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NORMAS TÉCNICAS

Desempenho - ABNT NBR 15575


Responsabilidades - Garantias

____________________
(aspectos jurídicos)

Nov/2010 Carlos Pinto Del Mar 1


NORMAS TÉCNICAS

Roteiro da apresentação

• Normas técnicas – conceitos gerais e obrigatoriedade

• Conseqüências do descumprimento das normas técnicas

• ABNT NBR 15575 – “Norma de Desempenho”


(aspectos relevantes)

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NORMAS TÉCNICAS

Zona de fronteira

Direito Engenharia

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NORMAS TÉCNICAS

Falhas,
Responsabilidades
e Garantias
na construção civil

Editora Pini
Editora Método

www.piniweb.com.br

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NORMAS TÉCNICAS

SINMETRO – Sistema Nacional de Metrologia,


Normalização e Qualidade Industrial

ESTADO Entidades privadas

CONMETRO
(órgão normativo) ABNT

INMETRO
(órgão executivo)

Regulamentação Normas Técnicas

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NORMAS TÉCNICAS

Normas Técnicas - Conceitos

• Não são atos oficiais ou leis

• São prescrições científicas, expedidas por associação


privada, desvinculada da administração pública

• Resolução nº 6, de 2/12/2002, do CONMETRO, NT é:


“Documento, estabelecido por consenso e aprovado por um
organismo reconhecido, que fornece, para uso repetitivo, regras,
diretrizes ou características para atividades ou seus resultados,
visando a obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado
contexto.”

• Criam um vetor de qualidade a ser seguido (Padronização)


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NORMAS TÉCNICAS

Padronização: um retrospecto

4 ft 8½ in Î 1 435,1 mm

(Extraído da apresentação da ABNT)

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NORMAS TÉCNICAS

Largura da traseira de dois cavalos romanos

(Extraído da apresentação da ABNT)

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NORMAS TÉCNICAS

Comprimento do eixo das bigas de guerra romanas

(Extraído da apresentação da ABNT)

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NORMAS TÉCNICAS

Estradas romanas

(Extraído da apresentação da ABNT)

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NORMAS TÉCNICAS

Tamanho padrão dos eixos dos vagões do século 19

(Extraído da apresentação da ABNT)

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NORMAS TÉCNICAS

Primeiros bondes

(Extraído da apresentação da ABNT)

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NORMAS TÉCNICAS

Estradas de ferro modernas

(Extraído da apresentação da ABNT)

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NORMAS TÉCNICAS

Ônibus espacial da NASA

(Extraído da apresentação da ABNT)

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NORMAS TÉCNICAS

Conceitos

• A padronização por meio das normas técnicas é benéfica


para os meios de produção

• Na medida em que se padronizam requisitos técnicos de


qualidade, há um interesse social (não apenas econômico)
em relação ao cumprimento das normas técnicas

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NORMAS TÉCNICAS

Sobre a obrigatoriedade

Para as empresas, o cumprimento das normas técnicas


é um DEVER, sob dois aspectos:

9 Aspecto contratual

9 Aspecto legal propriamente dito

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NORMAS TÉCNICAS

Obrigatoriedade sob o Aspecto contratual


(produtores e fornecedores)

Aspecto contratual:

¾ 1) É obrigação do fornecedor, fornecer um produto ou


serviço de qualidade; (e como as normas técnicas
estabelecem requisitos de qualidade ...)

¾ 2) É um direito do contratante ou adquirente receber um


produto ou serviço de qualidade (com as características e
qualidades que razoavelmente dele se esperam = de acordo
com as normas)

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NORMAS TÉCNICAS - Desempenho

Obrigatoriedade sob o Aspecto contratual


(produtores e fornecedores)

• Conseqüências do descumprimento (dever contratual):

– Rejeição do produto e/ou rescisão do contrato

– Abatimento do preço (ou indenização pela depreciação)

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NORMAS TÉCNICAS - Desempenho

Obrigatoriedade sob o Aspecto contratual


(produtores e fornecedores)

• Conseqüências ...

CÓDIGO CIVIL:

Art. 615. Concluída a obra de acordo com o ajuste, ou o costume do lugar, o


dono é obrigado a recebê-la. Poderá, porém, rejeitá-la, se o empreiteiro se
afastou das instruções recebidas e dos planos dados, ou das regras técnicas
em trabalhos de tal natureza.

Art. 616. No caso da segunda parte do artigo antecedente, pode quem


encomendou a obra, em vez de enjeitá-la, recebê-la com abatimento do
preço.

