Você está na página 1de 108

y, nnilHi!mHHHHii)i!H¡Híini!HmHiiliH:ii¡Hil¡j3HHUnn!iiH!liiH¡ISf!j)ÍHii!

iÍH;nin^

i Las Obras de Historia Hueva \


E L . J lín é n e z d < T ^ s í i T ^ L lB E R T A D ~ D E A M A ^ Y DERECHO A
M O R IR (se g u n d a e d ic ió n . En p ren sa , la t e r c e r a ) .— Z.
ZZ U n lib r o b á s ic o p a r a e l e s t u d io d e lo s p r o b le m a s d e E u g e - 2
E n e s ia , E u t a n a s ia y E n d o c r in o lo g ía , e n r e la c ió n c o n e l D e - •>
~ r e c h o y e ! d e l i t o .....................................................................................................S |. 2 .2 5 ■»
22 J . D ía z F e r n á n d e z : EL BLOCAO (seg u n d a e d i c i ó n ) .— L a 2
m á s b e lla n o v e la d e M a r r u e c o s . H a r e v e la d o a u n g r a n n o - "
¡jjl v e lis ta de la g e n e r a c ió n jo v e n , y es el m a y o r é x ito de Z
5 1928 ..................................................................................................................................S |. 1 .8 0 §
22 R a m ó n G ó m e z d e la S e r n a : E L D U E Ñ O D E L A T O M O .— D e ll- z
ZZ c io s a p á g in a d e h u m o r d e l a d m ir a b le c r e a d o r d e la g r e - Z
ZZ g u e r ía . E n e s t e lib r o R A M O N m u e s t r a s u s m e j o r e s c u a li- 2
22 d a d e s , la s q u e le h a n c o n s a g r a d o e n E s p a ñ a y e n e l e x t r a n - ~
*■- je r o co m o u n a g ra n f ig u r a d e la li t e r a t u r a m o d e r n a ... S . 2 .2 5 2
= E. G óm ez de B aquero: N A C IO N A L IS M O E H IS P A N IS M O . E
22 U n lib r o d e e n s a y o s . E l ú lt im o d e lo s q u e h a p u b lic a d o 2
ZZ G ó m e z d e B a q u e r o y a c a s o e l q u e m u e s t r a m e j o r lo g r a d o s 2
22 lo s v a lo r e s d e l p e n s a m ie n t o c o n la b e l l e z a d e la p r o s a f l u í - ¡f
j— d a y e l e g a n t e d e “ A n d r e n io ” ..................................................................... S ¡. 2 .2 5 Z
Z B e n j a m ín J a r n é s : E L C O N V I D A D O D E P A P E L .— U n t e m a "
22 lit e r a r io a n t ig u o y u n a n o v e la m a r a v illo s a m e n t e n u e v a . L a Z
5 p r o sa m a g n í f i c a a c i e r t a a r e f l e j a r t o d a la p o d e r o s a f u e r - «
ZZ z a d e l s e m in a r io y la a n g u s t i a r e b e ld e d e l p r o to g o n is ta z
22 h a sta su l i b e r a c i ó n .............................................................................................. S i. 2 .2 5 £
« J o a q u ín A r d e r íu s : L O S P R I N C I P E S I G U A L E S . — U n a n o v e la
22 m o d e r n a y a u d a z , d e s c o n c e r t a n t e y v ig o r o s a . E l a u t o r , Z
ZZ e n t r e e l r e la m p a g u e o , a v e c e s t e m e r a r io , d e la s m e t á f o r a s , 2
ZZ crea una f á b u la de fu e r te o r ig in a lid a d y d e a lu c in a n te 2
« s u g e s t i ó n ....................................................................................................................... S |. 2 .2 5 2
S Id . Id . — LA E SPU EL A ....................................................................................S ¡. 2 .2 5 |
= C é s a r F a lc ó n : E L P U E B L O S IN D IO S . — N o v e la d e l P e r ú . =
A g il, c o r t a d a , c in e m a t o g r á f ic a , s o b r ia d e m e d io s e i n t e n s a 2
« d e e m o c ió n , v a m o s t r a n d o — c o m o e n e l lie n z o , u n a s u c e - 2
“ s ió n d e p r im e r o s p la n o s — la v id a d e l p u e b lo d o n d e D io s — 2
■¡j» la M o ra !— e s t á a u s e n t e ...................................................................................S j. 2 .2 5 “
= L . J im é n e z d e A s ú a : P O L IT IC A , F IG U R A S , P A IS A J E S . — =
Un lib r o de en sa y o s. El p r im e r o , no d o c t r in a l, de 2
21 J im é n e z d e A s ú a . L a s i g n i f i c a c i ó n que en la p o l í t i c a y
22 en el p e n s a m ie n t o esp añ ol tie n e el ilu s tr e p r o fe so r , se Z
~ a f ir m a n en e ste lib r o , v a l i e n t e y s i n c e r o .......................................S ¡. 2 .2 5 2
E DE VENTA EN =
1 E D IT O R IA L M IN E R V A . — S A G A S T E G U I 6 6 9 . =
Eluiiu Hm iiiiiuiiiiiimiiiiiiiimimuiüiiiiiSiiUiiiiüiiguiiimmiiHiiiismsiimisiüii^?
Li QD1ICEKA PRO - "AMAUTA”
C ontinuam os publicando los resultados d e la “ Q uincena Pro-
“ A m au ta” , en A requipa, Lim a y otras localidades. En Arequipa, bajo
los auspicios d el diario in d ep en d ien te “ N oticias” , se realizó con nota­
b le éxito una exp osición artística Pro-A m auta. D eb em os la m ás viva
expresión d e nuestra gratitud a los artistas que participaron en esta e x ­
posición y m uy esp ecialm en te al pintor R odríguez E scobedo, al poeta
G uillerm o M ercado y al D irector d e “ N oticias” , Luis d e Najera.
Nuestro llam ad o a los am igos d e la revista para la realización d e la
“ Q uincena P ro-“ A m au ta” queda subsistente: en las localidades donde
la Q uincena no se haya realizado, es tiem p o aún d e efectuarla.

E X P O S IC IO N P IC T O R IC A P R O - DOMINGO P A N T IG O S O : A cuare­
“AM AUTA” la, In terio r.
J. DEL PRADO. —- LIM A: Y la
C a t á lo g o d e la s o b r a s d o n a d a s p o r su s d esm en u cé......... P sh t. . . .
a u to r e s L IS T A D E E R O G A N T E S
L uis D. E spejo, S. 1, Ricardo Sevi­
V. M A RTIN EZ MALAGA: E l car­ lla S. 1, Carlos P ezzouti S. 1, J.
gador, Don Ivaristo. Lizardo V ega S. 1, Alcides Spelucín
S. 1, Sr. N. N.S. 1. Sr. S. Ciurlizza
CARLOS T R U JIL L O : Capilla de
S. 1; Sr. M. M. S. 1, Sr. Colunga S. 1,
San Blas (C uzco), E studio de P aisa­
Dr. Luque S. 1, Sr. Pizaro S. 1, Sr. E.
je. P. S. 1, Sr. N. V, S. 1,
LEON GO NZA LES: P a isa je . Pu-
T o tal: S. 13.00
quina, Chozas en Tingo.
Sr. R icardo P alm a S. 5, P. Soledad
FED ER IC O M OLINA: P aisaje.
E g uren S. 5, O. T. L. S. 3, Amalia
GUILLERMO FER N A N ZEGARRA:
S. 2, I. I. S. 1, Guzmán S. 1, Felipe
Colección: (a) Sed, (b) P uesto de
Reyes 50 ctvs., N. N. S. 1.00, E. A.
barros, (c) Ccosa, (d) La Rosario. C. S. 2, A dalberto Tello S. 1.
H ECTO R SEA R A IN G : F an ta sía In ­
T o tal: 21.50
dica. C arm ela y M aría Gonzáles S. 2, J.
JO SE LUIS V IL L A N U EV A : U na F. L., B. Q. G. O. S. 23, Salvador O-
china de antaño, Iglesia Cam pesina, divares S. 16, M aría de la Luz H er­
A punte, P aisaje. nández S. 5, D em etrio C árdenas S.
GUILLERMO FLO R ES B L A N C O : 1.60, Emilio Saldaña S. 1, O. A. F. S.
La Q uena. 1.50, J. V íctor M edina S. 1, León He-
V. E. RODRIGUEZ ESCO BED O: lem ebrg S. 2,R oberto F eldm an S. 1,
Sola, Los desocupados. Nomi M ilstein S. 1, M iguel A dler S.
M ANUEL M A N SILLA: D ónde vi­ 1.
ven las llam as. T o tal: 56.70
RAUL PA R E D E S : Ccuris. Exposición P ictó rica P ro-A m auta
JU A N O V IED O : Ja ra n a . de A requipa, Lp. 20.0.00.

L I B R O S
S U R T ID O S IE M P R E RENOVADO vuelta de correo. — Ofertas y ca­
Literatura, Historia, Ciencia y Arte. tálogos gratis. — Surgido com­
— Obras serias y de fondo de autores pleto de útiles de escritorio
clásicos y modernos. — Literatura
L IB R E R IA 2 I M P R E N T A “ C e n t r a l”
Peruana e Hispano Americana
D ic c i o n a r i o , d e t o d o ,- p r e c io LIMA-PERU.— Calle Corcovado 403
Atendemos pedidor de provincias .i A g e n t e * d e la R e v is t a “ N O S O T R O S ”
AM A
REVISTA MENSUAL DE DOCTRINA,
U T ALITERATURA, ARTE, POLEMICA
DIRECTOR: J O S E CARLOS MARIATEGUI
GERENTE: RICARDO MARTINEZ DE LA TORRE
N° 22 ABRIL 1929
S O IV1 A R I O
E L K A N T IS M O C R IT IC A D O D E D E R E C H A E IZ Q U IE R D A , por V.
I. L E N I N . — N A V I D A D E N E L A S I L O D E N O C H E , p o r R o s a L u x e m b u r g o .
— D E F E N S A D E L M A R X I S M O , p o r J o s é C a r lo s M a r iá t e g u i. — H A C I A U N A
C O N C E P C I O N B I O L O G I C A D E L A R T E , p o r C a r lo s G u t ié r r e z N o r ie g a . —
P A L A B R A S A D O N M IG U E L D E U N A M U N O , por C orrea C a ld e r ó n . —
M U L T I P L I C A C I O N , p o r G is e ld a Z a n i. — L O S I N S T R U M E N T O S D E L C A ­
P I T A L F I N A N C I E R O , p o r E u d o c io R a b in e s . — L A S I T U A C I O N E C O N O ­
M I C A D E V E N E Z U E L A , p o r H u m b e r to T e j e r a . — E L C R I S T O D E G E O R ­
G E G R O S Z , p o r A r m a n d o B a z á n . — L A O T R A E U R O P A , p o r L u c D u r t a in .
— N O T A S S O B R E L A N O V E L A F R A N C E S A , p o r C o r r e a C a ld e r ó n . — U N
B R E V E A P U N T E P A R A U N R O M A N C E B R E V E , p o r X a v ie r A b r il. — P I E ­
R O M A R U S S I G , p o r E m ilio P e t t o r u t i — B R U J U L A , p o r J . M o r a g a B u s t a m a n t e .
A R T E A M E R I C A N O Y O C C I D E N T A L . — I lu s t r a c io n e s d e J o s é S a b o ­
g a l, P ie r o M a r u s s ig y G e o r g e G r o s z .
P A N O R A M A M O V IL . — D E B A T E S : V a n g u a r d is m o y A rte R e v o lu c io ­
n a r io : C o n f u s io n e s , p o r M a r tí C a s a n o v a s . — M E N S A J E S . — L a I n t e r n a c io n a l
d e lo s T r a b a j a d o r e s d e la E n s e ñ a n z a a la P r im e r a C o n v e n c ió n N a c io n a l d e
M a e s t r o s A r g e n t in o s r e u n id a e n C ó r d o v a . ---- D O C U M E N T O S : L a I n t e r n a c io ­
n a l d e l M a g is t e r io A m e r ic a n o a la P r e n s a L ib r e , M a e s tr o s y h o m b r e s d ig n o s d e
A m é r ic a . — “ A m a u t a ” y e l P r o le t a r ia d o d e M o r o c o c h a . — C R O N I C A S : E l
M o v im ie n to I n t e l e c t u a l d e a v a n z a d a e n C h ic la y o . — P R O C E S O S : L a v e r d a d
s o b r e la c a t á s t r o f e m in e r a d e M o r o c o c h a , p o r A b e la r d o S o lís . — P O L E M I C A :
C o n t r a la c o r r ie n t e , p o r A d o l f o Z a m o r a . — P O L I T I C A A M E R I C A N A : La
D is p u t a I n t e r n a c io n a l p o r e l C h a c o , p o r A b r a h a m V a ld e z . — N O T A S : P r im o
d e R iv e r a c o n t r a E s p a ñ a . ---- L a s c o n f e r e n c i a s d e J in a r a j a d a s a . — C A L E N D A ­
R IO : E l C e n t e n a r io d e D . J o s é C a s im ir o U llo a . — E l c e n t e n a r i o d e D . J o s é
A n t o n io B a r r e n e c h e a . — C O R R E S P O N D E N C I A : E g u r e n y ‘‘A m a u t a ” . —
M O V IM IE N T O S IN D IC A L : Se r e a liz ó en M o n t e v id e o la C o n f e r e n c ia S in d i­
c a l A n t ig u e r r e r a . — P o lí t i c a P a t r o n a l y P o lí t i c a O b r e r a , p o r R ic a r d o M a r t í­
n e z d e la T o r r e .
L IB R O S Y R E V IS T A S : N o ta s c r ít ic a s por H ugo P esce, M a r ía W ie s s e ,
L u is F . B u s t a m a n t e , R ic a r d o M a r t ín e z d e la T o r r e y B la n c a L uz B rum . —
C r ó n ic a d e R e v is t a s . D D D D

