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INSTALAÇÕES

PREDIAIS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS

Prof. Jorge de Souza Araújo


APRESENTAÇÃO E CONCEITOS
PRELIMINARES
A importância da eletricidade em nossas vidas é
inquestionável.
Ela ilumina lares, movimenta equipamentos e permite o
aquecimento.
Por outro lado, a eletricidade quando mal empregada, traz
alguns perigos como os choques, às vezes fatais, e os curto-
circuito, causadores de tantos incêndios.
A melhor forma de conviver em harmonia com a eletricidade
é conhecê-la, tirando-lhe o maior proveito, desfrutando de
todo o seu conforto com a máxima segurança.
EFEITOS PERCEBIDOS DA ENERGIA
ELÉTRICA
CAUSAS DOS EFEITOS

Corrente Tensão Potência


elétrica elétrica elétrica
TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA

Nos condutores, existem Para que estes elétrons livres passem


partículas invisíveis chamadas a se movimentar de forma ordenada,
elétrons livres, que estão em é necessário ter uma força que os
constante movimento de forma empurre. A esta força é dado o nome
desordenada. de tensão elétrica (U).

Esse movimento ordenado dos elétrons


livres nos condutores, provocado pela
ação da tensão, forma uma corrente de
elétrons. Essa corrente de elétrons livres
é chamada de corrente elétrica (I).
TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA

Tensão: é a força que


impulsiona os elétrons livres
nos condutores. Sua unidade
de medida é o Volt (V).
Corrente: é o movimento
ordenado dos elétrons livres
nos condutores. Sua unidade
de medida é o Ampère (A).
POTÊNCIA ELÉTRICA
A tensão elétrica faz movimentar os elétrons de
forma ordenada, dando origem à corrente elétrica.
Havendo corrente elétrica, a lâmpada se acende e
se aquece com uma certa intensidade.
Essa intensidade de luz e calor percebida por nós
(efeitos), nada mais é do que a potência elétrica que
foi transformada em potência luminosa (luz) e
potência térmica (calor).
POTÊNCIA ELÉTRICA
É possível através da qualidade do material,
existirem diferentes tipos de conduções de
corrente elétrica?
▪ Toda impureza no material pode gerar uma
dificuldade para passagem dos elétrons, fazendo
com que liberem mais energia causando
aquecimento elevado e indesejado no condutor.
▪ Por outro lado, quando o condutor tem um
elevado grau de pureza, os elétrons circulam
livremente no condutor, permitindo melhor
aproveitamento de energia.
POTÊNCIA ELÉTRICA
Como a potência é o produto da ação da tensão e da
corrente, a sua unidade de medida é o Volt-Ampère (VA).

A essa potência dá-se o nome de Potência Aparente.


É composta de Potência Ativa e Potência Reativa.
POTÊNCIA ATIVA

É a parcela de potência
aparente transformada
efetivamente em
Potência Mecânica,
Potência Térmica ou
Potência Luminosa.
A unidade de medida
da potência ativa é o
Watt (W).
POTÊNCIA REATIVA

É a parcela da potência
(perdida) transformada
em campo magnético,
necessário ao
funcionamento de
Motores, Reatores e
Transformadores.
A unidade de medida da
potência reativa é o
Volt-ampère reativo
(Var).
FATOR DE POTÊNCIA

Em projetos elétricos residenciais os cálculos são


baseados na Potência Aparente e na Potência Ativa.
A relação Potência Ativa/Potência Aparente é
denominada Fator de Potência.
O Fator de Potência é uma porcentagem da potência
aparente que é transformada em potência mecânica,
térmica ou luminosa.
FATOR DE POTÊNCIA

Fator de Potência = 1 significa que toda


potência aparente é transformada em potência
ativa.
Nos projetos elétricos residenciais isto
acontece nos equipamentos que só possuem
resistência, tais como: chuveiro elétrico,
torneira elétrica, lâmpadas incandescentes,
fogão elétrico, etc.
PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES
DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PONTOS DE ILUMINAÇÃO

Os Pontos destinados à Iluminação


são estabelecidos na NBR-5410 pela
aplicação da Iluminância de interiores,
tendo como critério mínimo em cada
cômodo residencial um ponto de luz
fixo no teto, com potência mínima de
100 VA.
A carga evoluiu em função das áreas,
perímetros e diferentes usos dos
ambientes.
TOMADAS DE USO GERAL (TUG’S)
TUG’s são destinadas à ligação de equipamentos
móveis ou aparelhos portáteis.

Utilizadas em Banheiros, Cozinhas, Copas, Áreas


de Serviço, Lavanderias e locais semelhantes
TOMADAS DE USO ESPECÍFICO (TUE’S)
TUE’s são destinadas à ligação de equipamentos fixos
e estacionários.
A quantidade de TUE’s é
estabelecida de acordo
com o número de
aparelhos de utilização
que sabidamente vão
estar fixos em uma dada
posição no ambiente.
CONDUTORES ELÉTRICOS
Denominações:
▪ Condutor Elétrico: corpo constituído de material bom
condutor, destinado à transmissão da eletricidade.
▪ Fio: condutor sólido, maciço, de seção circular, com ou
sem isolamento.
▪ Cabo: conjunto de fios encordoados, não-isolados
entre si, isolado ou não, conforme o uso a que se
destina, sendo mais flexível que um fio de mesma
capacidade de carga.
▪ Seção nominal de um fio ou cabo: área transversal do
fio ou da soma das seções dos fios componentes de
um cabo, não incluindo a isolação e a cobertura.
CONDUTORES ELÉTRICOS

Cabo Flexível Noflam


750V 2,5 mm2

Fio Rígido Sólido de Cobre


750V 4,0 mm2
CONDUTORES ELÉTRICOS
Tipos de Agrupamentos:
▪ Unipolares, quando constituídos por um condutor de fios
trançados, com cobertura isolante protetora;
▪ Multipolares, quando constituídos por dois ou mais
condutores isolados, envolvidos por uma camada protetora
de cobertura comum.
Materiais Utilizados:
▪ Residenciais: cobre, exceto em aterramento e proteção;
▪ Comerciais/Industriais: cobre, ou alumínio com seção
maior ou igual a 50 mm2.
CONDUTORES ELÉTRICOS

1. Condutor flexível formados por fios de cobre eletrolítico nus, têmpera mole.
2. Isolação de PVC (70º) – composto termoplástico de PVC flexível, em cores diferentes
3. Cobertura de PVC – composto termoplástico de PVC flexível.
CONDUTORES ELÉTRICOS
Tipos de Condutores:
▪ Propagadores de Chama: entram em combustão sob a ação
direta da chama e a mantêm mesmo após a retirada o (XLPE).
▪ Não-Propagadores de Chama: removida a chama, a
combustão cessa – PVC e Neoprene.
▪ Resistentes à Chama: mesmo em caso de exposição
prolongada, a chama não se propaga ao longo do material
isolante do cabo – Sintenax Antiflam e Noflam BWF 750 V.
▪ Resistentes ao Fogo: são incombustíveis permitindo o
funcionamento do circuito mesmo em presença de um
incêndio. Usados em circuitos de segurança e sinalizações de
emergência.
CONDUTORES ELÉTRICOS
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
A proteção das instalações elétricas deve ser analisada de
acordo com os seguintes aspectos:
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
▪ São dispositivos que garantem, simultaneamente,
a manobra e a proteção contra correntes de
sobrecarga e contra corrente de curto-circuito.

▪ Em uma instalação elétrica, residencial, comercial,


industrial ou hospitalar, o importante é garantir as
condições ideais de funcionamento do sistema sob
quaisquer condições de operação, protegendo os
equipamentos e a rede elétrica de acidentes
provocados por alteração de corrente.
DISJUNTORES
Os disjuntores cumprem três funções básicas:
▪ Permitem abrir e fechar os circuitos (manobrar),
operando-o como um interruptor, seccionando
somente o circuito necessário para uma eventual
manutenção ou instalação de novos
equipamentos.
▪ Proteger a fiação e os aparelhos, contra
sobrecarga por meio do seu dispositivo térmico;
▪ Proteger a fiação contra curto-circuito por meio de
seu disparador ou dispositivo magnético.
DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS
▪ Oferecem proteção aos condutores do
circuito desligando-o automaticamente
quando da ocorrência de uma
sobrecorrente provocada por um curto-
circuito ou sobrecarga.
▪ Permitem manobra manual operando
como um interruptor, secciona somente o
circuito necessário numa eventual
manutenção.
▪ Têm a mesma função que as chaves
fusíveis, entretanto enquanto os fusíveis se
queimam, necessitando ser trocados, o
disjuntores desligam-se necessitando
apenas ser religados.
DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS

Monopolar Bipolar Tripolar


Importante:
Os disjuntores termomagnéticos somente devem ser ligados aos
Condutores Fase dos circuitos.
DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS
▪ Permitem o religamento sem necessidade de
substituição de componentes.
▪ Caso o defeito na rede persistir no momento do
religamento, o disjuntor desliga novamente.
▪ Ele não deve ser manobrado até que se elimine o
problema do circuito.
DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS

