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REV: OUT U BRO 16, 199 6

LYND A M. APPL EGATE


BOON- S I O NG N E O
JO HN KI NG
CA RIN- I S A BEL KN OOP

Cingapura Ilimitada: Construção da Infra-


estruturada Informação
Nacional
Adotando a filosofia Cingapura Ilimitada [o país] fortaleceu-se para vislumbrar além de suas fronteiras e
ver o mundo como um campo de jogo. [...] Cingapura se tornará uma Ilha Inteligente, um centro de excelência
global para as ciências e tecnologia, um local de alto valor para produção e um nodo estratégico crítico nas
redes globais de comércio, comunicações e informações.

— Singapore Unlimited, publicado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico de Cingapura 1

Após conduzir a transformação de Cingapura que passou da condição de uma "ilha selvagem"
para uma das mais prósperas economias do mundo, Lee Kuan Yew deixou seu cargo de primeiro-
ministro em 1990, abrindo caminho para uma nova geração. Os observadores se questionavam
como Cingapura poderia sustentar seu desempenho econômico recorde, marcado por taxas de
crescimento
anuais próximas dos 10% durante os últimos 30 anos .2

Vinte e seis anos após o país ter declarado sua independência, os cabos de fibra óptica
estavam instalados, os arranha-céus estavam construídos, os computadores estavam em
atividade frenética. Porém os dias de crescimento hiperativo tinham acabado. [...] A pergunta
agora é se a nova geração conseguirá ou não produzir um segundo ato .3

O governo de Cingapura, agora liderado pelo primeiro-ministro Goh Chok Tong, foi rápido em
responder a esse desafio. Seu Plano Econômico Estratégico: Rumo a uma Nação Desenvolvida, de
dezembro de 1991, sintetizava a meta de Cingapura para a Etapa Seguinte ⎯ tornar-se um "país
desenvolvido do primeiro time" em termos de dinamismo econômico, qualidade de vida, identidade
nacional e alcance global. Isto iria exigir que Cingapura sustentasse taxas de crescimento próximas
dos 7% em termos de PIB apesar de um mercado interno de US$ 2,8 milhões, falta de recursos
naturais e escassez persistente de mão-de-obra. O relatório alertava que "as estratégias econômicas

1 Singapore Unlimited, Conselho de Desenvolvimento Econômico, abril de 1994.


2 A renda per capita de Cingapura aumentou de US$ 500 em 1960 para US$ 17.200 em 1993. Dados citados em Singapore
Unlimited, publicado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico, abril de 1994, p.2.
3 Sanger, D., “Singapore In Search of a Second Act”, New York Times, 13 de outubro de 1991.

Caso LACC # 107P01 é a versão traduzida para Português do caso # 196012 da HBS. Os casos da HBS são desenvolvidos somente como base para
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para Cingapura necessitavam evoluir do antigo tipo unidimensional para o tipo multidimensional de
modo a permanecer viável num ambiente cada vez mais complexo". 4

O Plano Econômico Estratégico foi apresentado pelo Comitê de Planejamento Econômico (veja o
Anexo 1) que era formado por indivíduos-chave dos setores público, privado e acadêmico e
organizado em oito comitês. O trabalho desses colaboradores foi complementado por 100 mesas-
redondas e 13 workshops setoriais (veja o Anexo 2).5 O Plano Econômico Estratégico fornecia uma
visão geral do panorama econômico ao longo dos próximos 20 a 30 anos; ele traçava oito objetivos
estratégicos e 19 programas através dos quais eles poderiam ser implementados (veja o Anexo 3). Um
desses objetivos estratégicos era aumentar ainda mais o papel da Tecnologia da Informação (TI) no
desenvolvimento de
Cingapura.
Em abril de 1992, o Conselho Nacional de Informática (NCB – National Computer Board) e o
Comitê IT2000 (veja o Anexo 4) publicaram o IT2000 Report:A Vision of an Intelligent Island
(Relatório IT2000: Visão de uma Ilha Inteligente). A visão preconizava a criação de uma Infra-
estrutura Nacional da Informação (NII – National Information Infrastructure) que seria alavancada
para permitir que Cingapura competisse internamente e no exterior. O relatório explicava qual era o
significado da Infra-estrutura Nacional da Informação para o país tanto no mercado interno quanto no
campo internacional. A NII transformaria Cingapura num eficiente centro de troca de mercadorias,
serviços, capitais, informações e mão-de-obra. O objetivo da iniciativa IT2000 era simples, porém,
poderoso: sustentar aumentos substanciais de produtividade com recursos físicos e humanos
limitados. Num documento intitulado Singapore: The Next Lap (Cingapura: A Etapa Seguinte), Goh
relembrava seus concidadãos:

Temos que prosseguir com nossos esforços para continuar na dianteira da corrida das
nações, [...] jamais se esqueçam do fundamental, [...] permanecer unidos, trabalhar
arduamente, poupar, cuidar uns dos outros, ser rápido para agarrar oportunidades e estar
vigilante.6

O Que É uma Infra-estrutura Nacional da Informação?


O desenvolvimento de Cingapura tinha sido marcado por importantes acontecimentos bem-
sucedidos na área de infra-estrutura. Inicialmente, a NII foi comparada com a malha rodoviária ou
com a infra-estrutura de serviços públicos de Cingapura. O Relatório IT2000 explicava: "Assim como
o planejamento do uso da terra e o transporte foram o movimento de planejamento social de facto dos
anos 1960 e 1970, o planejamento da infra-estrutura da informação provavelmente se tornará o
planejamento social do início do século XXI. Precisamos do equivalente ao plano mestre do uso da
terra [...] para o planejamento da infra-estrutura da informação."

4 The Strategic Economic Plan: Towards a Developed Nation, Comitê de Planejamento Econômico, Ministério da Indústria e
Comércio, dezembro de 1991, p. 3.
5 Os 13 “grupos” setoriais eram: Comércio de Commodities, Navegação/Frota Mercante, Engenharia de Precisão, Eletrônica,
Tecnologia da Informação, Petróleo e Petroquímica, Construção, Engenharia Pesada, Setor Financeiro, Seguros, Indústrias de
Base, Turismo e Centro de Distribuição Internacional.
6 Singapore: The Next Lap, Governo de Cingapura, 1991, p. 15

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Entretanto, existiam diferenças importantes entre planejar e construir uma rodovia e planejar e
construir a NII. Primeiramente, a tecnologia que serve de base ao projeto, à implementação e à
manutenção de uma rodovia ou rede de águas, por exemplo, não mudava na velocidade
estonteante da TI nos anos 1990. Em segundo lugar, a experimentação e prototipagem da NII
deveriam ocorrer internamente. Não havia nenhum modelo e nenhuma "melhor prática" para
aquilo que Cingapura tinha resolvido fazer. Em terceiro lugar, a NII serviria como uma
plataforma geral para comunicação e compartilhamento de informações. Ela tornaria possível o
fornecimento de novas formas de serviços de informação, educacionais, de entretenimento e
transacionais. Além disso, o desenvolvimento da infra-estrutura urbana de Cingapura se
encontrava predominantemente sob a jurisdição da Autoridade para a Reurbanização. Da mesma
forma, a Autoridade Portuária de Cingapura administrava as instalações portuárias do país. Em
contraposição, a NII exigia um esforço conjunto de várias agências.

A NII foi definida em torno de três componentes fundamentais ⎯ canal, conteúdo e


computação
⎯ cada um dos quais se encontrava no âmbito de diversas agências governamentais e envolvia
muitos participantes importantes dos setores público e privado. Canal se referia aos "dutos"
físicos
(por exemplo, linhas para transmissão de dados e voz, transmissão celular e teledifusão)
que
transportavam fluxos de informação ou "conteúdo" (por exemplo, instruções de pagamento,
material
educacion multimídia programa d entretenimento registro d banco d dad
al , (veja o Anexo
s 5). A estrutura
e , estratégica da NII
s exigia aeorquestração
s ede redes
os de
telecomunicações, serviços de rede comuns, padrões técnicos, projetos de aplicações de TI em nível
nacional e uma política e estrutura legal apropriadas (veja o Anexo 6).

Um press release que acompanhava o relatório IT2000 descrevia o seguinte: "Um Dia na Vida da
Ilha Inteligente" por meio da família fictícia Tay. O mundo dos Tays era baseado em TV de tela larga
de alta definição controlada por voz que servia como telefone com imagem, tutor interativo e balcão
eletrônico de negócios. Os Tays usavam "cartões inteligentes" em vez de dinheiro para identificação e
históricos médicos. As telas de dados celulares portáteis os ajudavam a escapar de
congestionamentos através da recomendação dos melhores itinerários. Além disso, o NCB e várias
agências governamentais, bem como empresas privadas e fornecedores de TI, co-patrocinaram a feira
"Singapore 2000". A feira, que também tratou de questões de desenvolvimento nacional, atraiu
350.000 visitantes e procurou fornecer uma visão coletiva de como a NII e Cingapura poderiam ser no
ano 2000.

Em meados da década de 1990, Cingapura estava pronta para se tornar a primeira sociedade
totalmente conectada em rede do mundo ⎯ uma sociedade onde todas as residências, escolas,
empresas e agências governamentais seriam interconectadas numa grade eletrônica. Um membro de
um dos comitês setoriais originais que havia contribuído para o Relatório IT2000 comentou:

Muito trabalho foi aplicado na IT2000. Horas e horas de trabalho. Acredito que o que ela
representa hoje é a visão. Ela coloca idéias muito vagas numa linguagem comum que as
pessoas precisam, em última instância, conhecer e usar. E ela representa um trabalho que as
pessoas podem apontar e dizer: bem, todos nós participamos na criação disto, agora
coloquemos mais um tijolo para a formação dessa visão. Quando isto irá acontecer? Resta
muito trabalho a ser feito.

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Cingapura em 1995
Cingapura ⎯ uma república sediada numa ilha próxima da extremidade da península da
separada da Malásia pelo estreito de Cingapura (veja o Anexo 7) ⎯ tinha estado no cruzamento
de rotas de comércio por aproximadamente 200 anos. Possui uma maioria chinesa dentro de um
mundo malaio e muçulmano e é um dos países mais densamente povoados do mundo com 2,94
milhões de habitantes em 622 km², uma área aproximadamente igual ao tamanho da cidade de
Chicago. O crescimento anual da população, incluindo imigrantes, se aproximava dos 2%; 23%
da população se encontravam abaixo dos 15 anos e metade dela abaixo dos 25 anos. Toda a
população vivia em áreas urbanas e 85% da floresta que originalmente cobria a ilha foi
derrubada. Sua capital se encontrava em um terreno anteriormente ocupado pelo mar e que foi
aterrado. Apenas 1% da população trabalhava
Malásia,
na agricultura, 61% na indústria e comércio e 38% no setor de serviços; 17% dos trabalhadores de
Cingapura pertenciam a algum sindicato.7

De 1990 a 1994, o r d P f e méd 8,4 c inflaç d 3,1 e o p


crescimento e o I o m ia, %, o ão e %, aí
a B i, m s
l
ostentava um sólido saldo de conta corrente de US$ 2,82 bilhões. A renda per capita
ultrapassou os US$ 21.000 em 1994, ficando em segundo lugar na região, suplantada apenas
pelo Japão, e é uma das maiores do mundo, dando a Cingapura o status de uma economia
recentemente industrializada (NIE
– newly industrialized economy). O crescimento do PIB em 1993-1994 foi dominado por um
crescimento de 28% no setor de produtos eletrônicos. Os serviços financeiros cresceram 14%,
manufatura aproximadamente 13% e construção 12%. A expectativa da taxa de crescimento real do
PIB era de 8%
e da taxa de inflação, de 2,7% para o ano de 1995. A expectativa era que, até o ano 2000, o
crescimento
real do PIB atingisse a média de 6,8% com uma inflação de 8 O sucesso e a vulnerabilidade de

2,9%.
Cingapura provinham de sua posição estratégica como ponto de comércio que guardava a
entrada do
Pacífico do estreito de
Malaca.

