Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Amauta Pubajcm 22
Amauta Pubajcm 22
iÍH;nin^
E X P O S IC IO N P IC T O R IC A P R O - DOMINGO P A N T IG O S O : A cuare
“AM AUTA” la, In terio r.
J. DEL PRADO. —- LIM A: Y la
C a t á lo g o d e la s o b r a s d o n a d a s p o r su s d esm en u cé......... P sh t. . . .
a u to r e s L IS T A D E E R O G A N T E S
L uis D. E spejo, S. 1, Ricardo Sevi
V. M A RTIN EZ MALAGA: E l car lla S. 1, Carlos P ezzouti S. 1, J.
gador, Don Ivaristo. Lizardo V ega S. 1, Alcides Spelucín
S. 1, Sr. N. N.S. 1. Sr. S. Ciurlizza
CARLOS T R U JIL L O : Capilla de
S. 1; Sr. M. M. S. 1, Sr. Colunga S. 1,
San Blas (C uzco), E studio de P aisa
Dr. Luque S. 1, Sr. Pizaro S. 1, Sr. E.
je. P. S. 1, Sr. N. V, S. 1,
LEON GO NZA LES: P a isa je . Pu-
T o tal: S. 13.00
quina, Chozas en Tingo.
Sr. R icardo P alm a S. 5, P. Soledad
FED ER IC O M OLINA: P aisaje.
E g uren S. 5, O. T. L. S. 3, Amalia
GUILLERMO FER N A N ZEGARRA:
S. 2, I. I. S. 1, Guzmán S. 1, Felipe
Colección: (a) Sed, (b) P uesto de
Reyes 50 ctvs., N. N. S. 1.00, E. A.
barros, (c) Ccosa, (d) La Rosario. C. S. 2, A dalberto Tello S. 1.
H ECTO R SEA R A IN G : F an ta sía In
T o tal: 21.50
dica. C arm ela y M aría Gonzáles S. 2, J.
JO SE LUIS V IL L A N U EV A : U na F. L., B. Q. G. O. S. 23, Salvador O-
china de antaño, Iglesia Cam pesina, divares S. 16, M aría de la Luz H er
A punte, P aisaje. nández S. 5, D em etrio C árdenas S.
GUILLERMO FLO R ES B L A N C O : 1.60, Emilio Saldaña S. 1, O. A. F. S.
La Q uena. 1.50, J. V íctor M edina S. 1, León He-
V. E. RODRIGUEZ ESCO BED O: lem ebrg S. 2,R oberto F eldm an S. 1,
Sola, Los desocupados. Nomi M ilstein S. 1, M iguel A dler S.
M ANUEL M A N SILLA: D ónde vi 1.
ven las llam as. T o tal: 56.70
RAUL PA R E D E S : Ccuris. Exposición P ictó rica P ro-A m auta
JU A N O V IED O : Ja ra n a . de A requipa, Lp. 20.0.00.
L I B R O S
S U R T ID O S IE M P R E RENOVADO vuelta de correo. — Ofertas y ca
Literatura, Historia, Ciencia y Arte. tálogos gratis. — Surgido com
— Obras serias y de fondo de autores pleto de útiles de escritorio
clásicos y modernos. — Literatura
L IB R E R IA 2 I M P R E N T A “ C e n t r a l”
Peruana e Hispano Americana
D ic c i o n a r i o , d e t o d o ,- p r e c io LIMA-PERU.— Calle Corcovado 403
Atendemos pedidor de provincias .i A g e n t e * d e la R e v is t a “ N O S O T R O S ”
AM A
REVISTA MENSUAL DE DOCTRINA,
U T ALITERATURA, ARTE, POLEMICA
DIRECTOR: J O S E CARLOS MARIATEGUI
GERENTE: RICARDO MARTINEZ DE LA TORRE
N° 22 ABRIL 1929
S O IV1 A R I O
E L K A N T IS M O C R IT IC A D O D E D E R E C H A E IZ Q U IE R D A , por V.
I. L E N I N . — N A V I D A D E N E L A S I L O D E N O C H E , p o r R o s a L u x e m b u r g o .
— D E F E N S A D E L M A R X I S M O , p o r J o s é C a r lo s M a r iá t e g u i. — H A C I A U N A
C O N C E P C I O N B I O L O G I C A D E L A R T E , p o r C a r lo s G u t ié r r e z N o r ie g a . —
P A L A B R A S A D O N M IG U E L D E U N A M U N O , por C orrea C a ld e r ó n . —
M U L T I P L I C A C I O N , p o r G is e ld a Z a n i. — L O S I N S T R U M E N T O S D E L C A
P I T A L F I N A N C I E R O , p o r E u d o c io R a b in e s . — L A S I T U A C I O N E C O N O
M I C A D E V E N E Z U E L A , p o r H u m b e r to T e j e r a . — E L C R I S T O D E G E O R
G E G R O S Z , p o r A r m a n d o B a z á n . — L A O T R A E U R O P A , p o r L u c D u r t a in .
— N O T A S S O B R E L A N O V E L A F R A N C E S A , p o r C o r r e a C a ld e r ó n . — U N
B R E V E A P U N T E P A R A U N R O M A N C E B R E V E , p o r X a v ie r A b r il. — P I E
R O M A R U S S I G , p o r E m ilio P e t t o r u t i — B R U J U L A , p o r J . M o r a g a B u s t a m a n t e .
A R T E A M E R I C A N O Y O C C I D E N T A L . — I lu s t r a c io n e s d e J o s é S a b o
g a l, P ie r o M a r u s s ig y G e o r g e G r o s z .
P A N O R A M A M O V IL . — D E B A T E S : V a n g u a r d is m o y A rte R e v o lu c io
n a r io : C o n f u s io n e s , p o r M a r tí C a s a n o v a s . — M E N S A J E S . — L a I n t e r n a c io n a l
d e lo s T r a b a j a d o r e s d e la E n s e ñ a n z a a la P r im e r a C o n v e n c ió n N a c io n a l d e
M a e s t r o s A r g e n t in o s r e u n id a e n C ó r d o v a . ---- D O C U M E N T O S : L a I n t e r n a c io
n a l d e l M a g is t e r io A m e r ic a n o a la P r e n s a L ib r e , M a e s tr o s y h o m b r e s d ig n o s d e
A m é r ic a . — “ A m a u t a ” y e l P r o le t a r ia d o d e M o r o c o c h a . — C R O N I C A S : E l
M o v im ie n to I n t e l e c t u a l d e a v a n z a d a e n C h ic la y o . — P R O C E S O S : L a v e r d a d
s o b r e la c a t á s t r o f e m in e r a d e M o r o c o c h a , p o r A b e la r d o S o lís . — P O L E M I C A :
C o n t r a la c o r r ie n t e , p o r A d o l f o Z a m o r a . — P O L I T I C A A M E R I C A N A : La
D is p u t a I n t e r n a c io n a l p o r e l C h a c o , p o r A b r a h a m V a ld e z . — N O T A S : P r im o
d e R iv e r a c o n t r a E s p a ñ a . ---- L a s c o n f e r e n c i a s d e J in a r a j a d a s a . — C A L E N D A
R IO : E l C e n t e n a r io d e D . J o s é C a s im ir o U llo a . — E l c e n t e n a r i o d e D . J o s é
A n t o n io B a r r e n e c h e a . — C O R R E S P O N D E N C I A : E g u r e n y ‘‘A m a u t a ” . —
M O V IM IE N T O S IN D IC A L : Se r e a liz ó en M o n t e v id e o la C o n f e r e n c ia S in d i
c a l A n t ig u e r r e r a . — P o lí t i c a P a t r o n a l y P o lí t i c a O b r e r a , p o r R ic a r d o M a r t í
n e z d e la T o r r e .
L IB R O S Y R E V IS T A S : N o ta s c r ít ic a s por H ugo P esce, M a r ía W ie s s e ,
L u is F . B u s t a m a n t e , R ic a r d o M a r t ín e z d e la T o r r e y B la n c a L uz B rum . —
C r ó n ic a d e R e v is t a s . D D D D
CLOLECCIONES C O M PLETA S DE “A M A U T A ”
'/ / |l \
MI’
w
A C T IV O
A c c i o n i s t a s ......................................................................................... L p. 3 0 1 .6 0 0
C a j a ...................................................................................................... 2 .6 4 9
B anco I t a l i a n o .................................................................................. 26. -----
F o t o g r a b a d o s ................................................................................... 1 2 .0 1 9
G a sto s G e n e r a l e s ............................................................................ 5 7 .1 4 8
G a sto s d e P r o p a g a n d a ................................................................. 6 .2 0 0
Im p resió n d e A m a u t a ................................................................. 110. ----
L ib ro m e n s u a l ......................................................................... . . . 15 7 .0 6 5
L ib re s en C o n s ig n a c ió n .................................................................. 2 7 .3 5 4
A g e n t e s ............................................................................................... 6 3 1 .9 3 1
M uebles y ú t i l e s .............................................................................. 2 5 .3 0 0
Inversión d e F o n d o s ............................................... 2 .6 0 0
LP. 1359.866
P A S IV O
Lp. 1359.866
K3B£XX*30GGGGL3G£X £jSEO^3EG£3GGGEGEE3BGBGEXíFEXíX^3Q0BEl
jj
W ¡tenista mensu •! de Letras - Artes - Historia - F.fosofia
m Cienci «
* Socia es
^ Fundada el fo. de Ages o de 1907
DIRECTORES;
S Alfredo A. Sianchi
SECRETARIO
y Roberto F. Giusti
EL KANTISM O CRITICADO DE
DERECHA E IZQUIERDA, por V.
I. Lenin.
E M O S e x a m in a d o h a s ta a h o ra el em p iro criticism o co n sid e
ra d o a isla d a m e n te .
