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Um Churrasco em Toledo

Capítulo 1 – O 13º à mesa

Era uma vez uma família temente a Deus e às forças da parte Dele. Eles
viviam no campo, cuidavam de uma humilde casa de repousos para viajantes,
de um pequeno campo de pasto e de uma horta simplória. Eram em três: pai,
mãe e filho. José, Maria e João. Uma pequena família cristã. Uma família
comum da região de Toledo.

O maior orgulho do patriarca da família era a casa próxima de um


encontro de estradas, o que aumentava o número de viajantes. Esses viajantes
sempre descansavam em sua casa, pagando pela hospedagem e comprando
os excedentes da produção como suprimentos para as longas viagens. A
amável senhora não deixava nada se perder, sempre ajudava nos negócios da
estalagem e o jovem rapaz era esperto e robusto, cuidando principalmente da
horta e do rebanho de ovelhas e cabras.

Não se havia hospede indesejado. Até judeus e ciganos sentavam a


mesa, dividiam experiências e compravam sem roubos ou usuras (que todos
diziam que eles eram capazes de fazer). A vida era simples e feliz.

Mas o Sinistro aportou nesta humilde casa.

Em má fadada noite uma tempestade assolou a região. Eram ventos


muito fortes e a noite se tornava dia com tantos raios. O pesadelo virou
realidade. A horta estava sem salvação. As ovelhas fugiram. O pequeno rapaz,
com seu pai em seu encalço, correram para reagrupá-las e guardá-las. Um
tremendo pandemônio.

Infelizmente o pai perdeu o filho de vista e decidiu voltar para a casa,


pois apontavam na encruzilhada, lâmpadas de um comboio. Seria uma refeição
pequena, mas quente e as moedas seriam muito bem vistas.

Os viajantes encharcados não se pouparam de agradecimentos sobre a


estádia em tão funesto clima. Eles encheram o salão e o ar de barulho. Eram
mercadores itinerantes, seus sotaques remetiam a todos os lugares e lugar
nenhum. Sobretudos pesados e capas molhadas, pessoas comuns.

A conversa era animada e o movimento era intenso. Menos um. Uma


das almas passageiras não estava animada. Era um homem duro, barbas e
cabelos escuros, não sorria e não falava. Somente a senhora o notou e,
sentindo um arrepio na espinha, falou para seu marido:

_ Tem treze dentro de casa e numa noite de tempestade, não é um bom


sinal. Olhe, meu velho... Aquele homem lá parado perto do batente. Não gosto
dele, fale com ele e descubra o que o deixa tão nervoso para que eu me
acalme também.

_ Pode ser besteira, pode ser preocupação sobre as carroças, pode ser
o clima, a viagem ou pode ser o jeito dele mesmo. Não vejo por que incomodá-
lo. Respondeu o velho.

_ Mas ele ainda não comeu ou bebeu e nem tirou o casaco! Sussurrou
com certo nervosismo a mulher para o homem.

_ Certo! Mulher supersticiosa! Vou lá, mas não vejo porque esse medo
todo... Replicou o velho homem, já se dirigindo ao estranho senhor encostado
na porta.

Ao se aproximar do soturno senhor o ar esfriava. O homem tremeu um


pouco e disse para o vulto negro:

_ Ô aí da porta! Pode entrar! Aqui é uma casa simples, mas devota!


Entre e descanse até a chuva passar.

O homem alto tocou seu chapéu e entrou. Sorriu. Um sorriso que não
alcançava os negros olhos. E disse:

_ Obrigado amável senhor! Podes me chamar de Cícero e estou indo


para a próxima cidade. Não pertenço ao grupo de mercadores, apenas os
acompanhei. Espero que não seja muito problema estar dentro de sua
residência.

_ Não! Que tipo de gente seria eu! Deixando alguém no relento neste
tempo! Entre e beba! Coma! Nossos preços são pequenos! Há ha! Respondeu
o estalajadeiro.