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NORMAS TÉCNICAS

Sobre a obrigatoriedade

CONCLUSÃO:

9 As Normas Técnicas têm eficácia

9 O seu descumprimento traz conseqüências, sanções

AS NORMAS TÉCNICAS NÃO SÃO LEIS,


MAS TÊM FORÇA OBRIGATÓRIA

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NORMAS TÉCNICAS

Obrigatoriedade sob o Aspecto legal


(leis que impõem o atendimento)

¾ (Dever contratual)

¾ É um dever legal propriamente dito, se houver lei impondo o


atendimento, determinando o cumprimento das Normas
Técnicas (obrigação de atender a lei)

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NORMAS TÉCNICAS - Desempenho

Obrigatoriedade sob o Aspecto legal


(leis que impõem o atendimento)

CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES – COE (SP) - LEI Nº 11.228/92

– Capítulo 1

“ 5- PREPARAÇÃO E EXECUÇÃO DE OBRAS

– A execução de obras, incluindo os serviços preparatórios e


complementares, suas instalações e equipamentos, será procedida de
forma a obedecer ao projeto aprovado, à boa técnica, às N.T.O. e ao
direito de vizinhança, a fim de garantir a segurança dos trabalhadores,
da comunidade, das propriedades e dos logradouros públicos, observada
em especial a legislação trabalhista pertinente.”

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NORMAS TÉCNICAS - Desempenho

Obrigatoriedade sob o Aspecto legal


(leis que impõem o atendimento)
• Normas técnicas vinculadas a leis específicas:

– CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES – COE (SP)


LEI Nº 11.228/92

– Capítulo 1

“ 9-COMPONENTES - MATERIAIS, ELEMENTOS CONSTRUTIVOS, E EQUIPAMENTOS


– Além do atendimento às disposições desta Lei, os componentes das edificações
deverão atender às especificações constantes das N.T.O., mesmo quando sua
instalação não seja obrigatória pela LOE.”

“ 9.2-COMPONENTES BÁSICOS
– Os componentes básicos da edificação, que compreendem fundações, estruturas,
paredes e cobertura, deverão apresentar resistência ao fogo, isolamento térmico,
isolamento e condicionamento acústicos, estabilidade e impermeabilidade
adequados à função e porte do edifício, de acordo com as N.T.O., especificados e
dimensionados por Profissional habilitado.”

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NORMAS TÉCNICAS

Obrigatoriedade sob o Aspecto legal


(leis que impõem o atendimento)

• Lei 8.666/93 (Lei de licitações)


– Art. 6º Para os fins desta lei considera-se:
X – Projeto executivo – o conjunto dos elementos necessários e suficientes à
execução completa da obra, de acordo com as normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
– Art. 12 Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços, serão
considerados principalmente os seguintes requisitos:
VI – adoção das normas técnicas adequadas

• Conseqüências da infração do dever:


– desclassificação

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NORMAS TÉCNICAS

Obrigatoriedade sob o Aspecto legal


(leis que impõem o atendimento)

• Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor)


– Art. 39º É vedado ao fornecedor de produtos e serviços:

VIII – colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em


desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se
normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial – CONMETRO.”

• Conseqüências da infração do dever:


– Rejeição do produto e/ou rescisão do contrato
– Abatimento do preço (ou indenização pela depreciação
– Presunção de culpa - responsabilidade por acidentes (fato do produto)
– Ônus da prova

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NORMAS TÉCNICAS

Obrigatoriedade sob o Aspecto legal


(normas vinculadas a leis)
• Normas técnicas vinculadas a leis específicas:

– ABNT NBR 12721 - Avaliação de custos unitários de construção para


incorporação imobiliária e outras disposições para condomínios
edilícios – procedimento, vinculada a lei de condomínio em
edificações e incorporações imobiliárias - lei nº 4.591/64

– ABNT NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e


equipamentos urbanos, Decreto-lei 5296 de 2 de dezembro de 2004.

(Regulamenta a Lei n° 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade


de atendimento às pessoas com mobilidade reduzida e/ou acessibilidade,
e a Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade)

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NORMAS TÉCNICAS

Dever legal

ƒ Em síntese, o cumprimento das normas técnicas é um


DEVER LEGAL sob dois aspectos:

¾ Aspecto contratual
¾ Aspecto legal propriamente dito

ƒ Mas a obrigatoriedade de atendimento não pode ser


considerada absoluta, incondicional

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NORMAS TÉCNICAS

• Ressalvas ao dever de cumprimento

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NORMAS TÉCNICAS

Ressalvas à obrigatoriedade
Ressalvas:

2ª Há mais de 10.000 normas, com falhas de toda natureza, no texto, na


motivação, no conteúdo (recomendações e não deveres), ...

3ª Há normas com impropriedades na redação, na tradução, e que não


foram ainda revisadas (“shall”; “must”; ...)

