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CAPÍTULO

Vascularização
Sangüínea e
Linfática da Face

00_1E11 VOS 1 Demonstrar, através de narrativa ou esquema, a circo lai0o arterial


da cabeça do pecoço, nomeando e apontando a origem, o trajeto e
o destino de todos os ramos da artéria carótida externa 1 Êsped ficar
a origerriir traioto, as k-rritório de distribuição fiS anos-
tomoses. das artérias lingual, facial e rnaxilm.„ bem corno do setv. ra-
mos colaterais e terrilinais 1 Onmonstrarr atrave. de narrativa ou c-,-
quema, a circulação venosa da cabeça e do pescoço, indicando a
nornenciaturar álk14115 de drenagem,. tr"afrlo u dQSQTribeic,..Ad Lira doA
fluentes das veias ugulares interna e 1 nemongil
de narrativa OU esquoma., ci reulaç,54,1 1.1...1 da Labeça e do FILcci-
ço„ localizando os grupos de linfonodos 1 Relacionar as formai, -,Nes
anatômicas da cabeça e do pes~ drenadas pelos vasos linfátioos e
seus grupos de linfonod os com o exame clínico ext -rabucál I Respon-
der corretamente aos Te.s!es 11 e 121 Desenvuliver o 4...studo dirigido
"Ai-Lerias da face" 1 Desenvolver o estudo dirigido sobre as "Veias"
e sobre os "Linfátious (da face e do pescoço)" 1
A artéria carótida externa e seus ramos
(Figs. 7-1 ti. 7-2)

figura 7 1 - — Artéria carótida externa


seus

1 A, rdNtida comum
2 A carótida interna
3 A. carótida externa
4 A, Preoldea zsi•erber
5 A. linguai
6 A. Facial
7 A. submentonaria
A. labial inferior

9 A. 111)131 superior
10 A. angular
11 A. isicciplrAl
12 A_ auricular posterior
13 A. farIrtgea ascendente
14 A. temporal superficial
J5 R frcintal
16 P,. parietal
17 A, maxilar
1$ A, rneninjea média
19 A. alvecilar inferior
20 Aa, temporais pi-ofrantlas
21 A. but21
22 A, alYtolo- superior posterior
23 A. infra•orbital

Figura 7-2 — Réplica da artéria


‹Arátidal externa iisEs ramelS. Ern
massa pla4tica aplicada SObi-e crinló
natural.
O suprimento sangüíneo da cabeça e do pescoço deve-se às artd
carótida comum e vertebral,
A artéria carótida comum sobe pelo pescoço bem protegida por
músculos, em quase toda a sua volta, e pela bainha caróticar um
derivado da Mscia cervical, Dentro da bainha carótica„ ela está
acompanhada do nervo vago e da veia jugular interna, No nivel

A artéria carótida interna continua o trajeto da carótida comum


e, sem emitir ramos* cervicais*, penetra na cavidade do crânio
através do canal carótico. Divide-se em artérias anterior e média
do cérebro que., por sua vez, também se ramificam, para banhar a
maior parte do encéfalo. A menor parte (posterior) é banhada pela
artéria vertebral, que atinge a cavidade do crânio através do forame
magno. Ramos das artérias do encéfalo comunicam-se entre si por
anastomoses', das quaiis urna é particularmente grande e importan•
te, o circulo arterioso do cl',n_ibro, disposto em torno da Lt turca.

A artéria carótida Mterna é descrita com detalhes nos li x ros de


anatomia gera] e neuroanatomia. Obviamente, não recebe o mes-
mo destaque nesta obra voltada para a Odontologia.

A artéria carótida externa (que interessa aos dentistas) estende-se


com tortuosidades, desde sua origem na biftirc?,00 da artéria ca-
rótida comum até o colo da mandíbula, em cujo nível F,.e. divide
em seus ramos terminais. Em seu trajeto, sempre profundo, rela-
ciona-se superficialmente com os músculos esternocleidomastói-
deo, cligástrico, estilo-hiiideo., nervo hipoglosso, glândula sub-
mandibUlar e ângulo da mandíbula_ Percorre de baixo para
cima o interior da glândula parótida, na qual ela se acha
profundamente situada em relação ao nervo facial e à veia
retrurnandibular. O plexo* carótico externo que envolve a artéria é
formado por fibras simpáticas pós-ganglionares (do gânglio
cervical superior), que se distribuem ao longo de toda a
ramificação da artéria. -
A ?iis,rodura da artéria L'arffirla e.rfr.rrra é iidlitacia rire cai de cirurgias da face em
«101:440'ncia de !Faii,flatiSPIJO g' di' ÍJMillr-Pagila de irar dr wa5 nIma.s mais
cadiirroA-1 por exempkir a arWria nocuirrI.:ra médko. A lisadun? )14} trO
.14,

-
pri"'Irrati Imito gra ths duvido à grande circulação colatt.ral exisIente, aAse,vi,rada
por urna serie
MMUT0545 inrii151017105e5. OS mimos da ürrLiLicia exterrra arrastarmasam-
se hl UM com os outras num trrÉSrriu lado, com 05 do lado oposto e
também ramas da arrérkl carótida interna, A vascularção pela carótida
ertrrna é pi si, o que..faz «nu que os fiTiinerdir..i sangrrin nters
CiCiitnizenr corri rapai
n Artéria tireóides superior:. origina-se no começo
da carótida externa e logo se encurva inferiormente para
buscar a glândula tireóide e a kiringfr nas quais se
ramifica.
n Artéria lingual (lig_ 7-3): este segundo ramo é
emitido no nivel do ápice do corno maior do hióide e corre
anteriormente seguindo o corno maior, recoberta pelo
músculo hiog,losso (que a separa do nervo hipoglosso). Vale
recordar que o músculo Iliogli.p.%549 é um quadrilátero
delgado entre o hióide e a língua, parcialmente coberto
pelo músculo milo-hióideo. A artéria lingual corre
1
%
da cartilagem tireóidear ela se bifurca em artérias carótidas in-
terna e externa.
superfície medial Lio hioglosso e na laleral do músculo
genicogler,so e, então, continua o tu curso, sirtucK,amente-, até o ápi-
ce da língua, sob a denomir000 artéria profunda da Língua.
A artéria iingitú _fica, poriatao. mais rnirinia da nraiRt-PN do Vã" de Yr NÃO 14 3

ibtS1 d a. CrIffl anastormwe filtre adi•ria irra e irmliki-rdir çk-Iltrefile disr


1,5,50 5187rifirli .1716r IIMÉ lgÉegael iia! ~fiam. =10 que profundo.
kir pralicÉddr .firprpa, r b ~onarif isirreTias grandes e pão camará hemorni•
,•ia e grande 5.apigranifixtel Se a inÉiSib0 0r 1atcri. ÉrtlitS~ eill.10fil,
.

resultado st-ra

Corno a massa mu<- cul,ir da língua é 11:011.1111f6.1 atrás, precisa Ser


percorrida por- mais a rt4.2riin1/2_ A-m..irn, ramos posleriorrs .são dados
pela arléria lingual no inicio do eu trajei', denho da língua}
dorsais da língua. \,a borda anti.rior do rnt.isculo bioglus-
ces ririas
se„ destaca-se Quiri] rarru5r a artéria sublingual, que se distribui na
região sublingual e .-lapre* a glândula sublingual e adjacências..
tcrn d.L.ficar atcrrtt,;kora ddir acidem tr_q 2.G1 r sdi ÉlikrirTpidl. Unir
huirimeToo driii.giro ou uni di9L-0 miwUririo qi atinja o íon% da 1Poco pode
sa ciffliar ortir
- uh,fitt wal ifo nervo tirR e o duclo 51áPiPungringlir !IML
A heisofrogid piriniowitt. 4 Lira. precisa srr est/h/0:dd «Mil a 11m:1.~
alo artéria lingu4 i4 que piMEriCrliiii é Mirei dr r jrnio nwit moio.

■ Artéria fadai: inicia-se perto do ângulo da mandíbula, mimos de


1 origem da a riéria lingual, Ditigt-m• para
para a fivntio, sulca a faio,. pk1i4,•ri0r da glàfficlula
.-.4.1.1tandn ai os seus ramos glandulares e à artéria. palatina ascen-
dente„ que se dirige ao palato mole. Erri ida, perfura a lámina
superficial da láscia cervical e dobra-se ria base da mandíbula ã
frente do ângulo antero-interior do rnas:seter.

der Fitinto„ ria w aphra 5.~ o corpt-I.da Nian~ figir ri~ kW/ dé2;ffilith
4 in*YrOff rtiii3rWarr5.0. Ondr g&rir pdrudri ca puNição. i;erdidit-Air rfa
ooki-ta iipeners piga peie, ido 11'.43410no w e Frli;rwimb l iar LO ‘Xlit
;Uni fi ¡SR' SrfiZrr dd é J1.00+1~1ada por
Éra5 J rte.k fi2Cidll., e ambos os oosos cnizados•iii~ciakrihtfilit pelo mio
marginai da orgFrofilii4 Piemo _rociai- Comi' n.50 deirrEnicl
SlipeFfiddi3, ~I 3€11r l'iesad& . di.rrlanzerW por freuniatmnos e Érrr~Pt drinuae
como fra&; PUIU ~mos ofkrntrOrlierre nrizga rrgido.