_ Se assim for o melhor, agradeço. Uma noite dessas não acaba sem
um desastre. Completou Cícero antes de se sentar perto do fogo. Sua
presença era forte. O som parecia mais abafado em comparação a sua voz.

Ao ser servido e acomodado, Cícero convidou o velho estalajadeiro a se


sentar com ele.

_ Estou a um tempo viajando. Procuro um bom lugar para se fazer uma


festa noturna aos olhos das estrelas. Falou Cícero, bebeu um gole do vinho de
sua taça e continuou sua história. _ É uma reunião de família. Meus parentes
vivem um pouco espalhados, mas sempre tentamos nos reencontrar, até hoje
tive dificuldades...

O velho senhor, curioso sobre a história, perguntou:

_ Sua família é muito grande? Por um acaso és cigano? Aqui não tenho
problemas com sua gente ou qualquer gente, contanto que não sejam mouros!
Esses não! Mas pela sua aparência não és mouro não... então? Deve ser
cigano, por certo. A família é grande?

Cícero riu um pouco e respondeu:

_ Somos em sete, junto ao Anfitrião seriamos em oito. Não somos


muitos, mas levamos um tempo para achar um bom lugar para fazer nosso
festim.

_ Um festim? Interessante... E o anfitrião seria por um acaso o senhor?


Perguntou o simples homem.

_ Não, não. O Anfitrião sempre é o primeiro a comer de nossa refeição.


Ele é um homem sábio. Eu sou um tolo comparado a ele. Disse Cícero. _ Ele
ensina muito e faz muito por nós, seus filhos.

Ao escutar isso o estalajadeiro se arrepiou. Era conversa de bruxa.


Coisa boa não podia ser. Sentindo medo, levantou e falou muito rápido:

_ Feitiçaria aqui eu não quero. Nem feitiçaria, nem feiticeiro, bruxo,


mouro e alma-negra! Saia já!

As faces de Cícero ficaram vermelhas e ao se levantar um raio cortou o


céu. Ele sussurrou, mas seu sussurro foi escutado por todos que se calaram
por causa do trovão. Um sussurro que lembrava a morte.

_ Sua desfeita não será esquecida, trataste um hóspede com grosseria.


Pois saiba que hoje mesmo sua vida virou! E até a minha próxima visita vais
querer servir o meu festim em busca de minha ajuda e da palavra de Meu
Senhor!

Virou-se para a porta e num turbilhão de água e vento sumiu na noite.

O peso de suas palavras parecia uma maldição.


Capítulo 2 – A Sombra na Encruzilhada

Após a noite de tormento o dia manteve-se silencioso no seu raiar. O


pequeno rapaz não retornara, entretanto o rebanho sim. Medo se apossou dos
pobres pais deste pobre João.

_ Busque nosso filho! Algo aconteceu! Treze aqui estavam, mas um não
chegou e agora somos em doze! Velho! Meu filho! Busque ele que algo
aconteceu a meu menino! Implorou tremendo a pálida mulher. Branca de medo
e terror _ Vá meu velho! Vá ainda no escuro! Que Deus nos ajude e nos livre
de todo mal!

O homem nem pensou duas vezes, correu até seus hospedes e pediu
auxílio para achar seu filho. A hospedagem seria gratuita, a bebida e comida
também. O preço seria achar seu filho.

Duas almas cristãs, tementes. Uma Maria e um José. Dez pares de


olhos a mais. Rápido se achou o rapaz. Rápido se viu o destino cortando com
foice a alegria. Que Tempestade Amaldiçoada assolou as vidas destes pobres
seres. Principalmente para aquela família da casa perto da encruzilhada.

O rapaz foi achado, caído, meio torrado, meio afogado. Vivo, mas muito
além do que era ou poderia voltar a ser. Um raio o acertou na subida da colina.
A chuva o cobriu pela noite toda e sua saúde era um caos de febre e de dor.