N os q u e d a o b se rv a rlo en su d e sa rro llo h istórico, en su
co n e x ió n y sus re la c io n e s c o n las o tra s te n d e n c ia s filo só fi
cas. L a cu estió n d e la s a n a lo g ía s d e M ach y d e A v e n a riu s
se sitú a en el p rim e r p lan o .
1 .— E L K A N T IS M O C R IT IC A D O D E IZ Q U IE R D A Y D E D E R E C H A
ló so fo re m a rc a b le , re p ro c h a b a a K a n t h a b e r m a n ife sta d o p o r su c o n
cep ció n d e la “ c o sa ” en sí, ese re sid u o (R e s id u u m ) n o m in a l d e l re a
lism o v u lg a r” , su “ in co n secu en cia y su c o m p la c e n cia (C o n n iv e n z ) con
re sp e c to d e l re a lism o ". ( D e r R ealism u s d e r m o d e rn e n N atu rw issen sch aft,
etc. p. 9 ) . P a r a ser “ m ás s a n g rie n to ” , L eclair lla m a b a al m aterialism o
‘"realism o v u lg a r” .
“ E n n u e s tra o p in ió n , escrib ía, to d o s los elem en to s d e la te o ría d e
K a n t q u e tie n d e n al re a lism o v u lg a r d e b e n ser e lim in ad o s co m o in c o n
secu en cias e h ib rid ism o s c o n re sp e c to al id ealism o (p . 4 1 ) . L as in c o n
secu en cias y las c o n tra d ic c io n e s d e la d o c trin a d e K a n t p ro v ie n e n d e
la m ezcla d e l criticism o id e a lista y d e los resid u o s d e la d o g m á tic a
re a lis ta ” , (p . 1 7 0 ).
Es el m a te ria lism o q u e L eclair lla m a aq u í d o g m á tic a realista.
O tro in m a n e n te , J o h a n n R e h m k e h a re p ro c h a d o a K a n t h a b e rse se
p a ra d o en re a lis ta d e B erk eley , y p o r la c o sa en sí. ( J o h a n n R e h m k e
D ie W e lt ais W a h rn e h e h in u n g u n d B egriff, B erlín 1880, p. 9 ) .
“ L a a c tiv id a d filo só fica d e K a n t tu v o en el fo n d o un c a rá c te r p o
lém ico : p o r la co sa en sí, d irig e su filo so fía c o n tra el racio n alism o a le
m á n (e s d e c ir c o n tra el v ie jo fid eísm o d el siglo XVÍ11) y, p o r la r a
zó n p u ra c o n tra el e m p irism o ing lés ( p .2 5 ) .
“ C o m p a ra ría v o lu n ta ria m e n te la c o sa en sí d e K a n t co n u n a
tra m p a m ó v il te n d id a so b re un fo so : la tra m p a tien e el aire in o cen te,
se cree e s ta r en se g u rid a d , p e ro d e s d e q u e se p o n e el pie, se cae sú
b ita m e n te en el ab ism o d el m u n d o en sí (p . 2 7 ) .
H e a h í la ra z ó n d e la av e rsió n in s p ira d a p o r K a n t a los c o m p a ñ e
ros in m a n e n te s d e M ach y d e A v e n a riu s: K a n t se a p ro x im a a q u í y allá
al “ ab ism o d e l m a te ria lis m o !”
D em o s a h o ra un e je m p lo d e las c rític as d irig id a s c o n tra K a n t, d e
izquierda.
F e u e rb a c h lo acu sa n o d e “ re a lista ” sino d e id ealism o , y califica
su sistem a d e “ id e a lism o b a s a d o so b re el em p irism o ” (O e u v re s, t. II,
p . 296.
El ra z o n a m ie n to sig u ien te d e F e u e rb a c h es p a rtic u la rm e n te im
p o rta n te . K a n t d ic e :
‘Si c o n sid e ra m o s los o b je to s d e n u e stro s sen tim ien to s co m o sim
p les fen ó m en o s, es d e c ir c o m o se d e b e co n sid erarlo s, rec o n o c e m o s p o r
ahí m ism o d e q u e la c o sa en si e stá en la b a se d e los fen ó m en o s, a u n
que no s e p a m o s lo q u e es en sí m ism a y no co n o zcam o s que los fe
n ó m en o s, es d e c ir el p ro c e d im ie n to p o r el cual esa co sa d e sc o n o c id a
a fe c ta (a ffic irt) los ó rg a n o s d e los sen tid o s. A sí n u e stra razó n , re c o
n o cien d o la ex isten cia d e los fe n ó m e n o s, re c o n o c e im p líc ita m e n te la
existencia d e las co sas en sí; y p o d e m o s d ecir en la m e d id a que no so
la m e n te n os es p e rm itid o sino aú n n e c e sa rio re p re se n ta rn o s la su sta n
cia, es d ecir las su stan cias q u e no so n p e n s a d a s m ás que co m o b a se d e
lo fe n ó m e n o s” .
H a b ie n d o e sco g id o u n te x to d e K a n t d o n d e la co sa en sí no es
co n sid e ra d a m ás q u e c o m o u n a c o sa p e n sa d a , co m o u n a su stan cia
m en tal y n o co m o u n a re a lid a d , F e u e rb a c h c o n c e n tra to d a su crítica
so b re ese tex to .
“ A sí, d ice F e u e rb a c h , los o je to s d e las sensaciones, los o b je to s
d e ex p erien cia n o son p a r a la ra z ó n m ás que fe n ó m e n o s y no v e r d a
d e s” .
L as sustan cias p e n sa d a s, v e d v o so tro s, n o son p a r a el ra z o n a
m ie n to o b je to s reales! L a filo so fía d e K a n t es u n a a n tin o m ia e n tre el
6 A m auta
(1 ) . — C adetes, nom bre corrien te dado a los m iem bros del p artid o cons
titu cio n al dem ocrático, según las iniciales de la p alab ra ru sa K. D. F undado
en 1905, este p artid o era el de la b urguesía liberal rusa.
(2 ) . — A lbrecht R au : Ludw ig F eu erb ach ; Philosophie die N atu rfo rsc h u n g
u n die philosophische K ritik des G engenw art, Leipzig, 1882, pp. 87.89. (N. L.)
(3 ) .— P au l L a fa rg u e : Le m atérialism e de M arx e t l’idéalism e de K an t,
artículo publicado en el “ S ocialiste” (25 de feb rero de 1900) (N. L.)
T raducido para “ A m au ta” por J. P aiva d el tom o XIII d e las O eu
vres C om pletes d e L enin: “ M aterialism e et Em pirio.— Criticisme. N o
tes critiques sur une ph ilosop h ie reactionaire” . (P a rís, 1 9 2 8 ) .
NAVIDAD EN EL ASILO DE N O
CHE, po* Rosa huxemhutgo.
N a c o n te c im ie n to a c a b a d e tu r b a r c ru e lm e n te la a tm ó s fe ra
d e fiesta d e n u e stra c a p ita l. L as alm as p ia d o sa s v e n ía n
ju s ta m e n te d e e n to n a r el b e llo c a n to tra d ic io n a l: “ N av i
d a d d e a le g ría , N a v id a d d e m ise ric o rd ia ” c u a n d o se e sp a r
ció b ru s c a m e n te la n o tic ia d e q ue un e n v e n e n a m ie n to e n
m a sa a c a b a b a d e p ro d u c irse en el asilo m u n icipal. L as v íctim as e ra n
d e d iv e rsa s e d a d e s : J o s e p h G eih e, e m p le a d o , 21 años, K arl M elch io r,
A m auta 9
N . d e la R .— H e a q u í u n o d e lo s v ib r a n t e s e s c r it o s d e R o s a
L u x e m b u r g , a s e s in a d a p o r lo s o f i c i a le s d e la R e
p ú b lic a d e m o c r á t ic a a le m a n a , h a c e d ie z a ñ o s . A t r a
v é s d e é l, s e r á f á c i l d a r s e c u e n t a d e la a lt a c a lid a d
y p a s ió n d e e s t a g r a n r e v o lu c io n a r ia y m á r tir . A . B .
I3
IN T E R IO R A R T IS T IC O
E V O L U C IO N D E L A R T E F A U S T IC O .
L A S A R T E S S O N U N ID A D E S V IT A L E S Y L O V IT A L N O A D M IT E
D IV IS IO N .
C O N C L U S IO N E S
P a la b ra s a M ig u el de U nam uno
R D IE N T E h e re sia rc a ;
s o m b r e d e o tra e d a d .
Tienes el c o ra z ó n e n c e n d id o
en u n a lu m b re d e e te rn id a d .
H o m b re d e c a rn e y hueso,
v u e lv e a la re a lid a d .
E sta m o s en o tro siglo,
y en a ñ o s d e ru in d a d .
L o s v iles fariseo s
fo rm a n e stre c h o h a z ;
d e lu g a re s c o m u n es
lle n a ro n su o q u e d a d ;
n o c o m p re n d e rá n n u n ca
tu p u ra m istic id a d .
L os p o b re s n o m e re c e n
m á s q u e tu h ila rid a d .
D e sd e q u e tu te fuiste,
p ro fe so r d e h u m a n id a d .
S a la m a n c a la V ie ja ,
p e rd ió su id e a lid a d ,
Y en E s p a ñ a algo h a m u e rto .
R e q u ie sc a t in p a c e .
C O R R EA CALDERON.
Ik f u l t i p l i c a c i ó n
I o íd o escu ch a en u n c a ra c o l d e p u e rto s
y se e m b o rra c h a d e le ja n ía s
m i v o z g o lp e a en los m a rtillo s
y los y u n q u e s a le g re s d e u n a fá b ric a
m is m a n o s se e n re d a n
en las n u b e s llu v io sas d e u n m a r á sp e ro
los d ía s se h a n a p o y a d o en m is h o m b ro s
y m i sa n g re d a rá fru to en la espiga.
G iselda Z A N I.
M o n te v id e o , 1928.
A m a n ta 37
(E n m illo n es d e d ó la re s)
“ M e m b e rs b a n k s ”
“ N o n m e m b e rs b a n k s ”
(En dólares)
P ra ís, 1929.