Vista Interna do Disjuntor


DISJUNTORES E INTERRUPTORES
DIFERENCIAIS RESIDUAIS
Exercem múltiplas funções, assegurando a
qualidade da instalação:
▪ Proteção dos condutores elétricos contra
sobrecorrentes;
▪ Proteção das pessoas e animais contra choques
elétricos;
▪ Proteção da instalação e do patrimônio (locais)
contra incêndios;
▪ Controlar o isolamento da instalação impedindo o
desperdício de energia por fuga de corrente.
DISJUNTOR DIFERENCIAL RESIDUAL - DDR
DISJUNTORES E INTERRUPTORES
DIFERENCIAIS RESIDUAIS
Em caso de defeito na isolação, as correntes de fuga passam
à fonte de tensão e o disjuntor ou interruptor diferencial
percebe essa corrente de fuga e se desliga, quando
ultrapassado o valor admissível da corrente nominal de
fuga.
Porém, em caso de defeito de isolação, não somente pode
aparecer uma tensão de contato excessivamente elevada,
como pode ser provocada por incêndio através de um arco
voltaico, originado pela corrente do circuito a terra.
A interrupção da corrente de fuga baseia-se em princípio de
“vigiar” os circuitos contra essas correntes indesejáveis e
prejudiciais às instalações elétricas, ao patrimônio e
principalmente ao usuário.
DISJUNTOR DIFERENCIAL RESIDUAL - DDR
Atua como disjuntor termomagnético acoplado a um dispositivo diferencial
residual, permitindo 2 tipos de proteção: dos fios do circuito contra
sobrecarga e curto-circuito, e de pessoas contra choques elétricos
provocados por contatos diretos ou indiretos.
Disjuntor Temomagnético Dispositivo Diferencial Residual

Proteção dos fios contra Proteção de pessoas


curto-circuito e sobrecarga contra choques
DISJUNTOR DIFERENCIAL RESIDUAL - DDR
Os tipos mais usuais de disjuntores residuais de alta sensibilidade
(no máximo 30 mA) existentes no mercado são:

Bipolar Tetrapolar

Importante
Os Disjuntores DR devem ser ligados aos condutores fase e neutro dos circuitos, sendo
que o neutro não pode ser aterrado após o DR.
INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL - IDR

Interruptor liga e desliga,


manualmente, o circuito

Dispositivo Diferencial protege as pessoas


Residual (interno) contra choques elétricos
Importante
Interruptores DR devem sempre ser utilizados nos circuitos em conjunto com dispositivos
de sobrecorrente (disjuntor ou fusível), colocados antes do interruptor DR.
DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA
SURTOS – DPS
Dispositivo de proteção conta sobretensões transitórias
(surtos de tensão), “anulando as descargas indiretas na rede
elétrica causados por descargas atmosféricas”.
A NBR-5410 estabelece as prescrições para o uso e
localização do DPS.
DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA
SURTOS – DPS
FUSÍVEIS
Dentre todos os dispositivos de proteção, o fusível é
o, mais simples construtivamente, mas apesar disso,
é importante observar que são elementos mais
fracos (de seção reduzidas), propositadamente
intercalados no circuito, para interrompê-los sob
condições anormais.
TIPOS DE FUSÍVEIS
▪ Segundo a tensão de alimentação: baixa tensão
ou alta tensão;
▪ Segundo as características de desligamento: efeito
rápido ou efeito retardado.
TIPOS DE FUSÍVEIS DE BAIXA TENSÃO
▪ Fusíveis Diazed - usados preferencialmente na
proteção dos condutores de rede de energia
elétrica e circuitos de comando. Podem se do tipo
rápido ou retardado.
▪ Fusíveis NH – os fusíveis limitadores de corrente
NH reúnem as características de fusíveis
retardados para corrente de sobrecarga e de
fusível rápido para correntes de curto-circuito.
(N = baixa tensão; H = alta capacidade de interrupção)
DIMENSIONAMENTO
LEVANTAMENTO DE POTÊNCIAS
LEVANTAMENTO DE POTÊNCIAS
O projeto elétrico se inicia pelo levantamento de potências
(cargas elétricas) que estarão presentes na instalação.
O levantamento das potências é feito mediante uma
previsão das potências (cargas) mínimas de iluminação e
tomadas a serem instaladas, possibilitando, assim,
determinar a potência total prevista para a instalação
elétrica residencial.
Para se prever a carga de pontos de tomadas é necessário,
primeiramente, prever a sua quantidade em cada cômodo,
observando-se os critérios estabelecidos na NBR-5410
considerados os valores da área/perímetro.
LEVANTAMENTO DE POTÊNCIAS
Quantidade mínima de pontos de luz:
▪ prever pelo menos um ponto de luz no teto,
comandado por um interruptor de parede.
▪ arandelas no banheiro devem estar distantes, no
mínimo, 60 cm do limite do boxe.
LEVANTAMENTO DE POTÊNCIAS
Potência mínima de iluminação:
▪ Para área igual ou inferior a 6m2 considerar um
mínimo de 100 VA.
▪ Para área superior a 6m2 atribuir um mínimo de
100 VA para os primeiros 6 m2, acrescido de 60 VA
para cada aumento de 4 m2 inteiros.
Importante:
A Norma não estabelece critérios para iluminação
de áreas externas em residências, ficando a decisão
por conta do projetista/cliente.
LEVANTAMENTO DE POTÊNCIAS

Quantidade mínima de pontos de tomadas


(conexão do equipamento à instalação elétrica):
▪ Dependências com área inferior a 6m2:
=> no mínimo 1 ponto de tomada.

▪ Salas ou Dormitórios, independentemente da área, ou


dependências com mais de 6m2:
=> no mínimo 1 ponto de tomada para cada 5m ou fração
de perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto
possível.
LEVANTAMENTO DE POTÊNCIAS

Quantidade mínima de pontos de tomadas


(conexão do equipamento à instalação elétrica):

▪ Varandas:
=> pelo menos 1 ponto de tomada.

▪ Banheiros:
=> no mínimo 1 ponto de tomada junto ao
lavatório com uma distância mínima de 60cm do
limite do boxe.
LEVANTAMENTO DE POTÊNCIAS

Quantidade mínima de pontos de tomadas


(conexão do equipamento à instalação elétrica):

▪ Cozinhas, Copas, Áreas de Serviço, Lavanderias e


locais semelhantes:

=> 1 ponto de tomada para cada 3,5m ou fração de


perímetro, independentemente da área. Acima da
bancada da pia devem ser previstas, no mínimo,
duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou
em pontos separados.
LEVANTAMENTO DE POTÊNCIAS
Importante:
É recomendável prever uma quantidade de pontos
de tomadas maior do que o mínimo calculado,
evitando-se, assim, o emprego de extensões e
benjamins (tês) que, além de desperdiçarem
energia, podem comprometer a segurança da
instalação.
PONTOS DE TOMADAS DE USO GERAL
(TUG’S)
TUG’s são destinadas à ligação de equipamentos móveis ou
aparelhos portáteis.
Devem ser prevista a instalação de TUG’s em Banheiros,
Cozinhas, Copas, Áreas de Serviço, Lavanderias e locais
semelhantes, atribuindo-se:
▪ no mínimo, 600 VA por ponto de tomada, até 3
tomadas.
▪ 100 VA para os excedentes.
Nos demais cômodos ou dependências deve-se atribuir
no mínimo 100 VA por ponto de tomada
PONTOS DE TOMADAS DE USO
ESPECÍFICO (TUE’S)
TUE’s são destinadas à ligação de equipamentos fixos
e estacionários.
A quantidade de TUE’s é estabelecida de acordo
com o número de aparelhos de utilização que
sabidamente vão estar fixos em uma dada posição
no ambiente.
PONTOS DE TOMADAS DE USO
ESPECÍFICO (TUE’S)
A potência de pontos de Tomadas de Uso Específico
deve ser igual à potência nominal do equipamento
a ser alimentado.
Importante:
A ligação dos aquecedores elétricos de água ao
ponto de utilização deve ser direta, sem uso de
tomadas de corrente, sendo permitido o uso de
conectores apropriados.
SIMBOLOGIA UTILIZADA EM PROJETOS
DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Ponto de tomada baixa
bifásica comterra
Quadro de Ponto de tomada baixa
Distribuição
Ponto de tomada baixa
monofásica com terra

100
Ponto de luz no teto
2 a
Ponto de tomada média
100 - potência de iluminação bifásica comterra
2 - número docircuito
a - comando Ponto de tomada média

Ponto de tomada média


monofásica com terra
Ponto de Luz na Parede

Caixa de saída alta


monofásica com terra
Ponto de tomada alta
Interruptor Simples
Caixa de saída alta
bifásica com terra
SIMBOLOGIA UTILIZADA EM PROJETOS
DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Interruptor
Paralelo Botão de
Campainha Campainha

Eletroduto
Eletroduto Embutido na Parede
Embutido na Laje

Eletroduto
Embutido no Piso
Condutor Retorno
Condutor Fase

Condutor Neutro
Condutor de Proteção
(azul claro)

Terra
(verde ou verde-amarelo)
CÁLCULO DE CARGAS DE ILUMINAÇÃO
TUG’S E TUE’S EM UM EXEMPLO
EXEMPLO