Dor e loucura. Foi o que restou deste rapaz. As pernas sacolejavam


sempre, a fala era arrastada e o olhar não focava mais. Após meio ano daquela
terrível noite era isso o que restou do pobre jovem e feliz João, um pobre
cristão, um Qualquer. Agora e depois.

Aquela Maria não parava de chorar. Seu rosto afundou de luto por um
vivo. A Alegria sumiu igual aos vegetais e o dinheiro. A fome era novo nome a
esta pobre senhora. Fome de comida, fome de vida na casa, fome de seu filho
brincando e ajudando seu marido, fome de seu lar de antes da tormenta.

O Homem não era mais tão homem. De um José da estalagem virou


Aquele ali da Casa em que o Diabo Passou a Noite. O medo foi fruto daquele
sussurro na tormenta. Ninguém queria se aproximar deles, da casa e de tudo
que eles tocavam. Pobre cristão temente. Seu teste começou no início do
outono.

Era uma noite fria, com pouca comida. Uma sombra de mulher, pálida e
envelhecida. Um Tolo e bobo jovem, seco e torto. Um desesperado homem,
carcaça e horror.
As folhas cobrem tudo lá fora e a poeira dentro. A lua vai alto, fria em
uma noite de névoa. Brilha, some, sombreia, brilha, ensombrecida. As sombras
ganhando vida. Uma noite tão sombria quanto os pensamentos daquela casa.

_ Meu Amor! Que faremos! Nem o padre quer nos ver! Exclama a
mulher.

A criança foca a mãe, encolhe e baba. Esquece e volta a olhar o teto. Ao


ver isso a mulher chora.

_ Mulher não sei! Não sei. NÃO SEI! Deus está escondendo-se de
nossas preces! Não sou eu que perdi a fé! Ele não me ouve! Grita o farrapo de
Zé. _ Aquele homem! Aquele! Ele fez algo contra nós! É praga! MALDIÇÃO!
Uma maldição... Estamos malditos para Deus?

_ Não! Não! Não meu querido, vamos superar. É outono o inverno


chegará, venda parte das ovelhas e cabras. Eu asseguro, vamos sobreviver.
Falou a mulher benzendo-se enquanto fazia a figa com a mão direita.

_sim... sim, mulher. Sei disso, não dá pra continuar assim. Vou ter que
vender nosso rebanho. Se não metade, talvez todo. Vou dar um jeito.
Concordou o pesaroso homem. _ Mas acho que ninguém em Toledo vai querer
nada de nós. Lamentou-se.

_ Venda aos ciganos, aos judeus, venda a qualquer um. Venda fora da
cidade. Diz a mulher como sugestão. _ Não podemos ficar assim e temos
amigos entre todos. Eles devem nos ajudar.

No dia seguinte partiu o pobre homem. Ele e metade de seus animais.


Um pobre pastor, perdido em pensamentos. Numa estrada fria e vazia. Só o
chão, o céu, o vento e os animais de companhia. Seus pensamentos não
paravam de voltar para a funesta frase de Cícero.

_Cícero, Que o Diabo te carregue! Alma Sombria dos Infernos! Que farei
agora...

Com a chegada da noite a cidade se aproximava, mas nada de ninguém.


Que dia triste para esta pobre alma. Ele acampou perto dos portões. Portões
que fechariam depois de sua chegada, mas ele preferiu não entrar. _ Estas
pequenas precisam descansar e eu também. Mentiu para si mesmo.

Nesta noite ele sonhou. Um pesadelo. Um sonho ruim. Uma sombra


embaixo de uma árvore, balançando. Um Judas de Sábado de Aleluia. Cícero e
sete sombras. Um banquete de monstros, demônios e bruxas. Um sonho
sombrio. Uma profanação.

Acordou e ainda era noite. Cícero não saia de sua cabeça. Um nome.
Uma pessoal. Um diabo em forma de gente.
Foi até o guarda dos portões e perguntou sobre este estranho homem,
se era da cidade. O guarda negou.