CLOLECCIONES C O M PLETA S DE “A M A U T A ”

T e n e m o s en v e n ta , tres co lec­ D os colecciones sin e n ­


ciones c o m p le ta s d e A m a u ta , c u a d e rn a r, del n ú ­
en las siguientes co n d icio n es: m ero uno al diez y
seis, c a d a una . . ,, 1.6.00
U n colección, e n c u a ­
d e rn a d a en cu ero y L as m ism as coleccio­
tela, d el n ú m e ro u- nes, h a sta el últim o
n o al diez y seis, d os n ú m ero, c |u ...................... 2 .0 .0 0
to m o s (E d ic ió n n u ­
m e ra d a “ A . d e A . Lp. 2 .6 .0 0 I E scriba al a p a rta d o 2 1 0 7 .
- m C 'ü M i L , .
üi>:x6AN/VDKí>()^
\ V x v X\ . \\w \ ,I' ¡ //////,/ r / y' ^
r^J I y

'/ / |l \
MI’
w

REPRESENTA IOS INTERESES DE


l°S GANADEROS A N TE L°S PODERES
PUBLICOS Y PROPENDE A L PROGRE­
SO DE LA GANADERIA N A CIO M E.
RECONOCIDA O F IC IA L -
PIENTE POR E l ESTADO EN
FEBRERO DE 191ÍT

CONTRIBUYA U D . AL PROGRESO DE LA GANADERIA


PERUANA PORQUE DE EL DEPENDE EL ROBUS-
: *. TECIMIENTO DE LA ECONOMIA NACIONAL : :

CONSUMA EN SU AUMENTACION LECHE FRESCA, CARNE


FRESCA, QUESOS y MANTEQUILLAS ELABORADAS EN EL PAIS
No olvide que a mayor producción de leche y de carnes
más bajo tiene que ser el precio de expendio
SOCIEDA EDITORA “AMAUTA
B A L A N C E A L 31 DE M A R Z O D E 1 9 2 9 .

A C T IV O

A c c i o n i s t a s ......................................................................................... L p. 3 0 1 .6 0 0
C a j a ...................................................................................................... 2 .6 4 9
B anco I t a l i a n o .................................................................................. 26. -----
F o t o g r a b a d o s ................................................................................... 1 2 .0 1 9
G a sto s G e n e r a l e s ............................................................................ 5 7 .1 4 8
G a sto s d e P r o p a g a n d a ................................................................. 6 .2 0 0
Im p resió n d e A m a u t a ................................................................. 110. ----
L ib ro m e n s u a l ......................................................................... . . . 15 7 .0 6 5
L ib re s en C o n s ig n a c ió n .................................................................. 2 7 .3 5 4
A g e n t e s ............................................................................................... 6 3 1 .9 3 1
M uebles y ú t i l e s .............................................................................. 2 5 .3 0 0
Inversión d e F o n d o s ............................................... 2 .6 0 0

LP. 1359.866

P A S IV O

C a p i t a l ..................................................... Lp. 750. —


E d ito ria l M i n e r v a ................................ 158.649
R ev ista A m a u t a ..................................... 56.815
C o n sig n ació n M i n e r v a ........................ 72.394
C o n sig n acio n es V a r i a s .................. 62.950
A v i s o s ...................................................... 5.034
J. C. M ariátegui. (C ta . P ré s ta m o ) 1.748
Q u in cen a P r o - A m a u t a ....................... 55.300
C u e n ta en S u sp en so .............................. 61.480
G a n a n c ia s y P é r d i d a s ........................ 135.496

Lp. 1359.866

R icardo M artínez de la Torre. G e re n te . Carlos H eck. C o n ta d o r

K3B£XX*30GGGGL3G£X £jSEO^3EG£3GGGEGEE3BGBGEXíFEXíX^3Q0BEl
jj
W ¡tenista mensu •! de Letras - Artes - Historia - F.fosofia
m Cienci «
* Socia es
^ Fundada el fo. de Ages o de 1907
DIRECTORES;

S Alfredo A. Sianchi
SECRETARIO
y Roberto F. Giusti

Emilio Suarez Calimano


a m u h ist r a d o h ;
Daniel Rodolico
PRECIO DE SUSCRICION
( a d e l a n t a d a]
EXTERIOR aÑo 8.00
B U E N O S A I K E S
Á H A U TA
as
LIMA ABRIL 1929

EL KANTISM O CRITICADO DE
DERECHA E IZQUIERDA, por V.
I. Lenin.
E M O S e x a m in a d o h a s ta a h o ra el em p iro criticism o co n sid e ­
ra d o a isla d a m e n te .
N os q u e d a o b se rv a rlo en su d e sa rro llo h istórico, en su
co n e x ió n y sus re la c io n e s c o n las o tra s te n d e n c ia s filo só fi­
cas. L a cu estió n d e la s a n a lo g ía s d e M ach y d e A v e n a riu s
se sitú a en el p rim e r p lan o .

1 .— E L K A N T IS M O C R IT IC A D O D E IZ Q U IE R D A Y D E D E R E C H A

M ach y A v e n a riu s in te rv in ie ro n en los d e b a te s filosóficos e n tre


1 8 7 0 -1 8 8 0 en u n a é p o c a en q u e el " re to rn o a K a n t” e sta b a d e m o d a
en los círcu lo s u n iv e rsita rio s a lem an es. E l d e se n v o lv im ie n to filosófico
de los d o s fu n d a d o re s d el em p iro criticism o re m o n ta b a , ju sta m e n te a
K an t.
"Y o d e b o re c o n o c e r co n m i g ra titu d m ás g ra n d e , escribe M ach,
que ju s ta m e n te su id e a lism o crític o (e l d e K a n t) , h a sid o el p u n ­
to d e p a rtid a d e to d o m i p e n sa m ie n to crítico. P e ro n o m e fué p o sib le
co n tin u a r sié n d o le fiel. P o rq u e v o lv í a las id e a s d e B e rk e le y . . . . (d e s ­
p u és) llegué a id e a s c e rc a n a s a la s d e H u m e . . .C o n s id e ro a B erk eley
y H u m e p o r d o s p e n s a d o re s m á s c o n secu en tes que K an t. (A n a ly se d e s
sensations, p. 2 9 9 ) .
M ach re c o n o c e así, sin am b a g e s, que él h a c o m e n z a d o p o r K a n t
p a ra c o n tin u a r co n B erk eley y H u m e. V e a m o s a A v en ariu s.
A v e n a riu s o b se rv a d e s d e el p re fa c io d e sus " P ro lé g o m é n e s a l’ex-
p ériencie p u re " ( 1 8 7 6 ) , q u e la s p a la b ra s " c rític a d e la e x p erien cia
p u ra " in d ican su a c titu d h a c ia la c rític a d e la ra z ó n p u ra d e K an t, a c ­
titu d que es, "b ie n e n te n d id a " d e “ a n ta g o n ism o ” (p . IV , edic. d e
1 8 7 6 ). ¿E n qué consiste este a n ta g o n ism o e n tre A v e n a riu s y K a n t?
H e a q u í: según A v e n a riu s, K a n t " d e p u r a ” in su ficien tem en te la " e x p e ­
rien cia". Es d e e sta “ d e p u ra c ió n ” d e la e x p erien cia que tra ta A v e n a ­
rius en sus P ro le g ó m e n o s (p a rá g ra fo s 5 6 -7 2 y m u ch o s o tr o s ) . ¿D e
qué " d e p u ra ” A v e n a riu s la d o c trin a d e K a n t so b re la ex p erien cia? D el
a p rio rism o d e sd e luego.
2 Am auta

“ L a cu estió n d ice en el p a rá g ra fo 56 , d e sa b e r si es n ecesario e li­


