E-book

Inovação na Criação de
Moda para Indústria:
previsões até 2025
Sumário

Introdução

1. A influência das novas mídias no comportamento do consumidor

2. O perfil do novo consumidor e o consumo de moda

2.1. O fator sustentabilidade

3. Modelos de negócios e o impacto na criação tradicional

4. Tecnologias para criação de moda

5. Tecnologia e atendimento personalizado

Conclusão

Sobre a Audaces

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Introdução
O varejo e a moda têm se transformado ano após ano e,
mais do que a tecnologia, o que tem ditado o ritmo dessa
evolução é o próprio consumidor. Com um nível de exigên-
cia cada vez maior, os clientes de hoje – chamados de ultra-
dinâmicos – não buscam apenas um produto. Eles querem
adquirir algo que esteja de acordo com seus valores, de
preferência artigos personalizados, e que cheguem às suas
mãos de forma rápida e fácil.
As novas mídias têm um papel fundamental nessa mudan-
ça, afinal, muitas das compras são realizadas por meio de
dispositivos móveis. Celulares e tablets substituem as lojas
físicas, e tecnologias como inteligência artificial, realidade
aumentada e realidade virtual atuam como verdadeiros
conselheiros de compra, indicando as melhores combina-
ções de roupa.
Apesar de toda essa automação, as relações humanas
continuam a fazer a diferença para o mercado da moda.
Elas são importantes para fortalecer a credibilidade das
marcas em um mundo bombardeado pelas fake news (notí-
cias falsas). Questões complexas como a sustentabilidade
e a política também fazem cada vez mais parte do proces-
so de compra. Uma prova disso é a ascensão da economia
de compartilhamento, puxada por um público mais jovem e
com renda variável.
Diante desse mundo novo, é essencial que as marcas
também evoluam. Muitas delas já se deram conta de que se
não repensarem sua forma de fazer negócio, ficarão para
trás. Neste e-book, vamos mostrar como o mercado da
moda vem se posicionando com relação à inovação e quais
iniciativas já estão sendo colocadas em prática.
Boa leitura!
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1. A influência das novas mídias no comportamento do
consumidor
A tecnologia tem transformado de forma rápida e irreversí-
vel a forma como nos relacionamos com as marcas atual-
mente. O tempo que passamos em frente às telas é cada
vez maior, assim como a variedade de atividades que faze-
mos por meio dos dispositivos móveis.
Se antes computadores, celulares e tablets eram usados
apenas para fins de trabalho ou diversão, hoje eles têm
substituído as idas ao supermercado, aos shoppings, entre
tantas outras atividades de consumo.
Além disso, segundo o Global State of Multichannel
Customer Service, levantamento conduzido pela Microsoft,
90% das pessoas pesquisam na internet antes de comprar
qualquer produto ou serviço. Ou seja, não é novidade para
ninguém que um maior número de consumidores tenha
optado por lidar com serviços e empresas por meios
digitais.
Esse novo cenário requer que as marcas pensem em estra-
tégias que possibilitem ao cliente iniciar e finalizar suas
compras sozinho, pelos meios digitais, ao mesmo tempo
em que elas devem permitir que esse cliente acesse um
elemento humano, caso desejar.
As transações simples e rápidas estão se tornando a norma.
Nos próximos anos, essa dinâmica será algo essencial
também nos ambientes físicos dos varejistas. As empresas
que continuarão no topo do mercado serão aquelas capazes
de desenvolver maneiras de colocar o consumidor cada vez
mais no comando.
Diante do aumento da automação na jornada de compra,
qual será então o papel das equipes de venda? A resposta é
simples: oferecer a melhor experiência que o cliente já teve
na vida. Para isso, os varejistas precisam encontrar solu-
ções que levem a marca para além da loja física, contratan-
do pessoas de perfis diferentes que sejam tão engajadas
nas mídias sociais quanto na vida real.
Embora o investimento em tecnologias como inteligência
artificial, cloud computing e big data sejam essenciais para
levar o consumidor a uma experiência cada vez mais digital,
as marcas não podem esquecer da conexão humana. Esse
contato direto com o consumidor é um diferencial importan-
te no que diz respeito à personalização do atendimento e
também ajuda a criar experiências pessoais.
É a “pessoalização”, ou seja, o aspecto humano, que fará
com que as empresas – principalmente as de menor porte
– se diferenciem de grandes corporações, que muitas vezes
estão focadas mais em preço e em produzir em escala,
investindo menos em personalização.
Uma forma de fazer isso de maneira eficiente é se anteci-
pando aos desejos do cliente, criando estratégias direciona-
das ao seu estado de humor e aos seus sentimentos. O
sucesso de uma marca dependerá, assim, de um planeja-
mento que una o humano com o tecnológico.
04
2. O perfil do novo consumidor e o consumo de moda
O consumidor 4.0 não pensa apenas em comprar um
produto. Mais do que isso, ele deseja viver uma experiência
única, com uma marca que partilhe dos seus valores e dos
seus interesses. Com acesso fácil à informação, hoje é ele
quem dita as regras do jogo. Nesse sentido, a confiança é
um importante fator de estímulo ao consumo.
Várias marcas já se deram conta de que o preço não é mais
um diferencial para a tomada de decisão do consumidor.
Isso deve se tornar ainda mais forte até 2025. Assim, é
preciso se posicionar e agir localmente desenvolvendo
estratégias capazes de atender a situações específicas
vivenciadas pelo seu público.
Não podemos esquecer que o cliente também consome o
que a sua empresa defende. Portanto, assuma um papel de
liderança nas questões que são importantes e, claro, seja
transparente sempre
Para sobreviver, a indústria da moda precisa redesenhar o
seu modelo de operação atual. Daqui para frente, por exem-
plo, a tendência é que exista uma competição maior por
roupas de segunda mão, já que as opções de reúso serão
maiores. Muitas dessas iniciativas têm o objetivo de
estimular as pessoas a devolverem roupas. Outras iniciati-
vas têm buscado ajudar o público a perceber o valor das
parcerias de revenda.
Se por um lado os passos iniciais em direção à economia
circular já foram dados por plataformas voltadas à Geração
Z, como Depop e Grailed (empresas que combinam a
revenda de itens exclusivos de marcas de streetwear com
peças de segunda mão), por outro lado, os varejistas
precisam encontrar uma maneira de aproveitar o
crescimento desse mercado.

