de Juros Atuarial)
• Inflação (+)
Representa a perda do poder aquisitivo da moeda. A longo prazo, é presumível que um
investidor tenha um retorno acima do nível de inflação. Sugerimos ao instituto
previdenciário á utilização do Índice de Preços ao Consumidor por Atacado – IPCA, para
compor a Meta Atuarial, devido este ser o índice oficial do governo.
• Taxa Pura de Juros (+)
É a taxa de retorno teoricamente disponível a investimentos de curto prazo na ausência de
inflação e risco. Estudos realizados em países com economia estabilizada mostram que esta
taxa é pequena, variando entre 0% e 1%.
O artigo 21, inciso I da Portaria 403/2008, alterado pela Portaria MPS 21/2013, estabelece que
O Fundo Financeiro, adote uma taxa real de juros de 0,00%.
3.2.1.2 Taxa de Crescimento de remuneração
• Inflação (+)
Representa a perda do poder aquisitivo da moeda.
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• Aumento de Produtividade
O aumento concedido às remunerações, em caráter geral, caso não houvesse inflação.
A longo prazo esta taxa deverá ficar no mínimo em 1%.
• Aumento por Mérito/Promoção/Tempo de Serviço
É função do tipo de empregado e da política remuneratória do Município.
REMUNERAÇÃO E INFLAÇÃO DOS ULTIMOS 3 ANOS
Reajuste da Inflação do período
ANO GANHO REAL
Remuneração (IPCA)
Cálculo da taxa de Foi concedido um reajuste diferenciado entre os Servidores Efetivos
Crescimento das da Administração e os Professores. Os reajustes acimas são médias
Remunerações ponderadas entre os reajustes para cada classe.
Conforme o artigo 8, da Portaria MPS 403/2008, a taxa real mínima de crescimento que poderá
ser considerado no Cálculo Atuarial é de 1% ao ano.
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Taxa média anual real de crescimento da remuneração nos últimos três anos ‐5,86%
Justificativa Técnica: Mesmo os Servidores Ativos tendo crescimento real salarial abaixo de 1%
ao ano, foi definido no Cálculo Atuarial, o crescimento real mínimo permitido pela Portaria MPS
403/2008.
3.2.1.3 Taxa de Crescimento de Benefícios
• Inflação (+)
Representa a perda do poder aquisitivo da moeda.
• Defasagem entre Inflação e Correção de Benefícios
Reflete o grau com que os benefícios são corrigidos, abaixo do nível inflacionário. Embora,
em outros países, seja rara a prática de taxas para compensar defasagens, que podem variar
entre –5% e 0%, no Brasil esta prática existe.
Por este motivo, consideramos em nossas avaliações que esta defasagem seja nula, ou seja
que os benefícios concedidos serão corrigidos de forma a manter seu poder de compra.
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BENEFÍCIOS E INFLAÇÃO DOS ULTIMOS 3 ANOS
Reajuste da Inflação do período
ANO GANHO REAL
Remuneração (IPCA)
A maioria dos Benefícios teve reajuste conforme o reajuste dos
Cálculo da taxa de servidores que estão na “ativa” (pela paridade) e a minoria dos
Crescimento dos Benefícios reajustados conforme a tabela de reajuste definido pelo
Benefícios RGPS. Nesse caso, utilzamos uma média ponderada entre os dois
grupos.
Taxa média anual real de cresc. dos benefícios verificada na análise dos benefícios ‐3,10%
Justificativa Técnica: Mesmo os Beneficiários tendo crescimento real abaixo de 1% ao ano, foi
definido no Cálculo Atuarial, o crescimento real mínimo permitido pela Portaria MPS 403/2008,
aos Servidores Ativos.
Com base nestas explicações, apresentamos abaixo o quadro com as variáveis econômicas
utilizadas em nossas avaliações atuariais. Convém lembrar que:
• As hipóteses são para longo prazo, não devendo ser comparadas com resultados de um
ano para o outro.
• A inflação é uma hipótese comum a todas as demais e, por este motivo, podemos
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extraí‐la deste modelo e trabalhar com taxas reais (aquela acima da inflação).
0,0% a 1,0% 0,00%
Taxa Pura de Juros
0,0% a 1,0% 1,00%
Aumento por Produtividade
Fator de Determinação do Valor Real ao
0,0% a 5,0% 100,00%
Longo do Tempo (Salário e Benefícios)
Portanto, nossas Hipóteses Econômicas Utilizadas são:
Além destas hipóteses, fizemos as seguintes:
• Nível de inflação á longo prazo
Utilizamos esta hipótese para estimar o valor real da remuneração na aposentadoria. Nossa
hipótese é de 6% a.a..
• Freqüência de Reajustes Remuneratórios ao ano
Convém observar que as hipóteses econômicas, principalmente a que diz respeito ao
crescimento remuneratório, devem ser acompanhada s com o objetivo de podermos
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ajustá‐las à realidade, caso esta se mostre diferente, de forma significativa, das hipóteses
formuladas inicialmente. A freqüência de reajuste remuneratório utilizado para o ano
corrente é de uma vez.
3.2.2. Hipóteses Biométricas
São as hipóteses relacionadas aos eventos de morte, invalidez e mortalidade de inválidos, que
proporcionam impacto sobre a determinação do Custo do Plano, embora em um grau bem
menor do que aquele causado pelas hipóteses econômicas. As tábuas utilizadas são as
seguintes.
IBGE – BRASIL 2012 para Mortalidade de Servidores em atividade e em inatividade;
IBGE – BRASIL 2012 para Mortalidade de Servidores em atividade, para fins de
Reavaliação do benefício de Pensão por Morte;
Álvaro Vindas para Entrada de Servidores em Invalidez. É uma tábua que reflete a
possibilidade de um servidor tornar‐se inválido no decorrer dos anos, desde que esteja em
plena atividade no momento da Reavaliação;
IAPB‐57 para Mortalidade de Servidores Inválidos. É uma tábua que reflete a
possibilidade de um servidor, estando aposentado por invalidez, vir a falecer durante os
anos futuros;
Samuel Dumas para Auxílio Doença de Servidores em atividade. É a tábua de
morbidez que reflete a probabilidade do servidor ativo vir a se afastar de suas atividades de
trabalho por motivo de doença;
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Tábua de Rotatividade visa a refletir a possibilidade de um servidor sair do plano,
antes de se aposentar. Esta tábua reflete uma experiência do setor;
3.2.3. Outras Hipóteses
Demais hipóteses que precisamos fazer para completar o modelo atuarial.
Estado Civil na data da Aposentadoria – Experiência do setor.
Composição Familiar – Experiência do setor.
Tempo de Contribuição – Para fixarmos de forma coerente a idade de aposentadoria
do servidor, partimos da suposição de que o mesmo será elegível ao benefício de
Aposentadoria por Tempo de Contribuição. Quando não há a informação sobre o Tempo de
Contribuição anterior ao RPPS de origem, precisamos estimar uma idade de entrada, desde
que tecnicamente justificada no Parecer Atuarial, respeitado o limite mínimo de dezoito
anos, que será detalhada no Parecer Atuarial conclusivo desta Avaliação.
Taxa de rotatividade – Reflete a rotatividade entre os novos entrados e os
servidores que pedem exoneração. Assim, temos uma noção da “movimentação” da massa,
de um ano para o outro. Dessa forma, utilizamos a premissa permitida pelo art. 7 da Portaria
MPS 403/2008, que permite a hipótese de uma rotatividade máxima de 1% ao ano.
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3.3. Regimes Financeiros
3.3.1. Aposentadorias por Tempo de Contribuição, por Idade e Compulsório e
Pensão por Morte dos Servidores Inativos
Capitalização pelo método Crédito Unitário Projetado.
3.3.2. Aposentadoria por Invalidez e Pensão por Morte dos Servidores Inativo
Repartição de Capitais de Cobertura.
3.3.3. Auxílios e Salários
Repartição Simples.
Observação:
Apesar de descrevermos, que as Provisões Matemáticas foram calculadas sobre os Regimes
Financeiros de Capitalização e de Repartição de Capitais de Cobertura, na prática, o Plano
Financeiro funciona sob o Regime de Repartição Simples.
A utilização dos demais regimes para o Cálculo Atuarial desta Reavaliação Atuarial é para
atender uma exigência do Ministério da Previdência Social, em fornecer valores que
servirão como fundamentação para a elaboração da LDO ‐ Lei de Diretrizes
Orçamentárias do Ente Público.
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3.4. Método Atuarial de Custo
Uma vez que já conhecemos o desenho do Plano e, também, o cenário econômico financeiro em
que este evoluirá, devemos determinar a forma de pagamento, ou seja, o financiamento do
Plano. Para tanto, vejamos o que significa.
Custo de um Plano
O Custo de um Plano é equivalente ao valor total de benefícios que serão pagos por ele durante
toda sua “vida”. Portanto, podemos ver que o Custo de um Plano depende única e
exclusivamente dos seguintes fatores.
• Nível de benefício a ser concedido;
• Elegibilidade de cada benefício;
• Características da massa dos Servidores do Município.
Com base nestas informações podemos afirmar que Método Atuarial de Custo é, simplesmente, uma
técnica orçamentária, cujo objetivo é determinar a forma de financiamento do Custo do Plano.
Custo Mensal
Equivale à amortização mensal do Custo do Plano, necessário para fazer frente aos pagamentos de
todos os seus benefícios futuros.
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Responsabilidade Atuarial
Acúmulo teórico de todos os Custos Mensais relativos aos anos anteriores à data da Reavaliação
Atuarial.
A Responsabilidade Atuarial divide‐se em:
• Riscos Expirados
* Benefícios Concedidos – Capitalização e Repartição de Capitais de Cobertura
Relativos aos servidores que já estão em gozo de alguns benefícios pagos de forma vitalícia
(aposentadorias).
*Benefícios a Conceder – Capitalização
Relativos aos servidores que já são elegíveis a um benefício de aposentadoria, mas ainda
não o requereram.
• Riscos Não Expirados
*Benefícios a Conceder – Capitalização
Relativos aos servidores que ainda não preencheram todas as elegibilidades para um
benefício de aposentadoria.
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4 – DISTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS DO FUNDO FINANCEIRO
Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .
4.1. DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA DOS SEGURADOS
Distribuição por Tipo de Segurado
Servidores
Inativos
29%
Pensionistas
14%
Servidores
Ativos
57%
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4.1.1. SERVIDORES ATIVOS
Folha de Remuneração
Distribuição de Média de Idades dos Servidores Ativos
Média de Idade Projetada para
Discrição
Idade Aposentadoria
* MEDIANA – É o valor central dentro de uma distribuição. Dentro de todas as idades de uma distribuição, a idade
que representa a idade central é chamada Mediana. Ela se encontra entre as 50 % menores e 50 % maiores idades.
** MODA – É o valor que mais se repete dentro de uma distribuição. A idade da maioria.
* DESVIO PADRÃO – O Desvio Padrão serve para mostrar a variação de uma distribuição. Em tese, a média
encontrada pode variar para mais ou para menos, dentro do Desvio Padrão.
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Idades Projetadas para Aposentadoria, separadas por Sexo e Atividade
Idades Projetadas para Aposentadoria (Média) Idades
DEMAIS ATIVIDADES (NÃO PROFESSORES) ‐ MASCULINO 61,5
DEMAIS ATIVIDADES (NÃO PROFESSORES) ‐ FEMININO 56,3
PROFESSORES ‐ MASCULINO 0,0
PROFESSORES ‐ FEMININO 0,0
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4.1.2. SERVIDORES INATIVOS e PENSIONISTAS
APOSENTADOS
QUANTIDADE APOSENTADOS 137
FOLHA COM APOSENTADOS 229.938,77
IDADE BENEFÍCIO (R$)
MÍNIMO 51 299,56
MÉDIO 67 1.678,39
MÁXIMO 89 7.137,18
DESVIO PADRÃO 8 1.093,49
MODA 65 1.441,30
MEDIANA 66 1.292,20
IDADE BENEFÍCIO (R$)
QTDE DE APOSENTADOS POR TEMPO CONTRIBUIÇÃO 97
FOLHA COM APOSENTADOS TEMPO CONTRIBUIÇÃO 173.484,34
MÍNIMO 51 299,56
MÉDIO 66 1.788,50
MÁXIMO 89 7.137,18
DESVIO PADRÃO 8 1.178,55
MODA 65 1.107,60
MEDIANA 66 1.292,20
IDADE BENEFÍCIO (R$)
QTDE DE APOSENTADOS POR IDADE 19
FOLHA COM APOSENTADOS POR IDADE 25.839,84
MÍNIMO 58 455,50
MÉDIO 74 1.359,99
MÁXIMO 83 3.696,00
DESVIO PADRÃO 8 999,46
MODA 79 ‐
MEDIANA 78 898,15
IDADE BENEFÍCIO (R$)
QTDE DE APOSENTADOS COMPULSÓRIOS 0
FOLHA COM APOSENTADOS COMPULSÕRIOS 0,00
MÍNIMO 0 ‐
MÉDIO 0 ‐
MÁXIMO 0 ‐
DESVIO PADRÃO 0 ‐
MODA 0 ‐
MEDIANA 0 ‐
29
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Continuação (...)
IDADE BENEFÍCIO (R$)
QTDE DE APOSENTADOS POR INVALIDEZ 16
FOLHA COM APOSENTADOS POR INVALIDEZ 24.502,28
MÍNIMO 55 851,00
MÉDIO 61 1.531,39
MÁXIMO 73 3.262,70
DESVIO PADRÃO 5 643,38
MODA 61 ‐
MEDIANA 61 1.461,66
IDADE BENEFÍCIO (R$)
QTDE DE APOSENTADOS ESPECIAIS (Professores) 0
FOLHA COM APOSENTADOS ESPECIAIS (Professores) 0,00
MÍNIMO 0 ‐
MÉDIO 0 ‐
MÁXIMO 0 ‐
DESVIO PADRÃO 0 ‐
MODA 0 ‐
MEDIANA 0 ‐
30
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PENSIONISTAS
QUANTIDADE PENSIONISTAS 64
FOLHA COM PENSIONISTAS 52.070,16
IDADE BENEFÍCIO (R$)
MÍNIMO 8 125,52
MÉDIO 60 813,60
MÁXIMO 103 2.438,01
DESVIO PADRÃO 21 454,39
MODA 69 455,26
MEDIANA 64 816,50
IDADE BENEFÍCIO (R$)
QTDE DE PENSIONISTAS VITALÍCIOS 60
FOLHA COM PENSIONISTAS VITALÍCIOS 49.955,41
MÍNIMO 19 125,52
MÉDIO 63 832,59
MÁXIMO 103 2.438,01
DESVIO PADRÃO 17 462,12
MODA 69 816,50
MEDIANA 64 844,31
IDADE BENEFÍCIO (R$)
QTDE DE PENSIONISTAS TEMPORÁRIOS 4
FOLHA COM PENSIONISTAS TEMPORÁRIOS 2.114,75
MÍNIMO 8 455,26
MÉDIO 0 ‐
MÁXIMO 17 742,73
DESVIO PADRÃO 0 ‐
MODA 0 ‐
MEDIANA 0 ‐
* O Valor médio dos Benefícios pode se apresentar abaixo do salário mínimo, devido poder constar mais de um
pensionista da mesma hierarquia genealógica, o que acaba repartindo o valor do Beneficio entre os seus
dependentes e diminuindo a média dos valores.
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4.2. DISTRIBUIÇÃO DEMOGRÁFICA DOS SEGURADOS
% de
Faixa Etária Qtde
Servidores
0 0%
Até 20 anos 0 0,0% Até 20
Distribuição Demográfica dos Segurados
30% 26,8%
Servidores Ativos Inativos e Pensionistas
25%
21,3% 21,5%
21,1%
20%
15%
8,5%
10%
5%
0,9%
0,0% 0,0%
0%
‐5%
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A Distribuição Demográfica de uma população serve para visualizar o comportamento de como
esta distribuída a massa de pessoas por faixa etária. Esta distribuição mostra como reflete o
comportamento em que essa população caminhará com o passar dos anos.
O Fundo Financeiro é constituído de Servidores Ativos, Inativos e Pensionistas. Como não
teremos novos servidores Ativos, já que este fundo é fechado, a teremos á curt o e médio
prazo uma redução do número de Servidores Ativos e um aumento do número de Inativos
e Pensionistas, mas que tenderá a se reduzir á Longo Prazo, devido a massa ser fechada.
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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .
4.2.1. DISTRIBUIÇÃO DEMOGRÁFICA DOS SERVIDORES ATIVOS
Distribuição dos Servidores Ativos
30
25
20
15
10
0
18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70
Este gráfico distribuiu os 269 Servidores ativos por idade. O eixo x mostra a idade atual dos
Servidores Ativos e o eixo y mostra a quantidade de pessoas na idade.
Vemos claramente, que o pico da maioria dos ativos, encontra‐se com 54 anos, com
aproximadamente 25 pessoas.
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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .
4.2.2. DISTRIBUIÇÃO DEMOGRÁFICA DOS SERVIDORES INATIVOS e PENSIONISTAS
Distribuição dos Serv. Inativos e Pensionistas
14
12
10
0
5 8 11 14 17 20 23 26 29 32 35 38 41 44 47 50 53 56 59 62 65 68 71 74 77 80 83 86 89
Este gráfico distribuiu os 201 Inativos e Pensionistas por idade. O eixo x mostra a idade atual
dos Inativos e Pensionistas e o eixo y mostra a quantidade de pessoas na idade.
Existem 4 pensionstas com menos de 18 anos recebendo Pensão por morte Temporária.
Este tipo de benefício cessa quando o pensionista atinge a idade limite de 18 anos, salvo
se for inválido.