LA SITUACION ECONOMICA DE
VENEZUELA, 3301 Humberto Tejera. *
ID E A G E N E R A L D E L P A IS .
P R O D U C C IO N A G R IC O L A , M IN E R IA , G A N A D E R IA Y R E C U R
SO S N A T U R A L E S
M O N O P O L IO S .
S o b re la g a n a d e r ía y sus p ro d u c to s al igual q u e s o b re la n a v e g a
ció n in te rn a , la p ro d u c c ió n d e a lc o h o l, la fa b ric a ció n d e cig arro s, los
fenrocar: i’es, las in d u stria s d e p a p e !, h ila d o s y te jid o s, y alg u n a s o tra s
in d u stria s e m b rio n a ria s, p e sa el m o n o p o lio e je rc id o en el ú ltim o c u a rto
d e siglo p o r el P re s id e n te G e n e ra l J u a n V ic e n te G ó m e z , q u ien y a d e s d e
el g o b ie rn o d e C a stro , en su c a rá c te r d e v ic e p re s id e n te en to n ces, y d e s
p u é s co m o d ic ta d o r v italicio , se h a a p o d e r a d o d e las m e jo re s h a c ie n d a s
y los m e jo re s n e g o c io s d el p aís, c o n v irtié n d o se en u n o d e los m a y o re s
m illo n a rio s d e l c o n tin e n te .
IN D U S T R IA S .
V e n e z u e la n o es to d a v ía p a ís in d u stria l, p e ro p o d r á serlo , p o r su
a b u n d a n c ia d e h ie rro , c o m b u s tib le y m a te ria s p rim as. V a ria s p e q u e
ñ a s in d u stria s, ta le s c o m o la s te x tile s, p a r a las c u ales se p ro d u c e e x c e
le n te a lg o d ó n ; c ig a rro s, q u e g o z a n d e ig ual v e n ta ja ; ja b ó n y v elas, vi-
44 A m a u ía
C O M U N IC A C IO N E S .
V e n e z u e la p o se e u n g ra n n ú m e ro d e río s (c a lc u la d a s 1 1 ,1 6 0 m i
llas n a v e g a b le s ) , q u e v a n a c o n flu ir al O rin o c o y al L a g o d e M a ra c a ib o ,
p e ro q u e a tra v ie s a n las re g io n e s m ás d e s p o b la d a s p o r lo cual son d e p o
c a u tilid a d . N o e s ta n d o esto s río s a b ie rto s al c o m ercio co lo m b ia n o ,
b ra sile ro o in te rn a c io n a l, y e s ta n d o su n a v e g a c ió n m o n o p o liz a d a , su
d e sa rro llo es nu lo . L as c o m u n ic a c io n es fe rro v ia ria s so n escasísim as,
e s ta n d o la c a p ita l, C a ra c a s, lig a d a co n los d o s p rin c ip a le s p u e rto s a n
tiguos, L a G u a y ra y P u e rto C a b e llo , p o r fe rro c a rrile s; m ás las o tra s
v ía s so n s u m a m e n te c o rta s. E l to ta l d e fe rro c a rrile s h a sta 1927 e ra d e
6 6 0 m illas q u e se c o n s tru y e ro n h a c e m e d io siglo.
El g o b ie rn o d e G ó m e z e m p re n d ió d e s d e sus co m ien zo s en 1908 la
c o n stru c c ió n d e C a rre te ra s . D e sp u é s d e v e in te añ o s tie n e c o n stru id o s
a lg u n o s m iles d e k iló m e tro s, en tro z o s h e c h o s a p erfecció n , y en la m a
y o r p a r te sólo tra z a d a s v ía s p a r a la é p o c a d e secas. A l p rin cip io se
c o n sid e ró e sta o b ra d e l c ita d o g o b e rn a n te co m o m u y la u d a b le ; p e ro
d e sp u é s se h a c o n s ta ta d o q u e e ste p ro g ra m a d e c a rre te ra s sólo h a se rv i
d o p a r a g ra n d e s d e sfa lc o s d e l te so ro p ú b lico , p a ra e n g a ñ a r a la o p i
n ió n n a c io n a l y e x tra n je ra , y s o b re to d o , se h a sa b id o q u e las c a rre te
ra s v e n e z o la n a s so n lu g a re s d e to rtu ra , h e c h a s p o r m e d io d e tra b a jo s
A m a u ta 45
fo rzad o s y en las q u e h a n p e re c id o p o r m illa re s lo s p re so s p o lític o s.
( 2 ).
En g en era!, el p a ís n e c e sita fe ro c a rrd e s d e p e n e tra c ió n , sin los
cuales será difícil el p ro g re s o d e su a g ric u ltu ra y d e su g a n a d e ría .
D E M O G R A F IA .
IN M IG R A C IO N Y E M IG R A C IO N .
V e n e z u e la es a b s o lu ta m e n te p a ís d e e m ig ra c ió n S e g ú n las e s ta
dísticas oficiales, en 1 9 2 6 e n tr a r o n al p a ís 21,6/72 p e rso n a s, c o n tra 16,
552 salidas. Q u e d a r ía u n re m a n e n te d e 5 ,1 2 0 p e rs o n a s a fa v o r d e la
po b lació n . E n re a lid a d , e sta s e s ta d ís tic a s oficiales so n p o c o d ig n a s d e
créd ito , a n te el h e c h o in n e g a b le d e q u e to d a s las re p ú b lic a s h is p a n o
am erican as que r o d e a n a V e n e z u e la . L a s C o lo n ia s A n tilla n a s , lo s E s ta
dos U nidos, y h a s ta p a ís e s ta n d is ta n te s c o m o A rg e n tin a y M éxico, h a n
visto en los ú ltim o s lu stro s fo rm a rs e en su se n o c o lo n ia s c a d a v ez m a y o
res de e m ig ra d o s v e n e z o la n o s . E s ta e m ig ra c ió n n o es v o lu n ta ria , sino
consecuencia o b lig a to ria d e la o p re s ió n y la m iseria. L a e s ta d ís tic a d e
G óm ez in d ic a q u e h a y fu e ra d e V e n e z u e la u n o s d iez m il v e n e z o la n o s .
E sta e sta d ístic a se re fie re s e g u ra m e n te a a q u e llo s q u e p o r n o ser e n e m i
gos d e la tira n ía m a n tie n e n re la c io n e s co n los c ó n su le s en el e x te rio r y
han ido a e m p a d ro n a rs e al se r lla m a d o s . P e ro s a b id o es q u e la e n o rm e
m ay o ría, h o s tiliz a d a y e s p ia d a p o r d ic h o s có n su les, n o lle v a re la c io n e s
con estos ni a c u d e a sus e m p a d ro n a m ie n to s . S e g ú n lo s c álcu lo s p u b lic a
dos re p e tid a s v e c e s p o r los a s ila d o s p o lític o s, el n ú m e ro d e esto s e x c e
de de se se n ta m il. O tro s cálcu lo s, h e c h o s p o r e x tra n je ro s y e c o n o m ista s.
46 A m auta
E L C O M E R C IO E X T E R IO R .
EL R U M B O D E L C O M E R C IO E X T E R IO R .
LAS F IN A N Z A S O F IC IA L E S .
El G o b ie rn o d e G ó m e z h a te n id o a sus se rv id o re s a ració n d e
h a m b re d u ra n te v e in te añ o s. D e sd e el co m ien zo d e la g u erra e u ro p e a ,
los sueldos d e los e m p le a d o s fu e ro n re d u c id o s en un cin cu en ta p o r cien
to, m e d ia n te d o s d e c re to s sucesiv o s q u e e sta b le c ía n re b a ja s del 25 p o r
ciento. A q u e llo s su e ld o s e ra n y a re d u c id o s, así es que q u e d a ro n en
térm in o s e x te n u a to rio s. T e rm in a d a la g u e rra, el G o b ie rn o no v o lv ió a
elevarlos. L os s o b ra n te s c o n se g u id o s d e este m o d o en un p re su p u e sto
nacio n al q u e flu c tu a b a d e d o c e a q u in ce m illo n es d e d ó la re s, fu ero n fo r
m a n d o la fo rm id a b le e fo rtu n a d el “ c é sa r d e m o c rá tic o ” , y a c u m u la n d o
en las cajas p ú b lic a s a su d isp o sició n u n a su m a d e b o lív a re s q u e h a
v e n id o a sc e n d ie n d o , n o m in a lm e n te al c o rre r d e los lustros, a diez, tre in
ta, cin cu en ta y m á s d e cien m illo n es d e b o lív a re s.
E sta a c u m u lació n d e d in e ro , so b re el cu al no tie n e c o n tro l ni p o d e r
el p u eb lo , en u n p a ís n e c e sita d o d e escuelas, cam inos, co m ercio y o b ra s
48 A m a u ta
PRESU PU ESTO S.
L os p rim e ro s d o c e a ñ o s d e la d ic ta d u ra d e G ó m ez m a m m ó n un
p e r ío d o a b s o lu ta m e n te e sta c io n a rio en la e c o n o m ía n acio n al. L o s p r e
su p u e sto s se m a n tu v ie ro n a lre d e d o r d e d o c e a quince m illo n es d e d ó la
res, o sea c in c u e n ta o se se n ta m illo n es d e b o lív a re s. L os e m p le a d o s p a
g a d o s a m e d ia s y las o b ra s p ú b lic a s h e c h a s m e d ia n te tra b a jo s forzosos,
p e rm itía n to d a v ía a te s o ra r al g o b e rn a n te .
D e sd e 1922 c o m ie n z a la in flació n d e l p e tró le o . E n 1 9 2 5 -2 6 se
d u p lic a y a el p re su p u e sto . E n 1 9 2 8 -2 9 d a un salto e x tra o rd in a rio , d u
p lic á n d o se so b re el a ñ o a n te rio r, y lle g a n d o a la cifra d e 1 9 5 ,4 5 0 .0 0 0
b o lív a re s. A p e n a s h a y o tro e je m p lo d e esto en los salto s d a d o s p o r el
p re su p u e s to d e M éxico d u ra n te la o rg ía d e p e tró le o en este país.