Ao cruzar a mandíbula, emite a artéria submentoniana., que se-


gue para a frente, acompanhando a base da mandíbula até o men•
to e enviando ramos para as ietruturas próximas, principalmente
-
para o músculo mi b-hióideo e o ventre anterior do dig ástrico_ O
tronco da artéria facial sobe obiiquarnente pela face, primeiro so-
bn.. o buerriadnr e por baixo do zigorn,iti.co maior, ao lado do án-
guio da boca. Neste nível, ela é muito sinuosa para se adaptar
grande mobilidade dos Libais e da bochecha, igual ã artéria lingual
que se arruulda rrbodifica~ de forma da língua.. Aí ela solta a
artéria Labial inferior c a artéria labial superior, cada qual acom-
panhando a mar -mlivre do respectivo lábio, profundamente ao
mtisculo orbicular da boca (entre o músculo e a mucoça do labio).
Tanto no lábio superior corno no inferior, as artõria& Labiais direita
e esquerda anastomosam-se no plano mediano, de modo a formar
um circulo arterioso que circunda a ri.rna da boca. Ni-' ci.rur-
gias„ esses rasos podem SeF CrirrktrelladOS apertando-se o lábio~ crPm
os dedos_ Frkyoent“apnte,. uma segunda artéria do lábio inferior,
artéria subla.bial, esta p~nte abaixo da artéria labial inferior.
O re,..i.tante do trajeto da artéria fadai acompanha o .51.11co nasdab ia]
até o árigule medial do olho,. onde ela termina com o nome. de
artéria angular, que se anastornosa com unia artéria proveniente da
g rita e que é ramo da artéria earMida interna_ Uma
série de ramo, colaterais menores principalmente ramos
musculares) destacam-se da f.a.cial quando eia passa próximo
das estruturas faciais, como, por exemplo, o ramo lateral do
nariz_
O hh..air mais prurAftyi ira orna 1i~ acidentai dit diriéria ..irzwiAl é ni> fórnice
vesiffitilo„ primeiro irtio.ízr imair rifa artfirX.05 nesse
/orai sk. mudo comuns. Odontortwia.

 Artéria occipital: drprende-se da parte posterior


da arléria ca.

rõtida externa ao ni.k.el da origem da artéria fadai. Segue profun-


damente o ventre p:Psterior do cligTãstrico, fornece ramos museu-
lar.. e termina nos planos s-uperficiais da região occipital para
o couro cabeludo.

n Artéria auricular prAterion mais fina que a


anterior, também se dirige para cirna e p.ra ibrã sob o
ventre posterior do diwistrico. Passa entre o meato aciástico
externo e o procimso rnastõide e termina no couro cabeludo
anastornosando-se com ramos das artérias. ocdpital e
temporal superficial. Entre seus ramos, estão o ãu ricular
e o parotídeo_
n Artéria faringea ascendente: é o menor dos ramos
da artéria 1221- rõhdm externa. 1\1~ de sua parte medial no
mesmo nivel da artéria lingual e sobe verticalmente ao lado
da faringe até a base do
e rãnio. Contribui para a vaseulariza0og da
faringe.
n Artéria temporal super ida' (Fig- 7-4); é uru« dos ramos
terminais da carótida externa e a que continua seu trajeto.
Inicia-se atrás de colo da rnand ibula, em pi•rultglandular da
pan&lida, rama
entre a AT v1 e o meato acústico externo cnizando o arco
zigorrhitico {onde ela é muito superficial. e sua pulsação
pode ser sentida), juntamente com o nervo auriculotemporal e
a veia. temporal sweirficial e chega a região' temporal.
Nessa região, ela corre entre a cútis e a aporw.urose
epicranica e bifurca-se em ramo frontal
Fira-a 7-4 - Rairnizis terminfm, da artéria caráuda externa
envolvendo a ATM.

1 A uri:Ilida unslm►ria.
2 A. auricular persterltrr
3
4 A. Jravecka inferior
S A cernporal superficial
6 A cranrversa FaCi31
7 R. frontal
e R. pariguil

e ramo parietal! que vão às regimes correspondentes. O ramo fron-


tal é flexuoso e pode ser identificado abaixo da cútis, principal-
mente em pesso.Ds idosas.
Além de cksltdbuir rim para a glândula Nróikka, O
orelha e, milSeulo temporal, dá o artéria faria'
_rarisver.ia k 111:1.11,11:-ii-V
ao nível do colo da mandíbula e traKta sobre o rincul.o. ma reter
entre o arco zigornáticu e °duck) parotideo, terminando na boched-ia.
As onosfurrio►o érs tidrá?5 artérias dia Jan.' e ao corro coÉgehodo 54o. Frwiffl&
Toda es_ga tylscidaTi.24474) iffini.idarrfr que retohiros chrÚrgLq-S. ITLIAS
,tuswor ser desJacrr,llc c recai dos rnr12 g.1~1}.

■ Artéria maxil.yr muito Importante porque irriga toklad.


151.1111.incla:.q dentes supl;iriou.s e irderiorcH.
Surge dft artci i.l....11.,-Ith.1,1,..xterna dentro da parótida e cursa hori-
zontalruente pela kissa infratemporal. Para &legar à fossa, da con-
torna por trás e por dentro o colo da mandíbula, seguida pela
veia maxilar.
Por caidso doia rrirKaoeglim o cohrdro
arenito para 1.145 irvei!5 ile5,5es r hrnrorragias pws frirtfid.ras r cfrurgius i ~50
copprffirrr r rurA 110:téSirS" rrch.lidiirrLre.9
Sisuindo o imjeto, ela se encostei ou mi superfície rnethill ou na
superfície! lateral do rtnácialo pterigõideo lateral, em s(!guida nJi
tuberosidade da maxila (local onde pode ser ligada através do
maxilar) e finalmente cruza a fissura pterigornaxilar para de-
saparecer fi35.5..0 j:›Wrigo'pala tina.
A oirtE.s!riá3 maxilar lu.r.ri.e,c,2 ramos parn o rileateo
para a orelha média e ainda, no inicio do seu rierrurso sai seu
rtmior ramo, a artéria rneridngea média„ foram('
Q.spinholA0 para yÉerwiriiir 1111 cavidadv do erkinio.

159
Figura 7-5 - Artéria
maxilar e stius, rairies.

1 A. calrócida externa
2 A. maxilar
3 A. rraimingea rritidu
4 A, Ortell.lr inkricir
5 R. mIro-hióided.
6 Rr. defluis
7 Rr,
pit
cri
gõi
do:
4
A_
rnu
sig
aric
a
temporal
profunda pmerbdr II)
A temporal profunda
aritérbor
I I & bucal
12 A. dvaol3r superior
poszenor
13 A tora-arbizal
14 A. at~lar superior
pnoerior
15 A. es fenopalacina.
-

Seihi rartJOS repousam Hos suko artrerfiris sdlio os responsliveJ5 por


heritoorrogias extradurais, que formam iluirnotornas` e compriisrorr efmr,s do
rrehrr (Cr" a drea motora. que é vizinha da rneningra ~ia),
,

O ramo seguinte é a artéria alveoLar inferior, que desce entre o liga-


mento esienomandibular e o ramo da mandíbula. Penetra no fora-
me da mandíbula em companhia do nervo alveolar inferior, tendo
com ele percurso e ra mi f id-énticos. Antes de penetrar na man-
díbula, a artéria dá o ramo rnilo-hiáideo, que percorre o sulco milo-
hióideo e depois a superfície do músculo milo-hiOideo. O trajeto
intra-ósseo, pelo canal da mandíbula, termina no plano mediano
em contato anaskirriótico com a artéria do outro lado. Os pequenos
vasos SangClinHEOS'que abandonam o trajeto da artéria alveo]ar inferior
em direção aos dentes e ao processo alveolar são Os ramos dentais e
os ramos peridentais_ Os primeiros ganham o canal da raiz do den-
te através do for-ame apical e suprem a polpa dental, Os segundos
sobem por pequenos canais nos reptos interahreolares (visíveis ra-
diugraficamente ria região dos incisivos e conheddos pelos radiolo-
gistas como canais nutrícios ou nutrientes) e inter-radicularffl, Irri-
gam rão somente o osso alveolar, mas também, perfurando-0„ suas
ramifica~ atingem o periodonto' e parte da gengiva. Os perio-
dontistas devem ficar alertas para a pirssibilidade de expor um ca-
nal nutrício intra-alveolar e seu conteúdo arterial durante as mano-
bras operacionais. O grande ra mo colateral da artéria aiveolar inferior
é a artéria mentoniana, que dL ira o interior da mandíbula pelo ca-
.