Há uma pequena desvantagem no plano, pois existem muito Inativos e Pensionistas com
menos de 70 anos (136 pessoas ao todo, representando 67,7% dos Beneficiários). Quanto menor
a idade dos Beneficiários, maior será a probabilidade de permanecer em tempo de Benefício e
isso gera um custo mais elevado para a manutenção do plano, pois, os Benefícios Concedidos
terão que ser estimados por mais tempo de vida.
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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .
4.3. DISTRIBUIÇÃO POR SEXO
Distribuição por Sexo
Masculino
42%
Feminino
58%
Exemplo de Leitura (cor vermelha)
Existem 155 Servidores Ativos do Sexo Feminino, que correspondem á 57,6% dos Servidores Ativos.
Essas servidoras recebem em média R$ 2.185,02 e tem idade média de 52,3 anos.
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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .
4.4. DISTRIBUIÇÃO POR ESTADO CIVIL
Distribuição por Estado Civil
Outros
Viúvos 8%
1%
Solteiros
32%
Casados
59%
Exemplo de Leitura (cor azul)
Existem 159 Servidores Ativos Casados, que correspondem á 59,1% dos Servidores Ativos.
Esses servidores recebem em média R$ 1.979,47 e tem idade média de 54,6 anos.
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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .
4.5. DISTRIBUIÇÃO POR SEXO E ATIVIDADE
Idade
Número de % de Remuneração Idade
Atividade e Sexo Aposentadori
Servidores Servidores Média Média a
Distribuição por Sexo e Atividade
Ativ. Normal
(Mas)
42%
Ativ. Normal
(Fem)
58%
Exemplo de Leitura (cor azul)
Existem 0 Professores do sexo Masculino, que correspondem á 0,0% dos Servidores Ativos.
Esses servidores recebem em média R$ 0.000,00 e tem idade média de 0,0 anos.
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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .
4.6. DISTRIBUIÇÃO POR FAIXA ETÁRIA
Distribuição por Faixa Etária
Mais de 60
31 até 40 anos
anos
1%
15%
41 até 50 anos
37%
51 até 60 anos
47%
Exemplo de Leitura (cor azul)
Entre a Faixa Etária de 21 até 30 anos, existem 0 pessoas, ou 0,0% dos Servidores Ativos.
Esses servidores recebem em média R$ 0.000,00 e tem idade média de 0,0 anos.
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IMPACTO SOBRE O CUSTO
1,5% dos Servidores tem entre 31 á 40 anos. Se esta distribuição etária concentrasse a maior
parte dos Servidores na faixa de até 30 anos, o impacto sobre o Custo seria de redução.
Considerando que a idade média , dos Servidores é de 53,3 anos e a idade média de
aposentadoria da massa é de 59,5 anos, temos em média 6,2 anos de Contribuição.
Este fato provoca um impacto de redução no custo da aposentadoria ao longo do tempo.
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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .
4.7. DISTRIBUIÇÃO POR FAIXA DE REMUNERAÇÃO
Distribuição por Faixa Remuneração
5 á 10 Sal.
5%
3 á 5 Sal.
29%
1 á 3 Sal.
66%
Exemplo de Leitura (cor vermelho)
Existe 179 Servidores Ativos, ou 66,5%, que recebem de 1 a 3 Salários Mínimos.
Esses servidores recebem em média R$ 1.406,65 e tem idade média de 53,9 anos.
O Salario mínimo dessa Reavaliação Atuarial é de R$ 788,00. 41
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Dispersão das Remunerações por Idade
9.000,00
8.000,00
7.000,00
6.000,00
5.000,00
4.000,00
3.000,00
2.000,00
1.000,00
0,00
18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70
O gráfico acima, mostra como está a dispersão entre as remunerações e a idade dos Servidores
Ativos. A linha disponibilizada no gráfico, mostra a média de remuneração. Nota‐se que existem
muitas remunerações bem acima da média, que distorcem o custo do plano.
Remunerações discrepantes em relação a média, geram impacto no custo do plano, devido que
estas remunerações, quando se tornarem Benefícios, consumirão boa parte das contribuições
dos Servidores Ativos que possuem remunerações próximas ou abaixo da média.
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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .
4.8. DISTRIBUIÇÃO DOS SERVIDORES ATIVOS POR TIPO DE APOSENTADORIA (FUTURA)
Idade
Tipo de Aposentadoria Número de % de Remuneração Idade
Aposentadori
(Futura) Servidores Servidores Média Média a
Por Tempo de
197 73,2% 2.083,94 51,1 57,2
Contribuição
Distribuição por Tipo de Aposentadoria (Futura)
73,2%
80%
70%
60%
50%
40% 21,2%
30%
20% 5,6%
10% 0,0%
0%
Por Tempo de Por Idade Compulsório Especial (Prof.)
Contribuição
Exemplo de Leitura (cor azul)
Existem 197 pessoas que Aposentarão por Tempo de Contribuição, ou 73,2% dos Servidores Ativos.
Esses servidores recebem em média R$ 2.083,94 e tem idade média de 51,1 anos.
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IMPACTO SOBRE O CUSTO
Devido ao fato, de que a maioria dos Servidores Ativos (73,2%) deverá se aposentar por
Aposentadoria por Tempo de Contribuição, com uma média de idade de aposentadoria
relativamente jovem (59,5 anos), temos um tempo médio de contribuição menor (6,1 anos,)
tendo em vista que a idade média destes Servidores é 51,1 anos.
Este fato causa impacto sobre as Despesas do plano, devido o valor do Beneficio ser maior
e a maioria dos Servidores aposentarem com uma idade relativamente jovem.
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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .
4.9. DISTRIBUIÇÃO DAS COBERTURAS DE PENSÃO POR MORTE (FUTURA)
Cobertura Pensão
159 59,1% 1.973,51 54,6 25,4
Vitalícia
Cobertura Pensão
34 12,6% ‐ 0,0 0,0
Temporária
Distribuição das Coberturas de Pensão
Cobertura
Pensão
Vitalícia
59%
Cobertura
Pensão
Temporária
13%
Sem
Cobertura
28%
Exemplo de Leitura (cor vermelha)
Existem 159 ou 59,1% das Aposentadorias com cobertura revertida em Pensão por Morte Vitalícia.
Esses servidores receberão um Benefício médio de R$ 1.973,51 referente a Aposentadoria.
45
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IMPACTO SOBRE O CUSTO
71,7% dos Servidores Ativos possuem algum tipo de cobertura de pensão por Morte.
Essa cobertura elevada de Pensão, principalmente as Pensões por Morte Vitalicias (59,1%)
geram impacto sobre o custo de Pensão por Morte, dos Servidores Ativos.
46
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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .
4.10. DISTRIBUIÇÃO DA RESPONSABILIDADE ATUARIAL POR TEMPO DE APOSENTADORIA
A CONCEDER
Tempo para Tempo
Número de % de Remuneração Idade Responsabilidade
Aposentadori de Casa % RMBAC
Servidores Servidores Média Média Atuarial
a (ANOS) Médio
Distribuição da Responsabilidade Atuarial
% de Servidores % RMBAC
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
47
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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .
Na faixa de 18 até 22 anos para a aposentadoria, existem 6 Servidores Ativos que
correspondem á 2,2% dos Servidores que são responsáveis por até então, uma Reserva
Matemática á Conceder de R$ 1.472.862,18, correspondente á 1,0% da Responsabilidade
Atuarial do plano.
Na faixa acima de 30 anos para a aposentadoria, existem 0 Servidores Ativos que
correspondem á 0,0% dos Servidores que são responsáveis por até então, uma Reserva
Matemática á Conceder de R$ 0.000,00, correspondente á 0,00% da Responsabilidade
Atuarial do plano.
Estes Servidores que irão se aposentar daqui á 30 anos, possui uma Reserva Matemática
menor do que os Servidores que estão entre as demais faixas, devido possuírem um tempo
menor de capitalização do que os demais. A tendência é que, a cada ano á mais de
contribuição destes Servidores, as Reservas Matemáticas de Benefícios á Conceder passarão
aumentar na mesma proporção.
48
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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .
4.11. DISTRIBUIÇÃO POR TIPO DE BENEFÍCIO CONCEDIDO
Distribuição por Tipo de Benefício Concedido
Pensão
Temporária
2%
Pensão Vitalícia
31% Ap. por Tempo
de Contribuição
49%
Ap. por
Invalidez
8%
Ap. por Idade
10%
Exemplo de Leitura (cor azul)
Existem 97 Aposentadorias por Tempo de Contribuição (49,5% dos Benefícios Concedidos).
Esses Aposentados recebem um Benefício médio de R$ 1.788,50 e tem idade média de 66,5 anos.
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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .
4.12. DISTRIBUIÇÃO DA IMINÊNCIA DE APOSENTADORIAS A CONCEDER
Descrevemos abaixo, o nome dos Servidores Ativos que estão em risco iminente de atingir a
elegibilidade de sua aposentadoria, para os próximos 3 (três) anos.
Risco iminente é aquele risco que pode acontecer brevemente.
TEMPO EM ANOS
De De
Data de
QTDE Nome do Servidor Ativo Admissão no Contribuição
Nascimento
ENTE atual no RPPS
Continuação (...)
TEMPO EM ANOS
De De
Data de
QTDE Nome do Servidor Ativo Admissão no Contribuição
Nascimento
ENTE atual no RPPS
Continuação (...)
TEMPO EM ANOS
De De
Data de
QTDE Nome do Servidor Ativo Admissão no Contribuição
Nascimento
ENTE atual no RPPS
Continuação (...)
TEMPO EM ANOS
De De
Data de
QTDE Nome do Servidor Ativo Admissão no Contribuição
Nascimento
ENTE atual no RPPS
Continuação (...)
TEMPO EM ANOS
De De
Data de
QTDE Nome do Servidor Ativo Admissão no Contribuição
Nascimento
ENTE atual no RPPS
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55
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5 – PROVISÕES MATEMÁTICAS, EQUILÍBRIO FINANCEIRO e ATUARIAL
E PLANO DE CUSTEIO
5.1. RESERVAS MATEMÁTICAS E COMPENSAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
A Folha de Remuneração dos Servidores em Atividade é de R$ 554.248,87.
Data da Reavaliação Atuarial: 28/01/2016.
Responsabilidade e Equilíbrio Atuarial
Reservas Matemáticas (Despesas) Valores (R$)
Benefícios Concedidos 69.088.342,64
Benefícios A Conceder 159.112.364,07
Total 228.200.706,71
Ativos (Receitas) Valores (R$)
Aplicações em Segmento de Renda Fixa e Renda Variável ‐
Outras Aplicações e Demais Bens, Direitos e Ativos ‐
Créditos a Receber ‐
Total ‐
Situação Atuarial Valores (R$)
Déficit Atuarial (228.200.706,71)
Compensação Previdenciária Valores (R$)
A Receber 27.047.230,00
A pagar ‐
Saldo da Compensação 27.047.230,00
Situação Atuarial considerando a Compensação Valores (R$)
Déficit Atuarial com compensação (201.153.476,71)
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5.2. ALÍQUOTAS DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL
A Folha de Remuneração dos Servidores em Atividade é de R$ 554.248,87.
Data da Reavaliação Atuarial: 28/01/2016.
Alíquotas Puras de Equilíbrio Financeiro e Atuarial
Valor Arrecadado
Benefícios Alíquotas (%)
(R$)
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5.3. PLANO DE CUSTEIO
5.3.1. CUSTO NORMAL e TAXA DE ADMINISTRAÇÃO
A Folha de Remuneração dos Servidores em Atividade é de R$ 554.248,87.
Data da Reavaliação Atuarial: 28/01/2016.
O Art. 2º da Lei 9.717/98 e o Art. 4º da Lei 10.887/2004, define as alíquotas Atuariais de
de Contribuição, chamadas de Custo Normal, para o Segurado e o Ente Público.
Já o Art. 17, §8º da Portaria MPS 403/2008, menciona que o plano de custeio, também
deverá custear as Despesas Administrativas do Regime Próprio.
Sendo assim, acrescentamos mais 2,00% referente á Taxa de Administração, alterando o
Custo Normal de 31,00% para 33,00% .
CUSTO NORMAL + Taxa de Admnistração 33,00%
58
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5.3.2. CUSTO SUPLEMENTAR
O Custo Suplementar é uma alíquota, com o intuito de amortizar o Déficit Atuarial do Plano de
Benefícios.
Como este Plano de Benefícios é de um Fundo Financeiro, cujo o objetivo é o seu financiamento
em Regime Financeiro de Repartição Simples, nesse caso, o Custo Suplementar, de
responsabilidade integral do Ente Público, será feito através de aportes mensais, correspondente
a diferença entre o valor integral necessário ao pagamento da Folha de proventos de
aposentadorias e pensões, folha dos benefícios temporários e das despesas administrativas,
deduzidos sobre a contribuição dos Servidores Ativos.
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5.3.3. DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS
A Folha de Remuneração dos Servidores em Atividade é de R$ 554.248,87.
Data da Reavaliação Atuarial: 28/01/2016.
Alíquotas Puras de Equilíbrio Financeiro e Atuarial
CUSTOS Alíquotas
CUSTO NORMAL 31,00%
CUSTO SUPLEMENTAR (Aportes para cobrir
19,88%
Insuficiência Financeira)
CUSTO MENSAL 50,88%
*Sobre a Folha de Remuneração dos Servidores Ativos.
Alíquotas Definidas conforme Legislação
CUSTOS Alíquotas
CUSTO NORMAL 31,00%
Taxa de Administração 2,00%
CUSTO NORMAL + Taxa de Administração 33,00%
CUSTO SUPLEMENTAR (Aportes para cobrir
19,88%
Insuficiência Financeira)
CUSTO MENSAL 52,88%
*Sobre a Folha de Remuneração dos Servidores Ativos.
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Custo Mensal distribuido entre os Segurados e o Ente Público
(Alíquotas)
CUSTO SUPLEMENTAR (Aportes
para cobrir Insuficiência ‐ 19,88%
Financeira)
TOTAL 52,88%
*Sobre a Folha de Remuneração dos Servidores Ativos.
Custo Mensal distribuido entre os Segurados e o Ente Público
(Em Valor Financeiro)
CUSTO SUPLEMENTAR (Aportes
para cobrir Insuficiência ‐ R$ 110.191,78
Financeira)
TOTAL R$ 293.093,91
*Sobre a Folha de Remuneração dos Servidores Ativos.
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5.4. RESPONSABILIDADE E EQUILÍBRIO FINANCEIRO
A Folha de Remuneração dos Servidores em Atividade é de R$ 554.248,87.
Data da Reavaliação Atuarial: 28/01/2016.
Responsabilidade e Equilíbrio Financeiro (MENSAL)
% CONSUMIDA
DESPESAS Valores (R$) SOBRE A FOLHA
REMUNERAÇÃO
Folha de Aposentadoria 229.938,77 41,49%
Folha de Pensionistas 52.070,16 9,39%
Auxílios e Salários ‐ 0,00%
Despesas Administrativas (Provisão) 11.084,98 2,00%
% RECOLHIDA
RECEITAS Valores (R$) SOBRE A FOLHA
REMUNERAÇÃO
Contribuição Ente Público 121.934,75 22,00%
Contribuição do Segurado 60.967,38 11,00%
Insificiência Financeira (Valor variável) 110.191,78 19,88%
Total 293.093,91 52,88%
SALDO FINANCEIRO Valores (R$) %
Plano em Equilíbrio Financeiro ‐ 0,00%
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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .
5.5. RESERVAS MATEMÁTICAS PREVIDENCIÁRIAS
RESERVAS VALORES (R$)
VASF ‐ VALOR ATUAL DOS SALÁRIOS FUTUROS 79.535.835,35
ATIVOS FINANCEIROS (RESERVAS TÉCNICAS) ‐
RESERVAS MATEMÁTICAS PREVIDENCIÁRIAS 201.153.476,71
Regime Financeiro
TOTAL
Capitalização Repartição Simples
( = ) RESERVAS MATEMÁTICAS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 69.088.342,64 ‐ 69.088.342,64
( + ) Aposentadorias/Pensões/Outros Benefícios 69.300.366,67 ‐ 69.300.366,67
( ‐ ) Contribuições do Ente ‐ ‐ ‐
( ‐ ) Contribuições dos Servidores Inativos 212.024,03 ‐ 212.024,03
( ‐ ) Contribuições dos Pensionistas ‐ ‐ ‐
Regime Financeiro
TOTAL
Capitalização Repartição Simples
( = ) RESERVAS MATEMÁTICAS BENEFÍCIOS Á CONCEDER 132.065.134,06 ‐ 132.065.134,06
( + ) Benefícios do Plano com a geração atual (G.A.) 201.171.933,38 ‐ 201.171.933,38
( ‐ ) Contribuições do Ente para a G.A. 33.310.627,42 ‐ 33.310.627,42
( ‐ ) Contribuições dos Servidores para a G.A. 8.748.941,89 ‐ 8.748.941,89
( ‐ ) Saldo da Compensação Previdenciária 27.047.230,00 ‐ 27.047.230,00
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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .
5.6. PROVISÕES MATEMÁTICAS PREVIDENCIÁRIAS
Provisões Matemáticas Previdenciárias
2014 2015
PROVISÕES MATEMÁTICAS PREVIDENCIÁRIAS 190.802.766,66 200.941.452,68
PLANO FINANCEIRO 190.802.766,66 200.941.452,68
PROVISÕES PARA BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 54.907.217,97 68.876.318,62
Aposentadorias e Pensões 55.293.555,51 69.300.366,67
Contribuições do Ente 227.746,77 212.024,03
Contribuições do Inativo 158.590,77 212.024,03
Contribuições do Pensionista ‐ ‐
Compensação Previdenciária ‐ ‐
Parcelamento de Débitos Previdenciários ‐ ‐
PROVISÕES PARA BENEFÍCIOS A CONCEDER 135.895.548,68 132.065.134,06
Aposentadorias e Pensões 172.702.991,71 201.171.933,38
Contribuições do Ente 27.585.631,01 33.310.627,42
Contribuições do Ativo 8.377.163,03 8.748.941,89
Compensação Previdenciária 844.648,99 27.047.230,00
Parcelamento de Débitos Previdenciários ‐ ‐
PLANO PREVIDENCIÁRIO ‐ ‐
PROVISÕES PARA BENEFÍCIOS CONCEDIDOS ‐ ‐
Aposentadorias e Pensões ‐ ‐
Contribuições do Ente ‐ ‐
Contribuições do Inativo ‐ ‐
Contribuições do Pensionista ‐ ‐
Compensação Previdenciária ‐ ‐
Parcelamento de Débitos Previdenciários ‐ ‐
PROVISÕES PARA BENEFÍCIOS A CONCEDER ‐ ‐
Aposentadorias e Pensões ‐ ‐
Contribuições do Ente ‐ ‐
Contribuições do Ativo ‐ ‐
Compensação Previdenciária ‐ ‐
Parcelamento de Débitos Previdenciários ‐ ‐
PLANO DE AMORTIZAÇAO ‐ ‐
Outros Créditos ‐ ‐
PROVISÕES ATUARIAIS PARA AJUSTE PLANO ‐ ‐
Ajuste de Resultado Atuarial Superavitário ‐ ‐
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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .
5.7. BALANÇO ATUARIAL
Balanço Atuarial
ATIVO PASSIVO
Recursos Garantidores ‐ Valor Presente Atuarial
dos Benefícios Concedidos 69.300.366,67
Valor Presente
Atuarial das Contribuições 42.271.593,33 Aposentadorias 53.762.968,93
Pensões 15.537.397,74
Sobre Salários 42.059.569,31 Auxílios ‐
Geração Atual 42.059.569,31
Servidor 8.748.941,89 Valor Presente Atuarial
Ente 33.310.627,42 dos Benefícios a Conceder 201.171.933,38
‐
Geração Futuras ‐ Geração Atual
Servidor ‐ Aposentadorias 186.254.604,89
Ente ‐ Programadas 186.254.604,89
‐ Por Invalidez ‐
Sobre Benefícios 212.024,03
Geração Atual 212.024,03 Pensões 14.917.328,49
Geração Futura ‐ Servidores ‐
‐ Aposentados 14.917.328,49
Compensação Previdenciária 27.047.230,00 ‐
Sobre Benefícios a Conceder 27.047.230,00 Auxílios ‐
Sobre Benefícios Concedidos ‐ ‐
Gerações Futuras ‐
Parcelamentos ‐ Aposentadorias ‐
Programadas ‐
Por Invalidez ‐
Déficit Atuarial 201.153.476,71 ‐
Pensões ‐
Servidores ‐
Aposentados ‐
Auxílios ‐
TOTAL 270.472.300,05 TOTAL 270.472.300,05
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5.8. PROJEÇÃO E EVOLUÇÃO DAS PROVISÕES MATEMÁTICAS PREVIDENCIÁRIAS
Plano Financeiro / Benefícios Concedidos
2.2.7.2.1.03.00 2.2.7.2.1.03.01 2.2.7.2.1.03.02 2.2.7.2.1.03.03 2.2.7.2.1.03.04 2.2.7.2.1.03.05 2.2.7.2.1.03.06
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Plano Financeiro / Benefícios a Conceder
2.2.7.2.1.04.00 2.2.7.2.1.04.01 2.2.7.2.1.04.02 2.2.7.2.1.04.03 2.2.7.2.1.04.04 2.2.7.2.1.04.05 2.2.7.2.1.05.00 2.2.7.2.1.05.98
Mês Outros Créditos ‐
VACF – Servidores Compensação Parcelamento de Plano de
PMBAC VABF – A Conceder VACF – Ente Público Plano de
Ativos Previdenciária Débitos Amortização
Amortização
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6 – COMPARATIVO ATUARIAL DOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS
6.1. COMPORTAMENTO DEMOGRÁFICO
Pensionistas 53 58 60 64
Movimentação Demográfica
Servidores Inativos
Movimentação QTDE %
e Pensionistas
Nos ultimos 4 anos Aumento 27 15,5%
Com relação ano anterior Aumento 13 6,9%
IMPACTO SOBRE O CUSTO
Nos últimos quatro anos, tivemos uma redução de Servidores Ativos, equivalente á ‐10,0% da
massa de Segurados, o que favorece para á elevação dos custos do plano á longo prazo, pois
temos uma diminuição de Receita, com um número menor de contribuintes. Com essa
redução de Contribuintes e o aumento dos Inativos e Pensionistas, temos um impacto no
plano, com a redução da proporção entre os Beneficiários e Contribuintes do RPPS. A quatro
anos atrás, essa proporção era de 1,8 Servidores Ativos para cada Beneficiário. Atualmente,
essa proporção caiu para 1,3.
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6.2. COMPORTAMENTO SÓCIO ‐ ECONÔMICO
Servidores Inativos
Idade 67,3 67,6 67,6 67,3
Pensionistas
Idade 58,3 59,4 60,7 60,2
IMPACTO SOBRE O CUSTO
Com relação a média de idade dos Segurados, temos dois impactos sobre o Equilíbrio
Financeiro e Atuarial do RPPS. Houve um aumento dentro do esperado na média de idade
entre os Servidores Ativos (1 ano), o que representa um fator excelente, devido à média de
idade interferir no tempo de contribuição. A desvantagem é que estamos falando de uma
massa envelhecida, com mais de 48 anos de idade, com possibilidade de aposentadoria no
curto e médio prazo, o que eleva as alíquotas de Equilíbrio do plano.
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6.3. COMPORTAMENTO ESTATÍSTICO
Inativos e Pensionistas
35,4% 32,9% 39,0% 42,8%
(%)
Proporção de Servidores
1,8 2,0 1,6 1,3
Ativos por Beneficiário
Folha Mensal de
408.800,16 550.538,80 491.724,96 554.248,87
Remuneração
Folha Mensal de
154.968,55 184.078,14 222.370,41 282.008,93
Benefícios
Servidores Ativos até 40
0,0% 0,0% 4,1% 1,5%
anos (%)
Elevação da Folha de Benefícios
282.008,93
R$ 300.000
222.370,41
R$ 250.000
184.078,14
R$ 200.000 154.968,55
R$ 150.000
R$ 100.000
R$ 50.000
R$ 0
2012 2013 2014 2015
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6.4. COMPORTAMENTO ENTRE AS RECEITAS E DESPESAS DO RPPS
DÉFICIT/SUPERÁVIT
(40.049.085,78) (55.603.747,92) (190.800.040,72) (228.200.706,71)
ATUARIAL
(+) Compensação a Receber 3.857.759,31 6.626.629,68 849.782,73 27.047.230,00
DÉFICIT/SUPERÁVIT
(36.191.326,47) (48.977.118,24) (189.955.391,74) (201.153.476,71)
ATUARIAL (Com Comprev.)
Movimentação
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6.5. COMPORTAMENTO DAS ALÍQUOTAS PURAS DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL
73
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7 – GERAÇÃO FUTURA (Novos Servidores Ativos)
O artigo 20, § 2º da Portaria 403/2008, alterado pela Portaria MPS 21/2013, veda o ingresso
de Novos Segurados no Fundo Financeiro. Qualquer entrada de Novos segurados, serão alocados
no Fundo Previdenciário.
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8 – PARECER ATUARIAL
8.1. CARACTERÍSTICAS DO PLANO
A “Reforma Previdenciária” no que diz respeito à inclusão de tempo de contribuição, prazo
mínimo de permanência no funcionalismo e de permanência no cargo, trazem um fôlego a todo
e qualquer Plano, pois permite um maior prazo de capitalização antes de,
efetivamente, começar o pagamento de benefícios.
8.2. BASE ATUARIAL
O Atuário, ao fixar a base atuarial, tanto o método atuarial de Custo, quanto às hipóteses
atuariais, tem o objetivo de manter o Custo Mensal do Plano, quando se compara
este à folha remuneratória envolvida, com pouca variação.
É claro que isto depende de uma série de fatores que, individualmente, produzem um impacto
sobre o Custo Mensal de maneiras bem diferentes entre si, mas, quando combinados, é
que nos informarão o comportamento real do Custo Mensal.
Quaisquer desvios detectados na Reavaliação atuarial seguinte devem ser analisados, de
forma a sabermos se tal desvio é significativo e qual foi o impacto produzido por ele sobre o
Custo do Plano.
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A Reserva Matemática de Benefícios Concedidos, referente aos benefícios de prestações
continuadas, contribui para a formação do percentual do Custo Especial (Suplementar).
8.3. RESULTADOS OBTIDOS
Previdenciária, equivalente a 52,88%, da respectiva Folha de Remuneração de R$ 554.248,87.
O Custo Normal é de 33,00%, e o Custo Suplementar com alíquotas fixas é de 19,88%.
8.4. COMPENSAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
Significa a divisão da Responsabilidade Atuarial em duas partes. Uma relativa ao período de
tempo de serviço em que o Servidor estava sob o RGPS – Regime Geral de Previdência Social
(INSS) ou outros RPPS – Regimes Próprios de Previdência Social e a outra parcela relativa ao
contribuição período de serviço sob o Regime de Previdência Municipal. Esta proporção, entre
o tempo de para os outros Regimes e o tempo total de contribuição até a data de
aposentadoria, foi estimada para os Servidores Ativos considerando‐se o tempo de
contribuição efetivamente realizado, informado pelo Município.
Devido ao fato de a Compensação Previdenciária ser baseada na Lei nº. 9.796 de 05 de Maio
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de 1999, onde é apresentada a forma pela qual será feita tal compensação, a estimativa desse
valor, no que diz respeito aos Servidores em Inatividade, não deve ser incluída nestes
cálculos, pois aguardamos os valores individuais oficiais, ou seja, os valores calculados pelo
regime sob o qual o servidor contribuiu. Assim que o Fundo inicie o pagamento de
aposentadorias e pensões, deverá entrar com o processo de Compensação Previdenciária.
8.5. CONTRIBUIÇÃO DOS INATIVOS E PENSIONISTAS
Os aposentados e os pensionistas contribuirão com 11% (onze por cento), incidentes sobre o
valor da parcela dos proventos de aposentadorias e pensões concedidas de acordo com os
critérios estabelecidos no art. 40 da Constituição Federal e nos arts. 2º e 6º da Emenda
Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003 e no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47
de 5 de Julho de 2005 que supere o limite máximo estabelecido para os benefícios do
regime geral de previdência social.
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8.6. ATIVOS GARANTIDORES
Os Ativos Garantidores estão posicionados em 31/12/2014, definidos da seguinte forma:
ATIVOS GARANTIDORES
SEGMENTO Valores (R$)
Aplicações em Segmento de Renda Fixa 0,00
Aplicações em Segmento de Renda Variável 0,00
Aplicações em Segmento Imobiliário 0,00
Aplicações em Enquadramento 0,00
Títulos e Valores não Sujeito a Enquadramento 0,00
Demais Bens, Direitos e Ativos 0,00
TOTAL (1) 0,00
Nº Parcelas a
CRÉDITOS E PARCELAMENTOS Saldo Atual Valor das Parcelas
receber
Créditos de parcelamento (1) 0,00 0
Créditos de parcelamento (2) 0,00 0
Créditos de parcelamento (3) 0,00 0
Créditos de parcelamento (4) 0,00 0
Créditos de parcelamento (5) 0,00 0
Créditos de parcelamento (6) 0,00 0
Créditos de parcelamento (7) 0,00 0
Créditos de parcelamento (8) 0,00 0
Créditos de parcelamento (9) 0,00 0
Créditos de parcelamento (10) 0,00 0
Outros Créditos á receber 0,00 0
TOTAL ‐ Créditos e Parcelamentos (2) 0,00
TOTAL (3) = (1) + (2) 0,00
80
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8.7. META ATUARIAL
Como este plano não constitui reservas, o Fundo Financeiro não tem obrigação de cumprir a
Meta Atuarial, tendo a sua Taxa Real de juros igual á 0%.
O artigo 21, inciso I da Portaria 403/2008, alterado pela Portaria MPS 21/2013, estabelece que
O Fundo Financeiro, adote uma taxa real de juros de 0,00%.
8.8. BASE DE DADOS E DEMAIS INFORMAÇÕES
Segurados
Para a realização do Cálculo Atuarial, o artigo 12 da Portaria MPS 403/2008, estabelece que a
Avaliação Atuarial deverá contemplar os dados de todos os Servidores Ativos e Inativos e
pensionistas, e seus respectivos dependentes, vinculados ao RPPS.
O artigo 13, § 1º da Portaria MPS 403/2008, estabelece que, caso a base cadastral dos
segurados esteja incompleta ou inconsistente, o Parecer Atuarial deverá dispor sobre o impacto
em relação ao resultado apurado, devendo ser adotadas, pelo ente federativo, providências
para a sua adequação até a próxima Avaliação Atuarial.
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Dependentes
O artigo 13, § 1º da Portaria MPS 403/2008, informa que, na falta ou inconsistência de
dados cadastrais dos dependentes, deverá ser estimada a composição do grupo familiar para
fins de cálculo do compromisso gerado pela morte do servidor ativo ou inativo, esclarecendo‐se,
no Parecer Atuarial, os critérios utilizados, sempre numa perspectiva conservadora quanto aos
impactos na diminuição das obrigações do RPPS.
Abaixo, disponibilizamos a qualidade das informações e as incosistências encontradas, que
foram padronizadas:
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Tramento com a Base de Dados ‐ Servidores Ativos
QTDE REGISTRO
DESCRIÇÃO INCONSISTÊNCIAS PREMISSA UTILIZADA
INCONSISTENTE
Identificação do
Nenhuma 0 0
Segurado
Sexo Nenhuma 0 0
Estado Civil Nenhuma 0
Data de Nascimento Nenhuma 0
Data de Ingresso no
Nenhuma 0
ENTE
Identificação do Cargo
Nenhuma 0
Atual
Base de Cálculo
(Remuner. d Nenhuma 0
Contribuição)
Os demais Servidores ativos que
Foi informado para essa Reavaliação
não informaram o tempo anterior
Tempo de Contribuição Atuarial, o TEMPO ANTERIOR DE
70,3% ao RPPS, foi considerada uma
para o RGPS CONTRIBUIÇÃO AO RPPS de 30% dos
idade mínima de ingresso de 21
Servidores Ativos
anos
Os demais Servidores ativos que
Foi informado para essa Reavaliação
não informaram o tempo anterior
Tempo de Contribuição Atuarial, o TEMPO ANTERIOR DE
70,3% ao RPPS, foi considerada uma
para outros RPPS CONTRIBUIÇÃO AO RPPS de 30% dos
idade mínima de ingresso de 21
Servidores Ativos
anos
Data de Nascimento do
Nenhuma
Cônjuge
Número de
Nenhuma
Dependentes
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Tramento com a Base de Dados ‐ Servidores Inativos
QTDE REGISTRO
DESCRIÇÃO INCONSISTÊNCIAS PREMISSA UTILIZADA
INCONSISTENTE
Identificação do
Nenhuma 0 0
Aposentado
Sexo Nenhuma 0 0
Estado Civil Nenhuma 0 0
Data de Nascimento Nenhuma 0 0
Data de Nascimento do
Nenhuma 0 0
Cônjuge
Valor do Benefício Nenhuma 0 0
Condição Aposentado
Nenhuma 0 0
(Válido ou Inválido)
Tempo de Contribuição
Nenhuma 0 0
para o RPPS
Tempo Contribuição
Nenhuma 0 0
para outros Regimes
Valor Mensal
Compensação Nenhuma 0 0
Previdenciária
Número de
Nenhuma 0 0
Dependentes
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Tramento com a Base de Dados ‐ Pensionistas
QTDE REGISTRO
DESCRIÇÃO INCONSISTÊNCIAS PREMISSA UTILIZADA
INCONSISTENTE
Identificação do
Nenhuma 0 0
Pensionista
Número de
Nenhuma 0 0
Pensionistas
Sexo do Pensionista
Nenhuma 0 0
principal
Data de Nascimento Nenhuma 0 0
Valor do Benefício Nenhuma 0 0
Condição Pensionista
Nenhuma 0 0
(Válido ou Inválido)
Duração da Benefício
0
(Válido ou Inválido)
Custos com Benefícios Temporários
(Salário Família, Salário Maternidade, Auxílio‐doença e Auxílio Reclusão)
Como não é de responsabilidade do RPPS custear os benefícios de AUXÍLIO ‐ DOENÇA,
AUXÍLIO RECLUSÃO, SALÁRIO‐FAMÍLIA e SALÁRIO‐MATERNIDADE, não foi necessário a
análise da média do custo efetivo nos últimos 3 anos destes benefícios, conforme o art. 10 da
Portaria MPS 403/2008.
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DESPESAS EM REPARTIÇÃO SIMPLES (Ultimos 3 anos)
Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .
8.9. ESTATÍSTICAS DOS SEGURADOS
ATIVOS 155 114 ‐ ‐ 52,3 54,7 57,3 62,5 269 554.248,87
Professores 0 0 ‐ ‐ 0,0 0,0 0,0 0,0 0 ‐
Não Professores 155 114 2.185,02 1.890,97 52,3 54,7 57,3 62,5 269 554.248,87
APOSENTADOS 68 64 1.932,92 1.539,06 67,5 72,4 132 223.826,46
Tempo de Contribuição 53 44 1.936,06 1.610,75 63,5 70,1 97 173.484,34
Idade 8 11 1.474,96 1.276,38 71,8 75,4 19 25.839,84
Compulsória 0 0 ‐ ‐ 0,0 0,0 0 ‐
Invalidez 7 9 1.868,63 1.269,10 59,3 63,1 16 24.502,28
PENSIONISTAS 57 7 816,89 786,82 59,9 62,6 64 52.070,16
TOTAL 280 185 465 830.145,49
465
87
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8.10. Segregação de Massa, Fundo Financeiro e Déficit do Plano
Segundo o art 2, incisco XIX, da Portaria MPS 403/2008, a Segregação da Massa é “a separação
dos segurados vinculados ao RPPS em grupos distintos que integrarão o Plano Financeiro e o
Plano Previdenciário”.
