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O UNIVERSO E O SISTEMA SOLAR

Cap. 17, 18 e 19
COMO O UNIVERSO SE FORMOU?
C OMO O UNIVERSO SE FORMOU?
• Há 14,5 bilhões de anos toda a matéria e energia do universo estava
contida em um único ponto do tamanho de uma cabeça de alfinete.

• Devido a mudanças na sua entropia, ocorreu um desequilíbrio energético


e térmico que provocou a “explosão” chamada de BIG BANG que na
verdade não foi uma explosão e sim uma expansão.

• Essa expansão liberou muita matéria, energia e gases, esses gases


começaram a se juntar formando as nebulosas, elas formaram as estrelas.
• As partículas de matéria, gases e poeira formaram as galáxias, as galáxias
abrigam milhões de estrelas e formam os sistemas solares com seus
planetas e satélites girando em torno de suas estrelas.

• O universo está em expansão até hoje.


As galáxias foram formadas quando o
Universo tinha 1 bilhão de anos.
CONHECENDO O UNIVERSO
A GRAVIDADE
• Isaac Newton
A experiência de Galileu Galilei
• “Se soltarmos simultaneamente,
de uma mesma altura, um
elefante e uma pena,
desprezando o atrito do ar quem
cairá primeiro?”
A GRAVIDADE

ALBERT EINSTEIN
CONHECENDO O UNIVERSO
CONHECENDO O UNIVERSO
CONHECENDO O UNIVERSO
A VIA LÁCTEA

Cerca de 200 bilhões de estrelas


Buraco negro
supermassivo
conhecido como
“Sagittarius A” no
centro da Via
Láctea.
VIA LÁCTEA
PESQUISE E ANOTE EM SEU
CADERNO
• O que é um buraco de minhoca?
• ?
O que é um buraco de minhoca?
• Ilustração de "wormhole" (buraco de minhoca), um
atalho no universo que permitiria viajar no tempo-
espaço.
• "Buracos de minhoca são maneiras especiais de se
dobrar o espaço-tempo de forma a conectar dois
'eventos' através de um 'intervalo' menor do que aquele
que seria possível em um espaço-tempo plano“.
• Imagine um tecido esticado, como uma toalha. Pense,
então, em dois pontos desenhados em cada uma das
extremidades, separados por todo o comprimento do
pano.
Imagine que algo extremamente pesado caia no meio
do pano. Isso vai provocar uma curvatura naquele
"espaço", fazendo o tecido se dobrar como uma folha
de jornal. E os pontos, antes nas extremidades, passam
a ficar bem próximos um do outro. Com uma agulha
grossa, você pode fazer um furo para conectá-los, o que
faria do objeto pontiagudo um buraco de minhoca.
O SISTEMA SOLAR
O SISTEMA SOLAR
SISTEMA SOLAR
O sol
O sol
• O Sol é uma estrela, como todas as outras que vemos no céu à noite. A diferença é a distância. As
outras estão a anos-luz de distância, ao passo que o Sol está apenas a 8 minutos-luz de distância
(milhares de vezes mais próximo).

• Ele é uma estrela "média", é apenas uma entre bilhões que orbitam o centro da nossa galáxia.
• O Sol está "queimando" há mais de 4,5 bilhões de anos, e deve continuar por mais alguns bilhões. É
composto de uma grande quantidade de gás, principalmente hidrogênio e hélio. Por ser tão grande,
sua gravidade é imensa, o suficiente para a força gravitacional segurar todo aquele hidrogênio e
hélio (e para manter todos os planetas nas órbitas à sua volta).

• O Sol não "queima" como um pedaço de madeira queimaria. Na verdade, ele é um reator gigante,
conforme você irá aprender nas próximas páginas.
PESQUISE E ANOTE EM SEU
CADERNO
Porque é que as estrelas não brilham
de dia?
Porque as outras estrelas não
brilham de dia?

As estrelas brilham sempre de dia e de noite.


Mas durante o dia não conseguimos ver o seu brilho porque o Sol
está muito mais próximo de nós que as outras estrelas, então o
brilho delas é ofuscado pela luz do Sol.
Por isso é que vemos as outras estrelas tão pequenas apesar de
muitas serem maiores que o nosso Sol.
E é por esta razão que só se consegue ver as estrelas quando o céu
está escuro, de noite, e o Sol está do outro lado da Terra.
à à
2680
E PLUTÃO?
Constituição do sistema solar

Planetas-anões

• Orbitam em torno do Sol


• São menores que os planetas principais
• Não possuem órbitas desimpedidas, pois nas suas vizinhanças há outros astros

Éris e a sua Plutão e a sua


lua Disnomia lua Caronte Makemake Ceres
Haumea e as
suas luas
Constituição do sistema solar

Planetas
• Orbitam em torno do Sol, com órbitas elípticas.
• Alguns são pequenos e rochosos (planetas telúricos)