nal e foran'w rneritoniano e rega os tecidos moles do mento,


Os próximos ramos da arttiria maxilar são todos musculares. Vas-
cularizarn os músculos da maAtigafAo e o bucinador. São emitidos
na seguinte ordem: artéria massetérica (atinge o masseter pela sua
face medial após ultrapassar a incisara da mandíbula); artéria tem-
poral profunda posterior (sobe entre o crânio e a face profunda do
músculo temporal, a qual peneira); ramos pterigáideos (curtos va-
sos destinados aos pterigóidem lateral e medial); artéria temporal
profunda anterior (de trajeto semelhante ao da po.aerior„ nutre a
porção mais volumosa do músculo temporal); artéria bucal' (ramo
descendente para o bucinador e a mucosa da boda ha).
A artéria alveolar superior posterior destaca-se da maxilar junto
à tuberosidade da maxila e divide-se em ramos que se aplicam
sobre esse osso, num percurso curto e sinuoso, até a gengiva e
mucosa alveolar da região dos molares (ramo gengiva!) e ramos
que penetram e se tornam intrart~s.
bloqueio dos iremos alveolares superiores paskrivires, a estalo
roça a tuatam.idade da maxila, pudendo lesar essa artéria vrt seu raiNg gerrgi
...il,doOrn dai sangrain•nto foraraçao dr hematoma* 4ur, áluitrtdo.
ã frente do ara ter. irrsfruarea ias cirúrgicos ai irt.addx também
podem provocar acidente serne1hante. Tod.srvla, a extravaga:watt, de sansme
nessa zona de alta natureza vascular ocorre mais 'd.o rompimento dr Ve615 do
pfrxo prerig4Sideo do que de artérias.
Os ramos da artéria alvadar superior posterior que se tornam
intra-ósseos perfuram os forames alveolares da tuberosidade da
maxila e percorrem canais alveolares em direção aos dentes pos-
teriores, Finas colaterais destacam-se deles para suprir o osso e a
mucosa que forra o seio maxilar. Seus ramos dentais e os ramos
peridentais vascularizam dente, osso, periodonto e gengiva, tal
como fazem os ramos homónimos da artéria alveolar inferior- A
artéria infra-orbital e emitida quase junto com a artéria alveolar
superior posterior; segue anteriormente e alcança o soalho da
órbita pela fissura orbital inferior, Em seu curso, ocupa SUIL~Vd-
mente o sulco infra-orbital, o canal infra orbital e o forarne infra-
orbital através- do qual aflora na face para nutrir os tecidos moles
próximos. Dentro do canal infra-orbital• ela dá origem às artérias
alveolares superiores anteriores, que se comportam como suas
homemirrias posteriores, pois também percorrem canais alveola-
res (na parede anterior do seio maxilar) e dos ramos dentais e
peridentais,
Já dentro da fossa pterigopalatina, a artéria maxilar dá origem à
artéria palatina descendente. Ela desce pelo canal palatino maior,
envia ramos para a cavidade nasal e surge na boca pelo forame
palatino maior com o nome de artéria palatina maior_ Pequenas
artérias palatinas menores destacam-se ainda dentro do canal e
saem pelos fura rries palatinos menores para se distribuir no pala-
to mole.
A artéria palatal(' maior dirige-se para a frente, dr 'raiei') em urre sidra pdatuto
rem, re a larrrha pairdirtas), até chegar ao canal incisivo- Selr5 rFlUit05 tarros se
ezpalhatri por ,0110 o po,ah, drrrü, surrirido a ~com, ar Ondulas e a gfrignAli
atp 1541 HPWIIT41 dos dentes. Como a aricWo palatina mio,- tern direção póstero-
alnerior, ar itiCiSk do aba.csses pahin,1119S .151a0 der Ser tranSVergal porre nhdã
ceio ud-Per. Aletria do cuidado de se lazer a inrisdo ârtfirrOprostf>rior. iferr4e
vi-
la o ruins próximo poss:itid da gewgiva_
Depois de emitir todos esses ramos colaterais, a artéria maxilar,
agora com seu calibre bem diminuído, muda de nome, para aalté-
ria esfenopalatina, ao passar para a cavidade nasal através do
forarne esfenopalatino. Seus etárias ramos distribuem-se em am-
ri., cavidade nasal, sendo que um deles..%companha o septo
nasal e penetra na abertura superior do canal incisivo, para se anas-
tomosar dentro do cantil com um ramo da artéria palatina maior.
161
1

162
Hesponid.a ao Teste 11 e desenvolva o estudo dirigido "Artérias
d a fora", n 1, sita 1.40 ww..aniattyrdi.afaciaLcum. Aces.bie o link
R4'.50oilota dos pririciprii.< ramos 41a ‘irtéría rarõtidd exfirma
Ramos Algumas. estruiuras que 5111pre

1. Arteria fireõidea suprerior Glândula ti.réú.kki..; larinw

2. Artriiii
Artéria pr.of-kinda da lingua Nifúsculeva da li'ngua.
Rarri.m. chinaiA. DtPri.t, LLEi terço retsierior clA
Si:Milho 111 INX,V. laradLYI,l sublingv.1
3. Artérlà Ramos
glandulares I ã nd ula taibrriArid i bui.] r
antk-riur
Artéria submentorúana
M(INC11.1
Artéria ubfabial
I.I.4.11:1=rulo. do lábio inferior
AritériA LibioGr1 ferLeit
!.;.ur.nri.or látTio superior
Artéria a iigul.a r Angulo medial do olho
4_ Arién,' ucc]ptéll RIsião Liceir4tal; pthiterior
digastrico; rriúK-1,110 em-H:o-kik:144w; rro;i5mlo
S. itrÉéri.d. pusÉcrior
esoernocleiclom25tõideo

Artéria faringes iitk-endimtt . Ort.1.10 edema; gHi.nárala parrStido.

7_ Artéria rempoTal .surerfloall Fa ringe


ArtE;Tin fadai
Ramy fronb.I Glãrlidula duck) parutideu
Ramo parietal Regiãffl. te-rrrpciral,: regiãçi. Erçrnbl
Região temporal; região parietal
8. Artéria maxilar
Artéria merkingea média
Art;:iri.3 alverür iinferiur [)tira-mã ter,: osso
Ramo milo-hiõideo
rrioN cerdas
Ra11105 peridentais M.LISCLLÉG
Artéria rrwrituniana DentE mlénores
Arteria masseterieLl Processo &vedar, Kriodonto; gengiva
Aribúria .t.urripii.ral. profunda ri.m.i.tu.r'Lur Tecidos moles. cio =to
Karrms Músculo masseter
Artéria temporal profunda anterior trnpl.srat
Artéria bucal. mrectia[ e lalml
Artéria ahreolar superior posterior .1.,11jsado temporal
1

RaruiN dentais Bochecha; mu .rufo 'alucinador


Ramos peride.ntais
Ramo DenEk..:.; prE.rnulart.h r mL1Iark sUF*11.1.5rt%

Artéria inifra-orbitRI Proso akeolar; periodon.to; gengiva


alveuhr
Artúria uly.uularn antL.riur
Ra IMOS clentk-LLq. Tecidos moles ruo terio médio da face
R..lus, pi.riii.rn s
palAtma
Dentes inci5ivcs e caninos snperiores
Prot".44.5 pc..riudonto;
A riéri...k triakv
ArtunaLi. Cam-Eade ri.asaf

Artéri.:142merlopatatirka Paia to duro


PziLltu
nasal
"Aprend endo Anatomia" e, em seguida, "Estudo dirigido".
1
Teste 11 (Avaliação Forrnativa. sobre Artéria.
Das quatro alternativas de cada bloco escolha urna e verifique a
resposta. :Me:sínt., que tenha acenado vale a pvrtd 'verificar as de-
mais, porque trazem inforrnoçeieS úteis.

11 _a 1. A artéria carrada externa. ias dos dois ramos da 11 O ramo iÉriitinal da artéria íacia.‘ charna-se
carótida comum, acompanha o nervo vago até O arté-
colo da rnandil-Pula , onde trtrnina d is idirido-se em ria angular. porque ela ~iria no ângulo ria boca,
doi3. ramos depnin de emitir riam-is <enleais {ramos glandu-
11 a2 A artéria carótida exberriar apCirs detitir ramo
- - 'are% artéria isubnientunian4) e ramos labiais
para o g1,1311"Li eiral.hidee <artéria cireõidea (artérias labiais superior e inferior}.
superiorli penetra na jAkindula submandibular,
passa junto ao ângulo da mandíbula e dik .ide-se H Al. A artéria maxilar, ramo da carótida eido . cruza
em sPik% ramos terminais. n dulm.ente o colo da mandíbula e solta
11.a3. Fm 5eu trajeto de baixo para tinia, após passar silguiruies ramos: artérias meningea média, alvro-
boro próximo ao ángulo d.i mandíbula. a can*, lar inferior,. alveo la nes ~i0TIM paSheriOr.
da L-ktetna penetra ria glândula parótida e. ao ní- infra-orbital, palatina deiceridente e 4.-4.-no-
vel do colo da rrimdibtil.:1., vide-se ern seus dois palaiina.
ramas terminai ±,. 11.d2. A artéria alveolar inferior e a artéria alveul.ar .su-
11,411, A carótida externa tem origem na altura do .53'1- perior sio ramos da artéria maxilar destinados.
guio da niandaltda e segue para cirna_ Perfura a aos dentam inferiores e soperiores e seus tecidos
pankida e. ainda no Sela interior, div ide•fe em dos der suporik.
ramos terminaif- 11_d3.. A artéria al,eolar interior penetra no frirami da
mandíbula e percorre todo canal da ririam] exila
‹.1