Trata‐se de separar em dois Planos distintos os Servidores Ativos dos Servidores Inativos e
Pensionistas, principalmente aqueles que se aposentaram recebendo do RPPS e que
praticamente não contribuíram para o Instituto, devido falta de regras do passado e que
consomem os recursos dos RPPS, recebendo os seus benefícios.
Como esses Servidores Inativos e Pensionistas não contribuíram para o RPPS, eles
serão transferidos para um fundo chamado de Plano Financeiro, sendo custeado
integralmente do Ente Público e dos Servidores Ativos que foram transferidos para esse fundo,
sob a forma de Regime de Repartição Simples, até o falecimento do último beneficiário.
Com isso, aliviamos o peso do Instituto previdenciário de levar os Servidores do passado que
não contribuíram para o Equilíbrio Financeiro e Atuarial, dando fôlego financeiro para o Plano
Previdenciário.
88
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O Regime financeiro do Plano Financeiro é o de Repartição Simples, que consiste apenas em
arrecadar o suficiente para arcar com as Despesas de Benefício, sem constituição de reservas.
Como este Plano de Benefícios é de um Fundo Financeiro, cujo o objetivo é o seu financiamento
em Regime Financeiro de Repartição Simples, nesse caso, o Custo Suplementar, de
responsabilidade do Ente Público, será feito através de aportes mensais, correspondente
a diferença entre o valor integral necessário ao pagamento da Folha de proventos de
aposentadorias e pensões, folha dos benefícios temporários e das despesas administrativas,
deduzidos sobre a contribuição dos Servidores Ativos.
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8.11. PLANO DE CUSTEIO
As premissas e pré‐requisitos para a elegibilidade de requerimento dos benefícios
previdenciários estabelece o prazo para capitalização dos recursos para concessão dos
referidos benefícios;
Como já fora citado anteriormente nesta Reavaliação, foi considerada também a hipótese
de crescimento salarial de 1,00% ao ano até a idade de aposentadoria estimada do
servidor, o que também implica em um aumento das contribuições e, por consequência,
aumento do passivo atuarial.
É viável a constituição do Plano de Benefícios com as a alíquotas atuarias de 33,00% de Custo
Normal e 19,88% de Custo Especial (Suplementar), descrita no “PLANO DE CUSTEIO” desta
Reavaliação, considerando a Compensação Previdenciária, nos termos da art. 40, caput da
Constituição Federal, com redação dada pela EC nº. 41/2003;
De acordo com o Art. 2º da Lei 9.717/98 e do Art. 4º da Lei 10.887/2004, as alíquotas
Atuariais obtidas neste estudo, contidas nos PLANO DE CUSTEIO, foram alteradas e chamadas
de “Alíquotas de Plano de Custeio” para se enquadrarem a legislação vigente descritas logo
abaixo.
Art. 2º A Contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
incluídas suas autarquias e fundações, aos regimes próprios de previdência social a
que estejam vinculados seus servidores, não poderá ser inferior ao valor da
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contribuição do servidor ativo, nem superior ao dobro desta contribuição.
Art. 4 o A contribuição social do servidor público ativo de qualquer dos Poderes da
União, incluídas suas autarquias e fundações, para a manutenção do respectivo
regime próprio de previdência social, será de 11% (onze por cento), incidente sobre
a totalidade da base de contribuição.
A legislação define também, que a alíquota de contribuição para o cálculo das reservas é a
alíquota de Custo normal, definida em lei como “compromisso normal”.
A diferença negativa entre as RECEITAS e as DEPESAS, que gera o Déficit Atuarial, será
amortizada por uma alíquota de Custo Especial (Suplementar), definida em lei como
“compromisso especial”. A lei refere‐se ao Custo Normal como sendo a alíquota de
contribuição e o Custo Especial (Suplementar) como uma alíquota meramente para reajuste
do equilíbrio financeiro e atuarial do plano de benefícios, conforme a portaria MPS 403/08,
no seu anexo I das normas gerais de Atuária, inciso X.
Já o Art. 17, §8º da Portaria MPS 403/2008, menciona que o plano de custeio, também
deverá custear as Despesas Administrativas do Regime Próprio.
Art. 17, §8º ‐ O plano de custeio contemplará o valor necessário para a cobertura
da taxa de administração definida para o RPPS.
Sendo assim, definimosque á alíquota que se refere às contribuições (Custo Normal) dos
de 11,00%, podendo variar até o limite de 22,00%.
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Sendo assim, acrescentamos mais 2,00% referente á Taxa de Administração, alterando o Custo
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Normal de 31,00% para 33,00%. O Custo Suplementar para este exercício, será de 19,88%
ficando um Custo Mensal de 52,88%, contidas no PLANO DE CUSTEIO.
Salientamos que o RPPS só poderá arcar com benefícios de aposentadoria e pensão e com os
auxílios previdenciários se forem integralizadas as provisões necessárias e houver o ingresso
efetivo de recursos no Fundo Financeiro observado o Plano de Custeio definido por este estudo
atuarial, sob pena de inviabilizar todo o plano de benefícios estabelecido.
Da mesma forma, salientamos que a alteração de qualquer parâmetro na concessão de
benefícios ou no reajuste dos mesmos, requer prévio estudo atuarial, como meio de se
averiguar o impacto da alteração desejada no plano de benefícios e no plano de custeio.
A inobservância deste princípio, além de invalidar o plano de custeio definido na avaliação
atuarial, poderá vir a afetar seriamente o RPPS, na medida em que o mesmo poderá assumir
compromissos para com os participantes para os quais não exista fonte de custeio prevista e/ou
não existam recursos suficientes a médio ou longo prazo.
Diferentemente das alíquotas propostas ao longo do ano em vigência, para o Fundo
Previdenciário, no Fundo Financeiro, os Segurados que fazem parte do plano, contribuírão com
11,00% sobre sua remuneração de contribuição e o Ente Público deverá arcar com uma alíquota
de 22,00%, mais o valor correspondente (faltante) para integralizar a folha de benefícios dos
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Servidores Inativos e Pensionistas e os auxílios previdenciários.
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Assim, o plano de custeio do Fundo Financeiro para o Ente Público (Poder Executivo, Legislativo
e suas autarquias e fundações), será feito através de aportes mensais, correspondente a
diferença entre o valor integral necessário ao pagamento da folha de proventos de
aposentadorias e pensões, folha dos benefícios temporários e das despesas administrativas,
deduzidos sobre a contribuição dos Servidores Ativos e Inativos.
Este relatório está de acordo com as exigências a serem feitas pela SPS ‐ Secretaria de
Previdência Social, conforme Portaria MPAS 7.796 de 28/08/2000 e a Portaria MPS 403/2008. A
metodologia de cálculo para os custos estão descritos em Nota Técnica Atuarial, bem como o
preenchimento do DRAA, que será efetuado via website.
É o parecer.
Igor França Garcia
Atuário ‐ MIBA/RJ 1.659
(065) 3621‐8267 / (065) 9242‐8876
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REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE
AQUIDAUANA ‐ MS
Atuário responsável:
Igor França Garcia
MIBA/RJ 1.659
28 janeiro, 2016
94
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9 – PROJEÇÃO ATUARIAL
9.1. PROJEÇÃO ATUARIAL (MASSA FECHADA)
Tendo como objetivo um estudo estatístico e atuarial do Sistema Previdenciário Próprio do
município viemos complementar a Reavaliação Atuarial deste mesmo plano com a Projeção
Atuarial, de acordo com o anexo I, item XII, nº. 1, letra g da Portaria 7796 de 28/08/2000.
Esta projeção consiste em um fluxo de receitas e despesas ao longo do tempo, aqui estimado
em 75 (setenta e cinco) anos, prazo este determinado também pela Portaria supracitada.
Os administradores do Plano devem acompanhar constantemente a evolução do Regime
Próprio de Previdência através da Reavaliação Atuarial e Projeção Atuarial, para que se possa
manter o equilíbrio técnico do mesmo.
O relatório demonstra a evolução da massa de servidores em atividade, bem como os inativos,
a partir da massa de servidores estudados na Reavaliação Atuarial.
Com base nos dados fornecidos pelo município, podemos, através desse relatório, demonstrar
a projeção financeira do Fundo Previdenciário ao longo do tempo.
A base de dados utilizada é a mesma utilizada para elaboração da Reavaliação atuarial.
Para tanto não foi considerado um percentual de contribuição dos inativos sobre o valor de
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cada benefício.
A Projeção Atuarial reflete o comportamento do Ativo Líquido do plano, ou Fundo
Previdenciário, dentro do prazo estabelecido de 75 (setenta e cinco anos) de 2015 a 2090.
Os principais parâmetros e hipóteses, adotados para esse estudo, foram definidos na
Reavaliação Atuarial do Regime Próprio e por estatísticas realizadas sobre a massa de
servidores na data daquela Reavaliação.
Para definição dos custos com Auxílios e com Administração, considerou‐se que o valor
arrecadado será gasto com o pagamento das despesas em cada exercício, o Fluxo Financeiro
reflete a entrada e saída de valores para demonstração.
A população de estudo foi definida a partir dos parâmetros iniciais, do número de
aposentadorias e através de cálculos atuariais que definiram o número de falecimentos dos
servidores, tanto na atividade como na fase de concessão de benefícios.
A população estudada é de 269 Servidores Ativos, 137 Servidores Inativos e
64 Pensionistas.
Efetuados os cálculos, considerando contribuições futuras dos servidores ativos e inativos, e da
parte patronal para os ativos, como receitas, despesas administrativas como despesas e, a
previsão de Compensação Previdenciária como receita direta a partir de primeiro ano de
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existência do plano.
Ressaltamos ainda que o processo no acompanhamento de ocorrências de concessão de
quaisquer benefícios, identificando o servidor com seus dados cadastrais e motivos e condições
da concessão, bem como novos servidores que venham a serem efetivados no serviço público
municipal.
Os resultados aqui apresentados somente se verificarão e serão válidos se efetivamente ocorrer
na prática às hipóteses formuladas e se as contribuições forem realizadas conforme indicado na
Reavaliação Atuarial de 2015.
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Parâmetros e Hipóteses Utilizadas
Tábuas Biométricas
Mortalidade IBGE ‐ BRASIL 2012
Entrada em Invalidez Álvaro Vindas
Mortalidade de Inválidos IAPB‐57
Patrimônio Inicial R$ ‐
Contribuintes % de Contribuição
Patronal 22,00%
Especial ou Suplementar 19,88%
Despesas Administrativas 2,00%
Servidores Ativos 11,00%
Servidores Inativos 11,00%
Outras Hipóteses Utilizado
Taxa de Juros Atuarial 0,00%
Taxa de Inflação 0,00%
Crescimento Salarial Anual 1,00%
Crescimento Real de Benefício 1,00%
Taxa de Rotatividade Não Utilizada
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DESPESAS
Contribuição Compensação, Total Inativos
Total Serv. Contribuição Contribuição Despesa Despesa ADM. E
Ano Custo Créditos e TOTAL RECEITA e TOTAL DESPESA PATRIMÔNIO
Ativos Servidores (R$) Patronal (R$) Inativos Pensionistas BENEFÍCIOS
Suplementar Parcelamentos Pensionistas
TEMPORÁRIOS
2015 269 792.575,88 1.585.151,77 1.432.493,14 ‐ 3.810.220,80 201 2.989.204,01 676.912,08 144.104,71 3.810.220,80 ‐
2016 202 603.379,95 1.206.759,91 1.891.192,55 ‐ 3.701.332,41 245 2.945.716,14 617.279,72 138.336,55 3.701.332,41 ‐
2017 196 595.998,95 1.191.997,90 1.903.526,45 ‐ 3.691.523,30 244 2.960.249,04 600.537,59 130.736,67 3.691.523,30 ‐
2018 182 555.380,88 1.110.761,76 2.417.688,60 ‐ 4.083.831,24 255 3.349.944,65 611.218,64 122.667,95 4.083.831,24 ‐
2019 166 514.565,24 1.029.130,47 2.898.976,20 ‐ 4.442.671,91 267 3.714.692,80 613.974,10 114.005,00 4.442.671,91 ‐
2020 155 479.084,65 958.169,30 3.364.873,39 ‐ 4.802.127,34 274 4.082.868,73 614.324,57 104.934,04 4.802.127,34 ‐
2021 144 444.602,11 889.204,23 3.753.083,14 ‐ 5.086.889,48 279 4.380.103,22 611.554,13 95.232,13 5.086.889,48 ‐
2022 125 391.480,46 782.960,91 4.425.250,16 ‐ 5.599.691,53 295 4.889.956,48 623.776,99 85.958,07 5.599.691,53 ‐
2023 84 247.880,07 495.760,14 6.035.880,44 ‐ 6.779.520,64 324 6.092.212,35 611.913,49 75.394,81 6.779.520,64 ‐
2024 73 219.842,61 439.685,22 6.343.588,21 ‐ 7.003.116,04 330 6.317.255,97 620.556,71 65.303,36 7.003.116,04 ‐
2025 60 179.295,00 358.590,00 6.786.856,63 ‐ 7.324.741,63 338 6.647.541,38 621.355,71 55.844,53 7.324.741,63 ‐
2026 56 166.743,37 333.486,74 6.755.149,63 ‐ 7.255.379,73 330 6.596.438,51 612.591,76 46.349,46 7.255.379,73 ‐
2027 46 135.498,60 270.997,20 7.168.493,50 ‐ 7.574.989,31 336 6.947.792,38 589.239,48 37.957,44 7.574.989,31 ‐
2028 41 126.971,81 253.943,62 7.209.422,62 ‐ 7.590.338,05 334 6.967.253,93 592.565,88 30.518,25 7.590.338,05 ‐
2029 20 62.328,05 124.656,10 7.868.733,32 ‐ 8.055.717,48 344 7.451.713,68 580.127,31 23.876,49 8.055.717,48 ‐
2030 12 37.406,84 74.813,67 8.013.414,39 ‐ 8.125.634,90 340 7.514.508,19 593.057,70 18.069,01 8.125.634,90 ‐
2031 9 29.540,10 59.080,20 7.890.640,59 ‐ 7.979.260,89 330 7.356.463,87 609.618,52 13.178,50 7.979.260,89 ‐
2032 6 15.654,40 31.308,79 7.952.623,33 ‐ 7.999.586,51 324 7.419.434,96 570.815,48 9.336,07 7.999.586,51 ‐
2033 6 15.810,94 31.621,88 7.722.487,04 ‐ 7.769.919,86 309 7.244.121,87 519.476,57 6.321,42 7.769.919,86 ‐