• Outros são grandes e gasosos (planetas jovianos)


Constituição do sistema solar
Meteoroides
• São restos de cometas ou fragmentos de asteroides.
• Se atravessarem a atmosfera, aquecem devido à fricção como esta; alguns ardem e
deixam um rasto de luz no céu, tornando-se luminosos – chamam-se meteoros.
• Este fenômeno é conhecido por «chuva de estrelas» ou «estrelas cadentes», mas, de
fato, trata-se de uma «chuva» de meteoros.
• Quando chegam à superficie terrestre chamam-se meteoritos; o seu impacto pode
provocar crateras.
eida

ASTERÓIDES

Os asteróides são pequenos corpos rochosos ou metálicos que giram à


volta do Sol.
Constituição do sistema solar

Asteroides

• São rochosos, têm dimensão inferior a 1000 km e forma irregular.


• Na sua maioria estão situados entre Marte e Júpiter, constituindo a cintura de
asteroides, mas também existem para lá da órbita de Netuno, na cintura de Kuiper,
onde se encontram diversos planetas-anões.
• São conhecidos centenas de milhares de asteroides e todos os anos são
descobertos mais.
• Alguns constituem um perigo para a Terra, por passarem muito próximos dela; são
designados, em inglês, por Near-earth asteroids (NEA).
ASTEROIDES
• A Nasa atualmente rastreia mais de 11 mil asteroides em
órbitas que passam relativamente perto da Terra. A agência
espacial norte-americana diz ter localizado mais de 95% dos
maiores asteroides, aqueles com diâmetro de 900 metros ou
mais, com órbitas que os levam relativamente perto da Terra.
Constituição do sistema solar

Cometas

• Têm forma irregular (podem medir vários quilômetros).


• Têm gelo e poeira; quando se aproximam do Sol, parte do gelo evapora e libertam-se
poeiras; vê-se a parte interior (o núcleo), uma nuvem à volta (a cabeleira ou coma) e
uma ou duas caudas.
• O cometa mais conhecido – o cometa Halley – demora 76 anos para completar uma
órbita em torno do Sol.
eida

O Hale-Bopp visitou-nos em 1997 e só voltará no ano 4997

Trajetória do cometa
Constituição do sistema solar

Satélites naturais ou luas

• Orbitam em torno de um planeta principal


• São menores que o planeta principal em que orbitam

Satélite da Terra Satélite de


Satélite de Marte
Júpiter
SATÉLITES
• NATURAIS ARTIFICIAIS
eida

A Lua gira à volta da Terra. É o satélite natural


do nosso planeta. A Lua é também um planeta
secundário porque gira à volta de outro
planeta.

A Lua não apresenta sempre o mesmo


aspecto. Aos diferentes aspectos que
apresenta dá-se o nome de fases da Lua.
SATÉLITES ARTIFICIAIS

ÓRBITA BAIXA

Órbita Geossíncrona Equatorial


ÓRBITA ELÍPTICA
ÓRBITA POLAR
eida

FASES DA LUA

Quarto Minguante Lua Cheia Quarto Crescente


eida

A Lua gira à volta da Terra. É o satélite natural


A Lua gira à volta da Terra. É o satélite natural
do nosso planeta. A Lua é também um planeta
do nosso planeta. A Lua é também um planeta
secundário porque gira à volta de outro
secundário porque gira à volta de outro
planeta.
planeta.

A Lua não apresenta sempre o mesmo


aspecto. Aos diferentes aspectos que
apresenta dá-se o nome de fases da Lua.
Adelino Almeida

AS FASES DA LUA

Conforme a Lua se desloca em torno da Terra durante o mês, ela apresenta quatro
aspectos diferentes, que são as fases da Lua. De acordo com a luminosidade,
a Lua pode ser classificada em: cheia, minguante, nova ou crescente. Esse fenômeno
ocorre em razão do ângulo em que observamos a face da Lua iluminada pelo Sol.
Cada fase da Lua dura 7 dias e ao todo a Lua leva 28 dias para dar uma volta ao redor
da Terra.
ECLIPSES
• O eclipse solar acontece
quando a lua fica entre a Terra e
o Sol.
• Já o eclipse lunar ocorre
quando a sombra da Terra
“cobre” a lua, fazendo com que
ela fique escura e, portanto,
invisível para nós durante alguns
minutos. Isso ocorre porque o
nosso planeta posiciona-se
exatamente entre a lua e o sol.
O modelo geocêntrico
• A Terra no centro do Universo, defendido
primeiramente por Aristóteles.

• O sistema geocêntrico também é


conhecido como sistema ptolomaico, pois
foi Cláudio Ptolomeu, o último dos
grandes astrônomos gregos (150 d.C.),
quem construiu o modelo geocêntrico
mais completo e eficiente.