3,75 3,10 3,25


3,05

SALA

COZINHA COPA
3,40

2,30
DORMITÓRIO 2 DORMITÓRIO 1
ÁREA DE.
SERVIÇO
BANHEIRO

1,75 3,15 1,80 3,40 3,25


LEVANTAMENTO DE POTÊNCIAS
(CARGAS) DE ILUMINAÇÃO
Dependência Dimensões Potência de Iluminação (VA)
área (m2)

Sala A =3,25 x 3,05 =9,91 9,91m2 =6m2 +3,91m2 => 100VA 100VA

Copa 9,45m2 =6m2 + 3,45m2 => 100VA 100VA


A =3,10 x 3,05 =9,45

Cozinha 11,43m2 =6m2+ 4m2+1,43m2 160VA


A =3,75 x 3,05 =11,43 100VA + 60VA

Dormitório 1 A =3,25 x 3,40 =11,05 11,05m2 =6m2 + 4m2+ 1,05m2 160VA


100VA + 60VA

Dormitório 2 A =3,15 x 3,40 =10,71 10,71m2 =6m2 + 4m2+ 0,71m2 160VA


100VA + 60VA
Banheiro A =1,80 x 2,30 =4,14 4,14m2 => 100VA 100VA

Área de Serviço A =1,75 x 3,40 =5,95 5,95m2 => 100VA 100VA

Hall A =1,80 x 1,00 =1,80 1,80m2 => 100VA 100VA

Área Externa — — 100VA


CÁLCULO DA QUANTIDADE DE TOMADAS DE
USO GERAL E ESPECÍFICO (TUG’S E TUE’S)
Dimensões Quantidade Mínima
Dependência Área Perímetro
TUG’s TUE’s
(m2) (m)
Sala 9,91 3,25x2 + 3,05x2 = 12,6 5 + 5 + 2,6

(1+ 1 + 1) =3
3,5 + 3,5 + 3,5 + 1,8
Copa 9,45 3,10x2 +3,05x2 = 12,3 —
(1 + 1 + 1 + 1) =4
3,5 + 3,5 + 3,5 + 3,1 1 torneira elétrica
Cozinha 11,43 3,75x2 + 3,05x2 = 13,6 (1 + 1 + 1 + 1) =4 1 geladeira
5 + 5 + 3,3
Dormitório 1 11,05 3,25x2 + 3,40x2 =13,3 —
(1 + 1 + 1) =3
Dormitório 2 10,71 3,15x2 + 3,40x2 =13,1 5 + 5 + 3,1 —
(1 + 1 + 1) = 3
Banheiro 4,14 1 1 chuveiro elétrico
OBSERVAÇÃO
1 máquina de
Área de Serviço 5,95 Área inferior a 6m2: 2
lavar roupa
não interessa
Hall 1,80 1
o perímetro
Área Externa — — — —
CÁLCULO DAS CARGAS DE TOMADAS DE
USO GERAL E ESPECÍFICO (TUG’S E TUE’S)
Dimensões Quantidade Previsão de Cargas
Dependência Perímetro
Área (m2) TUG’s TUE’s TUG’s TUE’s
(m)

Sala 9,91 12,6 4* — 4x100VA —

3x600VA
Copa 9,45 12,3 4 — —
1x100VA
3x600VA 1x5000W (torneira)
Cozinha 11,43 13,6 4 2
1x100VA 1x500W (geladeira)
Dormitório 1 11,05 13,3 4* — 4x100VA —
Dormitório 2 11,05 13,3 4* — 4x100VA —

Banheiro 4,14 — 1 1 1x600VA 1x5600W (chuveiro)

Área de Serviço 5,95 — 2 1 2x600VA 1x1000W (máq.lavar)


Hall 1,80 — 1 — 1x100VA —
Área Externa — — — — — —

(*) nesses cômodos, optou-se por instalar uma quantidade de TUG’s


maior do que a quantidade mínima calculada anteriormente.
QUADRO-RESUMO DE CARGAS DE
ILUMINAÇÃO TUG’S E TUE’S
Dimensões TUG´s TUE’s
Dependência Iluminação
Perímetro Potência Potência
Área (m )2 Qtde Discriminação
(m) Aparente Ativa

Sala 9,91 12,6 100 4 400 — —


Copa 9,45 12,3 100 4 1.900 — —
Torneira 5.000
Cozinha 11,43 13,6 160 4 1.900
Geladeira 500
Dormitório 1 11,05 13,3 160 4 400 — —
Dormitório 2 10,71 13,1 160 4 400 — —
Banho 4,14 — 100 1 600 Chuveiro 5.600
Área de serviço 5,95 — 100 2 1.200 Máq. Lavar 1.000

Hall 1,80 — 100 1 100 — —


Área externa — — 100 — — — —
TOTAL — — 1.080 VA — 6.900 VA — 12.100 W
LEVANTAMENTO DA POTÊNCIA ATIVA
TOTAL
Potência de Tomadas de Uso Geral (TUG’s)
▪ calculada = 6.900 VA
▪ fator de potência = 0,8
= 6.900 VA x 0,8 = 5.520 W

Potência Ativa de Tomadas de Uso Especial (TUE’s)


▪ calculada = 12.100 W

Potência Ativa de Iluminação:


▪ calculada = 1080 VA

Potência Ativa Total = 5.520 + 12.100 + 1.080 = 18.700 W


EXEMPLOS DE TIPOS DE FORNECIMENTO
E TENSÕES
Potência Total Ativa até 12.000W
Fornecimento Monofásico
• 2 fios: 1 fase e 1 neutro
• tensão de 127 V

Potência Total Ativa entre 12.000W e 25.000W


Fornecimento Bifásico
• 3 fios: 2 fases e 1 neutro
• tensão de 127V e 220V

Potência Total Ativa entre 25.000W e 75.000W


Fornecimento Trifásico
• 4 fios: 3 fases e 1 neutro
• tensão de 127V e 220V
TIPO DE FORNECIMENTO E TENSÃO
DEFINIDOS PARA O EXEMPLO
No Exemplo:
Potência Ativa Total = 18.700 watts
Padrão da Concessionária (entre 12 e 25kW)
▪ Tipo de fornecimento: Bifásico.
▪ Tensão 127V ou 220V (dependendo do Município)
▪ Aqui, neste exemplo, escolhemos 127V
FORNECIMENTO DE ENERGIA POR MEIO
DE REDE PÚBLICA DE BAIXA TENSÃO

A energia chega à
instalação levada da Rede
Pública a partir do Ramal
de Serviço, passando pelo
Padrão de Entrada e
Medidor, seguindo pelo
Circuito de Distribuição,
até chegar ao Quadro de
Distribuição–QD.
PADRÃO DE ENTRADA
O Padrão de Entrada é o conjunto
composto por Poste com Isolador de
Roldana, Bengala, Caixa de Medição e
Haste de Aterramento, a serem
adquiridos e instalados de acordo com
as especificações técnicas e detalhes
definidos pela Concessionária de
Energia local, com base na informação
da Potência Total Ativa da Instalação
calculada.
EXEMPLO DE TABELA RAMAL DE ENTRADA DE
CONCESSIONÁRIA - TENSÃO 127/220V
Ramal de Entrada Aterramento
Proteção Ramal Aéreo
Carga Instalada Quantidade Quantidade Disjuntor Seção do Diâmetro Diâmetro
Seção do Seção do
(kW) de Fases de Condutores Termomagnético Condutor Eletroduto Eletroduto
Condutor Condutor
(A) (mm2) (PVC) (PVC)
(mm2) (mm2)
(mm) (mm)

Menos de 8 1 2 35 16 6 25 6 20
Entre 8 e 11 1 2 50 16 10 25 10 20
Entre 11 e 15 2 3 35 16 6 32 6 20
Entre 15 e 22 2 3 50 16 10 32 10 20
VISTORIA E LIGAÇÃO DO RAMAL DE
SERVIÇO E DO MEDIDOR
Uma vez definidos e instalados
o Padrão de Entrada, e o
disjuntor que vai na Caixa do
Medidor, pode ser solicitada a
vistoria para a ligação da
energia.

