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JORNAL, UM
INSTRUMENTO MUSICAL?
comentar, explicar
discutir, conversar
apresentação
A proposta é compor uma música tendo o jornal como instrumento. Esta é uma
atividade completa, que trabalha vários níveis de percepção e raciocínio de for-
ma lúdica. Estimula a criatividade e o potencial dos alunos, que se orgulham das
suas criações. Pode ser realizada por professores de qualquer área e não requer
conhecimentos musicais aprofundados.
objetivos
••Desenvolver a criatividade;
••Trabalhar os conceitos musicais de som e ruído, explorando possibilidades so-
noras;
••Trabalhar a forma musical, seu raciocínio e suas texturas;
••Aprimorar habilidades motoras e corporais.
1º MOMENTO
O que é música?
Inicie a aula esclarecendo alguns conceitos. Pode-se começar perguntando
aos alunos o que eles entendem por música, levantando questões como:
O que é música? Um ruído é música? Com base nas respostas obtidas, ressal-
te aspectos relevantes.
Outra pergunta para os alunos: Como é feita uma música? Existem várias
maneiras de compor, e trabalharemos com uma das possibilidades.
Para esta atividade, é preciso haver um tema, no caso, o jornal. Além disso,
a música necessita de começo, meio e fim. Em outras palavras: apresentar,
desenvolver e concluir, como, por exemplo, no caso de uma narrativa. É ne-
cessário cuidado para que os elementos sonoros não sejam repetitivos e que
certo número de informações esteja presente.
Explique aos alunos que eles irão experimentar fazer música, utilizando apenas
o jornal como instrumento. Explore com eles todas as possibilidades: amas-
sar, rasgar, abrir, fechar, fazer tubos e percutir na mesa ou chão, usar como
megafone, chacoalhar, ler etc. O jornal e o nosso corpo (percussão corporal)
oferecem várias possibilidades sonoras.
6 ESPAÇO DO PROFESSOR
2º MOMENTO
Organizando os sons
Após explorarem as formas de produzir sons com o jornal, proponha que, em
grupos, criem músicas. Para isso, levante algumas questões que orientem a
atividade: Como a música começa? Todos vão tocar ao mesmo tempo? Terei
informações lineares ou simultâneas? Quais sons eu vou usar e qual será a du-
ração? Pode-se usar padrões rítmicos, como, por exemplo, um pulso contínuo
do jornal sendo amassado ou uma batida rítmica conhecida de (samba, rap
etc.)? É importante manter a forma escolhida e fazer uma “partitura” com a
sequência, ou seja, um integrante do grupo deve ser responsável por escrever
o que está sendo produzido.
Veja um exemplo:
reflexão final
E
ssa atividade tem como objetivo incentivar a criatividade, portanto, deve-
-se estar atento para que durante a condução não ocorram julgamentos
que possam inibir o aluno. Todas as ideias são válidas e bem-vindas. Na
observação da atividade, note como os alunos constroem um raciocínio de
começo, meio e fim, e como essa ideia se concretiza no fazer musical. Esses
são alguns parâmetros de avaliação do trabalho.
Inicialmente, os alunos podem achar a proposta difícil, mas assim que come-
çarem a atividade ela se desenvolve sem problemas. É essencial o professor
passar pelos grupos, orientando o trabalho.
8 ESPAÇO DO PROFESSOR
sugestões complementares
referências
Gerência
Tânia Rodrigues
Coordenação
Glaucy Tudda
Equipe
Camila Nader
Elaine Lino
Lucas Rosalin (estagiário)
núcleo comunicação
Gerência
Ana de Fátima Souza
Coordenação
Carlos Costa
Direção de Arte
Arthur Costa
Luciana Orvat (terceirizada)
Projeto Gráfico
Serifaria
Produção Editorial
Victória Pimentel