E L R E P A R T O D E L P R E S U P U E S T O D E 1 9 2 8 -2 9 .
R E L A C IO N E S E X T E R IO R E S . . . 4 .3 9 1 ,1 4 9
R E L A C IO N E S IN T E R IO R E S . . . 3 1 .5 0 6 ,0 0 4
H A C I E N D A .................................... 3 0 .2 7 9 ,7 7 3
G U E R R A Y M A R I N A ............ 2 0 .0 2 4 .8 9 6
F O M E N T O ...................................... 4 8 .1 0 9 ,9 9 6
O B R A S P U B L I C A S .................... 5 0 .0 7 8 ,8 4 0
I N S T R U C C I O N ............................. 9 .1 4 5 ,4 5 3
1 9 5 .4 5 0 ,0 0 0
A m au ta 49
D E U D A E X T E R IO R
C O N D IC IO N E S D E L T R A B A J O
El p e ó n v e n e z o la n o , que fo rm a la m a y o ría d e la p o b la c ió n la b o
ra n te , y a q u e las in d u stria s so n ta n p o c a s y e m b rio n a ria s, p e rm a n e c e en
la p rim e ra e ta p a d e la e x p lo ta c ió n d el h o m b re p o r el h o m b re , esto es,
so m e tid o a un ré g im e n fe u d a l, p re -m a q u in ista , en que el c a p a ta z o el
a m o le p a g a los s 'h a d o s co n el re v ó lv e r so b re la m esa, ju n to al lib ro
d e cu en tas, y lo a rre a en el su rco c o n el fo ete. L o s in d íg e n a s, esp e c ia l
m e n te , los d e la G o a jira , so n to d a v ía c a z a d o s, v e n d id o s y re g a la d o s
co m o esclav o s. El e sc rito r d o n Jesú s S e m p rú n h a escrito p a té tic a m e n te
so b re esto. L a m iseria es ta n ta , q u e los A n d e s, d o n d e la sal es carísim a
p o r el m o n o p o lio d el g o b ie rn o , la p o b la c ió n ru ra l a p e n a s la p ru e b a ,
d e s a rro llá n d o s e el b o c io ( “ c o to ” ) y la a n e m ia ( “ im b o m b e ra ” ) en
g ra n d e escala y p e re c ie n d o d e esto s m a le s o id io tiz á n d o se p o r ellos g ran
p a r te d e la p o b la c ió n , e sp e c ia lm e n te los niños, p o r a lim e n ta rse sólo
co n c a m b u re s o ra íc e s sin sal. E sta p o b la c ió n p e rp e tu a m e n te h a m b re a d a ,
a n a lfa b e ta , es c a z a d a c a d a ta n to tie m p o p a ra el servicio m ilita r del g o
b ie rn o , o p a r a las m a ta n z a s d e la re v u e lta sin id eales ni p rin cip io s y so b re
to d o , sin b en eficio a lg u n o p a ra el p eó n , que siem p re q u e d a sie n d o un
p a ria . El serv icio m ilitar, q u e en o tra s p a rte s sirv e d e escuela m ás o ru e
ños útil, en V e n e z u e la es ta n o p ro b io s o y b ru ta l, so b re to d o p o r los c as
tigos q u e se im p o n e n , a los infelices y el rég im en d e h a m b re a que se
les so m e te , q u e m u ch o s d e los reclu so s en los c u a rte le s se tu b e rc u liz a n o
te rm in a n p o n ié n d o s e la tro m p e tilla d e l M áu ser b a jo la q u ija d a y o p ri
m ie n d o el g a tillo lib e ra d o r co n el pie. S o n ta n ig n aro s que ni siq uiera se
les o c u rre d irig ir el g o lp e c o n tra sus v e rd u g o s.
L as tro p a s so n e m p le a d a s p o r el G o b ie rn o d e G ó m e z en el la b o
re o d e sus h a c ie n d a s, m in as y h a to s d e g a n a d o , re c ib ie n d o en estos tr a
b a jo s n o m e jo r tra to q u e en lo s cu arteles. L as in su rreccio n es y p ro te sta s
a u n q u e in fru ctu o sas, h a n sid o fre c u e n te s en los ú ltim o s años.
H a y q u ien es p re d ic e n q u e en V e n e z u e la no h a y p ro b le m a social.
P a r a los d e n tis ta s q u e d e fie n d e n al g o b ie rn o , y au n p a ra m u ch o s que
se d icen re v o lu c io n a rio s, en g e n e ra l, en V e n e z u e la no h a y p ro b le m a s d e
n in g u n a clase. L a v e r d a d es q u e se tr a ta d e ag u d o s su frim ien to s que
d e b e rá n ser te rm in a d o s o a c a b a rá n c o n la ex isten cia m ism a del país,
c o m o n a c ió n in d e p e n d ie n te . Su o rig en es c o m p le ta m e n te fácil d e si
tu a r : el a b so lu tism o p o lítico , las d ic ta d u ra s p e rp e tu a s e irresp o n sab les,
en b en eficio d e u n m a n d ó n , su fam ilia y u n a c a m a rilla d e ricos y nuevos
ricos, a la cu al p e rió d ic a m e n te se su m an los m in istro s e x tra n je ro s y
lo s e sp e c u la d o re s q u e n o tie n e n e m p a c h o en h a c e r el ju e g o al sistem a.
N o ex isten o rg a n iz a c io n es o b re ra s en V e n e z u e la si se e x c e p tú a alg u
n o s e m b rio n e s p e rse g u id o s q u e h a n m a n ife sta d o su ex isten cia a últim as
fech as p ro te s ta n d o c o n tra las c o n d ic io n e s im p e ra n te s. E l g o b ie r .o ha
sim u la d o q u e esas o rg a n iz a c io n es ex isten en los ú ltim o s a ñ o s; p e ro h a a
sid o d e sc a lific a d a s h a s ta p o r la “ A m e ric a n F e d e ra tio n L a b o r” , que no
las h a q u e rid o a c e p ta r en su seno.
D e la situ ació n d e l tr a b a ja d o r v e n e z o la n o p u e d e ju zg arse p o r un
d a to . H a b ié n d o s e d e s a rro lla d o m a ra v illo s a m e n te las e x p lo tacio n es p e
tro le ra s a lre d e d o r d e l la g o d e M a ra c a ib o , a c u d ie ro n allí po-r m iles en
A m a n ta 51
L A C A R E S T IA D E L A V ID A
L a n a tu ra l a lz a d e p re c io s en el m u n d o , su b secu en te a la g u e rra
eu ro p ea, y a d e m á s, la a flu e n c ia d e d in e ro al p aís, p o r el a u g e d e las
e x p lo ta c io n e s p e tro lífe ra s , h a n d e te rm in a d o u n a c a re stía p a rtic u la r en
V en ezu ela, co n “ a lto s p re c io s p a r a los c o m e stib le s y m iseria p a ra la p o
b lació n m ás p o b r e ” . (C o m m e rc e Y e a r B o o k ) 1925.
U n p a ís d o n d e se v iv ía e x c e le n te m e n te con p o c o d in e ro , a h o ra
es ta n c a ro c o m o c u a lq u ie r o tro , sin q u e las o p o rtu n id a d e s d e g a n a r h a
y an c re c id o p ro p o rc io n a lm e n te . D e a 1 i que, a p e sa r d el au g e p e tr o
lífero , n o h a y a m o s v isto c o rrié q te s d e in m ig ració n que se d irija n h a c ia
la n u e v a ja u ja d e l o ro líq u id o .
L os a lto s p re c io s d e los a rtíc u lo s e x p o rta b le s, café, cacao , etc.,
en los ú ltim o s añ o s, h a n c o n trib u id o a s a lv a r d e un d e sa stre c o m p le to ,
p e ro n o es seg u ro q u e e sta situ ació n p u e d a so ste n e rse in d e fin id a m e n
te.
L A IN S T R U C C IO N P U B L IC A EN V E N E Z U E L A
PETROLEO.
V e n e z u e la es h o y el s e g u n d o p ro d u c to r d e p e tró le o en el m u n
d o . E sto sig n ifica a lg o e x tre m a d a m e n te serio p a ra u n p u e b lo p e q u e ñ o
y a d e m á s g o b e r n a d o d e la m a n e ra q u e lo e stá V e n e z u e la.
D e sd e tie m p o s d is ta n te s se e x p lo ta b a a sfa lto en V e n e z u e la . A -
n u a lm e n te se e x p o rta n a h o ra a lr e d e d o r d e 1 0 0 ,0 0 0 to n e la d a s d e este
p ro d u c to . U n a c o m p a ñ ía a m e ric a n a se a p o d e ró o p o rtu n a m e n te d e los
lag o s d e l E s ta d o B e rm ú d e z . C a s tro q uiso re tira rle la co n c e sió n por
h a b e r p a rtic ip a d o en la re v o lu c ió n d e 1 9 02 la c o m p a ñ ía . P ro te s tó la
C a s a B lan ca y G ó m e z se a p re su ró , u n a v e z to m a d o el p o d e r, a d e v o l
v e r el a sfa lto a la e m p re s a y a n q u i, c o n tra lo d ic ta d o p o r u n a se n te n c ia
fe d e ra l.
D u ra n te la g u e rra e u ro p e a , los in g leses se h ic ie ro n d e ricas c o n
cesio n es en el la g o d e M a ra c a ib o y en to d o el p aís. L o s y a n q u is olie-
(S ig u e en la p á g in a 5 7)
A m a u ta 53
“ D A N Z A T R IZ O R IE N T A L ” , p o r P iero M arussig.
