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REPÚBLICA VELHA
O período que se estende da queda da monarquia, em 1889, até a Revolução de 1930 é conhecido
como República Velha. Divide-se em República da Espada, controlada pelos militares, e República
Oligárquica, dominada pelos fazendeiros do café.
ECONOMIA E FINANÇAS
Os 36 anos da República Oligárquica foram marcados pela hegemonia econômica· do café, maior
produto de exportação do Brasil. O caráter ainda monocultor da produção
agrícola brasileira gerava crises frequentes de superprodução, provocando quedas vertiginosas dos preços do
café, que exigiam permanente controle por parte do governo.
Em 1906, por meio do Convênio de Taubaté, que pretendia evitar as quedas bruscas nos preços do
café no mercado internacional, o governo federal deveria comprar o excedente da produção, estocando-o até
que os preços internacionais voltassem a subir. Milhões de sacas de café foram compradas, conseguindo
evitar a queda dos preços, mantendo a estabilidade artificial da cotação, mas sempre à custa de
endividamentos.
O convênio foi celebrado pelos cafeicultores no final do mandato do presidente Rodrigues Alves (1902-
1906), que não aceitou os termos definidos; contudo, seu sucessor, Afonso Pena(1906-1909), colocou o
convênio em funcionamento, sendo seguido pelos seus sucessores.
É preciso ressaltar também a importância das exportações de borracha na primeira década do
século XX, que aqueceram a economia brasileira, especialmente da região norte do país, e que levaram
inclusive à compra do Acre pelo governo brasileiro junto ao governo da Bolívia (Tratado de Petrópolis,
1903).
A INDÚSTRIA
Nos primeiros anos do século XX, os brasileiros assistiram à intensificação do desenvolvimento
industrial do país, concentra- do na região sudeste, particularmente em São Paulo, e impulsionado pelos
capitais provenientes das exportações do café.
Houve a formação de uma nova classe social: o operariado, composto principalmente por
trabalhadores imigrantes, que era submetido a condições de trabalho degradantes e não recebia atenção dos
poderes públicos, os quais desenvolviam políticas atreladas aos interesses da elite agrária. Eram comuns as
longas jornadas de trabalho, a inexistência de descanso semanal e férias remuneradas, a exploração do
trabalho de mulheres e crianças e a ausência de assistência em caso de acidentes. Não havia piso mínimo
salarial nem direito à aposentadoria; além disso, os locais de trabalho costumavam ser escuros, sem
ventilação e insalubres.
Essa industrialização deu um grande salto durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918),
ocorrendo a primeira substituição de importações, o Brasil se viu privado das importações que fazia de
produtos industrializados dos países envolvidos no conflito (Inglaterra, França e Alemanha, por exemplo).
QUESTÃO 02 – "Ao fim de uma madrugada e confusa, de 14 para 15 de novembro de 1889, vários grupos
militares de oposição concentraram-se diante do Ministério do Exército do Rio de Janeiro (onde estava
reunido o governo imperial) e seu protesto culminou com a proclamação da República pela mais importante
figura militar do país, o marechal Deodoro da Fonseca." (100 Anos de República - Um retrato Ilustrado da História do Brasil. 1904-1918. vol.2.
Ed. Abril. São Paulo, 1989)
O início da República no Brasil foi descrito, desde sua fundação, como uma “proclamação”. No entanto,
cada vez mais, os historiadores preferem o termo “golpe de Estado”, pois:
QUESTÃO 03 – "Trata-se de uma estratégia muito usada em hábitos políticos coronelistas, em que, por
exemplo, os eleitores trocavam seu voto por um favor, como um bem material (sapatos, roupas, chapéus
etc.) ou algum tipo de serviço (atendimento médico, remédios, verba para enterro, matrícula em escola,
bolsa de estudos etc.)."
Adaptado de JusBrasil. Consultado em 05.08.2020.
QUESTÃO 04 - (Enem) O coronelismo era fruto de alteração na relação de forças entre os proprietários
rurais e o governo, e significava o fortalecimento do poder do Estado antes que o predomínio do coronel.