O primeiro-ministro Goh, beneficiando-se do forte controle político de seu partido e do excelente


desempenho econômico do país, possuía uma boa chance de ganhar a eleição seguinte, que ele
poderia convocar a qualquer momento antes de agosto de 1996. Embora o presidente fosse o chefe de
Estado, o primeiro-ministro exercia autoridade executiva e dirigia o governo com seu gabinete. Ele se
reportava a um parlamento unicameral. Este sistema de governo compacto e com uma única camada
maximizava a eficiência e conveniência (veja o Anexo 8). O serviço público de Cingapura era
conhecido por seu comprometimento com o desenvolvimento econômico, a eficiência e um código de
ética rigoroso. Os funcionários públicos eram altamente treinados. O serviço público tinha como alvo
os 3% melhores dos formados no Ensino Superior para recrutamento intensivo. Os funcionários do
governo recebiam bônus, tomando-se como base o desempenho da economia interna. Uma taxa de
crescimento de 7% poderia resultar num bônus equivalente a até três meses de salário. A expectativa
era que os salários do setor público aumentassem 7% a 8% em 1995.9
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Antes de renunciar ao cargo de primeiro-ministro em 1990, Lee Kuan Yew tinha sido reeleito oito
vezes e tinha exercido um grau de controle raramente visto em economias bem-sucedidas. Foi
amplamente reconhecido como artífice do "Milagre Cingapura". O advogado formado pela

º
7 Singapore – Geographic Report, Political Risk Services, IBC USA, 1 de janeiro de 1995.
8Ibid.
9 Ibid.

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Universidade de Cambridge e brilhante estrategista tinha sido a figura central na história de


Cingapura desde sua independência, em 1965, da Federação da Malásia. Naquela época, uma revista
ocidental tinha previsto que "com as ligações com as riquezas naturais da Malásia rompidas,
Cingapura estava fadada a viver às custas da perspicácia de seu povo". 10 Cingapura combinava
quatro grupos étnicos, religiões e línguas oficiais. 11 Embora a composição multicultural do país
tivesse levado uma vez a conflitos raciais, o governo tinha sido notavelmente bem-sucedido na
promoção da unidade nacional. Para construir uma coesão social, Lee tinha enfatizado valores
confucianos comuns, entre os quais disciplina, trabalho árduo e forte senso de dever com o Estado e a
família. A maioria dos cingapurianos identificava-se, em primeiro lugar, como cingapurianos e, em
segundo lugar, como chineses, malaios ou indianos.

Para os admiradores, Lee personificava tudo o que era bom da Ásia. O rápido crescimento
econômico de Cingapura foi acompanhado por ruas limpas, baixa taxa de criminalidade, alta taxa de
alfabetização e alto nível de serviços públicos. Os críticos, ao contrário, apontavam que o preço pelo
sucesso de Cingapura tinha sido leis rigorosas e controle do governo. No regime de Lee, as
instalações de rádio e televisão eram operadas pelo governo, as antenas parabólicas eram proibidas
(exceto para fins comerciais) e os jornais eram privados porém tinham que ser licenciados.

Em suma, a estratégia de Cingapura tinha sido simples e objetiva: alavancar sua única vantagem
natural, ou seja, sua localização geográfica, estabelecendo instalações de manuseio de cargas e
transporte de primeiro mundo; fornecendo serviços financeiros de apoio e outros através da
implementação de uma sofisticada infra-estrutura de tecnologia da informação e de
comunicações; atualizando continuamente as habilidades de sua força de trabalho; e
monitorando e absorvendo
avanços tecnológicos globais de 2 Em particular, a abordagem centralizada do governo em

relevância. 1
relação ao desenvolvimento econômico e de infra-estrutura tinha se concentrado na criação de uma
infra-estrutura de negócios que permitisse atrair investimentos de corporações multinacionais. Esta
era a base a partir da qual o país planejava lançar a Etapa Seguinte.

Os Alicerces
Infra-estrutura: 1. Uma base de suporte ou estrutura de apoio. 2. As instalações, equipamentos e serviços
básicos necessários para o crescimento e funcionamento de um grupo, país ou organização. 3. Um aparato
governamental ou administrativo.13

10John Andrews, “Lee’s Legacy: A Survey of Singapore”, The Economist, 22 de novembro de 1981, p. 4.
11 Grupos étnicos em 1994: Chineses (77%), Malaios (15%), Indianos (6%), Outros (2%). Principais religiões em 1994: Budista
(29%), Cristã (19%), Muçulmana (16%), Taoísta (13%). Línguas: Malaio, Chinês, Tâmil e Inglês eram todas consideradas
línguas oficiais. O malaio era a língua nacional, ao passo que o inglês era a língua da administração pública e adotada no ensino
e era também usada largamente nas ciências, tecnologia, comércio e turismo. Na década passada, o estudo de mandarim tinha
sido incentivado na expectativa do crescimento do intercâmbio comercial com a China.
12 Rajendra Sisodia, “Singapore Invests in the Nation-Corporation”, Harvard Business Review, maio-junho de 1992, p. 4.
13 The American Heritage Dictionary of English Language, ed. 1976.

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O aeroporto excepcionalmente moderno de Cingapura foi classificado, sistematicamente, como o


melhor do mundo por executivos em viagens de negócios e teve o maior número de conexões aéreas
do Pacífico Asiático. Mais de 55 linhas aéreas internacionais disponibilizaram 2.000 vôos semanais
para mais de 110 cidades em 53 países. Dois outros terminais internacionais e uma terceira pista
estavam sendo planejados. Cingapura operou um dos portos mais movimentados do mundo,
servidocom conexões para mais de 750 portos ao redor do mundo. Quase
por 800 companhias de navegação
todas as empresas de logística internacional estavam ali representadas, entre as quais a Federal
Express, UPS, TNT Express Worldwide, AIE, Burlington e DHL O governo havia destinado US$1,1
bilhões para modernizar e expandir dois terminais de contêineres existentes, assim como adicionar
um terceiro próximo à costa. Estes avanços graduais na infra-estrutura física seriam complementados
pela instalação de sistemas de telecomunicações de última geração e um novo sistema de intercâmbio
eletrônico de dados (EDI, em inglês) de cobertura nacional projetado para tornar Cingapura um
"Centro Logístico Inteligente".

A ilha foi ligada à Tailândia e à Malásia através de estradas. O amplo sistema rodoviário era bem
conservado e a população urbana era servida por um dos sistemas de metrô mais modernos e de fácil
acesso ao usuário do mundo; a maioria dos habitantes da cidade morava dentro de um raio de um
quilômetro de distância de uma estação. Como acontece em todos os projetos de infra-estrutura de
Cingapura, o centro, os quatro centros regionais, os centros sub-regionais, os centros das cidades e os
centros dos bairros foram definidos para serem modulares, expansíveis e extremamente flexíveis. Em
1990, cerca de 90% dos cingapurianos viviam em prédios altos e a maioria deles tinha
apartamento de Liu Thai Ker, ex-chefe de planejamento urbano de Cingapura, explicou que,
sua propriedade.
através de uma combinação de previsão, pragmatismo e paciência, "Cingapura já provou o sabor
do sucesso de investir em infra-estrutura e deveria continuar a fazê-lo":

Quando se trata de fornecimento de infra-estrutura, seria melhor que fosse feito segundo
uma seqüência lógica, de acordo com um plano abrangente. Fornecida a infra-estrutura, o
ritmo do desenvolvimento pode prosseguir rapidamente com uma perda de tempo mínima.
No que diz respeito à criação do ambiente urbano, nos empenhamos para criar variedade nesta
pequena ilha. Contudo, a variedade deve ser baseada em algum tipo de ordem. Variedade sem
ordem poderá levar ao caos. A história do desenvolvimento urbano em Cingapura é uma em
que, tendo aprendido os princípios do Ocidente, tínhamos que desenvolver nossas próprias
diretrizes e modelos. Ao fazer isto, também tivemos que suportar vários anos de críticas de
muitas pessoas. É preciso visão clara, experiência, convicção e coragem para poder solucionar
nossos problemas da melhor maneira possível que conhecemos.

O financiamento para projetos de infra-estrutura havia vindo, em grande parte, por meio de
canais governamentais, e uma vez tomada a decisão para prosseguir com um determinado projeto,
eram fornecidos recursos até sua conclusão. O governo dependia, em grande parte, de fontes internas
de capital e, regularmente, foi acumulando um superávit orçamentário. Cingapura se beneficiou de
uma das taxas de poupança mais altas do mundo, graças parcialmente a um sistema de contribuição
compulsória a um Fundo de Previdência Central. De uma taxa de poupança negativa em 1960, a
poupança interna de Cingapura cresceu para 18% do PIB em 1970, 38% em 1980 e 47% em 1991. As
taxas de contribuição, divididas igualmente entre empregados e empregadores, subiram de 16% em
1970 para atingir um pico de 50% em 1980. Depois de fornecer investimentos de capital pagos
antecipadamente para projetos de infra-estrutura, o governo criou agências e os assim chamados

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conselhos estatutários para operá-las e recuperar custos operacionais. Os conselhos estatutários foram
criados através de legislação que geralmente os deixava amarrados a um Ministério, porém não eram
autarquias.14 Como organizações sem fins lucrativos cuja diretoria consistia em uma mescla de
líderes do governo, do setor privado e de organizações sindicais, geralmente operavam sem subsídios
governamentais e podiam conservar os ganhos excedentes para expandir seus programas. Na
realidade, a expectativa era que a maioria dos conselhos ganhasse dinheiro, e o governo usava um
"tributo" para recuperar fundos excedentes de conselhos que operavam com um superávit
substancial. Em 1994, Teo Chee Hean, presidente do Comitê Nacional de TI e um ministro de Estado
sênior, descreveu o planejamento de infra-estrutura e o processo de investimento de Cingapura como
segue:

Quando inauguramos o primeiro ancoradouro para contêineres [no Porto] em 1971/1972, o


processo de se acondicionar em contêineres ainda não era um aspecto importante no comércio.
Hoje em dia somos um dos maiores portos de contêineres do mundo. [Em 1993, começamos a
planejar] um novo terminal de contêineres capaz de operar de três a quatro vezes a capacidade
operacional atual. Isto nos fornecerá a capacidade que esperamos manusear nos próximos 30 a
40 anos. [...] De modo semelhante, decidimos mudar o aeroporto de Changi em meados da
década de 1970 porque Changi fornecia o espaço para crescimento futuro. Agora estamos
planejando nosso terceiro e quarto terminais embora o segundo terminal de linhas aéreas tenha
sido inaugurado recentemente e seja adequado às nossas necessidades no futuro próximo.
Temos alocado de forma sistemática 60% do orçamento do governo para gastos com
desenvolvimento ⎯ principalmente investimentos ligados à infra-estrutura para o futuro.

O comprometimento com o desenvolvimento de infra-estrutura não significou que a


aprovação do orçamento tenha sido simples. Os ganhos de produtividade tiveram que ser
demonstrados, geralmente em termos de economia de mão-de-obra ou, mais recentemente, em
termos de aprimoramento da qualidade de vida. Cingapura utilizou sua fórmula de
desenvolvimento industrial
⎯ fornecer a infra-estrutura, alguns subsídios e deixar as forças do mercado agirem ⎯
para administrar grandes projetos como The Esplanade, um imponente centro de artes
dramáticas e musicais a ser inaugurado no ano 2000. O projeto seria financiado parcialmente
através da venda de terrenos adjacentes para fins comerciais, patrocínio comercial e um fundo de
doações.