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DESPESAS
Contribuição Compensação, Total Inativos
Total Serv. Contribuição Contribuição Despesa Despesa ADM. E
Ano Custo Créditos e TOTAL RECEITA e TOTAL DESPESA PATRIMÔNIO
Ativos Servidores (R$) Patronal (R$) Inativos Pensionistas BENEFÍCIOS
Suplementar Parcelamentos Pensionistas
TEMPORÁRIOS
2034 5 11.770,94 23.541,88 7.581.540,57 ‐ 7.616.853,39 295 7.096.882,37 515.890,73 4.080,28 7.616.853,39 ‐
2035 1 1.661,73 3.323,46 7.272.009,15 ‐ 7.276.994,34 276 6.807.549,80 467.014,87 2.429,68 7.276.994,34 ‐
2036 ‐ ‐ ‐ 7.170.087,94 ‐ 7.170.087,94 265 6.707.376,76 461.326,10 1.385,08 7.170.087,94 ‐
2037 ‐ ‐ ‐ 6.872.680,86 ‐ 6.872.680,86 251 6.409.025,35 462.907,16 748,35 6.872.680,86 ‐
2038 ‐ ‐ ‐ 6.576.942,43 ‐ 6.576.942,43 233 6.115.143,08 461.425,03 374,32 6.576.942,43 ‐
2039 ‐ ‐ ‐ 6.444.841,76 ‐ 6.444.841,76 218 5.990.907,14 453.759,35 175,27 6.444.841,76 ‐
2040 ‐ ‐ ‐ 6.245.975,86 ‐ 6.245.975,86 200 5.806.751,19 439.149,31 75,37 6.245.975,86 ‐
2041 ‐ ‐ ‐ 5.989.031,21 ‐ 5.989.031,21 190 5.525.113,24 463.887,12 30,85 5.989.031,21 ‐
2042 ‐ ‐ ‐ 5.493.029,07 ‐ 5.493.029,07 170 5.034.061,41 458.956,42 11,24 5.493.029,07 ‐
2043 ‐ ‐ ‐ 5.060.069,71 ‐ 5.060.069,71 141 4.632.126,88 427.939,43 3,40 5.060.069,71 ‐
2044 ‐ ‐ ‐ 4.760.019,13 ‐ 4.760.019,13 131 4.298.628,56 461.389,61 0,95 4.760.019,13 ‐
2045 ‐ ‐ ‐ 4.215.233,03 ‐ 4.215.233,03 113 3.742.127,98 473.104,82 0,23 4.215.233,03 ‐
2046 ‐ ‐ ‐ 3.912.604,09 ‐ 3.912.604,09 99 3.432.824,66 479.779,38 0,05 3.912.604,09 ‐
2047 ‐ ‐ ‐ 3.398.909,71 ‐ 3.398.909,71 87 2.904.795,64 494.114,06 0,01 3.398.909,71 ‐
2048 ‐ ‐ ‐ 2.806.355,55 ‐ 2.806.355,55 72 2.298.418,53 507.937,02 0,00 2.806.355,55 ‐
2049 ‐ ‐ ‐ 2.363.605,73 ‐ 2.363.605,73 62 1.833.100,62 530.505,11 0,00 2.363.605,73 ‐
2050 ‐ ‐ ‐ 1.709.060,77 ‐ 1.709.060,77 43 1.187.417,76 521.643,02 0,00 1.709.060,77 ‐
2051 ‐ ‐ ‐ 1.542.260,27 ‐ 1.542.260,27 38 991.674,44 550.585,83 0,00 1.542.260,27 ‐
2052 ‐ ‐ ‐ 1.577.711,10 ‐ 1.577.711,10 30 645.515,90 932.195,20 0,00 1.577.711,10 ‐
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DESPESAS
Contribuição Compensação, Total Inativos
Total Serv. Contribuição Contribuição Despesa Despesa ADM. E
Ano Custo Créditos e TOTAL RECEITA e TOTAL DESPESA PATRIMÔNIO
Ativos Servidores (R$) Patronal (R$) Inativos Pensionistas BENEFÍCIOS
Suplementar Parcelamentos Pensionistas
TEMPORÁRIOS
2053 ‐ ‐ ‐ 1.428.694,58 ‐ 1.428.694,58 25 487.177,42 941.517,16 0,00 1.428.694,58 ‐
2054 ‐ ‐ ‐ 1.246.542,68 ‐ 1.246.542,68 16 295.610,35 950.932,33 0,00 1.246.542,68 ‐
2055 ‐ ‐ ‐ 1.074.234,74 ‐ 1.074.234,74 11 132.412,82 941.821,92 0,00 1.074.234,74 ‐
2056 ‐ ‐ ‐ 1.092.833,23 ‐ 1.092.833,23 11 141.593,09 951.240,14 0,00 1.092.833,23 ‐
2057 ‐ ‐ ‐ 1.103.761,56 ‐ 1.103.761,56 11 143.009,02 960.752,54 0,00 1.103.761,56 ‐
2058 ‐ ‐ ‐ 1.114.799,18 ‐ 1.114.799,18 11 144.439,11 970.360,07 0,00 1.114.799,18 ‐
2059 ‐ ‐ ‐ 1.125.947,17 ‐ 1.125.947,17 11 145.883,50 980.063,67 0,00 1.125.947,17 ‐
2060 ‐ ‐ ‐ 1.100.371,06 ‐ 1.100.371,06 10 110.506,75 989.864,31 0,00 1.100.371,06 ‐
2061 ‐ ‐ ‐ 1.111.374,77 ‐ 1.111.374,77 10 111.611,82 999.762,95 0,00 1.111.374,77 ‐
2062 ‐ ‐ ‐ 1.084.912,54 ‐ 1.084.912,54 9 75.151,96 1.009.760,58 0,00 1.084.912,54 ‐
2063 ‐ ‐ ‐ 1.095.761,66 ‐ 1.095.761,66 9 75.903,48 1.019.858,18 0,00 1.095.761,66 ‐
2064 ‐ ‐ ‐ 1.106.719,28 ‐ 1.106.719,28 9 76.662,51 1.030.056,77 0,00 1.106.719,28 ‐
2065 ‐ ‐ ‐ 1.117.786,47 ‐ 1.117.786,47 9 77.429,14 1.040.357,33 0,00 1.117.786,47 ‐
2066 ‐ ‐ ‐ 1.128.964,34 ‐ 1.128.964,34 9 78.203,43 1.050.760,91 0,00 1.128.964,34 ‐
2067 ‐ ‐ ‐ 1.140.253,98 ‐ 1.140.253,98 9 78.985,46 1.061.268,52 0,00 1.140.253,98 ‐
2068 ‐ ‐ ‐ 1.151.656,52 ‐ 1.151.656,52 9 79.775,32 1.071.881,20 0,00 1.151.656,52 ‐
2069 ‐ ‐ ‐ 1.122.886,55 ‐ 1.122.886,55 8 40.286,54 1.082.600,01 0,00 1.122.886,55 ‐
2070 ‐ ‐ ‐ 627.338,45 ‐ 627.338,45 7 40.689,40 586.649,05 0,00 627.338,45 ‐
2071 ‐ ‐ ‐ 633.611,83 ‐ 633.611,83 7 41.096,30 592.515,54 0,00 633.611,83 ‐
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DESPESAS
Contribuição Compensação, Total Inativos
Total Serv. Contribuição Contribuição Despesa Despesa ADM. E
Ano Custo Créditos e TOTAL RECEITA e TOTAL DESPESA PATRIMÔNIO
Ativos Servidores (R$) Patronal (R$) Inativos Pensionistas BENEFÍCIOS
Suplementar Parcelamentos Pensionistas
TEMPORÁRIOS
2072 ‐ ‐ ‐ 639.947,95 ‐ 639.947,95 7 41.507,26 598.440,69 0,00 639.947,95 ‐
2073 ‐ ‐ ‐ 632.697,88 ‐ 632.697,88 6 41.922,33 590.775,55 0,00 632.697,88 ‐
2074 ‐ ‐ ‐ 639.024,86 ‐ 639.024,86 6 42.341,55 596.683,30 0,00 639.024,86 ‐
2075 ‐ ‐ ‐ 626.498,31 ‐ 626.498,31 5 42.764,97 583.733,34 0,00 626.498,31 ‐
2076 ‐ ‐ ‐ 632.763,30 ‐ 632.763,30 5 43.192,62 589.570,68 0,00 632.763,30 ‐
2077 ‐ ‐ ‐ 586.958,05 ‐ 586.958,05 2 43.624,55 543.333,50 0,00 586.958,05 ‐
2078 ‐ ‐ ‐ 592.827,63 ‐ 592.827,63 2 44.060,79 548.766,84 0,00 592.827,63 ‐
2079 ‐ ‐ ‐ 598.755,90 ‐ 598.755,90 2 44.501,40 554.254,51 0,00 598.755,90 ‐
2080 ‐ ‐ ‐ 604.743,46 ‐ 604.743,46 2 44.946,41 559.797,05 0,00 604.743,46 ‐
2081 ‐ ‐ ‐ 565.395,02 ‐ 565.395,02 1 ‐ 565.395,02 0,00 565.395,02 ‐
2082 ‐ ‐ ‐ 571.048,97 ‐ 571.048,97 1 ‐ 571.048,97 0,00 571.048,97 ‐
2083 ‐ ‐ ‐ 576.759,46 ‐ 576.759,46 1 ‐ 576.759,46 0,00 576.759,46 ‐
2084 ‐ ‐ ‐ 582.527,06 ‐ 582.527,06 1 ‐ 582.527,06 0,00 582.527,06 ‐
2085 ‐ ‐ ‐ 588.352,33 ‐ 588.352,33 1 ‐ 588.352,33 0,00 588.352,33 ‐
2086 ‐ ‐ ‐ 594.235,85 ‐ 594.235,85 1 ‐ 594.235,85 0,00 594.235,85 ‐
2087 ‐ ‐ ‐ 0,00 ‐ 0,00 0 ‐ ‐ 0,00 0,00 ‐
2088 ‐ ‐ ‐ 0,00 ‐ 0,00 0 ‐ ‐ 0,00 0,00 ‐
2089 ‐ ‐ ‐ 0,00 ‐ 0,00 0 ‐ ‐ 0,00 0,00 ‐
2090 ‐ ‐ ‐ 0,00 ‐ 0,00 0 ‐ ‐ 0,00 0,00 ‐
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DESPESAS
Contribuição Compensação, Total Inativos
Total Serv. Contribuição Contribuição Despesa Despesa ADM. E
Ano Custo Créditos e TOTAL RECEITA e TOTAL DESPESA PATRIMÔNIO
Ativos Servidores (R$) Patronal (R$) Inativos Pensionistas BENEFÍCIOS
Suplementar Parcelamentos Pensionistas
TEMPORÁRIOS
2015 269 60.967,38 121.934,75 110.191,78 293.093,91 201 229.938,77 52.070,16 11.084,98 293.093,91 ‐
2016 202 46.413,84 92.827,69 145.476,35 284.717,88 245 226.593,55 47.483,06 10.641,27 284.717,88 ‐
2017 196 45.846,07 91.692,15 146.425,11 283.963,33 244 227.711,46 46.195,20 10.056,67 283.963,33 ‐
2018 182 42.721,61 85.443,21 185.976,05 314.140,86 255 257.688,05 47.016,82 9.436,00 314.140,86 ‐
2019 166 39.581,94 79.163,88 222.998,17 341.743,99 267 285.745,60 47.228,78 8.769,62 341.743,99 ‐
2020 155 36.852,67 73.705,33 258.836,41 369.394,41 274 314.066,83 47.255,74 8.071,85 369.394,41 ‐
2021 144 34.200,16 68.400,33 288.698,70 391.299,19 279 336.931,02 47.042,63 7.325,55 391.299,19 ‐
2022 125 30.113,88 60.227,76 340.403,86 430.745,50 295 376.150,50 47.982,85 6.612,16 430.745,50 ‐
2023 84 19.067,70 38.135,40 464.298,50 521.501,59 324 468.631,72 47.070,27 5.799,60 521.501,59 ‐
2024 73 16.910,97 33.821,94 487.968,32 538.701,23 330 485.942,77 47.735,13 5.023,34 538.701,23 ‐
2025 60 13.791,92 27.583,85 522.065,89 563.441,66 338 511.349,34 47.796,59 4.295,73 563.441,66 ‐
2026 56 12.826,41 25.652,83 519.626,89 558.106,13 330 507.418,35 47.122,44 3.565,34 558.106,13 ‐
2027 46 10.422,97 20.845,94 551.422,58 582.691,49 336 534.445,57 45.326,11 2.919,80 582.691,49 ‐
2028 41 9.767,06 19.534,12 554.570,97 583.872,16 334 535.942,61 45.581,99 2.347,56 583.872,16 ‐
2029 20 4.794,47 9.588,93 605.287,18 619.670,58 344 573.208,74 44.625,18 1.836,65 619.670,58 ‐
2030 12 2.877,45 5.754,90 616.416,49 625.048,84 340 578.039,09 45.619,82 1.389,92 625.048,84 ‐
2031 9 2.272,32 4.544,63 606.972,35 613.789,30 330 565.881,84 46.893,73 1.013,73 613.789,30 ‐
2032 6 1.204,18 2.408,37 611.740,26 615.352,81 324 570.725,77 43.908,88 718,16 615.352,81 ‐
2033 6 1.216,23 2.432,45 594.037,46 597.686,14 309 557.240,14 39.959,74 486,26 597.686,14 ‐
103
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DESPESAS
Contribuição Compensação, Total Inativos
Total Serv. Contribuição Contribuição Despesa Despesa ADM. E
Ano Custo Créditos e TOTAL RECEITA e TOTAL DESPESA PATRIMÔNIO
Ativos Servidores (R$) Patronal (R$) Inativos Pensionistas BENEFÍCIOS
Suplementar Parcelamentos Pensionistas
TEMPORÁRIOS
2034 5 905,46 1.810,91 583.195,43 585.911,80 295 545.914,03 39.683,90 313,87 585.911,80 ‐
2035 1 127,83 255,65 559.385,32 ‐ 559.768,80 276 523.657,68 35.924,22 186,90 559.768,80 ‐
2036 ‐ ‐ ‐ 551.545,23 1,00 551.545,23 265 515.952,06 35.486,62 106,54 551.545,23 ‐
2037 ‐ ‐ ‐ 528.667,76 2,00 528.667,76 251 493.001,95 35.608,24 57,57 528.667,76 ‐
2038 ‐ ‐ ‐ 505.918,65 3,00 505.918,65 233 470.395,62 35.494,23 28,79 505.918,65 ‐
2039 ‐ ‐ ‐ 495.757,06 4,00 495.757,06 218 460.839,01 34.904,57 13,48 495.757,06 ‐
2040 ‐ ‐ ‐ 480.459,68 5,00 480.459,68 200 446.673,17 33.780,72 5,80 480.459,68 ‐
2041 ‐ ‐ ‐ 460.694,71 6,00 460.694,71 190 425.008,71 35.683,62 2,37 460.694,71 ‐
2042 ‐ ‐ ‐ 422.540,70 7,00 422.540,70 170 387.235,49 35.304,34 0,86 422.540,70 ‐
2043 ‐ ‐ ‐ 389.236,13 8,00 389.236,13 141 356.317,45 32.918,42 0,26 389.236,13 ‐
2044 ‐ ‐ ‐ 366.155,32 9,00 366.155,32 131 330.663,74 35.491,51 0,07 366.155,32 ‐
2045 ‐ ‐ ‐ 324.248,69 10,00 324.248,69 113 287.856,00 36.392,68 0,02 324.248,69 ‐
2046 ‐ ‐ ‐ 300.969,55 11,00 300.969,55 99 264.063,44 36.906,11 0,00 300.969,55 ‐
2047 ‐ ‐ ‐ 261.454,59 12,00 261.454,59 87 223.445,82 38.008,77 0,00 261.454,59 ‐
2048 ‐ ‐ ‐ 215.873,50 13,00 215.873,50 72 176.801,43 39.072,08 0,00 215.873,50 ‐
2049 ‐ ‐ ‐ 181.815,83 14,00 181.815,83 62 141.007,74 40.808,09 0,00 181.815,83 ‐
2050 ‐ ‐ ‐ 131.466,21 15,00 131.466,21 43 91.339,83 40.126,39 0,00 131.466,21 ‐
2051 ‐ ‐ ‐ 118.635,41 16,00 118.635,41 38 76.282,65 42.352,76 0,00 118.635,41 ‐
2052 ‐ ‐ ‐ 121.362,39 17,00 121.362,39 30 49.655,07 71.707,32 0,00 121.362,39 ‐
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DESPESAS
Contribuição Compensação, Total Inativos
Total Serv. Contribuição Contribuição Despesa Despesa ADM. E
Ano Custo Créditos e TOTAL RECEITA e TOTAL DESPESA PATRIMÔNIO
Ativos Servidores (R$) Patronal (R$) Inativos Pensionistas BENEFÍCIOS
Suplementar Parcelamentos Pensionistas
TEMPORÁRIOS
2053 ‐ ‐ ‐ 109.899,58 ‐ 109.899,58 25 37.475,19 72.424,40 0,00 109.899,58 ‐
2054 ‐ ‐ ‐ 95.887,90 ‐ 95.887,90 16 22.739,26 73.148,64 0,00 95.887,90 ‐
2055 ‐ ‐ ‐ 82.633,44 ‐ 82.633,44 11 10.185,60 72.447,84 0,00 82.633,44 ‐
2056 ‐ ‐ ‐ 84.064,09 ‐ 84.064,09 11 10.891,78 73.172,32 0,00 84.064,09 ‐
2057 ‐ ‐ ‐ 84.904,74 ‐ 84.904,74 11 11.000,69 73.904,04 0,00 84.904,74 ‐
2058 ‐ ‐ ‐ 85.753,78 ‐ 85.753,78 11 11.110,70 74.643,08 0,00 85.753,78 ‐
2059 ‐ ‐ ‐ 86.611,32 ‐ 86.611,32 11 11.221,81 75.389,51 0,00 86.611,32 ‐
2060 ‐ ‐ ‐ 84.643,93 ‐ 84.643,93 10 8.500,52 76.143,41 0,00 84.643,93 ‐
2061 ‐ ‐ ‐ 85.490,37 ‐ 85.490,37 10 8.585,52 76.904,84 0,00 85.490,37 ‐
2062 ‐ ‐ ‐ 83.454,81 ‐ 83.454,81 9 5.780,92 77.673,89 0,00 83.454,81 ‐
2063 ‐ ‐ ‐ 84.289,36 ‐ 84.289,36 9 5.838,73 78.450,63 0,00 84.289,36 ‐
2064 ‐ ‐ ‐ 85.132,25 ‐ 85.132,25 9 5.897,12 79.235,14 0,00 85.132,25 ‐
2065 ‐ ‐ ‐ 85.983,57 ‐ 85.983,57 9 5.956,09 80.027,49 0,00 85.983,57 ‐
2066 ‐ ‐ ‐ 86.843,41 ‐ 86.843,41 9 6.015,65 80.827,76 0,00 86.843,41 ‐
2067 ‐ ‐ ‐ 87.711,84 ‐ 87.711,84 9 6.075,80 81.636,04 0,00 87.711,84 ‐
2068 ‐ ‐ ‐ 88.588,96 ‐ 88.588,96 9 6.136,56 82.452,40 0,00 88.588,96 ‐
2069 ‐ ‐ ‐ 86.375,89 ‐ 86.375,89 8 3.098,96 83.276,92 0,00 86.375,89 ‐
2070 ‐ ‐ ‐ 48.256,80 ‐ 48.256,80 7 3.129,95 45.126,85 0,00 48.256,80 ‐
2071 ‐ ‐ ‐ 48.739,37 ‐ 48.739,37 7 3.161,25 45.578,12 0,00 48.739,37 ‐
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DESPESAS
Contribuição Compensação, Total Inativos
Total Serv. Contribuição Contribuição Despesa Despesa ADM. E
Ano Custo Créditos e TOTAL RECEITA e TOTAL DESPESA PATRIMÔNIO
Ativos Servidores (R$) Patronal (R$) Inativos Pensionistas BENEFÍCIOS
Suplementar Parcelamentos Pensionistas
TEMPORÁRIOS
2072 ‐ ‐ ‐ 49.226,77 ‐ 49.226,77 7 3.192,87 46.033,90 0,00 49.226,77 ‐
2073 ‐ ‐ ‐ 48.669,07 ‐ 48.669,07 6 3.224,79 45.444,27 0,00 48.669,07 ‐
2074 ‐ ‐ ‐ 49.155,76 ‐ 49.155,76 6 3.257,04 45.898,72 0,00 49.155,76 ‐
2075 ‐ ‐ ‐ 48.192,18 ‐ 48.192,18 5 3.289,61 44.902,56 0,00 48.192,18 ‐
2076 ‐ ‐ ‐ 48.674,10 ‐ 48.674,10 5 3.322,51 45.351,59 0,00 48.674,10 ‐
2077 ‐ ‐ ‐ 45.150,62 ‐ 45.150,62 2 3.355,73 41.794,88 0,00 45.150,62 ‐
2078 ‐ ‐ ‐ 45.602,13 ‐ 45.602,13 2 3.389,29 42.212,83 0,00 45.602,13 ‐
2079 ‐ ‐ ‐ 46.058,15 ‐ 46.058,15 2 3.423,18 42.634,96 0,00 46.058,15 ‐
2080 ‐ ‐ ‐ 46.518,73 ‐ 46.518,73 2 3.457,42 43.061,31 0,00 46.518,73 ‐
2081 ‐ ‐ ‐ 43.491,92 ‐ 43.491,92 1 ‐ 43.491,92 0,00 43.491,92 ‐
2082 ‐ ‐ ‐ 43.926,84 ‐ 43.926,84 1 ‐ 43.926,84 0,00 43.926,84 ‐
2083 ‐ ‐ ‐ 44.366,11 ‐ 44.366,11 1 ‐ 44.366,11 0,00 44.366,11 ‐
2084 ‐ ‐ ‐ 44.809,77 ‐ 44.809,77 1 ‐ 44.809,77 0,00 44.809,77 ‐
2085 ‐ ‐ ‐ 45.257,87 ‐ 45.257,87 1 ‐ 45.257,87 0,00 45.257,87 ‐
2086 ‐ ‐ ‐ 45.710,45 ‐ 45.710,45 1 ‐ 45.710,45 0,00 45.710,45 ‐
2087 ‐ ‐ ‐ 0,00 ‐ 0,00 0 ‐ ‐ 0,00 0,00 ‐
2088 ‐ ‐ ‐ 0,00 ‐ 0,00 0 ‐ ‐ 0,00 0,00 ‐
2089 ‐ ‐ ‐ 0,00 ‐ 0,00 0 ‐ ‐ 0,00 0,00 ‐
2090 ‐ ‐ ‐ 0,00 ‐ 0,00 0 ‐ ‐ 0,00 0,00 ‐
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10 – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
O desequilíbrio fiscal ou os gastos superiores às receitas predominaram na administração
pública no Brasil até recentemente. As conseqüências para a economia são bastante negativas,
e, em alguns casos, têm impacto sobre mais de uma geração. Inflação descontrolada até o
lançamento do Real, a convivência com taxas de juros muito altas, o endividamento Público
também expressivo, a carga tributária excessivamente alta, foi o que se verificou nas
administrações públicas anteriores.