m in ar, co m o su p é rflu a s d el c o n te n id o d e la e x p e rie n c ia las “ n o c io n e s
a p rio ri d e la ra z ó n ’’ y c re a r así u n a e x p e rie n c ia p u ra es p o r ex c e le n cia
p la n te a d a aq u í, q u e n o so tro s la se p a m o s p o r p rim e ra v e z ” .
H e m o s v isto y a q u e A v e n a riu s “ d e p u r a ” ta m b ié n el k a n tism o d e
la ad m isió n d e la n e c e sid a d y d e la c a u sa lid a d .
L u eg o d e p u ra el k a n tism o d e la h ip ó tesis d e su stan cia (p a rá g ra fo
9 5 ) es decir, d e la c o sa en sí que, seg ú n A v en ariu s, “ no está d ic ta ­
d a p o r el su b s tra tu m re a l d e la ex p e rie n c ia, sino in tro d u c id a p o r e l
p e n s a m ie n to ” . V e re m o s d e sp u é s q u e esta d efin ició n d a d a p o r A v e ­
nariu s d e su te n d e n c ia filo só fica c o in c id e e n te ra m e n te co n la d e fin i­
ción d e M ach, d e la cu al n o d ifie re m á s q u e p o r el estilo a m a n e ra d o .
M as es n e c e sa rio o b s e rv a r q u e A v e n a riu s m ie n te sim p le m e n te c u a n ­
do d ice h a b e r p la n te a d o el p rim e ro en 18 76, la cu estió n d e la “ d e ­
p u ra c ió n d e la e x p e rie n c ia ”, es decir, d e la d e p u ra c ió n d e la d o c tri­
na d e K a n t d el a p rio rism o y d e la h ip ó te sis d e la co sa en sí. E n r e a ­
lid a d el p ro c e so d e la filo so fía clásica a le m a n a su scita in m e d ia ta ­
m e n te d e sp u é s a K a n t, u n a c rític a d e l k a n tism o o rie n ta d a p re c isa ­
m e n te en ese se n tid o . E sa c o rrie n te d e la filo so fía clásica a le m a n a e s tá
re p re s e n ta d a p o r S ch u lze-A e n e sid e m u s, q u e p ro fe s a el ag n o sticism o d e
H u m e, y p o r J. G . F ic h te , q u e p ro fe s a el b erk eley ism o , es d e c ir el
id ealism o su b je tiv o . D e sd e 1 792, S c h u lz e -A en esid em u s c ritic a b a ju s­
ta m e n te a K an t, p o r h a b e r a d m itid o el a p rio rism o ( 1 c., pp. 56-1 4 1 y
o tra s ) y la co sa en sí. E sc é p tic o s o d isc íp u lo s d e H u m e, d e c ía S chulze,
n eg a m o s la c o sa en sí, c o m o “ s a lie n d o d e los lím ites d e to d a e x p e rie n ­
cia” (p . 5 7 ) . N o so tro s n e g a m o s el c o n o c im ie n to o b je tiv o (p . 2 5 ) n e ­
g am o s q u e el esp acio y el tie m p o te n g a n u n a ex isten cia re a l y e x te ­
rio r a n o so tro s (p . 1 0 0 ) ; n e g a m o s que h a y a en la e x p e rie n c ia u n a n e ­
cesid a d (p . 1 1 2 ) , u n a c a u sa lid a d , u n a fu erza, etc., (p . 1 1 3 ). N o se
no s p u e d e a trib u ir “ re a lid a d fu e ra d e n u e stra s id e a s ” (p . 1 1 4 ). K a n t
d e m u e s tra “ d o g m á tic a m e n te ” el ap rio rism o a firm a n d o q u e él existe,
p u e sto q u e n o p o d e m o s p e n s a r d e o tra m a n e ra ” . E n filo so fía, le re s p o n ­
d e S chulze, este a rg u m e n to s e rv ía d e s d e s ie m p re p a ra d e m o s tra r la
n a tu ra le z a o b je tiv a d e lo' q u e e stá fu e ra d e las re p re se n ta c io n e s m e n ta ­
les” . (p . 1 4 1 ).
R a z o n a n d o así, se p u e d e a trib u ir c a u s a lid a d a las co sas en sí (p .
1 4 2 ). “ L a e x p e rie n c ia n o n o s e n se ñ a ja m á s (W ir e rfa h re n n ie m a ls)
q u e la acció n e je rc id a s o b re n o s o tro s p o r las cosas o b je tiv a s c ree las
re p re s e n ta c io n e s ” . Y K a n t n o h a p r o b a d o a b s o lu ta m e n te que “ e se
no se sa b e q u é e x te rio r a n u e s tra ra z ó n d e b a e sta r c o n s id e ra d a co m o
la co sa en sí, d ife re n te d e n u e s tra sen sació n ( G e m ü th ) . L a sen sació n
no p u e d e se r p e n s a d a sino c o m o la b a se ú n ica d e to d o n u e stro c o n o ­
cim ie n to ” (p . 2 6 5 ) . L a c rític a d e la ra z ó n p u ra d e K a n t “ fu n d a sus
ra z o n a m ie n to s s o b re la p re m isa d e q u e to d o co n o c im ie n to c o m ie n z a
p o r la acció n d e la s co sas o b je tiv a s s o b re los ó rg a n o s sen so riales ( G e ­
m ü th ) y ella m ism a n ieg a la v e r d a d y la re a lid a d d e esta p re m is a ” (p .
2 6 6 ) . K a n t n o h a re fu ta d o a b s o lu ta m e n te al id e a lista B erk eley , ( p p ,
2 6 8 -2 7 2 ).
Se ve, p u es, q u e S ch u lze a d e p to d e H u m e , re c h a z a la d o c trin a
d e K a n t s o b re la c o sa en sí c o m o u n a co n c esió n in c o n se c u e n te al m a ­
terialism o , es d e c ir a la a se rc ió n “ d o g m á tic a ” d e q u e la re a lid a d ob-
je tiv a n o s es d a d a en la sen sació n , o en o tro s térm in o s, q u e n u e stra s
re p re s e n ta c io n e s e stá n e n g e n d ra d a s p o r la acció n d e las co sas o b je ti­
v a s (in d e p e n d ie n te s d e n u e s tra c o n c ie n c ia ) so b re el ó rg a n o d e lo s
A m a n ta 3
sentidos. El a g n ó stic o S ch u lze re p ro c h a al ag n ó stico K a n t d e a d m itir
la c o sa en sí q u e e stá en c o n tra d ic c ió n co n el ag n o sticism o y co n d u c e
al m a te ria lism o . El id e a lista su b je tiv o F ic h te critica a K a n t y m as resu el­
ta m e n te si se quiere, d ic ie n d o q u e la a d m isió n d e la co sa en sí, in ­
d e p e n d ie n te d e n u e stro yo, es p u ro “re a lism o ” (O e u v re s, t. I, p. 4 8 3 )
y que K a n t “ n o d istin g u e n e ta m e n te ” e n tre el “ re a lism o ” y el id e a lis­
m o ” . F ic h te c o n sid e ra q u e a d m itie n d o la cosa en sí “ b a se d e la v e rd a d
o b je tiv a ” (p . 4 6 0 ) , K a n t y los k a n tista s c o m e te n u n a in co n secu en ­
cia fla g ra n te , c o n tra ria al id e a lism o crítico . “ P a ra v o so tro s, ex c la m a b a
F ic h te d irig ié n d o se a los c o m e n ta d o re s re alistas d e K an t, la b a lle n a
sostien e la tie rra y la tie rra so stien e a la b a lle n a . V u e stra co sa en sí, que
no es m ás q u e u n p e n sa m ie n to , a c tú a s o b re n u e stro y o ” (p . 4 8 3 ) .
A v e n a riu s se eq u iv o ca, pues, p ro fu n d a m e n te im a g in á n d o se ser “ el
p rim e ro ” en e m p re n d e r la ta re a d e “ d e p u ra r” la e x p erien cia k a n tia n a
d el ap rio rism o y d e la c o sa en sí y c re a r así u n a “ n u e v a ” te n d e n c ia
en filosofía. C u a n d o n o h a c ía en re a lid a d m ás que seg u ir la v ie ja o rie n ­
tació n d e H u m e y d e B erk eley , d e S c h u lze-A en esid em u s y d e J. G,
F ichte. A v e n a riu s se im a g in a b a “ d e p u r a r ” la e x p e rie n c ia “ en g e n e ­
ra l” . En re a lid a d n o h a c ía m á s q u e “ d e p u r a r” el ag n o ticism o d e K a n t
(e l ag n o sticism o es la n e g a c ió n d e la re a lid a d o b je tiv a que n o s es d a d a
en la se n s a c ió n ), p e ro p a r a lle g a r a u n ag n o sticism o m ás p u ro , p a ra
elim in ar aq u ello q u e K a n t a d m itía c o n tra ria m e n te al a g n o sticism o ; la
existencia d e u n a c o sa en sí, a u n q u e fuese in co n ceb ib le, inin telig ib le,
p e rte n e c ie n te al m a s allá, y u n a n e c e sid a d , u n a ca u sa lid a d , a u n q u e fu e­
sen a p io ri d a d a s en el p e n sa m ie n to y n o en la re a lid a d o b je tiv a . C o m b a ­
tía, pues a K a n t n o d e iz q u ie rd a co m o los m aterialistas, sino d e d e re c h a
com o los escép tico s y los id ealistas, c re ía ir p a ra a d e la n te , re tro c e d ie n ­
do en re a lid a d h a c ia ese p ro g ra m a d e u n a c rítica d e K a n t q u e K uno
Fischer, h a b la n d o d e S c h u lz e -A e n e sid em u s d e fin ía co m o in g en io :
“ U n a c rític a d e la ra z ó n p u ra m e n o s la ra z ó n p u ra (m e n o s el a-
p rio rism o ) no es m ás q u e escep ticism o . L a C rític a d e la ra z ó n p u ra
m en o s la co sa en sí n o es m á s q u e el id e a lism o d e B erk eley (F listo ire
d e la n o u v elle p h ilo so p h ic , edic. a le m a n a , 1869, t. V . p. 1 1 5 ) .
A b o rd a m o s a q u í el e p iso d io m á s curio so d e to d a n u e stra “ m ach ia-
d a ” , d e to d a la c a m p a ñ a d e los a d e p to s rusos d e M ach c o n tra E n g els
y M arx. El d e sc u b rim ie n to m ás re c ie n te d e B o g d a n o v y B azaro v , d e
lo u cn k év itch y d e V a le n tin o v , d e sc u b rim ie n to q u e an u n c ia n al so n d e
tro m p e ta s, es d e q u e P le ja n o v “ in te n ta con ciliar sin éx ito a E n g els y
K a n t con la a y u d a d e la co sa en sí un ta n tic o c o m p re n sib le ” . (E ssais,
p. 67 y o tra s ). E ste d e sc u b rim ie n to d e los a d e p to s d e M ach re v e la un
abism o in so n d a b le d e co n fu sió n y u n a p ro d ig io sa in c o m p re n sió n d e
K ant, así co m o el d e se n v o lv im ie n to d e to d a la filo so fía clásica a lem an a.
El c a rá c te r esencial d e la filo so fía d e K a n t, es d e q u e c o n cib a el m a ­
terialism o y el id ealism o , in stitu y e u n c o m p ro m iso e n tre el u n o y el
o tro , a c u e rd a en un sistem a ú n ico d o s c o rrie n te s d ife re n te s y o p u e s ­
tas d e la filosofía. A d m itie n d o q u e u n a c o sa en oí, e x te rio r a n o so tro s,
c o rre sp o n d a a n u e stra s re p re se n ta c io n e s, K a n t h a b la en m aterialista.
D e c la rá n d o la in co n ceb ib le, tra s c e n d e n te , s itu a d a en el m ás allá, K a n t
h a b la en id ealista. R e c o n o c ie n d o en la e x p erien cia, cxt las sen sacio ­
nes, la fu en te única d e los co n o cim ien to s, K a n t o rie n ta su filo so fía h a ­
cia el sensualism o, y p o r el sen su alism o , en cie rta s co n d icio n es, h acia
el m aterialism o . R e c o n o c ie n d o la a p rio rid a d d e l esp acio , de? tie m p o , d e
la c a u salid ad , etc. K a n t o rie n ta su filo so fía h acia el id ealism o . E ste
d o b le ju eg o le co stó ser c o m b a tid o sin g racia ta n to p o r los m a te ria -
4 A m auta

listas co n secu en tes co m o p o r los id ealistas co n secu en tes (e incluso los


“ p u ro s” ag n ó stico s d e la n u a n c e H u m e ). L os m a terialistas le h a n re-
p ro c h a d o su id ealism o , re fu ta n d o los c a ra c te re s id ealistas d e su siste­
m a, d e m o s tra n d o la p o sib ilid a d d e co n o c er la co sa en sí, la ex isten ­
cia d e u n a d ife re n c ia d e p rin cip io e n tre ella y los fen ó m en o s, la n e ­
c esid a d d e d e d u c ir la c a u sa lid a d , etc., n o d e las leyes a p rio ri d el p e n ­
sam ien to , sino d e la re a lid a d o b je tiv a . L o s ag n ó stico s y los id ealistas
le h a n re p ro c h a d o la ad m isió n d e la c o sa en sí co m o u n a con cesió n
al m a te ria lism o , al “ re a lism o ” y al “ realism o in g e n u o ” ; ios gnósticos
h a n re c h a z a d o n o so la m e n te la co sa en sí, sino ta m b ié n el a p rio rism ó ;
los id ealistas h a n ex ig id o que las fo rm a s a prio ri d e la intuición no
fuesen sola y ló g ic a m e n te d e d u c id a s d el p e n sa m ie n to p u ro , sino que se
d ed u ciese el u n iv erso en g e n e ra l (e n s a n c h á n d o se el p en sa m ie n to del
h o m b re h a s ta el y o a b s tra c to o h a sta la id e a ab so lu ta, o h a sta la v o ­
lu n ta d u n iv ersal, etc., e tc .) P u es n u e stro s a d e p to s d e M ach “ n o d á n d o s e
c u e n ta ” d e h a b e r to m a d o p o r m a e stro s a aq u ello s que c ritic a ro n a K a n t
d e sd e p u n to s d e v ista escép tico s o id ealistas, a fe c ta n so rp re sa s c u a n d o
v en a p a re c e r m o n stru o sa s crític a s a K a n t d e sd e u n p u n to d e v is ta d ia ­
m e tra lm e n te o p u e sto , q u e re p u d ia n en el sistem a k a n tia n o to d o e le m e n ­
to d e ag n o sticism o ( d e e sc e p tic ism o ) y d e id ealism o, que d e m u e stra n que
la co sa en sí tie n e u n a re a lid a d o b je tiv a , p e rfe c ta m e n te c o m p ren sib le,
que está situ a d a d e n tro d e los lím ites d e n u estro co n o cim ien to , que no
d ifiere en n a d a d e l fe n ó m e n o , d e v in ie n d o un fe n ó m e n o en c a d a p ro ­
greso d el d e sa rro llo d e la co n cien cia in d iv id u a l d el h o m b re y d e la
co n cien cia c o le c tiv a d e la h u m a n id a d . ¡S o c o rro !— ex c la m a n — esta es u-
n a co n fu sió n ilícita d e l m a te ria lism o y d e l kan tism o .
C u a n d o leo las a le g a c io n es d e los a d e p to s d e M ach, p re te n d ie n ­
do c ritic a r a K a n t d e m o d o m ás c o n se c u e n te y resu elto que cie rto s m a ­
terialistas en v e je c id o s, sie m p re m e p a re c e d e que P o u ric h k e v itc h se h a
in tro d u c id o e n tre n o s o tro s y d ije ra : “ Y o h e c ritic a d o a los c a d e te s ( 1 )
con m u c h a m á s co n secu en cia y reso lu ció n q u e v o so tro s, señ o res m ar-
x ista s!” — Sin d u d a se ñ o r P o u ric h k é v ic h , los p o lític o s co n secu en tes p u e ­
d e n c ritic a r a los c a d e te s y los c ritic a rá n siem p re d e sd e p u n to s d e v ista
o pu esto s, p e ro se ría n ecesario n o o lv id a r a b so lu ta m e n te que h a b é is
critic a d o a los c a d e te s p o r ser d e m a sia d o d e m ó c ra ta s, en ta n to que
n o so tro s les h em o s c ritic a d o p o rq u e n o lo son b a sta n te . L os a d e p to s
d e M ach re p ro c h a n a K a n t ser d e m a s ia d o m ate ria lista , n o so tro s le r e ­
p ro c h a m o s n o serlo b a s ta n te . L o s a d e p to s d e M ach critican a K a n t d e
d e re c h a , n o so tro s d e izq u ierd a.
S chulze, d iscíp u lo d e H u m e, y el id e a lista su b je tiv o F ich te p r o p o r ­
cio n an , en la h isto ria d e la filo so fía a le m a n a , m u e stra s d e la c rític a d el
p rim e r g é n e ro . C o m o lo h e m o s v isto ya, se esfu erzan p o r elim in ar lo s
e le m e n to s “ re a lista s” d e l k a n tism o . Y así co m o K a n t fué c ritic a d o p o r
Sch u lze y F ic h te los n e o -k a n tista s a le m a n e s d e la se g u n d a m ita d d el
siglo X IX lo fu e ro n p o r los em p iro c ritic istas d e la te n d e n c ia H u m e
y p o r los id e a lista s in m a n e n te s su b je tiv o s. S e h a v isto re a p a re c e r la m ism a
te n d e n c ia H u m e -B e rk e le y co n u n v o c a b u la rio lig e ra m e n te re n o v a d o .
M ach y A v e n a riu s se q u e ja n d e K a n t n o p o r c o n sid e ra r la co sa en sí
con b a s ta n te re a lid a d y m a te ria lid a d , sino p o r a d m itir su ex isten cia m is­
m a ; n o p o r re n u n c ia r a d e d u c ir lá c a u s a lid a d y la n e c e sid a d c u alesq u ie­
ra (e x c e p to la c a u s a lid a d y la n e c e sid a d p u ra m e n te “ ló g icas” ) . L o s
in m a n e n te s h a n m a rc h a d o ju n to s co n los em p iro c ritic ista s y c ritic a d o
ta m b ié n a K a n t d e s d e p u n to s d e v is ta d e H u m e y B erkeley. A sí L e-
clair, en 187 9 , en la o b ra m ism a en la q u e h a c ía el elogio d e M ach, fi-
.m auta 5