4ª Há normas que extravazam o campo técnico e dispõem sobre práticas


e procedimentos não obrigatórios (são meras recomendações):

Ex.: NBR 5671 – Participação dos intervenientes em serviços e obras de engenharia


e arquitetura

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NORMAS TÉCNICAS

Ressalvas à obrigatoriedade

• Questão

SEPARAR O JOIO DO TRIGO e identificar:

1) as normas que estabelecem procedimentos imperativos, que


devem ser seguidos em qualquer circunstância, e

2) as normas que tratam de meras recomendações -


cujo resultado pode ser atingido por meios diferentes
daqueles prescritos, sem perder a qualidade
(questão de natureza técnica e envolve o ônus da prova)

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NORMAS TÉCNICAS

No campo do Direito

PARA O DIREITO, O ATENDIMENTO ÀS NORMAS TÉCNICAS


É UMA PRESUNÇÃO

(de regularidade ou de irregularidade)

9 Se as normas tiverem sido obedecidas, há presunção de regularidade


9 Se as normas não tiverem sido obedecidas, há presunção de
irregularidade

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NORMAS TÉCNICAS

Sobre a obrigatoriedade

CONCLUSÃO:

9 As Normas Técnicas têm eficácia

9 O seu descumprimento traz conseqüências, sanções

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NORMAS TÉCNICAS - Desempenho

Norma de Desempenho

ABNT NBR 15575

Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos -


Desempenho

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NORMAS TÉCNICAS - Desempenho

ABNT NBR 15575

Importante: A AMPLITUDE DA NORMA é muito abrangente;


aplica-se a quase todas os prédios habitacionais (mesmo com
mais de 5 pavimentos)

Nota ao item 1.4, da Parte 1:

• “Os requisitos e critérios estabelecidos nesta Norma podem


ser aplicados a edifícios habitacionais ou sistemas com mais
de cinco pavimentos, excetuados aqueles que dependem
diretamente da altura do edifício habitacional.”

(a amplitude é maior que o título)

• Edifícios habitacionais (não comerciais, não industriais)


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NORMAS TÉCNICAS - Desempenho

ABNT NBR 15575


Edifícios habitacionais de até 5 (cinco) pavimentos
“Norma de Desempenho”

¾ Publicada em 12 de maio de 2008

¾ Entrou em vigor em 12 de maio de 2010

¾ Será exigida dos projetos que forem protocolados depois de MARÇO/2012

exigibilidade Exigibilidade (plena vigência)


entrada em vigor original

12/5/2008 12/5/2010 (12/11/2010) MARÇO/2012


(aprovação)
PRORROGAÇÃO

PERÍODO EM QUE A NORMA ESTÁ EM VIGOR,


MAS NÃO SERÁ EXIGIDA NOS PROJETOS 35
Nov/2010 Carlos Pinto Del Mar
NORMAS TÉCNICAS - Desempenho

Itens de destaque

• A Parte 1 da ABNT NBR 15575 NÃO SE APLICA:

1) Obras prontas ou em andamento

2) Projetos protocolados até 12/11/2010


(seis meses após a entrada em vigor da norma)

3) Obras de reforma e “retrofit”

4) Obras comerciais e industriais

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NORMAS TÉCNICAS - Desempenho

Norma de Desempenho

A IMPORTÂNCIA DA NORMA DE DESEMPENHO 1/3


PARA O MUNDO JURÍDICO:
DICO

A Norma de Desempenho:

- Estabelece referenciais objetivos quanto aos serviços


(requisitos de qualidade técnica, critérios de avaliação, ...)

- Servirá de balizamento para as exigências dos compradores / consumidores

- Servirá de referência para as vistorias e perícias em geral

- Sugere, no ANEXO “D.1”, da Parte 1, prazos de garantia que não existem na lei e
que serão doravante “cobrados”

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Tabela D.1 –
Prazos de garantia mínimos
ABNT/CB-02
Tabela D.1 – Prazos de garantia

PRAZOS DE GARANTIA MÍNIMOS

Sistemas, Elementos, Componentes


1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
e Instalações
Má aderência do
Revestimentos de paredes, pisos e tetos internos Estanqueidade de
revestimento e dos
e externos em argamassa / gesso liso / Fissuras fachadas e pisos
componentes de gesso acartonado componentes do
molháveis
sistema
Revestimentos Estanqueidade de
Revestimentos de paredes, pisos e tetos em
azulejo / cerâmica / pastilhas soltos, fretados, fachadas e pisos
desgaste excessivo molháveis
Revestimentos Estanqueidade de
Revestimentos de paredes, pisos e teto em pedras
soltos, gretados, fachadas e pisos
naturais (mármore, granito e outros)
desgaste excessivo molháveis
Empenamento,
Pisos de madeira
trincas na madeira e
Tacos, assoalhos e decks
destacamento
Destacamentos,
Piso cimentoado, piso acabado em concreto, Estanqueidade de
contrapiso fissuras, desgaste
pisos molháveis
excessivo
Selantes, componentes de juntas e
Aderência
rejuntamentos
Empolamento,
descascamento,
esfarelamento,
Pintura / verniz (interna / externa)
alteração de cor ou
deterioração de
acabamento
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PRAZOS DE RECLAMAÇÃO