O desequilíbrio fiscal ou os gastos superiores às receitas predominaram na administração
pública no Brasil até recentemente. As conseqüências para a economia são bastante
negativas, e , em alguns casos , têm impacto sobre mais de uma geração. Inflação
descontrolada até o lançamento do Real, a convivência com taxas de juros muito altas, o
endividamento Público também expressivo, a carga tributária excessivamente alta, foi
o que se verificou nas administrações públicas anteriores.
A Lei de Responsabilidade Fiscal ‐ LRF (Lei Complementar nº 101/2000), Estabelece
normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo
no Capítulo II, Título VI da Constituição Federal (art. 163), pretendendo fortalecer o processo
orçamentário como peça de planejamento, prevenindo desequilíbrios indesejáveis.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias ‐ LDO é uma lei anual, prevista na Constituição de 88, que
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orienta as leis orçamentárias anuais e traz parâmetros orientadores para a elaboração e
execução orçamentária, tais como superávit primário, dotações que não podem ser
contingenciadas, execução de despesas caso a lei orçamentária não seja sancionada até
31 de dezembro, fiscalização de obras pelo TCU ou TCE’s, créditos adicionais (alteração na Lei
Orçamentária) e transferências de recursos para estados, municípios e entidades privadas.
A LDO tem a finalidade de orientar a elaboração dos orçamentos fiscal e da seguridade social e de
investimento das empresas estatais. Busca sintonizar a Lei Orçamentária Anual ‐ LOA com as
diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidas no PPA. De acordo com o
parágrafo 2º do art. 165 da CF, a LDO:
Compreenderá as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas
de capital para o exercício financeiro subseqüente;
Orientará a elaboração da LOA;
Disporá sobre as alterações na legislação tributária; e
Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
109
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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ‐ LDO ‐ ANEXO DE METAS FISCAIS – VI
RECEITAS DESPESAS RESULTADO SALDO FINANCEIRO DO
PREVIDENCIARIAS PREVIDENCIÁRIAS PREVIDENCIÁRIO EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
Valor (d) = Saldo Financeiro
Valor (a) Valor (b) Valor (c) = ( a ‐ b )
do exercício anterior + (c)
2014 ‐
2015 3.810.220,80 3.810.220,80 ‐ ‐
2016 3.701.332,41 3.701.332,41 ‐ ‐
2017 3.691.523,30 3.691.523,30 ‐ ‐
2018 4.083.831,24 4.083.831,24 ‐ ‐
2019 4.442.671,91 4.442.671,91 ‐ ‐
2020 4.802.127,34 4.802.127,34 ‐ ‐
2021 5.086.889,48 5.086.889,48 ‐ ‐
2022 5.599.691,53 5.599.691,53 ‐ ‐
2023 6.779.520,64 6.779.520,64 ‐ ‐
2024 7.003.116,04 7.003.116,04 ‐ ‐
2025 7.324.741,63 7.324.741,63 ‐ ‐
2026 7.255.379,73 7.255.379,73 ‐ ‐
2027 7.574.989,31 7.574.989,31 ‐ ‐
2028 7.590.338,05 7.590.338,05 ‐ ‐
2029 8.055.717,48 8.055.717,48 ‐ ‐
2030 8.125.634,90 8.125.634,90 ‐ ‐
2031 7.979.260,89 7.979.260,89 ‐ ‐
2032 7.999.586,51 7.999.586,51 ‐ ‐
2033 7.769.919,86 7.769.919,86 ‐ ‐
2034 7.616.853,39 7.616.853,39 ‐ ‐
2035 7.276.994,34 7.276.994,34 ‐ ‐
2036 7.170.087,94 7.170.087,94 ‐ ‐
2037 6.872.680,86 6.872.680,86 ‐ ‐
2038 6.576.942,43 6.576.942,43 ‐ ‐
2039 6.444.841,76 6.444.841,76 ‐ ‐
2040 6.245.975,86 6.245.975,86 ‐ ‐
2041 5.989.031,21 5.989.031,21 ‐ ‐
2042 5.493.029,07 5.493.029,07 ‐ ‐
2043 5.060.069,71 5.060.069,71 ‐ ‐
2044 4.760.019,13 4.760.019,13 ‐ ‐
2045 4.215.233,03 4.215.233,03 ‐ ‐
2046 3.912.604,09 3.912.604,09 ‐ ‐
2047 3.398.909,71 3.398.909,71 ‐ ‐
2048 2.806.355,55 2.806.355,55 ‐ ‐
2049 2.363.605,73 2.363.605,73 ‐ ‐
2050 1.709.060,77 1.709.060,77 ‐ ‐
2051 1.542.260,27 1.542.260,27 ‐ ‐
110
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Continuação (...)
RECEITAS DESPESAS RESULTADO SALDO FINANCEIRO DO
PREVIDENCIARIAS PREVIDENCIÁRIAS PREVIDENCIÁRIO EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
Valor (d) = Saldo Financeiro
Valor (a) Valor (b) Valor (c) = ( a ‐ b )
do exercício anterior + (c)
2052 1.577.711,10 1.577.711,10 ‐ ‐
2053 1.428.694,58 1.428.694,58 ‐ ‐
2054 1.246.542,68 1.246.542,68 ‐ ‐
2055 1.074.234,74 1.074.234,74 ‐ ‐
2056 1.092.833,23 1.092.833,23 ‐ ‐
2057 1.103.761,56 1.103.761,56 ‐ ‐
2058 1.114.799,18 1.114.799,18 ‐ ‐
2059 1.125.947,17 1.125.947,17 ‐ ‐
2060 1.100.371,06 1.100.371,06 ‐ ‐
2061 1.111.374,77 1.111.374,77 ‐ ‐
2062 1.084.912,54 1.084.912,54 ‐ ‐
2063 1.095.761,66 1.095.761,66 ‐ ‐
2064 1.106.719,28 1.106.719,28 ‐ ‐
2065 1.117.786,47 1.117.786,47 ‐ ‐
2066 1.128.964,34 1.128.964,34 ‐ ‐
2067 1.140.253,98 1.140.253,98 ‐ ‐
2068 1.151.656,52 1.151.656,52 ‐ ‐
2069 1.122.886,55 1.122.886,55 ‐ ‐
2070 627.338,45 627.338,45 ‐ ‐
2071 633.611,83 633.611,83 ‐ ‐
2072 639.947,95 639.947,95 ‐ ‐
2073 632.697,88 632.697,88 ‐ ‐
2074 639.024,86 639.024,86 ‐ ‐
2075 626.498,31 626.498,31 ‐ ‐
2076 632.763,30 632.763,30 ‐ ‐
2077 586.958,05 586.958,05 ‐ ‐
2078 592.827,63 592.827,63 ‐ ‐
2079 598.755,90 598.755,90 ‐ ‐
2080 604.743,46 604.743,46 ‐ ‐
2081 565.395,02 565.395,02 ‐ ‐
2082 571.048,97 571.048,97 ‐ ‐
2083 576.759,46 576.759,46 ‐ ‐
2084 582.527,06 582.527,06 ‐ ‐
2085 588.352,33 588.352,33 ‐ ‐
2086 594.235,85 594.235,85 ‐ ‐
2087 0,00 0,00 ‐ ‐
2088 0,00 0,00 ‐ ‐
2089 0,00 0,00 ‐ ‐
2090 0,00 0,00 ‐ ‐
111
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REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE
AQUIDAUANA ‐ MS
Atuário responsável:
Igor França Garcia
MIBA/RJ 1.659
28 janeiro, 2016
112
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ÍNDICE
2 – HIPÓTESES BIOMÉTRICAS, DEMOGRÁFICAS, FINANCEIRAS E ECONÔMICAS ………117
2.1. Tábuas Biométricas ...................................................................................................... 117
2.2. Expectativa de Reposição de Servidores Ativos ........................................................... 118
2.3. Composição Familiar (Benefício de Pensão) ................................................................. 118
2.4. Taxa de Juros Real ……………………………………................................................................. 119
2.5. Taxa de Crescimento do Salário por Mérito ……………………………………........................... 119
2.6. Projeção de Crescimento Real do Salário por Produtividade …………………………………….. 120
2.7. Projeção de Crescimento Real dos Benefícios do Plano ................................................ 120
2.8. Fator de Determinação do Valor Real ao Longo do Tempo dos Salários ......................... 120
2.9. Fator de Determinação do Valor Real ao Longo do Tempo dos Benefícios ..................... 121
3.0. Taxa de Rotatividade …………………………………………………………………………....................... 121
3 – MODALIDADE DOS BENEFÍCIOS ASSEGURADOS PELO RPPS ……………….. 122
4 – REGIMES FINANCEIROS E MÉTODOS DE FINANCIAMENTO POR BENEFÍCIO
ASSEGURADO PELO RPPS ……………………………………………………………………… 124
4.1. Regime de Capitalização – Crédito Unitário Projetado ................................................. 124
4.2. Regime de Repartição de Capital de Cobertura ............................................................ 124
4.3. Regime de Repartição Simples ..................................................................................... 125
5 – METODOLOGIA DE CÁLCULO PARA CADA BENEFÍCIO ASSEGURADO PELO
RPPS E SUAS EVOLUÇÕES DOS BENEFÍCIOS ASSEGURADOS PELO RPPS,
CONTRIBUIÇÕES E RESERVAS DE NATUREZA ATUARIAL ............................ 126
5.1. Comutações ................................................................................................................ 126
5.2. Expressão de cálculo do Custo Anual para os Benefícios Futuros (Benefícios a
Conceder e Benefícios Concedidos) e Expressão de cálculo do Valor Atual das
Contribuições Futuras do Ente Federativo, do Ativo, Aposentado e Pensionista
(Benefícios a Conceder e Benefícios Concedidos) no regime de Repartição Simples …………… 128
5.2.1. Auxílio Doença ……………………………………................................................................................. 128
113
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5.2.2. Auxílio Reclusão …………………………………................................................................................. 128
5.2.3. Salário Família ……..…………………………….................................................................................. 128
5.2.4. Salário Maternidade …….…………………….................................................................................. 128
5.3. Expressão de cálculo do Custo Anual para os Benefícios Futuros (Benefícios a
Conceder e Benefícios Concedidos) e Expressão de cálculo do Valor Atual das
Contribuições Futuras do Ente Federativo, do Ativo, Aposentado e Pensionista
(Benefícios a Conceder e Benefícios Concedidos), no regime de Repartição de
Capital de Cobertura ………………………….................................................……………………………… 129
5.3.1. Aposentadoria por Invalidez ….………….................................................................................. 129
5.3.2. Pensão Por Morte de Servidor Ativo ….................................................................................. 130
5.4. Expressão de cálculo do Custo Anual para os Benefícios Futuros (Benefícios a
Conceder e Benefícios Concedidos) e Expressão de cálculo do Valor Atual das
Contribuições Futuras do Ente Federativo, do Ativo, Aposentado e Pensionista
(Benefícios a Conceder e Benefícios Concedidos), no regime de Capitalização
– Crédito Unitário Projetado ……………………………….............................………………………………… 132
5.4.1. Aposentadoria por Tempo de Contribuição, por Idade ou Compulsória ……......................... 132
5.4.2. Pensão por Morte de Aposentado por Tempo de Contribuição, por Idade ou Compulsória 134
5.4.3. Pensão por Morte de Aposentado por Invalidez ………………………………………………………………. 136
5.5. Expressão de cálculo do Valor Atual dos Salários Futuros …………………………………………. 137
5.6. Metodologia de Cálculo da Compensação Previdenciária a Receber e a Pagar ……………. 138
5.6.1. Compensação Previdenciária a Receber …………………………………………………………………………… 140
5.6.2. Compensação Previdenciária a Pagar …….…………………………………………………………………………. 140
6 – EXPRESSÃO DE CÁLCULO E EVOLUÇÃO DAS RESERVAS MATEMÁTICAS DE
BENEFÍCIOS A CONCEDER E CONCEDIDOS……………………………………………….. 142
6.1. Reserva Matemática de Tempo de Serviço Passado (RMTSP) ……………………..…………….. 142
6.2. Reserva Matemática de Benefícios Concedidos ‐ RMBC …………………………………………….. 143
6.2.1. Reserva Matemática de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, Idade e Compulsória 143
6.2.2. Reserva Matemática de Aposentadoria por Invalidez ………………………………………………………. 144
6.2.3. Reserva Matemática de Pensão Por Morte Vitalícia …………………………………………………………. 144
6.2.4. Reserva Matemática de Pensão Por Morte Temporária ……………………………………………………. 145
6.2.5. Reserva Matemática dos Benefícios Temporários (Benefícios de risco) …………………………… 145
114
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6.3. Reserva Matemática de Benefícios a Conceder ‐ RMBaC ……………………………………………. 145
6.3.1. Reserva Matemática de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, Idade e Compulsória 146
6.3.2. Reserva Matemática de Pensão por Morte de Aposentadoria por Tempo de Contribuição,
Idade e Compulsória ………………………………………………………....……………………………………………………… 147
6.3.3. Reserva Matemática de Pensão por Morte de Aposentadoria por Invalidez ……………………. 147
6.4. Reserva para Ajustes do Plano …………………………………………………………………………………. 148
7 – EXPRESSÃO DE CÁLCULO DA ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO, SEGREGADA
POR ENTE FEDERATIVO, POR SERVIDORES ATIVOS, APOSENTADOS E
PENSIONISTAS ………………………………………………………………………………………. 149
7.1. Taxa de Administração ……………………………………………………………………………………………. 149
7.2. Custo Normal …………………………………………………………………………………………………………. 150
7.3. Custo Suplementar ………………………………………………………………………………………………… 150
7.4. Alíquotas de Contribuição, segregada por contribuintes …………………………………………... 0
8 – PARÂMETROS DA SEGREGAÇÃO DA MASSA, QUANDO FOR O CASO ….. 153
9 – REAVALIAÇÃO DAS RESERVAS MATEMÁTICAS ………………………………….. 0
115
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1 – OBJETIVO
A presente Nota Técnica Atuarial tem o objetivo de apresentar a metodologia de cálculo
utilizada para determinar os custos e reservas do Regime Próprio de Previdência do município
de AQUIDAUANA ‐ MS, conforme determina o artigo 2, inciso VII, da Portaria MPS 403/2008.
O artigo 5 da Portaria MPS 403/2008, estabelece que o Ente Federativo, a Unidade Gestora
do RPPS e o Atuário responsável pela elaboração da avaliação atuarial deverão eleger
conjuntamente as hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras adequadas às
características da massa de segurados e de seus dependentes para o correto dimensionamento
dos compromissos futuros do RPPS, obedecidos os parâmetros mínimos de prudência
estabelecidos na Portaria MPS 403/2008, tendo como referência as hipóteses e premissas
definidas na Nota Técnica Atuarial.