ló so fo re m a rc a b le , re p ro c h a b a a K a n t h a b e r m a n ife sta d o p o r su c o n ­
cep ció n d e la “ c o sa ” en sí, ese re sid u o (R e s id u u m ) n o m in a l d e l re a ­
lism o v u lg a r” , su “ in co n secu en cia y su c o m p la c e n cia (C o n n iv e n z ) con
re sp e c to d e l re a lism o ". ( D e r R ealism u s d e r m o d e rn e n N atu rw issen sch aft,
etc. p. 9 ) . P a r a ser “ m ás s a n g rie n to ” , L eclair lla m a b a al m aterialism o
‘"realism o v u lg a r” .
“ E n n u e s tra o p in ió n , escrib ía, to d o s los elem en to s d e la te o ría d e
K a n t q u e tie n d e n al re a lism o v u lg a r d e b e n ser e lim in ad o s co m o in c o n ­
secu en cias e h ib rid ism o s c o n re sp e c to al id ealism o (p . 4 1 ) . L as in c o n ­
secu en cias y las c o n tra d ic c io n e s d e la d o c trin a d e K a n t p ro v ie n e n d e
la m ezcla d e l criticism o id e a lista y d e los resid u o s d e la d o g m á tic a
re a lis ta ” , (p . 1 7 0 ).
Es el m a te ria lism o q u e L eclair lla m a aq u í d o g m á tic a realista.
O tro in m a n e n te , J o h a n n R e h m k e h a re p ro c h a d o a K a n t h a b e rse se­
p a ra d o en re a lis ta d e B erk eley , y p o r la c o sa en sí. ( J o h a n n R e h m k e
D ie W e lt ais W a h rn e h e h in u n g u n d B egriff, B erlín 1880, p. 9 ) .
“ L a a c tiv id a d filo só fica d e K a n t tu v o en el fo n d o un c a rá c te r p o ­
lém ico : p o r la co sa en sí, d irig e su filo so fía c o n tra el racio n alism o a le ­
m á n (e s d e c ir c o n tra el v ie jo fid eísm o d el siglo XVÍ11) y, p o r la r a ­
zó n p u ra c o n tra el e m p irism o ing lés ( p .2 5 ) .
“ C o m p a ra ría v o lu n ta ria m e n te la c o sa en sí d e K a n t co n u n a
tra m p a m ó v il te n d id a so b re un fo so : la tra m p a tien e el aire in o cen te,
se cree e s ta r en se g u rid a d , p e ro d e s d e q u e se p o n e el pie, se cae sú­
b ita m e n te en el ab ism o d el m u n d o en sí (p . 2 7 ) .
H e a h í la ra z ó n d e la av e rsió n in s p ira d a p o r K a n t a los c o m p a ñ e ­
ros in m a n e n te s d e M ach y d e A v e n a riu s: K a n t se a p ro x im a a q u í y allá
al “ ab ism o d e l m a te ria lis m o !”
D em o s a h o ra un e je m p lo d e las c rític as d irig id a s c o n tra K a n t, d e
izquierda.
F e u e rb a c h lo acu sa n o d e “ re a lista ” sino d e id ealism o , y califica
su sistem a d e “ id e a lism o b a s a d o so b re el em p irism o ” (O e u v re s, t. II,
p . 296.
El ra z o n a m ie n to sig u ien te d e F e u e rb a c h es p a rtic u la rm e n te im ­
p o rta n te . K a n t d ic e :
‘Si c o n sid e ra m o s los o b je to s d e n u e stro s sen tim ien to s co m o sim ­
p les fen ó m en o s, es d e c ir c o m o se d e b e co n sid erarlo s, rec o n o c e m o s p o r
ahí m ism o d e q u e la c o sa en si e stá en la b a se d e los fen ó m en o s, a u n ­
que no s e p a m o s lo q u e es en sí m ism a y no co n o zcam o s que los fe ­
n ó m en o s, es d e c ir el p ro c e d im ie n to p o r el cual esa co sa d e sc o n o c id a
a fe c ta (a ffic irt) los ó rg a n o s d e los sen tid o s. A sí n u e stra razó n , re c o ­
n o cien d o la ex isten cia d e los fe n ó m e n o s, re c o n o c e im p líc ita m e n te la
existencia d e las co sas en sí; y p o d e m o s d ecir en la m e d id a que no so ­
la m e n te n os es p e rm itid o sino aú n n e c e sa rio re p re se n ta rn o s la su sta n ­
cia, es d ecir las su stan cias q u e no so n p e n s a d a s m ás que co m o b a se d e
lo fe n ó m e n o s” .
H a b ie n d o e sco g id o u n te x to d e K a n t d o n d e la co sa en sí no es
co n sid e ra d a m ás q u e c o m o u n a c o sa p e n sa d a , co m o u n a su stan cia
m en tal y n o co m o u n a re a lid a d , F e u e rb a c h c o n c e n tra to d a su crítica
so b re ese tex to .
“ A sí, d ice F e u e rb a c h , los o je to s d e las sensaciones, los o b je to s
d e ex p erien cia n o son p a r a la ra z ó n m ás que fe n ó m e n o s y no v e r d a ­
d e s” .
L as sustan cias p e n sa d a s, v e d v o so tro s, n o son p a r a el ra z o n a ­
m ie n to o b je to s reales! L a filo so fía d e K a n t es u n a a n tin o m ia e n tre el
6 A m auta

su je to y el o b je to , e n tre la su stan cia y la existencia, el p e n sa m ie n to y


el ser. L a su stan cia e stá a trib u id a a la ra z ó n , la ex isten cia a las se n sa ­
ciones. L a ex isten cia d e s p ro v is ta d e su sta n cia ( la ex isten cia d e los fe­
n ó m e n o s sin re a lid a d o b je tiv a ) “ n o es m á s q u e fe n ó m e n o , co sa d e p e n ­
d ie n te d e los s e n tid o s; la su sta n c ia sin ex isten cia es su stan cia p e n sa d a ,
n o ú m e n o ; se p u e d e y d e b e p e n sa rla , p e ro la ex isten cia la o b je tiv id a d le
fa lta o al m e n o s p a r a n o so tro s, las co sas en sí so n cosas v e rd a d e ra s , p e-
re p ro c h a en K a n t n o pues, a d m itir la c o sa en sí, sino no a d m itir su re a ­
lid a d y la re a lid a d d e la v e r d a d (O e u v re s, t. II, p. 3 7 3 ) . F e u e rb a c h
re p ro c h a en K a n t n o pues, a d m itir la c o sa en sí, sino n ó a d m itir su re a ­
lid a d o b je tiv a , d e n o c o n sid e ra rla m á s q u e co m o un p e n sa m ie n to , co m o
u n a “ su stan cia p e n s a d a ” , y n o c o m o u n a su stan cia d o ta d a d e e x iste n ­
cia, en o tro s té rm in o s e x istie n d o re a lm e n te , e fe c tiv a m en te . F e u e rb a c h
re p ro c h a a K a n t p o r s e p a ra rs e d el m a te ria lism o .
“ L a filo so fía d e K a n t e stá en c o n tra d ic c ió n , esc rib ía el 2 6 d e
m a rz o d e 1 8 5 8 d e s d e B erlín, ella c o n d u c e n e c e sa ria y fa ta lm e n te al
id e a lism o d e F ic h te o al sen su alism o ; la p rim e ra co n clu sió n p e rte n e c e
al p a s a d o . . . . la se g u n d a al p re se n te y al fu tu ro (K . G rü n : L u d w ig
F e u e rb a c h , t. II, p. 4 9 ) .
H e m o s v isto y a q u e F e u e rb a c h d e fie n d e el sensualism o o b je tiv o ,
es d ecir el m a te ria lism o . L a n u e v a ev o lu ció n v u elv e d e K a n t al a g n o s­
ticism o y al id ealism o , a H u m e y a B erk eley, es sin ré p lic a re a c c io ­
n a ria au n d e l p u n to d e v ista d e F e u e rb a c h . Su fe rv ie n te a d e p to A lb re c h t
R au , h e re d e ro d e los m é rito s ta n to c o m o d e los d e fe c to s d e F e u e rb a c h
— d e fe c to s q u e M a rx y E n g els d e b ía n su p e ra r— c rític a a K a n t c o n ­
fo rm e el p e n s a r d el m a e s tro :
“ L a filo so fíía d e K a n t es u n a a n fib o lo g ía (u n e q u ív o c o ) ; sien d o
al m ism o tie m p o m a te ria lis ta e id e a lista , es en su d o b le se n tid o que
u rg e re b u sc a r la c la v e d e su n a tu ra le z a . M a te ria lista o e m p irista K a n t
no p u e d e m e n o s q u e re c o n o c e r a los o b je to s u n a ex isten cia (W e se n -
h e it) e x te rio r a n o so tro s. Id e a lista n o h a p o d id o d e sh a c e rse d el p re
juicio d e q u e el a lm a es a b s o lu ta m e n te d ife re n te d e las cosas sen tid as.
L as cosas re a le s ex isten así co m o el e sp íritu h u m a n o q u e las co n cibe.
¿C ó m o se ac e rc a este e sp íritu d e las cosas a b so lu ta m e n te d ife re n te s d e
él? K a n t h a c e uso d e l su b te rfu g io sig u ie n te: el e sp íritu p o se e cie rto s
c o n o c im ie n to s a p rio ri g racias a los cu ales las cosas d e b e n p a re c e rle
tales c o m o ellas a p a re c e n . El h e ch o d e q u e co n c ib a m o s las co sas tales
co m o las co n c e b im o s es o b ra c re a d a p o r n o so tro s. P ues el e sp íritu
que su b siste en n o so tro s n o es o tra c o sa q u e el e sp íritu d e D ios y, así
co m o D ios h a sa c a d o el m u n d o d e la n a d a , el e sp íritu d el h o m b re c re a
o p e ra n d o so b re las co sas lo q u e ellas n o so n en sí m ism as. K a n t a se g u ­
ra así a las cosas re a le s la ex isten cia en c a lid a d d e “ co sas en sí” . El
alm a le es n ecesaria, sien d o la in m o rta lid a d un p o stu la d o m o ral. L a
cosa en sí, se ñ o re s ( R a u se d irig e a los n e o k a n tista s en g en eral, y es­
p e c ia lm e n te a l c o n fu sio n ista A . L an g e, fa lsificad o r d e la " h is to ria d e l
m a te ria lism o ” ) , es lo q u e s e p a ra el id e a lism o d e K a n t d el id ealism o
d e B e rk e le y : es el p u e n te e n tre el id e a lism o y el m a terialism o . T a l es
m i c rític a d e la filo so fía d e K a n t; q u e la re fu te quien p u e d a .......P a ra
los m a te ria lista s la d istin ció n d e los c o n o c im ien to s a p rio ri y d e la “ c o ­
sa en sí” es a b s o lu ta m e n te su p é rflu a ; n o in te rru m p e en n in g u n a p a rte
el e n c a d e n a m ie n to en la n a tu ra le z a , n o c o n sid e ra la n a tu ra le z a y el es­
p íritu c o m o d o s co sas a b s o lu ta m e n te d ife re n te s en p rin c ip io no
v ien d o m á s q u e a sp e c to s d ife re n te s d e u n a so la y m ism a c o ­
sa y n o tien e en c o n secu en cia n e c e s id a d a b s o lu ta de re c o rre r
Amauta 7

a to rn e o s d e fu e rz a p a ra a c e rc a r el e sp íritu a las co sas” . ( 2 ) . M ás


le jo s E ngels, r e p ro c h a a K a n t c o m o lo h e m o s v isto y a, ser agn ó stico
y n o d e sv ia r el ag n o sticism o co n se c u e n te. D iscíp u lo d e E ngels, L afar-
gue p o le m iz a b a en 1 9 0 0 c o n tra los k a n tista s ( e n tre los cu ales se e n c o n ­
tr a b a e n to n c e s C a rlo s R a p p o p o r t) :
“ A l c o m e n z a r el siglo, la b u rg u e sía , h a b ie n d o te rm in a d o su o b ra d e
d e m o lic ió n re v o lu c io n a ria , re n e g a b a su filo so fía v o lte ria n a y lib re p e n ­
s a d o r a : se re s ta b le c ía el cato licism o q u e el m a e stro d e c o ra d o r C h a ­
te a u b ria n d e m b a d u rn a b a d e im á g e n e s ro m á n tic a s, y S e b a stiá n M ercier
im p o rta b a el id e a lism o d e K a n t p a r a d a r el g o lp e d e g racia al m a te ­
ria lism o d e los E n c ic lo p e d ista s a cu y o s p ro p a g a n d is ta s h a b ía g u illo tin a ­
d o R o b e s p ie rre ” .
“ A l fin d e este siglo q u e en la h isto ria lle v a rá el n o m b re d e siglo
d e la b u rg u e sía , los in te le c tu a le s e n sa y a n a p la s ta r b a jo la filo so fía k a n ­
tia n a , el m a te ria lism o d e M a rx y E ngels. El m o v im ie n to d e reacció n
h a d e b u ta d o en A le m a n ia , a u n q u e esto n o a g ra d e a los so cialistas in-
te g ra lista s q u e q u isieran a trib u ir el h o n o r a su jefe. M a ló n : p u es M a ­
lón e stu v o en la escu ela d e H o c h b e rg , B ern stein y o tro s d iscíp u lo s d e
D u h rin g q u e re fo rm a b a n en Z u ric h el m arx ism o (L a fa rg ü e a lu d e a un
c ie rto m o v im ie n to d e id e a s q u e se p r o d u jo en el sen o d e la social d e ­
m o c ra c ia a le m a n a h a c ia 1 8 7 5 - 8 0 ) , así es, pues, p o sib le que v e a m o s
a ja u r é s , F o u rn ié re y los d e m á s in te le c tu a le s h a rta rn o s d e K an t, d e sd e
q u e se h a b ía n fa m ilia riz a d o co n su te r m in o lo g ía . . . R a p p o p o rt se e-
q u iv o c a c u a n d o a firm a q u e p a r a M a rx “ existe id e n tid a d d e la id e a
y d e la r e a lid a d ” . D e sd e lu eg o n o so tro s no n o s serv im o s ja m á s d e esta
fra s e o lo g ía m e ta físic a . U n a id e a es ta n re a l co m o el o b je to cuyo re fle ­
jo c e re b ra l e s ...............”
“ A l fin d e re c re a r un p o c o a los c a m a ra d a s que d e b a n p o n e rse
a l c o rrie n te d e la filo so fía b u rg u e sa , v o y a e x p o n e rle s en qué consiste
ese fa m o so p ro b le m a q u e ta n to h a p re o c u p a d o a los c e re b ro s e sp iritu a ­
listas.
“ U n o b re ro q u e c o m e u n a salch ich a y que recib e cien c e n ta v o s
p o r d ía s a b e m u y b ie n q u e es ro b a d o p o r el p a tró n y que se a lim e n ta
c o n c a rn e d e p u e rc o , d e q u e el p a tr ó n es un la d ró n y d e q u e las sal­
c h ic h a s son a g ra d a b le s al g u sto y n u tritiv a s al cu erp o . A b s o lu ta m e n ­
te, d icen los so fistas b u rg u e se s, q u e se lla m a n P y rrh o n , H u m e o K an t,
su o p in ió n es p e rso n a l, p o r lo ta n to s u b je tiv a ; p o rq u e p o d ría c re e r con
ta n ta ra z ó n d e q u e el p a tr ó n es su b e n e fa c to r y q u e la salch ich a es
cu ero p ic a d o , p u e s n o p u e d e c o n o c e r la c o sa en s í. . . . !
“ El p ro b le m a e stá m a l p la n te a d o , co sa q u e en to d o caso im p lica
•su d if ic u lta d ...........
“ El h o m b re , p a r a c o n o c e r u n o b je to d e b e v e rific a r in m e d ia ta m e n te
si sus se n tid o s n o le e n g a ñ a n . . . .
“ L os q u ím ic o s h a n id o m á s lejo s, h a n p e n e tra d o en los cu erp o s, los
h a n a n a liz a d o , los h a n d e sc o m p u e sto en sus elem en to s, d e sp u é s h a n
h ech o u n tr a b a jo in v e rso , los h a n re c o m p u e sto co n sus elem en to s.
D e sd e el m o m e n to q u e el h o m b re con lo s e le m e n to s puede
p ro d u c ir c u e rp o s p a r a su uso, p u e d e c o m o lo re m a rc a E ngels, p e n sa r
que él c o n o c e los c u e rp o s en sí m ism o. E l D ios d e lo s cristia n o s si exis­
tie se y h u b ie se c re a d o el u n iv e rso ta m p o c o s a b ría m á s” . ( 3 ) .
N os h e m o s p e rm itid o e sta la rg a c itació n a fin d e m o s tra r có m o
L a fa rg ü e c o m p re n d ía a E n g e ls y c ritic a b a a K a n t d e izq u ierd a, no en r a ­
z ó n d e los ra sg o s p o r los c u a le s el k a n tism o se d istin g u e d e la d o c tri­
n a d e H u m e : m u c h o m e n o s en ra z ó n d e la a d m isió n d e la co sa en sí,
8 A m anta