Wong Hung Khim, vice-presidente da Singapore Telecom explicou como as metas nacionais
também orientaram o desenvolvimento da melhor infra-estrutura de telecomunicações do mundo. 15

Primeiramente consideramos o objetivo em termos mais amplos [e vemos] como os


investimentos nos ajudarão a alcançar nosso trabalho, objetivos corporativos e meta nacional
⎯ ser o centro de comunicação da região. Veremos, por exemplo, quão estrategicamente o
cabo submarino ou satélite nos ajudará a alcançar este objetivo. Depois avaliamos o potencial
de obtenção de receitas e a viabilidade técnica. Uma vez que estes sejam assegurados, ele se
torna um projeto e passa pela avaliação financeira.

14 Os conselhos estatutários eram responsáveis por serviços essenciais (por exemplo, a Autoridade de Telecomunicações de
Cingapura), instalações importantes (por exemplo, Autoridade da Aviação Civil de Cingapura e a Autoridade Portuária de
Cingapura), principais empresas de construção (por exemplo, a Autoridade de Reurbanização) e funções analíticas (por
exemplo, o Conselho de Desenvolvimento Econômico encarregado de atrair investimentos estrangeiros para Cingapura).
15 De acordo com o Relatório Mundial de Competitividade de 1991.
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Sob a orientação da Autoridade de Telecomunicações de Cingapura, a Singapore Telecom fez uso


de sua licença exclusiva para fornecimento de serviços telefônicos nacionais e internacionais até 2007
e de telefones celulares e serviços de pager até 1997. A Autoridade de Telecomunicações de
Cingapura regulamentou a qualidade e o preço dos serviços de telecomunicações da Singapore
Telecom. A Singapore Telecom conservou o superávit gerado em suas operações. Este esquema foi
considerado um dos mais favoráveis desfrutados por qualquer companhia de telecomunicações
mundial. Os funcionários da Singapore Telecom observaram que a companhia havia sido
sistematicamente lucrativa ao oferecer serviços de alta qualidade a baixo custo, assim como investir
em inovações.

Os preços da Singapore Telecom para serviços regulamentados tendiam a estar abaixo das taxas
médias para serviços semelhantes fornecidos por outros centros de comunicação (regionais e globais)
e por NIEs. Em 1993, os preços de ligação direta internacional da Singapore Telecom estavam entre
os mais baixos do mundo, comparáveis aos de Hong Kong e aproximadamente 30% mais baratos que
os do Japão. Em 1994, Cingapura tinha três centrais telefônicas, seis antenas parabólicas e nove cabos
submarinos dando sustentação a seus serviços internacionais. A rede telefônica foi totalmente
transformada para o sistema digital. Redes de fibra óptica FTTC se encontravam disponíveis para
certos edifícios comerciais e o projeto de fibra óptica até as residências (rede FTTH) estava bem
encaminhado. A Singapore Telecom havia desenvolvido uma rede nacional inteligente capaz de
respaldar serviços avançados de valor agregado. A Singapore Telecom também disponibilizou
arrendamento de circuitos de alta disponibilidade para multinacionais que precisavam transportar
grandes volumes de informação. A Singapore Telecom administrou, monitorou e fez manutenção de
seus equipamentos através de um esquema conhecido como Serviço de Gerenciamento de
Instalações, que isentou as multinacionais de terem instalações próprias, bem como da respectiva
manutenção. Além do mais, envolveu-se em 25 projetos de telecomunicações em 13 países. A
Singapore Telecom havia investido mais de US$ 1 bilhão em aquisição de imobilizado desde 1989 e
planejava gastar outros US$ 2,3 bilhões até o final do século (veja o Anexo 9).

Em outubro de 1993, a Singapore Telecom passou a ter suas ações negociadas na Bolsa de Valores
de Cingapura.16 Foram feitas poucas mudanças na organização da Singapore Telecom, pois esta já
havia sido reorganizada para operar mais como uma companhia particular do que uma organização
governamental. Os cidadãos receberam créditos para compra de ações recém-emitidas. Wong
explicou que "o objetivo principal [da privatização] foi se certificar de que as pessoas tivessem uma
participação no próprio país" .

Aberto para Negócios


A infra-estrutura de transportes, comunicações e financeira de Cingapura estava entre as
melhores do mundo.17 Investir numa infra-estrutura de primeiro mundo, com serviços públicos de
alta
16 No começo da década de 1990, o nível de envolvimento do governo ⎯ principalmente em transporte, comunicações,
refino de petróleo e habitação ⎯ estava sendo reduzido, com o governo vendendo ações minoritárias em empresas
estatais, tais como a Singapore Telecom.
17 Cingapura tinha uma infra-estrutura financeira bem desenvolvida. Sediava mais de 290 instituições financeiras, entre as
quais 132 bancos (13 bancos nacionais e mais de 119 bancos estrangeiros), 75 bancos mercantis, 27 companhias financeiras e 10
corretoras de câmbio. O país tinha o quarto maior centro de câmbio de moedas do mundo, depois de Londres, Nova Iorque e
Tóquio.
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qualidade e uma força de trabalho qualificada permitiu a Cingapura atrair sistematicamente e


administrar investimentos, as tecnologias e as habilidades das multinacionais. O investimento
estrangeiro direto, em grande parte no setor de eletrônica, totalizou US$ 2,6 bilhões na primeira
metade de 1994, a passos largos para superar o recorde de 1993 de US$ 3,9 bilhões.

Começando em meados da década de 1960, o Conselho de Desenvolvimento Econômico (EDB –


Economic Development Board), incumbido de promover investimentos estrangeiros, convenceu
companhias como a HP a transferirem operações comerciais e de montagem de produtos para a ilha,
tirando vantagem de sua localização estratégica e dos baixos salários praticados no país. Através dos
anos, os aperfeiçoamentos na infra-estrutura de negócios compensaram os salários crescentes, e as
autoridades de Cingapura procuraram transferir os investimentos da manufatura para a "ênfase em
negócios completos". Generosos pacotes de incentivos foram oferecidos às multinacionais para
diferentes tipos de atividades. Estes incentivos evoluíram através dos anos de acordo com a estratégia
econômica nacional. Por exemplo, o "Esquema de Incentivo à Implantação de Sedes Operacionais no
País" de meados da década de 1980 conduziu ao "Esquema de Incentivo de Escritórios Regionais".
Em fevereiro de 1994, o EDB introduziu um "Programa de Sedes Comerciais" que forneceria
incentivos fiscais e de investimentos a empresas instaladas em Cingapura e que fornecessem serviços
comerciais, técnicos e profissionais a firmas fora do país.

Embora o investimento das multinacionais continuasse a ser um motivo condutor do


desenvolvimento de Cingapura, a natureza da presença, do papel e da influência das multinacionais
evoluiu constantemente. No começo da década de 1990, mais de 3.000 multinacionais tinham
operações em Cingapura. Um estudo do Departamento de Comércio dos EUA estimou que as
empresas americanas alcançaram uma taxa de retorno de 31% em Cingapura, comparado com a
média asiática de 23% e um ROI mundial médio de investimento estrangeiro direto de 14%.1 8

Somente no primeiro trimestre de 1994, os investimentos em indústrias manufatureiras por parte de


empresas norte-americanas alcançaram US$ 460 milhões de um total de compromissos assumidos de
US$ 600 milhões. De acordo com o EDB, esses investimentos produziriam um valor agregado bruto
por trabalhador de quase US$ 190.000 ou quatro vezes a média atual para o setor industrial. A atração
de multinacionais no setor de TI desempenhou um papel fundamental na estratégia de TI do país.
Em 1992, as multinacionais foram responsáveis pela maior parte das unidades de disco, impressoras
e outros periféricos fabricados no país. A maioria das multinacionais utilizou empresas
subcontratadas locais. Os computadores e periféricos, por sua vez, foram responsáveis por mais de
um terço do total das exportações de produtos eletrônicos de Cingapura e cerca de um quarto de seu
PIB.19

A falta de mão-de-obra era a principal restrição nos negócios; o desemprego caiu para uma baixa
sem precedentes em 1990 e, após aumentar em 1993, diminuiu novamente para apenas 1,5% em
Isto levou o governo a reduzir as restrições a trabalhadores estrangeiros 1994. no setor industrial.
Salários mais altos que aqueles predominantes em países vizinhos também restringiram os
negócios. Esse problema foi amenizado temporariamente pela desaceleração no crescimento
econômico em 1992, quando o crescimento real dos salários caiu para 5,2% em relação aos 8,9%

de 1990. Contudo, a forte

18 Citado pelo primeiro-ministro Goh Chok Tong em seu discurso programático do SingaporeForum realizado em Londres em
19 de abril de 1994.
19 “Is Singapore Becoming an Intelligent Island?", East Asian Executive Reports, v15, n5, 15 de maio de 1993, p. 8.
A Nova Polícia de Nova 107-P01
Iorque 9
107-P01 A Nova Polícia de Nova
Iorque

expansão econômica de 1993 e 1994 mais uma vez empurrou os salários para cima num mercado de
trabalho escasso (veja o Anexo 10).

"Arbitragem de Informação" e Conexões Globais


No final da década de 1980, com a moeda fortalecida e custos trabalhistas crescentes, começou a
diminuir o crescimento das NIEs da Ásia ⎯ Hong Kong, Cingapura, Coréia do Sul e Taiwan. Em
1989, sua taxa de crescimento foi superada pela taxa de crescimento nas quatro maiores economias da
região ⎯ Indonésia, Malásia, Filipinas e Tailândia, conhecidos como os "ASEAN Four". 20 O salário
mensal médio na indústria nas quatro NIEs asiáticas foi estimado em US$ 695 em 1989, ou quatro
vezes e meia aquele dos "ASEAN Four". A expectativa era que estes últimos crescessem de 5% a 7%
até o final do século passado, principalmente através da infusão de investimentos estrangeiros. 21 A
Malásia planejava chegar ao patamar de nação desenvolvida até 2020. À medida que a economia de
Cingapura amadurecia e o desenvolvimento acelerava na região do Pacífico Asiático, os líderes de
Cingapura se conscientizaram de que podiam usar seu desenvolvimento de infra-estrutura e
habilidades na administração de investimentos estrangeiros para participar e se beneficiar do
crescimento da região. Numa propaganda de 1991 na imprensa especializada internacional,
Cingapura apresentou-se como "Arquiteto de Negócios com Conexões Globais". Goh explicou esta
abordagem durante um giro pelo mundo em 1994:

Sempre desempenhamos o papel de um "arquiteto de negócios" ⎯ ajudando as


empresas, sejam elas de Cingapura ou estrangeiras, a planejar suas estratégias de negócios e
estruturar suas atividades para obter o máximo retorno. Nós criamos uma espécie de
"arbitragem de conhecimento global". Primeiro, em informação ⎯ a familiaridade de
Cingapura com o Oriente e o Ocidente significa que seremos capazes de preencher lacunas
de informações e criar as oportunidades de negócios que podem surgir caso essas lacunas
sejam preenchidas. [...] É aí que os parques industriais de Cingapura na China, Índia e em
outros lugares comprovarão sua utilidade. Eles fornecem ambientes propícios aos negócios
com os quais os investidores internacionais estão familiarizados. Ao mesmo tempo, eles
satisfazem as necessidades, aspirações e preocupações do país anfitrião. Em segundo lugar,
países diversos têm vantagens que são apropriadas para diferentes atividades. As empresas
podem vir a descobrir que não há nenhum local que satisfaça todas suas necessidades. É aí
que a arbitragem de conhecimento de local entra em ação.22

O estabelecimento de um "triângulo do crescimento" compreendendo Cingapura, o estado malaio


de Johore e as Ilhas Riau da Indonésia, anunciado em meados da década de 1980, foi um exemplo de
"arbitragem de local". Cingapura forneceria a capacidade administrativa, a tecnologia, as

20 ASEAN: Association of the Southeast Asian Nations (Associação das Nações do Sudeste Asiático) que agrupou Brunei,
Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura e Tailândia, um total de 350 milhões de pessoas. Esperava-se que o Vietnã se
associasse em julho de 1995. A ASEAN tinha um mercado potencial de 480 milhões quando todos os 10 países do sudeste da
Ásia ⎯ inclusive Camboja, Laos, Myanmar e Vietnã ⎯ se uniram ao grupo.
21 Friedrich Wu, “The ASEAN Economies in the 1990s and Singapore’s National Role”, Califomia Management Review, outono
de 1991, pp. 103-114.
22 Primeiro-ministro Goh Chok Tong, discurso programático do Singapore Forum realizado em Londres em 19 de abril de
1994.

