Você está na página 1de 5

Instituto Técnico e Profissional do Pará (ITEP)

Curso Técnico de Enfermagem


Disciplina: Metodologia Científica
Professora: Letícia Gomes

Alunos:
Claudia Coelho Santiago do Rosário
Liliane Sereja
Maria do Socorro de Oliveira
Raiane Fernanda
Jossinalda de Oliveira Vieira

Desafios para o combate à Tuberculose no Pará.

Belém
2021
TEMA: DESAFIOS PARA O COMBATE A TUBERCULOSE NO PARÁ.

RESUMO
INTRODUÇÃO: A Tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada por inalação de gotículas
contaminadas pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, conhecida também como bacilo de Koch.
Embora no Brasil, nos últimos nove anos, os dados a incidência de casos de TB tenha diminuído
cerca de 0,3%, a realidade tem sido diferente no estado de Pará, onde há um considerável aumento
de casos em grande parte das regiões de saúde. Esse fato mostra que muitos são os desafios a serem
superados para o combate de TB no Pará (SINAN, 2020). OBJETIVOS: Avaliar os casos de
Tuberculose no período referente aos anos de 2017 à 2019 e associar a incidência de infecção à
carência do controle da doença no Pará, relatando os desafios para o combate à TB no estado.
METODOLOGIA: Para elaboração deste trabalho optou-se pela análise dos dados
epidemiológicos de Tuberculose durante os períodos de 2017, 2018 e 2019 de acordo com as
regiões de saúde nos municípios do Pará de maior incidência. Para isso, foram usados dados obtidos
do Sistema de Informação de Agravos de Notificação Ministério da Saúde (SINAN)
disponibilizados no DATASUS. Além disso, os dados foram analisados utilizando-se recursos da
computação, por meio do processamento no sistema LibreOffice. Para fundamentação teórica foi
realizado um estudo e busca por informações na internet, através do levantamento de literatura
pertinente ao tema “Desafios para o combate da tuberculose no Pará”, de acordo com o
levantamento das palavras-chaves. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Dentro desse período foram
confirmados 14.703 novos casos de TB no Pará, onde notou-se aumento de 1.042 casos, sendo o
ano de 2019 com 5.535 casos, seguido do ano de 2018 com 4.675 e de 2017 com 4.493. O destaque
relacionado a maior incidência ocorreu nas regiões de saúde Metropolitana I (n: 540), Metropolitana
II (n:184), e Baixo Amazonas (n: 70). Tais apontamentos são reflexos da carência do controle da
doença no Pará, caracterizado pelo aumento dos casos em todas as regiões de saúde, exceto Marajó
I, o qual permaneceu com o mesmo número de casos, e Tapajós que reduzira em 23 casos. O
aumento do número de casos revela também que a Tuberculose continua sendo um desafio a ser
superado no estado do Pará. CONCLUSÃO: De acordo com o presente trabalho, os quadros de TB
no Pará apresentaram elevado aumento no período analisado, e por ser uma doença caracterizada
ainda como um grave problema de saúde pública no Brasil, enfatiza-se a necessidade de políticas
públicas que busquem combater a doença no estado. Dessa forma, urge a importância da pesquisa
voltada para esse contexto com a finalidade de identificar os desafios que ainda persistem no
combate a sua propagação.

Palavras-chave: Tuberculose
INTRODUÇÃO
- O que é Tuberculose?
- Contexto histórico-social da doença no Pará
- Etiologia: doença infecto-contagiosa causada pela inalação de gotículas contaminadas pela
bactéria Mycobacterium tuberculosis, conhecida também como bacilo de Koch
- Sinais e sintomas gerais
- Os principais tipos de Tuberculose no Pará (evidenciar a tuberculose pulmonar)
- A importância do diagnóstico e Tratamento da doença
- Desafios para o combate da tuberculose no Pará

3. OBJETIVOS
3.1 Geral:
• Avaliar os casos de tuberculose no período referente aos anos de 2017 à 2019 e associar a
incidência de infecção à carência do controle da doença no Pará, relatando os desafios para o
combate à TB no estado.

3.2 Específico:
• Expor os dados epidemiológicos da Tuberculose no Pará nos períodos de 2017 à 2019;
• Destacar a importância do controle da doença;
• Identificar as fragilidades quanto as estratégias de redução dos casos;

METODOLOGIA:
Para elaboração deste trabalho optou-se pela análise dos dados epidemiológicos de
Tuberculose durante os períodos de 2017, 2018 e 2019 de acordo com as regiões de saúde nos
municípios do Pará de maior incidência. Para isso, foram usados dados obtidos do Sistema de
Informação de Agravos de Notificação Ministério da Saúde (SINAN) disponibilizados no
DATASUS. Além disso, os dados foram analisados utilizando-se recursos da computação, por meio
do processamento no sistema LibreOffice.
Para fundamentação teórica foi realizado um estudo e busca por informações na internet,
através do levantamento de literatura pertinente ao tema “Desafios para o combate da tuberculose
no Pará”, de acordo com o levantamento das palavras-chaves determinadas de acordo com os
descritores verificados no DECs.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Dentro desse período foram confirmados 14.703 novos casos de TB no Pará, onde notou-se
aumento de 1.042 casos, sendo o ano de 2019 com 5.535 casos, seguido do ano de 2018 com 4.675
e de 2017 com 4.493. De acordo com a tabela 1, o destaque relacionado a maior incidência ocorreu
nas regiões de saúde Metropolitana I (n: 540), Metropolitana II (n:184), e Baixo Amazonas (n: 70).
Tais apontamentos são reflexos da carência do controle da doença no Pará, caracterizado pelo
aumento dos casos em todas as regiões de saúde, exceto Marajó I, o qual permaneceu com o mesmo
número de casos, e Tapajós que reduzira em 23 casos. O aumento do número de casos revela
também que a Tuberculose continua sendo um desafio a ser superado no estado do Pará.

Tabela 1:
Ano de Diagnóstico
Regiões de 2017 2018 2019
Saúde
Araguaia 99 120 108
Baixo Amazonas 237 290 307
Carajás 225 242 317
Lago de Tucuruí 132 125 145
Metropolitana I 2.347 2.409 2.887
Metropolita II 252 342 436
Metropolitana III 387 408 455
Rio Caetés 222 224 262
Tapajós 147 81 124
Tocantins 220 222 221
Xingu 96 84 118
Marajó I 56 54 56
Marajó II 73 74 99
Total de casos 4.493 4.675 5.535
Fonte: SINAN.

CONCLUSÃO
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa e atualmente um grave problema de Saúde
pública no Brasil. Diante disso, a aplicação da análise espacial e métodos estatísticos que
aprimoram a qualidade da informação são importantes para melhor avaliar ações futuras de
prevenção contra agentes infecciosos. Ademais, se faz necessário também dar continuidade a
campanhas de prevenção da TB e ao acompanhamento de doentes, a fim de aumentar a adesão ao
tratamento e diminuir a mortalidade entre a população com maior dificuldade de acesso aos serviços
de saúde.
REFERÊNCIAS

Você também pode gostar