SIN E L P E T R O L E O , E L G O B IE R N O D E G O M E Z S E R IA E L
F R A C A S O E C O N O M IC O M A Y O R Q U E H A V IS T O L A H IS T O R IA
D E L C O N T IN E N T E ; C O N E L P E T R O L E O , ES E L M A Y O R F R A C A
SO P O L IT IC O : E L R E G A L O A L O S E X T R A N JE R O S D E G U A N I 1G-
S IS M A S R E S E R V A S N A T U R A L E S Y E L M A Y O R P E L IG R O P A R .*
LA S O B E R A N IA N A C IO N A L . (5).
A h o ra b ien, n o se c re a ta m p o c o q u e el p e tró le o es u n a p ro v id e n
cia c a íd a d el cielo p a ra sa c a r a v a n te al g o b e rn a n te c o n d e c o ra d o y en
noblecido p o r el P a p a , p ro te g id o p o r la C a sa B lanca, h o n o rific a d o p o r
Poincaré, y c u s to d ia d o p o r los d e m á s g o b ie rn o s e sp e c u la d o res y c o n
serv ad o res de A m é ric a y d e l m u n d o . El p e tró le o es, a d e m á s d e un re-
58 Amauta
ben cuanto a n te s y en to d a s fo rm a s, d e c la ra r q u e no re c o n o c e rá n el
regalo de las riq u ezas n a tu ra le s y ju n to co n ellas d e la s o b e ra n ía h e c h o
por G óm ez a las p o te n c ia s im p e ria lista s.
Es inútil p e n sa r en q u e u n a p u g n a e n tre in g leses y y a n q u is s o lu
cione esta cuestión. El caso M éx ico d e m u e s tra q u e u n o s y o tro s se p o
nen de a c u e rd o p a ra e x p lo ta rn o s h a s ta el final. S ó lo la c o n c ie n c ia y la
energía del p u e b lo v e n e z o la n o p u e d e n s a c a rlo d e este c írc u lo d e h ie rro
en que h a sido m e tid o p o r la p o lític a d e u n g o b e rn a n te n e c e s ita d o d e
apoyo e x terio r p a ra d e fe n d e rs e c o n tra su p ro p io p u e b lo , y q u e a c a m b io
de ese ap o y o no h a v a c ila d o en d a r jiro n e s d e te rrito rio y d e p a
tria.
L a o b ra d e B o lív a r, la o b ra d e 1 9 1 0 , la in d e p e n d e n c ia , h a sid o
c o m p ro m e tid a p o r G ó m e z d e s d e 1 9 2 0 . L a lib e r ta d civil y p o lític a y
p ro sp erid ad e c o n ó m ic a d e l p u e b lo v e n e z o la n o , n u n c a h e c h a s ni e m
pren d id as p o r n in g ú n g o b e rn a n te ¿ q u ié n las in ic ia rá en V e n e z u e la ? L a
in d ep en d en cia d e b e ser re c o n q u is ta d a y la lib e rta d y el m e jo ra m ie n to
económ ico g a n a d o s p o r la p ró x im a R e v o lu c ió n q u e fe rm e n ta y a in e v i
table. Si ésta n o e n v u e lv e esos p o s tu la d o s en su p ro g r a m a y n o los
ejecuta en sus actos, se rá el m a y o r d e los c rím e n e s.
( T r a d u c id o e x p re s a m e n te p a r a “ A m a u ía ” p o r el d o c tó r H ugo
P e s c e d e “ L ’A U T R E EU RO PE M o sco u e t sa F o i” p o r L uc D u r-
tain . — S e g u n d a e d ic ió n . — N. R . F . P a rís. 1 9 2 8 ) .
N O T A S SOBRE LA NUEVA N O
VELA FRANCESA, por Cartea, Cal
derón.
( P a r a “ A m a u fa ” )
U E S T R A é p o c a se c a ra c te riz a p o r la ex a lta c ió n m á s a rd ie n
te d e l In d iv id u o . E n L ite ra tu ra este fe n ó m e n o n o p o d ía
c re a r ex cep ció n .
L a n u e v a n o v e la fra n c e sa — d e G id e, P ro u st, G ira u d o u x ,
V a le ry L a rb a u d p a r a ac á — n o p o d ría d e n o m in a rse co n u n a
p a la b r a c o n c re ta , co m o en o tro tie m p o se hizo (R o m a n tic ism o , N a tu
ra lis m o ), a p e s a r d e los m a n ifie sto s d e g u e rra sa n ta la n z a d o s co n in
te rm ite n c ia s p o r los c e n á c u lo s d e P a rís. N o co n stitu y e escuela, sino
a b ig a rra d o g ru p o d e g e n te s d e lira n te s.
A sí' p u e s h a d e ser e s tu d ia d a p o r h o m b re s y p o r la te n d e n c ia d e
c a d a tino, p o r la e ste la d e su g estio n es q u e c a d a u n o d e ja . Q u iz á c u a n
d o ex ista p e rs p e c tiv a h istó ric a — p u e d e n b a s ta r u n o s a ñ o s— las p e rs o
n a lid a d e s q u e h o y n o s p a re c e n a n ta g ó n ic a s te n g a n un aire d e fam ilia
e n tre sí.
E stu d ie m o s a n te c e d e n te s y p a ra le lo s.
A m a u ta 67
N O T A D E “ A M A U T A ” . — C o r r e a C a ld e r ó n e s u n p o e t a d e la E s p a ñ a
N u e v a , d e la d e P ic a s s o , d e U n a m u n o , d e C a j a l, d e T o r r e s Q u e v e d o . E l e s d e
G a lic ia , v e r t id o d e la h o n r a d e z d e l e s p ír it u c e lt a . D e la s i n q u ie t u d e s m o d e r n a s ,
a m a el d e s t in o d e l h o m b r e , la p r e s e n c i a d e la f e lic id a d e n el h o m b r e . E s c o n
V a lle In c lá n , la v o z m á s p u r a q u e lle g a a las p la y a s d e G a lic ia e n v i a j e a A m é
rica.
L a v a n g u a r d ia del P erú , a n o ta e sta v e z su n o m b re e n tr e sus g r a n d e s a m i
gos de Europa.
UN BREVE A PU N T E PARA UN
ROMANCE BREVE, por Xavier
Abrí!.
O M A N C E . E m o c ió n b ie n v e n id a d e l c a n d o r, d el a lm a p o p u
H
lar, a m o ro s a , e x a lta d a , g u e rre ra en so la a lm e n a d e lg a d a , al
sol, a la a m a rilla se n s u a lid a d , c a lc in a d a , c a lc in a n te d e p ie
d ra s p u n ta s d e E sp a ñ a .
L A L U N A NO TIENE CHULO,
PERO LA VIRG EN LO T U V O .
P o co s p in to re s a c tu a le s h a n te n id o u n d e se n v o lv im ie n to ta n o r
gán ico , d e te rm in a d o y g ra d u a l c o m o P ie ro M aru ssig : re su lta d e ello
q u e en u n a p rim e ra c o n sid e ra c ió n , a u n q u e su m aria d e su o b ra , en los d i
v erso s a sp e c to s sucesivos, se e v id e n c ia q ue en el d e sa rro llo d e este
a rtis ta n o h a e lu d id o n in g u n a d ific u lta d . A d v ié rte s e en se g u id a la soli
d a r id a d d e los d iv e rso s m o m e n to s d e su arte.
Sus te n d e n c ia s se c o n c e n tra n en u n a so la que p ro g re sa d ía a d ía
sin tra ic io n a rse . M ás b ie n q u e d e te n d e n c ia , p o d ría m o s h a b la r, en este
caso, d e m a n ife sta c io n es p ic tó ric a s q u e h a n id o m a d u ra n d o le n ta y es
p o n tá n e a m e n te en su e sp íritu .
Su in te lig e n c ia a g u d a , c u lta y e x p e rta , lim itó se— co m o su ced e en
to d o g ra n a rtis ta ----p o r n a tu ra l d isp o sició n a n te s que p o r v o lu n ta d , a se
c u n d a r, re g u lá n d o lo s los im p u lso s d e su te m p e ra m e n to .
D e s c a rta d a s las te n d e n c ia s y lo s p ro g ra m a s es c o n v e n ie n te a g re
g a r q u e s e ría e rró n e o a firm a r p o r co n sig u ien te, que P ie ro M arusigg se
h a y a e x tra v ia d o en los m o v im ie n to s q u e se h a n p ro d u c id o en el ca m p o
d e la p in tu ra c o n te m p o rá n e a ; lo ju sto es a se g u ra r que los h a se n tid o y
d e te rm in a d o , a sim ilá n d o lo s a su visión.
Su caso es sin g u la r p o r la ra z ó n q u e sus o b ra s tie n e n p o r un la d o
el a c e n to sutil d e las a u d a c ia s d e n u e stro s tiem p o s, m ie n tra s que p o r
el o tro se p re s e n ta b a jo el a sp e c to m á s sim p le y se a p a re c e, h oy, c o m
p u e s to en un o rd e n tra d ic io n a l.
H e a q u í lo q u e lo d istin g u e y lo im p o n e.
