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SUMÁRIO
1. AGRADECIMENTOS........................................................................................................................................4
2. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................4
3. ACIDENTES AQUÁTICOS...............................................................................................................................7
A. SÍNDROME DE IMERSÃO .............................................................................................................................7
B. HIPOTERMIA .................................................................................................................................................7
C. ACIDENTES COM SERES MARINHOS.........................................................................................................7
D. AFOGAMENTO..............................................................................................................................................7
E. CAUSAS COMUNS DE AFOGAMENTO EM PISCINA .................................................................................8
4. CLASSIFICAÇÕES DO SALVAMENTO AQUÁTICO ...................................................................................8
A. QUANTO AO CONTATO COM A VÍTIMA:...................................................................................................8
1)Salvamento Indireto.....................................................................................................................................8
2)Salvamento Direto .......................................................................................................................................9
B. QUANTO AO TIPO DE SOCORRO EMPREGADO: .......................................................................................9
1) Salvamento Simples .....................................................................................................................................9
2) Salvamento com Equipamento .....................................................................................................................9
3) Salvamento com Embarcação .................................................................................................................... 10
4) Salvamento com Aeronave ......................................................................................................................... 10
5) Salvamento Conjugado .............................................................................................................................. 10
5. FASES DO SALVAMENTO AQUÁTICO ...................................................................................................... 10
A. AVISO OU OBSERVAÇÃO:......................................................................................................................... 11
B. APROXIMAÇÃO: ......................................................................................................................................... 11
1) Corrida na Areia ....................................................................................................................................... 11
2) Corrida na Água........................................................................................................................................ 11
3) Golfinhada ................................................................................................................................................ 12
4) Nado de Aproximação ............................................................................................................................... 12
C. ABORDAGEM:............................................................................................................................................. 12
1) Canivete .................................................................................................................................................... 12
2) Virada ....................................................................................................................................................... 13
3) Tomada de Posição ................................................................................................................................... 13
D. RESGATE (REBOQUE):............................................................................................................................... 14
1) Técnicas de Reboque ................................................................................................................................. 14
2) Tipos de Reboque ...................................................................................................................................... 15
E. TRANSPORTE:............................................................................................................................................. 16
F. ATENDIMENTO (REANIMAÇÃO):............................................................................................................. 16
1) Sinais e Sintomas do Afogamento............................................................................................................... 16
2) Observações Importantes........................................................................................................................... 16
3) Posição Lateral de Segurança.................................................................................................................... 17
4) Graus de Afogamento ................................................................................................................................ 17
5) Acidentes com Animais Marinhos............................................................................................................... 18
6) Hipotermia ................................................................................................................................................ 20
6. EQUIPAMENTOS PARA O SALVAMENTO AQUÁTICO .......................................................................... 20
7. SINALIZAÇÃO ................................................................................................................................................ 23
A. VISUAL ........................................................................................................................................................ 23
1) As Placas................................................................................................................................................... 23
2) As Bandeirolas .......................................................................................................................................... 23
B. SONORA....................................................................................................................................................... 23
8. MISSÃO DO GUARDA-VIDAS ...................................................................................................................... 24
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1. AGRADECIMENTOS
Esta Nota de Aula não é uma criação exclusiva dos instrutores da matéria, mas fruto
da experiência, estudo e dedicação de muitos e seletos profissionais que se empenham na nobre
missão de ser um Guarda-Vidas.
Com o intuito de disponibilizarmos um material didático com informações coerentes
às necessidades da formação profissionais de resgate aquático, iniciando-os nas atividades de
Salvamento Aquático, nós – instrutores – tomamos a iniciativa de plagiarmos diversas fontes
didáticas da área de Salvamento Aquático; fontes estas produzidas por profissionais
de diversos estados do Brasil, e citadas, em sua maioria, na bibliografia.
Nesta oportunidade agradecemos à valorosa colaboração e enfatizamos a importância
da contribuição desses valorosos profissionais do resgate aquático de diversos estados do Brasil, em
nossa formação e na construção dessa nota de aula.