2.1. O fator sustentabilidade

Um aspecto muito importante no processo de moderniza-

ção da indústria da moda é a sustentabilidade. A preocupa-
ção com relação às transformações climáticas é uma reali-
dade, assim como o desejo de uma parte cada vez maior
dos consumidores de limitar ou reverter os danos causados
ao meio ambiente.

Segundo o relatório A new textiles economy: redesigning

fashion's future, o número médio de vezes que uma roupa é
usada hoje antes de ser descartada diminuiu 36% em
comparação à realidade de 15 anos atrás. Além disso, 87%
das fibras utilizadas para o vestuário são depositadas em
aterros ou incineradas, fazendo da indústria têxtil um setor
altamente poluente.

05
Essa mudança de atitude vai exigir uma nova mentalidade
por parte das lojas que atendem ao consumidor que deseja
unicamente produtos novos. A estrutura de negócios e de
precificação terá que ser reavaliada à medida em que o
público procurar cada vez mais por produtos duráveis,
sustentáveis e que possam ser revendidos.

Além disso, investir em tecnologias que adicionem valor às

etapas dos processos de produção também é uma forma
de priorizar a sustentabilidade e aproveitar as oportunidades
geradas pelas mudanças no padrão de consumo. Confira
algumas dicas de como fazer isso:

1 Aposte no processo de revenda fazendo

parcerias no setor;

Crie uma infraestrutura que incentive os

2 consumidores a devolverem suas roupas
usadas às lojas para que elas possam ser
reutilizadas;

Aprimore a qualidade dos seus produtos para

3 que eles durem mais e sejam reusados por
várias pessoas;

4 Crie produtos que não percam o valor ao longo

do processo de revenda;

Desenvolva estratégias para provocar mudanças

em torno do uso do plástico. Encontre maneiras
5 de transformar os problemas ao redor desse
material em algo benéfico ou procure um meio
de eliminá-lo da sua linha de produtos.

