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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – CCET

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS.


Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia
Departamento de Engenharia Elétrica.

Conversão Eletromecânica de Energia

EPC 04 – Simulação de Modelo do Transformador

Professor: Marcelo Suetake

Discente:
Augusto Almeida - 758825

São Carlos
13 de novembro de 2020
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1. Questão 1

A figura 1, a seguir, apresenta o gráfico do fator de potência na entrada do


transformador em função da potência requerida pela carga, ou seja, do
carregamento do transformador, para um fator de potência unitário.

Figura 1 – Gráfico do fator de potência em função do carregamento

Fonte: Autoria Própria, 2020.


Observa-se que o fator de potência aumenta à medida que o carregamento
do transformador aumenta. Além disso, a partir de cerca de 35%, o fator de potência
torna-se constante e igual a 1, idêntico ao fator de potência da carga.
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2. Questão 2
A figura 2, abaixo, também exibe o fator de potência na entrada do
transformador em função do carregamento dele, agora para quatro valores distintos
de fator de potência da carga.

Figura 2 – Gráfico do fator de potência em função do carregamento

Fonte: Autoria Própria, 2020.


Nota-se que em todos os casos apresentados, o fator de potência da entrada
converge para o fator de potência da carga do transformador.
Contudo, o carregamento necessário para que ocorra essa convergência
aumenta à medida que o fator de potência da carga diminui.
Por exemplo, para um FP de carga igual a 1, com cerca 35% de
carregamento, já se tinha esse efeito. Já para o FP de carga igual a 0.4, o
carregamento teve que chegar até cerca de 50% para observar o mesmo efeito.
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3. Questão 3
A figura 3, na sequência, ilustra a perda as perdas de potência do
transformador (no núcleo e dos enrolamentos de alta e baixa) em função do
carregamento para uma carga de fator de potência unitário.

Figura 3 – Perdas em função do carregamento do transformador

Fonte: Autoria Própria, 2020.


Ressalta-se que, quanto maior o carregamento do transformador, maiores
são as perdas ôhmicas. Isso ocorre pois está havendo um aumento da corrente na
carga, aumentando as perdas pela resistência no cobre, e um aumento na tensão
da impedância de excitação, o que também contribui no aumento das perdas.
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4. Questão 4
Diagramado na figura 4, a seguir, tem-se também as perdas no
transformador em função do carregamento. Nesse caso, é apresentado para os
valores extremos de fator de potência da carga.

Figura 4 – Perdas em função do carregamento do transformador

Fonte: Autoria Própria, 2020.


Observa-se que, para o fator de potência da carga nulo, há uma maior perda
de potência do transformador em relação a carga de fator de potência unitário.

Entretanto, a diferença citada é pequena. Tendo em vista que os fatores de


potência apresentados são extremos (máximo e mínimo possível), é razoável
concluir que, para o transformador em estudo, a perda de potência é praticamente
constante em relação ao fator de potência da carga.
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5. Questão 5
A figura 5, abaixo, apresenta o rendimento do transformador em relação ao
carregamento dele, considerando um fator de potência unitário na carga.

Figura 5 – Gráfico do Rendimento em função do carregamento do transformador

Fonte: Autoria Própria, 2020.


Nota-se que o rendimento varia abruptamente para os valores de
carregamento iniciais, partindo do zero e atingindo cerca de 90% com uma variação
de apenas 5% do carregamento.
Além disso, observa-se que há uma diminuição do rendimento a partir de
cerca de 45% do carregamento do transformador.
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6. Questão 6
Na figura 6, abaixo, também se tem um gráfico relacionando o rendimento
do transformador com o carregamento do transformador, agora para 4 valores de
fator de potência da carga.

Figura 6 – Gráfico do rendimento em função do carregamento do transformador

Fonte: Autoria Própria, 2020.


Ressalta-se que, quanto maior o fator de potência da carga, maior será o
rendimento do transformador para o mesmo carregamento.
Ademais, observa-se que quanto maior o fator de potência da carga, menor
o carregamento necessário para atingir o máximo do rendimento (que, nesse caso,
variou de 45% a 50%). Outro fato é que a queda de rendimento a partir do máximo
é mais acentuada quanto menor for o fator de potência da carga.
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7. Questão 7
A figura 7, abaixo, trata da regulação de tensão no transformador.
Considerou-se o fator de potência variando de 0 a 1 e dois modelos de
transformador: o completo e sem o ramo de excitação.

Figura 7 - Regulação de tensão em função do fator de potência da carga

Fonte: Autoria Própria, 2020.


Observa-se que a regulação de tensão é crescente e atinge o seu máximo
em cerca de 0.7 de fator de potência da carga, e partir daí, descresse até o FP igual
a 1.
O modelo simplificado e completo praticamente se sobrepõe, indicando que
a analise feita pelo modelo simplificado traz respostas coerentes com os resultados
do modelo completo, podendo ser utilizado amplamente.
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8. Questão 8
A partir dos gráficos das questões 1 e 2, conclui-se que o fator de potência
da entrada será próximo ao da carga caso não esteja operando quase no vazio.
Além disso, com as simulações feitas, é interessante corrigir o fator de potência na
carga para reduzir a potência aparente, consequentemente, a bitola dos fios.
Contudo, como não foi feito um estudo comparando a correção do fator de potência
no primário com a correção do fator de potência no secundário, não há como afirmar
qual dois traz o melhor resultado
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9. Questão 9
Quanto maior for o fator de potência, maior será o rendimento do
transformador para um dado carregamento. Logo a afirmação feita é falsa.
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10. Questão 10

Com a analise dos gráficos 6 e 7, a firmação feita é verdadeira. Observa-se


um aumento do rendimento para transformadores com maior fator de potência na
carga, além da regulação de tensão cair drasticamente para fatores de potência
próximos de 1.
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11. Questão 11
Observando do ponto de vista do transformador, é preferível fazer a correção
de fator de potência no secundário, pois diminui as perdas na instalação e há
diminuição da carga vista pelo transformador, contudo é caro e, se for adicionado
mais cargas, não será tão eficiente.
Já a correção no primário corrige o fator de potência visto pela
concessionária de energia, que deve ser feito por lei e é mais utilizado quando se
tem cargas de diversas potências. Todavia, é mais caro de instalar e de fazer a
manutenção.
Logo, deve-se observar onde o transformador está inserido e como sua
carga varia para decidir onde é melhor de fazer a correção do fator de potência.
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12. Questão 12
Considerando o fator de potência unitário para a carga de 13kW, observa-se
que associação das duas cargas pode ser representada por uma carga de 33kVA
com fator de potência 0,697
Observando o gráfico 7, que para esse fator de potência tem-se uma
regulação de tensão de 1,98%.
Pelo gráfico 6, não se tem uma curva para esse valor de fator de potência.
Aproximando para 0.6, e sendo 33kVA 66% do carregamento do transformador,
obtém-se um rendimento de 97,95%.
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13. Questão 13
O rendimento desse transformador diminui a partir do carregamento do
transformador de 45%, para um fator de potência unitário, pois as perdas ôhmicas
aumentam de maneira não linear com o carregamento e a potência de saída de
maneira linear.
Como o valor da perda é pequeno em relação a potência útil, esse
decréscimo no rendimento é baixo.

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