O artigo 5, § 5º, da Portaria MPS 403/2008, informa que a Nota Técnica Atuarial poderá ser
alterada, mediante termo aditivo e justificativa técnica apresentada ao MPS, devidamente
chancelados pelo Ente Federativo, a Unidade Gestora e o Atuário Responsável.
116
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2 – HIPÓTESES BIOMÉTRICAS, DEMOGRÁFICAS, FINANCEIRAS E
ECONÔMICAS
O artigo 2, inciso VI, da Portaria MPS 403/2008, informa que a Avaliação Atuarial é um estudo
técnico desenvolvido pelo atuário, baseado nas características biométricas, demográficas e
econômicas da população analisada, com o objetivo principal de estabelecer, de forma
suficiente e adequada, os recursos necessários para a garantia dos pagamentos dos benefícios
previstos pelo plano.
Para o cálculo dos custos e reservas técnicas do Plano Previdenciário em questão utilizamos as
seguintes premissas.
2.1. Tábuas Biométricas
instrumentos estatísticos utilizados na avaliação atuarial que expressam as
probabilidades de ocorrência de eventos relacionados com sobrevivência, invalidez ou
morte de determinado grupo de pessoas vinculadas ao plano.
Tábua de Sobrevivência / Mortalidade ‐ IBGE – BRASIL 2012
Tábua de Mortalidade de Inválidos ‐ IAPB – 57
Tábua de Entrada em Invalidez ‐ Álvaro Vindas
Tábua de Morbidez ‐ Samuel Dumas
117
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2.2. Expectativa de Reposição de Servidores Ativos
Foi considerada no Cálculo Atuarial, a hipótese de reposição de Servidores Ativos, chamada de
“Geração Futura”.
O artigo 7, § 2º, da Portaria MPS 403/2008 (alterado pela Portaria MPS 21/2013) , informa
que a reposição de servidores, não poderá resultar em aumento da massa de segurados ativos e
os critérios deverão ser demonstrados e justificados na Nota Técnica Atuarial.
IDADE ATUAL ‐ Para compor a Geração Futura, a IDADE ATUAL dos Servidores
Ativos, será considerada a IDADE DE ADMISSÃO NO ENTE PÚBLICO;
REMUNERAÇÃO – A remuneração de contribuição será o valor do Benefício do
Servidor Ativo, que está entrando na idade de Aposentadoria; e
DEPENDENTES – Os dependentes serão informados, caso a IDADE ATUAL do
NOVO ENTRADO, seja maior do que a média de idade de quem possui dependentes, na geração
atual.
2.3. Composição Familiar (Benefício de Pensão)
O artigo 13, §3º, da Portaria MPS 403/2008, estabelece que, na falta ou inconsistência de dados
cadastrais dos dependentes, deverá ser estimada a composição do grupo familiar para fins de
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cálculo do compromisso gerado pela morte do servidor ativo ou inativo, esclarecendo‐se,
no Parecer Atuarial, os critérios utilizados, sempre numa perspectiva conservadora quanto aos
impactos na diminuição das obrigações do RPPS.
Nesse caso, podemos considerar uma das duas hipóteses:
Realidade da composição familiar do município; ou
Na falta de informação, será composto um Hx por um cônjuge (5 anos mais
novo, caso seja mulher e 5 anos mais velho, caso seja homem) e 2 filhos, sendo pelo
menos um deles com 13 anos.
2.4. Taxa de Juros Real
O artigo 9, da Portaria 403/2008, estabelece que as aplicações financeiras dos RPPS
devam observar as hipóteses de uma taxa real de Juros máxima de 6% ao ano.
Para este Cálculo Atuarial foi estabelecido uma Taxa de Juros Real de 0,00% a.a,
considerando como índice Inflacionário o IPCA – Índice de Preço ao Consumidor Amplo.
2.5. Taxa de Crescimento do Salário por Mérito
O artigo 8, da Portaria 403/2008, estabelece que a taxa de crescimento do Salário por Mérito ao
longo da carreira seja de no mínimo, 1,00% ao ano.
119
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Para este Cálculo Atuarial foi estabelecida uma Taxa real de crescimento salarial de 1,00%.
2.6. Projeção de Crescimento Real do Salário por Produtividade
Para este Cálculo Atuarial, também foi estabelecida uma Projeção de Crescimento Real do
do salário por produtividade de 1,00%.
Para a hipótese de Crescimento Salarial está compreendido tanto o reajuste por mérito ou
aumento de produtividade, ou por tempo de casa.
2.7. Projeção de Crescimento Real dos Benefícios do Plano
A Portaria MPS 403/2008, não estabelece uma Projeção mínima de crescimento real dos
Benefícios do plano.
Para este Cálculo Atuarial foi estabelecida uma Projeção de Crescimento Real dos Benefícios
do Plano de 1,00%.
2.8. Fator de Determinação do Valor Real ao Longo do Tempo dos Salários
Para este Cálculo Atuarial foi estabelecido um Fator de Determinação do Valor Real ao longo do
Tempo dos Salários em 100,00%.
120
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2.9. Fator de Determinação do Valor Real ao Longo do Tempo dos Benefícios
Para este Cálculo Atuarial foi estabelecido um Fator de Determinação do Valor Real ao longo do
Tempo dos Benefícios em 100,00%.
3.0. Taxa de Rotatividade
O artigo 7, §1º, da Portaria MPS 403/2008, estabelece que a rotatividade máxima admitida seja
de 1,00% ao ano.
Para este Cálculo Atuarial foi estabelecida uma Taxa de Rotatividade de 1,00%.
121
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3 – MODALIDADE DOS BENEFÍCIOS ASSEGURADOS PELO RPPS
O Regime Previdenciário oferece os benefícios idênticos ao do Regime Geral de Previdência
Social, sendo eles:
3.1. Aposentadoria por Tempo de Contribuição;
3.2. Aposentadoria por Idade;
3.3. Aposentadoria Compulsória;
3.4. Aposentadoria por Invalidez;
3.5. Pensão por Morte de Servidor Ativo;
3.6. Pensão por Morte de Servidor Inativo;
3.7. Auxílio Doença, Auxílio Reclusão, Salário Família e Salário Maternidade;
( Estes Benefícios são de responsabilidade do Ente Público)
Todos os servidores do município, bem como seus beneficiários, têm direito aos
122
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benefícios listados acima, desde que tenha atendido as condições de elegibilidade dos mesmos.
Os benefícios de Aposentadoria por Invalidez, Pensão por Morte, Auxílio Doença, Auxílio
Reclusão, Salário Maternidade e Salário Família são oferecidos somente na fase de
diferimento do Plano, ou seja, na fase onde o servidor ainda é ativo.
Cada servidor poderá aposentar‐se por apenas um dos tipos de aposentadorias listadas acima
(por Idade, por Tempo de Contribuição ou Compulsória).
Com relação aos benefícios de Pensão por Morte quem recebe são os beneficiários do
Servidor.
123
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4 – REGIMES FINANCEIROS E MÉTODOS DE FINANCIAMENTO POR
BENEFÍCIO ASSEGURADO PELO RPPS
As hipóteses apresentadas no item 2 desta Nota Técnica, bem como os benefícios oferecidos
neste Plano Previdenciário são tratadas conforme Regime Financeiro determinado abaixo:
4.1. Regime de Capitalização – Crédito Unitário Projetado
O artigo 2, inciso XI, da Portaria MPS 403/2008 , informa que o Regime Financeiro de
Capitalização é um regime em que as contribuições estabelecidas no plano de custeio, a serem
pagas pelo ente federativo, pelos servidores ativos e inativos e pelos pensionistas, acrescidas
ao patrimônio existente, às receitas por ele geradas e a outras espécies de aportes, sejam
suficientes para a formação dos recursos garantidores a cobertura dos compromissos futuros
do plano de benefícios e da taxa de administração.
Este regime é utilizado no cálculo dos benefícios de Aposentadoria por Tempo de
Contribuição, Aposentadoria por Idade e Aposentadoria Compulsória, como também é
utilizado para determinar as reservas técnicas do benefício de Pensão por Morte dos
Aposentados.
4.2. Regime de Repartição de Capital de Cobertura
O artigo 2, inciso XII, da Portaria MPS 403/2008 , informa que o Regime Financeiro de
124
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Repartição de Capitais de Cobertura é um regime em que as contribuições estabelecidas no
plano de custeio, a serem pagas pelo ente federativo, pelos servidores ativos e inativos e pelos
pensionistas, em um determinado exercício, sejam suficientes para a constituição das reservas
matemáticas dos benefícios iniciados por eventos que ocorram nesse mesmo exercício,
admitindo‐se a constituição de fundo previdencial para oscilação de risco.
Este regime é utilizado na determinação do custo dos benefícios de Aposentadoria por
Invalidez e Pensão por Morte dos Segurados Ativos, durante a fase de diferimento.
4.3. Regime de Repartição Simples
O artigo 2, inciso XIII, da Portaria MPS 403/2008 , informa que o Regime Financeiro de
Repartição Simples é um regime em que as contribuições estabelecidas no plano de custeio, a
serem pagas pelo ente federativo, pelos servidores ativos e inativos e pelos
pensionistas, em um determinado exercício, sejam suficientes para o pagamento dos
benefícios nesse exercício, sem o propósito de acumulação de recursos, admitindo‐se a
constituição de fundo previdencial para oscilação de risco.
Regime utilizado no cálculo do custo dos benefícios de Auxílio Doença, Auxílio Reclusão,
Salário Família e Salário Maternidade.
125
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5 – METODOLOGIA DE CÁLCULO PARA CADA BENEFÍCIO ASSEGURADO
PELO RPPS E SUAS EVOLUÇÕES DOS BENEFÍCIOS ASSEGURADOS PELO
RPPS, CONTRIBUIÇÕES E RESERVAS DE NATUREZA ATUARIAL
5.1. Comutações
Para apuração dos Custos do Plano, utilizamos as bases técnicas e regimes financeiros
expostos anteriormente, conjugando através de formulações atuariais, através de comutação.
Para entendermos a metodologia de cálculo devem‐se especificar algumas fórmulas básicas:
1 q ix w
s aa
p x x x
1 p
s s
q x x
lx * p
s s s
l x 1 x
lx 1
1
D
s
lx * v
s x v
x
1i
N x
s
D x
s
1
ii
lx
lx d
ii ii ii
l x 1 x
lx
ii ii ii
d x * q x
lx
ii ii x
D x * v
N x
ii
D x
ii
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p x s ‐ probabilidade de sobrevivência, conjugada com a hipótese de invalidez e
rotatividade (Multidecremental).
rotatividade (Multidecremental).
i x ‐ Probabilidade do Servidor Ativo, invalidar durante a idade x.
w x ‐ Probabilidade do Servidor Ativo, ser exonerado durante a idade x.
l x ‐ Quantidade de pessoas vivas na idade x.
d x ‐ Quantidade de pessoas mortas na idade x.
N x ‐ Número de pessoas vivas, capitalizadas pela taxa de juros atuarial, na idade x.
D x ‐ Número de pessoas mortas, descapitalizadas pela taxa de juros atuarial, na
idade x.
i ‐ Taxa de Juros Atuarial.
Partindo dessas formulações básicas estruturamos os cálculos dos custos Normal e Suplementar
do Regime Próprio de Previdência do município de AQUIDAUANA ‐ MS.
127
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5.2. Expressão de cálculo do Custo Anual para os Benefícios Futuros (Benefícios a
Conceder e Benefícios Concedidos) e Expressão de cálculo do Valor Atual das
Contribuições Futuras do Ente Federativo, do Ativo, Aposentado e Pensionista
(Benefícios a Conceder e Benefícios Concedidos) no regime de Repartição Simples
O artigo 4, § 3º, da Portaria MPS 403/2008, informa que o Regime Financeiro de Repartição
Simples será utilizado como mínimo aplicável para o financiamento dos benefícios de
auxílio‐doença, salário‐maternidade, auxílio‐reclusão e salário‐família.
5.2.1. Auxílio Doença
x
Benefício sob responsabilidade do Ente Público.
5.2.2. Auxílio Reclusão
Benefício sob responsabilidade do Ente Público.
5.2.3. Salário Família
Benefício sob responsabilidade do Ente Público.
5.2.4. Salário Maternidade
Benefício sob responsabilidade do Ente Público.
128
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5.3. Expressão de cálculo do Custo Anual para os Benefícios Futuros (Benefícios a
Conceder e Benefícios Concedidos) e Expressão de cálculo do Valor Atual das
Contribuições Futuras do Ente Federativo, do Ativo, Aposentado e Pensionista
(Benefícios a Conceder e Benefícios Concedidos), no regime de Repartição de
Capital de Cobertura
O artigo 4, § 2º, da Portaria MPS 403/2008 (alterado pela Portaria MPS 021/2013) , informa
que o Regime Financeiro de Repartição de Capital de Cobertura será utilizado como o mínimo
aplicável para o financiamento dos benefícios não programáveis de aposentadoria por invalidez
e pensão por morte de Segurados em atividade.
5.3.1. Aposentadoria por Invalidez
1
i ( 12 ) 2
13 * S * ix * a * v
C x x
s ( 12 )
13 */ 1 a
Inv
x
S X ‐ Remuneração de Contribuição do Servidor Ativo na idade atual.
i x ‐ probabilidade de entrada em invalidez do servidor, conforme tábua de
Entrada em Invalidez, definida nesta Nota Técnica Atuarial.
axi (12)‐ Renda Imediata Vitalícia Postecipada para aposentado inválido.
129
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s ( 12 )
/ 1 a x ‐ Renda Imediata Temporária Antecipada de 1 ano, conforme regime
financeiro de Repartição de Capital de cobertura.
N xs N xs1 11 Dxs1
ii (12)
N xi 1 11 .. s (12)
ax i /1 a x s
* 1 s
Dx 24 Dx 24 Dx
Para o Cálculo do custeio, utilizamos 13 benefícios e 13 contribuições.
5.3.2. Pensão Por Morte de Servidor Ativo
Quando o Servidor Ativo possuir cônjuge
1
2 ( 12 )
13 * B * qx * v * a
C x y
13 */ 1 a xs ( 12 )
Pen
Quando o Servidor Ativo não possuir cônjuge, mais possuir filhos (idade do filho mais novo)
1
2 ( 12 )
13 * B * q x * v */ k z ä
C x z
13 */ 1 a xs ( 12 )
Pen
ou
Quando não for informado a condição de cônjuge, filhos ou na inconsistência das
130
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informações
1
2 ( 12 )
13 * B x * q x * v * H
C x
13 */ 1 a xs ( 12 )
Pen
B X – Benefício respeitando a legislação, nos casos em que o Benefício extrapolar
o limite do teto do RGPS.
q x ‐ Probabilidade de morte do Servidor Ativo, conforme tábua de Mortalidade,
definida nesta Nota Técnica Atuarial.
H x ‐ Composição Familiar média, conforme realidade do RPPS ou um padrão
definido, conforme o item 2.3 Composição Familiar.
.. s (12 )
/1 a x ‐ Renda Imediata Temporária Antecipada de 1 ano, conforme regime
financeiro de Repartição de Capital de cobertura.
Para o Cálculo do custeio, utilizamos 13 benefícios e 13 contribuições.
131
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5.4. Expressão de cálculo Valor Atual dos Benefícios Futuros (Benefícios a Conceder
e Benefícios Concedidos) e Expressão de c álculo do Valor Atual das Contribuições
Futuras do Ente Federativo, do Ativo, Aposentado e Pensionista (Benefícios a
Conceder e Benefícios Concedidos) no regime de Capitalização – Crédito
Unitário Projetado
O artigo 4, § 1º, da Portaria MPS 403/2008 (alterado pela Portaria MPS 021/2013) , informa
que o Regime Financeiro de Capitalização será utilizado como o mínimo aplicável
para o financiamento das aposentadorias programadas e pensões por morte de aposentado.
O artigo 4, § 4º, da Portaria MPS 403/2008 (incluido pela Portaria MPS 021/2013) , informa
E
x
método de financiamento atuarial mínimo para apuração do custo normal dos benefícios
avaliados no Regime Financeiro de Capitalização será o Crédito Unitário Projetado,
devendo constar a perspectiva de
Crescimento das alíquotas na Nota Técnica Atuarial e no Relatório da Avaliação Atuarial.
5.4.1. Aposentadoria por Tempo de Contribuição, por Idade ou Compulsória
Para a determinação das Despesas com Aposentadorias, utilizamos como premissa, as idades
mínimas e tempo de contribuição mínimo para elegibilidade de aposentadoria.
Utilizamos como benefício alvo, Aposentadoria por Tempo de Contribuição, onde a idade
máxima limita‐se a 70 anos.
( 12 ) s
13 * B x * a r * r E
C x
13 * r a
Apos
132
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B x S x * 1 i cs TC
TC r x
N r 1 11
a r( 12 )
Dr 24
D rs
s
r Ex
D xs
x ‐ Idade atual do servidor.
r ‐ Idade prevista para aposentadoria, limitada a 70 anos.
a ‐ Idade de ingresso no Regime Previdenciário de origem ou, uma idade
hipotética de entrada em Contribuição.
Compulsória.
S x ‐ Remuneração de Contribuição do Servidor Ativo na idade atual.
B x ‐ Benefício de Aposentadoria.
i cs ‐ Taxa de Crescimento Salarial.
133
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TC – Tempo de contribuição faltante para aposentadoria.
ar(12) ‐ Renda Imediata Vitalícia Antecipada nada idade estimada de
aposentadoria.
s
E
r x
‐ Renda de sobrevivência de Capital na idade atual, até a idade de
aposentadoria.
Para o Cálculo do custeio, utilizamos 13 benefícios e 13 contribuições.
5.4.2. Pensão por Morte de Aposentado por Tempo de Contribuição, por Idade ou
Compulsória
Para a determinação desse custo, utilizamos a premissa das idades de início de aposentadoria e
a expectativa de vida na idade atual do Servidor Inativo.