2. INTRODUÇÃO
MORTALIDADE – BRASIL*
UF MASCULINO FEMININO TOTAL ORDEM
São Paulo 1.161 177 1.338 1º
Minas Gerais 392 76 468 2º
Bahia 352 81 433 3º
Rio Grande do Sul 328 46 374 4º
Rio de Janeiro 315 44 359 5º
Paraná 297 46 343 6º
Ceará 244 31 275 7º
Pernambuco 224 38 262 8º
Santa Catarina 209 26 235 9º
Goiás 182 29 211 10º
Espírito Santo 143 38 181 11º
Amazonas 137 22 159 12º
Pará 124 31 155 13º
Mato Grosso 132 22 154 14º
Mato Grosso do Sul 101 25 126 15º
Alagoas 102 18 120 16º
Rio Grande do Norte 86 15 101 17º
Maranhão 87 14 101 18º
Piauí 84 11 95 19º
Paraíba 72 14 86 20º
Sergipe 68 13 81 21º
Rondônia 50 16 66 22º
Distrito Federal 32 10 42 23º
Amapá 28 8 36 24º
Tocantins 28 7 35 25º
Roraima 29 2 31 26º
Acre 17 3 20 27º
TOTAL 5.024 863 5.887
*Fonte: Banco de Dados do DATASUS
3. ACIDENTES AQUÁTICOS
A. SÍNDROME DE IMERSÃO
B. HIPOTERMIA
Com a exposição da vítima à água fria, observa-se uma redução gradual da
temperatura do corpo o que pode causar, da mesma forma que a hidrocussão, uma arritmia cardíaca
com posterior parada. Ao contrario da síndrome de imersão, a hipotermia e um processo lento, mas
seu mecanismo é muito parecido. Em alguns casos mais graves, o sangue pode ser aquecido fora do
corpo retornando em seguida para a vítima.
D. AFOGAMENTO
Para o nosso estudo, é o mais importante acidente, já havendo sido conceituado
durante a introdução.
Para as vítimas, as fases do afogamento compreendem o medo ou pânico de se afogar
e uma luta para se manter na superfície, onde ocorrem diversas interrupções na respiração em virtude
da imersão, cujo tempo dependerá da capacidade de cada indivíduo, mais este tempo de imersão
aumentará com o passar do tempo. Nestas imersões ocorre a aspiração de líquido, que em principio
causará irritação nas vias aéreas, que poderá vir a provocar o espasmo na membrana epiglote. Com o
espasmo da glote, a entrada de ar para os pulmões estará interrompida, caracterizando o afogamento
tipo seco, já que a quantidade de água aspirada foi insignificante. Este tipo de acidente é mais raro,
segundo estatísticas, ocorre em 10% dos casos de afogamento. Na maioria dos casos, cerca de 90%,
ocorre uma significativa entrada de água nos pulmões, podendo provocar uma obstrução total ou
parcial das vias aéreas, que irá impedir a passagem do ar até os alvéolos pulmonares, caracterizando
também uma asfixia.
A natureza do meio líquido, se a água é doce ou salgada, não interfere nas medidas
a serem adotadas no socorro pré-hospitalar, sendo, no entanto, um dado importante a ser
repassado para a equipe médica.
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I – Embriaguez
II – Pouca Habilidade de Natação
III – Infartos e outros problemas cardíacos
IV – Epilepsia
V – Treinamento em apnéia
VI – Desconhecimento da profundidade da piscina
1) Salvamento Indireto
É a modalidade de salvamento em que o Guarda-Vidas oferece socorro a distância.
Mesmo sabendo que o Guarda-Vidas possui plenas condições físicas, técnicas e
psicológicas de realizar o salvamento de forma direta, sempre que possível, deve-se evitar o contato
corporal com a vítima, oferecendo-lhe uma maneira segura de sair da água, tal como: uma corda,
uma bóia, um rescue etc.
É comprovado que o afogado sente-se mais seguro apoiando-se numa bóia, que no
Guarda-Vidas. Entretanto, esse método não deve ser uma constante, e, em hipótese alguma, um meio
de omitir-se do seu dever de salvar, mesmo com o risco da própria vida.
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2) Salvamento Direto
É a modalidade de salvamento em que o Guarda-Vidas mantém um contato direto
com a vítima, fato que exige preparo físico, técnico e psicológico.
1) Salvamento Simples
É aquele caracterizado pela ação de um ou mais GV sem a utilização de equipamentos
de proteção individual, de flutuação ou de tração, no resgate da vítima. O único equipamento que o
guarda-vidas faz uso neste tipo de salvamento é a nadadeira.
5) Salvamento Conjugado
É aquele caracterizado pela ação dos mais variados meios e/ou materiais de
Salvamento Aquático, visando facilitar o serviço do GV em sua atividade.
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A. AVISO OU OBSERVAÇÃO:
Solicitação para o emprego do Guarda-Vidas ou quaisquer meios de salvamento
aquático, sendo realizada pessoalmente ou através de um meio de comunicação (rádio, telefone e
outros). Este emprego pode ocorrer também devido à observação feita durante as ações preventivas
e, neste caso, o aviso é suprimido devido à visualização de uma situação que evidencia o perigo
iminente.
B. APROXIMAÇÃO:
É o deslocamento do Guarda-Vidas (GV) e/ou outros meios de salvamento aquático
até alcançar a vítima, podendo ser feito por meio aquático, terrestre ou aéreo.