• Apesar da dificuldade de compreender e


explicar o movimento observado dos
planetas do ponto de vista GEOCÊNTRICO
(a Terra no centro do Universo), o
geocentrismo foi uma idéia dominante na
Astronomia durante toda a Antiguidade e
Idade Média.
O Modelo Heliocêntrico
• O Sol no centro do Universo, defendido
primeiramente por Aristarco.
• Posteriormente Copérnico formulou
conceitos muito importantes como:
• O de que a Terra é apenas um dos seis
planetas (então conhecidos) girando em
torno do Sol
• Colocou os planetas em ordem de distância
em relação ao Sol: Mercúrio, Vênus, Terra,
Marte, Júpiter, Saturno (Urano, Netuno e o
planeta anão Plutão).
• Determinou as distâncias dos planetas em
relação ao Sol.
• Deduziu que quanto mais perto do Sol está
o planeta, maior é sua velocidade orbital.
A FORMA DA TERRA
MOVIMENTOS DA TERRA
A velocidade desse movimento é de cerca de
1675 km/h km/h, ou 465 m/s, que é bastante
elevada, porém muito inferior à de outros
astros do universo.
ROTAÇÃO DA TERRA

geoide
TRANSLAÇÃO DA TERRA
TRANSLAÇÃO DA TERRA
TRANSLAÇÃO

Quando a Terra está mais próxima do


Sol a velocidade de translação é de
108.720,7 km/h. Quando a Terra está
mais distante do Sol a velocidade
obtida é de aproximadamente 109.040
km/h.
ESTAÇÕES DO ANO
Como diferenciar uma estrela de um planeta a
olho nu?
• Primeiro: Só as estrelas cintilam, ou seja, "piscam" seu brilho no céu. Os
planetas têm o brilho fixo, não ficam cintilando como as estrelas, o seu
brilho provem dos raios solares, que por sua vez são refletidas a nós, por
este motivo seu brilho é fixo.

• Segundo: Em um curtos períodos de tempo, as estrelas não variam de


posição. Já os planetas mudam de posições no céu com o passar das
horas, em uma noite qualquer você pode observar tal fato. Só restará
saber qual planeta você estará contemplando.
Quantos planetas conseguimos ver a olho nu?

• Podemos observar sem o auxilio de um telescópio apenas cinco planetas:


Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Abaixo temos uma
representação do céu, e podemos observar o planeta Júpiter e Marte.
Como diferenciar uma estrela de um
planeta a olho nu?
VÊNUS – “ A ESTRELA D’ALVA”?
Vênus visto ao dia. Desde a antiguidade as muitas
pessoas viam o planeta Vênus no
céu, mas imaginavam que seria
uma "estrela", devido ao seu brilho
ser muito intenso.(Os planetas não
possuem luz própria, seu brilho
provém do Sol).

Vênus recebeu vários nomes porque as


pessoas no seu cotidiano observavam que
aparecia uma estrela de manhã e deram o
nome de estrela d'alva e uma quando o
Sol estava se pondo a que chamaram de
estrela Vésper.
PESQUISE E ANOTE EM SEU
CADERNO
• As estrelas também morrem?
As estrelas também morrem?
• As estrelas são constituídas principalmente de Hidrogênio e
Hélio, todas as estrelas nascem desenvolvem e morrem,
assim como os humanos, mas no caso das estrelas, este
processo demora bilhões de anos. O nosso Sol também é
uma estrela, portanto um dia ele morrerá.
• As estrelas são formadas a partir de uma nebulosa
(nuvens de poeira, hidrogênio e hélio), nesta nebulosa,
uma região concentra-se mais gases, geralmente no centro,
onde a força gravitacional é maior.
• Abaixo temos algumas nebulosas planetárias, note que
elas apresentam um ponto branco mais no centro, é onde
será originado a estrela, e essa poeira em volta poderá se
transformar em planetas assim como o nosso Sistema solar.
Nebulosa Esquimó (nome popular)

Nebulosa Olho de Gato (nome popular

Nebulosa de Ampulheta (nome popular)


As estrelas também morrem?
As estrelas também morrem?
• Simulação da evolução de uma estrela como o Sol, que passa para a fase
de gigante, supergigante, ejeta uma nebulosa planetária e transforma-se
em uma anã branca.
As estrelas também morrem?
• SIMULAÇÃO DE UM
PULSAR NO BURACO
NEGRO
SIMULAÇÃO DE UM BURACO NEGRO
BURACOS NEGROS
• Buracos negros são objetos celestes com massa muito, muito grande. Sendo que
alguns deles podem possuir milhões ou bilhões de vezes a massa do nosso Sol, e
ocupam um espaço muito pequeno considerando a massa que possuem.
• Nem a luz que viaja a 300.000 km/s é capaz de escapar de um buraco negro se
atingir o seu horizonte de eventos.

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