Após vistoria, a Concessionária liga o


Ramal de Serviço, instala o Medidor e
a energia elétrica fica disponível para
utilização normal.
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
O Quadro de Distribuição – QD recebe os condutores que
vêm do Medidor e é o centro de distribuição de toda a
instalação elétrica.
No QD são instalados os dispositivos de proteção
(disjuntores) de onde partem os circuitos elétricos terminais,
além do disjuntor geral que permite a rápida interrupção da
energia em todos os circuitos terminais, para manutenção ou
ações de segurança.
LOCALIZAÇÃO DO QUADRO DE
DISTRIBUIÇÃO

em local de fácil acesso

e o mais próximo
possível do Medidor

Essa iniciativa reduz gastos com os condutores do Circuito de Distribuição


(entre o Medidor e o QD), que são os de maior bitola da instalação e, portanto,
os de maior custo.
CIRCUITOS ELÉTRICOS
CIRCUITO ELÉTRICO
É o conjunto de equipamentos e condutores,
ligados ao mesmo dispositivo de proteção.
Em uma instalação elétrica residencial, encontram-
se dois tipos de circuitos:
▪ Circuito de Distribuição: liga a Caixa do Medidor
de Energia ao Quadro de Distribuição-QD.
▪ Circuitos Terminais: partem do quadro de
distribuição e alimentam diretamente lâmpadas,
pontos de tomadas de uso geral e pontos de
tomadas de uso específico.
CRITÉRIOS PARA DISTRIBUIÇÃO DE
CIRCUITOS
▪ Prever circuitos de iluminação separados dos
circuitos de pontos de tomadas de uso geral
(TUG’s).
▪ Prever circuitos independentes, exclusivos para
cada equipamento com corrente nominal superior
a 10 A.
▪ As tomadas de cozinhas, copas, áreas de serviços,
lavanderias e locais semelhantes devem ser
alimentados por circuitos destinados unicamente
a estes locais.
CRITÉRIOS PARA DISTRIBUIÇÃO DE
CIRCUITOS
Se os circuitos ficarem muito carregados, os
condutores adequados para suas ligações irão
resultar numa seção nominal (bitola) muito grande,
dificultando:
▪ a instalação dos condutores nos eletrodutos
▪ as ligações terminais (interruptores e tomadas)
CRITÉRIOS PARA DISTRIBUIÇÃO DE
CIRCUITOS
A NBR-5410 estipula que todo QD deve ser dispor de
capacidade de reserva (espaço), que permita ampliações
futuras, obedecendo aos seguintes critérios:
▪ até 6 circuitos: reserva para 2 ou mais circuitos;
▪ de 7 a 12 circuitos: reserva para 3 ou mais circuitos;
▪ de 13 a 30 circuitos: reserva para 4 ou mais circuitos;
▪ mais de 30 circuitos: reserva 15% ou mais dos circuitos.
A capacidade de reserva deve ser considerada no cálculo do
Circuito de Distribuição que alimenta o QD em questão.
DEFINIÇÃO DOS CIRCUITOS DO EXEMPLO
Aplicando os critérios no exemplo, deverá haver, no
mínimo, 4 circuitos terminais, sendo 1 para
Iluminação.
Optou-se por 2 circuitos de Iluminação:
▪ ILU1: sala, dormitórios, hall e banheiro
▪ ILU2: copa cozinha, área de serviço e área
externa
DEFINIÇÃO DOS CIRCUITOS DO EXEMPLO
Aplicando os critérios no exemplo, deverá haver, no
mínimo, 4 circuitos terminais, sendo 1 para TUG’s.
Optou-se por 4 circuitos de TUG’s:
▪ TUG3: sala, dormitórios, hall e banheiro
▪ TUG4: cozinha
▪ TUG5: copa
▪ TUG6: área de serviço
DEFINIÇÃO DOS CIRCUITOS DO EXEMPLO
Aplicando os critérios no exemplo, deverá haver, no
mínimo, 4 circuitos terminais, sendo 2 para TUE’s
Optou-se por 2 circuitos INDEPENDENTES de TUE’s
▪ TUE7: chuveiro elétrico
▪ TUE8: torneira elétrica

Importante:
Embora obrigatórios, apenas por restrição de espaço nas
tabelas, não foram incluídos no exemplo os circuitos reserva
exigidos pela NBR-5410.
DEFINIÇÃO DOS CIRCUITOS DO EXEMPLO

Considerando-se que o fornecimento do exemplo


bifásico, será feito por meio de 2 fases e 1 neutro
alimentando o Quadro de Distribuição.
No exemplo adotaram-se os seguintes critérios:
▪ Circuitos de Iluminação e TUG’s: ligados na menor
tensão, entre (Fase+Neutro) = (127 V)
▪ Circuitos de TUE’s com corrente > 10A: ligados na
maior tensão (Fase+Fase) = (220 V).
DEFINIÇÃO DOS CIRCUITOS DO EXEMPLO

▪ No Circuito de Distribuição bifásico ou trifásico


deve-se considerar a maior tensão (Fase+Fase) =
(220 V)
▪ Uma vez dividida a instalação elétrica em
circuitos, deve-se marcar, na planta, o número
correspondente a cada ponto de luz e pontos de
tomadas utilizando-se a simbologia gráfica
adequada.
▪ No caso do exemplo, a instalação ficou com 1
circuito de distribuição e 12 circuitos terminais
Circuitos do Exemplo e Respectivas Cargas
Nº Tipo de Tensão Qtde X Potência Total
Local
Circuito Circuito (V) (VA) (VA)
Sala 1 x 100
DormItório 1 1 x 160
Iluminação
1 127 Dormitório2 1 x 160 620
Social
Banheiro 1 x 100
Hall 1 x 100
Copa 1 x 100
Iluminação Cozinha 1 x 160
2 127 460
Serviço Área Serviço 1 x 100
Área Externa 1 x 100
Sala 4 x 100
3 TUG’s 127 Dormitório1 4 x 100 900
Hall 1 x 100
Banheiro 1 x 600
4 TUG’s 127 1.000
Dorm. 2 4 x 100

5 TUG’s 127 Copa 2 x 600 1.200


1 x 100
6 TUG’s 127 Copa 1 x 600 700

7 TUG’s 127 Cozinha 2 x 600 1.200


TUG 1 x 100
8 TUE 127 Cozinha 1 x 600 1.200
TUE 1 x 500

9 TUG’s 127 Área Serviço 2 x 600 1.200

10 TUE 127 Área Serviço 1 x 1.000 1.000

11 TUE 220 Chuveiro 1 x 5.600 5.600

12 TUE 220 Torneira Elétrica 1 x 5.000 5.000

Distribuição 220
ESQUEMAS DE LIGAÇÕES ELÉTRICAS
COMUNS
REPRESENTAÇÃO DE CONDUTORES (FIOS)
EM ESQUEMAS DE LIGAÇÕES ELÉTRICAS

Os condutores nos esquemas de ligações elétricas


são representados por meio da seguinte
simbologia:
LIGAÇÃO QD BIFÁSICO (2F+N)
COM DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO

Importante
Neste exemplos admite-se que a tensão entre FASE e NEUTRO é 127V e entre FASES é 220V.
(Devem ser consultadas as tensões oferecidas na região do projeto).
LIGAÇÃO DE QD BIFÁSICO (2F+N) COM
DISJUNTOR DR E TERMOMAGNÉTICO
Fases
Proteção Neutro

Disjuntor
Diferencial
Residual Geral

Barramento
de Neutro
Barramento de Proteção Barramento de
Deve ser ligado eletricamente à caixa do QD Interligação
das fases
Disjuntores dos circuitos Disjuntores dos circuitos
terminais bifásicos terminais monofásicos
LIGAÇÃO DE QD BIFÁSICO (2F+N) COM
DISJUNTOR DR E TERMOMAGNÉTICO

Disjuntor
DR

Neutro
Fase

Barramento Barramento
de Proteção de Neutro

Retorno
Disjuntor
Monopolar
LIGAÇÃO DE INTERRUPTOR IDR
COM CIRCUITO DE TOMADA MONOFÁSICO

Neutro Proteção
Barramento Fase
de Proteção

Disjuntor
Termomagnético

Interruptor DR
LIGAÇÃO DE LÂMPADA COM
INTERRUPTOR SIMPLES

Ligações:
• A fase no interruptor
• O retorno no contato do disco
central da lâmpada
• O neutro diretamente no contato
da base rosqueada da lâmpada
• O fio terra na luminária metálica
LIGAÇÃO DE LÂMPADAS COM
INTERRUPTOR SIMPLES
LIGAÇÃO DE LÂMPADA COM 2
INTERRUPTORES PARALELOS (3 WAY)
LIGAÇÃO DE LÂMPADA COM INTERRUP.
PARALELOS + INTERMEDIÁRIOS (4 WAY)
LIGAÇÃO TOMADAS MONOFÁSICA E
BIFÁSICA
DESENHO DO PROJETO DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
DESENHO DO PROJETO DE INSTALÇÕES
ELÉTRICAS
Definidas as quantidades de pontos de luz, pontos
de tomadas e o tipo de fornecimento, pode-se dar
início ao desenho do projeto elétrico em planta,
utilizando-se de a simbologia gráfica adequada.