11 _bl Como seguido ramo da irai-Mala a arté- abaixo cios dentes. Seus únicos ram.rx% siei den-
ria lingual tem origem cerk i,m1„ corre acima do
-
tais e peri►entais.
nivel do oyiki hiáide oncologia pelo nuusculo hitt- 1 £1-1, A artéria maxilar, ramo da carótida externa. a11-
glossk-T, e termina no ápice da lingua, 7,t mal ialfklente o MIO da mandíbula para alsan
11 .b2.. Corno terceiro ramo da carótida externa, a arté- çar a fossa infratemporal e 41,5í" penetra na fossa
ria [opa/ corre lateralmente ao müsrui o hiogkt-,- pterigopalatina, 4.11rblit dá origem à artéria
st} e tm no ápice da língua com o nome de palatina d ~ri d e nl e .
artéria profunda da língua,
11.b3. Ao penetrar na língua, a artéria lingual acompa- 11 _e1. Os ramos periderdais das arte-rias alveolar=
nha o %..11-,Ital mediano e termina no ápice ailarizarn ti penodonto, genKiVa, roas o ow.1.1 ii
com o nome de artéria profunda da Língua veolar não_ Os ramos deniais cher„am à polpa dos
1114. Ao penetrar na língua, a artéria lingual percorre dentes através do klrarile,' ApUki
uni ira!~ a partir das proximid.ades da margem I 1 e2. A artéria menti-miam irriga o rrniNctilo numilonia
-

lateral atoo apite. .ssLm emitir ramos colalerais- no e a artéria bucal irriga o músculo bucal.
11 ,c1 , A arit:Tia farpai 41. o terceiro ramo da carótida ex- !Lel Asaritirias ah'eolares superiores posteriores .Wiffil
da artéria maxilarei,enetram nos kgrames
terna, com inicio proidmo ao .ngul.o da mandí-
tuberosidade da maxila. Percorrem pe
bula. Dirige-se para a face c tiffini114 ao Lido do
qut_iiios canais alveolares em direção aos de111:e5
..ingt.1)da bisai cem seus ramos artéria labial su-
posteriores e seu5 tecidçrfi de zupai-h_ O ramo
114. penor e artéria labial inferior.
0 5 gerigival das artérias alveolarra supri -nras. pos-
ramos colaterais da artéria lactai .são: ramos teri~. não peneira no termina na gengi-
glaritlulanN,~ subrnentriniana, artéria subia- va .1. ~buiar dos molar...-. J-lion-
bial (inconstante), artérias labiais superior e infe- 11.,e4, A artéria infra-orbital, da artéria maxilar..
rior e ramo lateral do nariz_ ultrar,iy.i a fissura orbital inferior e ocupa su-
c3. Ao pastar deipcoço para a face, a artéria facial cessivarntnte o sulco, o canal e o foranto infra.
tru2a a base da mand axila à frente do rnasseter, orbital_ Seus &Liem ramos sÃoir elliviais. da-
~rio& ror serrLidA.sua ruls.açào. A partir dese
parda é que ela passa a remitir selas pnmeirk-K%
ramos colaterais.

163
Drenagem venosa
(Fig. 7-6)

II gura 7.6 -Veias da face (segundo


Bouithirt & CulHeret).
1 V. supra•orbital
2 V: oftálmica superior
3 V .
oftálmica inferior
4 Sebo orrernoso
5 Plexo pierOideo
6 V. Infrarorblul - - - - -

7 V, hcial r i s rrr
-
8 V. profunda da face
9 V labial supeelor
10 V. labial inferior - - - - - - -

1 1 V, submentoniara
12 V, alveolar Inierlor
13 V. rriamlar
14 V. temporal superkial IS V
retromandibular
I ã R. anterior
da w.retromandibular
17 R. posterior
da v.retromandibular
18 V auricular 1:4;15tcrior
19 V, jugu lar ext.erna
20 V. lingval
21 V tireérdea iuperior
22 Tronco tireo-linguo-facial
23 V lugular Interna
24 V 'Fadai comum

i
f
2
0

2
2

O sangue que as artérias conduzem á cabeça e ao pescoço tem seu


retorno garantido por uma série de vasos que podem ser assim
agrupados:
1. seios* da dura-m.áter*,:
2. veias cerebrais e cerebelares;
3, veias diplóica_s;
4. veias emissárias:
5. veias do couro cabeludo;
6, sistema venoso vertebral;
7. veias superficiais e profundas da face e do pescoço.

164
Os se i<>3 da dura-má ler :i54,5 4.0111,1riS V41111.10S intracranianos forma -
d entro os dois folho tos que cur ti a dura-ma er encefálica,
revestidos por enclotélio, Seus nomes &kl' dcvidi> ã localização
ou à forinio. Os minis importantes são: seio sagita! superior, seio
reto, seio transverso, seio siga mede e o seio cavernoso, que
e situa ao lado da hipófise,
Este e crido como imporlarpte por wo.iso. da sim corrrpirexid7.4.: é Ain2rieg-
Sail 0 pela arrima carffidn inierrra r pelosnrresP5 IPIWMOCV.. trOdrar, i3nAkirrPintor;
l

al5ducerrii.. r 4..w4i dirrionrenfr1r rcfiuourifis fgrin prw Fiwip de 10.11g


,

l uro«. ioir4 eilridr00 itti 'mijolirégd...mirra?..a Seir, ir-ONW Mb& f.er


do devido à fritiirm reMçào.
Os seios stal superior e reto são os re5ponsá.vels peia drenagem
da maior parte do sangue intracraniano_ Confluem ao nível da pro-
hkerânda occipital interna para originar, de cada lado, o seio trans-
verso_ Este ocorre horizontalmente, sulcando a escama ocdpiial. e
ao se curvar pari baixe, ainda em contato win o occipítal„ troca seu
nome para seio sigmõide. Termina finalmente no fora.tne jrugularr
no qual se inicia a veia jugular interna, a grande miponsável pelo
recolhimento de quase iodo o y.anguir venoso inincraniano.

As veias cerebrais e cerebelares vertem seu conteúdo nos seios


i. dura-máter. As velas diplóicas correm na cliploe e desaguam
no5.. 544s 5.. da dura-md.ter ou nas veias do couro cabeludo,. A., veias
emissárias (parietal. mastóidea, oftálmicas, conciliar elx..)
establecem. anastornoses entre os seios da dura-rnáter e as veias
ektracranianas, Como as veias emissárias não térn válvulas, o
sangue pode fluir em uma ou em outra 'direção; a dupla direçào
iguala a preso venno nos somos e nas veias r.›..tracran lanas. O
sistema ver:L.05r.) vertebral comunica-se com os seios da dura-máler„
com veias do couro cal cudo e forma plexos na parte posterior
do pes~.

As velas do couro cabeludo crabeleeern cxnexiies em forma de


rede entre a pele e os 4.1SSOS do neurocrãnio. Entre elas se desta-
cam às veias supra-orbital, occipital e a temporal superficial com
suas raizes frontal e FHI'leinl, Acompanham os ramos frontal e
parietal e o tronco da artéria ten-iporal superficial., com ci fluxo
sangi:iineo em sentido contrário, obviamente_
A veia temporal superficial alcança a lace após cruzar a extriErrni-
dade posterior do arco zigorr4iltíco à Frente do trago.. A partir daí,
começa a se aprufundar„ penetra na panstida e, ao nivel do eolo
da mandrbul a, Twebe urna (ou dua) veia rna,álar„ de cuja união é
formada a veia retrornandibular.
O curto tronco da veia maxilar drena o sangue levado
ria maxilar a regiões profundas da face. Entretanto, dilerente
do que ocorre em outras regiót:s do corpo, a a rtéría maxilar Mo
está acompanhada por veia acompanhante do trajeto bem defi-
nido_ Ao contrário, seu território de distribuição é drenado por
um extenso e complicado emaranhado de veias, o plexo pteri -
géideo, assim chamado por estar junto aos Éro:isculos pterigii-
deos medial e lateral. São confluentes deste plexo as veias dos
músculos da mastigação, da cavidade nasal, do palato. veias
rnerirtge?Is mécl ia S., veias CIOS dentes e seus tecidos de suporte e
as comunicações com a veia facial e com o seio cavernoso. As
65
veias alveoiares superiores anterior e posteriores sào acompa-
nhiantes das artérias dos mesmos ricFmes„ ocupando, portanto. em
mesmos canais Ossecs da maxila .que alciFarn as artérias e d
do todaw. 4s partes krigael4s p4..5r el,_ A veia allveollar
inferior tua-se ao lado da artéria ah- colar Inferior em
todo seu trajei Suas tributãrias ou a fluk,ntes• ek.eia menti:mia
na., dentais, perder"- tais. milo-hiáidea) correspondem, em
denominação e lecalizaçkios ramo:... arteriais.
O pILNO ptCripúldtik, r1.1 veia maxilar, a qual se ure
temporal superficial. uni,ào forma-se calibr~ v
rotromandibular.. cujo trajeti., ...h-gemi:lento atrás da mandíbula
se faz no interior da glándula parõltidar ao lado da artéria carõl-
ida. e~la. Ao alcançar o ãngulo da mandíbula, a veia
rEitrornanbiliar comporta-se de maneiras diferentes, conforme o
indivíduo. acompanhando assim a grande tendência para a variação
ariat& mica que há entre as veias. O arranjo mais comum é sua
bilu
M.I. em urn ramo anterior e outra' posterlor, logo que ela sai
pin'itida. O rarriu anterieFr veia retrurnandibular (que
m1 yrrtt se chamava facial posterior) une-se à veia fadai pura for-
mar a veia fadai comum, e o ramo posterior reúne-se com a v
auricular posterior e constitui a veia jugular externa_
A veia fadai inicia-se onde termina a artéria facial, próximo
A.ng-ulo medial do cilho_ Nesse local ela recebe o nome de veia
angil comunica-se com o seio ,Criven-U35.1" através das velas
f t.; I IT1 icas superior e Inferior. que percit.n.rizru a paredte medial da
órbita e ganham a cavidade do cránio ao atravessar a Cissura o
ta] superior_ São consideradas veias emissárias.
av.a.11.1alares, nas quais o sangue pode correr tanto de dentro
para fora qui.] ritcli de fora para dentro do rránio. Depende
moiro da maior om
menor press.ão intracraniana.
 pc»i tFi,g61'dtgrii.14.fri',
ri.'LNIPliVir lati iPOrri'do padi. de-
locar- 4 giiiWk.wk por eia hriiktoi4.0.w....:1 U'COFISUI14, :rufei -lado pivErníerite
wnir ilrea extimeraFriaFra. 1:4-e, por exenipk.1, trni posátrdidadrs deafaanper o
11111e, rILv do crib.rkx e hicalrar-se erre iam seio da dioralniirr7 ¡cavernoso:. per
amplo. diseriviiiver f ornia grcnir (tronduse. trchinkylirtnit. nieninOte).
A Hgruf.him dri veia fiwial furr .k4 mvpurprdrkiii di&-mdcp FüçW impff-

 firopaiklirprenire,. a iikuldurd J
Kr frikl atra • (7.1t6tr a prilrák21p4ik
.
Jo.irra ias a 5i,trurdir .Fk ou 'h> rilL to