10
A Nova Polícia de Nova 107-P01
Iorque

telecomunicações e a infra-estrutura de transporte enquanto a Malásia e a Indonésia forneceriam


terrenos e mão-de-obra barata. A Malásia e a Indonésia manteriam sua soberania, porém Cingapura
teria grande liberdade para administrar o processo de desenvolvimento. Além do mais, um consórcio
cingapuriano tinha adquirido uma participação de 40% numa joint venture para construir um parque
de tecnologia da informação avaliado em US$ 180 milhões numa província da Índia. Segundo se
informa, a IBM e a AT&T estavam interessadas no projeto. Cingapura também estava ajudando as
autoridades chinesas a desenvolver um município industrial em Suzhou, perto de Xangai. No final
do processo ele abrigaria 600.000 pessoas e criaria 360.000 empregos. Cingapura construiria a infra-
estrutura para o município de 70 quilômetros quadrados, ocasionalmente chamado de "Cingapura II",
ajudaria a estabelecer negócios lá e treinaria administradores chineses ⎯ segundo um, assim
chamado, "programa de transferência de software". Cingapura planejava investir US$ 1,6 milhões por
ano de recursos públicos durante os próximos três a cinco anos no programa de transferência de
software e trazer um consórcio de 19 companhias, a maioria com ligações com o governo, para
investir outros US$ 200 milhões no negócio em troca de uma participação acionária de 65%. Na
realidade, as autoridades de Cingapura planejavam investir até 30% de suas reservas, cerca de US$ 15
bilhões, em projetos regionais.

Prototipagem de NII
O que é a mobilização NII de Cingapura? A NII encontra-se em estágio de evolução inicial; com pouco
consenso do que ela é e muito menos de como deveria ser construída. Possivelmente, o único ponto em que
todos concordam é que ela deveria, agindo de maneira neutra como fornecedor, proporcionar serviços
eletrônicos para as massas.23
— Michael Yap, diretor-assistente, Grupo NII, NCB, setembro de 1994

Em 1994, em colaboração com vários fornecedores de TI e instalações de pesquisa, o NCB propôs


um protótipo "Comprovação do Conceito” da NII. A NII foi definida como uma "plataforma
eletrônica comum para o fornecimento eficiente de informações e serviços". Inicialmente, usaria a
infra-estrutura de telecomunicações atual, mas o máximo de flexibilidade seria embutido no sistema
para migração para tecnologias futuras. Ela forneceria um conjunto básico de serviços essenciais de
NII como um ambiente de processamento distribuído, serviços de diretórios, groupware, e-mail com
recursos multimídia e kits de ferramentas de desenvolvimento. Os serviços que poderiam ser
realizados na NII seriam "de caráter multimídia, fornecendo aos clientes uma experiência sensorial ao
extremo". Devido ao fato de que a "NII [poderia] ser somente tão boa quanto os serviços que ela
oferecia", o NCB estava desenvolvendo aplicações em educação, biblioteca, governo e lazer, entre
outras (veja o Anexo 11a). A NII exploraria os sistemas existentes no serviço público de Cingapura.
O NCB continuou a trabalhar com usuários-chave dentro do Serviço Público para projetar, construir e
operar vários sistemas de computadores do governo. Muitos sistemas do governo, de informações e
licenças, que já estavam conectados com o setor comercial poderiam ser acessados, no futuro, das

23 Yap, Michae1, "Singapore NII: Beyond the Information Highway", Information Technology, Journal of the Singapore
Computer Society, setembro de 1994, p. 12

11
107-P01 A Nova Polícia de Nova
Iorque

próprias residências. Por exemplo, em 1993, o NCB lançou 11 novos serviços governamentais no
Teleview.24 (Veja no Anexo 11b uma descrição do Teleview.)

Enquanto isso, as instituições terciárias de Cingapura estavam fazendo experiências com versões
em pequena escala do conceito de "Ilha Inteligente". Por exemplo, a Escola Politécnica Ngee Ann
encomendou uma rede de fibra óptica para cobrir todo o seu campus no outono de 1993. O projeto de
S$ 9 milhões, chamado NPNet, interligou 15.000 estudantes e 1.500 funcionários em 31 prédios, 21
auditórios para aulas e um grande auditório. Foi a primeira politécnica de Cingapura a implementar
uma rede de fibra óptica cobrindo todo um campus usando o sofisticado protocolo de rede FDDI. 25
Simultaneamente, a Escola Politécnica de Cingapura estava desenvolvendo um Ambiente
Computadorizado Inteligente para 20.000 usuários e orçado em S$ 17 milhões. Este projeto de 20
meses estava previsto para ser concluído em meados de 1995, a cuja altura o sistema de rede
integrado para cobertura de todo o campus, bem como os serviços de rede, formariam a base do
Campus 2000, o campus sem fronteiras do futuro que praticamente aboliria o uso de papel.

Em 1994, o Chefe Executivo do NCB, Ko Kheng Hwa, sintetizou o processo até hoje nos três
componentes fundamentais da NII ⎯ canal, conteúdo e computação:

O foco das atenções no início da década de 1980 foi na informatização básica, o primeiro
"c". O plano de 1986 acrescentava um outro "c", comunicações. [...] O IT2000 trata de tornar
os conteúdos multimídias disponíveis e acessíveis. [...] Estamos estudando tecnologias que
jamais foram testadas anteriormente. Muitos padrões não se encontram nem mesmo definidos.
Precisamos de todos os tipos de habilidades e especializações. Precisamos coordenar e
trabalhar em conjunto tanto em escala nacional quanto internacional.

No início de 1995, haviam sido feitos progressos em vários elementos da NII. Os participantes-
chave, que já haviam investido maciçamente na infra-estrutura da informação de Cingapura,
definiram suas posições na NII para garantir um retorno sobre o investimento por eles realizado. A
implementação da NII exigia a participação de, e tinha um impacto sobre, diversos departamentos
governamentais e conselhos estatutários. Várias questões de coordenação institucional tinham que
ser solucionadas. Todos concordavam que uma abordagem consensual e altamente coordenada era
imperativa para promover sinergias e evitar duplicações (veja o Anexo 12).

Um elemento crucial da NII, as redes de telecomunicações de Cingapura, constituídas tanto por


redes com cabos como por redes sem fio, se encontravam no âmbito da Singapore Telecom e
parcialmente no âmbito da Singapore Broadcasting Authority. 26 O controle por parte da Singapore
Telecom da rede de telecomunicações e o controle por parte da Singapore Broadcasting Authority das
redes de TV a cabo e aberta estavam sendo ameaçados pela convergência tecnológica das

24Através destas aplicações, o público poderia fazer ofertas on-line para seus Certificados de Direito de aquisição de veículo,
fazer suas declarações de imposto de renda, participar de licitações para projetos do governo e reservar ingressos para o
Festival de Artes.
25O protocolo de rede FDDI (Fiber Distributed Data Interface — para redes locais de fibra ótica de alta velocidade) possibilitava
melhor eficiência em comunicações via rede para informações distribuídas e multimídia.
26A Singapore Broadcasting foi privatizada em 1994. As funções reguladoras foram assumidas pela Singapore Broadcasting
Authority, um novo conselho estatutário. Quatro empresas privadas foram formadas para ficarem responsáveis pelo
fornecimento dos serviços de rádio e TV existentes. Elas fazem parte de uma nova holding, a Singapore International Media Pte.
Ltd.

12
A Nova Polícia de Nova 107-P01
Iorque

telecomunicações com a teledifusão. Havia sido formada uma força-tarefa para analisar a situação e
esclarecer questões referentes ao controle, acesso e fixação de preços, bem como liderança
organizacional e investimentos nos futuros avanços. Na época em que este caso foi elaborado, a
Singapore Telecom e a Singapore Cablevision compartilhavam o desenvolvimento e a administração
do backbone de redes de fibra óptica, sendo que a instalação da TV a cabo nas residências era de
responsabilidade da Singapore Cablevision.

A evolução de serviços de rede comuns, existentes e futuros, também envolvia vários


participantes. A Singapore Network Services 27 tinha desenvolvido uma sofisticada infra-estrutura de
redes e fornecido serviços de alta qualidade a seus clientes, embora mantendo os preços
propositadamente baixos. Chan estava confiante que a Singapore Network Services poderia
continuar a desenvolver e a administrar redes de TI comerciais. Assim como a Singapore Network
Services, a recém-privatizada Singapore Telecom tinha grandes ambições em termos nacionais e
internacionais de se tornar um "provedor de serviços completo" numa ampla gama de tecnologias. A
Singapore Telecom estava interessada em aumentar sua participação de 15% na Singapore Network
Services.

Na área de aplicações de TI nacionais, a Singapore Telecom tinha investido maciçamente no


desenvolvimento da Teleview Projects. A Singapore Network Services também tinha lançado sua
própria versão de rede pública, a Comet. Além disso, durante a preparação do relatório IT2000,
grupos setoriais haviam identificado mais de 60 aplicações de TI para 11 setores estratégicos.
Finalmente, o Comitê Nacional de TI e o NCB haviam estabelecido comitês para examinar questões
não-tecnológicas que iam de direitos de propriedade intelectual a censura, bem como para
recomendar uma estrutura política e legal apropriada (veja o Anexo 13). O NCB também estava
envolvido na determinação e no monitoramento de padrões de Dados e Técnicos à medida que eles
evoluíam. O Comitê Nacional de Padrões para TI já havia proposto padrões para tecnologias Smart
Card, EDI e de código de barras.

Na primavera de 1995, o entusiasmo inicial em relação à IT2000 deu espaço a desenvolvimentos


de projetos específicos que forneciam aplicações e serviços NII ⎯ a Bancada de Trabalho para alunos
e professores nas escolas, rede integrada de bibliotecas para ciências e tecnologia, sistemas de
histórico médico eletrônicos, sistemas de construção, cartão de débito, etc. Embora tenha havido
progresso em diversas frentes, o NCB estimava um prazo de 15 anos para implementação. Pelo
menos este mesmo tempo foi necessário para modernizar as linhas telefônicas do país de modo a
acomodar as telecomunicações em banda larga. A velocidade estava se tornando um problema por
duas razões. Primeiramente, Cingapura não se encontrava sozinha na corrida da TI; Taiwan e Hong
Kong, por exemplo, estavam trabalhando em suas próprias versões do IT2000. Em segundo lugar, as
expectativas para a NII tinham aumentado e mais serviços eram aguardados.

A implementação da NII também criou problemas de coordenação com agências que não estavam
diretamente envolvidas em atividades de TI. O ex-chefe de Planejamento Urbano de Cingapura
lamentou o fato que os proponentes da NII eram incapazes de fornecer informações úteis sobre
questões que influenciam a infra-estrutura urbana, indo desde o trabalho a distância até o custo de
ajustar a infra-estrutura de telecomunicações dispersa dentro e fora dos domicílios.

27 A Singapore Network Services foi fundada em março de 1988 para iniciar e administrar a criação de serviços de rede de
valor agregado para o comércio resultante do projeto TradeNet patrocinado pelo governo.

