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O Desenvolvimento Da Arte Parte 1 - Egito Ao Renascimento
O Desenvolvimento Da Arte Parte 1 - Egito Ao Renascimento
HUMANIDADE ATRAVÉS DA
ARTE
Do Egito ao Renascimento
Milene Mizuta
A arte traz como um espelho o desenvolvimento do ser humano
através da linha do tempo, é como se ao passo que entendemos a realidade
do homem de 5000 anos atrás encontramos na arte uma cópia fiel de seus
valores, suas crenças e pensamentos.
Em todos os locais do planeta encontramos registros de antigas
formas de arte, mas foi no vale do Nilo que como cita GOMBRICH “...a
tradição direta de transmitida de mestre a discípulo, de discípulo a admirador ou
copista, a qual vincula a arte do nosso tempo, cada construção ou cada cartaz, à
arte do vale do Nilo de uns cinco mil anos atrás. Pois iremos ver que os mestres
gregos forma à escola com os egípicios, e todos nós somos discípulos dos gregos.
Assim, a arte do Egito reveste-se de tremenda importância para nós.”
Fig. 02 “O jardim de
Nebamun” c. 1400 a.C
Fig. 03 - Retrato de Hesire c. 2778-2723 a.C.
A arte egípcia permaneceu milhares de anos da mesma forma, não
era esperado do artesão, mudanças de padrões ou inovações.
O artista na época egípcia era considerada um mero artesão, onde
a arte não era uma forma de inspiração, o significado de escultor em egípcio
era “aquele que torna vivo”.
Somente a partir de aproximadamente 1300 a.C, com a revolução
religiosa cultural promovida por Amenófis IV. A arte dessa época, que até
então mantinha-se fiel às tradições do passado, foi bastante modificada.
Tornou-se menos pesada e mais descritiva. As representações dos faraós,
que mantinham-se praticamente inalteradas desde o começo da história do
país, agora eram realizadas de uma maneira menos formal e solene, em
poses mais relaxadas. Mas ainda preservava muito de sua forma quase
infantil de representação, conservando também a austeridade e aspereza
peculiar dessa região, refletida em sua arte. (fig.04)
“Fig. 09 - Ulisses
reconhecido por
sua velha ama”
século V a.C
A filosofia grega
Os pré-socráticos
As escolas helenísticas
O Neoplatonismo
O império Romano
Com a morte de Júlio César, três líderes políticos governariam
juntos. Um deles, Otávio, derrotou os outros e foi o primeiro imperador
romano em 31 a.C., recebendo do Senado os títulos de Princeps (primeiro
cidadão), Augustus (divino) e Imperator (supremo). Passou para a história
com o nome de Augusto, embora essa denominação acompanhasse todos os
imperadores que o sucederam. Roma teve 16 imperadores entre os séculos
1 e 3 d.C. A partir daí, começou a desagregação do Império e o descontrole
por parte de Roma dos povos dominados.
Entre os séculos 3 e 4 d.C., o imperador Dioclesiano dividiu o
Império Romano numa parte ocidental e noutra oriental. Constantino, o
imperador seguinte, tomou duas importantes medidas: reunificou seus
domínios, tornando a capital do Império Romano Bizâncio (depois chamada
de Constantinopla e, hoje, Istambul, na Turquia), localizada na parte oriental
dos domínios romanos e legalizou a prática do cristianismo.
Finalmente, Teodósio, um dos últimos imperadores, tornou o
cristianismo religião oficial de todo o Império e dividiu-o novamente em duas
partes, sendo as capitais Roma e Constantinopla. A primeira foi dominada
pelos povos germanos em 476 e marcou o fim do Império Romano do
Ocidente. A segunda foi dominada em 1453 pelos turcos e marcou o fim do
Império Romano do Oriente.
“Fig. 18 - Detalhe da Coluna de Trajano, Roma c. 114 d.C”
Roma e Bizâncio
Foi a partir da arte Românica na França por volta do século XII que as
esculturas começaram a adornar a fronte das catedrais chamados Pórticos.
A escultura renasceu no românico, depois de muitos anos esquecida.
Seu apogeu se dá no século XII, quando inicia um estilo realista, mas simbólico,
que antecipa o estilo gótico. A escultura é sempre condicionada à arquitetura
e todo trabalho é executado sem deixar espaços sem uso. As figuras
entalhadas têm o tamanho do elemento onde foram esculpidas, e os trabalhos
de superfície acomodam-se no lugar em que ocupam. Dessa característica
parte também a idéia de esquematização.
Outra importante característica é seu caráter simbólico e
antinaturalista. Não havia a preocupação com a representação fiel dos seres
e objetos. Volume, cor, efeito de luz e sombra, tudo era confuso e simbólico,
representando muitas vezes coisas não terrenas, mas sim provenientes da
imaginação (fig.28) Em algumas esculturas, nota-se a aparência clássica,
influência da Antigüidade, como no Apóstolo, de Saint-Sernin de
Toulouse(Fig.29)
“...a arte de Giotto é absolutamente nova, sob todos os aspectos. Recordemos que
a arte cristã primitiva tinha revertido a antiga idéia oriental de que, para se contar
uma história com total clareza, todas as figuras tinham que ficar completamente
expostas, quase que como se fazia na arte egípcia. Giotto abandonou essas idéias.
Não precisava de artifícios tão simples. Ele nos prova de um modo tão convincente
como cada figura reflete a dor profunda suscitada pela trágica cena que podemos
deixar de pressentir a mesma aflição nas figuras agachadas cujos rostos não
podemos ver.”
“ Fig. 35 - A Lamentação do Cristo ”,Giotto di Bondone c.1305
Trecento
O Trecento representa a preparação para o Renascimento e é um
fenômeno basicamente italiano, mais especificamente da cidade de Florença,
pólo político, econômico e cultural da região, embora outros centros também
tenham participado do processo, como Pisa e Siena, tornando-os a vanguarda
da Europa em termos de economia, cultura e organização social, conduzindo
a transfomação do modelo medieval para o moderno.
Nos mapas das figuras 38 e 39 percebe-se muito bem as
transformações qeu experimentou, que quis experimentar a cidade. A
paisagem urbana suavizou-se, organizou-se, banha-se uma luz mais serena;
“ Fig. 38 - Madonna de la Misericorida – Orfanato do Bigallo – Bernadro Daddi”,
c.1352
As Guildas
Beccai de Arte ' Pecuarista Cerca 1236 Primeira das cinco corporações
s de intermediários
Quattrocento
A Alta Renascença
A Pintura Renascentista