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SUMÁRIO

1. O que é? ……………………………………………………………………………..….2
2. Instrumentação virtual versus instrumentação tradicional …………………...2
3. Flexibilidade ……………………………………………………………………………3
4. Menor custo ……………………………………………………………………………3
5. Hardware plug-in e em rede …………………………………………………………3
6. A função do software na instrumentação virtual ………………………………..4
7. Aplicações distribuídas ……………………………………………………………...4
8. Instrumentação virtual na engenharia …………………………………………….4
8.1. Pesquisa e projeto …………………………………………………………..4
8.2. Teste de desenvolvimento e validação ………………………………….5
8.3. Teste de manufatura ………………………………………………………..5
8.4. Manufatura ……………………………………………………………………5
9. Conclusão ………………………………………………………………………………5
10. Referências bibliográficas ………………………………………………………...6

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1. Instrumentação Virtual

O conceito de instrumentação virtual surgiu a alguns anos, mudando a forma como


engenheiros e pesquisadores abordem problemas na área de automação e controle
industrial. Nos dias atuais, este conceito tem atingido níveis de aceitação no mercado
bastante elevados, passando a ser usada em milhares de aplicações ao redor do mundo,
como em indústrias automotivas, de bens de consumo e de óleo e gás.
Instrumentos virtuais são instrumentos definidos pelo usuário por meio do
desenvolvimento de uma aplicação. Isso significa desenvolver um software baseado nos
requerimentos do usuário e definir um hardware de propósito geral para medição e
controle.
A rápida adoção do PC nos últimos 20 anos catalisou uma revolução na
instrumentação para teste, medição e automação. Um grande desenvolvimento resultante
da onipresença do PC é o conceito de instrumentação virtual, o qual oferece vários
benefícios para engenheiros e pesquisadores que buscam aumento de produtividade, da
precisão e do desempenho.
Um instrumento virtual consiste em um computador industrial ou estação de
trabalho (workstation) equipado com um poderoso software aplicativo, hardware com
custo otimizado, como placas plug-in e drivers, que juntos desempenham as funções dos
instrumentos tradicionais.
Instrumentos virtuais representam uma revolução nos sistemas de instrumentação
tradicionais focados em hardware para sistemas centrados em software que exploram o
poder computacional, a produtividade, a visualização gráfica e as funcionalidades de
conectividade dos populares computadores de mesa e estações de trabalho.
Com instrumentos virtuais, engenheiros e pesquisadores constroem sistemas de
medição que se adequam exatamente às suas necessidades (sistemas definidos pelo
usuário) em vez de estar limitado pelas funções fixas dos instrumentos tradicionais
(definido pleo fabricante).

2. Instrumentação Virtual versus Instrumentação Tradicional

Instrumentos Virtuais são definidos pelo usuário, enquanto instrumentos


tradicionais
possuem funcionalidades fixas e definidas pelo fabricante. Um instrumento virtual é
constituído de duas partes: software e hardware. Ao adotar hardware e software não
definidos pelo fabricante, engenheiros e cientistas contam com a flexibilidade que a
definição pelo usuário oferece.
Um Instrumento Tradicional é definido pelo fabricante, que fornece o software e
hardware de medição combinados em um produto, que possui uma lista fixa e finita de
funcionalidades. Ele é definido pelo usuário, que fornece o software e o hardware
necessários para atender uma tarefa de medição ou controle.
Instrumentos tradicionais independentes, como osciloscópios e geradores de forma
de onda, são muito poderosos, caros e projetados para desempenhar uma ou mais
tarefas definidas pelo fornecedor. No entanto, o usuário não pode expandi-los ou

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personalizá-los. Tecnologias especiais e componentes de custo elevado devem ser
desenvolvidos para construir esses instrumentos, fazendo-os muito caros e de adaptação
lenta.
Instrumentos virtuais, em virtude de serem baseados em computadores, tiram
proveito das últimas tecnologias incorporadas aos PC’s comerciais. Esses avanços na
tecnologia e no desempenho estão rapidamente cobrindo a lacuna entre instrumentos
tradicionais e os PC’s. Para incorporar esses recursos poderosos, plataformas também
oferecem fácil acesso às ferramentas fundamentais como a internet. Os instrumentos
tradicionais frequentemente apresentam falta de portabilidade, enquanto instrumentos
virtuais implementados em notebooks incorporam automaticamente sua portabilidade
natural.