Nessa concepção, o coronelismo é, então, um sistema político nacional, com base em barganhas entre o
governo e os coronéis. O coronel tem o controle dos cargos públicos, desde o delegado de polícia até a
professora primária. O coronel hipoteca seu apoio ao governo, sobretudo na forma de voto.
CARVALHO, J. M. Pontos e bordados: escritos de história política. Belo Horizonte. Editora UFMG, 1998
(adaptado).
No contexto da Primeira República no Brasil, as relações políticas descritas baseavam-se na:
a) coação das milícias locais.
b) estagnação da dinâmica urbana.
c) valorização do proselitismo partidário.
d) disseminação de práticas clientelistas.
e) centralização de decisões administrativas.
CANUDOS
No sertão do Nordeste, no fim do século XIX, era comum a atuação de líderes messiânicos,
dedicados a pregar e dar assistência à população carente.
Foi nesse ambiente que surgiu o beato Antônio Conselheiro (1828-1897). Reunindo numerosos
seguidores, passou a ser perseguido pela Igreja e pelo Estado, os quais contestavam o líder messiânico, que
prometia às massas um mundo mais justo e uma vida mais farta que a oferecida pelo sistema oligárquico.
Fugindo da polícia, Antônio Conselheiro organizou, no norte da Bahia, uma comunidade no arraial de Belo
Monte: o arraial de Canudos. De 1893 a 1897, a população de Canudos chegou a abrigar cerca de 30 mil
pessoas.
Como Antônio Conselheiro atacava a República, o govemo federal alegou que Canudos representava
um foco monarquista. Quatro expedições militares foram enviadas ao interior baiano com o intuito de
destruir o arraial; as três primeiras foram mas- sacradas pelos seguidores de Antônio Conselheiro. Em
setembro de 1897, a comunidade de Canudos foi destruída, e Antônio Conselheiro morrera um mês antes dos
últimos combates.
REVOLTA DA VACINA
Durante a segunda metade do século XIX, a população da cidade do Rio de Janeiro passou de 500
mil para cerca de um milhão de habitantes. Ladeadas por cortiços, ruas estreitas em áreas completamente
insalubres expunham a população a todo tipo de doença, como o tifo e a febre amarela.
No governo de Rodrigues Alves, houve um projeto de modernização e saneamento da ·cidade,
conduzido pelo engenheiro Pereira Passos (prefeito nomeado da capital federal) e pelo médico sanitarista
Oswaldo Cruz.
O programa de modernização gerou grande insatisfação à população, que se revoltou contra o
prefeito e contra os funcionários encarregados da evacuação e da demolição das habitações populares do
centro da cidade. Foram iniciadas campanhas de combate aos ratos, para prevenção da peste bubônica, e aos
focos de mosquitos, como forma de evitar a transmissão da febre amarela. Decretou-se a obrigatoriedade da
vacinação contra a varíola, o que provocou protestos e rejeição por parte da população, pois havia o temor de
que a vacina contaminasse as pessoas. Isso suscitou o início da Revolta da Vacina.
Inflamada pelos discursos de políticos oposicionistas, pressionada pela crise financeira e expulsa de
suas moradias, a população carioca rebelou-se. Os enfrentamentos resultaram em grande número de feridos e
em numerosas prisões.
REVOLTA DA CHIBATA
Na ausência de um serviço militar obrigatório, a Marinha, como o Exército, era obrigada a recrutar
tripulações e fuzileiros navais das camadas mais pobres da sociedade, especialmente os negros. O tratamento
dispensado aos marinheiros era o pior possível: alimentação de péssima qualidade, disciplina rígida, baixos
salários e punições violentas (em geral, as faltas eram punidas com chibatadas).
Em novembro de 1910, os marinheiros liderados por João Cândido dos Reis iniciaram um motim,
assumiram o controle dos navios de guerra e exigiram melhorias nas condições de trabalho.
Pressionado, Hermes da Fonseca cedeu às reivindicações dos revoltos os, que devolveram os navios
aos oficiais e depuseram as armas. No início de dezembro, depois de expulsar da Marinha os envolvidos, o
presidente decretou estado de sítio e ordenou a prisão de mais de 120 marinheiros.