L a s e x p e rie n c ias re a liz a d a s en los m u seo s y en las m ás v iv as m a
n ife sta c io n e s p ic tó ric a s ac tu a le s, a c u m u la d a s d u ra n te los diez a ñ o s d e
h e ro ic o e n c ie rro v o lu n ta rio , las v e m o s flo re c e r a h o ra , en la m a d u re z
d e su v id a y d e su a rte , en la p rá c tic a , en las o b ra s e je c u ta d a s en los
ú ltim o s a ñ o s co n un re s u lta d o d e b e llo s y p ro fu n d o s v a lo re s: es a h o ra
c u a n d o se h a d e fin id o en la to ta lid a d d e su sen sib le y p o te n te p e r
so n a lid a d .
b r ú j u l a
en la g e o g ra fía d e tu a m o r
m is e x p ed icio n es
se a ta n co n un co llar d e la titu d e s
b e so la a le g o ría d e tu n o m b re
en la ta r d e
q u e d e sc e n tra liz a los co lo res del ocaso
las v ía s se a la rg a n al crepúsculo
y el p u e rto so c a v a su trin c h e ra
d e v io le n to s c lam o res socialistas
en to d a s las ta b e rn a s m a rin e ra s
p e ro en el n a u fra g io d el p o n ie n te
la a u sen cia o rilla d a d e p aisajes
tre m o la su b a n d e r a h e c h a jiro n es
p a se o m i sp leen a d o le sc e n te
p o r el b la n c o b o u le v a rd d e tu m e m o ria
in fa n c ia s a q u e a d a d e n o sta lg ia
te n sa en los c a lig ra m a s d e los v iajes
o h a m ig a d e los d ía s in d istin to s
u n a llu v ia d e p re g u n ta s alusivas
en el c u a d ra n te fa tig a d o d el h o ra rio
ju e g a n c o n el a g u a d e m i alm a
y se a b re n los c a m in o s d e la n o ch e
b a jo la lla m a a z u la d a d e la lu n a
h a c ia le ja n o s v ia d u c to s
p o r d o n d e p a s a n a u lla n d o los e x p re so s
to d a s la s to rm e n ta s
aceleran la marcha de mi brújula
j. moraga bustamanta
ch ile ! '9 2 8
P a n o r a m a M ó v il
D E B A T E S competencias y jerarquías, como medi
da de valoraciones, contrastando con
V A N G U A R D ISM O Y ARTE REVO
el predicamento casi universal de la
L U C IO N A R IO : C O N F U S IO N E S
misma, nos dice, en forma harto explí
P o r M artí Casanovas cita, que en este país, se discute y es
ta sobre el tapete, cuanto se tra ta
P or fo rtu n a en México no es de de los problemas de la cultura, algo
curso la palabra “vanguardismo” . Por muy hondo y esencial. Tratándose de
uso y costumbre, clasificamos como valorar un intento cultural, cuando se
vanguardistas, ciertas corrientes esté tra ta de precisar los grados de osadía
ticas puras, — arte por el arte,— cu y el potencial renovador de un esfuer
yas proyecciones y escarceos renova zo o un movimiento ideológico, se ha
dores se circunscriben a un círculo li bla, en México, de cultura revoluciona
m itado de intereses y especulaciones ria, de arte revolucionario, vinculando,
artísticas, dando a entender genérica claro está, estas manifestaciones y ac
m ente con esta palabra, cierta mili- tividades de la inteligencia a la revo
tancia intelectual, cierta curiosidad a- lución social y económica de 1910, ori
le rta por determ inadas fases y facetas gen y fuente de la cultura revoluciona
de la vida tum ultuosa y atropellada de ria mexicana.
nuestro siglo, cierta exacerbación de Nótese que la máxima excreción,
la sensibilidad, solicitada por la febril que el epíteto más denigrante, que la
inquietud de nuestra hora. “ Van más vergonzosa invietiva en México,
guardism o” es una palabra de valor es la de “ contrarrevolucionario” , y
sobreentendido, cifrado, en los dos que aún en el campo al parecer desin
continentes trasatlánticos, que impli teresado de la cultura, grupos e indi
ca determ inada actitud especulativa y viduos luchan, tesoneram ente, por la
m ilitante dentro de los sectores de exclusiva y el monopolio del califica
la inteligencia pura. tivo “revolucionario”, y aun cuando,
“V anguardism o” , índice de la sen muchos grupos e individuos abominan
sibilidad del novecientos, nada tiene y reniegan de la revolución mexicana,
que ver, sin embargo, con el acerbo y que consideran traicionada e insufi
vicisitudes de la lucha social, verda ciente, siempre persiguen en ella y
dero índice de las luchas de nuestro amparándose en ella una ejecutoria de
tiempo. “V anguardism o” , aun como valor, de prestigio, y una salvaguardia,
índice de la sensibilad del novecien moral y m aterial, para ellos y para su
tos, se encierra dentro de los límites obra.
exclusivos de la especulación artísti Esto nos dice que, afortunadam en
ca y el campo de la estética pura, y te, en México se está luchando por
si acaso tom a en consideración temas redim ir la cultura y el arte de los es
o aspectos de la lucha social e invade trechos círculos del profesionalismo
este campo, es solo con propósitos de burgués, de las limitaciones enrareci
índole artística, yendo a él en busca das del purismo estético, del exclusi
de m ateriales y sensaciones acordes vismo hermético de una cultura y un
con este índice de sensibilidad con arte de selecciones, minoritario, y que
tem poránea, pero sin inttererarse ni a- la cultura y el arte se consideran co
pasionarse por el sentido y el fondo hu mo partes y factores de la lucha so
mano, moral, ideológico, de estas lu cial, como instrum entos de ella, mi
chas ni en la alternativa de sus vicisi diéndose su valor y eficacia por su
tudes. eficacia y valor como instrum entos de
El hecho de que en México esta esa lucha, con lo cual, se les recono
palabra, “vanguardism o”, no circule ni ce un valor moral, por su utilidad y
esté en curso para establecer con ella servicio social, contraria a las valora-
74 A m a n ta
que decir, como corolario, que esta m ité organizador de esa Convención
últim a actitud, ilegítim a y falsa, cons solicitaba nuestra colaboración a la
tituy e otra de las defensas del falso completa unidad mundial del cuerpo
artista revolucionario. de ustedes.........”
Hay, aún, una tercera categoría de En el curso de vuestros trabajos,
falseadores: son los que pretenden es tal vez m añana con toda seguridad, en
tablecer una confusión, interpretando su segunda convención internacional,
a su comodidad el sentido del califi nuestros camaradas de América Lati
cativo “revolucionario” tratándose de na dirán si hemos sido buenos obreros
cuestiones culturales y artísticas. El de la unidad sindical de los trabajado
sentido y la interpretación social que res de la enseñanza.
tiene, aún dentro del campo de la En este año que se abre, año carga
cultura y el arte mexicanas la palabra do de amenazas de guerra y de mise
“ Revolución” , se pretende, por parte ria acrecentada para el proletariado
de esos falseadores, m ixtificarlos con mundial, otros camaradas dirán si des
una interpretación “vanguardista” , de pués de diez años de esfuerzo— desde
la palabra, entendiéndola como una el día siguiente de la últim a guerra
revolución de carácter exclusivamente im perialista— diez años de esfuerzos
artístico, que nada tiene que ver con incesantes para sostener la internacio
la revolución social. “Inventar” el nal de maestros, la internacional de
cubismo en México, en el año de g ra trabajadores de la enseñanza ha sabi
cia de 1928, es una de las gestas de do inspirarse constante y realm ente en
esos revolucionarios, y casi todas las los principios que preceden a nuestros
que perpetran son del mismo orden. estatutos. Ellos dirán si hemos diri
Conviene, pues, dar la voz de aler gido bien la lucha, al lado de la clase
ta contra toda suerte de m ixtificacio obrera, por la liberación de la clase
nes, guardarse, cuidadosamente, de la obrera, la lucha sobre el terreno de
inmunidad con que pretenden escu clase, contra el fascismo mundial y
darse con el marchamo revoluciona contra el imperialismo, fau to r de la
rio los pintores burgueses de México, guerra.
y no confundir “vanguardism o” con Invitados a participar en los trab a
“revolución” . Unica m anera de evitar jos de la prim era convención interna
muchas fraudes. cional de maestros de América Latina,
M artí C asanovas. nuestro deber primordial ha sido el
de deciros lo que la internacional de
M E N S A J E S los trabajadores de la enseñanza pien
sa sobre los problemas que vosotros
IN T E R N A C IO N A L DE LOS TRABA habéis estudiado con tanto calor, con
tanto entusiasmo.
JADORES DE LA ENSEÑANZA
Como delegación de la I. T. E.,
nuestro segundo deber ha sido el de
8, avenue M a t u r i n M a r e a u , P a r í s X I X .
dar cuenta a nuestros m andantes de
la participación que nos ha cabido
L a I n t e r n a c i o n a l d e lo * trab ajad ores
en nuestros trabajos y esto a fin de
d e l a E n s e ñ a n z a , P a r í s , a l a P rim e-
contribuir “a la completa unidad mun
m e r a C o n v e n c i ó n N a c i o n a l d e M aes
dial del cuerpo docente, esforzándonos
tros arg en tin o s reu n id a en C órdoba.
por conocer y hacer conocer vuestras
(E n ero de 1 9 2 9 ). organizaciones profesionales, sus prin
cipios de acción y las modalidades de
C am aradas: su actividad. Después de algunas se
E n su invitación “ instante y fra te r manas, demasiado breves, de fraternal
nal a participar en los trabajos de la e intim a colaboración con vosotros to
Prim era Convención Internacional de dos, camaradas de América Latina,
M aestros de América Latina, el Co nuestro cam arada Gabriel del Mazo,
A m a u ta 77
dada cada vez, a medida que las ad refo rm a social, sin eutrapelismos, fo r
moniciones pretenden demoler las cla mando fren tes únicos de avanzada y
ses debilitadas. haciendo actualidad de sucesos, únicas
A Carlos Arbulú M iranda y a Ni form as de liberarse de la gran respon
canor A. D elafuente les ha tocado, sabilidad de vivir.
en suerte, dirigir este movimiento li
bertario en Chiclayo. Los dos acusan P R O C E S O S
un tem peram ento idéntico de defini
ción artístieo-social. L a atención que L A V E R D A D S O B R E L A CATASTRO
prestan a los sucesos y a los proble FE M IN E R A D E M OROCOCHA
mas colectivos, y el empeño que ponen (5 d e d ic ie m b r e de 1928 )
en la acción adventista de la nueva
cultura, junto con la conquista de los P or A B E L A R D O SOL1S.