O projetista pode adotar uma simbologia própria,


desde que esteja acompanhada de uma legenda.
SIMBOLOGIA UTILIZADA EM PROJETOS
DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Ponto de tomada baixa
bifásica comterra
Quadro de Ponto de tomada baixa
Distribuição
Ponto de tomada baixa
monofásica com terra

100
Ponto de luz no teto
2 a
Ponto de tomada média
100 - potência de iluminação bifásica comterra
2 - número docircuito
a - comando Ponto de tomada média

Ponto de tomada média


monofásica com terra
Ponto de Luz na Parede

Caixa de saída alta


monofásica com terra
Ponto de tomada alta
Interruptor Simples
Caixa de saída alta
bifásica com terra
SIMBOLOGIA UTILIZADA EM PROJETOS
DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Interruptor
Paralelo Botão de
Campainha Campainha

Eletroduto
Eletroduto Embutido na Parede
Embutido na Laje

Eletroduto
Embutido no Piso
Condutor Retorno
Condutor Fase

Condutor Neutro
Condutor de Proteção
(azul claro)

Terra
(verde ou verde-amarelo)
REPRESENTAÇÃO DA TUBULAÇÃO COM
PONTOS DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS
1. Inicialmente, devem ser locados os pontos de
carga de Iluminação, TUG’s e TUE’s.
2. A seguir, devem ser atribuídos a todos os pontos
de carga, circuitos terminais devidamente
distribuídos e equilibrados.
REPRESENTAÇÃO DA TUBULAÇÃO COM
PONTOS DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS
3. Após a locação dos pontos e a definição dos
circuitos terminais, deve-se posicionar o Quadro
de Distribuição – QD preferencialmente em um
ponto central da instalação
4. A seguir devem ser lançados os eletrodutos,
partindo do QD:
▪ Buscando-se caminhos mais curtos
▪ Evitando-se cruzamentos
REPRESENTAÇÃO DA TUBULAÇÃO COM
PONTOS DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS
5. Interligar os pontos de luz (embutido no teto)
6. Interligar aos pontos de luz, os interruptores e as
tomadas (embutindo os eletrodutos em paredes)
Importante Evitar:
▪ Mais de 6 caixas octogonais no teto
▪ Mais de 4 caixas retangulares nas paredes
REPRESENTAÇÃO DE PONTOS DE
ILUMINAÇÃO E TOMADAS
REPRESENTAÇÃO DA TUBULAÇÃO COM
PONTOS DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS
▪ Evitar muitos circuitos em uma mesma tubulação
(eletroduto)
▪ Em algumas situações, usar tubulações embutidas
no piso para alimentação de tomadas baixas e
médias
▪ Indicar os respectivos diâmetros nominais de
todas as tubulações.
REPRESENTAÇÃO DA TUBULAÇÃO COM
CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS
REPRESENTAÇÃO DA TUBULAÇÃO COM
PONTOS DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS

Desenho em 3 dimensões
(apenas para exemplificação)
REPRESENTAÇÃO DE CONDUTORES EM
TUBULAÇÕES

Uma vez desenhadas em planta as tubulações,


definem-se quais condutores passam dentro de
cada tubulação representando-os por meio da
seguinte simbologia:
REPRESENTAÇÃO DE CONDUTORES NAS
TUBULAÇÕES
Além de representar os condutores que passam
dentro de cada eletroduto, devem ser identificados
os respectivos circuitos a que cada um dos
condutores pertence.
Importante
Não passar mais de 7 condutores em um mesmo
eletroduto, visando facilitar a enfiação/retirada dos
fios e também evitar-se a aplicação de altos fatores
de correção de corrente motivados por
agrupamentos de fios.
REPRESENTAÇÃO DE CONDUTORES EM
TUBULAÇÕES

A identificação diferenciada
dos condutores por meio de
cores padronizadas, permite
realizar, com segurança, as
ligações (fechamentos) de
lâmpadas, interruptores e
tomadas.
EXEMPLO DE REPRESENTAÇÃO DA FIAÇÃO
(CONDUTORES) NOS ELETRODUTOS
EXEMPLO DE REPRESENTAÇÃO DA
FIAÇÃO NOS ELETRODUTOS
EXEMPLO DE REPRESENTAÇÃO DA
FIAÇÃO NOS ELETRODUTOS

Nota-se que, com a alternativa apresentada, os eletrodutos não


estão muito carregados (cheios).
Outras soluções podem ser estudadas, inclusive com uma
aproximação maior do Quadro de Distribuição para o centro da
instalação.
EXEMPLO DE REPRESENTAÇÃO PARCIAL
DO PROJETO ELÉTRICO
DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS
ELÉTRICOS
DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS
ELÉTRICOS
Objetivos:
▪ Funcionar normalmente até determinado Limite
de Temperatura - Capacidade de Condução de
Corrente
▪ Funcionar normalmente até determinado Limite
de Queda de tensão
▪ Suportar determinada Sobrecarga (Dispositivos de
Proteção)
▪ Suportar Curto-circuito (por tempo limitado)
DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS
ELÉTRICOS
Após o cálculo da corrente de projeto de um
circuito, procede-se ao dimensionamento do
condutor capaz de permitir, sem excessivo
aquecimento e com queda de tensão
predeterminada, a passagem da corrente elétrica.

Além disso, os condutores devem ser compatíveis


com a capacidade dos dispositivos de proteção
contra sobrecarga e curto-circuito.
DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS
ELÉTRICOS
Os métodos usualmente adotados para o
dimensionamento de circuitos elétricos são:
▪ Limite da Queda de Tensão
▪ Capacidade Máxima de Corrente
Adota-se para seção do condutor do circuito o
maior valor apurado pelos dois métodos.
DIMENSIONAMENTO DE CIRCUITOS PELO
LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
▪ Útil para circuitos com cargas distribuídas ao longo
do percurso, sendo aplicável para pequenas
cargas, sem levar em conta a reatância indutiva.
▪ Baseia-se no produto da Potência da Carga (W) x
Distância (m) da Carga ao Quadro de Distribuição
(QD)
▪ O valor encontrado é utilizado nas tabelas Watts x
Metros referentes às tensões 127V e 220V,
obtendo-se a seção mínima do condutor (mm2)
DIMENSIONAMENTO DE CIRCUITOS PELO
LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO

% de Queda de Tensão
Condutor Alimentação V = 127 Volts ( circuito a 2 condutores)
Seção
1% 2% 3% 4%
(mm2)
Somatório ( P watt x Distância metros )

1,5 5.263 10.526 15.789 21.052

2,5 8.773 17.546 26.319 35.092

4 14.036 28.072 42.108 56.144

6 21.054 42.108 63.162 84.216

10 35.090 70.100 105.270 140.360

16 56.144 112.288 168.432 224.576

25 87.725 175.450 263.175 350.900


DIMENSIONAMENTO DE CIRCUITOS PELO
LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO

% de Queda de Tensão
Condutor Alimentação V = 220 Volts
Seção
1% 2% 3% 4%
(mm2)
Somatório ( P watt x Distância metros )

1,5 21.054 42.108 63.163 84.216

2,5 35.090 70.180 105.270 140.360

4 56.144 112.288 168.432 224.576

6 84.216 168.432 253.648 336.864

10 140.360 280.720 421.080 561.440

16 224.576 449.152 673.728 898.304

25 350.900 701.800 1.052.700 1.403.600


DIMENSIONAMENTO DE CIRCUITOS PELA
CAPACIDADE MÁXIMA DE CORRENTE
Em instalações industriais ou complexas, o dimensionamento
dos condutores dos circuitos pelo critério da Máxima
Condução de Corrente, está contemplado em várias tabelas
na Norma, associadas, entre outros, aos seguintes fatores:
▪ tipo de isolação e de cobertura do condutor
▪ número de condutores carregados no circuito
▪ método de instalação dos condutores
▪ proximidade de outros condutores
DIMENSIONAMENTO DE CIRCUITOS PELA
CAPACIDADE MÁXIMA DE CORRENTE
Conhecidos os valores da Potência e da Tensão em cada
circuito, utilizando-se a fórmula P = V x I calcula-se a
Corrente do Circuito:
Corrente do Circuito (I ) = Potência (P) / Tensão (V)
DIMENSIONAMENTO DE CIRCUITOS PELA
CAPACIDADE MÁXIMA DE CORRENTE
Corrente do Circuito (I ) = Potência (P) / Tensão (V)
A Corrente do Circuito define o valor da corrente
nominal do disjuntor.
Conhecida a corrente nominal do disjuntor e a
quantidade de circuitos no mesmo eletroduto, por
meio da Tabela Simplificada pode-se obter a seção
dos condutores (mm2)
Finalmente, a seção obtida é comparada com a
seção mínima prevista em Norma, adotando-se o
maior valor.
DIMENSIONAMENTO DE CIRCUITOS PELA
CAPACIDADE MÁXIMA DE CORRENTE

Nos casos de instalações residenciais comuns, pode-


se utilizar uma única tabela simplificada que permite
a definição da seção dos condutores a partir da
corrente nominal do disjuntor do circuito e da
quantidade de circuitos que compartilham o mesmo
eletroduto.
TABELA SIMPLIFICADA PARA
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

Condutor Corrente Nominal do Disjuntor (A)

Seção Corrente
1 Circuito por 2 Circuitos por 3 Circuitos por 4 Circuitos por
Nominal Máxima
Eletroduto Eletroduto Eletroduto Eletroduto
(mm2) (A)
1,5 15 15 10 10 10
2,5 21 20 15 15 15
4 28 30 25 20 20
6 36 40 30 25 25
10 50 50 40 40 35
16 68 70 60 50 40
25 89 100 70 70 60
35 111 125 100 70 70
50 134 150 100 100 90
70 171 150 150 125 125
95 237 225 150 150 150
SEÇÃO MÍNIMA DE CONDUTOR FASE
A NBR-5410 define os valores mínimos das seções do
Condutor FASE, que serve de base para a definição dos
valores dos condutores Neutro e Terra.
Seção Mínima do
Tipo de Instalação Utilização do Circuito Condutor FASE
de Cobre (mm2)
Circuitos de Iluminação 1,5
Condutores
Circuitos de Força 2,5
isolados
Instalações
Circuitos de Sinalização e Circuitos de Força 0,5
Fixas em
Geral Circuitos de Força 10
Condutores
Nus Circuitos de Sinalização e Circuitos de Controle
4