Durante o dia, não vendeu nada. Sua despedida era sempre uma
pergunta:

_ Por um acaso a vossa pessoa conhece um homem alto, olhos negros


como carvão, se chama Cícero?

E todas as respostas eram não.

No dia seguinte o velho homem saiu da cidade. Todos olhavam estranho


pra ele. Olhos que seguiam e mal-diziam esta alma perturbada.

A próxima cidade era muito longe. Mas era a esperança dele. Os


animais ficariam mais magros, mas ainda daria pra vender. Não teria comida
ou água pra nenhum.

Na noite seguinte ele sonhou. Um sonho que não era sonho. Mas tinha
que ser. Ele viu uma encruzilhada e Cícero no meio dela. Ele ria. Um riso
rouco, de escárnio e satisfação macabra.

_ Me procuraste! Me procuraste e ainda nem voltei a sua cidade! Ha ha


ha! O desespero chegou logo depois que sai? Foi? Pobre homem Cristão!
Deus não escuta mais suas preces? Exclamou a sombra viva no meio da
encruzilhada. Alta. Um pilar de noite. Um homem feito de medo.

_ Quê que eu tenho que fazer?! Cícero! Tire de minha família esta
maldição! Quê que queres?! O Quê eu ainda tenho pra você tirar?! Chora e
grita o velho homem.

_ O que quero?! Não QUERO nada. Quem quer algo és TU! Pois se
Queres um acordo, faça o festim para meu Anfitrião. Diz Cícero com uma
expressão de asco e desdém. E complementa com voz de trovão:

“Um ferrete de seu Senhor.

Do Pastor sua insígnia.

A meia noite

antes de Seu Dia

Uma fornalha

Na encruza

Pedras e madeira
Sete toras

Sete tochas

E o Ferro do Salvador

Carne de bode gorda

Em pedras Salgada

Na alvorada

A ferro Marcada.

O anfitrião

O primeiro

A primeira carne

A primeira boca

A primeira sabedoria.

A ferro Marcada

Sua carne

Sua Alma

Seu sacrifício.”

Ao Nascer do dia na borda de uma encruzilhada se via um pastor


encolhido. Assustado como se tivesse visto o Próprio. Tremendo e agarrado a
seus animais.

Sua alma tinha sido vendida? Era apenas corpo o que ainda existia?
Capítulo 3 – A vara em brasa

Voltou a Toledo. Aquela estrada ele não andaria nunca mais. Tentou
vender novamente seus animais. Nada. Maldita Sorte! Maldito homem! Maldita
tarefa! Maldito tormento.

Este pobre José, Alma atormentada. Meio viva, meio morta. Sonâmbulo.
Direcionou-se a igreja de Toledo. Pedia apoio a Deus. Seu sofrimento tinha que
acabar. A Tarefa corroia sua mente. Nem a missa conseguiu escutar.

Apenas a voz. A voz sombria, venenosa, de Cícero. Daquele homem de


olhos diabólicos. E pensamentos, coisas escuras germinando em sua cabeça.

“O símbolo do Senhor. Num ferrete! Que Blasfêmia! Quê símbolo? A


Cruz? Não! Um pecado! Um sacrilégio! Mas seria simples. Fácil. Não. Não.
NÃO!”

Foi se confessar. Ajoelhou. Fez o sinal da cruz. “Cruz! HA!”

_Perdoe-me padre, pois eu pequei. Duvidei da providência. Duvidei de


minhas orações. Meu filho... meu filho pagou pela desfeita que fiz e agora
minha esposa esta morrendo aos meus olhos de tristeza.

Duvidei, padre. Me sinto amaldiçoado.

_ Meu filho, todo sacrifício em nome do Senhor é bem visto. Deus


abençoará sua família e devolverá tudo! Faça seu terço. Comungue e volte a
sua casa. Deus Proverá. Respondeu o Padre.