Entrega da obra
ou “HABITE-SE” 5 anos

aparentes

ocultos simples

ocultos redibitórios

CC, art 445, §1º


Um ano p/ Um ano p/
surgir propor ação

1 2 3 4 5 6 7
5 ANOS - PRAZO DE GARANTIA
(somente p/ solidez e segurança) Um ano p/ Um ano p/
surgir propor ação
solidez e segurança
segurança
(habitabilidade)

solidez (edificação)
prazo prescricional
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PRAZOS DE RECLAMAÇÃO

Entrega da obra
ou “HABITE-SE”
2 ANOS – por destacamentos,
fissuras, desgaste excessivo de
5 anos
pisos cimentados, acabados em
concreto, contrapiso
aparentes
3 ANOS – pela instalação das partes
hidráulicas e gás – coletores,
ocultos simples ramais, louças, caixas de descarga,
bancadas, metais sanitários, 5 ANOS – pela integridade e
ocultos redibitórios válvulas, registros, ralos, tanques vedação de instalações
hidráulicas e gás – na parte de
CC, art 445, §1º 3 ANOS – pela estanqueidade de colunas de água fria, quente, de
fachadas e pisos molháveis, quanto gás, tubos de queda de esgoto
Um ano p/ Um ano p/ aos revestimentos de paredes, pisos
surgir propor ação e tetos em azulejo, cerâmica ou
pastilhas

1 2 3 4 5 6 7
5 ANOS - PRAZO DE GARANTIA
(somente p/ solidez e segurança) Um ano p/ Um ano p/
surgir propor ação
solidez e segurança
segurança
3 ANOS – pela Instalação de 5 ANOS – pela má aderência do (habitabilidade)
tomadas, interruptores, revestimento e dos componentes do
sistema de revestimentos de
disjuntores, fios e cabos paredes e tetos internos e externos solidez (edificação)
elétrico, caixas e quadros em argamassa, gesso liso prazo prescricional
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NORMAS TÉCNICAS - Desempenho

Norma de Desempenho

2/3
A IMPORTÂNCIA DA NORMA DE DESEMPENHO
PARA O MUNDO JURÍDICO:
DICO

A Norma de Desempenho:

- Traz uma obrigação nova para o projetista, de estabelecer e assinalar no


projeto a “vida útil de projeto” (VUP) daquele sistema que está projetando,
introduzindo conceitos de: vida útil, vida útil de projeto;
(e a sua vinculação às ações de manutenção)

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NORMAS TÉCNICAS - Desempenho

Norma de Desempenho - projetos


Referência ou prescrição
para o projeto
PARTE 1 – REQUISITOS GERAIS
5. Incumbências dos intervenientes

5.2 Projetistas e contratante

Os projetistas, em comum acordo com o contratante e com o


usuário, quando for o caso, devem estabelecer a vida útil de
projeto (VUP) de cada sistema que compõe esta Norma,
com base na vida útil total apresentada na Seção 14.

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NORMAS TÉCNICAS - Desempenho

Norma de Desempenho - projetos


PARTE 1 – REQUISITOS GERAIS Referência ou prescrição
para o projeto

14. Durabilidade e manutenibilidade

“14.2.1 Critério – Vida Útil – O projeto deve especificar a vida útil de


projeto (VUP) para cada um dos sistemas que o compõem, não inferiores
aos estabelecidos na Tabela 4 e deve ser elaborado para que os sistemas
tenham uma durabilidade potencial compatível com a VIDA ÚTIL DE
PROJETO VUP.”

- “Na ausência de indicação em projeto da vida útil dos sistemas, admite-se


que os valores adotados correspondem aos relacionados na Tabela 4 para o
desempenho mínimo.”

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NORMAS TÉCNICAS - Desempenho

Norma de Desempenho
TABELA 4 – Vida útil de projeto (VUP)
(item 14.2.1.1 da Norma)

SISTEMA VUP mínima


Estrutura > 40 anos

Pisos internos > 13 anos

Vedação vertical externa > 40 anos

Vedação vertical interna > 20 anos

Cobertura > 20 anos

Hidrossanitário > 20 anos

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VIDA ÚTIL

• VIDA ÚTIL (VU ou service life):

– é o período de tempo durante o qual o produto pode ser utilizado sob


condições satisfatórias de segurança, higiene e saúde, desde que
adequadamente, e que seja cumprido programa de manutenção
especificado, além de feitas as manutenções preventivas e corretivas
necessárias

• VIDA ÚTIL DE PROJETO (VUP ou design life):

– é a manifestação do projetista, de quanto ele acha razoável durar o


bem que irá projetar (é definida em conjunto com o contratante e, se
for o caso, com os usuários)

– A VUP é uma decisão de projeto, que tem de ser estabelecida


inicialmente para balizar todo o processo de produção do bem.

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NORMAS TÉCNICAS - Desempenho

Norma de Desempenho - manutenção

PARTE 1 – REQUISITOS GERAIS


ANEXO C (informativo)

“Quem define a VUP precisa também estabelecer quais ações de


manutenção deverão ser realizadas, para garantir que a VUP seja atingida.”