MOVIMENTOS OPERÁRIOS
As precárias condições de vida e de trabalho a que os trabalhadores estavam submetidos resultaram
em reivindicações e lutas empreendidas pelas entidades representativas. Nos primórdios do movimento
operário brasileiro, os sindicatos de tendências anarquistas foram os mais influentes. A corrente sindical que
daí surgiu tornou-se conhecida como anarco-sindicalismo. Contrários a toda forma de autoridade, os
anarquistas condenavam a interferência de partidos políticos nas questões sindicais e defendiam a autonomia
dos sindicatos e a total independência do operariado na condução de suas lutas. A greve era considerada o
principal instrumento de luta contra o sistema capitalista.
Em 1907, o governo federal reagiu às manifestações das organizações operárias, instituindo a Lei
Adolfo Gordo, que previa a expulsão do imigrante que se envolvesse em movimentos trabalhistas.
Em 1917 eclodiu em São Paulo a Grande Greve Geral, que se alastrou para o Rio de Janeiro. Foi
uma das maiores manifestações grevistas da República Oligárquica. Aliás, de 1917 a 1920, somente os
estados de São Paulo e Rio de Janeiro assistiram a mais de 200 greves, que atestavam a força do movimento
operário. Em 1921, o então presidente Epitácio Pessoa aprovou a "lei de repressão ao anarquismo".
Em março de 1922, inspirado na Revolução Russa, foi fundado o Partido Comunista Brasileiro,
que foi posto na ilega'Iidade depois de apenas quatro meses de atuação. Em 1927, no governo do presidente
Washington Luís, entrou em vigor a Lei Celerada, que censurava a imprensa e restringia o direito de
reunião da população, atingindo os operários e outros grupos descontentes com o governo. Podemos então
perceber qual foi a postura da República Oligárquica frente às mudanças sociais e econômicas pelas quais o
Brasil passava nas duas primeiras décadas do século XX: o sistema político permanecia irredutíveL Basta
lembrarmo-nos da frase do próprio Washington Luís: "para mim, questão social é caso de polícia".
TENENTISMO
Mas o ano de 1922 teria ainda outros acontecimentos de extrema relevância para a oposição ao
regime oligárquico.
Além da fundação do PCB, tivemos a Semana de Arte Moderna, que criticou as estruturas arcaicas da
arte brasileira, defendendo o novo e moderno.
Nas forças armadas surgiu um movimento determinante para o desgaste do regime oligárquico: o
tenentismo, que contava com a participação de oficiais de baixa patente do Exército, na maioria tenentes.
Os militares condenavam os políticos civis, a quem acusavam de serem responsáveis pela corrosão
das estruturas republicanas. Combatiam o sistema eleitoral (que consideravam imoral), o "mandonismo" dos
coronéis e a descentralização política. O movimento tenentista mostrou-se autoritário, nacionalista e
moralizador.
A primeira revolta - conhecida como Revolta do Forte de Copacabana - eclodiu em 5 de julho de
1922, no Rio de Janeiro. Um grupo de militares e um civil (os 18 do Forte) saíram do Forte de
Copacabana e partiram para um confronto contra as tropas do governo.
Em 5 de julho de 1924, aniversário de dois anos da primeira revolta, eclodiu a revolta paulista (ou
rebelião de 1924). Os militares ocuparam a cidade de São Paulo por mais de 20 dias. Com o apoio das
tropas federais, o governo de São Paulo forçou a fuga dos rebeldes no dia 27 de julho. Os tenentes derrotados
puseram-se em marcha pelo interior do estado, rumo à região Sul.
Militares gaúchos e paulistas uniram-se e formaram uma frente rebelde: a Coluna Prestes.
Liderados por Luís Carlos Prestes, a Coluna percorreu aproximadamente 24.000 krn do território brasileiro,
entre 1925 e 1927. Durante o período, travou numerosos combates contra tropas do governo, jagunços dos
coronéis e até contra cangaceiros. Esgotados e sem apoio da população, os integrantes da coluna refugiaram-
se na Bolívia.