sino en ra z ó n d e la c o n c e p c ió n in su fic ie n tem en te m a te ria lista de


éste.
K. K au tsk y , en fin, en su E tica, critica a K a n t d e un p u n to d e vis-
ta d ia m e tra lm e n te o p u e sto al d e H u m e y al d e B erkeley.
‘‘El h e ch o d e q u e y o v e a lo v e rd e , lo ro jo y lo b la n c o se explica
p o r las p a rtic u la rid a d e s d e m i fa c u lta d visual, escribe p ro te s ta n d o c o n ­
tra la g n o se o lo g ía d e K a n t. P e ro la d ife re n c ia d el v e rd e y d el ro jo
a te sta u n a d ife re n c ia real e n tre las cosas e x te rio re s . . . . L as relacio n es
y las d ife re n c ia s d e las co sas m ism as q u e m e in d ican re p re se n ta c io n e s
m e n ta le s a isla d a s en el esp acio y en el tie m p o . . . so n las re la c io n e s
y las d ife re n c ias re a le s d el m u n d o e x te rio r y que no están d e te rm in a ­
d o s p o r las p a rtic u la rid a d e s d e m i fa c u lta d d e c o n o c e r; en ese caso
(si la d o c trin a d e K a n t s o b re la id e a lid a d d el tie m p o y d el esp acio
fuese v e r d a d ) n a d a p o d ría m o s s a b e r d e l m u n d o e x terio r, ni siq u iera
p o d ría m o s sa b e r su e x iste n c ia ” (p p . 25 y 2 6 ) .
A sí to d a la escu ela d e F e u e rb a c h , d e M arx y d e E ngels se h a se­
p a ra d o d e K a n t a izq u ierd a, h a c ia la n eg ació n c o m p le ta d e to d o id e a ­
lism o y d e to d o ag n o sticism o . Y los a d e p to s d e M ach h a n seg u id o en
filo so fía la c o rrie n te re a c c io n aria , h a n seg u id o a M ach y A v e n a riu s que
criticaro n a K a n t d e s d e p u n to s d e v ista d e H u m e y B erkeley. C ierto to d o
c iu d a d a n o y to d o in te le c tu a l d e s d e luego tie n e el d e re c h o s a g ra d o d e
ir a trig o s d e n o im p o rta q u é id e ó lo g o re a c cio n ario . P e ro si los h o m ­
b res q u e h a n ro to d e fin itiv a m e n te c o n los p rin cip io s m ism os d el m a r­
xism o en filo so fía se p o n e n en se g u id a a a g itarse, a c re a r co n fusiones,
a ro d e a rn o s , a s e g u ra n d o q u e “ ta m b ié n ” son m a rx ista s en filo so fía,
p ro c u ra n d o h a c e r c re e r q u e e stá n “ casi d e a c u e rd o con M arx y que
no h a c e n sino “ c o m p le ta rlo ” u n ta n tic o , el e sp ectácu lo se h a c e a b so lu ­
ta m e n te d e s a g ra d a b le .

(1 ) . — C adetes, nom bre corrien te dado a los m iem bros del p artid o cons­
titu cio n al dem ocrático, según las iniciales de la p alab ra ru sa K. D. F undado
en 1905, este p artid o era el de la b urguesía liberal rusa.
(2 ) . — A lbrecht R au : Ludw ig F eu erb ach ; Philosophie die N atu rfo rsc h u n g
u n die philosophische K ritik des G engenw art, Leipzig, 1882, pp. 87.89. (N. L.)
(3 ) .— P au l L a fa rg u e : Le m atérialism e de M arx e t l’idéalism e de K an t,
artículo publicado en el “ S ocialiste” (25 de feb rero de 1900) (N. L.)
T raducido para “ A m au ta” por J. P aiva d el tom o XIII d e las O eu­
vres C om pletes d e L enin: “ M aterialism e et Em pirio.— Criticisme. N o ­
tes critiques sur une ph ilosop h ie reactionaire” . (P a rís, 1 9 2 8 ) .

NAVIDAD EN EL ASILO DE N O ­
CHE, po* Rosa huxemhutgo.
N a c o n te c im ie n to a c a b a d e tu r b a r c ru e lm e n te la a tm ó s fe ra
d e fiesta d e n u e stra c a p ita l. L as alm as p ia d o sa s v e n ía n
ju s ta m e n te d e e n to n a r el b e llo c a n to tra d ic io n a l: “ N av i­
d a d d e a le g ría , N a v id a d d e m ise ric o rd ia ” c u a n d o se e sp a r­
ció b ru s c a m e n te la n o tic ia d e q ue un e n v e n e n a m ie n to e n
m a sa a c a b a b a d e p ro d u c irse en el asilo m u n icipal. L as v íctim as e ra n
d e d iv e rsa s e d a d e s : J o s e p h G eih e, e m p le a d o , 21 años, K arl M elch io r,
A m auta 9

o b re ro , d e 47 años, L u cien S c ie p ta ro rsk i, 65 años, etc. C a d a d ía se tra ía n


nuev as listas d e h o m b re s sin a lb e rg u e , v íc tim a s d el e n v e n e n a m ie n to :
L a m u e rte los fin iq u ita b a p o r to d a s p a rte s : en el asilo, en la prisión,
en el “ c h a u fo ir" p ú b lico o sim p le m e n te en la calle, a c u rru c a d o s en
cu alq u ier rin có n . A n te s q u e el a ñ o n u e v o n aciera, al son d e las c a m ­
p an as, 1 50 se re to rc ía n p re sa s d e los e sp a n to s d e la a g o n ía y 70 e sta ­
b a n y a m u erto s.
D u ra n te m u ch o s d ías, el m o d e s to edificio d e la calle d e F ro e b e l,
que to d o el m u n d o re h u y e en tie m p o o rd in a rio , c o n c e n tra h o y so b re
él, la a te n c ió n g en eral. ¿C u ál era, pues, la cau sa d e este e n v e n e n a ­
m ie n to en m a sa ? ¿S e tr a ta b a d e u n a e p id e m ia o d e u n e n v e n e n a ­
m ie n to p ro v o c a d o p o r el co n su m o d e a lim e n to s en d esco m p o sició n ?
L a p o lic ía se d ió p risa en re s ta b le c e r la tra n q u ilid a d d e la p o b la c ió n :
No se tr a ta b a d e u n a e n fe rm e d a d co n tag io sa. M e jo r dicho, el h ech o no
p re se n ta b a n in g ú n p e lig ro p a r a la p o b la c ió n d o c e n te , p a ra las gen tes
d istin g u id as d e la c iu d a d . L a m u e rte n o to c a ría m á s q u e a los “ h a ­
b itú es” d el asilo d e n o ch e, los cuales, c o n o casión d e la fiesta d e N a ­
v id a d h a b ía n in g e rid o , a re n q u e s p o d rid o s o a g u a rd ie n te in fe c ta d o ,
“ a tres b o n m a rc h é ” . P e ro a q u e lla s g e n te s ¿ d ó n d e se h a b ía n c o n se ­
guid o esos a re n q u e s p o d rid o s ? ¿ L o s h a b ía n c o m p ra d o a un v e n d e d o r
a m b u la n te d e p e s c a d o ? ¿ o los h a b ía n re c o g id o d e los m o n to n e s d e b a s u ­
ra en el m e rc a d o ? E sta ú ltim a h ip ó tesis fu e in m e d ia ta m e n te d e sc a r­
ta d a p o r la p e rfe c ta ra z ó n d e q u e los d e sech o s d e los m e rc a d o s, no
constitu y en , co m o p o d r ía n im a g in a rlo las g e n te s su p erficiales ig n o ra n ­
tes d e las san as m e d id a s d e la e c o n o m ía p o lítica, un b ie n sin d u e ñ o ,
del cual el p rim e r v a g a b u n d o q u e llega, se p u e d e a p ro p ia r. E sto s d e ­
sechos son re u n id o s y v e n d id o s a g ra n d e s e m p re sa s q u e les u tilizan
p a ra el e n g o rd e d e p u erco s. Se les d e sin fe c ta y m u e le c u id a d o s a m e n ­
te. A sí sirv en d e a lim e n to a ese re b a ñ o . In d iv id u o s v ig ilan tes d e la
policía d e m e rc a d o s v e la n p a ra e v ita r q u e los v a g a b u n d o s v e n g a n a
to m a r sin au to riz a c ió n el a lim e n to d e los pu erco s, p a ra c o m e rlo así
sin d e sin fe c ta r y sin m o ler. E ra , p ues, im p o sib le que, co m o a lg u n o s
lo im ag in an fácilm en te, los sin a lb e rg u e h u b ie ra n re c o g id o su festín d e
N a v id a d e n tre los m o n to n e s d e b a s u ra d e lo s m e rc a d o s. Es p o r esto
que la p o lic ía b u s c a b a al v e n d e d o r a m b u la n te o al p u lp e ro que h a v e n ­
d id o el a g u a rd ie n te in fe c ta d o , q u e d e te rm in ó el e n v e n e n a m ien to .
En el trascu rso d e to d a su ex isten cia J o se p h G ehie, K arl M elchior,
Lucien S cip to rio p sk i, n o h a b ía n n u n c a a tr a íd o la aten ció n , ta n to co m o
hoy. P e n sa d , pues, q u é g ra n fe lic id a d ! V e rd a d e ra s ju n ta s m éd icas se­
cretas in v estig an p ro lija m e n te e n tre los in testin o s d e las recie n te s v íc ­
tim as. El c o n te n id o d e sus estó m a g o s, p a ra los cu ales el m u n d o h a b ía
h a sta en to n ces m a n ife s ta d o ta n ta in d ife ren cia, es a h o ra e x a m in a d o
m inu cio sam en te y h ech o o b je to d e a p a s io n a d a s discusiones en to d a la
prensa. L os p e rió d ico s a n u n c ia n q u e d iez d e “ eso s” señ o res se o cu ­
p an en p re p a ra r líq u id o s p a ra el cu ltiv o d el b acilo , cau sa d el e n v e ­
n en am ien to . P o r o tro la d o , se q u ie re s a b e r d e u n a m a n e ra p recisa d ó n ­
de cayó en ferm o c a d a u n o d e esos m ise ra lb e s; ¿en el “ T e n il” d o n d e la
policía en c o n tró m u e rto a a lg u n o d e ellos o en el asilo d o n d e o tro s
h a b ía n p a sa d o la n o c h e ? L ucien S cip tiero v sk i, h a d e v e n id o sú b ita ­
m en te u n a im p o rta n te p e rs o n a lid a d y si él no fu e ra en este m o m e n to
ca d á v e r de o lo r n a u s e a b u n d o s o b re la m e sa d e disección, se g u ra m e n ­
te te n d ría p a ra in flarse d e v a n id a d .
Sí, el e m p e ra d o r m ism o — q u e ¡D io s sea b e n d ito !, está p re s e rv a d o
d e p eo res m ales, g racias al a u m e n to p o r la v id a cara, d e tre s m illo n es
10 A m anta

d e m a rc o s q u e le h a sid o a c o r d a d a s o b re su p en sió n civil que recibe