No caso do salvamento simples ou com equipamento esta fase se subdivide
normalmente em quatro etapas, sendo elas:
1) Corrida na Areia
É a corrida do local onde o GV se encontra até o melhor local de entrada na água.
2) Corrida na Água
É a corrida no meio líquido até que a água atinja a profundidade do nível dos joelhos
do GV. Nesta etapa do salvamento o GV, visando diminuir a resistência de seus movimentos, joga os
pés para os lados (corrida de pato).
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3) Golfinhada
No momento em que a água atinge o joelho ou a parte média da coxa do GV ele
começa a dar mergulhos intercalados com corrida na água. Deve-se ter o cuidado de realizar os
mergulhos com a mão a frete para proteger-se de impactos com bancos de areia ou pedras.
4) Nado de Aproximação
É uma variação do nado Crawl. Consiste no método de natação em que o GV mantém
a cabeça fora da água, com olhar fixo para a direção da vítima, evitando o imperdoável erro de
perdê-la. Muitos bons nadadores têm má percepção de direcionamento, e nadando desta forma o GV
evita desvio, observa as ondas e obstáculos que surgirem em seu trajeto, analisa o possível estado de
consciência da vítima, além de permitir que aquela perceba que chegou o seu socorro, e por isso
tranqüilize-se.
Durante o nado, o militar deve impor velocidade e vigor dosados, considerando que a
pior parte do deslocamento ainda não começou.
C. ABORDAGEM:
1) Canivete
Durante o deslocamento em nado de aproximação, à uma distância aproximada de 2
(dois) metros da vítima, o GV enche o pulmão de ar e executa uma braçada com maior vigor, como
se fosse “plantar bananeira”, dobra o tronco para baixo e eleva as pernas unidas, mantendo-as na
vertical. Essa técnica permite alcançar uma boa profundidade e favorece a etapa seguinte: a Pré-
abordagem.
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2) Virada
Consiste nas manobras efetuadas no preparativo para realizar o salvamento.
Favorecem e facilitam a etapa seguinte: o Reboque.
Considerando que a vítima esteja voltada para a areia, o GV executa o movimento
girando-a em 180°, para que possa realizar o reboque.
Pode ser realizado de três formas, conforme a profundidade, ou a critério do guarda-
vidas: Quadril, joelhos ou tornozelos.
3) Tomada de Posição
Consiste na manobra efetuada no preparativo para realizar o salvamento, colocando a
vítima na posição horizontal, favorecendo e facilitando o início do deslocamento com a vítima.
Caso o GV venha a ser agarrado pela vítima deve fazer uso das Técnicas de Soltura
(Judô Aquático), como abaixo exemplificamos:
D. RESGATE (REBOQUE):
1) Técnicas de Reboque
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E. TRANSPORTE:
GMAR
TRANSPORTE AUSTRALIANO
F. ATENDIMENTO (REANIMAÇÃO):
2) Observações Importantes
Em Primeiros Socorros as alterações eletrolíticas e hídricas decorrentes de diferentes
tipos de líquidos (água doce ou salgada) em que ocorreu o acidente não são relevantes, não havendo
tratamentos diferentes ou especiais. Os procedimentos em Primeiros Socorros devem adequar-se ao
estado particular de cada vítima, no que se refere às complicações existentes.
Vale frisar que o líquido que costuma ser expelido após a retirada da água provém do
estômago e não dos pulmões por isso, sua saída deve ser natural, não se deve forçar provocando
vômito, pois pode gerar novas complicações.
Caso o acidente não tenha sido visto pelo socorrista, ele deve considerar que a vítima
possui Traumatismo Raquimedular(TRM) e deverá tomar todos os cuidados pertinentes a este tipo de
patologia.
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3) Posição Lateral de Segurança
É a posição mais adequada para a vítima esperar e/ou se recuperar da situação de
afogamento. Esta posição mantém o corpo apoiado de forma segura e confortável, além de impedir
que a língua bloqueie a garganta, também facilita a saída de líquidos, permitindo uma respiração
mais eficiente, favorecendo o restabelecimento da vítima.
4) Graus de Afogamento
GRAU SINAIS E SINTOMAS PRIMEIROS PROCEDIMENTOS
SEM presença tosse, nem espuma na
boca n/ ariz, nem dificuldade na
Resgate 1. Avalie e libere do próprio local do afogamento
respiração ou parada respiratória ou
PCR .
1. Repouso, aquecimento e medidas que visem o conforto e
Presença de tosse, SEM espuma na
1 tranqüilidade do banhista;
boca ou nariz.
2. Não há necessidade de oxigênio ou hospitalização.
Presença de POUCA espuma na 1. Aquecimento corporal, repouso, tranqüilização;
2
boca e/ou nariz. 2. Observação hospitalar por 6 a 48 h.