[)o início à terminação.. a veia taci.al percorre o comprimento da


face.. a superfície da gl ndula. submandibular e aprofunda-se na
direção da veia jugular interna. Suas tributárias correspondem aos
rimos da artéria fadai (nasal externa.. labial inferior, submento-
níana., palatina externa), com exceicáo da veia profunda da face
que não tem uma correspondente arterial- A veia profunda da face
ao passar entre o bucinador e o ramo da mandíbula.. liga a veia
fadal ao plexo pierigóicleo, que, por sua vez,. é ligado ao seio caver-
noso por veias emissárias dos tOrarnes oval,. espinhoso e lacerado.
A veia fadai diferencia-se da artéria fadai por ser mais calibrusa.
retilínea e de situação mais posterior. Ao cruzar a base da mandí-
166 bula. ela se mantém superfkial sobre a glàndula submandibular
(a artéria ia e profunda em mio.çà‹.} gla.ndula) e logo se reside
com o ramo anterior da veia retromandibular. O tronco assim for-
miado Neia facial comum) perfura a iãscia cervical e lança-se na
veia jugular internar geralmente em conjunto com as veias lin-
gual e tireõidea superior, constiluindo assim um tronco limo- I
ínguo-f aci ai.
Os afluentes da vela sào as veias dorsais da língua, veta
sublingual e veia profunda da língua, ci.irrc.-..ipc 5nclenci.o.
ramos da artéria Tanto o {-raleio da veia lingual quanto o
d veta tirt.NSicika superior e seus ramos pod2m ser entendidi.Ks ao
se recordar os trajetos das artérias hornènánas„ das quais elas sào
acompanhantes.
A veia jugular interna inicia-se no forame jugular, na base do
crirtio,deLe reta no pescoço, coberta pelo másculo estemuclei-
dorn.astõideo, e termina atrás da clavícula ao se unir com a veia
subclávia. Resulta dessa iào a veia braqu io cefálica No seu per-
curso, eia é envolvida 1Ncia bainha caróticar recebe o tronco timo-
~fada] (ou as veias que o formam, de maneira isolada) e
mam abaixo as veias iaringeas, veia tireáidea média e o dueto
torácico (linfático, do lado esquerdo) ou o dueto linfático direito.
Na sua extrurnidade proxirnal, a veia jugular interna apresenta
uma válvula bem desenvolvida, o que ná.0 ocorre similarmente
com as veias da face.
$e for necewári4 uraw NiVifira ela inkrna, çwriv ri ca .£,c$ tr4.5n0135Ê
da sei') Érarrsvetso.. para preuenir a extenso ara hbireeção Lia e-frerdaição gerai,. a
rewsrur .714,~ ciarripris.rido vr.ÉTA xprOivtIdtA allasfrprnows efOrr
.95 redes Mtlra extmeranimurs.

O ramo posterior da veia retromandibular não se aprofunda. Ao


contrário, ele corre sobre o músculo estemocleidorna.sh5ideo em
direção posterior c. no ângulo da mandíbula, reúne-se com a veia
auricular posterior, urn pequeno vaso procedente da ã.rea. mas-
tóidlea. ()resultado dessa união 4 a veia jugular externa., que des.-
cie pelo pescoço obliquamente sobre o esternocleidornast6ideo„ re-
.cebe algumas tritikrkirias, e encurva-se na borda posterior do
MÚSCULO, perfura a fáscia cervical e atinge o ângulo kinnaclo pelas
veias jugular interna e subclávia, onde desemboca.. Um arca venoso
jugular une o final de urna jugular externa outra.
A veia jugular eiierna pser reciinhecida kwo abaixo da peie ei)rilefi wn riigeo
nigurrins eFiCinço5.. e como urna drvaçao enr al,gun5aduf-
i'o,s. pr.inciirrdmrrifr grraur4? esAão f117,Mdir jriPrft7 ou C Frr rferEV511 dl:KELS:ráCI.
7

Sm]
poro ga.upe rela l'171;eções't ffiirrnPerrosag„ .L*frk.d.
As disposições venosas nem sempre se repetem nos indivíduos.
representa a extrema capaicidatle d varia .0o do sistema Ven0-.
&O. que, corno é sabido, é multo mais freqüente que no sistema arx-
rial. Nyte texto foram descritas as disposições mais comuns, na
certeza de que há outras, d.ilerenles das consideradas habituais.
Apesar de as veias serem mais caïibrosas. e M91,5 nuruerosas que arar
(arruila udini 4rLamparrilJarn urda Ériérál›,. eL COnSÉitIdéffi mtkior
ernbarap para u.q. cirurgiChe.9. Si1.! fluri) 2Ellti, e 9-ua.9 Ohnidank'S
r1Wpdrarn Mera dreSdr1012 PerraM que se n menos "caçada dwrakrie lis rimr-
p19. .1Jd'S freOCJVCS LI:gadIJFig e cai,derCJI0e9.. que .1,1át}6•114)felfilS cum a
iniNtga 1.1p4IALI 111.1.10.10‘.114.> ffle. frita de arlYri;49.
É nurJudi, rodurrro, rpde Él Or1frdrW da fraca' 1.1112sr.,ia r u .1"tÜMIJCiffl.3
4-iiikrir 42542?-4:37125

167
RC,511,11,10 da..; ria da rabrça e pescoço
- - - _________
Velas Terminação AileenteN Áreas de drenagem

Ideias 4:cri...Nu'''. e Seios da dur_I•m..iwr Veias suj.Nertiklaim Encéfalo


cerebelar4. profundas
ViEias dipláicas `;cios da dura-máter; veias
pericranianas
Veias dirias idem Áreas pn5xinies.: 5o vi s
.rmar4orrióticos
Moa ds dura•rnákir Veie luAular interna 1 -1'D:191,111, , KLunteúdio da cavliLlatle
4111Wiierr.% 1.. 4'111 IN,I1 craniana
likkgo. do couro eatholudi,3 iir L'vriebral.; veia Superfkie das riegiAt-,
herriporall relin Prilánd ibular; veia frookol, temporal,
ikupt.rftial.. 141mM-orbital) lacia I parietal e pl kl I
Velias pliengéideLi VCia2. tit.11Édifli C Dentes superiores,
superiores, anterior e alveoLir;
pas~ peri.odonto; gengiva.
Vãa uh...colar inferior Idem Meias kienta is e Denb..'s inferiores; processo--
perideniaJs, %.eiá alveolar; pi-nuijcin to;
Me ri kir, 14i 11 ; veia
músculo
rmln-hióidea
[leio pterigoideil. Veta FalikiLal' Vpias meningvas,: dl" l'artr profunda da face
nifiKrullos da mnstigAçãe..: (músculo da mantiga0o,
ahrtK1141 WS; veias dentL.s, palato., edvidade
1_)alatinas; veia infra- nasal); parte super1iL:ià1
orbitil; veia bucal; veia da face (regiões
Esferkipolatina in.fra-orbital e mentoniana)

l ia m á % ilar Veia ii.knianand r ?luxo ptcrigslideu 'Vem


mia retromandibuLif Veia maxilar; vei.a Idem e parte do cloro
Veia fadai (ramo miterior);
1.1,9a Rigt.ilar externa iram° temperai superficial cabeludo
posterior)
Ãngulo verins<11;10 . _ .
Wia jugular 4.-ak.terno Ramo posierior da veia Área ma.-."'›idea; orelha
jugular interna e voi.1 relnvnarklibular; [Miaria; mui.Nerfkie
kUbIlláV ia)
a1,11111.1.11.1r rikNierlor; arco, ilinkyo-I4tvr,14de1..N.-
igu lar
ala tr4 ul Oacial coro UM P-uno .3111erbot da vuia Ángu media I do chino;
retrornandibul•ir; veia nariz; 110chucha;
supra-orbiial; área submenteniana;
angular; veias ofiálrnias,: glãndula submandibuLir
veia ruiwl externa; veias
labiais; veia I.Nrof-oriklo.
{ao..-. veia submentoniana
fa4 1.11 uvnilirn isityriw Vela fadai; reme 'Anterior ILICITI i. ih'RIL' (111 ártil
da Urda retrorriandibuliv
dn.inageni
Veia lingual Veia lu pul.;r U'derria eia dorbair. do língua; Linguk regiào sublingual
VOLI profunda da lingua;
veia sublingual
WSIN ~ k W ! inlerru
i1114111-41, kik-1,4;0.1.A 1
.41.•►4isda dura- Conbcn.Ide da cavidade
11%liter; craniana', fildnge; fi►►;
1«.14;i111 sUnd u Ia elreáide.a;

