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SOBRE O AUTOR
Lucas Sabel começou seus estudos musicais tendo como primeiro instrumento a
bateria, com aulas tomadas na Sociedade Artística Cultural (SCAR) de Jaraguá do Sul.
Atualmente, é formado em música pela Universidade Estadual do Paraná (Escola de
Música e Belas Artes do Paraná), onde concentrou seus estudos na área da
performance de instrumentos de percussão sinfônica, sob a orientação do profº Me.
Paulo Demarchi. Participou de diversos grupos como orquestra sinfônica, banda
sinfônica, big band, grupos de percussão, trabalhos solo, e bandas de diversos gêneros
musicais, com repertórios que vão desde a música contemporânea, até o popular.
Atualmente trabalha como professor em escolas privadas de música e projetos
culturais, além do trabalho de performer como percussionista e baterista.
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Mas o tipo de material não é a única coisa que influencia no peso e sonoridade da
baqueta. É muito comum elas virem com uma classificação que indica características
como peso e tamanho, podendo ser:
- Tamanho 5A: é o modelo mais versátil, recomendado para maior parte dos
estilos musicais não muito pesados, como pop, rock, country, samba e reggae;
- Tamanho 7A: é mais leve que a 5A, recomendado para estilos com sons leves
ou ágeis, como jazz, bossa nova, salsa, samba;
- Tamanho 5B: é mais pesado que a 5A, recomendado para práticas de exercícios
técnicos e a estilos um pouco mais pesados, como hard-rock e heavy-metal;
- Tamanho 2B: recomendado para tocar estilos pesados e que precisam de
baquetas extremamente resistentes, como por exemplo maracatu e samba rock.
- Existem também medidas para banda marcial (Marching Band), que são
baquetas mais grossas e maiores em comprimento. Essas podem levar vários
nomes/códigos, como SD, AS ou MB.
MOVIMENTOS FUNDAMENTAIS
Para tocarmos bateria, podemos pensar numa série de quatro movimentos que irão
possibilitar infinitas sonoridades, sendo eles: FULL Stroke, DOWN Stroke, TAP Stroke e
UP Stroke.
Digamos que o mais importante aqui, é gravar o posicionamento da sua mão no início e
final do movimento, podendo ser “em cima” ou “embaixo”.
E por fim, nós temos o TAP Stroke, que começa o movimento embaixo e termina
embaixo, também gerando um som com menor intensidade, porém, pelo movimento
também terminar embaixo, ele serve de preparação para o caso de o próximo toque for
um UP Stroke ou um TAP Stroke novamente.
É muito importante que você saiba quando utilizar cada movimento. Este assunto
retornará no próximo módulo de aulas, quando nos tratarmos de “notas acentuadas”,
onde você entenderá com maior clareza a utilização destes movimentos.
PULSO E BEAT
O Pulso pode ser definido como um evento que acontece com regularidade num
espaço-tempo, podendo ser por exemplo um som ou um gesto. Um evento sonoro
musical tende a seguir um pulso, e nós podemos “pulsar” junto com a música batendo
o pé, regendo, ou tocando algum instrumento. O pulso pode ser rápido, com intervalos
muito curtos entre as interações ou eventos, ou lento com intervalos longos, sendo
essa velocidade medida a partir do termo “BPM”, que significa “batidas por minuto”
(beats per minute).
O aplicativo que eu uso neste caso se chama “Soundcorset”, mas você também pode
utilizar outros, experimente até achar um que você se adapte bem!
O Toque Simples está em quase tudo que você irá tocar na bateria, então podemos
considerá-lo como fundamental. Ele pode ser realizado também com manulação
formada por repetidas notas apenas com a mão direita ou esquerda, além de você
poder realizá-lo contando 2, 3, ou 4 notas por batida do metrônomo, e assim por diante.
Além destes dois primeiros rudimentos, há uma infinidade de outros exercícios que
serão explorados mais a frente!
SUBDIVISÕES RÍTMICAS
Dado o espaço de tempo existente entre dois pulsos, uma série de ideias musicais
podem ser realizadas através de diferentes figuras rítmicas, que seguem uma lógica
matemática de divisibilidade.
Semibreves
Mínimas
Semínimas
Colcheias
Semicolcheias
Fusas
Semifusas
A imagem a seguir nos mostra a divisão destas figuras, assim como o símbolos que as
representam:
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Agora a parte matemática é que a divisão destas figuras se dá por meio de frações! A
Semibreve é a figura rítmica que possui maior valor, totalizando 1 inteiro. Em seguida,
vem as demais figuras que possuem menor valor em relação a Semibreve, sendo que
a Mínima terá o valor de ½ em relação a Semibreve, a Semínima o valor de ¼, a
Colcheia o valor de ⅛, a Semicolcheia o valor de 1/16, a Fusa o valor de 1/32, e a
Semifusa o valor de 1/64.
FÓRMULAS DE COMPASSO
4
Tomamos como exemplo o compasso de 4
, onde o número de baixo da fórmula de
compasso indica em quantas partes uma semibreve, que possui o maior valor, deve ser
dividida para obtermos uma unidade de duração, que será o nosso Beat. Como neste
caso o número de baixo é um 4, e a figura rítmica que possui o mesmo valor (4) no
seu denominador é a semínima, chegamos a conclusão de que cada beat deste
4
compasso de 4
será preenchido completamente por uma semínima. Além disso, o
número de cima da fórmula de compasso nos indica o número de beats por compasso,
4
neste caso do 4
, são 4 beats por compasso.
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COMPASSOS SIMPLES
Neste primeiro módulo do curso de bateria, nós iremos estudar apenas os compassos
simples, para nos próximo módulos explorarmos os compassos compostos e
complexos!
LEITURAS RÍTMICAS
Agora que você já possui conhecimento básico sobre subdivisões rítmicas e fórmulas
simples de compasso, vamos aplicar estes conceitos para ler ritmo utilizando partitura.
Agora os próximos exercícios continuarão tratando de leituras rítmicas, para você poder praticar
mais!
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por exemplo. No caso da bateria que é um instrumento sem alturas definidas, ou seja,
que não é afinado em nenhuma escala, cada peça da bateria, desde os pratos até os
tambores, possuem um determinado espaço ou linha no pentagrama. Observe a
imagem a seguir:
FORMANDO GROOVES 1
Os Grooves ou Levadas são formas de distribuir as notas musicais através das peças
da bateria, para criar diferentes padrões rítmicos que darão forma ao próprio Groove.
Aqui eu vou separar os grooves por estilos musicais, sendo que estes que você
aprenderá neste primeiro bloco, são Grooves que podem muito bem ser usados em
estilos musicais como Pop ou Rock.
a)
b)
c)
d)
e)
15
f)
g)
a)
b)
c)
16
d)
e)
f)
FORMANDO VIRADAS 1
As Viradas tem a função de ligação entre diferentes partes da música, como por
exemplo quando nós estamos saindo do verso de uma canção e indo para o refrão,
sendo neste caso bem vinda uma virada para marcar esta transição.
A)
B)
C)
18
D)
E)
F)
19
G)
H)
I)
20
J)