PARTE 1 – REQUISITOS GERAIS


14.2.3 Premissas

“As especificações relativas à manutenção, uso e operação do edifício e seus


sistemas que forem considerados em projeto para a definição da vida útil de
projeto (VUP) devem estar também detalhadas na documentação que
acompanha o edifício ou subsidia sua construção.”

Nov/2010 Carlos Pinto Del Mar 46


VIDA ÚTIL - MANUTENÇÃO

• O funcionamento de um subsistema, durante a vida útil, depende da


substituição de componentes que se desgastam em tempo menor do
que a vida útil do sistema (flexíveis, gaxetas, o “courinho” da
torneira, etc.), providências compreendidas na atividade de
manutenção

Nov/2010 Carlos Pinto Del Mar 47


NORMAS TÉCNICAS - Desempenho

ƒ Exemplo: (consta no Anexo “D”)


• um revestimento de fachada em argamassa pintado pode ser projetado
para uma VUP de “x” anos, desde que a pintura seja refeita a cada “y”
anos, no máximo

• Se o usuário não realizar a manutenção prevista, a VU real do


revestimento poderá ser seriamente comprometida

• As eventuais patologias resultantes terão origem no uso inadequado e


não em uma falha de construção

ƒ A partir da Norma de Desempenho, o diagnóstico de uma


falha passará pela análise se houve, ou não, a manutenção
adequada (no caso do exemplo, a perícia deverá indicar se
houve a pintura a cada “y”anos)

Nov/2010 Carlos Pinto Del Mar 48


NORMAS TÉCNICAS - Desempenho

Itens de destaque - manutenção

3/3

¾ Definição clara da responsabilidade dos usuários pela


manutenção:

1) “Aos usuários incumbe realizar os programas de manutenção,


segundo a ABNT NBR 5674, considerando as instruções do manual de
uso, operação e manutenção e recomendações técnicas das
inspeções prediais.” (Item C.2, do Anexo C - Considerações sobre
Durabilidade e vida útil”, pág. 43)

Nov/2010 Carlos Pinto Del Mar 49


NORMAS TÉCNICAS - Desempenho

Itens de destaque - manutenção

2) “Para se atingir a VUP, os usuários devem desenvolver os programas


de manutenção segundo ABNT NBR 5674. Os usuários devem seguir
as instruções do manual de uso, operação e manutenção, as
instruções dos fabricantes de equipamentos e recomendações
técnicas das inspeções prediais.” (pág. 45)

3) “5.4 Usuário
Ao usuário ou seu preposto cabe realizar a manutenção, de acordo
com o que estabelece a ABNT NBR 5674 e o manual de operação, uso
e manutenção, ou documento similar (ver 3.18)” (pág. 9)

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NORMAS TÉCNICAS - Desempenho

Responsabilidades / conseqüências

Dono da obra

Construtor

• Preocupação com o cumprimento das


Engenheiro
normas:
Consultor

porque a responsabilidade se encadeia Projetista

Desenhista

Fornecedor

Produtor

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NORMAS TÉCNICAS - Desempenho

Norma de Desempenho – aspectos positivos

Para o consumidor Para o incorporador / construtor


• referenciais mais objetivos em relação aos itens • referenciais mais objetivos em relação aos itens
de qualidade que os produtos devem ter de qualidade a serem atendidos pela construção
• informação sobre a durabilidade dos sistemas da • maior envolvimento dos projetistas nas
edificação (= mais transparência - a vida útil responsabilidades da obra
passará a constar nos projetos)
• as responsabilidades dos construtores ficam mais • definição clara das responsabilidades dos
e melhor definidas usuários pelas ações de manutenção
• os prazos de garantia (referenciais) mais isentos, • definição mais clara em relação a determinados
porque fornecidos pela sociedade técnica métodos de ensaio
• maior segurança de que os prazos de garantia • estímulo à inovação tecnológica (= ampliação de
sejam cumpridos pelos construtores, porque novos métodos construtivos), pela análise
derivados de uma norma técnica de resultados que é feita pela norma
• melhora da qualidade dos laudos periciais e das • melhora da qualidade dos laudos periciais e das
decisões judiciais sobre questões referentes a vícios decisões judiciais sobre questões referentes a
e defeitos de construção vícios e defeitos de construção

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NORMAS TÉCNICAS - DESEMPENHO
(aspectos jurídicos)

delmar@delmar.adv.br

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ABNT/CB-02
Comitê Brasileiro de Construção Civil

ATA ESPECIAL (ANÁLISE DA CONSULTA NACIONAL)

CE-02:136.01 - Comissão de Estudo de Desempenho de Edificações

ATA DA REUNIÃO DATA: 05.11.2010


INÍCIO: 10 h TÉRMINO: 11 h
LOCAL: FIESP
Av. Paulista, 1313 – Auditório – 4º andar - São Paulo - SP