1
0.1
kornom• v01,1s, laringe
solivri.or

Responda à primeira metade do Teste 12, ao final deste capítulo e

desenvolva v estudo dirigido 'Veias", no site www,anatomia


,cesse o Iink "Aprendendo Anatomia' e, em segui-
168
Drenagem linfática
Arievaldn Antonio Nbrfiliv+

(Fi&s. 7-7, 7-8, 7-9 e 7-10)

Figura 7-7 LinfefKm1Ds e vála3 iuper•raii di cab‹:ç.i dci


pe5caç1(segundp Sçbum Bed'ier)-
1 Link:acides. 0.CCipiLaIS 5 Linfarpodas 1,,k<rieriuniatws
2 Linfoeiodos pareddeys Lirrínnuclus
Linle«cloi ÉBÇAiS 7 Urdo-nades cervicais supernoLaiS
4 Linfrfflodos. rni>kóiducK Linfanodai cenquih. prulrunckn

I h9
Figura 74 - Linforiodo.s. e vasos
liefaucos superfacisks e profumlás da
face e do palwoço .(segundo Paf1).
1 Linfcmsadas paroddeoi.
2 Iiii~os submentonianos
3 Licifonados subruandibulares
4 1-WPnedes cei-Nrials superfisis
5 Lien~ce cervicais profundos
6 Li~ ulo-dig sirito
7 Lidos-lodo ii,gulo-omo-hioiderb

Figura 7.9 - Link/lodos e rasos lir-gálicos da lingua.. numa 2 Linforodos cerylo.lis profundos
secçio fanal (segundo NO). 3 Linfoaddel jüguki-.ástrico
4 linionudo jügufo-orno-hrbideo
1 11.016ariodos suiwnenconiarups
2 brdhwiedoi submunchb,darti.
3 GrOcriados cef-410211 profundos
4 linfonedo j~rrico
5 Lirsfamodo jügulo-orno-Noicko Figura 740 - LInfonodos e
I
nlir:15 linfáticos da lingua, numá sec00 frontal.

Linfonodas subrNindibubrirs

170
Corno ocorre em todo as parto..; do corpo, os linfonodos* da cabeça
e do pescoço são de grande importãncia eonsiderando-se
que as vias linfáticas se constituem em urn dos principais meios de
disseminação de processos infecciosos e de tumores malignos, além
de que podem converter-se em focos infecciomis OU ineopLi,4“:*_
O conhecimento dos nódulos regionais é importante para se de-
terminar quais os linforiodos estarão possivelmente comprometi-
dos, uma vez conhecido o looil de infecção ou tumor, ou ainda no
diagnóstico de provável loc.,' ,IoNconhecido de um processo pato-
lógico, se o lirdonodo, ou o grupo deles, for encontrado afetado.
O dentista tem importante papel na profilaxia e diagnostico pire-
roce do cfincer de boca. Para isso, ele deve ter conhecioionto da
drenagem linfática da boca e regiões vizinhas, tornando po,o. a
interpretação clínica dos casos de linfadenopatias agudas ou
crônicas e sua possível origem.
Ako.,;or .1te a owiJoile tr.1.1C.fú Krrinür fikH iri~o, o ciiricer a4r tioco é 111.11C1
didIS
)JeügreSidS FriEdignMi riWi:5 freqiienIt'S meie. A maiffla das peSS0115 gut.
prociironr tratarliértté.? et>nfr ÉSiptYirib:_ada.; já sr ru-mitra rm e tàgie aviou-
çado5 da doença, jra3e em que Lb possibilidade:, (te oiro c.f o muito reduzidas,
Na realidade, o linfonodo tem a função de reler, nas milhas de
sua rede, e fagocitar, pelos linfócitos produzidos nele, células can-
cerosas, bactérias, vírus etc.
A linfa, oritária da intimidade dos tecidos, antes de ser lançada
na circulaçào sangüínea, atravessa, pelo menos, um linfonodo.
Ela, inicialmente, circula pelos linfonodos regionais (ou primá-
rios) antes de atingir cadela linfáticas mais centralmente locali-
zadas, que recebem denominação de secundárias, terciária.s etc.
Se urna infecção não for refreada pelos lin(onodos primários, ela
se propagará aos secundários e assim por diante- No caso do cân-
cer, é a mesma coisa; os linfonodos retardam sua propagação e, se
é logo detectado, pode ser tratado com sucesso. Quanto mais gru-
pos de linfonodos as células cancerígenas tiverem que atravessar
antes de chegar :á corrente sangüínea, maior é a chance de ser
realizada biópsia do próximo grupo para verificar se ja houve
rnetástase até lá. Se não houve, o prognóstico é mais favorável_
Dessa forma, o câncer do ápice da língua não é tão mortal quanto
um da raiz da língua ou da garganta. No primeiro caso, elo passa
por quatro grupos e, rio segundo, por apenas dois grupos de lin-
fonodos antes de chegar à circulação sangüínea e disseminar-se
pelo corpo.
As estruturas superficiais e profundas da face drenam a linfa para
linlonoclus cervicais' profundos, geralmente depois de passar por
linfonodos superficiais.
Os grupos de linfonodos superficiais são assim chamados porque
se dispOem superficialmente em relação à Lâmina superficial da
fáscia cervical. Seus próprios nomes indicam sua localização lre-
gião onde são encontrados).
Os 1 infonodos occipitais, em numero de um ou dois apenas, dre-
rimo o couro cabeludo da área próxima, Os linfonodos rnaistóid
eus, também apenas um ou dois, recebem a linfa do pavilhão da
orelha e do couro cabeludo próximo. Os lirifonodos paroticleos
superficiais ocorrem em número de um a quatro com situação
171
frente do tr..ho linkinudos p.arutikietal. profundos
tra Os linfonodos faciais.. incon,tantes„ são
subuilâneus e dilliNem-w no trajcto veia-.; situam rr
xirriiiiade ti() Angulo da buica, bochecha e ao lado da a rtil Iri7-

Lirtfon 043 os submandibulares ocorrem cm número de Crés a seis,


agrupados em tomo da glãndula subrnandibular e da veta Fadai.
no trián.gi.do submandibular. Clic acordo çoni suas ri.ilaçõei. çom
Ondula o com a veia, eles podem ser divididos em pré-glandu.
lar, Ké-vascuiar„ retrovascular retrogiandular„ O pré-glandular
é representado por um iinforiodo situado ã frente da Ondula,
em íntima relação com a veia submentoniana.
O grupo pré-v,vgcular é conMitui'do de pt.tiLti..no.:4 lin fonodos
dos rias proximidades da utéri.il l veia em uni nível acima
da glánclula siabinandibular„ ou aind..1 1....ot um Unico linfonodo,
mais volumoso.
Os retrova.sculares, em numero de um ou dois, estão situados
posteriormente à veia facial, sendo que um deles se encontra.
próximo ao ponto onde as veias Fadai e retromandibular se
unem. O grupo retroglandular não é constante. Quando exis te,
situa-se medialmente e abaixo do áriguio da mandíbula.
linfonodos subrnandibulares são re5pons.áveis pela drenagem
primária de inúmeras estruturas de interesse odontolco„ como:
dentes superiores e inferiores, com exceção dos indsivos inferioreS,
gengiva, lábios superior e inferior, com exceção da parte média do
lábio infe.rior„ bochadlas,. parte lateral do mento. parle anterior da
cavidade nasal. e do palato, nariz, corpo da língua, glándula.
submandibular, parte da gi.ãndula sublingual e maior parte do
soalho da boca_
Os vasos linfáticos dos dentes superiores passam pelo forame
infra-orbital e depois acompanham a artéria Facial até os kali-mo-
do:5 ..subrnandibularc5. Os d.os dentes inferiores percorrem o cano'
da rnandlbuta. Os vasos da gengiva do lado 'vestibular, tanto
superior como inferior, correm diretamente para os linfonodos
submandibu]ares, fazendo exceção a região incisiva vestibular
da mandlibula que escoa para os submentonianos. Alguns vasos
da gengiva lingual inferior podem drenar diretamente em linfo-
nodos cervicais profundos (região incisiva); a maioria, no entanto,
vai para os submandibulares.
linfonekdos sukirrw OLJ rh1i Lar1 dreno' m dimtarnente para 05 tinto.
nod.os cen.,icais profundos, devendo-se também considerar a pos-
sibilidade de a linfa citing -ir r s linfonodos submentonianos anies.

Linforiod.os subcrientoníanos sio aqueles situados no tfi.ingulo


subrneritoniario, formado pelo osso hW:alicie e os dois ventres
ante Kores, cio músculo. cligástrico. Os iírtionodos desse grupo po-
dem situar-se rta rc$1ão anterior ou posterior do triángulo, pró-
ximo ao
Eles são responsáveis peia drenagem da linfa dos dentes incisivoss.
infcriore% e gengiva indiacenre„ parte média do lábio inferior, ápi-
ce da língua, pele do mentc.i e parte anterior do soalho da boca_
Sua dreriagi..!'m faz em dire0o ao grupo 1.;..ubrnandibullar e dai
para os linforiodos cervicais profundos superiores.