en c a lid a d d e re y d e P ru sia— el e m p e ra d o r m ism o, p id e in sisten te­
m e n te n o ticias d e los e n v e n e n a d o s en tra ta m ie n to en el h o sp ita l m u ­
n icip al. Y su a lta esp o sa, fe m e n in a y e n te rn e c id a m e n te , h a c e p o r in­
te rm e d io d e l c h a m b e rlá n v o n W in te rfe ld , e x p re sa r su c o n d o le n c ia a
M. K irsh n er, b u rg o m a e s tre d e la c iu d a d . E n v e rd a d , el b u rg o m a e stre
K irsh n er, n o h a c o m id o a re n q u e a p e s a r d e su b a ra tu ra y se en cu en ­
tr a él co n su fam ilia en e x c e le n te sa lu d . N o es ta m p o c o q u e n o so tro s
lo se p a m o s p a rie n te s o re la c io n a d o d e J o s e p h G eh ie o d e L ucien Scip-
tiero v sk i. P e ro d e sp u é s d e to d o ¿ a q u ién el se ñ o r c h a m b e e lá n v o n
W in te rfe ld , d e b ía e x p re sa r las c o n d o le n c ia s d e la e m p e ra triz ? N o p o ­
d ía e v id e n te m e n te tra sm itir las sa lu ta c io n e s d e su m a je s ta d a los p e ­
d a z o s d e c a d á v e re s q u e y a c ía n so b re la m esa d e disección. E n cu a n to
a los m ie m b ro s d e sus fam ilias ¿ h a y alg u ien que los c o n o c ía ? ¿Q u ién
p o d r ía e n c o n tra rlo s en los c a b a re ts, los h ospicios, los b a rrio s d e p ro s ­
titu ció n , y ta m b ié n en las usinas y las m inas d o n d e ellos tra b a ja n ?
Es p o r esto q u e el b u rg o m a e s tre M. K irsch n er a c e p ta en n o m b re d e
ellos la c o n d o le n c ia d e la e m p e ra triz , lo que le d a fu erzas p a ra h a ­
cer suyo y s o p o rta r e sto ic a m e n te el d o lo r d e los p a rie n te s d e S cip te-
rovski.
A n te la c a tá stro fe , en el C o n c e jo M unicipal ig u alm en te, se dió
p ru e b a s d e sa n g re fría viril. Se h izo in v estig acio n es. Se re d a c tó c o m u ­
n ica d o s c u b rie n d o d e tin ta in n u m e ra b le s fo ja s d e p a p e l. P e ro a p e sa r
d e to d o , se tu v o sie m p re la c a b e z a en a lto y c o n tra los e sp a n to s d e la
a g o n ía en los cu ales o tro s h o m b re s se d e b a tía n , se p e rm a n e c ió con
v a lo r ta m b ié n , co n el estoicism o d e los h é ro e s an tig u o s d e la n te d e su
p ro p ia m u erte.
Y sin e m b a rg o , to d o e ste suceso h a p u e sto u n a n o ta d is c o rd a n ­
te en la v id a p ú b lica. O rd in a ria m e n te n u e stra so c ie d a d c o n se rv a cier­
to c a rá c te r d e d e c e n c ia e x te rio r. E lla o b se rv a la h o n o ra b ilid a d , el
o rd e n y b u e n a s c o stu m b res. A u n q u e es cierto q u e h a y la g u n a s o im ­
p erfe c cio n e s en la e stru c tu ra y en la v id a d el E stad o .
¿ P e ro d e sp u é s d e to d o , el Sol ta m b ié n no tie n e m a n c h a s? ¿Y
existe aquí, a b a jo , a lg u n a co sa p e rfe c ta ? L o s o b re ro s m ism os, y o e n ­
tie n d o los m e jo r p a g a d o s , los q u e está n o rg a n iz a d o s, c reen d e b u e n a
v o lu n ta d q u e la ex isten cia y la lu ch a d e l p ro le ta ria d o se p ro sig u en
d e n tro d e lím ites d e h o n o ra b ilid a d y c o m p o stu ra . ¿L a gris te o ría d el
p au p e rism o n o h a sid o r e f u ta d a y a d e s d e h a c e tie m p o ? T o d o s sa b e n
b ien q u e ex isten asilos d e n o ch e, m e n d ig o s, p ro stitu ta s, “ so p lo n e s” ,
crim in ales y o tro s e le m e n to s d e p e rtu rb a c ió n . P e ro se p ien sa o rd in a ­
ria m e n te en esto, co m o en alg o le ja n o , e x iste n te en alg u n a p a rte , fu e ra
d e la so c ie d a d p ro p ia m e n te d icha.
E n tre la clase o b re ra d e c e n te y sus p arias, h a y un m u ro y se p ie n ­
sa ra ra m e n te en los m ise ra b le s q u e se a rra s tra n en el fan g o , al o tro
la d o d e l m u ro . P ero , b ru s c a m e n te alg o su cede, alg o q u e h a c e el m is ­
m o efecto q u e si en u n círcu lo d e g e n te s b ie n e d u c a d a s, a m a b le s y d is­
tin g u id as, alg u ien d e sc u b rie ra p o r c a s u a lid a d en m e d io d e ios m u eb les
ra ro s y p reciosos, las h u ellas d e u n crim en a b o m in a b le o d e in n o b le s
co rru p cio n es. B ru sc a m e n te u n h o rrib le e sp e c tro a rra n c a a n u e stra so ­
c ie d a d su m á sc a ra d e c o m p o s tu ra y e n se ñ a a to d o s q u e su h o n o ra b ili­
d a d n o es m ás q u e el a ta v ío d e u n a p ro s titu ta . B ru scam en te a p a re c e
q u e la su p erficie b rilla n te d e la civilización c u b re u n a b ism o d e m iseria,
d e su frim ien to y d e b a rb a rie . V e rd a d e r o s c u a d ro s d e l in fiern o surgen,
en los q u e se v e n c ria tu ra s h u m a n a s h u rg a n d o en los m o n to n e s d e b a -
A m au ta 11

sura. B uscan los d esech o s, re to rc ié n d o s e en lo s e sp a n to s d e la a g o ­


nía. Se les v e así, a g o n iz a n d o , e n v ia r a lo a lto su a lie n to p estile n te .
Y el m u ro q u e n o s s e p a ra d e e ste sin iestro re in a d o d e so m b ra s,
a p a re c e b ru s c a m e n te c o m o u n sim p le d e c o ra d o d e p a p e l p in ta d o .
¿ Q u ié n e s son, p u es, esto s h a b itu é s d el asilo d e n o c h e e n v e n e n a ­
d o s p o r el a re n q u e p o d r id o o el a g u a rd ie n te in fe c to ? U n d e p e n d ie n te
d e alm a c é n , u n a lb a ñ il, u n to rn e ro , u n h e rre ro , o b re ro s, o b re ro s, n a d a
m ás q u e o b re ro s. ¿Y q u ién es son, p ues, los sin n o m b re q u e no h a n p o ­
d id o ser id e n tific a d o s p o r la p o lic ía ? O b re ro s, sie m p re ; n a d a m ás
que o b re ro s, en to d o c aso q u e lo e ra n to d a v ía n o h a c e m u ch o tie m ­
po-
Y, en v e rd a d , n in g ú n o b re ro e stá g a ra n tiz a d o c o n tra el asilo, o
el a re n q u e p o d rid o . A h o ra , v ig o ro so to d a v ía , h o n e sto , tra b a ja d o r,
¿q u é d e v e n d rá m a ñ a n a si y a n o es re c ib id o en su tra b a jo p o rq u e h a ­
b rá a lc a n z a d o el fa ta l lím ite d e e d a d o q ue su p a tró n lo d e c la ra inu-
tiliz a b le ? ¿ Q u é se rá d e e s ta v id a si m a ñ a n a cae v íc tim a d e u n acci­
d e n te q u e h a rá d e él u n in v á lid o , u n m e n d ig o ? Se d ice: las g e n te s fra ­
casa d a s en el asilo, n o son en su m a y o r p a rte m ás que d é b ile s y m a ­
los ele m e n to s. V ie jo s c o n el e sp íritu d é b il, jó v e n e s crim inales, d e a-
te n u a d a re sp o n s a b ilid a d . E s p o sib le, p e ro los m a lo s e le m e n to s d e las
clases su p e rio re s n o c a e n n u n c a en el asilo sino so n e n v ia d o s a los
san a to rio s o al serv icio d e l a s ‘c o lo n ia s d o n d e p u e d a n sa tisfa c e r c o n
to d a lib e rta d sus p e rv e rs o s in stin to s en las p e rso n a s d e los n eg ro s y
de las n eg ras. A n c ia n a s re in a s y g ra n d e s d u q u esas que d e v ie n e n id io ­
tas, p a sa n el re sto d e sus d ía s en p a la c io s su n tu o so s ro d e a d a s d e u n a
m u c h e d u m b re d e re sp e tu o so s se rv id o re s. P a ra el v ie jo su ltá n A b d u l
A m id , ese m o n stru o a b y e c to q u e tie n e s o b re su co n cien cia m illares y
m illares d e v íc tim a s y en el que, sus c rím e n e s in n u m e ra b le s y su e x ­
cesos sex u ales h a n e n to rp e c id o sus se n tid o s, la so c ie d a d le tie n e p r e p a ­
ra d o co m o ú ltim o re fu g io u n a e x p lé n d id a v illa co n m ag n ífico s ja r d i­
nes, co cin ero s d e p rim e r o rd e n y u n h a re m d e flo recien tes m u jeres, d e
d o ce a ñ o s p a r a a rrib a . P a r a el jo v e n c rim in al P ro s p e r E h e re n b e rg ,
u n a prisión c o n fo rta b le , b ie n p ro v is ta d e c h a m p a g n e , d e o stra s y u n a
gozosa so c ie d a d . P a ra los p rín c ip e s d e in stin to s p e rv e rtid o s, la in d u l­
gencia d e los trib u n a le s la a b n e g a c ió n d e esp o sas h ero icas y la d u lce
co n so lació n d e u n a b u e n a y a ñ e ja cara. P a ra M a d a m e d ’K bestein , e-
sa m u je r que tie n e s o b re su c o n cien cia u n a sesin ato y un suicidio, u n a
c o n fo rta b le ex isten cia b u rg u e sa , “ to ile tte s ” d e se d a y la sim p a tía d is­
cre ta d e la so c ie d a d .
P e ro los v ie jo s p ro le ta rio s en los q u e la e d a d y el tra b a jo y las
privaciones, h a n d e b ilita d o el e sp íritu , re v ie n ta n co m o los p e rro s d e
C o n sta n tin o p la , en las calles, c o n tra la s p a liz a d a s, en los asilos, el
arro y o y al la d o d e ello s se e n c u e n tra p o r to d o ra stro u n a co la d e
are n q u e p o d rid o . L a d iv isió n d e clases se p ro sig u e d u ra m e n te , c ru e l­
m ente, h a sta en la lo cu ra, h a s ta en el crim en, h a s ta en la m u e rte . P a ra
la c a n a lla a risto c rá tic a, la in d u lg e n c ia d e la so c ie d a d y los goces h a s­
ta el últim o so rb o . P a ra el L á z a ro p ro le ta rio , el h a m b re y el b ac ilo d e
la m u e rte en los m o n to n e s d e b a su ra .

Es así co m o se a c a b a la ex isten cia re s e rv a d a al p ro le ta rio en la


so c ie d a d cap ita lista . A p e n a s sale d e la in fan cia, c o m ie n z a co m o un o-
brero tr a b a ja d o r y h o n e sto en el in fie rn o d el servicio p a c ie n te y co-
12 A m anta

tid ia n o en p ro v e c h o d e l c a p ita l. P o r m illo n es y d e c e n a s d e m illo n es la