13
107-P01 A Nova Polícia de Nova
Iorque

A maioria dos observadores concordava que os aspectos físicos, e até mesmo institucionais, de
implementar a NII seriam mais fáceis de administrar que suas ramificações sociais, políticas e
econômicas. Cingapura se encontrava claramente numa encruzilhada. O custo direto de capital do
desenvolvimento da TradeNet (isto é, o custo contratual com a IBM e outros fornecedores)
ultrapassava os US$ 10 milhões. Isto não incluía os investimentos feitos pelos vários ministérios e
conselhos estatutários na concepção do projeto, desenvolvimento das exigências e especificações,
administração do processo de contratação e estabelecimento da Singapore Network Services.

Os comitês IT2000 tinham identificado 11 setores estratégicos e proposto mais de 60 aplicações de


TI estratégicas. Embora a exploração comercial de tecnologia fosse um objetivo–chave, seria dada
prioridade aos projetos de maior impacto para alcançar a Etapa Seguinte e o potencial de beneficiar
uma grande parcela da população, como aqueles em educação, assistência médica e transporte.
Também se deveria procurar um equilíbrio entre projetos que exploravam a infra-estrutura
disponível de telecomunicações e TI e projetos que envolviam redes de alta velocidade e tecnologia
avançada. A aprovação de financiamentos para projetos IT2000 seria feita caso a caso com
justificativas detalhadas, desde a especificação do projeto até os estudos de viabilidade. O governo
planejava financiar apenas aqueles projetos que não eram viáveis comercialmente, mas estratégicos e
altamente benéficos para o país. Projetos com potencial comercial seriam abertos à participação do
setor privado nacional e estrangeiro.

Finalmente, sem ampla participação, o retorno sobre a infra-estrutura física e de informação


de Cingapura não seria concretizado. De fato, a visão de "Ilha Inteligente" dependia do emprego
de grande alcance da TI pelos cingapurianos para impulsionar seus negócios, tornar seu trabalho
mais fácil e melhorar suas vidas pessoais e profissionais. Implementar a NII testaria a legendária
capacidade de Cingapura de aprender, "criar seu futuro" e selecionar apenas "os melhores
elementos" do Ocidente.

O NCB e seus 1.500 funcionários se sentiam preparados para cumprirem sua missão de "conduzir
Cingapura para a era da informação" (veja o Anexo 14). Michael Yap do NCB sentiu que Cingapura
tinha "uma real oportunidade para liderar o mundo na conceitualização e implementação [de uma
NII].28 Seu presidente, Tan Chin Nam, explicou como a experiência anterior e investimentos iriam
ajudar o NCB e Cingapura a transformarem o sonho da "Ilha Inteligente" em realidade:

Em 1981, a mobilização original de informatização, que levou ao estabelecimento do NCB,


exigiu o desenvolvimento de competência fundamental em tecnologia de software para
computador. Em 1986, o Plano Nacional de TI começou a integrar essa competência de
software embrionária com a tecnologia de comunicação para criar aplicações de TI de primeiro
mundo. Em 1991, o Plano Mestre de TI [integrava] as tecnologias de computação e de
comunicações [...] para gerar uma visão de Cingapura como uma Ilha Inteligente com
avançada infra-estrutura da informação. Cada estágio do plano mestre foi uma experiência
importante de aprendizado organizacional para o NCB. [...] Recebemos de bom grado o

28Yap, Michael, “Singapore NII: Beyond the Information Highway”, Information Technology Journal of the Singapore Computer
Society, setembro de 1994, p. 7.

14
A Nova Polícia de Nova 107-P01
Iorque

"desafio do aprendizado, reaprendizado e desaprendizado" apresentado pela emergente


economia do conhecimento.29

O primeiro-ministro de Cingapura estava igualmente confiante:

O plano [IT200] reafirmou o papel estratégico que a TI irá desempenhar na Etapa Seguinte
do desenvolvimento de Cingapura e mostrou que, pelo fato do país ter ousado sonhar, irá se
tornar uma realidade. [...] Nosso destino é continuarmos a todo vapor para poder acompanhar
as mudanças na nova economia mundial.30

Ao dirigir-se a um grupo de líderes europeus do mundo dos negócios reunidos em um fórum em


Londres, em abril de 1994, o primeiro-ministro Goh expressou de forma clara o papel que Cingapura
desejava ter na esperada expansão econômica asiática:

Investir na região, ou "Regionalização" como o chamamos, faz parte de nossa estratégia de


longo prazo de subir os degraus da ascensão econômica. Regionalização significa que
estaremos aptos a participar do crescimento da região para integrar as economias regionais
com nossa economia nacional. Expandimos portanto nosso espaço econômico e, através desta
expansão, reforçamos nossa economia interna, especialmente o setor industrial. Construir uma
economia externa é um imperativo nacional.

Em maio de 1995, a Organização para o Desenvolvimento e Cooperação Econômica anunciou que


Cingapura seria promovida à categoria de "país desenvolvido" em janeiro de 1996. Naquela
época, Cingapura perderia as vantagens de tarifas especiais e elegibilidade para empréstimos em
condições favoráveis para promoção de desenvolvimento que vieram com o status de "país em
desenvolvimento". Alguns observadores se questionavam se uma minúscula ilha distante da
maior parte do mundo industrializado conseguiria fazer a transição de uma nação
predominantemente fabril para uma voltada ao marketing e à alta tecnologia ⎯ da condição de
alcançar a liderança para a condição de mantê-la.

29 Declaração do Presidente, NCB Yearbook: Dedicated to Making a Difference, 1992/1993.


30 Goh Chok Tong citado em Strait Time, 27 de setembro de 1991.

15
107-P01 A Nova Polícia de Nova
Iorque

Anexo 1 Membros do Comitê de Planejamento Econômico, 1991

Comitê Principal Associados

Presidente, Mah Bow Tan Professor Associado Lin Chin


Ministro das Comunicações Departamento de Política Empresarial, NUS

Membros do Governo Dr. Tan Kong Yam


Dr. Andrew Chew Vice-Reitor, Faculdade de Administração de Empresas,
Diretor de Serviços Públicos, National University of Singapore
PSD (para a Fase 2)

Lam Chuan Leong Dra. Linda Low


Secretário Permanente, Ministério da Indústria e Professora Sênior, Departamento de Economia & Estatística,
Comércio National University of Singapore

Philip Yeo Dr. Toh Mun Heng


Presidente, Conselho de Desenvolvimento Professor Sênior, Departamento de Economia & Estatística,
Econômico (EDB) National University of Singapore

Yeo Seng Teck Wong Seng Hon


CEO, Conselho de Comércio e Desenvolvimento Secretário do Conselho,
Conselho Nacional de Informática (NCB)
(até julho de 1990)

Tan Chin Nam Cel. (Res) Lai Seck Khui


Presidente, Conselho Nacional de Informática Vice-Secretário, Ministério da Indústria e Comércio
(NCB)

Cel. (Res) Quek Poh Huat Liew Heng San


Presidente, Instituto de Padrões e Pesquisa Diretor, Ministério da Indústria e Comércio
Industrial de Cingapura

Professor Cham Tao Soon Peter Connell


Presidente, Nanyang Technological University Vice-Presidente, Arthur D. Little

Koh Beng Seng Secretaria


Vice-Diretor Executivo, MAS Daniel Selvaretnam
Ministério da Indústria e Comércio/Conselho de Desenvolvimento
Econômico (EDB)

Membros do Setor Privado Ten. Cel. (Res) Francis Yuen


Robert Chua Instituto de Padrões e Pesquisa Industrial de
Presidente-Executivo, A C E Cingapura (para a Fase I)
Daikin

Leong Chee Whye Balagopal Nair


Presidente & CEO, UIC Conselho de Comércio e
Desenvolvimento (até setembro de 1990)

Lim Ho Kee Sonny Tan


Vice-Presidente Executivo, Union Bank Conselho de Desenvolvimento Econômico (EDB)
of Switzerland

Rafiq Jumabhoy Judy Tan


Diretor Executivo, Scotts Holdings Conselho de Desenvolvimento Econômico (EDB)
(para a Fase 2)

Cheng Hong Kok Yong Yaw Nam


Presidente & CEO, SPC Conselho de Desenvolvimento Econômico
(EDB) (para a Fase 2)
107-P01 A Nova Polícia de Nova
16 Iorque
107-P01 -17-

Anexo 2 Exemplo de Análise Setorial para o Plano Econômico Estratégico, 1991: Grupo Setorial - TI

Cluster da Tecnologia da Informação


nly in
2014
-05-
Síntese da Análise do Grupo (Cluster) Integração
Integração de
05 by Tecnologia
EST de
ACIO 1. Grupo: Tecnologia da Informação:
sistemas
sistemas &&
_SC1 serviços
serviços de
de
at 2. Agência encarregada: Conselho Nacional software
Esta de Informática (NCB): software
cio • Outras agências com participação ativa: realizado
realizado por
por
P&D de software empresas
empresas locais
de Conselho de Desenvolvimento Setor
Sa Econômico (EDB) realizada por
Univ Industrial locais Profissionais
ersity
• Conselho de Comércio e Desenvolvimento empresas locais
e P&D
from
3. Visão:
May
• Apoiar Cingapura como um eficaz
2014
explorador da tecnologia da informação e
to
Nove • Ser um exportador competitivo de produtos Rotulação
mber de software e de serviços concentrando-se
2014 em setores estratégicos e capitalizando
tecnologias de nicho P&D de software Embalagem
.
realizada por Capacidade
4. Avanço desejado do cluster para atingir Setor de de
corporações Propaganda
Propagand
os objetivos do Plano Econômico Serviços marketing
Estratégico: multinacionais
• Desenvolver competência em tecnologias (MNCs) a
Armazenagem
de aplicação fundamentais. e distribuição
Armazenage
Proteção
me legal
distribuição Infra-estrutura
de TI &
localização
Proteção legal estratégica

Legenda
Direcionadores setoriais Atividades principais

Atividades secundárias (não presentes no cluster)

Atividades secundárias Capacidades fundamentais


107-P01 -18-

Anexo 2 Exemplo de Análise Setorial para o Plano Econômico Estratégico, 1991: Grupo Setorial – Produtos Eletrônicos

Síntese da Análise do Grupo


nly in Cluster dos Produtos
2014
1. Grupo (cluster): Indústria Eletrônica Eletrônicos
-05-
05 by Capacidade
EST 2. Agência encarregada: Conselho de Produtos Finais Tecnológica
ACIO Desenvolvimento Econômico (EDB) TV em cores
Computadores para Indústrias de apoio
_SC1 Outras agências com participação ativa:
aplicações industriais
at • Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia
PCs Eletrônica
Esta • Instituto de Padrões & Pesquisa Industrial de Impressoras Conectores
cio Cingapura Máquinas de
de SMD (Surface-Mounted
escrever
Sa Devices) (passiva)
Equipamentos de áudio
3. Visão Montagem de PCIs Mão-de-obra
Univ Equipamentos para
ersity • Destacar-se em tecnologias especializadas comunicações (placas de circuito profissional e
from selecionadas. impresso) especializada
May • Estabelecer Cingapura como importante centro Fundição
2014 produtor de componentes/produtos eletrônicos de
to alto valor agregado bem como um centro de
Nove gerenciamento de produtos e de P&D para a
mber região do Pacífico Asiático Demanda
2014 Produtos Intermediários
• Produtos de maior qualidade e maior valor
. Mundial Unidades de disco
agregado com um alto nível de engenharia de
Unidades de fita magnética Indústrias de apoio Indústrias
precisão e de tecnologia. Fabricação de PCIs apoio
Geral de apoio
(placas de circuito
impresso)
Ferramentas & moldes
Geral
4. Avanço desejado do grupo para atingir os Ferramentas
Moldagem por& injeção
moldes
Montagem e teste de
objetivos do Plano Econômico Estratégico Moldagem
de plástico por injeção
semicondutores
• Atividades de maior valor agregado tais como Fabricação (utilizando de
Peças
plástico
usinadas em
gerenciamento de produtos e P&D. água) de semicondutores máquinas
Peças de precisão
usinadas em
• Mais automatização com software de alta Componentes máquinas
Metalizaçãode precisão
automotivos eletrônicos Estampagem de metal
Metalização
tecnologia.
Tubos de imagem em
• Melhor aproveitamento de recursos naturais (no cores Velocidade
caso, a água). de start-up