Ligações flexíveis Circuitos a extra baixa tensão para aplicações especiais 0,75
com cabos isolados Para qualquer outra aplicação 0,75

Os circuitos de tomadas são considerados Circuitos de Força


SEÇÃO MÍNIMA DE CONDUTOR NEUTRO
Seção dos Condutores FASE de Seção Mínima do Condutor NEUTRO
Cobre (mm2) de Cobre (mm2)
1,5 a 25 A mesma seção do condutor Fase
35 25
50 25
70 35
95 50
120 70

Importante
Nunca o condutor NEUTRO deve ser comum a mais de um circuito
SEÇÃO MÍNIMA DE CONDUTOR TERRA
(PROTEÇÃO)

A seção de qualquer Condutor


de Proteção não deve ser Seção dos
Seção Mínima do Condutor
Condutores FASE
inferior a: de Cobre (mm2)
de Proteção de Cobre (mm2)

• 2,5 mm2, se possuir proteção 1,5 a 16 A mesma seção do condutor Fase


mecânica;
25 16
• 4 mm2, se não possuir
proteção mecânica. 35 16
50 25
Um condutor de proteção pode
ser comum a vários circuitos. 70 35
Em toda instalação deve ser 95 50
previsto um terminal (ou barra) 120 70
de aterramento principal
EXERCÍCIO DE DIMENSIONAMENTO DE
UM CIRCUITO PELOS 2 CRITÉRIOS
EXERCÍCIO DE DIMENSIONAMENTO DE
UM CIRCUITO PELOS 2 CRITÉRIOS

Dimensionar pelos Critério do Limite de Queda de Tensão -


(Método Simplificado Watts x metros) e pelo Critério da Máxima
Condução de Corrente um circuito de uma residência com
tensão de 127 V , cujas cargas estão acima representadas:
DIMENSIONAMENTO PELO LIMITE DE
QUEDA DE TENSÃO

Somatório da (Distância ao QD x Potência de cada TUG):


= 20x100 + 18x100 + 15x600 + 11x600 + 8x600
= 24.200 Watts x m
Admitindo-se queda máxima de tensão = 2%
Pela tabela (127 Volts) tem-se seção mínima de 4 mm2
DIMENSIONAMENTO PELA MÁXIMA
CONDUÇÃO DE CORRENTE

Potência Total do Circuito TUG’s = 2.000 Watts e Tensão = 127 Volts


Corrente do Circuito = 2.000 / 127 = 15,8 Ampères
Corrente Nominal do Disjuntor => 20 Ampères
Admitindo-se 3 Circuitos no mesmo eletroduto (usual)
Tabela Simplificada (condutor de cobre):
=> Entrando com Disjuntor de 20A e 3 circuitos/eletroduto
=> Seção mínima = 4mm2
EXEMPLO DE TABELA USADA PARA CÁLCULO
DAS CORRENTES NOS CIRCUITOS
Circuitos do Exemplo – Quadro de Cargas Parcial (incompleto)
Circuito Tipo de Circuito Tensão Local Qtde X Potência (VA) Total (VA) Corrente (A)
Sala 1 x100
DormItório 1 1 x160
1 Ilum. Social 127 Dormitório2 1 x160 620 4,9
Banheiro 1 x100
Hall 1 x100
Copa 1 x100
Cozinha 1 x160
2 460 3,6
Ilum. Serviço 127 A. serviço 1 x100
A. externa 1 x100
Sala 4 x 100
3 PTUG’s 127 Dormitório 1 4 x 100 900 7,1
Hall 1 x100
Banheiro 1 x600
4 PTUG’s 127 1.000 7,9
Dormitório 2 4 x 100

5 PTUG’s 127 Copa 2 x 600 1.200 9,4


1 x100
6 PTUG’s 127 Copa
1 x600 700 5,5

7 PTUG’s 127 Cozinha 2 x 600 1.200 9,4


PTUG 1 x100
8 PTUE 127 Cozinha 1 x600 1.200 9,4
PTUE 1 x500

9 PTUG’s 127 A. serviço 2 x 600 1.200 9,4

10 PTUE 127 A. serviço 1 x 1.000 1.000 7,9

11 PTUE 220 Chuveiro 1 x 5.600 5.600 25,5

12 PTUE 220 Torneira 1 x 5.000 5.000 22,7

Quadro de Distribuição 220 Esses cálculos estão em tópicos adiante 12.459 56,6
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
E DOS DISJUNTORES DOS CIRCUITOS
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
E DOS DISJUNTORES DOS CIRCUITOS
▪ Dimensionar os condutores de um circuito é
determinar a seção padronizada (bitola) dos fios
deste circuito, de forma a garantir que a corrente
calculada para ele possa circular pelos cabos, por
um tempo ilimitado, sem que ocorra
superaquecimento.
▪ Dimensionar o disjuntor (proteção) é determinar o
valor da corrente nominal do disjuntor de cada
circuito, de tal forma que se garanta que os
condutores da instalação não sofram danos por
aquecimento excessivo provocado por
sobrecorrente ou curto-circuito.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
E DOS DISJUNTORES DOS CIRCUITOS
1ª Etapa
Consultar a planta com a representação gráfica da
fiação e seguir o caminho que cada circuito
percorre, observando neste trajeto qual o maior
número de circuitos que se agrupa com ele
(quantidade de fases de outros circuitos).
O maior agrupamento para cada um dos circuitos
do projeto deve ser lançado em uma tabela.
VERIFICAÇÃO EM PLANTA DA MAIOR QUANTIDADE DE
CIRCUITOS AGRUPADOS EM UM MESMO ELETRODUTO
AGRUPAMENTO DE CIRCUITOS
O maior número de circuitos agrupados para cada circuito do
projeto-exemplo está apresentado na tabela abaixo.

Número
Qtde de Circuitos Número do Qtde de Circuitos
do
Agrupados Circuito Agrupados
Circuito

1 3 7 3
2 3 8 3
3 3 9 3
4 3 10 2
5 3 11 1
6 2 12 3
Distribuição 1
DETERMINAÇÃO DOS AS SEÇÕES DOS
CONDUTORES DOS CIRCUITOS

Etapa 2 - Determinar a seção adequada dos


condutores e o disjuntor apropriado para cada um
dos circuitos.
▪ Para isto é necessário saber o valor da corrente do
circuito e número de circuitos
agrupados/eletroduto.
▪ Entrar na Tabela Simplificada com os valores da
corrente do circuito e o número de circuitos
agrupados no mesmo eletroduto, obtendo a seção
adequada do condutor (mm2) e o valor da
corrente nominal do disjuntor (A).
TABELA SIMPLIFICADA PARA DETERMINAÇÃO
DAS SEÇÕES DOS CONDUTORES
Condutor Corrente Nominal do Disjuntor (A)

Seção Corrente
1 Circuito por 2 Circuitos por 3 Circuitos por 4 Circuitos por
Nominal Máxima
Eletroduto Eletroduto Eletroduto Eletroduto
(mm2) (A)
1,5 15 15 10 10 10
2,5 21 20 15 15 15
4 28 30 25 20 20
6 36 40 30 25 25
10 50 50 40 40 35
16 68 70 60 50 40
25 89 100 70 70 60
35 111 125 100 70 70
50 134 150 100 100 90
70 171 150 150 125 125
95 237 225 150 150 150
DETERMINAÇÃO DOS AS SEÇÕES DOS
CONDUTORES DOS CIRCUITOS

Exemplo – Circuito 3
Corrente = 7,1 A e 3 circuitos agrupados/eletroduto:
Entrando na Tabela Simplificada na coluna de 3
circuitos/eletroduto, encontra-se 10A como valor
imediatamente superior a 7,1A.
Portanto o disjuntor apropriado deve ter capacidade
nominal de 10A, e os condutores do circuito devem
ter a seção adequada de 1,5mm2
DETERMINAÇÃO DOS AS SEÇÕES DOS
CONDUTORES DOS CIRCUITOS

Exemplo – Circuito 12
Corrente = 22,7 A e 3 circuitos agrupados/por eletroduto:
Entrando na Tabela Simplificada na coluna de 3
circuitos/eletroduto, encontra-se como valor
imediatamente superior a 22,7A, o valor de 25A.
Portanto o disjuntor apropriado deve ter capacidade
nominal de 25A e os condutores do circuito devem ter a
seção adequada de 6mm2.
DETERMINAÇÃO DAS SEÇÕES DOS
CONDUTORES DOS CIRCUITOS
Comparando-se as seções tabeladas de cada circuito com as seções
mínimas para os condutores estabelecidas pela NBR-5410 em função do
tipo de circuito, adota-se o maior valor, conforme a tabela abaixo:
Disjuntor
Nº do Corrente Seção Tabelada Seção Mínima
Tipo Adotado Avaliação
Circuito Calculada (A) (mm2) (mm2)
(A)
1 Iluminação 4,9 10 1,5 1,5 Manter Seção calculada