1. Aquecimento corporal, repouso, tranqüilização;
Presença de MUITA espuma na
2. posição lateral de segurança sob o lado direito,
3 boca e/ou nariz e COM pulso radial
3. Ambulância urgente para melhor ventilação e
palpável.
4. Internação hospitalar para tratamento em CTI.
1. Observe a respiração com atenção - pode haver parada da
Presença de MUITA espuma na respiração, aquecimento corporal e repouso;
4 boca e/ou nariz, SEM pulso radial 2. Posição Lateral de Segurança sobre o lado direito;
palpável. 3. Ambulância urgente para melhor ventilação e
4. Internação em CTI com urgência.
1. Ventilação boca-a-Boca;
Parada respiratória, COM pulso
2. Não faça compressão cardíaca;
5 carotídeo ou sinais de circulação
3. Após retornar a respiração espontânea - trate como GRAU
presente.
4.
1. Reanimação Cárdio-Pulmonar (RCP) (2 boca-a-boca + 30
6 Parada Cárdio-Respiratória (PCR). compressões cardíaca);
2. Após sucesso da RCP - trate como GRAU 4.
PCR com Tempo de submersão > 1
cadáver h, ou Rigidez cadavérica, ou Não inicie RCP, acione o Instituto Médico Legal.
decomposição corporal e/ou livores.
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OURIÇOS
Endêmicos em várias regiões do mundo são encontrados principalmente nas áreas
costeiras, como os costões e praias, em especial nas rochas, no lodo e na areia. O corpo, que na
grande maioria tem de 6 a 12 cm de diâmetro (sem contar os espinhos), é esférico e sua superfície
apresenta pés ambulacrários, utilizados na apreenção e locomoção, brânquias (pápulas pequenas e
moles), pedicelárias e espinhos pontiagudos. Os espinhos são móveis e estão dispostos com relativa
simetria, sendo um pouco maiores no equador e diminuindo para os pólos. Um espinho comum,
formado por um único cristal de calcita, é afilado, oco, quebradiço e não apresenta nenhuma
glândula produtora de peçonha, mas pode possuir uma capa mucosa protetora contendo uma
substância irritante. O contato brusco é acompanhado normalmente pela penetração do espinho na
pele, produzindo desde uma ferida semelhante à ocasionada por uma "farpa" até uma lesão dolorosa
e grave. As pedicelárias (pedúnculo longo e flexível cuja ponta apresenta três mandíbulas opostas e
articuladas), características de todos os ouriços, apresentam-se de vários formas. O tipo mais
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perigoso, chamado de globífera, possui glândulas de peçonha sua função principal é a defesa. As
mandíbulas são rodeadas por sacos de peçonha e, após cravá-las em algo, podem inocular sua vítima
exercendo rápido efeito paralisante sobre pequenos animais.
Prevenção
A penetração dos espinhos é algo bastante familiar para os mergulhadores que
costumam, ao olhar as tocas, apoiarem-se nas pedras do fundo. Roupas de neoprene, luvas e
nadadeiras não dão proteção efetiva contra os espinhos em um contato brusco. Por isso, os
mergulhadores devem observar atentamente as pedras do fundo antes de se apoiar. Os mesmo
cuidados devem ter os banhistas ao andarem descalços nas áreas habitadas pelos ouriços. Ao
manusear um ouriço procure sempre usar luvas, pois apenas a pele nua é capaz de sofrer uma picada
de uma pedicelária.
Tratamento
O tratamento da ferida ou lesão provocada pela penetração de um espinho varia de
acordo com a profundidade da penetração e área do corpo envolvida. Por quebrarem facilmente, a
tarefa de removê-los pode tornar-se complicada, sendo por vezes necessário procedimentos
cirúrgicos com anestesia local. Outras vezes, os espinhos podem permanecer no local por meses ou
mesmo migrar para outros locais, sem apresentar maiores reações do organismo. A primeira medida
a ser tomada, quando a penetração é superficial, é tentar remover os espinhos como se faz com uma
farpa qualquer. O debridamento cirúrgico deve ser realizado quando a penetração é profunda, devido
à friabilidade do espinho. Se houver penetração em uma articulação, ou próximo dela, deve-se tirar
uma radiografia e removê-lo cirurgicamente. Do contrário, poderão ocorrer complicações futuras
como processos inflamatórios crônicos. Após a remoção de todo o espinho deve-se então fazer uma
cuidadosa limpeza da ferida, lavando e esfregando-a bem com sabão. (A mancha roxa ou preta que
muitas vezes permanece no local, após a remoção do espinho, pode não significar necessariamente a
existência de um pedaço do mesmo, uma vez que pigmentos soltos pelo espinho podem impregnar a
ferida, sem maiores conseqüências.)