Legenda
Direcionadores setoriais
Atividades secundárias
Atividades principais (não presentes no

Atividades Capacidades
secundárias fundamentais
196-012 -19-

Anexo 3 O Plano Econômico Estratégico: Plano de Implementação

nly in Estratégia Agência Responsável Programas Fatores-Chave de Sucesso


2014 Melhorar o nível dos
-05- Conselho de Desenvolvimento 1 – Programa Internacional de  Atratividade do ambiente intelectual de Cingapura para
05 by
recursos humanos Econômico (EDB) Recursos Humanos talentos asiáticos no exterior.
EST  Disponibilidade de oportunidades de emprego.
ACIO Promover trabalho em Ministro da Indústria e Comércio 2 – Estabelecimento de um O Painel Econômico deve ser aceito dentro do governo como
_SC1equipe em termos
Painel Econômico possuidor de um papel válido na discussão de questões que
at
Esta
nacionais envolvem outros ministérios além do Ministério da Indústria e
cio Comércio e que assim o faz de uma forma objetiva e neutra.
de O Painel Econômico também deve ser aceito pelo movimento
Sa sindical e grupos empresariais como um fórum onde suas opiniões
Univ sejam seriamente consideradas e onde o governo esteja preparado
ersity
a levar em consideração medidas para fornecer respostas
from
May significativas para as questões levantadas.
2014 Tornar-se orientado Conselho de Desenvolvimento 3 – Preparação dos Qualquer cargo fora do país provocará certa inconveniência e os
to internacionalmente Econômico (EDB) cingapurianos para serem cingapurianos que se sentem bem à vontade em seus cargos atuais
Nove transferidos para fora do país talvez não estejam dispostos a serem transferidos para o exterior a
mber menos que os incentivos sejam substanciais.
2014 A disposição de se adaptar a um ambiente cultural estrangeiro é
.
importante se for esperado que os cingapurianos sejam eficazes em
suas atribuições no exterior.
Tornar-se orientado Conselho de Desenvolvimento 4 – Promoção do  A habilidade da administração de Cingapura em enfrentar a
internacionalmente Econômico (EDB) Triângulo do Crescimento e questão de lidar com empresas recém-estabelecidas,
alianças comerciais na particularmente em ambientes com culturas de negócio e sociais
região diversas.
Tornar-se orientado Conselho de Desenvolvimento  Promoção eficaz de atividades relacionadas a negócios.
internacionalmente Econômico (EDB) 5 – Desenvolvimento da infra-
estrutura da informação
Criar um clima propício Conselho Nacional de Produtividade 6 - Revisão de normas  A capacidade da burocracia governamental de ser flexível e, ao
para a inovação governamentais que dificultam mesmo tempo, não perder seu foco ou eficiência.
a inovação
Fomentar grupos Agências responsáveis pelos respectivos 7 – Implementação  Aceitabilidade dos planos para o setor privado e seu nível de
(clusters) setoriais grupos planos de desenvolvimento comprometimento a ele. Isto pode ser melhorado através de
(indústria e serviços) baseados em grupos relacionamento estreito e consulta junto ao setor privado no
setoriais
desenvolvimento destes planos.
Continua na próxima página
196-012 -20-

Anexo 3 (continuação) O Plano Econômico Estratégico: Plano de Implementação

Estratégia Agência Responsável Programas Fatores-Chave de Sucesso


Fomentar grupos
nly in
Agências responsáveis pelos respectivos 8 – Workshops para grupos  Disposição tanto do governo como por parte das empresas
(clusters) setoriais
2014 (indústria e serviços) grupos setoriais em discutir abertamente planos detalhados
-05-
05 by
Fomentar grupos Ministério do Trabalho 9 - Aperfeiçoamento dos  Capacidade de oferecer um incentivo atraente para os
EST (clusters) setoriais vínculos entre empregadores e funcionários
ACIO (indústria e serviços) funcionários
_SC1Fomentar grupos Ministério da Indústria e Comércio 10 – Aperfeiçoamento do  Habilidade técnica para gerar projeções utilizáveis
at (clusters) setoriais equilíbrio geral entre oferta e  Flexibilidade de incentivos ou outras medidas fiscais para serem
Esta (indústria e serviços) demanda de mão-de-obra usadas
cio
Fomentar grupos Conselho de Desenvolvimento 11 – Força-tarefa  Habilidade gerencial e níveis educacionais e de capacitação da
de
Sa (clusters) setoriais Econômico (EDB) com o apoio envolvendo várias agências força de trabalho limitam o alcance em que a atualização e a
Univ (indústria e serviços) administrativo do Conselho Nacional de na realocação econômica realocação potenciais podem ser implementadas com sucesso
ersity Produtividade  Disposição das empresas de um setor de trabalharem em
from conjunto
May  Talvez as empresas não tenham a motivação necessária para
2014 mudar práticas existentes na ausência de sérias ameaças a seus
to
Nove
negócios
mber Sustentar a Ministério da Indústria e Comércio 12 – Estabelecimento de um  Não é previsto nenhum problema significativo
2014 competitividade Grupo para Monitoramento
. internacional de Competitividade

Fonte: Plano Econômico Estratégico


A Nova Polícia de Nova 107-P01
Iorque

Anexo 4 Membros do Comitê IT2000, 1992

Presidente:
Tan Chin Nam
Presidente do Conselho Nacional de Informática (NCB)
Membros:
Arthur Berg Lim Swee Say
Sócio Diretor Geral
Ooi Clinic Conselho Nacional de Informática (NCB)

Bemard Tan Liu Thai Ker


Diretor do Departamento de Ciências CEO
National University of Singapore Autoridade para a Reurbanização

Daniel Selvaretnam Noel Hon


Diretor (Planejamento) Presidente
Conselho de Desenvolvimento Econômico (EDB) Federação das Indústrias de Computadores de Cingapura

Goh Kim Leong Patrick Daniel


Secretário Permanente Diretor Editorial
Ministério da Informação e das Artes The Straits Times

Hang Chang Chieh Patrick Yeoh


Vice-Presidente Presidente
Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia Associação dos Bancos em Cingapura

Juzar Motiwalla Pek Hock Thiam


Diretor Diretor Executivo
Instituto de Ciências de Sistemas Conselho de Promoção do Turismo de Cingapura

Ko Kheng Hwa Robert Chua


Vice-Diretor Geral Presidente
Conselho Nacional de Informática (NCB) Associação das Indústrias de Cingapura

Lee Chee Yeng Steven Goh


Diretor (Operações) Presidente
Autoridade Portuária de Cingapura Associação dos Comerciantes Varejistas de Cingapura

Lee Tsao Yuan Sung Sio Ma


Vice-Diretor Vice-Presidente Executivo
Instituto de Estudos Políticos Singapore Telecom

Lim Hock San


Diretor-Geral
Autoridade da Aviação Civil de Cingapura
Secretaria:
Foong Tze Foon Wong Seng Hom
Diretor (Planejamento) Diretor de Divisão (Encargos Especiais)
Conselho Nacional de Informática (NCB) Conselho Nacional de Informática
(NCB)

Michael Yap
Gerente do Programa
Conselho Nacional de Informática (NCB)

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Anexo 5 Componentes da Infra-estrutura Nacional da Informação (NII)

Pública

NII

Empresarial Governamental

Canal Conteúdo

Computação

As Redes de Telecomunicações eram constituídas tanto por redes com cabos como redes sem fio,
parte delas no âmbito da Singapore Telecom e outra parte no âmbito da Singapore Broadcasting
Corporation. Os Projetos de Aplicações de TI em nível Nacional eram formados por aplicações que
poderiam ser implementadas usando redes de telecomunicações do início da década de 1990 e por
outras que exigiriam a largura de banda maior e recursos sem fio de redes futuras.

Os Serviços de Rede Comuns eram serviços de valor agregado implementados em grande parte
através de software. Eles impuseram os padrões necessários para que os usuários trocassem
informações e realizassem transações num ambiente seguro, confiável e compatível. Eles incluíam
autenticação de usuário, diretórios de serviços e usuários, segurança de redes e tarifação centralizada.

Os Padrões Técnicos, baseados predominantemente nos padrões internacionais, eram


aplicados às redes de telecomunicações, aos serviços de redes comuns e aos projetos nacionais de
aplicação de TI. Asseguravam uma interação ininterrupta e harmoniosa através da infra-estrutura.

A Estrutura Política e Legal ajudaria a solucionar questões não relacionadas à tecnologia como
proteção de dados e direitos de propriedade intelectual (veja o Anexo 6).

Fonte: IT Report, publicado pelo Conselho Nacional de Informática (NCB) em abril de 1992

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196-012 -23-

Anexo 6 Estrutura Organizacional Geral da Infra-estrutura Nacional da Informação (NII)

nly in
2014
-05-
05 by
EST
ACIO
_SC1
at
Esta
cio
Equipes
Equipes de
de Especificação
Especificação de
de Projetos
Projetos
de
Sa
Univ
ersity Estrutura
Estrutura Legal e Política Padrões
Padrões Técnicos
from
May Legal e Técnicos
2014
to Política Projetos
Projetos de Aplicação
de Aplicação de TIde
deTIcobertura
de cobertura
Nacional
Nove Nacional
mber
2014
.

Grupo de
Grupo de Infra-estrutura
Infra-estrutura Nacional
Nacional da
da Informação
Informação
Serviços
Serviços de
de redes
redes comuns
comuns

Singapore
Singapore Telecom,
Telecom, SBC,
SBC, etc.
etc.
telecomunicações

Área coberta pelas equipes de projetos NII

Área coberta pelo NCB, Grupo de Infra-estrutura Nacional da Informação (NII)

Área coberta pelos provedores de rede (por exemplo, Singapore Telecom, Singapore Broadcasting)

Fonte: A Vision of an Intelligent Island: IT 2000 Report, Singapore: National Computer Board, abril de 1992

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Anexo 7 Mapa de Cingapura e Região Circundante

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Anexo 8 Folha Informativa: República de Cingapura , 1965

Constituição: 9 de agosto de 1965

Chefe de Estado: Presidente Ong Teng Cheong (1993)

Chefe de Governo: Primeiro-Ministro Goh Chok Tong (1990)

Membros do Gabinete Ministerial:

Ministro Sênior: Lee Kuan Yew


Primeiros-Ministros Suplentes: Lee Hsien
Loong
Tony Tan
Comunicações: Mah Bow Tah
Desenvolvimento da Comunidade: Abdullah Tarmugi
Defesa: Tony Tan
Trabalho: Lee Boon Yang
Educação: Lee Yock Suan
Finanças: Richard Hu Tsu Tau
Saúde e Informação: George Yeo
Interior: Wong Kan Seng
Justiça: Shunmugan Jayakumar
Desenvolvimento Nacional: Lim Hng Kiang
Indústria e Comércio: Yeo Cheow Tong
Meio Ambiente: Teo Chee Hean

Legislativo: Unicameral, Parlamento com 81 membros. O presidente é eleito numa eleição


presidencial para um mandato de seis anos. O presidente indica formalmente o primeiro-ministro e o
gabinete ministerial. As eleições parlamentares são realizadas pelo menos uma vez a cada cinco anos.

Distribuição de cadeiras em 1995: Partido da Ação Popular (PAP), 77 cadeiras; Partido Democrático
de Cingapura (SDP), 3 cadeiras; Partido dos Trabalhadores, 1 cadeira.

Sistema de câmbio: flutuante administrado; taxa de câmbio em julho de 1995, US$ 1 = 1,4 dólares
cingapurianos.

Principais exportações: Máquinas e equipamentos, produtos derivados de petróleo, borracha,


produtos manufaturados, alimentos processados, óleo de coco, óleo de palmeira, coco seco e estanho;
principalmente para os Estados Unidos, Japão, Vietnã, Malásia, Tailândia, Hong Kong, Austrália e
Alemanha.

