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Botucatu - SP
2do. semestre
CONTEÚDO
INTRODUÇÃO
TOPOGRAFIA
SOLOS
CLIMATOLOGIA
CULTURA – AGROTECNIA
INFRAESTRUTURA DISPONÍVEL
MANEJO DA IRRIGAÇÃO
Em que,
Qsist = vazão do sistema (L/s) (m3/h)
A = área do projeto (ha) (m2)
Pe = precipitação efetiva esperada (mm)
PI = período de irrigação (dias) – dias gastos para
completar uma irrigação (PI = TR - 1)
TDF = tempo de funcionamento por dia (h/dia) (h/dia)
Ec = eficiência de condução (decimal)
EA = eficiência de aplicação do menor quartil ou da
menor mediana (decimal)
TR = turno de rega (dias), intervalo entre duas
irrigações sucessivas, num mesmo local
ITN = irrigação total necessária (mm)
ETc = evapotranspiração da cultura (mm) (m/dia)
1. QUANTIDADE E QUALIDADE DA ÁGUA
Exemplo 1:
Determinar a vazão necessária para irrigar 20 ha de milho com ITN máxima é de 5 mm/ dia
sem precipitação efetiva. A eficiência do sistema é de 75%. Para irrigar a cultura com o
sistema de irrigação existente são precisos 6 dias com jornada laboral de 10 horas por dia.
Exercício 1:
Determinar a vazão necessária para irrigar 80 ha de cana-de-açúcar com ITN
máxima é de 6 mm/ dia sem precipitação efetiva. A eficiência do sistema é de
85%. Para irrigar a cultura com o sistema de irrigação existente são precisos 4
dias com jornada laboral de 18 horas por dia.
Exercício 2:
Você tem uma vazão outorgada de 85 L/s para irrigar uma plantação de soja
com ITN máxima é de 4,5 mm/ dia sem precipitação efetiva. A eficiência do
sistema é de 70%. Para irrigar a cultura com o sistema de irrigação existente
são precisos 8 dias com jornada laboral de 12 horas por dia. (i) Qual área
pode ser irrigada com essa vazão sem mudar os outros parâmetros? (ii) O
produtor quer irrigar 70 ha, se você mudar a jornada laboral, quantas horas
tem que trabalhar por dia?
1. QUANTIDADE E QUALIDADE DA ÁGUA
SALINIDADE
Salinidade reduz a disponibilidade da água às plantas influindo na produção
agrícola.
TAXA DE INFILTRAÇÃO
Taxas altas de sódio ou baixas de cálcio no solo ou na água reduz a taxa de
infiltração da água no solo.
VARIOS
Excesso de nutrientes reduz produção ou qualidade; pode-se produzir corrosão
dos equipamentos aumentando a necessidade de manutenção o reparos.
1. QUANTIDADE E QUALIDADE DA ÁGUA
A relação entre a
umidade do solo e o
potencial de energia com
que a água é mantida é
chamada de curva de
retenção da umidade.
3. SOLOS
A umidade do solo pode ser expressa, também, como a razão entre o volume de água
e o volume do solo, denominado umidade em volume (Uv).
Massa específica do solo (ρs -> densidade aparente: da) é a relação entre
a massa e o volume de uma amostra de solo seco:
PROCEDIMENTO: Coletar a amostra; Amostra de solo úmida = M1; Estufa a 105 -110oC, após
24 h -> solo seco = M2; Peso do recipiente = M3
(Desvantagens: 24 horas após; balança, estufa)
A percentagem de umidade em peso será:
Método das pesagens: é um método direto com uma precisão relativamente boa.
Exemplo: Peso-padrão M = 971,0 g com densidade do solo (dps) = 2,65 g/cc. Foi pesada
uma amostra com peso M’ = 960 g retirada de uma camada de 10 cm.
Qual é a umidade em base úmida e base seca;
Ponto de murcha:
15 atm para qualquer solo
Água disponível
CC
PMP CC SAT
Unidade volumétrica (Ø)
3. SOLOS
3. SOLOS
DISPONIBILIDADE TOTAL DE ÁGUA NO SOLO (DTA)
Exemplo:
Determinar a lâmina de irrigação que é necessário aplicar sabendo que:
•Características do solo
Capacidade de campo = 32% (% em peso)
Ponto de murcha = 18% (% em peso)
Densidade aparente = 1,2 g/cm3
•Cultura milho, com profundidade das raízes efetiva de 0,50 m e fator de
disponibilidade de 50%.