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CARAVELAS
A caravela é uma colônia flutuante formada por pelo menos quatro pólipos
polimórficos. São encontradas em todos os mares. Vivem em águas claras, quentes e não muito
profundas. No Brasil são encontradas do maranhão até Alagoas e do sul da Bahia até Santa Catarina.
Na espécie mais comum do Atlântico, o flutuador, usado como uma verdadeira vela pode atingir até
30 cm de comprimento e mudar de forma por contrações. Seus inúmeros tentáculos, longos e
transparentes, podem atingir até 30 metros de comprimento e conter até 80.000 nematocistos a cada
metro. A caravela é uma das mais temidas criaturas que se pode encontrar flutuando na superfície da
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água nos mares quentes sua maior incidência, em nosso litoral, ocorre no outono e no inverno.
Seus tentáculos são capazes de provocar acidentes com sérias lesões, grande irritação e intensa dor.
Alguns podem ser fatais.
Prevenção
É importante lembrar que os tentáculos de algumas espécies podem atingir uma
distância considerável do corpo do animal e, por isso, deve-se evitar sua aproximação. Roupas de
neoprene, apropriadas para o mergulho, são úteis para evitar a inoculação da peçonha. Os
trabalhadores de águas tropicais devem estar adequadamente vestidos para evitar os acidentes com
estes seres. Mesmo aparentemente morta e jogada em uma praia, os tentáculos da água-viva podem
grudar na pele e, visto que os nematocistos descarregam-se por reações involuntárias, infligir graves
lesões. Após uma tempestade um nadador pode sofrer sérias lesões ao entrar em contato com
tentáculos que ficam boiando na água. Assim, deve-se evitar a natação em locais habitados pelas
águas-vivas e caravelas. Cobrir o corpo com óleo mineral, ou similar, pode ajudar a evitar apenas
que os tentáculos grudem na pele. Ao remover os tentáculos de uma vítima, nunca use as mãos
desprotegidas. Nematocistos ainda carregados podem inocular a peçonha nas mãos do socorrista e
torná-lo outra vítima.
Tratamento
Ao ser inoculada, a vítima deve se esforçar ao máximo para sair da água o mais
rápido possível devido ao risco de choque e afogamento. Os primeiros socorros e o tratamento
devem ter quatro objetivos principais: minimizar o número de descargas dos nematocistos na pele,
diminuir os efeitos da peçonha inoculada, aliviar a dor e controlar sua repercussão sistêmica. O
contato inicial com os tentáculos resulta primeiramente em uma modesta inoculação. Os esforços
subseqüentes para desvencilhar-se dos tentáculos podem resultar em um considerável aumento nas
descargas dos nematocistos. Porém, quanto mais tempo um tentáculo permanecer em contato com a
pele, mais nematocistos serão descarregados. Daí a necessidade da remoção cuidadosa dos tentáculos
aderidos à pele sem esfregar a região atingida, o que só pioraria a situação. A dor é em geral
controlada através do tratamento da dermatite. A rotina no tratamento de uma vítima deve seguir os
seguintes passos: A primeira medida é lavar abundantemente a região atingida com a própria água do
mar para remover ao máximo os tentáculos aderidos à pele. Não utilize água doce, pois ela poderá
estimular quimicamente os nematocistos que ainda não descarregaram sua peçonha. Não tente
remover os tentáculos aderidos com técnicas abrasivas, como esfregar toalha, areia ou algas na
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região atingida. Para prevenir novas inoculações ao desativar os nematocistos ainda íntegros e
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também neutralizar a ação da peçonha , banhe a região com ácido acético a 5% (vinagre) por pelo
menos 30 minutos ou até que se tenha um alívio da dor. Remova com uma pinça os restos maiores
dos tentáculos e tricotomize o local com um barbeador para retirar os fragmentos menores e
invisíveis. Aplique antes um pouco de espuma de barbear, talco ou mesmo farinha branca. Não
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havendo disponibilidade dos utensílios ou produtos citados para a tricotomia, utilize uma pasta de
areia ou lama misturada com a água salgada e raspe o local com uma concha ou um pedaço de
madeira com a borda afiada. Reaplique novos banhos de ácido acético. Caso a dor continue, use
substâncias sedativas sistêmicas ou bolsas de gelo locais para reduzir os sintomas alérgicos.
6) Hipotermia
A) Nadadeira
Vulgarmente conhecida como Pé-de-pato. É o prolongamento do Guarda-vidas.