derechos p a ra el hombre, no podían
situarlos sino en la línea de fro n tera Después de todo lo publicado so
que hoy ocupan. Ellos saben por de bre la catástrofe m inera de Moroco-
más, que crear, identificarse con la cha, ocurrida el 5 de diciembre de
vida en constante lucha, desgarrarse 1928, precisa que se conozcan las cau
por las clases oprimidas y expoliadas, sas de ese hecho y la culpabilidad que
volverse añicos por las causas hum anas ha habido en su realización. La Cerro
y caer allí donde cae todo hom bre que de Pasco Cooper Corporation, y sobre
pertenece a los demás por su pensa todo sus servidores, dem ostraron mu
m iento y por su músculo, esa y no cho celo para ocultar al público la ver
otra es la labor de los hombres de dad o por lo menos, para falsearla con
sangre p ujante, que se dan a la inform aciones interesadas y con datos
ta re a de salvar las nacionalidades del equivocados e incompletos. Calmada
naufragio del tiempo y de la época. la ansiedad pública con esas inform a
P or lo demás, aquella falange de ciones, puede decirse ahora, que lo
trab ajad o res intelectuales y m anuales sucedido en Morococha no sigue m ere
de Chiclayo, en perfecto engranage ciendo siquiera atención ni recuerdo
ideológico, demás es decirlo, marcha alguno. Sin embargo cabe rem arcar
de conflicto en conflicto, de causa en el carácter culposo que ha tenido esa
causa, de suceso en suceso, desdeñan catástrofe m inera y que ese conoci
do la absurdidez de las jerarq u ías y m iento sirva para inspirar en lo suce
volqueteando los errores de la vida con sivo, la adopción de medidas eficaces
decisión y firm eza. que protejan los derechos de los tr a
Chiclayo tiene, pues, por hoy, la bajadores y sus vidas.
hegem onía de la cultura de avanzada Se ha narrado en todos los diarios
del norte del país, cuya representación de Lima y en los periódicos de pro
m áscula se halla en el espíritu m ul vincias, las escenas y los caracteres
tiform e, polifacético de A ntenor Orre- que ha tenido el accidente minero de
go, en aquel hom bre fuerza, in teg ra Morococha. Todas las informaciones.,
do de conceptos revolucionarios, hito no obstante, se han limitado a descri
inicial de la cu ltu ra viva. bir la m agnitud de la catástrofe y a
De allí, que en estos momentos de consignar diversas versiones sobre la
agitación y de inquietud espiritual se form a en que se produjo el derrum be
haga un im perativo que las ju v en tu e inundación de las minas de la Cerro
des de todos los pueblos, al igual que de Pasco Copper Corporation. Pero
Cuzco, Puno y Chiclayo, cuya influen nadie habrá leído una sola información
cia intelectual, en cierto modo, se de en la que se exprese concretam ente la
be al proceso cultural de T rujillo, se causa principal del accidente y su
organicen fuertem en te, se pluralicen carácter culposo. Parece que el mie
en la acción y en la lucha, aprestán do o cualquier otro sentim iento o
dose a recibir las nuevas corrientes de convencionalismo, han impedido a los
Amauta 85
Todás las resoluciones anteriorm en tronal, apartar a los obreros del sin
te mencionadas serán publicadas inme dicalismo. El sindicato es la organi
diatamente. zación de clase del proletariado. Con
(Nota im portante. — Rogamos la él plantea sus reivindicaciones econó
reproducción de la presente inform a micas inmediatas. Para burlar este re
ción en toda la prensa obrera). sultado, los políticos y jefes del capi
talismo apelan a un sistema de orga
nización rudim entaria, envejecido, fá
PO L IT IC A PATRONAL Y P O L IT I cilmente controlable, abandonado por
CA OBRERA los obreros inteligentes que saben a-
provechar la experiencia adquirida en
por R icard o M a rtín ez de la T o rre sus luchas: las sociedades de auxilios
mutuos, nacidas en su tiempo como
El objetivo táctico de la política bur medida encaminada a reducir en lo
guesa es conservar el aparato estatal posible los insoportables sufrim ientos
al servicio de los intereses del capital, de los salariados.
e impedir el desarrollo de la clase obre Estas agrupaciones poseen en el
ra. El objetivo táctico de la política fondo un espíritu burgués: el senti
proletaria es apoderarse de esta ma miento individualista. Tal su principal
quinaria gubernam ental, destruirla, defecto. La experiencia demostró a
transform arla en un instrum ento útil los obreros que las formas de organi
a los obreros y campesinos constitui zación m utual no son sino simples pa
dos en clase dominante, como eta liativos para su actual miseria social
pa de tránsito necesaria a la implan y física. Por eso crearon una organi
tación del socialismo. zación independiente, el sindicato, ver
El juego de estas dos políticas an dadera antítesis de todas las agrupa
titéticas es la llam ada lucha de cla ciones que tienen alguna influencia,
ses. E sta lucha, cual las cambiantes por rem ota que ella sea, de los polí
de dos grandes ejércitos en campaña, ticos y jefes burgueses.
tom a todos los matices y formas ima El sindicato crece, se desarrolla con
ginables. Es maravillosamente simu una exuberancia hasta entonces des
ladora y disimuladora. conocida. Su fuerza íntima, su im
¿E n qué form a maniobran contra pulso ascendente descansa en el espí
“ nosotros” “nuestros” burgueses su ritu de solidaridad de reivindicacio
balternos de la ideología y del capi nes, e intereses de clase, que es su li
tal extranjero? En form as múltiples. gazón y su garantía más eficaz.
Yo quiero señalar aquí la más peli N uestra burguesía tra ta por eso de
grosa, porque viene capciosamente impedir por cualquier medio que el
disfrazada. sistema de los sindicatos prospere. Re
H asta el presente nuestro proleta conoce en ellos un arma poderosa en
riado ha carecido de métodos ofen manos de la clase explotada. Emplea
sivos y defensivos. No posee una los recursos a su alcance para con
táctica ni una disciplina capaces de vencer al elemento a sus órdenes de
asegurarle la victoria. Debemos, pues, que el sindicato no es tan necesario
crearlas. como la caja mutual. — La contribu
La burguesía observa con inquietud ción burguesa al mutualismo, los se
que después de un transitorio afloja guros sociales, toda la legislación so
miento del fren te obrero, las filas pro cial es el síntoma que anuncia la
letarias son cada vez más compactas, preparación de un asalto obrero al
m ejor orientadas. Intenta anular este poder. Son concesiones hechas en úl
desenvolvimiento ahora que la resisten tim a instancia, en la esperanza de
cia es débil, desviarlo, mistificarlo, desvirtuar el movimiento o aplazar
embotellarlo. lo.
Urge, desde el .punto de vista pa Al desarrollar esta política, los pa-
Amauta 97
tronos no atacan, astutam ente, el sin de la política, haciéndole odiosa esta
dicato en form a inm ediata. Figen, por palabra, todo buen obrero sabe que
lo contrario, ayudarlo en colabora hay dos políticas: la suya y la del e-
ción con el Estado. Aceptan que la nemigo. Vigila los movimientos de los
Caja M utual sea un apéndice, un a - políticos burgueses, principalmente los
nexo. Este procedimiento es la prim e que van dirigidos contra su clase. De
ra etapa. senm ascara a aquellos que se llaman
Vencida así la desconfianza de los nuestros amigos. Señala a los p atro
trabajadores, engañando y envilecien nos demagógicos y a sus lacayos, ha
do su credulidad, la venenosa serpien yan o no salidos de las filas salaria
te demagógica se introduce en el co das, del artesanado, de la pequeña in
razón mismo de la organización sin dustria, de la clase media.
dical, term inando por destruirla, o A partarse de la política es servir
perm itiéndole sólo una existencia es incondicionalmente los planes del ca
crofulosa. pital. Todo proletario debe hacer su
Cree llegado el momento para ases política. Conocer la suya y la de! ad
tarle un golpe m ortal y definitivo a versario. A ctuar en y defender la
las instituciones de lucha de los tra b a propia. Inform arse de los m anejos del
jadores. Sin embargo, no obstante su enemigo. Estudiarlos. Interpretarlos.
aparente desorganización, las masas no Evidenciarlos ante las masas. Im pedir
están desprevenidas. Saben que es im que sean conducidas al m atadero del
posible reem plazar el sindicato por la oportunismo.
sociedad m utualista— pues esto es lo En consecuencia: según las anterio
que busca el capitalismo, no obstan res consideraciones, nuestra orden del
te sus negativas. — El m utualismo día es term inante:
patronal, lógicamente, ha podido hasta C ontra la política demagógica de los
ahora re c lu ta r sólo pequeños indus patronos. C ontra el m utualismo al
triales y artesanos. Es en él, ta n in servicio de la burguesía.
significante el elem ento fabril, pose E n favor de la creación de un mo
sionado de una precisa conciencia y vimiento sindical intensificado. En fa
dignidad de clase, que no podemos to- vor de la política de clase obrera.
marlo en consideración. Más aún. El
HE» 1 » j w ' ,
reducido porcentaje obedece, en su m a
yoría, a los que ingresan ignorantes
“NO SOTROS”. — R evista M ensual
de los alcances de esta emboscada pa
d e L etras, A r te , H istoria, F ilo s o fía y
tronal.
C i e n c i a s S o c i a l e s . ---- D i r e c t o r e s : A l
El obrero animado de una alta mo
fred o A . B ia n ch i y R o b erto F . G iusti.
ralidad proletaria, desdeña el m utualis
— L ib ertad 7 4 7 . — B U E N O S A IR ES.
mo y se afilia al sindicato. Sabe que
en el terreno de la lucha económi
“ R E V IST A DE FIL O SO F IA ”. —
ca— la única posible, la verdadera
mente indispensable— es su arm a para C u ltu ra, C ien cias, E d u ca ció n . F u n d a d a
resistir los ataques de la burguesía, y p or J o sé In gen ieros. — D irector: A -
para combatirla. n íbal P o n c e . — S a lta 286. — BUE
Sólo así puede sentirse obrero. Só N O S A IR ES.
lo así esteriliza las m aniobras de los
patronos, enemigos eternos y encu “ U N I V E R S I D A D ” . — R evista L ite
biertos del salariado. Sólo así afirm a raria. A p a r e c e s e m a n a lm e n te . D irec
con orgullo que gaña el pan con el tor: G e r m á n A r c in ie g a s . — BOGOTA.
esfuerzo de sus músculos alquilados.