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3. Modelos de negócios e o impacto no processo de criação
Antes de mais nada, é preciso pensar em como as novas
tecnologias e os novos hábitos dos consumidores podem
influenciar na maneira de produzir e consumir roupas. Para
isso, vamos analisar alguns cenários fundamentais nessa
trajetória através de algumas questões fundamentais que
surgem a partir dessa nova realidade:
- E se tivéssemos a liberdade de criar e até mesmo impri-
mir nossas roupas em casa?
- E se assistentes virtuais pudessem reconhecer nosso
biotipo e as nossas preferências e pudessem realizar toda
a nossa jornada de compra de vestuário?
- E se eu não tivesse um guarda-roupa físico e sim acesso
a diversos guarda-roupas aonde quer que eu fosse?
Quando a mentalidade é exponencial, trabalhamos com
uma série de questionamentos que rompem completamen-
te com a maneira que a indústria funciona hoje.
A chamada Quarta Revolução Industrial tem provocado
alterações profundas no processo de criação no mundo da
moda, mostrando que a conectividade é uma tendência
cada vez mais forte. A manufatura aditiva chega para auto-
matizar as operações, aumentar a produtividade, reduzir
custos e personalizar a oferta.
. gens proporcionadas pela tecnologia, coletando dados
As fábricas inteligentes têm capacidade e autonomia para
agendar manutenções, prever com rapidez falhas nos
processos e se adaptar a requisitos e mudanças não plane-
jadas na produção. Como as máquinas inteligentes passam
a operar de forma autônoma, as confecções ganham
produtividade.
A introdução da robótica avançada e de sistemas de cone-
xões máquina-máquina permite que os equipamentos
conversem entre si ao longo da operação, garantindo uma
maior integração em toda a cadeia de valor.
Assim, da etapa de criação de uma peça ao pós-venda, tudo
nectado. Isso é extremamente importante em uma era em
que não há mais tempo para sair em busca da roupa perfei-
ta enquanto se experimenta uma infinidade de peças.
Vamos fazer um pequeno exercício e pensar em como é o
processo de desenvolvimento de uma coleção hoje. Geral-
mente, o estilista cria as peças, a coleção é apresentada a
uma série de influenciadores de moda, depois é encomen-
dada pelos compradores, produzida em vários locais que
empregam diferentes fornecedores e, por fim, distribuída
para varejistas em todo o mundo nos próximos 6 meses.
Você tem ideia de como esse processo pode mudar nos
próximos anos?
Primeiro, através do varejo ágil. Marcas como a Zara
mudaram o cenário da moda ao trazer as coleções aos
clientes com mais rapidez e a preços mais acessíveis. O
varejo ágil está preparado para mudar o cenário da indústria
da moda ao empregar dados para prever as tendências do
consumidor, eliminando o tempo de espera entre as
coleções e agilizando os processos de produção.
São diversas as marcas que vêm aproveitando as vanta-
sobre o comportamento do consumidor, variações do clima
e uma imensa variedade de outros fatores que influenciam
na produção de moda.
Assim, essas empresas são capazes de ditar tendências e
usá-las para criar coleções que não são apenas atrativas,
mas, também, mais baratas para se produzir e mais fáceis
de distribuir.
07
O resultado disso é que as coleções são criadas pensando
em um consumidor real, levando em conta seus desejos e
necessidades, e projetadas em um tempo muito mais curto
graças a processos simplificados e ciclos de distribuição
eficazes (com a ajuda de softwares de logística, por exem-
plo). E o melhor de tudo: a preços mais baixos para o consu-
midor sem que esses valores prejudiquem a rentabilidade
das confecções.
Outro movimento que tem sido fortalecido nos últimos
anos é a hiperpersonalização. Isso pode ser facilmente
observado na publicidade, com algoritmos redirecionando
os consumidores com base no histórico de navegação e no
comportamento online que eles apresentam. Mas como
essa inovação é aplicada na indústria da moda?
Com a ajuda da inteligência artificial, é possível sugerir
peças únicas e combinações de roupas com base em com-
pras anteriores e levando em conta vários fatores externos,
como o clima no qual a pessoa está vivendo no momento
da compra. O resultado é uma experiência de consumo
totalmente personalizada, com estilos sendo indicados
conforme tendências sazonais e preferências pessoais dos
clientes das marcas de moda.
Para que isso fique mais claro, vamos utilizar um exemplo
prático: digamos que Roberta comprou um tênis branco em
um determinado site na primavera. Esse site armazenará
todos os dados dessa transação para que, quando ela voltar
para procurar as novas coleções, receba uma notificação a
convidando para comprar uma capa de chuva bege. Essa
sugestão, feita pela marca, indicaria duas questões: primei-
ro, que o novo produto combina com a sua última compra e,
segundo, que a estação será chuvosa.
Com esses recursos, os consumidores são segmentados e
munidos com conteúdo editorial personalizado baseado
em suas preferências de estilo e moda. Uma pessoa que
compra tênis principalmente em cores vivas receberia
sugestões de outros itens com essas cores, enquanto uma
pessoa que prefere roupas elegantes receberia sugestões
com base nesse estilo.
A personalização em massa de roupas e acessórios é
outra tendência-chave para o varejo de moda. Utilizando
tecnologias digitais que permitem coletar as medidas
corporais do consumidor para produzir peças sob medida
e sob demanda, é possível eliminar o problema do estoque
de peças prontas, o desperdício de materiais e as constan-
tes liquidações. Com a personalização, o cliente faz parte
do processo de criação do produto, escolhendo o design
da peça, a cor, os materiais e o acabamento.
Como dito anteriormente, a chave para o futuro é a conecti-
vidade e a integração de todo o processo produtivo. Além
de levar inovação às empresas e ao mercado como um
todo, o investimento em tecnologia vai reduzir custos com
mão de obra e tempo de trabalho, trazendo maiores ganhos
para as marcas de moda.
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4. Tecnologias para criação de moda
As aplicações da tecnologia na indústria da moda são muitas.
Elas vão de previsões voltadas ao varejo baseadas no compor-
tamento do consumidor até a impressão 3D, passando pelos
wearables (dispositivos “vestíveis”), pelas roupas inteligentes e
pelas roupas virtuais.
Estamos testemunhando uma grande onda de inovação
tecnológica, especialmente no setor de vestuário esportivo,
com marcas fazendo roupas de sportswear concebidas para
controlar o suor e o odor. Essas inovações devem se fortalecer
no mercado, com a tecnologia e a moda se unindo para produ-
zir roupas inteligentes que se adaptam às condições corporais
e climáticas.
A impressão 3D vem sendo apontada como uma das princi-
pais tecnologias da Indústria 4.0. O tricô 3D, por exemplo, já
está sendo utilizado em larga escala por diversas marcas para
fabricar roupas sem costura que podem ser personalizadas e
feitas com as medidas específicas de cada cliente.
Hoje, é possível ter acesso a ferramentas de criação e
visualização de roupas em três dimensões que oferecem
uma fidelidade impressionante em relação à representa-
ção de formas, cores, espacialidade, movimento e
caimento. Soluções como o Audaces 4D permitem que o
estilista use todo o seu potencial criativo enquanto visuali-
za a peça ganhando forma em tempo real no computador.
Para padronizar e organizar o trabalho das confecções,
existem ferramentas como o Audaces Isa, um gerenciador de
coleções desenvolvido a partir das experiências das equipes
de Criação/Estilo e Desenvolvimento. A solução proporciona
visão sistêmica e acompanhamento de todas as etapas do
processo, desde o planejamento até a execução.
Não podemos deixar de mencionar ainda a precisão, que
abrange tanto a digitalização das modelagens feitas na moula-
ge para o computador quanto a criação das modelagens
customizadas por meio de um software. Ter todo o banco de
modelagens digitalizado, além de poupar espaço físico, permi-
te reaproveitar bases para novos desenvolvimentos.
Já existem tecnologias também para os processos que os
estilistas menos gostam, como a elaboração da ficha técnica
e a definição dos custos de cada peça. Uma grande dificulda-
de das marcas é exatamente estabelecer o preço certo para
seus produtos.
Para tornar esse trabalho mais fácil e eficiente, soluções
em softwares como o Audaces 360 é o investimento
ideal. A multissolução integra todo o ciclo de uma coleção,
automatizando desde o planejamento até a finalização
das peças.
Em relação às inovações ligadas ao relacionamento com o
consumidor, podemos destacar as influenciadoras virtuais
criadas a partir de computação gráfica. Elas são persona-
gens fictícios que se portam de acordo com os valores de
cada marca. Mesmo não existindo fisicamente, elas assi-
nam contratos milionários e divulgam grifes que têm seus
produtos digitalizados.
A indústria da moda tem se adaptado para esses novos
tempos de exposição em redes sociais por meio de persona-
gens fictícios que transitam entre pessoas “reais” ao criar um
novo tipo de produto: roupas que só existem na imagem.
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5. Tecnologia e atendimento personalizado
O uso de tecnologia avançada será uma realidade cada vez
mais presente em nosso cotidiano. Embora muitas solu-
ções já tenham sido lançadas, há ainda mais por vir.
A Amazon, por exemplo, está desenvolvendo uma tecnologia
para que a sua assistente virtual Alexa consiga identificar o
humor da pessoa por meio do tom de voz. A gigante do varejo
americano também já patenteou uma solução que reconhece
se o consumidor está doente ou deprimido e sugere produtos
de acordo com o problema físico ou emocional.
Já o Walmart criou uma tecnologia que escaneia os rostos
dos clientes na loja para identificar e atender melhor os
consumidores agitados. O sistema reconhece quando a
pessoa está se sentindo frustrada e envia um vendedor
para ajudá-la.
O objetivo dessas inovações é oferecer ao cliente uma
melhor experiência de compra e orientá-lo conforme seus
desejos e necessidades. Em outras palavras, ter um atendi-
mento personalizado.
No universo da moda, vemos um crescimento sobretudo
com relação à impressão 3D. A estilista holandesa Iris van
Herpen é considerada uma pioneira nessa área.
Conhecida por suas criações futuristas, ela fez seu
primeiro vestido por meio da fabricação aditiva em 2009
e, desde então, vem revolucionando esse mercado.
Também holandesa, Anouk Wipprecht vem desenvolven-
do um novo conceito de peças, que vêm integradas com
sensores acoplados capazes de medir os níveis de
estresse e ansiedade.
As grandes marcas também têm priorizado a impressão
digital. A Adidas tem o projeto do Futurecraft 4D, um tênis
desenvolvido em parceria com a Carbon, startup do Vale
do Silício, cuja sola é feita com base na tecnologia Digital
Light Synthesis (DLS).
A Nike, a Under Armour e a New Balance são outros exem-
plos de grifes que já estão utilizando essa inovação na
produção de protótipos. Por meio de uma impressão de alto
desempenho, a prototipação do Sneaker da Nike é 16 vezes
mais rápida do que o processo antigo.
Assim, é possível oferecer ao consumidor um produto mais
adequado ao que ele realmente deseja, com cores, estam-
pas e formas customizadas e com uma entrega rápida.
Com a popularização da impressão 3D, a expectativa é que
em cinco anos essas impressoras consigam trabalhar com
volumes muito maiores e que sejam capazes, inclusive, de
produzir uma roupa inteira – e não apenas partes de um
vestuário. Assim, deve ser cada vez maior o número de
empresas que, além da prototipagem, adotarão a impressão
3D nas suas produções em massa.
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Conclusão