Permite ao mesmo uma maior velocidade no deslocamento aquático, porém dificulta o deslocamento
terrestre. É o material mais elementar do salvamento aquático. Para o serviço de salvamento
aquático, o modelo mais indicado é a nadadeira para surf ou natação, entretanto pode-se utilizar a de
pala mais longa (Mais indicada para mergulho)
B) Pranchão
Equipamento de flutuação empregado no esporte aquático surf e adaptado para o
salvamento, em virtude de sua possibilidade de manter uma ou mais vítimas acima da linha d’água,
com segurança. Além disso, com a prática do socorrista, possibilita a saída rápida do mar com a
vítima.
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C) Pocket-Mask
Equipamento de proteção ao GV. Permite a realização da ventilação de suporte
artificial (Boca à boca ou boca-nariz) impedindo contato com os fluídos (sangue, saliva, tosse) da
vítima. Permite a proteção contra doenças graves, tais como a AIDS e Hepatite.
D) Binóculo
Equipamento que permite a visualização de vítima de afogamento ou vítimas em
potencial, à distância, agilizando o salvamento e reduzindo a gravidade do afogamento.
E) Bóia
Equipamento de flutuação bastante utilizado em embarcações e piscinas. Possui
flutuabilidade reduzida. Ideal para salvamento indireto, permitindo seu lançamento à distância,
através de uma corda.
F) Apito
Tal como a nadadeira é um equipamento básico. Permite chamar a atenção dos
banhistas em risco de afogamento, realizando a prevenção. Indica a posição de um GV em relação a
outro.
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G) Recue-can
Equipamento de flutuação especialmente criado para o serviço de Salvamento
Aquático. Mundialmente difundido devido ao programa americano “SOS Malibu”. Consiste em uma
bóia rígida de plástico ou fibra de vidro resinada com 3 opções de alças para o afogado, corda e alça
para o GV. Por ser de material rígido, se não for utilizado com cautela, pode machucar o afogado ou
GV.
H) Rescue-tube
Edição aperfeiçoada do rescue-can. É uma bóia flexível de salvamento, vulgarmente
conhecida como salsichão. Possui boa flutuabilidade e não machuca o afogado, em caso de impacto.
Indicada para vítima inconsciente, tem uma alça que prende o tórax da vítima.
I) Cinto Salva-vidas
Ideal para salvamento direto, Equipamento similar ao Rescue Tube. Consiste em um
prolongamento com várias seções de material flutuante (Isopor ou similar), tornando o equipamento
ajustável ao corpo da vítima. Possui uma alça que é presa ao tórax da vítima. Indicado para vítimas
inconscientes.
A. VISUAL
1) As Placas
As placas são usadas para limitar áreas e indicar locais perigosos, como valas, valões,
limites de banho, etc. As placas indicativas de perigos possuem fundo vermelho e letras brancas ou
amarelas.
Risco - possibilidade de ocorrência de acidente.
Perigo - Sinal utilizado para identificar situação que pode levar a risco imediato de vida se
não evitado.
Cuidado - Sinal utilizado para identificar situação que pode levar a risco leve a moderado de
gravidade se não evitado.
2) As Bandeirolas
As bandeirolas são utilizadas para informar a situação de banho do local e a presença
do guarda – vidas.
Possuem as seguintes cores e significados:
Bandeira Branca mar calmo, oferecendo boas condições de banho e com assistência de
Guarda-Vidas;
Bandeira Amarela: mar perigoso, com restrições de banho embora com assistência do
Guarda- Vidas;
Bandeira Vermelha: mar muito perigoso, não oferecendo condições de banho, apesar da
presença de Guarda-Vidas.
B. SONORA
Feita através do apito, tendo a emissão de sons com diversos significados podendo
estar associados a gestos. Estes sons podem ser padronizados pelas guarnições de serviço (apesar de
existir um código padronizado internacionalmente).
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8. MISSÃO DO GUARDA-VIDAS
Durante seu turno de serviço o Guarda-Vidas, não deverá esperar que o público venha
a ele, e sim, ele deve ir até o público; a isto chamamos de prevenção, daí o nome de Guarda-Vidas e
não Salva-Vidas.
Deverá trabalhar como orientador dos banhistas no seu Setor, e verbalmente fará as
explicações necessárias, principalmente quando se tratar de um grupo de TURISTAS que revele não
familiaridade com o mar; deve procurar reunir a todos, fazendo uma breve explanação sobre as
peculiaridades e riscos do local, e sobre a segurança que poderão receber.
Orientações como estas são dadas com o grupo de costas para o mar e o Guarda-Vidas
com a sua frente voltada para as águas e nunca ao contrário.
O Salvamento Aquático é uma missão muito desgastante e exige muito do Bombeiro, tanto do
ponto de vista físico, técnico quanto do psicológico. O GV deverá está pronto a atuar “A
QUALQUER TEMPO, A QUALQUER HORA, EM QUALQUER MAR, realizando o seu serviço
de patrulhamento, reconhecimento, orientação aos banhistas, auxilio a crianças perdidas,
preocupando-se sempre com sua apresentação pessoal e principalmente sua missão fim, O
SALVAMENTO.