COORDENADOR: Carlos Borges


SECRETÁRIA: Marcia Cristina de Oliveira

1 PARTICIPANTES

1.1 PRESENTES
(P) Produtor (C) Consumidor (N) Neutro
Entidade Representante Classe
1ª LINHA CARLOS MARTINS P

ROBERTO FRANCO DE GODÓI JR P


ABCP
INÊS L. S. BATTAGIN P

ABECE AUGUSTO G. PEDREIRA DE FREITAS P

ABILAJE DANIEL DE LUCCAS P

MARCIA CRISTINA DE OLIVEIRA


ABNT
ALVARO ALMEIDA

ABNT/CB-02 ROSE DE LIMA

ABRAFATI GISELE BONFIM P

LAURA MARCELLINI P
ABRAMAT
MELVYN FOX P

ABRAVIDRO SILVIO CARVALHO P

ADALUME DOMINGOS CORDEIRO P

ADEMI DF EDUARDO ALMEIDA P

AFEAÇO ANDRÉ LUIS DE FREITAS SILVA P

AFEAL FABIÓLA RAGO BETRANE P

AGESC MARIA FERNANDA SILVEIRA P

AGESC MONSERRAT D. PENI P

AGRE NALDO SANTOS P

ANAMACO RUBENS MOREL N. REIS C

1/9
ABNT/CB-02
Comitê Brasileiro de Construção Civil

Entidade Representante Classe


ANFACER MARIA LUIZ SALOMÉ P
CESAR VERGILIO OLIVEIRA
ANICER P
GONÇALVES
APEOP SP GERALDO DE PAULA EDUARDO P

ASBEA FRED RANGEL P

ASTRA S/A ALEXANDRE MIRANDA P

AUTÔNOMO PAULO GRANDINSKI C

AUTÔNOMO RENATO VENTURA C

AUTÔNOMO ANA MARIA ONONE GIALAIN C

BAIRRO NOVO EMP. IMOB. S.A RODRIGO V. MATIELLO P

BKO ENGª MAURICIO BIANCHI P

NILTON VALENTIM P
BRASKEM
MARCELO MAJOROS P

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL LUIZ ZIGMANTAS C

MARIA HENRIQUETA A. F. ALVES P


CBIC
GEÓRGIA B. BERNARDES p

CCB ANA PAULA M. MENEGAZZO N

CEBRACE LUIZ APARECIDO BARBOSA P

CECRISA MOACIR DE SOUZA P

CONCIMA EMP. MARCO ANTONIO CAVICHIOLLI P

CONST. INCORP. FALEIROS LTDA CLODOALDO ROBERTO BARONI P

CONSTRUTORA ITAJAÍ LTDA CARLOS JOSÉ NOVAES RAMIREZ P

CONX EMPREENDIMENTO YORKI ESTEFAN P

CPSCOLOR HEBERT SANTANA P

DOCOL PLINIO GRISOLIA P

DURATEX S.A REGIS DE C. ROMERA P

ELIANE CERÂMICA MAURICIO BORGES P

EZTEC AIRTON NUNES OLIVEIRA P

FIESP CLAUDINEI FLORENCIO P

FORMAPLAN FORMAS PLANEJ. CARLOS CONEGUNDES C

GAFISA S/A PRISCILA DE FRANÇA PINHEIRO P

2/9
ABNT/CB-02
Comitê Brasileiro de Construção Civil

Entidade Representante Classe


AMANDA DE ANDRADE P
GAIL
ROBERTO G. DIAS P

GERDAU FERNANDO PINHO P

HERVY ISABEL CRISTINA DE SIQUEIRA P

IABr FERNANDO MATOS P

IBAPE SP ANA MARIA DE BIAZZI OLIVEIRA C

INCEPA PATRICIA UCHIDA P

ISOVER FERNANDO NEVES P

LORENZETTI S/A ALCIDES F. NETO P

MG CONSULT MARCO ANTONIO GULLA C

RFM THAIS MENDES MOUÇO P

ROCA BRASIL LTDA LUIZ CLÁUDIO F. LEITE PINHO P

SEBRAE PAULO BACIUK N

RONALDO SÁ P
SECOVI SP
CARLOS BORGES p

PAULA CAMILO GODOI N


SENAI SP
BIANCA MASUMOTO COSTA N

SINAPROCIM ANDERSON OLIVEIRA P

SINDUSCON DF DIONYZIO KLAVDIANOS P

SINDUSCON MG ROBERTO MATOCINHOS P

SINDUSCON NORTE PR MARIANA MARTINS PEDRÃO P

SINDUSCON PR RENATO CLAUDIO KEINDRT P

SINDUSCON SP SERGIO WATANABE P

SITIVESP PAULO CESAR AGUIAR P

SUSTENTAX LUIZ ANTONIO SANTOS P

TATI CONSTRUTORA CLAUDIO J. GOLDSTEIN P

TECNISA FABIO VILLAS BÔAS P

TESIS VERA FERNANDES HACHICH N

UFMG MARCO ANTONIO VECCI N

UFSCar ANSELMO O. BOSCHI N

USP PAULO E. F. CAMPOS N

3/9
ABNT/CB-02
Comitê Brasileiro de Construção Civil

Entidade Representante Classe


VEKA RODRIGO FONTANA P

VILLAGRES PAULO CESAR DE C. GARCIA P

WEIKU JOSÉ CARLOS ROSA P

WILSON MARCHI EGC ARQ. RICARDO HARIKI P

1.2 AUSENTES JUSTIFICADOS


(P) Produtor (C) Consumidor (N) Neutro

Entidade
UNIVERSO TINTAS
MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S.A.