3. Menor custo

Ao empregar soluções de instrumentação virtual, você pode reduzir o investimento,


custos de desenvolvimento do sistema e custos de manutenção do sistema, enquanto
reduz o tempo de desenvolvimento e aumenta a qualidade de seus produtos.
Um instrumento virtual é tipicamente mais caro inicialmente se comparado ao
tradicional quando ambos realizam tarefas de medição similares. Contudo, esse custo é
dissolvido ao longo do tempo, pois Instrumentos Virtuais são muito mais flexíveis quanto a
mudanças nas tarefas de medição
Portanto, ao empregar soluções de instrumentação virtual, é possível reduzir o
valor de investimento, os custos de desenvolvimento do sistema e os custos de
manutenção do sistema, enquanto reduz o tempo de desenvolvimento e aumenta a
qualidade dos produtos.

4. Hardware Plug-in e em rede

Existe uma grande variedade de dispositivos disponíveis que podem ser


conectados ou acessados através de uma rede. Esses dispositivos oferecem uma grande
variedade de funções de aquisição de dados com um custo significativamente mais baixo
quando comparado com dispositivos dedicados. Com o avanço tecnológico dos circuitos
integrados e os componentes eletrônicos disponíveis comercialmente estão ficando cada
vez mais baratos e poderosos, o mesmo acontece com as placas que o utilizam. Com
esses avanços tecnológicos vem um aumento nas taxas de aquisição de dados, exatidão
da medida, precisão e melhor isolação do sinal.
Dependendo da aplicação em questão, o hardware escolhido pode conter entrada
ou saída analógica, entrada ou saída digitais, contadores, temporizadores, filtros,
amostragem simultânea e capacidade de geração de formas de onda. A ampla gama de
placas e dispositivos poderia incluir qualquer uma destas funcionalidades ou uma
combinação delas.
Plataformas de hardware padrão que possuem E/S são importantes para
modularidade. Computadores desktop e laptop proporcionam uma excelente plataforma
onde a instrumentação virtual pode ser aplicada utilizando o máximo dos padrões de
barramentos existentes como USB, PCI, Ethernet, PCMCIA, Express Card e PCI Express.
Escolher a plataforma apropriada para criar uma aplicação de instrumentação virtual

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depende dos requisitos específicos da aplicação. Por exemplo, portabilidade,
sincronização e taxas de aquisição.