re c o lta d e o ro se a u m e n ta en las g ra n ja s d e los cap italistas. U n a ola d e ri­
q u e z a s d e m ás en m á s fo rm id a b le se v ie rte en los B ancos y las b o lsa s d e
v alo re s. E n ta n to , los o b re ro s en m a sa s g rises y silenciosas a tra v ie sa n
c a d a ta r d e las p u e rta s d e las u sin as y d e las co n stru ccio n es, co m o las
p a s a ro n en las m a ñ a n a s, m iserab les, v a g a b u n d o s, c o m e rc ia n tes e te r­
no s q u e lle v a n al m e rc a d o el so lo b ie n q ue p o se e n : su p ro p ia piel.
D e tie m p o en tie m p o u n a c c id e n te, u n a te m p e s ta d los b a rre p o r
d o c e n a s y p o r c e n te n a s d e la su p erficie d e la tierra. U n a p e q u e ñ a in ­
te rlín e a en el p e rió d ic o , u n a c ifra re d o n d a , h a c e n c o n o c e r b re v e m e n te
el a c c id e n te. A l c a b o d e alg u n o s d ía s se les h a o lv id a d o y y su ú ltim o
susp iro es a p a g a d o p o r el ja d e o y las tre p id a c io n e s d e la c a rre ra d e las
g an an cias. A l c a b o d e a lg u n o s d ías, n u e v as d ecen as y c e n ten as, o cu ­
p a n sus p la z a s b a jo el y u g o d e l cap ital.
D e tie m p o en tie m p o so b re v ie n e u n a crisis, se m a n a s y sem an as
d e p a ro , d e lu c h a d e s e s p e ra d a co n el h o m b re . S ie m p re el o b re ro
con sig u e p re n d e rs e a c ie rta c a p a in fe rn a l, feliz d e p o d e r te n d e r d e
n u e v o sus m ú scu lo s y sus n e rv io s al serv icio d el cap ital.
Sin e m b a rg o , las fu erzas d ism in u y en p o c o a p oco. U n p ro lo n g a ­
d o “ c h ó m a g e ” , u n a c c id e n te , la v e je z q u e se a p ro x im a y h e aquí, al
o b re ro o b lig a d o a a c e p ta r la p rim e ra o cu p ació n q u e e n cu en tra. P ie rd e
su p ro fe sió n y ca e c a d a v ez m á s b a jo irre m e d ia b lem en te . El a z a r d o ­
m in a b ie n p ro n to su existencia, la d e sg ra c ia lo p ersigue. El en c a re ci­
m ie n to d e la v id a lo g o lp e a c a d a v e z m ás d u ra m e n te . L a e n e rg ía
c o n s ta n te m e n te d e s p le g a d a en la lu ch a p o r el p an , se re la ja al fin ; su
a m o r p ro p io d e s a p a re c e y h e a q u í q u e b ie n p ro n to se e n c u e n tra a n te la
p u e rta d e l asilo d e n o c h e y en o tro s caso s a n te la d e la prisión.
T o d o s los a ñ o s, m illa re s d e ex isten cias p ro le ta ria s, se d e sp la z a n
así, fu e ra d e las c o n d ic io n e s d e ex isten cia n o rm a l d e la clase o b re ra ,
h ac ia los b a jo s fo n d o s d e la m iseria. Se d e sp la z a n in sen sib lem en te
co m o u n se d im e n to , s o b re el su elo d e la so cied ad , igual que las su sta n ­
cias inútiles, d e los q u e el c a p ita l n o p u e d e sa c a r y a nin g ú n p ro v e c h o ;
igu al q u e un m o n tó n d e b a s u ra h u m a n a q u e la so c ie d a d b a rre d e s p ia ­
d a d a m e n te co n su e sc o b a d e fierro. El b ra z o d e la ley, el h a m b re y el
frío p ro c e d e n a q u í a su e n te ra c o m o d id a d . Y en fin d e cu entas, la so ­
c ie d a d b u rg u e sa tie n d e a sus p a ria s la c o p a d e v e n e n o que h ace d e s a ­
p a re c e r.
“ E l sistem a d e asisten cia p ú b lic a , d ice C arlo s M arx en “ El c a p ita l’ ',
está re p re s e n ta d o p o r la c a sa d e in v álid o s, los o b re ro s o c u p a d o s y el p e ­
so m u e rto d e los “ sin tr a b a jo ” . E n la s o c ie d a d c a p ita lista el tra b a jo
está in d iso lu b le m e n te lig a d o al p a ro . E l u n o y el o tro son ig u al­
m e n te n e c e sa rio s; el u n o y el o tro so n u n a co n d ició n in d isp e n sa b le
d e la p ro d u c c ió n ca p ita lista . M ás so n c o n sid e ra b le s la riq u eza social,
el c a p ita l e x p lo ta d o r, las d im e n sio n e s y v e lo c id a d d e su crecim ien to
y p o r co n se c u e n c ia la p le n itu d a b s o lu ta d el p ro le ta ria d o y d e l re n d i­
m ie n to d e su tra b a jo y m á s c o n s id e ra b le es la c a p a d e sus d e so c u p a ­
dos. Pues, m ie n tra s m á s c o n s id e ra b le es e sta c a p a d e d e so c u p a d o s en
re la c ió n a la m a sa d e o b re ro s o c u p a d o s, es m ás c o n sid e ra b le ta m b ié n
la c a p a d e o b re ro s en e x c e d e n te , re d u c id o s a la m iseria. Es esta u n a
le y in e lu c ta b le d e la p ro d u c c ió n c a p ita lis ta ” .
L ucien S c ip te ro v sk i q u e m u e re en la calle e n v e n e n a d o p o r un
a re n q u e p o d rid o p e rte n e c e al p ro le ta ria d o , ta n to co m o el o b re ro cali­
fic a d o q u e re c ib e b u e n salario , c o m p ra c a rta s p o sta le s d e n u ev o añ o
y u n a d o r a d a c a d e n a d e relo j. El asiio d e n o ch e y el “ v io lo n ” son los
A m auta 13

do s p iv o te s d e la so c ie d a d actu al, así c o m o el p alacio del can ciller d el


R eich y la B an ca d e A le m a n ia . Y el festín d e a re n q u e p o d rid o y d e
ag u a rd ie n te e n v e n e n a d o en el asilo d e n o c h e es el fierro invisible d el
cavias y d e l c h a m p a g n e en la m e sa d e l m illo n ario . E sos señ o res d e los
con sejo s m é d ic o s secreto s p u e d e n seg u ir b u sc a n d o m u ch o tiem p o al
m icro sco p io el g e rm e n d e m u e rte en los in testin o s d e los e n v e n e n a d o s
y p re p a ra r líq u id o s d e cu ltiv o . El v e rd a d e r o b acilo d el que h a n m u e r­
to las g e n te s d e l asilo m u n icip al, es la so c ie d a d ca p ita lista con sus cul­
tivos.
C a d a d ía los sin a lb e rg u e m u e re n d e h a m b re y d e frío. N ad ie se
o cu p a d e ellos, a n o se r el p a r te c u o tid ia n o d e la policía. L a e m o ­
ción p ro v o c a d a e sta v e z p o r e ste fe n ó m e n o b a n a l se ex p lica ú n ica­
m e n te p o r su c a rá c te r d e m asa. P u es n o es m ás que c u a n d o su m ise­
ria a d q u ie re u n c a rá c te r d e m a sa q u e el p ro le ta rio p u e d e o b lig a r a la
so c ie d a d e in te re sa rse p o r él. H a s ta el m ism o sin a lb e rg u e en su a s ­
p ecto d e m a sa o sim p le m e n te to m a d o co m o u n m o n tó n d e c a d á v e re s
a d q u ie re u n a v e r d a d e r a im p o rta n c ia p ú b lica.
E n tie m p o o rd in a rio , u n a c a d á v e r es u n a co sa m u d a , sin la m e n o r
im p o rta n c ia . P e ro h a y c a d á v e re s q u e h a b la n m ás a lto q u e las tro m ­
p e ta s e ilu m in a n a v e n ta ja n d o a las a n to rc h a s. D esp u és d e l c o m b a te
d e b a rric a d a s d e l 18 d e m a rz o d e 1 8 4 8 , los o b re ro s d e B erlín, le v a n ­
ta n d o en sus b ra z o s lo s c a d á v e re s d e sus h e rm a n o s c a íd o s en el curso
de la lucha, los c o n d u je ro n d e la n te d e l p a lacio re a l y o b lig a ro n al
d esp o tism o a s a lu d a r a sus v íctim as. A h o ra se tra ta d e le v a n ta r los
c a d á v e re s d e los “ san s-lo g is” d e B erlín e n v e n e n a d o s, q u e so n la c a r­
ne d e n u e stra c a rn e , y la sa n g re d e n u e stra san g re, so b re n u estro s
brazos, n u e stro s m illo n es d e b ra z o s p ro le ta rio s y d e co n d u cirlo s en la
nueva jo r n a d a d e lu ch a q u e se a b re a n te n o so tro s, a los g rito s m il veces
re p e tid o s : “ ¡A b a jo el o rd e n so cial in fa m e q u e e n g e n d ra tales h o rro ­
res!”
T raducido expresam ente para “ A m au ta” .

N . d e la R .— H e a q u í u n o d e lo s v ib r a n t e s e s c r it o s d e R o s a
L u x e m b u r g , a s e s in a d a p o r lo s o f i c i a le s d e la R e ­
p ú b lic a d e m o c r á t ic a a le m a n a , h a c e d ie z a ñ o s . A t r a ­
v é s d e é l, s e r á f á c i l d a r s e c u e n t a d e la a lt a c a lid a d
y p a s ió n d e e s t a g r a n r e v o lu c io n a r ia y m á r tir . A . B .

DEFENSA DEL MARXISMO, por Jo­


sé Carlos Maríátegtú.
(C ontinuación. V é a se e l N o . 21 d e “ A m au ta” )

L a re v o lu ció n lib e ra l n o liq u id ó en In g la te rra la m o n a rq u ía ni o tra s


instituciones d e l ré g im e n a risto c rá tic o . Su c a rá c te r in d u strial y u rb a n o ,
le p erm itió u n a g ra n la rg u e z a co n la n o b le z a te rra te n ie n te . L a e c o n o m ía
cap italista creció c ó m o d a m e n te , sin n e c e s id a d d e sacrificar la d e c o ra ­
ción a risto c rá tic a, el c u a d ro m o n á rq u ic o d e l Im p erio . E n el p rim e r im ­
p erio cap italista, d u e ñ o d e in m e n sa s co lo n ias, d o m in a d o r d e los m ares,
la ec o n o m ía a g ra ria p a s a b a a u n p la n o se cu n d ario . Su p ro d u c c ió n in -
14 A m au ta

d u stria í, su p o d e r fin an ciero , sus e m p re sa s tra n so c e á n ic a s y co lo n iales,


lo c o lo c a b a n en a p titu d d e a b a s te c e rs e v e n ta jo s a m e n te en los m á s d is­
ta n te s m e rc a d o s d e los p ro d u c to s a g ríc o la s n ecesario s p a ra su co n su m o .
L a G ra n B re ta ñ a p o d ía c o ste a rse , sin esfu erzo excesivo, el lu jo d e
m a n te n e r u n a a risto c ra c ia re fin a d a , co n sus cab a llo s, p e rro s, p a rq u e s y
cotos.
E sto , b a jo c ie rto a sp e c to , a d m ite ser re la c io n a d o con un ra sg o g e­
n e ra l d e la s o c ie d a d b u rg u e sa que, ni aú n en los p a íse s d e m á s a v a n z a -
d e re p u b lic a n ism o , h a lo g ra d o e m a n c ip a rse d e la im itació n d e los a r ­
q u e tip o s y d e l estilo a risto c rá tic o s. El “ b u rg u é s g e n tilh o m b re ” es a ctu al
h a s ta a h o ra . L a ú ltim a a sp ira c ió n d e la b u rg u e sía , c o n su m a d a su o b ra ,
e s p a re c e rs e o asim ilarse a las a risto c ra c ia s q u e d e sp la z ó y su ced ió . E l
p ro p io c a p ita lism o y a n q u i q u e se h a d e s e n v u e lto en un clim a ta n in ­
d e m n e d e su p e rstic io n e s y p riv ileg io s, y q u e h a p ro d u c id o en sus tip o s d e
c a p ita n e s d e e m p re sa u n a je r a r q u ía ta n o rig in al y v ig o ro sa d e jefes,
no h a e s ta d o lib re d e e sta im itació n , ni h a re sistid o a la su g estió n d e
los títu lo s y los castillo s d e la d e c a íd a n o b le z a e u ro p e a . El n o b le se se n ­
tía y s a b ía la cu lm in ació n d e u n a c u ltu ra , d e un o rd e n ; el b u rg u és, nó.
Y acaso , p o r esto, el b u rg u é s h a c o n s e rv a d o un re sp e to su b c o n c ie n te
p o r la c o rte , el ocio, el g u sto y el p ro to c o lo a risto crático s.
P e ro en In g la te rra esto n o só lo se p re s ta a c o n sid e ra c io n es d e p si­
c o lo g ía social y p o lític a . L a co n ciliació n d e la e c o n o m ía c a p ita lista y la
p o lític a d e m o c rá tic a co n la tra d ic ió n m o n á rq u ic a , tie n e en su caso c o n ­
cre ta s co n secu en cias eco n ó m icas. In g la te rra se e n c u e n tra en la n ecesi­
d a d d e a fro n ta r u n p ro b le m a a g ra rio , q u e E sta d o s U n id o s ig n o ra, que
F ra n c ia re so lv ió co n su rev o lu c ió n . E l lu jo d e sus tie rra s im p ro d u c tiv a s
está en e s trid e n te c o n tra s te co n la e c o n o m ía d e u n a é p o c a d e d e p r e ­
sión in d u stria l y m illó n y m e d io d e d e so c u p a d o s. E ste m illó n d e d e ­
so c u p a d o s, c u y a m ise ria p e sa s o b re el p re su p u e sto y el c o n su m o d o ­
m éstico s d e la G ra n B etañ a, p e rte n e c e n a u n a p o b la c ió n e se n c ia lm e n te
in d u stria l y u rb a n a . L o s oficios y las c o s tu m b re s c ita d ia n a s d e esta g e n ­
te, e s to rb a n la e m p re sa d e e m p le a rla en los m ás p ró s p e ro s d o m in io s b r i­
tá n ic o s: C a n a d á , A u stra lia , d o n d e el o b re ro y el e m p le a d o in m ig ra n te
te n d r ía n q u e tra n s fo rm a rs e en lab rieg o s.
E l e m p irism o y el c o n se rv a n tism o a q u e y a m e h e re fe rid o , el h á b ito
d e reg irse p o r los h ech o s co n p re sc in d e n c ia y aú n co n d e s d é n d e las te o ­
rías, h a n p e rm itid o a la G ra n B re ta ñ a c ie rta in se n sib ilid a d re sp e c to a
la s in c o m p a tib ilid a d e s e n tre las in stitu c io n es y p riv ileg io s n o b iliario s,
re s p e ta d a s p o r su ev o lu ció n , y las c o n secu en cias d e su e c o n o m ía lib e ­
ra l y c a p ita lista . P e ro e s ta in se n sib ilid a d , e sta neg lig en cia, q u e en tie m ­
p o s d e p in g ü e p ro s p e rid a d c a p ita lista y d e in c o n tra s ta b le h e g e m o n ía
m u n d ia l, h a n p o d id o ser u n lu jo y u n c a p ric h o b ritá n ic o s, en tie m p o s
d e d e so c u p a c ió n y d e c o m p e te n c ia , a la v ez q u e d e v ie n e n o n e ro sa s
c o n exceso, p ro d u c e n c o n tra d ic c io n e s q u e p e rtu rb a n el ritm o e v o lu c io ­
nista.
L a c o n c e n tra c ió n in d u stria l y u rb a n a a se g u ra la p re p o n d e ra n c ia f i­
n a l d e l p a rtid o d e l tra b a jo . E l so cialism o n o co n o ce casi en la G ra n
B re ta ñ a el p ro b le m a d e la d ifícil c o n q u ista d e u n c a m p e sin a d o d e ro l
decisiv o en la lu c h a social. L a s b a se s p o lític a s y e c o n ó m ic a s d e la n a ­
ció n son sus c iu d a d e s y sus in d u strias. L a p o lític a a g ra ria d e l so cialism o
n o h a m e n e ste r, c o m o en F ra n c ia y en A le m a n ia , d e c o m p lic a d a s c o n ­
cesio n es a u n a g ra n m a sa d e p e q u e ñ o s p ro p ie ta rio s, lig a d o s fu e rte m e n ­
te a l o rd e n e sta b le c id o . D irig id a c o n tra lo s “ la n d lo rd s ” , es, m á s b ien .
A m a n ta 15