9. FILOSOFIA DE TRABALHO
Guardar tem sentido bastante amplo, significando também “vigiar” com o fim de defender,
proteger ou preservar. É assim que o GSA, vê, nos dias de hoje, sua principal missão: Prevenir a
ocorrência de acidentes para preservar Vidas, essencialmente. Essa verdadeira Filosofia de trabalho
vem se aprimorando desde 2002, abandonando-se as tendências antes existentes de “deixar acontecer
- para depois ver o que fazer”; deixar ocorrer o Princípio do Acidente Aquático na sua maioria
Afogamentos, para depois correr e nadar vigorosamente para Salvar a Vítima.
Daí, com a mudança dessa tendência, a 02 (duas) décadas atrás, a expressão HOMEM
‘SALVA-VIDAS’, foi substituída por HOMEM ou BOMBEIRO ‘GUARDA-VIDAS’ pois esta
última tem conotação inteiramente preventiva.
O GUARDA-VIDAS que atende a determinado Setor de Praia, a princípio não deve permitir
que o AFOGAMENTO aconteça. Por isso mesmo deve estar vigilante, sempre com vistas para o
Setor a Guarnecer. Não deve esperar ser chamado diretamente no POSTO DE BOMBEIROS
MARÍTIMO (pessoalmente ou pelo telefone 193) para atender a uma ocorrência na Orla da Praia,
principalmente os casos de Afogamento, pois esses se concretizam rapidamente, isto é, em apenas 5
(cinco) minutos poderá haver a MORTE DA VÍTIMA.
O BOMBEIRO “GUARDA-VIDAS” faz sim, prevenção na Orla da Praia, bem junto aos
banhistas. A Prevenção antecipa-se a tudo. A Prevenção evita que o BANHISTA tenha que ser salvo,
bem como evita que o GUARDA-VIDAS arrisque-se para salvá-lo.
Podemos dividir uma praia em três regiões: face praial, antepraia (também chamada
de estirâncio ou estirão) e pós-praia, de acordo com sua localização em relação às alturas das marés.
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A face praial compreende a região que vai do nível da maré até além da zona de
arrebentação.
Antepraia é a região entre marés, ou seja, entre o nível da maré baixa (baixa-mar) e o
da maré alta (preamar). É, portanto, a porção da praia que sofre normalmente a ação das marés e os
efeitos do espraiamento e refluxo da água.
A região pós-praia localiza-se fora do alcance das ondas e marés normais, pode ser
chamada apenas de “areia da praia”, e somente é alcançada pela água quando da ocorrência de
marés muito altas ou tempestades. Nesta região formam-se terraços denominados bermas.
É no pós-praia,também, que pode ainda aparecer uma região com maior inclinação,
denominada escarpa praial, causada pela ação de ondas normais de maré alta que cortam a praia,
originando essa abrupta mudança em sua inclinação. A berma e a escarpa não se formam na
antepraia devido a continua passagem das ondas, não permitindo assim qualquer feição permanente.
B. SÉRIE DE ONDAS:
OBSERVAÇÕES
1-Praia rasa ou dissipativa
É formada normalmente por areia fina e a profundidade aumenta suavemente. Por
causa desta inclinação muito suave, as ondas começam a quebrar relativamente longe da ante-praia,
de modo deslizante e em grande quantidade. Quase sempre apresentam uma sinuosidade ao longo de
sua extensão, ocupando uma faixa maior de areia nos locais de acúmulo de água, provenientes das
ondas ou correntes laterais.
Principais perigos: correntes laterais, correntes de retorno e buracos escavados na
areia pela ação das ondas.
Ex.: Praia do Francês, Praia do Pontal etc.
2-Praia intermediária
Este tipo de praia pode ser identificado como uma combinação de características da
praia rasa e de tombo, apresentando os mesmos perigos, só que de forma mais branda. Embora o
perfil tenha uma inclinação notável, possui uma face praial estreita e rasa, com ondas quebrando
próximas da ante-praia (beira d’água). O tamanho das ondas que se rompem nestas praias é quase
sempre menor do que as que ocorrem nas praias rasas e de tombo.
Ex.: Praia da Jatiúca (Posto 7).
Por vezes o Bombeiro poderá se depará com a atividade de mergulho em seu dia-a-
dia, devendo, portanto, possuir um mínimo de conhecimento sobre o assunto, o que o possibilitará
prestar algum tipo de apoio durante essas operações, sem, contudo, realizar o mergulho
propriamente dito, pois para isto precisa ser habilitado através de um Curso de Mergulho
Autonomo reconhecido pelo CBM/AL.
