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A vida é a consequência de nossas escolhas

por Eduardo Tedesco

Escolhas são actos voluntários e intencionais não importando a


intensidade da nossa intenção nessa atitude ou nesse acto.
Sempre que agimos provocamos uma reacção que repercute em nós
e no objecto de nossa acção, seja uma pessoa ou qualquer forma de
vida; a repercussão desta acção sobre este ser retorna a nós com a
mesma intensidade.
Esta é a lei da acção e reacção.
Em termos energéticos, nós provocamos uma repercussão vibratória
neste Ser e recebemos deste Ser a mesma vibração em sentido
contrário que nos impressionará na razão directa da nossa intenção e
da consciência do que estamos fazendo.
A impressão que recebemos atinge nossos corpos.
A manifestação da reverberação se dará no plano físico, muitas vezes
provocando acções ou reacções não compreendidas ou não
assimiladas concretamente.
As acções se manifestam na sua ordem de intensidade e não na
ordem de realização.
Isto significa que os acontecimentos mais intensos, mesmo que mais
recentes, adiam a expressão de marcas mais antigas se forem menos
intensas.
Entretanto, nunca as anulam, pois as marcas que impressionamos em
nosso dinamismo energético, são irreversíveis.
Esta repercussão se dá sempre em qualquer acção ou atitude nossa.
Tudo aquilo que fazemos tem impressão nos corpos subtis, seja de
bom ou não.
Temos uma tendência em relacionar as repercussões negativas como
uma espécie de “pagamento de uma dívida”, mas, na verdade, isso é
um equívoco, pois não pagamos e nem devemos nada, apenas
recebemos de volta o que fazemos.
Não recebemos dádivas, nem punições, mas recebemos aquilo que
entregamos e disponibilizamos.
Por isso, a responsabilidade sobre aquilo que nos ocorre é
inquestionavelmente nossa.
Algumas vezes é difícil entendermos factos que ocorrem e que
classificamos como “injustos”, mas não há como aplicar o conceito de
justiça que conhecemos sobre demandas que fogem à nossa
compreensão egóica.
Aplicamos o conceito que conhecemos, para atender desta forma as
regras e padrões que estabelecemos em nosso convívio social e isso
nos conforta, porém não atinge e tampouco diz respeito à lei
primordial da
Acção e Reacção.
Por menos que possamos compreender, porque um Ser sofre
agressões, em um momento qualquer de sua existência, este Ser
manifestou esta demanda impressa em seu dinamismo energético.
A repercussão sobre seu dinamismo se deu no momento da acção e
aí está a marca energética que será expressa em algum fato ou
circunstância em sua existência.
Não há nisso qualquer conotação religiosa ou punitiva, mas sim um
efeito de reverberação vibracional.
Entretanto é importante saber como podemos actuar sobre nossa
vida
Se nós sabemos que as acções mais intensas adiam a manifestação
daquelas menos intensas, ao provocarmos acções de alta
intensidade, estas ocuparão o lugar das menos intensas.
Temos então a oportunidade de ganhar tempo para amadurecer e
suportar fatos e acontecimentos no decorrer de nossa existência,
assimilando-os e tornando-os instrumentos de nosso
desenvolvimento.

Assim, uma forma de criarmos factos e circunstâncias que atenuem o


nosso sofrer, é conscientemente agirmos
e actuarmos com intensidade de forma e contribuir para atenuar o
sofrimento daqueles que nos cercam, auxiliando-os e acolhendo-os
em suas necessidades, sem julgá-los.

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