ELIANE S/A REVESTIMENTOS CERÂMICOS


DENISE GERSCOVICH
SAINT-GOBAIN
CASAN
BROOKFIELD INCORPORAÇÕES S.A.
MÉTODO ENGENHARIA
J.CABRAL
JOAQUIM MARQUES DE SOUZA NETO
SANEPAR
ENSOLO ENGENHARIA DE SOLOS E FUNDAÇÕES LTDA
MARCIO RODRIGO NICOLELLIS
MARIA DE FATIMA FERREIRA NETO
MARCOS FERNANDO UCHÔA LEAL
MARGARETH CORRÊA
DCM - DOW COATING MATERIALS
PEM/COPPE/UFRJ
FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
MINERO PAR
SECOVI
SIAMFESP
SENAI-RJ

1.3 CONVIDADOS

Ver Anexo 7.

4/9
ABNT/CB-02
Comitê Brasileiro de Construção Civil

2 EXPEDIENTE

2.1 Foram convidados a participar desta reunião, as entidades/pessoas que enviaram sugestões
aos Projetos de Emenda da ABNT NBR 15575 (Partes 1 a 6), durante a Consulta Nacional (Ver
Anexos 1 a 6).

3 ASSUNTOS TRATADOS

A Sra Marcia Cristina (Gerente do Processo de Normalização - ABNT) iniciou a reunião agradecendo a
presença dos participantes. Em seguida fez breve relato sobre a Consulta Nacional, segundo ela o
resultado foi surpreendente. Durante o período que os Projetos de Emendas da ABNT NBR 15575
(seis partes) estiveram em Consulta Nacional foram registrados aproximadamente 16 000 acessos,
isto é, a sociedade brasileira reconhecendo esta ferramenta.

Também comentou que a ISO consultou a ABNT sobre a possibilidade de apresentarmos esta
ferramenta ao seu Conselho.

3.1 Início e término da Análise da Consulta Nacional do Projeto de Emenda


ABNT NBR 15575-1, Edifícios habitacionais até cinco pavimentos – Desempenho –
Parte 1: Requisitos gerais
Título em inglês: Residential buildings up to five storied – Performance – Part 1: General requirements

Conforme relatório da Gerência do Processo de Normalização de 03.11.2010, o


Projeto de Emenda ABNT NBR 15575-1 recebeu as seguintes recomendações durante a Consulta Nacional:

Recomendação Qtde

Aprovar sem restrições 844

Aprovar – Com recomendações de forma em anexo 11

Não aprovar – Pelas objeções técnicas em anexo 54

TOTAL 909

a) Recomendaram a aprovação sem restrições:

Ver relatório no Anexo 1.

b) Recomendaram a aprovação com observações de forma:


Ver relatório no Anexo 1.
c) Recomendaram a não aprovação pelas objeções técnicas em anexo:
Ver relatório no Anexo 1.

3.2 Início e término da Análise da Consulta Nacional do Projeto de Emenda


ABNT NBR 15575-2, Edifícios habitacionais até cinco pavimentos – Desempenho –
Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais

5/9
ABNT/CB-02
Comitê Brasileiro de Construção Civil

Título em inglês: Residential buildings up to five storied – Performance – Part 2: Requirements for
structural systems

Conforme relatório da Gerência do Processo de Normalização de 03.11.2010, o


Projeto de Emenda ABNT NBR 15575-2 recebeu as seguintes recomendações durante a Consulta Nacional:

Recomendação Qtde

Aprovar sem restrições 777

Aprovar – Com recomendações de forma em anexo 10

Não aprovar – Pelas objeções técnicas em anexo 40

TOTAL 827

a) Recomendaram a aprovação sem restrições:

Ver relatório no Anexo 2.

b) Recomendaram a aprovação com observações de forma:


Ver relatório no Anexo 2.
c) Recomendaram a não aprovação pelas objeções técnicas em anexo:
Ver relatório no Anexo 2.