5. A função do software na Instrumentação Virtual

O software é o componente mais importante de um instrumento virtual. Com a


ferramenta de software correta pode-se criar aplicações específicas e suas necessidades,
projetando e integrando rotinas que um processo em particular necessita. Pode-se criar
uma interface de usuário apropriada ao propósito da aplicação e àqueles que interagirão
com ela. Pode-se definir como e quando a aplicação adquire dados do dispositivo, como
ela processa, manipula e armazena os dados e como os resultados são apresentados ao
usuário.
Uma vantagem que o software fornece é modularidade. Em um projeto grande,
engenheiros e pesquisadores geralmente abordam a tarefa quebrando-a em unidades
funcionais solucionáveis. Essas subtarefas são mais gerenciáveis e fáceis de testar,
reduzindo as dependências que podem causar um comportamento inesperado. Pode-se
projetar um instrumento virtual para solucionar cada subtarefa e, integrá-las como um
sistema completo para solucionar a aplicação maior. A facilidade com a qual pode-se
realizar essa divisão de tarefas depende muito da arquitetura do software subjacente.
Todo instrumento virtual é construído com um software poderoso e flexível por um
especialista que aplica seu conhecimento para personalizar uma aplicação de controle e
medição. O resultado é um instrumento específico definido pelo usuário de acordo com as
necessidades da aplicação. Ele é constituído de três camadas:
 Software de Aplicação: Esta camada é a mais comum, constituindo um ambiente
preliminar de desenvolvimento para construção da aplicação. Como exemplos de software
para aplicação podemos citar LabVIEW, LabWindows/CVI (ANSI C), Visual .NET etc.
 Software para testes e gerenciamento de dados: Acima da camada de software
para
aplicação encontramos a camada de software para execução de testes e gerenciamento
de dados. Esta camada de software incorpora todas as funcionalidades desenvolvidas
pela
camada de aplicação e provê um gerenciamento completo dos dados do sistema.
 Software para Serviços de Controle e Medição: A última camada é frequentemente
negligenciada, ainda que crítica para manutenção na produtividade em desenvolvimento
de
software. A camada de serviços para controle e medição inclui drivers, que realizam a
comunicação com o hardware, devendo acessar e preservar as funções e o desempenho
do hardware além de ser inter-operável, ou seja, deve trabalhar com todos os outros
drivers e com diversos tipos de E/S modulares que podem fazer parte da solução
desenvolvida.

6. Aplicações Distribuídas

Um instrumento virtual não está limitado a um único PC. Com os recentes


desenvolvimentos em tecnologias de rede e internet é muito comum instrumentos
utilizarem o poder de conectividade para compartilhar tarefas. Alguns exemplos incluem
supercomputadores, dispositivos de monitoramento e controle, visualização de dados ou
resultados de múltiplas localidades.

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7. Instrumentação virtual na engenharia

A instrumentação virtual fornece vantagens significantes em todos os estágios do


processo de engenharia, da pesquisa e projeto ao teste de fim de linha.

7.1 Pesquisa e projeto

Durante as etapas de pesquisa e projeto, engenheiros e projetistas


necessitam de ferramentas que ofereçam um desenvolvimento rápido e funções de
prototipagem. Com instrumentos virtuais você pode desenvolver um programa
rapidamente, colher medidas de um instrumento para testar um protótipo, analisar os
resultados, tudo em uma fração do tempo necessário para realizar os mesmos testes com
instrumentos tradicionais. Com instrumentos virtuais, você também pode automatizar um
procedimento de teste, eliminando a possibilidade de erro humano e assegurando a
coerência dos resultados sem introduzir variáveis desconhecidas ou inesperadas.

7.2 Teste de desenvolvimento e validação

Com a flexibilidade e poder dos instrumentos virtuais, você pode facilmente


construir procedimentos de testes complexos. Você desenvolve o código durante o projeto
e então conecta os programas em ferramentas funcionais para testes de validação ou
verificação.

7.3 Teste de manufatura

Diminuir o tempo de teste e simplificar o desenvolvimento de procedimentos


de testes são os objetivos primários nos testes de fabricação. Se você tem aplicações de
teste de manufatura, você pode tirar vantagem de todo o trabalho já realizado durante o
ciclo de desenvolvimento do produto.

7.4 Manufatura

Aplicações de manufatura exigem que o software seja confiável, tenha alto


desempenho e interoperabilidade.

8. Conclusão

A Instrumentação virtual cresce com todo avanço tecnológico dos computadores e


oferece a capacidade de criar e definir seu próprio sistema baseado em framework aberto,
ou seja, uma estrutura base que contém ferramentas, guias, sistemas e componentes que
agilizem o processo de desenvolvimento de soluções. Este conceito não só garante que
seu trabalho será útil no futuro como também fornece a flexibilidade para adaptá-lo e
expandi-lo quando necessário.

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10. Referências bibliográficas

 https://www.ni.com/pt-br/innovations/white-papers/06/virtual-instrumentation.html
 https://www.ni.com/pt-br/innovations/white-papers/06/virtual-
instrumentation.html#section--1640862280
 https://www.ni.com/pt-br/innovations/white-papers/06/virtual-
instrumentation.html#section--1640862278

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