2 Iluminação 3,6 10 1,5 1,5 Manter Seção calculada

3 Força 7,1 10 1,5 2,5 Adotar seção mínima


4 Força 7,9 10 1,5 2,5 Adotar seção mínima
5 Força 9,4 10 1,5 2,5 Adotar seção mínima
6 Força 5,5 10 1,5 2,5 Adotar seção mínima
7 Força 9,4 10 1,5 2,5 Adotar seção mínima
8 Força 9,4 10 1,5 2,5 Adotar seção mínima
9 Força 9,4 10 1,5 2,5 Adotar seção mínima
10 Força 7,9 10 1,5 2,5 Adotar seção mínima

11 Força 25,5 30 4,0 2,5 Manter Seção calculada

12 Força 22,7 25 6,0 2,5 Manter Seção calculada

Manter Seção compatível


Distribuição Força 56,6 70 16,0 2,5
com o disjuntor adotado
REPRESENTAÇÃO DE PONTOS DE CARGA, INTERRUPTORES,
ELETRODUTOS E CONDUTORES DOS CIRCUITOS DO EXEMPLO
DIMENSIONAMENTO DO CIRCUITO DE
DISTRIBUIÇÃO
DIMENSIONAMENTO DO CIRCUITO DE
DISTRIBUIÇÃO
O Circuito de Distribuição interliga o Quadro de
Distribuição-QD ao Medidor de Energia instalado
pela Concessionária de serviços de energia.
O dimensionamento do Circuito de Distribuição
considera além da carga total instalada, a
porcentagem do quanto das potências previstas
serão utilizadas simultaneamente no momento de
maior solicitação da instalação.
Essa porcentagem de uso simultâneo máximo das
potências previstas é denominada Fator de
Demanda.
CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO
DETERMINAÇÃO DO FATOR DE
DEMANDA
▪ O fator de demanda é aplicado para não haver
superdimensionamento dos componentes dos
circuitos de distribuição, considerando-se a
hipótese de que nem todas as lâmpadas e
tomadas serão utilizadas ao mesmo tempo.
▪ São utilizadas tabelas específicas para a
determinação dos fatores de demanda de
Iluminação e TUG’s, e de TUE’s.
DETERMINAÇÃO E APLICAÇÃO DE FATOR
DE DEMANDA À ILUMINAÇÃO E TUG’S
Etapa 1
Fator de Demanda x (Potência de Iluminação + TUG’s)
a) Soma das Potências da Iluminação e Tomadas de Uso
Geral - TUG’s;
b) Com a Soma das Potências da Iluminação e Tomadas de
Uso Geral TUG’s, obtenção do Fator de Demanda de
Iluminação e TUG’s na tabela apropriada para Iluminação
e TUG’s;
c) Multiplicação da Soma das Potências de Iluminação e
Tomadas de Uso Geral pelo Fator de Demanda obtido na
tabela apropriada para Iluminação e TUG’s.
TABELA DE FATORES DE DEMANDA PARA
ILUMINAÇÃO E TOMADAS DE USO GERAL
Fatores de Demanda para
Iluminação e Tomadas de Uso Geral (TUG’s)
Potência Fator de
(Watts) Demanda

0 a 1.000 0,86
1.001 a 2.000 0,75
2.001 a .3000 0,66
3.001 a 4.000 0,59
4.001 a 5.000 0,52
5.001 a 6.000 0,45
6.001 a 7.000 0,40
7.001 a 8.000 0,35
8.001 a 9.000 0,31
9.001 a 10.000 0,27
Acima de 10.000 0,24
DETERMINAÇÃO E APLICAÇÃO DE FATOR
DE DEMANDA ÀS TUE’S
Etapa 2
Fator de Demanda x Potências Ativas de TUE’s
a) Contagem dos circuitos de Tomadas de Uso Específico
existentes na instalação.
b) Obtenção do Fator de Demanda de TUE’s da instalação,
entrando, na tabela apropriada, com a quantidade de
circuitos de Tomadas de Uso Específico existentes.
c) Soma das Potências Ativas das Tomadas de Uso
Específico.
d) Multiplicação da soma das Potências Ativas das Tomadas
de Uso Específico TUE’s pelo Fator de Demanda de TUE’s
da instalação.
TABELA DE FATORES DE DEMANDA PARA
TOMADAS DE USO ESPECÍFICO
Fatores de Demanda para
Tomadas de Uso Específico (TUE’s)
Quantidade de Fator de Quantidade de Fator de
Circuitos TUE’s Demanda Circuitos TUE’s Demanda

1 1,00 12 0,48
2 1,00 13 0,46
3 0,84 14 0,45
4 0,76 15 0,44
5 0,70 16 0,43
6 0,65 17 0,40
7 0,60 18 0,40
8 0,57 19 0,40
9 0,54 20 0,40
10 0,52 21 0,39
11 0,49 22 0,39
DIMENSIONAMENTO DO CIRCUITO DE
DISTRIBUIÇÃO
Etapa 3
Cálculo da Potência do Circuito de Distribuição
(Soma das Potências Ativas) / 0,95

▪ Divisão da soma das Potências calculadas nas Etapas 1 e 2,


pelo fator de segurança = 0,95, obtendo-se o valor da
Potência do Circuito de Distribuição.
DIMENSIONAMENTO DO CIRCUITO DE
DISTRIBUIÇÃO
Etapa 4
Cálculo da Corrente do Circuito de Distribuição I = P / V

▪ Divisão da Potência do Circuito de Distribuição (calculada


na Etapa 3) pela tensão adotada no circuito de distribuição
(127 ou 220 Volts)
DIMENSIONAMENTO DO CIRCUITO DE
DISTRIBUIÇÃO DO EXEMPLO
CÁLCULO DA CORRENTE DO CIRCUITO DE
DISTRIBUIÇÃO
Determinação do Fator de Demanda e da Potência Ativa da
Iluminação + TUG’s
Etapa 1: Fatores de Demanda para
Iluminação e Tomadas de Uso Geral (TUG’s)

• Somando-se as Potências Ativas de Potência (Watts) Fator de Demanda


0 a 1.000 0,86
Iluminação e TUG’s:
1.001 a 2.000 0,75
1.080 + 5.520 = 6.600W 2.001 a .3000 0,66

• Entrando na Tabela, obtém-se Fator 3.001 a 4.000 0,59

de Demanda = 0,40 4.001 a 5.000 0,52


5.001 a 6.000 0,45
• Multiplicando-se o valor calculado 6.001 a 7.000 0,40
pelo fator de demanda obtém-se a 7.001 a 8.000 0,35

Potência Ativa da Iluminação + 8.001 a 9.000 0,31

TUG’s = 6.600 x 0,40 = 2.640 W 9.001 a 10.000 0,27


Acima de 10.000 0,24
CÁLCULO DA POTÊNCIA DO CIRCUITO DE
DISTRIBUIÇÃO
Determinação do Fator de Demanda e da Potência Ativa das TUE´s
Fatores de Demanda para
Etapa 2: Iluminação e Tomadas de Uso Geral (TUG’s)
Quantidade de circuitos de TUE’s: 4 Quantidade de Fator de Quantidade de Fator de
Circuitos TUE’s Demanda Circuitos TUE’s Demanda
Fator de Demanda TUE’s = 0,76 01 1,00 12 0,48
Potência Ativa de TUE’s: 02 1,00 13 0,46
• 1 chuveiro de 5.600 w 03 0,84 14 0,45
• 1 torneira de 5.000 w 04 0,76 15 0,44
• 1 geladeira de 500 w 05 0,70 16 0,43
• 1 máquina de lavar de 1.000 w 06 0,65 17 0,40

Somatório = 12.100 Watts 07 0,60 18 0,40


08 0,57 19 0,40
Potência Ativa das TUE’s: 09 0,54 20 0,40
12.100 x 0,76 = 9.196 Watts 10 0,52 21 0,39
11 0,49 22 0,39
CÁLCULO DA POTÊNCIA DO CIRCUITO DE
DISTRIBUIÇÃO
Determinação da Potência Ativa do Circuito de Distribuição

Etapa 3:
a) Potência Ativa da Iluminação + TUG’s = 2.640 W
b) Potência Ativa das TUE’s = 9.196 W
Somatório das Potências Ativas = 2.640 + 9.196 = 11.836 VA
No Circuito de Distribuição é exigida margem de segurança para
atendimento de demanda máxima simultânea, devendo-se dividir
o valor do Somatório das Potências Ativas por 0,95
Potência Ativa do Circuito de Distribuição = 11.836 / 0,95 = 12.459 VA
Uma vez determinada a Potência Ativa do Circuito de Distribuição passa-
se ao cálculo da Corrente do Circuito de Distribuição.
CÁLCULO DA CORRENTE DO CIRCUITO DE
DISTRIBUIÇÃO - QD
Corrente do Circuito (I ) = Potência (P) / Tensão (V)
Potência Ativa do Circuito de Distribuição = 12.459 VA
Tensão = 220 Volts
Corrente do Circuito de Distribuição:
12.459 / 220 = 56,6A => Disjuntor Adotado = 70A
Esses valores são lançados na Tabela Geral de Cargas da Instalação.
IMPORTANTE:
A corrente do Circuito de Distribuição deve sempre ser menor ou
igual àquela definida pela Concessionária para o Ramal de Entrada.
Se necessário, o valores propostos pela Concessionária para o limite
de corrente do disjuntor e para as seções dos condutores devem ser
devidamente ajustados para mais.
VERIFICAÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA X
CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO
Ramal de Entrada Aterramento
Proteção Ramal Aéreo
Carga Instalada Quantidade Quantidade Disjuntor Seção do Diâmetro Diâmetro
Seção do Seção do
(kW) de Fases de Condutores Termomagnético Condutor Eletroduto Eletroduto
Condutor Condutor
(A) (mm2) (PVC) (PVC)
(mm2) (mm2)
(mm) (mm)