17
2
Os linioncdos cervicais superficiais !,-.111."P cerca de quatro lieque-
nes nódulos encontrados na regido superior cic.) pescoço,
superficialmente ã fk;icia cen/kal e ao rnúgculo.." egternocleiclornas-

Geralmente acompanham a veia jugutar externa_

Eles receb.cim linfti de 1‹:"Iibtalo* d a orell-m e da pele de urna parte


do pescoço. S'io secundários aos grupos parotideo e rna.stóideo,
Os linfonodos cervicais profundos (em relação :à lâmina superficial
da fiiiscia cervical c ao músculo esternoicleidomast&deo) apresentam-
se distribuídos ao longo da veia jugular interna, com uni grupo superior
e outro inferior.

05 liMunodoi regioilai5 dz§ iitt-


gu soalho da boca„ porção posterior do palato, cavidade na sal,
faringe, glândulas salivares, tonsi/a palatina., orelha e corpo da
tireóider além de .'renal sec11111ri4.1., efou terei ários a intimero,5
outros grupos ok I infonodom, tais corno: parotideos„ 9ub-
rnandibulares, submentonlancos., rtitrofaringeos, pré-laringeos,
I} ré- Érati peais etc•

Recebem ainda a linfa do couro cabeludo das re .gWk-s occipital e


das regiNg pia nuca.rlatoral do pe..,,coco lo do ombro. além
de se.rern secundários aos linfonoclos occipitah. e mastáideos.
Crtlie,di pri)funda; silt) O q.u",e, Wrn amlit,r,frrqüénia,. CüriStffiAenr-s`r CFR
Sedr de rnd-á5.rose5 ein r.l.prrivrrs pThrWrios dorbor_41. As paredes dar
Doca silo r*as errr 141sci. Finfiricus.. adiPindia 1:ies.c-efriki a „freio Lrlti-itl COM
que
1JrprInre5 drf0 fiar aiirrgnn priaicipalmcrite 05 crwiccris profrmd05,
ClitpW5

parfir dos linfortcoacKs cervicals profundos., os vascos eferentes


formam, de cada lado, o tronco jugular_ O tronco jugular do
lado esquerdcF lança a linfa no ducto torácico., enquanto o do
lado direito lança-a no duelo Linfático direito_ ... 11,mbos clucios
terminam na junção da veia jugular interna com a veia subciávi.
Deve-se chârriar a Mençki. Ç r 05 enurmes linfonodos iúgulo-
digástrico e jügulo-omo-hióideo„ pertencentes ao grupo
linfonodo:4 ao fato de se apre-
sentarem enfitriados nus c‘isos rutologias (infecçâo ciou cân-
cer) proscritos cm qualquer um doi árg5 loq que drenam para rirq
referidos nódulos_ O jugulo-digástrico situa-se sobre o contorno
lateral da veia jugular interna, no nível do corno maior do osso
hiáide, logo abaixo d.o ventre posterior do músculo digáshico_
Recebo .a linfa da maior parte do palato, da raiz da ]íngua e da
tonsila palatina_ Quando a tonsila está inflamada, ele se torna pal -
pável com certa facilidade_ O júgulo-orno-hióideo acha-se em um
nível abaixo em relação ao anteriormente descrito,. aplicado á por-
ção lateral da veia jugular interna, logo acima do tendão intermé dio
do músculo orn.o-hióideo• Ele recebe aferentes diretamente da
Fngtia ou inditvtarnerde por meio dog linfonodog glbmentoria-
nos„ subrnandibulares e cervicais profundas superiores.

Alan das de drenagem ,acinia descritas., deve- destacar tam-

173
bém que os vasos linfáticos, originários principalmente de algu-
rrizi!..; rugi.Cws rrif....dianas da lace, podem cruzar o plano mediano e
linforiodcs wiltuados no lado opg.)Fito,
Este fato addmore grande :rmporMrwía ira e,i-tirréncia ramMamas ruafiguas ries=
regi6e5r pt-rrque é Serripre i.ndicada A Teri1000 completa„ e com margem ai r seip-
rangi,. do hénkir prinútim. 5esuida a 4121.1.1ffite.1 Sang acintir 3reverrriva
nóduida.; r4wcrasátvi..5 pela drenasrai_ EOtam.-.5e, com isfal, nEer6.5ta, enr mr-
ird:çreKiõe.L; crirpra,7ara7ra prárir.rr para. 5e cppmeguir naainr íráér
de. curas defiri.ffiws.
A C5.5C de.staco-se ta dr7.17AgP17?HP?ritrwrz do poiraio. dalifugiva,. dos .1411
(10 51.11111;IPO da [mio4k rSi"];C WS SC cimmifiiivirtrim. erPm rrmár
fhwürirriLin, púrr: irNrÉ,Imi-210 de 'Ir....1'w rnaNna,:.
A maior parte da linfa originária do palato atinge os li ►forodna
cervicais prohindos„ principalmente os júg-u.lo-digástricos. O riffl-
tante da linfa escoa para os linfonodos retrofaringeos e submari-
dikilarvs, Além, duve-Ne levar em 1...oie.iderai.;(io
dai:1e de que a linfa da regido mediana do palato pode drenar
para ambos 09 Lados, e a da região pararneeha.na„ cruzara liráu
mediana para o lado oposto.
Os vasos lirdáticos de varias porçbes da lingua (Figs. 7-9 e 7-101
podem tornar caminhos diversos- Assim., os do ápice drenam para
os lintoncoclos submentonianos e jugulo-omo-hiélideo-, os das mar-
gens, para os subma.ndibulares e cervioai,s profundos; os da perçào
central do corpo, para os subrnandibulares cervicaig pro-
liindos„ principalmente rtc jlügulehorno-hióideo de ambosos lados;
e os dá raiz, para os cervicais profundo (júgulo-digástrico),. com
alguns ,....asos mizand o o plano mediano, Desm tormar nos casos
de carcinoma dá língua, e necessário que todos os lirdonodos que
drenam esse órgão sejam erradicados_
A linfa do lábio superior e dais partes laterais do lábio inferior
(Fig.. 7-8) escoa para os linionoclos sub.mandibulares, enquarile a.
da parte média do lábio inferior drena rios subrileni onia nos,
Os vasos linfáticos do soalho da boca levam a Unia para os Urdo-
nodos sul mentonianos„ subrnaridibulares e eventualmente para
os cervicais profundos.
O denfi5rar sendo o profissiorral de saúde que mais freqüerrtemente alua PÉJ2
cailidade bucal do pormk4:74'1.,. é o que drue ter maior responsabilfda* ria d
1.265fico pireccia. r e iresiks rrialigna.s delir pré-mal:ias. lomiLadas na 1,(Ka
girKL.5 VI'Zinha5. Parra id100, eirerk. rtdotár corm. rOhia, dinYrilre a
arriwurriw iwirme clinkr, arriflige nrinuriosa dos ti.drr grupos Je lirrfrinodaN
.I.TIFJ
norrrzris 4-45 CM1pFOrrzetidri. assnrr como ria diL"
ec* de irmos gihinek5 na ci2vidade 2nrca2 r árc:se5 pr6-zirri,z5.

A palpação de linfonodos e realizada para se detectar localização,.


número, forma, tamanho., .consistièrwia, sensibilidade, fixação
ciclos .vizinlios-, na pele que recobre .N adenopatía,. ' or,
temperatura e presença de fístulas*. Nas linfadenopatias asuaas,
coitiw.da:i por infecçào„ os linfonçides ficam grandes, firmes., mó-
veis e omito semívei_it 0.0 umente vol utnétrim c* devido ao a utrwri •
to de cada linfácito e do número exagerado deles. Os nódulos mi.-
tastásicos podem exibir: aumento volumétrico, endurecimento
(firmes) e fixação aos tecidos vizinhos, nos estágios avançados_
rana faciliqur a audUse dos linjorrodos, pede,se ao (~4, que pmtnalla o réqg-
-tUrfieftl ió d Mús;Éblitis e 5 CM7i02) 141 IMO im'emssado. O FA:1111174'
sublnentrAtiernos É utrrrertrrdilnu2.12rr firitrx p inda aro arriei pari] abaixor
rnenw. Para de lar ttóáli,b5 SidkirMirfteirrirÉpzÉF9, parle sob ü nwrÉo é prrsirRip-
Friiida ffirdtili r7 barria inferir-I'rowddA maPrilfbnqa. Os submuitufflPidiarrs sio zi'ZIT-
rHirlvtdr1•.* pie preffináo drt so.b. rr IJIrtnclliburrt; aiirk!.; dr, é,rwrilia, roal.ri# ãt
z4p0T-
Peie firfero-lirrsual.. uru lati' itMizallefflo deFs &idos Éi re.c.onwordado. anis
174
grupos de rt45ifiderS podem também er analif.£.165 COIO'CalidÉF-5r na dedo indica-
dor rro soollho do braga e ctg dedos do (Wfra M.E& devem oro colocados moro da
irfairdítuda, ti as estrukuras Mire eles, r>alpadas, Oh parotfdea$ ido palriado..
popa Irra ssilio dos trrichkgrïlaiadns aPrtrrierrriride an paru:lido da orelha,
titirolo lateral da fdi.ce so a glirirdiaa poriSiida_ Para o exame dos
dinfoppojo..; c."47oiMis IS, o pariri.* debelli rdli_tar n MT:15nd° t'Slien701
darnastéFicky), pdo obaixgrnen dei ITIPT110, e inclinar a cabeça perra fada que seni
ey,,artjjnark. Aros isso, a pngrrb.skirrar press,,oria, com a FriAlo corre 2;:acra, os
geridos
sugafiro,ç loppgLI do rifrriakli rrdiscuip, desde o ,oniresso naaw tii 4lr 1201' a cla...orilit