M ientras la burguesía, no conform e “ L A P L U M A ” . — R evista M ensual
con favorecer sólo el crecim iento de d e C ien cias, A r te s y L etras. — D irec
las sociedades de auxilios m utuos, se tor: A lb erto Zum F eld e. — Roque
empeña por a p a rta r al proletariado G raceras 662. — M O N T E V ID E O .
Libros y R e v is ta s
C R O N I C A DE LIBROS E ste, por su lado, (al contrario de
los estados cap italistas, que de todo se
preocupan en su propaganda ag raria,
m enos del cam pesino m ism o), v a al
G u id o M ig lio H . | “ IL V IL L A G G IO encuen tro del “ m u jik ” y tr a ta de au
S O V I E T I C O ” . | L ib . d u T r a v a il. | m e n ta r su rendim iento en beneficio
P a r ís del mismo. Las cam pañas de c u ltu ra
g eneral y técnica (con 40.000 escue
Desde que la opinión burguesa de las ru ra le s y la b a ja de los an a lfab e
E u ro p a occidental y A m érica abando tos de 70 por ciento a) 10 por ciento
nó al re fe rirse a la realidad ru sa, la en 1927), los gasto s sanitarios, los
in te rp re tac ió n del “caos” y del “f r a crédito s agrícolas, la distribución de
caso inm in en te” y se convenció de sem illa seleccionada y de m aquinaria,
que el poder de los Soviets en Ru la introducción de abonos químicos, de
sia es mucho m ás firm e que el de no la fecundación artific ia l, del sistem a
im porta cuál gobierno burgués, han ro tativ o de cultivo, etc., son las p ru e
ido despertando siem pre m ayor in te bas tangibles de esta acción del go
rés los docum entos que, sobre el desa bierno. — Los resu ltad o s m ateriales
rrollo de la R usia actual, recogen es son: en 1916 había 86 m illones de
tudiosos de todos los sectores intelec deeiatinas cultivadas y en 1926 95
tu a les y políticos. m illones; en 1923-24 la producción a-
Guido Miglioli es un “le ad e r” del grícola alcanzaba el 72 por ciento res
m ovim iento social-cristiano en Italia, pecto a la de a n te g u e rra y en 1926-
donde encabezó en el P arlam en to el 27 supera el 100 p o r ciento. — Los
ala izquierda del p artid o P opular. Su resultad o s en las m asas cam pesinas
largo pasado de experiencia en las r e son: la satisfacción por el sistem a e-
fo rm as a g ra ria s italian as y en la or quiíativo de la distribución de las tie
ganización de los cam pesinos de la rra s, el esp íritu de solidaridad cam
reg ió n de C rem ona bien lo ac red ita n pesino, su colaboración en tu sia sta con
p a ra que, después de sus dos v iajes el Gobierno y, sobre todo, el hecho de
en Rusia, opine sobre el problem a a- que la aldea soviética vive en u n a uni
g rario de ese país y sus solucio dad efectiva, y a que “ cada campesino
nes. se siente p a rte in te g ra n te de la au to
E l a u to r evidencia el rol histórico ridad que el Soviet rep rese n ta para
todos” ; a p esar de que, en los car
im p o rtan te, aunque poco estudiado,
de los cam pesinos an tes de 1905, en gos de los Soviets ru rales, "p a ra los
que volan todos y únicam ente los que
tr e 1907 y 1914 y en el levantam ien
tra b a ja n ” , los com unistas no rep resen
to del ejército en 1917. Los cam pe
ta n sino el 12.9 por ciento.
sinos no se h an apropiado las con
q u istas de la revolución, sino que han
E l au to r, que declara no ser comu
cooperado poderosam ente a su engen
nista, concluye: “ H e visto por la. ex
dro y viven ah o ra d en tro de su espí periencia a los cam pesinos católicos
r itu m ucho m ás de lo que com unm en italianos ser rechazados hacia el abis
te se cree. Cada uno de ellos sabe mo de la reacció n ; solo la Revolución
y p roclam a: “ L a tie r r a no es m ía, es podía en g e n d rar el estado capaz de
n u e s tra ” . E stá n p en e trad o s po r u n re a liz a r las aspiraciones de las masas
p rofundo espíritu de solidaridad y sus cam pesinas” .
in stitu cio n es no oficiales, surgidas por
im pulso de L enin en 1921, c o n stitu Así es que Rom ain Rolland ve, en
yen el apoyo m ás eficaz p a ra la obra “ La A ldea S oviética” , adem ás de un
del Gobierno. acabado estudio económico, “ un relato
A m a u ta 99
épico que p articip a de la Iliada del n u estro ” , poeta indo-am ericano. El,
pueblo ru so ” . si ha elim inado todo veneno europeo.
La constatación de la práctica efec Su voz es la de los copleros indios in
tiv a del colectivism o e n tre los cam genuos y m elancólicos:
pesinos rusos, cuyo triu n fo encarnan
las cifras estadísticas, hace por sí so A y m i g u a g u a , m i g u a g ü it a ,
la la apología del sistem a agrario de q u e b r a m id o e l d e lo s c e r r o s !
los Soviets. A ésta se adhiere, h o n ra T a t a I n t i, M a m a Q u illa ,
dam ente, el social-cristiano italiano T a t a I n t i, e s t a d u r m ie n d o
Miglioli. q u e s e l l e v e n m i g u a g u a n o h a i se r
H u go P esee.
( C a n c ió n d e C u n a ) .
R a fa e l J ije n a S á n c h e z . ¡ A C H A L A Y . Y o tr a :
! E d ic io n e s J . S a m e t , B u e n o s A ir e s ,
1928. C ie g u it o : p o n e e n t u c o p la
t o d i t o tu c o r a z ó n
El m ovim iento literario y artístico y c a n t a , c a n t a llo r a n d o
am ericano se orienta, hoy, hacia lo q ue cosa e s p en a de am or
vernáculo, hacia lo autóctono. De este
m ovim iento, claro, se aprovechan, m u Qué p u reza y qué em oción en el
chos “ snobs” de la poesía, m ultitud poem a que inicia el libro, esa “D edi
de retóricos peligrosos e insinceros, c a to ria ” a la “ V irgencita del V alle” :
deseosos de conquistar lo que ellos lla
m an “ren o m b re” . No hay que hacer P a v o s e s to s v erso s
caso de estos p arásito s; a p esar de e- M a g r e c it a ’e D io s
Uos, aplastándolos, despreciándolos se d esm ech a o s y ru d os
va form ando el nuevo espíritu a r tís c o m o io ;
tico, la nueva conciencia poética de p e r o e m o c io n a o s
A m érica. Se va form ando porque ol arom aos y puros
vida a E u ro p a— no e r a cosa de sacu co m o v o s.
dirse únicam ente de la tu te la políti
ca— y bebe ávidam ente en la lím pida Y asi todo el lib ro ; el a rte de Jije-
fu e n te de la tie rra nata!. Los indoame- ba Sánchez se me an to ja, tam bién,
ricanos tenem os actu alm en te “ n ues análogo al de aquellos indios de mí
tro s ” poetas y “ n uestros escritores— país, decoradores de m ates. Todo el
tam bién “ n u estro s” pintores— ; los m e perfu m e y el color de lo autóctono.
jicanos López Y elarde y M ariano A zue
la, el colombiano José E ustasio R ivera,
los p eruanos C ésar V allejo y José V ara G u y d e P o u r ta lé s | C H O P IN G U L E
llanos, el u ruguayo F erm ín Silva Val- P O E T E , i E d . N . R . F . P a r ís , 1 9 2 9 ,
dés, ei arg en tin o R icardo G uiraldés y
el p o eta de “A chalay” , R afael J ije n a E l nom bre de Chopin es un nom bre
Sánchez. (E s ta es, por supuesto, una nim bado de poesía, de dolor y de glo
nom enclatura m uy in com pleta). E n ria. No podem os p ro n u n cia rla sin e-
cuanto a los p intores, yo que conoz m oción; a pesar del cinem a, del radio,
co personalm ente a Diego R ivera y a del autom óvil y del charlesto n am a
C arlos Orozco, d eliberadam ente no mos al tuberculoso g enial de los “P re
m enciono sus n om bres). ludios” y de los “ N o ctu rn o s” como
“ A chalay” , poem as del lu g a r cal- se am a a un herm ano dilectísim o. Mú
chaqui. M ensaje tiern o , grave y emo sica, esta de Chopin, de u n a volup
cionado. J ije n a Sánchez posee un sen tuosidad delicada y de u n a te rn u r a
tim iento hondo y cabal de lo v ern á cu triste , a veces som bría y desespera
lo; por eso lo he llam ado “ poeta d a; siem pre la expresión de un alm a
100 A m auta
E D IC IO N E S J A S O N =
M á x im o G o r k i: L E N I N Y E L M U J I C . — R e f l e x i o n e s s o b r e
K n u t H a m s u n . — U N V A G A B U N D O T O C A C O N S O R D I N A S |. 1 .8 0 =
„ „ — V I C T O R I A ...............................................................................................S |. 1 .8 0 =
„ „ — E N E L P A I S D E L O S C U E N T O S .................................S i. 1 .8 0 =
DE V EN TA EN:
E D IT O R IA L M IN E R V A . — SA G A STEG U I 669 =
¡itó ls É A ^
68
I B U O T I C A SJ T A” ! H.
7 ENSAYOS DE INTERPRETACION
DE LA REALIDAD PERUANA
P O R