“Deus Proverá! Deus! Os homens são todos absolvidos de ajudar... OH


MEU DEUS!!! Tenha DÓ desta alma que irá para o inferno.” Pensou Este
pecador. Pecador, pois em mente já tinha feito. Sua alma. Vendida?

_Quero transformar metade de meus animais em animais santificados.


Entregues a igreja. Pago até mais se for preciso pra me aliviar de meus
pecados.

O padre ao ouvi tremendo sacrifício não deixou de sorrir e disse: _Se


achas que deves dar metade de seus animais para a igreja. Faça. Escolha as
melhores e mais puras crias. Como diz na Bíblia. E traga a sacristia.

_ Sim, sim. Farei isso, padre. Até prepararei um ferrete. Com a cruz, pra
todos saberem que aquelas são ovelhas do Senhor e da igreja. Diz o Cristão,
com um sorriso louco escondido para os outros, contudo exposto para a
imagem do Cordeiro de Deus.

Ao sair da igreja, seguiu ao ferreiro. Contou a mesma história. Mentiu


para si. Um ferrete. Dois bodes de preço. Um pelo serviço, outro como alivio do
pecado. Muitos pecados. Os únicos animais vendidos, e nem foi a dinheiro.
A manhã seguinte seria d’o dia de Nosso Senhor. O dia que tudo teria
que estar feito. Apressado voltou para sua casa. Aquela casa perto da
encruzilhada. A Casa Onde o Diabo pediu Estadia. Chegaria à noite e com a
lua no topo começaria sua Sombria tarefa. Naquela encruza.

Perto da meia noite o velho homem começou a montar a pira. Um círculo


de pedras, Sete toras cruzadas. Pedras novamente e sete toras apontadas,
cravadas no chão. O ferrete encaixado com a cabeça no meio das tochas.
Palha, ervas e folhas pra fazer o fogo pegar. Sete estacas pra prender a carne.
E já era quase a hora.

Ao acender o fogo a noite calou. Nada andava, nada fazia barulho.


Apenas o crepitar do fogo. Quente como o inferno consumindo a alma deste
pecador. A cruz de Nosso Senhor no fogo. Ele separou metade de suas
ovelhas, as mais gordas e branquinhas. Sete, ironicamente. E um cabrito
negro.

Levou cada um dos animais para perto da fogueira. Ferrou primeiro as


ovelhas. O preço de seu pecado. E degolou o cabrito na hora da Bruxa. Como
exímio homem do campo o velho, sujo de poeira e sangue, tirou o pêlo e
destrinchou o bicho. O sangue foi usado para esfriar as pedras. E cada peça foi
salgada. Posta pra defumar nas estacas. Menos uma, a mais gorda parte. Esta
ele guardou dentro de uma bacia com vinho e ervas, para não estragar até o
raiar do dia.

E na primeira luz o ferro do nosso senhor vermelho atravessou a gordura


salgada e queimou a carne, marcando-a. Deitou-a sobre a pedra para fritar em
seu próprio óleo.

E esperou. Olhando a fumaça subir aos céus. Quem seria o sacrifício?


Quem comeria esta carne maldita? Este pedaço de Pecado e Tentação! O
cheiro era forte, intenso. O vinho misturado a gordura. A carne e o sangue do
Nosso Senhor.

_OH NÃO! Que eu fiz?! Isto é um sacrilégio! Perdoa-me Pai! Era preciso!
Era preciso! Que o Senhor tenha piedade de mim! Que tenha piedade de quem
comer deste pecado! Disse cabisbaixo para o céu o homem.

Quando sentou para esperar uma sombra vinda do nascente apareceu.


A alma marcada. O Anfitrião. _ Perdoa-me Senhor. Perdoa-me. Sussurrou o
homem e se virou.

Maldito Seja! Cícero! Maldito Sejam, tu e os outros seis! E


principalmente Tu! Maldito Tu, Anfitrião! Pensou a pobre alma perdida em
desespero.

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