Entre
2 3 50 16 10 32 10 20
15 e 22

Como no Circuito de Distribuição foi calculada corrente de 70 A, portanto maior que os


50A do disjuntor e as seções 10mm2 para os condutores, conforme tabela da
Concessionária para demanda 18,7 KW, é necessário alterar, para mais, os valores
previstos anteriormente para o Ramal de Entrada:
• Disjuntor Termomagnético deve passar de 50A para 70A
• No ramal de Entrada => 3 Condutores devem passar de 10mm2 para 16mm2 , para
serem compatíveis com o disjuntor de 70A.
Podem ser mantidos:
• Eletroduto PVC de 32mm de diâmetro.
• Aterramento com Cabos de 10mm2 em Eletroduto de PVC com diâmetro = 20mm
• Ramal Aéreo: 3 condutores de 16mm2 (Sistema Bifásico 2 Fases + 1 Neutro).
DIMENSIONAMENTO DOS ELETRODUTOS
DIMENSIONAMENTO DOS ELETRODUTOS
Dimensionar eletrodutos é determinar a seção nominal do
eletroduto para cada trecho da instalação.
A seção nominal do eletroduto é o diâmetro externo do
eletroduto expresso em mm, padronizado por norma, capaz de
permitir que os condutores sejam facilmente instalados ou
retirados.
Os condutores não devem ocupar mais que 40% da área útil dos
eletrodutos.
DIMENSIONAMENTO DOS ELETRODUTOS
Para dimensionar os eletrodutos de um projeto
elétrico, são necessárias:
▪ Tabela específica que fornece a seção transversal do
eletroduto.
▪ Planta com a representação gráfica da fiação com as seções
dos condutores indicadas.
DIMENSIONAMENTO DOS ELETRODUTOS

A tabela abaixo fornece a seção nominal em função da quantidade


de condutores no mesmo eletroduto e a maior seção transversal
desses condutores.
Quantidade de Condutores no Eletroduto
Seção
Nominal 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(mm2)
Seção Transversal Nominal do Eletroduto (mm)
1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20
2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25
Exemplo: 4 16 16 20 20 20 25 25 25 25
6 16 20 20 25 25 25 25 32 32
• Quantidade de condutores no
10 20 20 25 25 32 32 32 40 40
trecho = 6 16 20 25 25 32 32 40 40 40 40
• Maior seção dos condutores 25 25 32 32 40 40 40 50 50 50
no trecho = 4mm2 35 25 32 40 40 50 50 50 50 60
50 32 40 40 50 50 60 60 60 75
Seção nominal mínima 70 40 40 50 60 60 60 75 75 75
do eletroduto = 20 mm 95 40 50 60 60 75 75 75 85 85
120 50 50 60 75 75 75 85 85 -
150 50 60 75 75 85 85 - - -
185 50 75 75 85 85 - - - -
240 60 75 85 - - - - - -
DIMENSIONAMENTO DOS ELETRODUTOS
DIMENSIONAMENTO DOS ELETRODUTOS
DO EXEMPLO

Eletroduto do Medidor até o Quadro Distribuição:


• 4 condutores
• Maior seção dos condutores = 16 mm2
DIMENSIONAMENTO DOS ELETRODUTOS
DO EXEMPLO

Eletroduto do QD até o botão da campainha:


• 2 condutores
• Maior seção dos condutores = 1,5 mm2
REPRESENTAÇÃO DO EXEMPLO A PARTIR DO QD

Os condutores sem indicação em planta serão de 2,5 mm2 e os eletrodutos de 20 mm


DIMENSIONAMENTO DE DISPOSITIVOS DR
DIMENSIONAMENTO DE DISPOSITIVOS DR
Dimensionar o dispositivo DR é determinar o valor da corrente
nominal e da corrente diferencial-residual nominal de atuação, de
tal forma que se garanta a proteção das pessoas contra choques
elétricos que possam colocar em risco a vida das pessoas.

Corrente Corrente
Diferencial-Residual Nominal dos
de atuação Dispositivos DR

Em DR’s de alta sensibilidade, As correntes nominais típicas


a corrente de atuação máxima para Disjuntores ou Interruptores DR
é de 30mA (trinta miliampères). são: 25, 40, 63, 80 e 100 A.
DIMENSIONAMENTO DE DISPOSITIVOS DR
Dependendo da corrente em cada circuito, 2 situações podem ocorrer:
▪ Usar apenas Disjuntor DDR (ao invés de Disjuntor Termomagnético) ou
▪ Usar Disjuntor Termomagnético + Interruptor DR

Disjuntores DR Interruptores IDR

Nos casos em que o valor nominal da corrente mínima do Devem ser escolhidos com base na corrente
Disjuntor Diferencial-Residual for maior que o valor nominal dos Disjuntores Termomagnéticos:
calculado para o Disjuntor do circuito, a solução é NÂO
Corrente Nominal do Corrente Nominal
usar o Disjuntor Diferencial-Residual e sim usar uma Disjuntor (A) Mínima do IDR (A)
combinação: 10, 15, 20, 25 25

Disjuntor Termomagnético 30, 40 40


+ 50, 60 63
Interruptor Diferencial-Residual
70 80
90, 100 100
DIMENSIONAMENTO DE DISPOSITIVOS DR
NOS CIRCUITOS DO EXEMPLO
Circuito 1
Apenas iluminação leve com correntes abaixo de 10A: optou-se
pelo uso apenas de Disjuntor Termomagnético de 10A.
Circuitos de 2 a 10
Correntes abaixo de 10A: optou-se pelo uso de Disjuntores
Termomagnéticos de 10A, seguidos por Interruptores IDR de 25A.
(valor mínimo).
Circuito 11
Corrente de 25,5A: optou-se pelo uso de Disjuntor
Termomagnético de 30A, seguido por Interruptor IDR de 40A
(valor mínimo).
Circuito 12
Corrente de 22,7A: optou-se pelo uso de Disjuntor
termomagnético de 25A, seguido por Interruptor IDR de 25A.
Circuitos do Exemplo – Quadro de Cargas Final
Qtde X Corrente Dispositivo Corrente
Nº Tipo de Total Nº de (F/N) Terra
Tensão Local Potência Nominal de Nominal
Circuito Circuito (VA) Pólos (mm)2 (mm2)
(VA) (A) Proteção Proteção (A)
Sala 1 x 100
DormItório 1 1 x 160
Iluminação
1 127 Dormitório2 1 x 160 620 4,9 DTM 1 1,5 1,5 10
Social
Banheiro 1 x 100
Hall 1 x 100
Copa 1 x 100
Cozinha 1 x 160 DTM 1 10
Iluminação 460 3,6 1,5 1,5
2 127 A. serviço 1 x 100 +IDR 2 25
Serviço
A. externa 1 x 100
Sala 4 x 100
DTM 1 10
3 PTUG’s 127 Dorm. 1 4 x 100 900 7,1 2,5 2,5
+IDR 2 25
Hall 1 x 100
Banheiro 1 x 600 DTM 1 10
4 1.000 7,9 2,5 2,5
PTUG’s 127 Dorm. 2 4 x 100 +IDR 2 25

DTM 1 2,5 2,5 10


5 PTUG’s 127 Copa 2 x 600 1.200 9,4
+IDR 2 25
1 x 100 DTM 1 10
6 PTUG’s 127 Copa 700 5,5 2,5 2,5
1 x 600 +IDR 2 25
DTM 1 2,5 2,5 10
7 PTUG’s 127 Cozinha 2 x 600 1.200 9,4
+IDR 2 25
PTUG 1 x 100
DTM 1 10
PTUE Cozinha 1 x 600 9,4 2,5 2,5
8 127 1.200 +IDR 2 25
PTUE 1 x 500
DTM 1 2,5 2,5 10
9 PTUG’s 127 A. Serviço 2 x 600 1.200 9,4
+IDR 2 25
DTM 1 2,5 2,5 10
10 PTUE 127 A. serviço 1 x 1.000 1.000 7,9
+IDR 2 25
DTM 2 4,0 4,0 30
11 PTUE 220 Chuveiro 1 x 5.600 5.600 25,5
+IDR 2 40
DTM 2 6,0 6,0 25
12 PTUE 220 Torneira 1 x 5.000 5.000 22,7
+IDR 2 25
Quadro de Distribuição 220 Quadro Medidor 12.459 56,6 DTM 2 16,0 16,0 70

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