A disrupção na indústria da moda não está acontecendo
com estrondo, mas sim de forma lenta e sutil – embora
constante. O fato é que, quando olharmos para trás, em
2025 ou daqui a 10 anos, perceberemos o quanto mudou a
forma como criamos, produzimos, consumimos e nos
envolvemos com a moda.
Usando as tecnologias de realidade virtual, realidade
aumentada ou o mapeamento corporal 3D já é possível ver
como um produto se encaixa em nosso corpo antes de
encomendá-lo online. E esse movimento deve se intensifi-
car nos próximos anos.
Cada vez mais grifes e designers estão buscando formas
de criar coleções inteiramente digitais, o que significa que
as roupas só existem nas fotos que alguns influenciadores
vêm postando em suas redes. É da natureza humana visua-
lizar produtos em três dimensões e, nesse contexto, a
criação por meio de desenhos 2D perderá relevância.
ção entre os profissionais envolvidos no desenvolvimento
do produto, uma vez que as aprovações ocorrem em cima
de um protótipo virtual similar ao real.
Além disso, a digitalização reduz custos e ajuda a preservar
o meio ambiente. Pense no número de protótipos e de
peças piloto desenvolvidos hoje pela indústria para efeitos
de aprovação ou comunicação mas que nunca são utiliza-
dos e acabam virando itens de descarte.
Tudo indica que teremos daqui para frente um mundo novo,
em que a virtualização será a linha mestra. Cabe às marcas
começarem a agir desde já para se adaptarem às transfor-
mações desse mercado.