Na boca e na faringe,. localizam-se massas de tecido linfoide que


contêm Linfôcitos e que removem substâncias tóxicas, prot -Pgendo
o organismo contra doenças decorrentes dessas substãnciagi. As
tonsilas palafinar lingual, faringea e tubária -são massas de tecido
linfiSide nào ligadas entre si por vasos linfáticos. Drenam nr
linfonodos cervicais profundos superiores. Ao c.c .bri¡urito dessas
tonsilas dá-se o nome de anel linfátko da faringe-

Aderroidifi- dd rolisiiri.Pringra pode Fruericrrr nasal e LaPPrbi'M 11rd'el


audiriva. Nus CASOS crilruccis. Cr docn fica (fim acorra expor rua adi'ni'i-
dLa, Com boca abaria e lingua proituida, pela wc,ffisidade da rt*raok,

Resumo ria drenagem linfática da face


Linfonodos
Drenam primariamente Segiiiência da drenagem
Occipita is Couro cabeludo e região occipital Cervicais profundos
Parotideos Pele da região temporal anterior, glãndula Cervicais ,supi,rficiiaiis; cervicais
parátiela, partes Laterais da fronte e pálpebras, profundos
parte posterior da bochecha e parte da orelha
externa
lvlastiSideos Rwilhão da orelha, couro rabeludo acima e Cervicais superficiais., cervicais
air.,15. da orelha prnfundoi:
Submandibularvs Superfirie externa ai.ri face, çielites superiores Cervicais profundeK. çiiperirkre
e inferiores e rripectivas gengivas, cum e depois infi_Tiores
exce00 dos incisivos infiTiores e gengiva
vestibular adiacenk.; lábic.”-; superior e inferior,
ourn exceção da parte média do lábio inferior; parles anteriores da cavidade
nasal e do palmo. corpo c margens da língua,. gl;indulas subinandibulax e
sublirigual; suiallw" ,.L boca e bochecha

Submentonianos Pele do mento, parir media do lâblio Suhrnandibularo e cervicais


inferior, ápice da língua, dentes incisivos profundos superiores e
inferiores e respectiva gengiva depois inferi~
vestibular, soalho da boca

Cervicais superficiais LUbolo da orelha e zona cutânea Cortiir is profundos superiores;


adjacente cervicais profundos inferiores
IDLI• cer4 k,iis pn-dundo, superiores
Cervicais profundos Ungiu], pari. porovrior do palmo e da aos cervicais profundos inferiores
cavidade nasal„ soalho da boca,
bocheLha, giándula parótida,
submandibulal e sublingual„ tonsila
palatina

175
Resumo da drenagem linfática de ámiis especificas da face
Emtruturabi Linfonodos

Dente-s supuriorkitie inferiorr,-á Submandibulares, exceto os incisivos inferinn.s


Dentesinii itii Inferiores____ Subrnentortiano9

veNtibular da maxila Subrriandibullares.


Geri/irais profundos (raras veres)

Gengiva lingual da maxila


Ce.rii...icais profundo.,
Subrriiindib 1,114111N

Gengiva da rnaridibula
Ri.wião incisiva Vestibular Subrnentonianos
Ling Lld I __ Subina.adibularus elo" :.,uhrnentonidnos
rierrials regiões Subrnanclibulare;

Lábio superior
porçõe5 laterais do inferior __► Submandibulares
Parti, média do lábio inferior _ Sobrnenton i unos

Boelbacha Subrnandibulares (a maior parte)


Cervicais pr4.)itiildos e raramente os .ilapvrficials
Parotideos (parte imstifrior)

Palato _ Cervicais profundos (jx:igulo-digastrico) (a maior partes


Retrofaringeos
Subrnundihidare.4

Língua Ápice Subrnentriniann,s


Margens Submandibolares e cen.icais profundos
Corpo
(Porç.:10 central) • Curvicolis profunde ci D e r.
Submandibulares
CCP.' iCathi prIlMffirldliS D e E (jUguli..1-digastrico)
Raiz

Glândulas • --IP, Parátida Parotid.ws cervicais profundos


Submandibular SubmandibuÉares cervicais profundos
Sublingual Smbruandibulart% e cerifirais profundo

5:oalhto da boca — Submentonianos


Submandibulares
Cervicais profundos

Tonsila palatina – —› Cervicais profundos (jügulo-digásfrico)


Acess.e o Iink 'Aprendendo Anatomia" e„. em segui-
da, "Estudo dirigido".

Responda ao Teste 12 (segunda metade), na página seguinte.


Desenvolva o estudo dirigido "Liinfátieos"r, no site www.anatom ia

176
Teste 12 (Avaliação Forrn4t-iva 5iobre Veias e Linfátic(s)
Responda certo ou errado. Se a a8dertiva estiver errada,. na res-
posta no final do livro apamcerA(o) a(s) palavra(s) eerta(s) im-
tre parénteses a(s) p•-)aliityra(s) errada(s), gerairnenk. seguida(s) de
um comentário_

12.al . da d. ti ra-iiiilt'r saio cariais ve_inE15.os intra- 12.c4. A veia jugular interna recolhe o sangue intracra-
-A L7 7
cranianos formados no desdobramento da dura- Mario no foram! ;ugular e desce nu pers:oço a1'
tnáter eixeralica r wyestido, jrkii se unir com a veia subclávia pira formar a Veia
12.4. Os Sil•10!% dal dura-711.liter de mann. i n1 portãneia
ay; ¡tal inierior, reto, I 1LSiI hrauoiocefák.a.
..L.5.` e - 12.d Vasa linfáticos e linfinuidotii podem d.isierriinar
vipmosci.
pruçessos infecciosos Ou neoplinicm. Se uma ¡VI-
12_a3. As veias cerebrais e cerebelares deságuam nas
fuoção (ou (.,511<e..r) não for refreada pelon. lin 1;0110-
42L.SS. diplódcas.
pri rriári41" da Ne propLigdrá ano
12..34. AS veias etnio.i rias estabelecem anastomoses secu.riclárkial e &mini por diante.
tmtre tk. WiClig. da d ura-ma ter .are ext rar
12.112. Os linfoniodoso<Clpitais, rnasitiLdroN,
cervicoilii KurerfielaiS LIAL1 dri.ndrn a lin 1.1, rie.
12.b1 . As velas ternpor41Nuperbil nUI %il.) r
nhumii parto do boca.
ao, rtí•d do colo da manclibula para fonihir A VCiCi
12_111 t IIILtt,rltidçiti.uhnlalyç11bulares sáo em niállit'IN►
jugular ek roma.
C i r i e i i a h . 1 2 6 , 2 i C 1 1 ‘ 1 0 r e t r o gl a nd u la r ,
12.1b2, Aveia rerrornandibu lar aconpanhin a artéria ca-
I i nfonotlos subma [bula ÉNI.15 53.0 spon. á v rei s
rótida externa rio inki...rior da gliNridula partStida.
dren.Agunn prirnãriii do Cari I 11.1) inferior e da
12.11.3, O pleio pterig‘'ideo d nina os inúsculukm da rnasti-
gengiv.i lingual dom dentem incisivos inieriorm.
Ilo, cavidade nasal, po1ako Liirriles e s& reikol-
ve na veia maxilar. 12.d_ A menor ¡Hm. Lia lmgu,L, da 1..,tx1-10,:ha, do muall"ro
1.2_134. dlvutilarra superi)rin"e inierior sà o acorn- cia hLx.1 e paildko C drenada primariamente
pdnInianies Lias artérias hoineininuas e Ruas con- por I i afonodos submand 1114414in%.
Alérn dos I i donodos submandibulares,linfa da
fluentes também acompanham os tornos das re- língua atinge primá riainerite os linfonodos &.u.b-
rnentonlanos e e 5.Ó.
12 Ai3., Os lin (modosilTiSILIhrmndibulares,
fina ,
:9:1111 cornoi grupo pri
t-
kridas artérias., rendo Lambérn. os mesmos nomes. ervkals su-
12£ , A veia wiromaridibular Liivitiv IlL • in• HLicundiirío,
ramo puslerior une com a ,,1:¡,"1, veilipital para Jair. 1244,Cl , • • • .1 linfonotios cervIc,lim pra-
(ria r a via jugular exhrrrna, (pie corre no 1l1~114;41. lundi, superío..-- : iferiorc73,. tt5rrnarrt Li tronou
L In' a pele e o m01;4:1,1113 csieroodeldom.iimtóicloo. jugular, o 411.1AI !,,e i1„:4 no ducto torácico (lado
12.c2. O ramo anierior Lia voia relrománditnilar se une LUC rtinj e no durá]. linfático (limitei, que por fim
c1e5embocarri nu ângulo venoso kl MUJO pelas
com a teia facial para formar a si.reila facial co- jugular interna g subclávia.
muni, a qual geralmente recebe as veias lingual e
fireõidpa superior para formar o ilroncn tireo-lín.
guo-facial. que desagua na veia jugular interna.

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