QUESTÃO 02 - (Uece 2020) A Revolta da Vacina, que foi uma importante manifestação social,
a) ocorreu entre marinheiros oriundos das classes sociais baixas que se negavam a ser vacinados contra a
febre amarela, já que os oficiais não eram obrigados.
b) aconteceu nos sertões do Cariri cearense devido à decisão do governo de impor aos seguidores do Padre
Cícero a vacinação contra a peste bubônica.
c) foi motivada pelo apoio da Igreja Católica aos seguidores de Antônio Conselheiro, que se opunham à
República e à vacinação obrigatória por ela estabelecida.
d) ocorreu no Rio de Janeiro devido à obrigatoriedade da vacina contra a varíola e às reformas urbanas e
sanitárias iniciadas pelo presidente Rodrigues Alves.
CRISE DE 1929
Após o fim da Primeira Guerra, a economia dos Estados Unidos foi aquecida pela necessidade que os
países europeus envolvidos na guerra tinham de se reconstruírem. O aquecimento da economia foi sentido
internamente, e os estadunidenses passaram a consumir em larga escala, criando aquilo que chamamos de
american way of !ife. Politicamente, o Estado era movido por uma política liberal, procurando, portanto, não
intervir sobre o mercado. Entretanto, na segunda metade da década de 1920, esse modelo econômico já dava
sinais de desgaste.
A crise de 1929 foi resultado da excessiva produção de bens de consumo que saturou o mercado
estadunidense, provocando um desequilíbrio entre a oferta e a demanda.
As empresas passaram a acumular prejuízos incalculáveis e muitas faliram. A Bolsa de Valores de
Nova York quebrou (grande crack). Os efeitos do crack da Bolsa - a "Grande Depressão" - foram trágicos:
mais de 85 mil empresas faliram, quatro mil bancos foram fechados e 17 milhões de pessoas perderam os
empregos. A crise internacionalizou-se rapidamente, por causa da dependência entre os diversos países do
mundo capitalista em relação aos Estados Unidos.
Nas eleições de 1932, o Partido Democrata elegeu o presidente Franklin Delano Roosevelt, que
adotou um plano de recuperação econômica chamado new deal.
Entre as principais medidas adotadas pelo governo Roosevelt, destacam-se a concessão de subsídios
aos esta- dos para pagamento do seguro-desemprego; a elaboração de um programa de obras públicas capaz
de absorver mão de obra; a abolição do trabalho infantil, a fim de ampliar a oferta de emprego aos pais de
família; o aumento geral de salários; a legalização das organizações de trabalhadores (sindicatos), para que
pudessem negociar os contratos de trabalho; a concessão de créditos aos bancos e aos proprietários de terras;
a concessão de créditos para os consumidores; a criação de um organismo estatal para controlar preços e
salários e regular a produção industrial; o estabelecimento dos preços para produtos agrícolas, petróleo e
carvão.
Os resultados do neva deal foram expressivos. A produção industrial cresceu, as exportações
aumentaram, o número de desempregados foi reduzido e a renda média nacional aumentou. Contudo, a
eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 1939, seria um fator determinante para a total recuperação da
economia estadunidense.
Exercício – Agora é hora de praticar.
QUESTÃO 01 - (Unitau-SP) O crack da Bolsa de valores de Nova Iorque, em outubro de 1929,
além de colocar os Estados Unidos numa situação de calamidade, arrastou consigo quase todos os países do
mundo. Apenas um país europeu não foi diretamente afetado pela crise:
a) Itália
b) Inglaterra
c) França
d) Alemanha
e) União Soviética
O NAZIFASCISMO
As doutrinas políticas totalitárias de direita, que se desenvolveram no período entreguerras (1919-
1939), atendiam aos anseios burgueses; apresentavam-se, ao mesmo tempo, como antiliberais (por causa da
crise de 1929) e antissocialistas (por conta do sucesso da Revolução Russa). A oposição ao libera- lismo
clássico evidenciava-se na defesa de um Estado forte, capaz de manter a sociedade em ordem, livre da
ameaça do comunismo.
Os casos italiano e alemão são os mais notáveis no desenvolvimento desse extremismo de direita.