Além de facilitar a pré-visualização do que o produto de fato

será, a criação virtual em 3D torna mais fácil a comunica-

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Sobre a
A Audaces desenvolve soluções tecnológicas para a indústria
da moda há mais de 25 anos. Na América Latina, somos
líderes de mercado, com participação de 70% de market share.
Nossas unidades industriais estão localizadas na
Itália e no Brasil. Proporcionamos resultados
expressivos para mais de 10 mil empresas em 70
países e estamos presentes em mais de 500 insti-
tuições de ensino, multiplicando o conhecimento e
formando cerca de 5 mil profissionais anualmente.
Hoje, são mais de 30 mil profissionais da moda
utilizando as soluções Audaces diariamente.
Quer maximizar os resultados
da sua empresa?
Nossas soluções têm como objetivo integrar e otimizar todos
os processos de uma confecção de moda, desde o planeja-
mento da coleção, criação das peças, desenvolvimento de
fichas técnicas, modelagem, graduação, encaixe, plotagem,
corte automatizado e realimentação da produção a partir da
análise dos resultados de vendas.
Nos destacamos por inovar no desenvolvimento de soluções
fáceis de aprender e usar, garantindo uma rápida implantação
da tecnologia em empresas de todos os portes.
Para conhecer melhor as soluções Audaces, acesse nosso
site e acompanhe as publicações do nosso blog.
Confira as nossas soluções
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