3.3 Início e término da Análise da Consulta Nacional do Projeto de Emenda


ABNT NBR 15575-3, Edifícios habitacionais até cinco pavimentos – Desempenho –
Parte 3: Requisitos para os sistemas estruturais

Título em inglês: Residential buildings up to five storied – Performance – Part 3: Requirements for
structural systems

Conforme relatório da Gerência do Processo de Normalização de 03.11.2010, o


Projeto de Emenda ABNT NBR 15575-3 recebeu as seguintes recomendações durante a Consulta Nacional:

Recomendação Qtde

Aprovar sem restrições 772

Aprovar – Com recomendações de forma em anexo 10

Não aprovar – Pelas objeções técnicas em anexo 40

TOTAL 822

a) Recomendaram a aprovação sem restrições:

Ver relatório no Anexo 3.

b) Recomendaram a aprovação com observações de forma:


Ver relatório no Anexo 3.

6/9
ABNT/CB-02
Comitê Brasileiro de Construção Civil

c) Recomendaram a não aprovação pelas objeções técnicas em anexo:


Ver relatório no Anexo 3.

3.4 Início e término da Análise da Consulta Nacional do Projeto de Emenda


ABNT NBR 15575-4, Edifícios habitacionais até cinco pavimentos – Desempenho –
Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas

Título em inglês: Residential buildings up to five storied – Performance – Part 4: Internal and external
wall systems

Conforme relatório da Gerência do Processo de Normalização de 03.11.2010, o


Projeto de Emenda ABNT NBR 15575-4 recebeu as seguintes recomendações durante a Consulta Nacional:

Recomendação Qtde

Aprovar sem restrições 767

Aprovar – Com recomendações de forma em anexo 10

Não aprovar – Pelas objeções técnicas em anexo 39

TOTAL 816

a) Recomendaram a aprovação sem restrições:

Ver relatório no Anexo 4.

b) Recomendaram a aprovação com observações de forma:


Ver relatório no Anexo 4.
c) Recomendaram a não aprovação pelas objeções técnicas em anexo:
Ver relatório no Anexo 4.

3.5 Início e término da Análise da Consulta Nacional do Projeto de Emenda


ABNT NBR 15575-5, Edifícios habitacionais até cinco pavimentos – Desempenho –
Parte 5: Requisitos para os sistemas de cobertura

Título em inglês: Residential buildings up to five storied – Performance – Part 5: Requirements for
roofing systems

Conforme relatório da Gerência


do Processo de Normalização de 03.11.2010, o
Projeto de Emenda ABNT NBR 15575-5 recebeu as seguintes recomendações durante a Consulta Nacional:

Recomendação Qtde

Aprovar sem restrições 768

Aprovar – Com recomendações de forma em anexo 11

Não aprovar – Pelas objeções técnicas em anexo 38

TOTAL 817

a) Recomendaram a aprovação sem restrições:

7/9
ABNT/CB-02
Comitê Brasileiro de Construção Civil

Ver relatório no Anexo 5.

b) Recomendaram a aprovação com observações de forma:


Ver relatório no Anexo 5.
c) Recomendaram a não aprovação pelas objeções técnicas em anexo:
Ver relatório no Anexo 5.

3.6 Início e término da Análise da Consulta Nacional do Projeto de Emenda


ABNT NBR 15575-6, Edifícios habitacionais até cinco pavimentos – Desempenho –
Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitários

Título em inglês: Residential buildings up to five storied – Performance – Part 6: Hidro sanitary systems

Conforme relatório da Gerência do Processo de Normalização de 03.11.2010, o


Projeto de Emenda ABNT NBR 15575-6 recebeu as seguintes recomendações durante a Consulta Nacional:

Recomendação Qtde

Aprovar sem restrições 768

Aprovar – Com recomendações de forma em anexo 11

Não aprovar – Pelas objeções técnicas em anexo 38

TOTAL 817

a) Recomendaram a aprovação sem restrições:

Ver relatório no Anexo 6.

b) Recomendaram a aprovação com observações de forma:


Ver relatório no Anexo 6.
c) Recomendaram a não aprovação pelas objeções técnicas em anexo:
Ver relatório no Anexo 6.
A Sra Marcia Cristina relatou que ao analisar as sugestões de objeções técnicas recebidas durante a
Consulta Nacional pode verificar a ausência de contraposições técnicas, a questão do prazo não é
conteúdo técnico e sim um resultado de proposta acordada entre as partes interessadas. Por este
motivo a ABNT entende que os Projetos de Emenda estão aprovados.

O Sr Carlos Borges (Superintendente do ABNT/CB-02) consultou a Comissão se aprova as emendas


dos Projetos analisados, não havendo manifestação declara aprovadas.

Concluída a análise da Consulta Nacional, a Comissão aprova as Emendas da ABNT NBR 15575
(seis partes) para publicação os projetos acima mencionados, encaminhando-os à Gerência do
Processo de Normalização para homologação e publicação.

4 OUTROS ASSUNTOS
Não houve

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ABNT/CB-02
Comitê Brasileiro de Construção Civil

5 PRÓXIMA REUNIÃO

A definir.

____________________________________
Secretário da CE 02:136.01 do ABNT/CB-02

9/9

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