Esta matéria NÃO O HABILITA para a realização de mergulho autonomo.
A. ACIDENTES DE MERGULHO
Os acidentes de mergulho são classificados, de acordo com a sua etiologia (causa),
nesta seção abordaremos os causados pela variação de pressão, conhecidos como barotraumas, além
do apagamento.
Barotrauma de ouvido externo
Este tipo de barotrauma ocorre quando transformamos o conduto auditivo externo em
uma cavidade fechada. Isto se dá pela utilização inadequada de tampões utilizados na prática de
natação, capuzes de neoprene muito apertados, ou pela existência de uma rolha de cerúmen. Neste
caso a pressão da água não pode ser exercida contra o tímpano e, na medida em que o mergulhador
se expõe a uma pressão ambiente crescente, o mesmo vai se abaulando para fora.
Barotrauma de ouvido interno
Este barotrauma constitui-se num acidente grave se não for corretamente identificado
e tratado. Ocorre devido à diferença de pressão entre o ouvido médio e o ouvido interno, devido à
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dificuldade de equalização das pressões no ouvido médio. Para evitar este tipo de acidente o
mergulhador deve realizar a manobra de VALSALVA.
Barotrauma facial
Durante a descida, o mergulhador, utilizando máscara de mergulho, terá que
compensar a diminuição do volume de ar exalando pelo nariz. A não realização deste procedimento
irá determinar o barotrauma facial, pois após a compressão máxima do ar dentro da máscara, só
restará o mecanismo de sucção da pele e mucosa, geralmente dos olhos para equalizar as pressões.
É proibido o mergulho com óculos dede natação, uma vez que não há possibilidade de
realizar a sua equalização.
máscara facial;
conjunto de respiração. (cilindro de alta pressão com válvula reguladora);
snokel;
cinto de pesos;
colete equilibrador (próprio para mergulho);
faca;
profundímetro (um por dupla);
relógio (um por dupla);
um par de nadadeiras;
3. Máscara Facial
A máscara facial é uma peça importante para o mergulhador e a escolha do modelo
adequado é uma questão de preferência pessoal. Alguns pontos, entretanto, deverão ser levados em
conta na seleção de uma boa máscara.
1- uma boa vedação com o rosto, já que sua principal finalidade é manter os olhos e o nariz
isolados da água.
2-volume interno da mascara(pequeno);
3- vidro temperado ;
4- fácil compensação ;
5- aderência perfeita ;
6- bom campo visual.
4. Respiradores (snorkel)
Consiste de um bocal de borracha, ao qual está presa uma seção de tubo plástico.Existem
muitos tipos, mas a escolha deverá recair sobre os de bom diâmetro e sem complicações desnecessárias,
como válvulas de descarga.
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5. Nadadeiras
São peças importantes e deverão ser escolhidas com cuidado. Nadadeiras muito
flexíveis ou de palmas pequenas não proporcionarão boa impulsão. Não deverão também estar mal
ajustadas aos pés, pois causarão desconforto e até cãibras ou feridas. Normalmente, sua palma deverá
fazer um ângulo com o pé, de modo a não exigir esforço demasiado para distendê-lo.
6. Colete equilibrador
Também conhecido BC (BUOYANCY COMPENSATOR)é um equipamento
indispensável para o mergulho autônomo ,sua função é prover um controle de empuxo ao mergulhador
e também permitir que flutue com toda segurança e conforto na superfície.
7. Cinto de Pesos
O mergulhador equipado possuirá normalmente flutuabilidade positiva e terá que fazer
esforço para descer. Uma conveniente quantidade de pesos de chumbo, adicionada por meio de um cinto,
lhe proporcionará a condição adequada ao trabalho que pretende fazer.
8. Profundímetro
O profundímetro mede a pressão da coluna d'água acima do mergulhador e é calibrado
para permitir a leitura direta da profundidade em pés ou metros. A leitura poderá ser realizada mesmo
em condições de limitada visibilidade.
A segurança do mergulhador dependerá da sua precisão. O seu uso é obrigatório,
devendo cada dupla possuir no mínimo uma unidade. Alguns tipo, como os de bolha, não oferecem
segurança.
9. Relógio
O relógio, necessariamente à prova de pressão, possui, normalmente, coroa roscada e aro
luminescente e de fácil leitura.
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10. Faca
A faca de mergulho deverá ser resistente a corrosão, como as de aço inox, e possuir
punho de plástico, borracha ou madeira. A faca é uma ferramenta para o mergulhador e deverá estar
presa em local de fácil acesso e que não interfira com seus movimentos. Ela nunca deverá estar presa ao
cinto de pesos.
13. BIBLIOGRAFIA