Quando o Servidor Inativo possuir cônjuge
( 12 )
13 * B * q * a
C x x y
Pen _ Inativo
13 * z x
134
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Quando o Servidor Inativo não possuir cônjuge, mais possuir filhos (idade do filho mais novo)
( 12 )
13 * B x * q x */ k z ä
C z
13 * z x
Pen _ Inativo
ou
Quando não for informado a condição de cônjuge, filhos ou na inconsistência das
informações
( 12 )
13 * B * H x
C x
Pens _ Inativo
13 * z x
Idade ou Compulsória.
x ‐ Idade atual do Aposentado.
z – Expectativa de vida da Tábua de Mortalidade.
H x ‐ Composição Familiar média, conforme realidade do RPPS ou um padrão
definido, conforme o item 2.3 Composição Familiar.
B x ‐ Benefício de Aposentadoria.
135
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Para o Cálculo do custeio, utilizamos 13 benefícios e 13 contribuições.
5.4.3. Pensão por Morte de Aposentado por Invalidez
Para a determinação desse custo, utilizamos a premissa das idades de início de aposentadoria e
a expectativa de vida na idade atual do Servidor Inativo por Invalidez.
Quando o Servidor Inativo por Invalidez possuir cônjuge
i ( 12 )
13 * B * q * a
C x x y
Pen _ Invalidez
13 * z x
Quando o Servidor Inativo por Invalidez não possuir cônjuge, mais possuir filhos (idade do
filho mais novo)
13 * B x * q xi */ k z ä ( 12 )
C z
13 * z x
Pen _ Invalidez
ou
Quando não for informado a condição de cônjuge, filhos ou na inconsistência das
informações
( 12 )
13 * B * H x
C x
Pens _ Invalidez
13 * z x
136
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x ‐ Idade atual do Aposentado por Invalidez.
z – Expectativa de vida da Tábua de Mortalidade de Invalidez.
H x ‐ Composição Familiar média, conforme realidade do RPPS ou um padrão
definido, conforme o item 2.3 Composição Familiar .
B x ‐ Benefício de Aposentadoria.
Para o Cálculo do custeio, utilizamos 13 benefícios e 13 contribuições.
5.5. Expressão de cálculo do Valor Atual dos Salários Futuros
Corresponde ao valor presente do somatório de todos os salários futuros.
VASF
VACF BAC : servidores VACF BAC : EntePúblic o
CN %
VASF ‐ Valor Atual dos Salários Futuros.
Conceder dos Servidores.
137
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Conceder dos Entes Públicos.
CN% ‐ Custo Normal encontrado em porcentagem.
5.6. Metodologia de Cálculo da Compensação Previdenciária a Receber e a Pagar
O artigo 11, do §1º ao §6º, da Portaria MPS 403/2008 , estabelece as regras para a
apuração da Compensação Previdenciária, sendo:
Convênio ou Acordo ‐ Poderão ser computados, os valores a receber em virtude
da compensação previdenciária pelo RPPS que possua convênio ou acordo de cooperação
técnica em vigor para operacionalização da compensação previdenciária com os regimes de
origem;
Base Cadastral ‐ O cálculo do valor da compensação previdenciária a receber,
deverá estar fundamentado em base cadastral atualizada, completa e consistente, inclusive no
que se refere ao tempo de contribuição do segurado para o regime de origem;
Metodologia do Cálculo ‐ Na Nota Técnica Atuarial e na Avaliação Atuarial,
deverá ser indicada a metodologia de cálculo utilizada para a determinação do valor da
compensação previdenciária a receber, devendo ficar à disposição da SPS os
demonstrativos dos valores a compensar, discriminados por benefício e a documentação
correspondente, pelo prazo de cinco anos contados da data da avaliação; 138
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Limites individuais dos valores ‐ Não constando da base cadastral os valores
das remunerações ou dos salários‐de‐contribuição de cada servidor no período a compensar
com o regime previdenciário de origem, o cálculo do valor individual a receber não poderá ser
maior que o valor médio per capita do fluxo mensal de compensação dos requerimentos já
deferidos, vigentes na data‐base da avaliação atuarial;
Ausência de Limites individuais ‐ Na ausência de requerimentos já deferidos, o
cálculo do valor individual a receber terá como limite o valor médio per capita dos benefícios
pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social ‐ INSS, divulgado mensalmente no endereço
eletrônico do Ministério da Previdência Social ‐ MPS na rede mundial de computadores ‐
Internet ‐ www.previdencia.gov.br;
Limite de 10% sobre o VABF ‐ Caso a base cadastral esteja incompleta ou
inconsistente, inclusive no que se refere ao tempo de contribuição para o regime de origem, o
valor da compensação previdenciária a receber poderá ser estimado, ficando sujeito ao
limite global de 10% (dez por cento) do Valor Atual dos Benefícios Futuros do plano de
benefícios;
Compensação somente para Geração Atual ‐ Em qualquer hipótese, é admitido o
cômputo dos valores a receber em virtude da compensação previdenciária pelo RPPS apenas
para a geração atual.
O artigo 13, § 2º, da Portaria MPS 403/2008, estabelece que, Inexistindo na base cadastral
139
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informações sobre o tempo de contribuição efetivo para fins de aposentadoria , será
considerada a diferença apurada entre a idade atual do segurado e a idade estimada de
ingresso no mercado de trabalho, desde que tecnicamente justificada no Parecer Atuarial,
respeitado o limite mínimo de dezoito anos.
5.6.1. Compensação Previdenciária a Receber
– Regime Geral de Previdência Social.
(a u )
COMP Re ceber
* 13 * B x
TCT
a – Idade de Entrada no RPPS.
u ‐ Idade de início de Contribuição a qualquer Regime Previdenciário Social.
5.6.1. Compensação Previdenciária a Pagar
Valor referente a compensação previdenciária a pagar, referente os Segurados do RPPS, que
x
foram exonerados do Ente Público e se aposentarão no RGPS.
140
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(w a)
COMP Pagar
* 13 * S x
TCT
w – Idade de Exoneração do Ente Público.
x 141
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6 – EXPRESSÃO DE CÁLCULO E EVOLUÇÃO DAS RESERVAS
MATEMÁTICAS DE BENEFÍCIOS A CONCEDER E CONCEDIDOS
O artigo 2, inciso XIV, da Portaria MPS 403/2008, informa que as Reservas Matemáticas são
montantes calculados atuarialmente, em determinada data, que expressa, em valor presente, o
total dos recursos necessários ao pagamento dos compromissos do plano de benefícios ao
longo do tempo.
As Reservas Matemáticas (ou Reservas Técnicas) representam as obrigações do Regime Próprio
de Previdência com os seus Segurados.
São divididas em Benefícios a Conceder (Riscos Expirados) e Benefícios Concedidos (Riscos Não
(12 )
Expirados). / n a x
6.1. Reserva Matemática de Tempo de Serviço Passado (RMTSP)
O artigo 2, inciso XVII, da Portaria MPS 403/2008, informa que as Reservas Matemáticas de
Tempo de Serviço Passado correspondem à parcela do passivo atuarial dos servidores
ativos, inativos e pensionistas, correspondente ao período anterior ao ingresso no RPPS do
respectivo ente federativo.
142
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6.2. Reserva Matemática de Benefícios Concedidos ‐ RMBC
Consideramos como Reservas Matemáticas de Benefícios Concedidos (ou Provisão Matemática
de Benefícios Concedidos), os benefícios que já estão sendo pagos aos aposentados e
pensionistas.
6.2.1. Reserva Matemática de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, Idade e
Compulsória
Esta reserva é calculada para os benefícios de aposentadoria por sobrevivência (Tempo de
Contribuição, Idade ou Compulsória).
Por Idade e Compulsória.
B x ‐ Benefício de Aposentadoria.
‐ Renda Imediata Vitalícia Postecipada para aposentado por Tempo de
Contribuição, Por idade e Compulsória.
143
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6.2.2. Reserva Matemática de Aposentadoria por Invalidez
Para a Aposentadoria por Invalidez a formulação das Reservas Matemáticas é a seguinte:
B x ‐ Benefício de Aposentadoria.
‐ Renda Imediata Vitalícia Postecipada para Aposentado por Invalidez.
6.2.3. Reserva Matemática de Pensão Por Morte Vitalícia
Para a Pensão por Morte Vitalícia, a formulação das Reservas Matemáticas é a seguinte:
B x ‐ Benefício de Pensão por Morte Vitalícia.
‐ Renda Imediata Vitalícia Antecipada para Pensão Por Morte Vitalícia.
144
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6.2.4. Reserva Matemática de Pensão Por Morte Temporária
Para a Pensão por Morte Temporária, a formulação das Reservas Matemáticas é a seguinte:
B x ‐ Benefício de Pensão por Morte Temporária.
(12 )
/ n ax ‐ Renda Imediata Vitalícia Antecipada para Pensão Por Morte
Temporária.
6.2.5. Reserva Matemática dos Benefícios Temporários (Benefícios de risco)
Os Benefícios considerados Temporários (ou Benefícios de risco), não constituem efetivamente
Reservas, devido seu Regime Financeiro ser o de Repartição Simples.
6.3. Reserva Matemática de Benefícios a Conceder ‐ RMBaC
Consideramos como Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder (ou Provisão Matemática
145
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de Benefícios a Conceder), os benefícios que serão pagos aos Servidores Ativos e as Pensões
que por ventura poderão ser pagas a seus Dependentes e as Pensões que por ventura poderão
ser pagas, sobre os Aposentados.
6.3.1. Reserva Matemática de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, Idade e
Compulsória
Esta reserva é calculada para os Benefícios a Conceder de aposentadoria por sobrevivência
(Tempo de Contribuição, Idade ou Compulsória).
RMBaC Apos 13 * CN x
* (x u)
por Tempo de Contribuição, Por Idade e Compulsória.
CN x ‐ Custo Normal em valores, na idade atual do Segurado
x ‐ Idade atual do Segurado.
u – Idade de início de Contribuição a qualquer Regime Previdenciário Social.
No caso de Aposentadoria por Idade aplica‐se a proporção do tempo de contribuição sobre o
tempo mínimo necessário para ingresso em aposentadoria por tempo de contribuição:
Tempo _ Contribuiç ão
1
Tempo _ Mínimo
146
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6.3.2. Reserva Matemática de Pensão por Morte de Aposentadoria por Tempo de
Contribuição, Idade e Compulsória
Para a Pensão por Morte advinda de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, Idade e
Compulsória a formulação das Reservas Matemáticas de Benefício a Conceder é a seguinte:
Morte advinda de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, Por Idade e Compulsória.
CN x ‐ Custo Normal em valores, na idade atual do Segurado.
TB – Tempo de Benefício.
6.3.3. Reserva Matemática de Pensão por Morte de Aposentadoria por Invalidez
Para a Pensão por Morte advinda de Aposentadoria por Invalidez a formulação das Reservas
Matemáticas de Benefício a Conceder é a seguinte:
por Morte advinda de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, Por Idade e Compulsória.
147
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CN x ‐ Custo Normal em valores, na idade atual do Segurado.
TB – Tempo de Benefício.
6.4. Reserva para Ajustes do Plano
Será constituída somente no caso de superávit técnico, onde o provisiona‐se 25%
deste superávit.
148
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7 – EXPRESSÃO DE CÁLCULO DA ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO,
SEGREGADA POR ENTE FEDERATIVO, POR SERVIDORES ATIVOS,
APOSENTADOS E PENSIONISTAS
O artigo 2, IV, da Portaria 403/2008 estabelece que o Plano de Custeio, defina as fontes de
recursos necessárias para o financiamento dos benefícios oferecidos pelo Plano de Benefícios
e taxa de administração, representadas pelas alíquotas de contribuições previdenciárias a
serem pagas pelo ente federativo, pelos servidores ativos e inativos e pelos pensionistas ao
respectivo RPPS e aportes necessários ao atingimento do equilíbrio financeiro e atuarial, com
detalhamento do custo normal e suplementar.
O artigo 17, § 7º, da Portaria 403/2008 (Alterado pela Portaria MPS 563/2014) estabelece
que o Plano de Custeio, necessário para a cobertura do custo normal e do custo suplementar
do plano de benefícios do RPPS, será em relação à geração atual.
7.1. Taxa de Administração
O artigo 17, § 8º, da Portaria 403/2008 estabelece que o Plano de Custeio, contemplará o
valor necessário para a cobertura da taxa de administração definida para o RPPS.
incluída “por fora” no Custo Normal, apurado para custear os Benefícios.
149
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7.2. Custo Normal
O artigo 2, XV, da Portaria 403/2008 estabelece que o Custo Normal, corresponde às
necessidades de custeio do plano de benefícios do RPPS, atuarialmente calculadas,
conforme os regimes financeiros e método de financiamento adotado, referente a períodos
compreendidos entre a data da avaliação e a data de início dos benefícios.
Para a determinação da alíquota de Custo Normal calculamos a incidência dos Custos definidos
anteriormente sobre a Folha Salarial.
CN
C Apos
C Inv C Pen C Pen _ Inativo C Pen _ Invalidez CTX _ ADM
FS
CN – Custo Normal.
FS – Folha Salarial mensal dos Servidores Ativos.
7.3. Custo Suplementar
O artigo 17, § 4º, da Portaria MPS 403/2008 informa que o Resultado Atuarial será obtido
pela diferença entre o passivo atuarial e o ativo real líquido, sendo este representativo dos
recursos já acumulados pelo RPPS. Esse Resultado, pode ser um Plano Equilibrado,
Superavitário ou Deficitário.
150
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Quando o RPPS apresenta Déficit Atuaria, o art. 18, §1º da Portaria 403/08, define que o plano
de amortização deverá estabelecer um prazo máximo de 35 (trinta e cinco) anos para
que sejam acumulados os recursos necessários para a cobertura do déficit atuarial.
O artigo 2, XVI, da Portaria MPS 403/2008 estabelece que o Custo Suplementar, corresponde
às necessidades de custeio, atuarialmente calculadas, destinadas à cobertura do tempo de
serviço passado, ao equacionamento de déficits gerados pela ausência ou insuficiência
de alíquotas de contribuição, inadequação da metodologia ou hipóteses atuariais ou outras
que ocasionaram a insuficiência de ativos necessários às coberturas das reservas matemáticas
previdenciárias.
Como este Plano de Benefícios é de um Fundo Financeiro, cujo o objetivo é o seu financiamento
em Regime Financeiro de Repartição Simples, nesse caso, o Custo Suplementar, de
responsabilidade do Ente Público, será feito através de aportes mensais, correspondente
a diferença entre o valor integral necessário ao pagamento da Folha de proventos de
aposentadorias e pensões, folha dos benefícios temporários e das despesas administrativas,
deduzidos sobre a contribuição dos Servidores Ativos.
151
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7.4. Alíquotas de Contribuição, segregada por contribuintes
De acordo com o Art. 2º da Lei 9.717/98 e do Art. 4º da Lei 10.887/2004, a alíquota Atuarial
de Custo Normal, será de 11,00% para o Segurado. Para o Ente Público, essa contribuição
não podendo ser inferior à contribuição do Segurado, nem superior ao dobro.
Art. 2º A Contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, aos regimes próprios de
previdência social a que estejam vinculados seus servidores, não poderá ser
inferior ao valor da contribuição do servidor ativo, nem superior ao dobro
desta contribuição.
Art. 4º A contribuição social do servidor público ativo de qualquer dos
Poderes da União, incluídas suas autarquias e fundações, para a manutenção
do respectivo regime próprio de previdência social, será de 11% (onze por
cento), incidente sobre a totalidade da base de contribuição.
Nesse caso, o Custo Normal apurado, acrescido da taxa de Administração, deverá ser de
11,00% para o Segurado e o restante para o Ente Público.
Com relação ao Custo Suplementar o Art. 26 da Portaria MPS 403/2008, estabelece que, as
eventuais insuficiências financeiras para o pagamento dos benefícios previstos no Plano de
Benefícios são de responsabilidade do tesouro do respectivo ente federativo.
152
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8 – PARÂMETROS DA SEGREGAÇÃO DA MASSA, QUANDO FOR O CASO
O artigo 2, XIX, da Portaria MPS 403/2008 estabelece que a Segregação de Massas, nada
mais é do que a separação dos segurados vinculados ao RPPS em grupos distintos que
integrarão o Plano Financeiro e o Plano Previdenciário.
Devido o Déficit Atuarial e a Folha mensal de Benefícios elevados, o RPPS em conjunto com o
Ente Público, optaram pela Segregação de Massas, para extinguir o Déficit Atuarial.
153
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9 – REAVALIAÇÃO DAS RESERVAS MATEMÁTICAS
Se os índices de acompanhamento não forem condizentes com o esperado, poderão ser
efetuados alguns ajustes objetivando corrigir estas oscilações.
O artigo 25, do inciso I ao V, da Portaria MPS 403/2008 (Alterado pela Portaria MPS
21/2013) estabelece que a revisão do plano de custeio que implique em redução das
alíquotas ou aportes destinados ao RPPS deverá ser submetida previamente à aprovação do
MPS e deverá atender, cumulativamente, os seguintes parâmetros:
I ‐ a avaliação atuarial indicativa da revisão tenha sido fundamentada em base
cadastral atualizada, completa e consistente, inclusive no que se refere ao tempo de serviço e de
contribuição anterior dos segurados;
II ‐ os bens, direitos e demais ativos considerados na apuração do resultado
atuarial estejam avaliados a valor de mercado e apresentem liquidez compatível com as obrigações do
plano de benefícios.;
O Plano de benefícios do Regime Próprio de Previdência, será reavaliado anualmente
conforme a Portaria MPS 403 de 10 de dezembro de 2008 e suas alterações.
Igor França Garcia
Atuário ‐ MIBA/RJ 1.659
(065) 3621‐8267 / (065) 9242‐8876
154