Principais importações: Máquinas e equipamentos, combustíveis minerais, produtos químicos,


produtos manufaturados e alimentos; principalmente do Japão, Estados Unidos, Malásia,
Comunidade Européia e Arábia Saudita;

Fonte: Os dados, extraídos principalmente de Political Risk Services, IBC USA, de 1º de janeiro de 1995, foram atualizados para
refletir a situação em 1º de agosto de 1995.

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Anexo 9 Marcos no Desenvolvimento da Infra-estrutura de Telecomunicações de Cingapura

196 Estendido o primeiro cabo submarino.


6
197 Instalada a primeira estação terrestre para comunicação com satélites.
0
197 O programa de instalação de telefones reduziu o tempo de espera para o cliente de mais de seis meses
0 para menos de três. Em 1994 a instalação era imediata.

197 Tráfego "ao vivo" foi conduzido através de fibras ópticas.


7
198 Foi lançado o serviço de comunicações global via satélite (INMARSAT).
2
198 Foram introduzidos serviços de pager automático e de telefonia celular móvel.
3
198 O programa "faça tudo via teclado" foi completado, tornando possível, por exemplo, o
4 telebanking (transações bancárias à distância).

198 Tornaram-se disponíveis redes de acesso local digital via fibra óptica para circuitos arrendados.
7
198 Agora os telefones celulares poderiam ser usados no metrô.
8
198 A identificação de chamadas foi introduzida em serviços de pager.
9
199 Foi lançado o Teleview, sistema interativo de videotexto-fotos de cobertura nacional.
0
199 O Skyphone, um serviço de comunicação de voz via satélite de alcance mundial e para uso
1 aeronáutico, foi disponibilizado na Singapore Airlines.

199 Uma cabine de videofone pública possibilitou que usuários enviassem e recebessem vídeo deles
1 próprios, com movimentos plenos e em cores, para 10 cidades no Japão.

199 Disponibilizada a rede de fibra óptica FTTC para serviços telefônicos e de dados.
1
199 Foi introduzido sistema de cabos submarinos de fibra óptica.
1
199 Tornou-se disponível o CT/2 Service. O sistema fazia a ponte entre a tecnologia celular existente e
2 PCNs (redes de comunicações pessoais), associando números de telefone a indivíduos, em vez de
locais.
199 O Customer Services and Information System foi encarregado de fornecer serviços de
2 atendimento a clientes on-line e totalmente integrados.

199 Todos os cabos aéreos passaram a ser subterrâneos.


3
199 Equipamentos de comutação analógica foram substituídos por equipamentos de comutação digital.
4

Fonte: Documentos da Singapore Telecom e uma série de fontes impressas.


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196-012 -27-

Anexo 10 Indicadores de Desempenho Regional Comparativos, 1991

Ásia Oriental Sudeste Asiático


Hong Kong Japão Coréia do Sul Taiwan Indonésia Malásia Cingapura
Produção
nly in PNB per capita (US$) 13.430 26.930 6.330 8.788 610 2.520 14.210
2014 PNB total 1990-1991 (US$M) 77.894 3.336.627 274.089 179.763 110.593 45.864 39.788
-05- PIB total (US$M) 67.555 3.362.282 282.970 175.396 116.476 46.980 39.984
05 by Agricultura (% PIB) 0,0 3,0 8,0 3,7 19,0 ND 0,0
EST Indústria (%) 25,0 42,0 45,0 42,5 41,0 ND 38,0
ACIO dos quais: manufatura (% PIB) 17,0 25,0 28,0 34,4 21,0 ND 29,0
_SC1 Serviços e outros (% PIB) 75,0 56,0 47,0 53,8 39,0 ND 62,0
at
Esta Crescimento Médio Anual 1980-1991
cio PIB (%) 6,9 4,2 9,6 7,6 5,6 5,7 6,6
de Agricultura (%) ND 1,2 2,1 4,7 3,1 3,7 -6,6
Sa Indústria (%) ND 4,9 12,1 11,7 5,9 7,7 5,8
Univ dos quais: manufatura (%) ND 5,6 12,4 11,8 12,3 9,6 7,0
ersity Serviços e outros (%) ND 3,7 9,3 13,7 6,8 4,7 7,3
from
May Estrutura da Demanda
2014
Consumo do governo (% PIB) 8,0 9,0 11,0 17,9 9,0 14,0 11,0
to
Consumo do setor privado (% PIB) 60,0 57,0 53,0 54,3 55,0 56,0 43,0
Nove
Investimento interno bruto (% PIB) 29,0 32,0 39,0 22,8 35,0 36,0 37,0
mber
Poupança interna bruta (% PIB) 32,0 34,0 36,0 27,3 36,0 30,0 47,0
2014
Exportações (% PIB) 141,0 10,0 29,0 43,4 27,0 81,0 185,0
.
Moeda e Preços
Oferta de moeda (% PIB) ND 183,1 52,3 ND 40,5 ND 126,0
Crescimento médio 1980-1991 (%) ND 8,9 21,3 20,8 26,2 12,6 13,5
Inflação média 1980-1991 (%) 7,5 1,5 5,7 4,5 8,5 1,7 1,9
Taxa de depósito nominal (%) ND 3,3 10,0 6,8 23,3 7,2 4,6
Taxa de juros nominal (%) ND 7,5 10,0 8,6 20,6 8,1 7,6

Finanças Públicas
Superávit/déficit (% PIB) ND -1,6 -1,7 2,7 0,4 -2,3 11,2
Gastos do governo (% PIB) ND 15,8 17,3 18,0 20,7 30,6 22,1
Defesa (% gastos) ND ND 22,2 26,8 8,2 ND 24,0
Educação (% gastos) ND ND 15,8 20,7 9,1 ND 19,9
Saúde (% gastos) ND ND 2,0 3,6 2,4 ND 4,6
Habitação e assistência social (% gastos) ND ND 11,3 7,3 1,8 ND 8,2
Serviços econômicos (% gastos) ND ND 19,2 22,7 27,1 ND 16,8
Outros (% gastos) ND ND 29,5 0,9 51,5 ND 26,5
Receitas do governo (% PIB) ND 14,5 17,4 20,7 21,1 28,1 27,7
Renda e ganhos de capital (% receitas) ND 69,2 31,3 ND 61,8 33,1 25,6
Contribuição previdenciária (% receitas) ND 0,0 5,0 ND 0,0 0,0 0,0
Imposto de vendas ou sobre o valor agregado (% receitas) ND 16,9 33,3 ND 23,7 20,9 16,0
Tarifas (% receitas) ND 1,3 9,2 ND 6,4 18,0 2,0
Outros impostos (% receitas) ND 7,4 10,9 ND 2,7 2,4 13,8
Receitas não tributárias (% receitas) ND 5,2 10,4 ND 5,4 25,6 42,6
196-012 -28-

Anexo 10 (continuação)

Ásia Oriental Ásia do Sudeste


Hong Kong Japão Coréia do Sul Taiwan Indonésia Malásia Cingapura
nly in Comércio Exterior
2014 Total de exportações (US$M) 29.738 314.395 71.672 76.178 28.997 34.300 58.871
-05- Crescimento médio 1980-1991 (% total) 4,4 3,9 12,2 14,3 4,5 10,9 8,9
05 by
Combustíveis, minerais, metais (% total) 2,0 1,0 3,0 1,9 43,0 17,0 18,0
EST
ACIO Outros produtos primários (% total) 3,0 1,0 4,0 0,3 16,0 22,0 8,0
_SC1 Máquinas e equipamentos de transporte
at (% total) 24,0 66,0 38,0 11,5 2,0 38,0 48,0
Esta Têxteis e vestuário (% total) 40,0 2,0 21,0 20,4 14,0 6,0 5,0
cio Outros produtos manufaturados (% total) 72,0 31,0 55,0 65,9 39,0 23,0 26,0
de
Sa Total de importações (US$M) 100.255 234.103 8.251 62.855 25.869 35.183 65.982
Univ Crescimento médio 1980-1991 (% total) 11,3 5,6 11,1 14,5 2,6 7,2 7,2
ersity Alimentos (% total) 6,0 15,0 6,0 3,5 5,0 6,0 6,0
from Combustíveis (% total) 2,0 23,0 16,0 5,1 9,0 4,0 14,0
May
2014
to População
Nove População total (M) 5,8 123,9 43,4 20,6 181,3 18,2 2,8
mber Estimativa para 2000 (M) 6 127 47 22 206 22 3
2014
. Saúde
Expectativa de vida (em anos) 78 79 70 74 60 71 74
No de pessoas por médico 1990 ND 810 1.370 870 7.030 2.700 820
Taxa de mortalidade infantil (/1000) 7 5 16 5 74 15 6

Educação
Alunos do ensino fundamental 1990 (% faixa etária) 106,0 101,0 108,0 98,7 117,0 93,0 110,0
Alunos do ensino médio 1990 (% faixa etária) ND 96,0 87.0 86,2 45,0 56,0 69,0
Alunos do ensino superior 1990 (% faixa etária) ND 31,0 39,0 21,0 ND 7,0 8,0

Social
PIB per capita ajustado por PPAa (US=100) 83,7 87,6 37,6 ND 12,3 33,4 71,2

a Paridade de Poder Aquisitivo

Nota: Todos os dados se referem ao ano de 1991 salvo indicação em contrário

Fontes: Far Eastern Economic Review’s Asia 1994 Yearbook


A Nova Polícia de Nova 107-P01
Iorque

Anexo 11a Projetos NII Selecionados

Quatro dos projetos do NBC que constituiriam alguns dos serviços centrais do NII já se encontravam em
estado avançado no final de 1994: a Rede para os Setores Imobiliário e da Construção (CORENET –
Construction and Real Estate Network), a Infra-estrutura da Informação para a Educação (EDUNET – Education
Information Infrastructure), o Projeto da Biblioteca do Futuro e o CashCard.

CORENET Essa rede integrada iria interligar organizações públicas e privadas do setor imobiliário e da
construção civil para facilitar, entre outras coisas, o intercâmbio e o processamento da documentação necessária
para a aprovação regulamentar e a automação do processo de compra de imóveis. O sistema também ofereceria
uma série de serviços de informação, de preços de propriedades até informações sobre desenvolvimento rural.
Foi realizada uma reengenharia de processos de negócios para a aprovação de desenvolvimento. Com o
CORENET, esperava-se que os custos dos negócios fossem reduzidos através de ciclos de aprovação abreviados
e que aumentasse o poder de atração de investimentos de Cingapura graças a tempos de resposta mais rápidos
para autorizações para construção de fábricas. Fiscalizações rigorosas durante o processo de aprovação
aumentariam a segurança do processo de construção. O Comitê-Diretor da CORENET, presidido pelo Ministro
do Conselho de Desenvolvimento do Setor da Construção e pelo diretor-geral do Departamento de Obras
Públicas, reuniu os membros do setor.