•Eficiência de aplicação do sistema de irrigação = 60%
✓PROCEDIMENTO A SEGUIR:
1. Determinar a disponibilidade total de água no solo (DTA)
2. Determinar a disponibilidade real de água no solo (DRA)
3. Determinar a capacidade real de água no solo (CRA)
4. Definir a irrigação real necessária (IRN)
5. Determinar a irrigação total necessária (ITN)
3. SOLOS
ØPROCEDIMENTO A SEGUIR:
1. Determinar a disponibilidade total de água no solo (DTA)
ØPROCEDIMENTO A SEGUIR:
1. Determinar a disponibilidade total de água no solo (DTA)
2. Determinar a disponibilidade real de água no solo (DRA)
3. Determinar a capacidade real de água no solo (CRA)
ITN = 70 – 14 = 56 mm
3. SOLOS
Exercício # 1:
Determinar a lâmina de irrigação que é necessário aplicar sabendo que:
•Características do solo
‣Capacidade de campo = 50% (% em peso)
‣Ponto de murcha = 32% (% em peso)
‣Densidade aparente = 1,35 g/cm3
•Cultura feijão, com profundidade das raízes efetiva de 0,30 m e fator de
disponibilidade de 50%.
•Eficiência de aplicação do sistema de irrigação = 70%
✓PROCEDIMENTO A SEGUIR:
1. Determinar a disponibilidade total de água no solo (DTA)
2. Determinar a disponibilidade real de água no solo (DRA)
3. Determinar a capacidade real de água no solo (CTA)
4. Definir a irrigação real necessária (IRN)
5. Determinar a irrigação total necessária (ITN)
3. SOLOS
Exercício # 1:
Determinar a lâmina de irrigação que é necessário aplicar sabendo que:
•Características do solo
‣Capacidade de campo = 50% (% em peso)
‣Ponto de murcha = 32% (% em peso)
‣Densidade aparente = 1,35 g/cm3
•Cultura feijão, com profundidade das raízes efetiva de 0,30 m e fator de
disponibilidade de 50%.
•Eficiência de aplicação do sistema de irrigação = 70%
CLIMATOLOGIA
Evapotranspiração
Transpiração
+
Evaporação
4. CLIMATOLOGIA
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Qualquer planejamento e operação de um projeto de irrigação em
que se vise à máxima produção e à boa qualidade do produto,
usando de maneira eficiente a água, requer conhecimentos das inter-
relações entre solo – água – planta - atmosfera e manejo da
irrigação.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1. Aumentar a produção
2. Economizar trabalho
3. Economizar energia
6. Etc.
4. CLIMATOLOGIA
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A determinação da quantidade de água necessária para a irrigação é um
dos principais parâmetros para o correto planejamento, dimensionamento e
manejo de qualquer sistema de irrigação.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
As características do clima
que afetam a quantidade de
água demandada pela
atmosfera e que por tanto
criam condições para definir
os requerimentos hídricos das
plantas são: radiação,
temperatura, umidade do ar,
vento e precipitação
4. CLIMATOLOGIA
4.1 ELEMENTOS CLIMATOLÓGICOS ENVOLVIDOS NO PROCESSO DA
EVAPOTRANSPIRAÇÃO
Evapotranspiração (ET):
Processo simultâneo de
transferência de uma
quantidade de água para a
atmosfera através da
evaporação (E) e da
transpiração (T) por uma
superfície (como vegetal),
durante determinado período.
4. CLIMATOLOGIA
✦ Lisímetro
Indiretos ✦ Evaporímetros
✦ Equações
4. CLIMATOLOGIA
4.2 DETERMINAÇÃO DA ETo – Métodos diretos
A evapotranspiração
potencial de referencia
é calculada assim:
ETo = EV * Kt
4. CLIMATOLOGIA
• 4.2 DETERMINAÇÃO DA ETo – Métodos indiretos
b) Atmômetros: são evaporímetros nos quais a evaporação de água se dá
através de uma superfície porosa.
