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RESUMO
ABSTRACT
X-ray Diffraction or Diffractometry is a technique that allows analyzing the distance and
angle between the planes of a material's crystalline structure, bringing out its particularities.
At present relatory, we seek to identify a powder composition in a qualitative way, when the
emission of X-rays, caused by decelerated and / or colliding electrons, comes into contact with the
material to be studied, highlighting the presence of diffractometric patterns that will be analised by
softwares X'Pert HighScore Plus and Origin 8. After the test, the presence of the compounds
Calcite, Quartz (SiO2), Zinc Iron Sulfide and Calcium Aluminum Silicate Hydrate was identified
[8,9,10].
Key words – Difratometry, X Ray, Cristalline Structure.
INTRODUÇÃO
O físico Wilhelm Konrad Roentgen foi o primeiro a descobrir os Raios X, por acaso,
quando estudava descargas elétricas em gases rarefeitos e ampolas de Crookes. Roentgen tinha uma
ampola de Crooks encerrada em uma caixa de papelão e alimentada por uma bobina de Rumkhorff
em um quarto escuro. Ao funcionar, produzia-se fluorescência num cartão a dois metros de
distância, este pintado com platino-cianureto de bário, independente da face atingida. Roentgen
sabia que a fluorescência não era causada pelos raios catódicos, pois estes não atravessavam o vidro
do tubo, e observou a seguir que o agente se originava na parede do tubo, no ponto onde os raios
catódicos encontravam a parede. A esse agente, Roentgen deu o nome Raios X [1].
Max Von Laue vislumbrou a possibilidade de realizar a difração de raios x por volta de
1912, ao utilizar uma estrutura cristalina como rede de difração tridimensional [2].
Em 1913, surgiu a Lei de Bragg, formulada pelos físicos ingleses W. H. Bragg e W. L.
Bragg, que prevê os ângulos onde se encontra os picos máximos de difração. É possível criar uma
imagem tridimensional da densidade de elétrons dentro do cristal ao se conhecer as distâncias
interatômicas e em seguida definir posições médias de átomos, ligações químicas, desordem,
cristalinidade, e outras informações [3,4]. Ela então estabelece a relação entre o ângulo de difração
e a distância entre os planos que a originaram, sendo característico para cada fase cristalina. A
seguir:
nλ = 2d sen θ
Equação 1 – Lei de Bragg
MATERIAIS E MÉTODOS
A Difratometria de Raio X foi realizada pelo Prof. Dr. Heber Sivini Ferreira, em um
equipamento D2 da marca Brucker, no LABEME - UFPB. O pó a ser analisado foi moído e
peneirado em peneira 200 mash. Foi adicionada uma pequena quantidade de pó ao porta amostra até
que este fosse preenchido. Fazendo-se uma leve pressão utilizando uma lâmina de vidro,
acomodou-se e o pó moído em toda sua extensão com a finalidade de aumentar a área superficial e
preencher os vazios do centro, gerando um aspecto uniforme.
As condições de ensaio foram: uma tensão aceleradora no tubo de Raios X de 30kV e uma
corrente de 10 mA; Start position em 5º e End position em 59,4
º sendo o range total de 54,4º; o número de passos realizados foram 2720, sendo o passo 0,02º; o
tempo total de análise de 114,6 segundos, sendo a velocidade aproximadamente 0,4747°/s; o
comprimento de onda no tubo, sendo o metal alvo o cobre, foi de 1,5418 λ.
Foram utilizados os Softwares X-Pert HighScore Plus [6] e Origin 8 [7]. O primeiro
possibilita a identificação da composição do pó analisado através dos picos gerados e
comparações com outros picos presentes em cartas padrões de difratometria as quais
destacam composições químicas, todas estas contidas no banco de dados. O segundo foi
utilizado para construção do gráfico e legenda para identificação de cada pico visualizado
na difração de Raios X. Os softwares foram disponibilizados pelo Prof. Dr. Heber Ferreira
Sivini.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Por fim, temos a figura 5, que é o gráfico gerado pela análise do DRX, utilizando o software
Origin 8, com a respectiva legenda indicando qual composto está relacionada a cada pico
encontrado:
Figura 5 – Difratograma plotado no Origin 8 com legenda indicando cada pico
CONCLUSÕES