EDUNET Seu objetivo era tornar possível o acesso a dados dos alunos, dados estes considerados vitais para o
planejamento na educação. O projeto foi baseado na criação de um Banco de Dados Integrado dos alunos, que
armazenaria o perfil dos estudantes e monitoraria seu progresso ao longo de sua vida escolar. Este banco de
dados administrava dados educacionais de forma centralizada e interligava sistemas de informações já
existentes, como o Sistema de Admissão nas Escolas Politécnicas, o Sistema de Admissão de Professores e o
Sistema de Concessão de Bolsas de Estudos. Em parceria com o Ministério da Educação, o NBC havia
desenvolvido a Bancada de Trabalho para Alunos e Professores, que permitia o acesso a recursos locais e
internacionais e a materiais didáticos em formato multimídia. Alunos e professores poderiam acessar a "sala de
aula sem fronteiras" na escola, na biblioteca ou em casa. A intenção era que o sistema enriquecesse o
aprendizado, melhorasse o ensino e sua eficácia, assim como promovesse a fluência em TI desde cedo. A
Bancada de Trabalho foi um projeto conjunto do Ministério da Educação com o NCB. Um projeto-piloto
percorreu seis escolas de julho de 1994 até dezembro de 1996. Os fundos para pesquisa e desenvolvimento deste
projeto-piloto foram providos pelo NSTB, ao passo que o Ministério da Educação financiou a infra-estrutura nas
escolas-piloto que abrigaram tal projeto.
Em junho de 1994, a Internet foi introduzida na sede do Ministério da Educação e nas faculdades. De acordo com
o relatório anual do NCB, conectar as escolas a recursos internacionais permitiria aos alunos e professores, por
exemplo, "ver quadros de museus, ler os noticiários das Nações Unidas ou ler publicações científicas de todo o
mundo [assim como] compartilhar idéias ou trabalhar em projetos conjuntos com seus colegas do outro lado do
mundo.a Quando serviços discados tornaram-se disponíveis, algumas escolas também ganharam acesso à
Internet. Havia planos para introduzir a Internet em todas as escolas de ensino médio através de redes locais ao
longo dos próximos anos. Em 1º de julho de 1994, a Internet foi disponibilizada ao público em geral.

Library 2000 Este projeto ressaltou o papel central que as bibliotecas teriam em criar e apoiar a aquisição de
conhecimento e o processo de disseminação que era imperativo para a ambição de Cingapura de ser um "país do
aprendizado". Para demonstrar como poderia ser um centro de informação e educação altamente sofisticado, o
NCB organizou um protótipo de uma biblioteca do futuro na Tampines Regional Library (TRL). A avançada
infra-estrutura de rede de alta velocidade da TRL possibilitava programas de multimídia, televisão a cabo,
bancos de dados internacionais e acesso à biblioteca a partir de casa. A TRL também faria o teste-piloto de uma
série de novos serviços tais como terminais de auto-atendimento para empréstimo de livros, entrega a domicílio
de livros, sistemas audiovisuais informatizados, uma galeria de TI para mostrar os últimos serviços e produtos
da TI, clube de livros, quiosques multimídia sobre serviços governamentais e outros programas e atividades
voltados para a comunidade. Os primeiros quiosques de informação pública SingaTouch também foram
introduzidos em filiais da Biblioteca Pública Nacional. Seria organizado um novo conselho estatutário para
expandir o projeto-piloto em nível nacional.

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107-P01 A Nova Polícia de Nova
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CashCard Um cartão comum com valor armazenado havia sido recomendado pelo setor de serviços
financeiros durante o projeto IT2000. O NCB vinha trabalhando com várias organizações públicas e privadas
para desenvolver uma visão da infra-estrutura do cartão comum e sistema de administração do cartão usando a
tecnologia smart card ("cartão inteligente"). Em 1995, os cidadãos estavam aguardando o lançamento nacional
do CashCard comum de valor armazenado, que funcionaria como uma "carteira eletrônica". Seria usado para
transações diárias como tomar um lanche, chamadas telefônicas, comprar ingressos para o cinema e pagar
ingressos para as piscinas locais. O sistema CashCard foi anunciado pela Network for Electronic Transfers (S)
Pte Ltd (NETS) e complementaria o sistema NETS existente. Foi lançado um plano-piloto no final de 1994 no
distrito financeiro central com a participação de cinemas, complexos esportivos, redes de fast food, politécnicas e
bibliotecas. Em julho de 1994, a Universidade Nacional de Cingapura lançou o Campus Card, baseado na infra-
estrutura do CashCard.

Fonte: NCB Yearbook 1993/1994


a The NCB Yearbook 1993/ 1994, p. 15.

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A Nova Polícia de Nova 107-P01
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Anexo 11b Serviço Teleview de Cingapura

Em meados da década de 1980, quando a TradeNet estava sendo discutida, a Singapore Telecom
anunciou planos de investir US$ 40 milhões em P&D para desenvolvimento de um sistema Teleview
de abrangência nacional que forneceria aplicações como compras a partir de casa, serviços
relacionados com viagens e acesso a banco de dados. De acordo com documentos da Singapore
Telecom, o "objetivo principal da Teleview era fornecer um grande avanço na produtividade nacional
e aperfeiçoar a qualidade de vida do cingapuriano médio". Em 1992, a Singapore Telecom ofereceu o
único sistema de foto/vídeo/áudio/texto disponível na época e o único sistema interativo que mais se
aproximava da concretização da promessa da multimídia. Foram transmitidos dados de texto através
de linhas telefônicas. Através da utilização de tecnologia de teledifusão para a transmissão de
fotografias de alta resolução, a Teleview otimizou tanto a qualidade quanto o tempo de transmissão.
No final de 1993, a Teleview tinha 15.000 usuários e mais de 120.000 páginas de mensagens, quando
um aumento brusco de 131% no uso de seus serviços para mercado de ações e de investidores forçou
a Singapore Telecom a abrir uma lista de espera. Posteriormente, a Singapore Telecom expandiu a
rede.

No final de março de 1995, a Singapore Telecom informou que tinha 32.000 assinantes de
Teleview empresariais e domésticos. Numerosos bancos de dados proporcionavam aos assinantes
uma variedade de serviços de informação e de recursos on-line. Os cidadãos usavam o Teleview para
pagar contas, verificar os preços de ações, trocar correspondência, fazer declarações de imposto de
renda e escolher ações para compra. Eles poderiam fazer consultas médicas, enviar formulários para
pedido de passaportes, fazer reservas de passagens aéreas e de hotéis, fazer o "download" de receitas
e fazer compras. Os assinantes tinham que concordar em não utilizar o serviço para enviar "qualquer
mensagem ofensiva no campo moral, religioso, comunitário ou político".

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107-P01 A Nova Polícia de Nova
Iorque

Anexo 12 Instituições-Chave Relacionadas com a NII, 1994

Primeiro-Ministro

Ministrodas
Autoridade dasTelecomunicações
Comunicações Ministro das Finanças
de Cingapura Ministro da Indústria e Comércio Ministro da EducaçãoMinistro da Informação e das Artes

Conselho Nacional de Informática

Instituto de Ciências de Sistemas, Universidades, Institutos Técnicos, Politécnicas


Conselho de Desenvolvimento
ConselhoEconômico
Nacional de Ciência e Tecnologia
Singapore Telecom Ltd.

Instituto de Tecnologia da Informação


Port of Singapore Authority Singapore Cablevision
Singapore
Pte Ltd
Broadcasting Authority
Conselho de Desenvolvimento
Instituto
e Comércio
de Padrões e Pesquisa Industrial

55%
Autoridade da Aviação Civil de Cingapura
Singapore International Media Pte Ltd
15%

15%
Singapore Network
Services Pte Ltd

15%

Fonte: As fontes impressas incluem Singapore 1994, publicado pelo Ministério da Informação e das Artes de Cingapura

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A Nova Polícia de Nova 107-P01
Iorque

Anexo 13 Membros do Comitê Nacional de Tecnologia da Informação

Comitê Consultivo Conselho


Comitê Nacional de TI
Internacional do ITI Administrativo
Comum do ITI/ISS*

Consultor Membros Presidente


Gen. Brig. (NS) Lee Hsien Sr. Laszlo A. Sr. Lim Swee
Loong Primeiro-Ministro Belady Presidente Say Diretor
Suplente e Diretor Executivo
Conselho de Desenvolvimento
Mitsubishi Electric Research
Econômico (EDB)
Presidente Laboratories
Contra-Almirante (NS) Teo Chee Hean Cambridge, MA, Vice-
Ministro de Estado para Finanças e USA Presidente Sr.
Defesa Ko Kheng Hwa
Dr. John Seely CEO
Conselho Nacional de Informática
Membros Brown Diretor (NCB)
Dr. Cham Tao Soon Xerox Palo Alto Research
Presidente, Nanyang Technology University Center USA Membros
Sr. Pearleen Chan
Sr. Goh Kim Dr. Clarence A. Diretor Executivo
Leong Secretário Ellis Professor Singapore Network Services Pte Ltd
Permanente Departamento de Ciências
Ministério da Informação e das Artes da Computação,
Presidente University of Dr. Christopher
Singapore Broadcasting Authority Colorado (Boulder) Chia Diretor
USA Instituto de Tecnologia da
Informação
Sr. Moses Lee Professor Herbert
Vice-Presidente Weber Diretor Sra. Chio Tahn
Singapore International Media Pte Ltd Instituto Fraunhofer para Joo Diretora
Software e Tecnologia de Sênior
Sistemas Divisão de Indústria e Tecnologia
Alemanha Conselho Nacional de
Professor Lim Pin
Informática (NCB)
Vice-Reitor
National University of Singapore Professor Chong Chi Tat
Chefe do
Sr. Tan Chin Nam Depto. de Sistemas de
Presidente Informação e de Ciências da
Conselho Nacional de Informática (NCB) Computação National University
of Singapore
Sr. Ngiam Tong Professor Goh Thong Ngee
Dow Secretário Reitor da Faculdade de Engenharia
Permanente Faculdade de Engenharia
(Divisões de Orçamento e Revisão) National University of Singapore
Ministério das Finanças
Sr. Koh Boan Sr. Noel Hon
Hwee Presidente Diretor
Singapore Executivo
Telecom NEC Singapore Pte Ltd
Sr. Tjong Ylk Mln Sr. Takuyo Kogure
Secretário Diretor do Centro de AV/Info
Permanente Asia Matsushita Electric (S) Pte Ltd
Ministério das Comunicações
A Nova Polícia de Nova 107-P01
Iorque

Fonte: Relatório IT2000


Nota: No Anexo 12, o Instituto de Tecnologia da Informação (ITI) se subordina ao NCB ao passo que o Instituto de Ciências de
Sistemas (ISS) se subordina ao Ministério da Educação.

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107-P01 A Nova Polícia de Nova
Iorque

Anexo 14 Organograma do Conselho Nacional de Informática (NCB)

Conselho do NCB

Presidente
Presidente

Divisão da Infra- Estrutura Nacional


Divisão
dade
Informação
Sistemas Governamentais
Divisão da Indústria
Divisão daeDivisão
Tecnologia
de Serviços Corporativos
Indústria e
Tecnologia

Instituto de Centro de Instituto de


Tecnologia Inteligência Artificial Comunicações
da Japão - Cingapura de Informações
Informação de Cingapura

Anexo 14 (continuação) Demonstração do Resultado do Exercício, 1991-1994 (em milhares de


dólares cingapurianos) – Conselho Nacional de Informática (NCB)

Para o Ano Fiscal Encerrado em 31 de março,


1991 1992 1993 1994
Lucro das operações 3.653 4.500 13.443 61.26
4
Despesas Operacionais 32.284 27.901 45.346 102.1
42
Déficit/superávit antes das dotações (28.631) (23.401) (31.903) (40.8
78)
Dotações
Dotações operacionais
Governo 17.268 24.390 10.228 19.72
1
Conselhos Estatutários 5.095 5.932 16.045 16.04
6
Dotações de capital diferido amortizadas (governo e
5.434 5.263 6.183 6.996
conselhos estatutários)
27.706 35.616 32.567 42.76
3
Déficit/superávit após dotações (836) 2.213 6 1.885
6
5
Déficit/superávit após impostos (836) 2.213 6 1.885
6
5
e antes da retenção de superávit pelo ITI (36) ( ( -
5 5
1 6
) )
Déficit/superávit líquido para o ano (871) 2.162 6 1.885
0
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Iorque

Superávit acumulado a partir de 1º de abril 2.338 1.467 3.629 4.238


Superávit acumulado a partir de 31 de março 1.467 3.629 4.238 6.123

Fonte: National Computer Board Annual Reports


Nota: Talvez os totais não batam exatamente devido a arredondamentos.

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