i) Método de Blaney-Criddle
ii) Método de Hargreaves
iii) Método de Penman-Monteith
4. CLIMATOLOGIA
4.3 Equações para a determinação da evapotranspiração
ETo = 0,72[(0,457(20o)+8,13)*8,59]=106,81mm/mês=3,45mm/dia
4. CLIMATOLOGIA
4.3 Equações para a determinação da
evapotranspiração
Exemplo:
Calcular a precipitação efetiva média mensal na região com as condições:
Mês – novembro ETpc em novembro = 150 mm
Precipitação média mensal = 125 mm
Capacidade total do solo = 50 mm
Pref = 89 x 0,93 = 83 mm
4. CLIMATOLOGIA
4.4 Precipitação Efetiva estimada pelo Método SCS
Exemplo:
Calcular a precipitação efetiva média mensal na região com as condições:
Mês – julho ETpc em julho = 175 mm
Precipitação média mensal = 50 mm
Capacidade total do solo = 75 mm (usar a tabela sem correção)
Pref = 42mm
4. CLIMATOLOGIA
4.4 Precipitação Efetiva estimada pelo Método SCS
Exemplo para resolver pelos alunos na sala de aula:
Calcular a precipitação efetiva média mensal na região com as condições:
Mês – maio ETpc em maio = 125 mm
Precipitação média mensal = 75 mm
Capacidade total do solo = 40 mm
✓ Método de Kimball:
Kp * Evap.Classe A
ETo
Kc * ETc
6. EVAPOTRANSPIRAÇÃO DA CULTURA
• 6.3 COEFICIENTE DA CULTURA
DETERMINAÇÃO DA ETc
DETERMINAÇÃO DA ETc
EXEMPLO 1:
DETERMINAR O BALANÇO HÍDRICO PARA UMA CULTURA DE MILHO CULTIVADA
NUM SOLO COM CAPACIDADE DE CAMPO DE 44% E PONTO DE MURCHA DE
31%, DENSIDADE APARENTE DE 1,2 g/cm3.
45 - 6,6 = 38,4
< 39
TEMOS QUE IRRIGAR!!!!
6. EVAPOTRANSPIRAÇÃO DA CULTURA
• 6.4 BALANÇO HÍDRICO
EXEMPLO 2:
DETERMINAR O BALANÇO HÍDRICO PARA UMA CULTURA DE FEIJÃO CULTIVADA NUM
SOLO COM CAPACIDADE DE CAMPO DE 48% E PONTO DE MURCHA DE 35%,
DENSIDADE APARENTE DE 1,26 g/cm3.
EXEMPLO 3:
DETERMINAR O BALANÇO HÍDRICO ANUAL PARA UMA
CULTURA DE CANA-DE-AÇÚCAR CULTIVADA NUM
SOLO COM CAPACIDADE DE CAMPO DE 44% E
PONTO DE MURCHA DE 28%, DENSIDADE APARENTE
DE 1,21 g/cm3.
CONSIDERAR A PROFUNDIDADE EFETIVA DAS RAÍZES
IGUAL A 50 cm E FATOR DE DISPONIBILIDADE DE 50%.
O SISTEMA DE IRRIGAÇÃO TEM UMA EFICIÊNCIA DE
APLICAÇÃO DE 70%.
SABE-SE QUE A EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL E
COEFICIENTE DE CULTURA SE COMPORTAM SEGUNDO
A TABELA EM ANEXO.
6. EVAPOTRANSPIRAÇÃO DA CULTURA
• 6.4 BALANÇO HÍDRICO
Onde,
ITN – irrigação total necessária (mm)
IRN – irrigação real necessária (mm)
Ea – eficiência de aplicação da irrigação (decimal)
CC – capacidade de campo (% em peso)
PMP – ponto de murcha (% em peso)
da – densidade do solo (g cm-3)
Z – profundidade efetiva do sistema radicular (cm)
f – fator de manejo da irrigação (decimal)
TR – turno de rega (dias)
ET real – evapotranspiração real (mm dia-1)
Pe – precipitação efetiva (mm dia-1)
9. MANEJO DA IRRIGAÇÃO COM BASE
EM MÉTODOS CLIMÁTICOS
• Para o caso das culturas irrigadas por métodos tradicionais, tais como sulcos e
superfície, é conveniente comprovar se a irrigação atingiu a zona radicular.
Para isto se amostra o solo com trado.
9. MANEJO DA IRRIGAÇÃO COM BASE
EM MÉTODOS CLIMÁTICOS
• O projeto com C/B < 1, o projeto é considerado não rentável e será descartado.