Além dos fatores descritos até aqui, a Itália não recebeu as terras que lhe foram prometidas por Inglaterra e
França a fim de que os italianos entrassem ao seu lado na Primeira Guerra; a Alemanha, por sua vez, foi
humilhada pelo Tratado de Versalhes, de 1919.
O totalitarismo baseava-se no preceito de que nada de- veria existir acima, contra ou fora do
Estado. Competia aos cidadãos servir ao Estado e seguir a autoridade que os representava - o guia (führer ou
duce).
A valorização extremada da pátria e a expectativa de construção de uma potência imperial
despertavam o nacionalismo e garantiam o apoio da população para políticas expansionistas e
militaristas. A difusão da ideia de superioridade fazia aflorar o racismo, no caso alemão.
FASCISMO ITALIANO
Na Itália, em março de 1919, na cidade de Milão, foi fundado por Benito Mussolini o primeiro
núcleo do que viria a ser o Partido Fascista. Em outubro de 1922, após a Marcha sobre Roma (movimento
que reuniu milhares de fascistas, conhecidos como "camisas negras"), Mussolini foi convidado para formar e
liderar com plenos poderes um ministério. a prática, assumia o cargo de primeiro-ministro da Itália.
Lentamente, Mussolini concentrou em suas mãos poderes ditatoriais. Nas eleições de 1924, o Partido
Fascista chegou ao poder, caracterizado pelo totalitarismo, militarismo e nacionalismo e mostrando-se
antiliberal e anticomunista.
Em 1927, foi colocada em vigor a Carta do Trabalho (Carta deI Lavara), instrumento de regulação e
controle de questões trabalhistas. Em 1929, Mussolini assinou o Tratado de Latrão, pelo qual a Igreja
católica reconhecia o Estado fascista e este reconheceria a criação do Estado do Vaticano. Com esse tratado,
a Igreja católica recebeu uma
indenização pelos territórios perdidos durante o processo de unificação do país, e o ensino católico tomou-se
obrigatório
nas escolas italianas.
Durante a década de 1930, o regime recrudesceu definitivamente. O Parlamento foi fechado,
substituído por uma Assembleia cuja função era apenas referendar as decisões do duce; a censura foi
instituída para todos os setores da imprensa e das artes; a educação foi colocada sob controle estatal.
O Estado passou a intervir diretamente na economia, e houve grande desenvolvimento industrial,
estimulado pelo
crescimento do setor bélico. A aliança com a Alemanha nazista de Hitler selaria o projeto expansionista da
Itália fascista.
NAZISMO ALEMÃO
A grave crise econômica e financeira na Alemanha no período entreguerras propiciou a formação de
grupos de extrema direita; dentre eles destacava-se o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores
Alemães, de Hitler, que, em 1923, tentou um golpe contra o governo republicano, o chamado Putsch de
Munique. Apesar do fracasso, o parti- do tomou-se popular. Hitler foi condenado a cinco anos de prisão,
que não cumpriu integralmente.
As dificuldades e o desencanto atraíram as camadas populares para a pregação nazista. O apoio
popular levou o Partido Nazista a expressivas votações nas eleições de 1930 e 1932. No pleito de 1932,
Hitler candidatou-se à Presidência da República e, embora derrotado, obteve expressiva votação.
Em 1933, em razão dos 13 milhões de votos, Hitler foi convidado pelo presidente Hindemburg para
assumir o cargo de primeiro-ministro. Imediatamente, o líder nazista assumia poderes extraordinários. povo
alemão. Um verdadeiro Estado terrorista foi estruturado, baseado no Partido Nazista e em suas forças
paramilitares, e atingia todos os segmentos da sociedade.
O Estado assumiu o controle da economia. Investimentos maciços foram destinados à indústria
bélica, e o desemprego foi reduzido de modo significativo, ampliando o apoio popular ao governo. Tinha
inicio a escalada militarista e expansionista alemã rumo à construção do Terceiro Reich.
QUESTÃO 02 - (Uel)
I. "Quem tem aço tem pão!"
II. "Nada jamais foi ganho na história sem derramamento de sangue!"
III. "É melhor um dia de leão do que cem anos de carneiro!"
IV. "Um minuto no campo de batalha vale por uma vida inteira de paz!"