una valióla a rm a d e a ta q u e c o n tra los in te reses d e la clase c o n se rv a ­


dora.
L a m a rc h a al socialism o está g a ra n tiz a d a p o r las co n d icio n es o b ­
jetiv as d el país. L o q u e fa lta al m o v im ie n to socialista inglés es, m ás
bien, ese finalism o, ese ra cio n alism o , q u e los rev isio n istas en c u e n tra n
ex o rb ita n te s en o tro s p a rtid o s so cialistas eu ro p eo s. E l p ro le ta ria d o in­
glés está d irig id o p o r p e d a g o g o s y fu n cio n arios, o b e d ie n te s a un e v o lu ­
cionism o, a un p ra g m a tism o , d e fo n d o rig u ro sa m e n te b u rg u és. E l creci­
m iento d el p o d e r p o lític o d el la b o rism o h a id o m u ch o m ás a p risa que
la a d a p ta c ió n d e sus p a rla m e n ta rio s . N o en b a ld e estos p a rla m e n ta rio s
se h allan to d a v ía b a jo el in flu jo in te le c tu a l y espiritu al d e un g ra n im ­
perio cap italista. L a a risto c ra c ia o b re ra d e In g la te rra p o r ra z o n e s p e c u ­
liares de la h isto ria inglesa, es la m á s e n fe u d a d a m e n ta lm e n te a la b u r­
guesía y a su tra d ic ió n . Se sie n te o b lig a d a a lu ch ar c o n tra la b u rg u e ­
sía con la m ism a m o d e ra c ió n co n q u e é sta se c o m p o rta ra ----C rom v/ell y
su p o lítica e x c e p tu a d a s — co n la a risto c ra c ia y sus privilegios. L o s n eo -
revisionistas a n a d a son ta n p ro p e n so s c o m o a reg o c ija rse d e q u e así o-
curra. L a so c ia l-d e m o c rac ia a le m a n a — escribe H e n ri d e M an — se c o n ­
sideró en sus co m ien zo s co m o e n c a rn a c ió n d e las d o c trin a s re v o lu c io n a ­
rias y teleo ló g icas d el m a rx ism o in tra n sig e n te ; co m o co n secuencia, la
ten d en cia c re c ie n te d e su p o lític a h acia un o p o rtu n ism o c o n s e rv a d o r d e
E sta d o a p a re c e a n te sus e le m e n to s jó v e n e s y e x trem istas co m o u n a re ­
nunciación g ra d u a l d e la so c ia l-d e m o c rac ia a sus fines trad icio n ales. P o r
el c o n trario , el p a rtid o o b re ro b ritá n ic o , el L a b o u r P a rty , es el tip o d el
m o v im ien to d e m e n ta lid a d “ c a u sa l” , re fra c ta rio p o r esencia a fo rm u ­
lar o b je tiv o s re m o to s en fo rm a d e u n a te o lo g ía a p rio ri. S ólo m o v id o
p o r la ex p e rie n c ia es co m o se h a d e se n v u e lto lle g a n d o d e sd e u n a re p r e ­
sentació n m u y m o d e r a d a d e in te re se s p ro fe sio n a le s h a sta co n stitu ir un
p a rtid o socialista. P a re c e , p ues, q u e el p ro g re so d el m o v im ie n to a le m á n
aleja a éste d e su fin a lid a d , m ie n tra s q u e el ele! inglés lo a p ro x im a a
ta suya. L a co n secu en cia p rá c tic a d e e sta d ife re n c ia es que el g ra d o d e
d esa rro llo c o rre sp o n d ie n te a u n a te n d e n c ia p ro g re siv a en la v id a in­
telectual d el socialism o inglés c o n tra s ta co n u n a te n d e n c ia reg resiv a en
la v id a in te le c tu a l d e la so c ia l-d e m o c ra c ia ale m a n a . El m o v im ie n to in ­
glés, cuyos fines im p u lsan , p o r d e c irlo así, d ía p o r d ía, la ex p erien cia
de u n a lu ch a p o r o b je tiv o s in m e d ia to s, p e ro ju stific a d o s p o r m ó v iles
éticos, a n im a d e este m o d o to d o o b je tiv o p a rc ia l y e n sa n c h a la acción
de ese im pulso en la m e c id a en q u e éste e x tie n d e el c a m p o d e su p rá c ti­
ca refo rm ista. D e a h í q u e el p a rtid o o b re ro b ritá n ic o , p e se a su m e n ta ­
lid a d fu n d a m e n ta lm e n te o p o rtu n is ta y e m p írica, e je rz a u n a a tra c c ió n
creciente e n tre los e le m e n to s m á s accesib les a los m ó v iles ético s y a b ­
solu to s: la ju v e n tu d y los in te le c tu a le s en p rim e r té rm in o " .
Fácil es d e m o s tra r q u e e sta p re s u n ta v e n ta ja q u e d a a m p lia m e n te
d e sm e n tid a p o r la re la c ió n e n tre el p o d e r o b je tiv o y lo s fa c to re s s u b ­
jetiv o s de la acción la b o rista . E l L a b o u r P a r ty se h a d e s a rro lla d o en n ú ­
m ero con m a y o r ra p id e z q u e en e sp íritu y m e n ta lid a d . A n te las eleccio ­
nes vecinas, se le sien te in fe rio r a su m isión, a su ta re a . E n In g la te rra n a ­
die p o d rá ac u sa r al socialism o d e ro m a n tic ism o re v o lu cio n ario . P o r c o n ­
siguiente, si a h í se lleg a al g o b ie rn o socialista, se rá in d u d a b le m e n te nó
p o rq u e se lo h a y a n p ro p u e sto , fo rz a n d o la h istoria, los te o riz a n te s y
los p o lítico s d e l so cialism o, sino p o rq u e el curso d e los aco n te c im ie n to s,
la afirm ació n e x p o n tá n e a d e l p ro le ta ria d o co m o fu e rz a p o lític a lo h a
im puesto in e x o ra b le m e n te . L a h isto ria c o n firm a en In g la te rra a M arx,
h a sta c u a n d o , según los rev isio n istas, p a re c e rectificarlo .
16 A m a u ta

I3

A N D E R V E L D E , en su re c ie n te lib ro “ L e M arx ism e a-t-il


fa it f a illite ? ” q u e re ú n e e stu d io s d isp ares, so b re te o ría y
p o lític a socialistas, e x a m in a p rin c ip a lm e n te la tesis e x p u esta
p o r H e n ri d e M an en su n o to rio v o lu m e n (q u e en su ed ición
a le m a n a tie n e el títu lo m e s u ra d o d e “ Z u r P sy c h o lo g íe des
b o c ia n sm u s” ) y en su m e n o s n o to ria c o n fe re n cia a los e stu d ia n te s so ­
cialistas d e P arís.
V a n d e rv e ld e , que, c o m o y a lo h e re c o rd a d o , p a rtic ip ó te m p ra n o
en el rev isio n ism o , c o m ie n z a p o r re m e m o ra r, n o sin c ie rta in te n c ió n iró ­
nica, la a n tig ü e d a d d e la te n d e n c ia a fáciles y a p re s u ra d a s sen ten cias
a m u e rte d e l socialism o. C ita la fra se d e l a c a d é m ico R a y b a u d d esp u és
d e las jo rn a d a s d e ju n io d e 1 8 4 8 : “ El so cialism o h a m u e rto ; h a b la r d e
él, es p ro n u n c ia r su o ra c ió n fú n e b re ” . M ezcla a ren g ló n seg u id o , co n e-
v id e n te fin co n fu sio n ista, las c rític a s d e M en g er y A n d le r con las d e S o ­
rel. O p o n e , en c ie rta fo rm a , la te n ta tiv a re v isio n ista ta m b ié n d e N i­
ch o lso n , q u e p ru d e n te m e n te se c o n te n ta c o n a n u n c ia r el re n o v a m ie n to
d e l m arx ism o , a la te n ta tiv a d e H e n ri d e M an, que p ro c la m a su liq u id a ­
ción. P'ero, d e sp u é s d e u n c a p ítu lo en q u e d e ja a salv o su p ro p io re v i­
sionism o, se d e c la ra en d e s a c u e rd o co n c ie rto s jó v e n e s e im p re sio n a b le s
le c to re s q u e h a n c re íd o v e r en la o b ra d e H e n ri d e M an la re v e la c ió n d e
u n a d o c trin a n u ev a. L a rea c c ió n d el a u to r d e “ M ás a llá del M arx ism o ” ,
en g e n e ra l, le p a re c e excesiva.
Si se tie n e en c u e n ta q u e la p r o p a g a n d a d e “ M ás allá d e l M a r­
x ism o ” h a e x p lo ta d o el juicio d e V a n d e r v e ld e so b re esta o b ra , co n si­
d e r a d a p o r él c o m o la m ás im p o rta n te q u e se h a p u b lic a d o d e sp u é s dje
la g u e rra s o b re el socialism o, sus re se rv a s y sus críticas c o b ra n u n a o-
p o rtu n id a d y un v a lo r singu lares. V a n d e rv e ld e , en el cu rso d e su c a ­
rre ra p o lític a , a u n q u e él lo d iscu ta, h a a b a n d o n a d o v isib le m e n te la lí­
n e a m a rx ista . E n su é p o c a d e te o riz a n te , su p o sición fu é la d e un re v i­
sio n ista ; y en sus tie m p o s d e p a rla m e n ta rio y m in istro lo h a sido m u ch o
m ás. T o d o s los a rg u m e n to s d e l rev isio n ism o v ie jo y n u e v o le son fa m i­
liares. E n el caso d e que d e M an h u b ie ra e n c o n tra d o , e fe c tiv a m en te ,
los p rin c ip io s d e un n u e v o socialism o n o m a rx ista o p o st-m a rx ista , V a n ­
d e rv e ld e , p o r m il ra z o n e s e sp ecu lativ as, p rá c tic a s y se n tim en tales, no
h a b r ía d e ja d o d e re g o c ija rse . P e ro d e M a n no h a d e sc u b ie rto n a d a , y a
qu e no se p u e d e to m a r co m o u n d e sc u b rim ie n to lo s re su lta d o s d e un in g e­
nioso, y a v eces feliz, e m p le o d e la p sic o lo g ía a ctu al en la in d a g a c ió n
d e a lg u n o s re s o rte s p síq u ic o s d e la acció n o b re ra . Y V a n d e rv e ld e , a d ­
v e rtid o y c a u te lo so , d e b e to m a r a tie m p o sus p recau cio n es, c o n tra cu a l­
q u ie r su p e r-e stim a c ió n e x o rb ita n te d e la s tesis d e su c o m p a trio ta . R e ­
c o n o c e así, d e m o d o c a te g ó ric o , q u e n o h a y “ n a d a a b s o lu ta m e n te esen ­
cial en el lib ro d e d e M an q u e n o se e n c u e n tre ya, al m e n o s en g érm en ,
en A n d le r, en M en g er, en J a u ré s y a ú n en ese b u e n v iejo B en o it M a ­
ló n ” . Y esto e q u iv a le a d e sa u to riz a r, a d e sv a n e c e r c o m p le ta m e n te , p o r
p a rte d e q u ien m á s im p o rta n c ia h a a trib u id o al lib ro d e H e n ri d e M an,
la h ip ó tesis d e su n o v e d a d u o rig in a lid a d .

(C oncluirá en el próxim o núm ero)


A m a u ta 17

HACIA UNA CONCEPCION BIOLO­


GICA DEL ARTE, por Carlos Gutié­
rrez Noriega.
(V é a s e el N o. 2 0 d e “ A m a n ta ” )

IN T E R IO R A R T IS T IC O

O d e b e ría m o s insistir so b re u n a cuestión que ta n sen cilla­


m e n te p u e d e in ferirse d e los análisis p re c e d e n te s si n o fu era
p o rq u e u n a d e n u e stra s co n cep cio n es filosóficas actu ales d e
m ás v a lo r— la d e O sw ald S p e n g ler— co n tien e alg u n as a-
firm aciones casi ad v ersas.
C o n d u c id o p o r el p la n g e n e ra l d e su sistem a a v er en to d a s las
m an ifestacio n es cu ltu rales fo rm a c io n e s esp ecíficas e in tran sferib les e n ­
c u e n tra e n tre las a rte s g re c o -ro m a n a y fáustica o p o siciones ab so lu tas,
y aú n p o r la g e n é tic a m is m a d e las cosas. El p rim e ro sería u n a rte m e ­
ram e n te c o rp ó re o , c a re n te d e d in am ism o y e s p a c ia lid a d : un a rte “ sin
a lm a ” co m o se a tre v e a decir. A p re c ia n d o las cosas p o r el a sp e c to que
n o so tro s in q u irim o s eso re su lta p ro d u c c io n e s del a rte d e p u ra esencia
estru ctu ral.
P e ro no es p o sib le n e g a r a n in g ú n a rte las d o s re a lid a d e s a que es
a c re e d o ra to d a m a n ife sta c ió n d e la v id a : e stru c tu ra y p o te n c ia lid a d ,
fo rm a y p o esía. N eg ar lo u no y lo o tro es lle v a r las cosas al lím ite d e
la e x ag eració n y re d u c irla s a la n a d a (d e sv a lo ra c io n e s en la a p re c ia ­
ción d e la co sa v ita l) . Es p o sib le, así m ism o, que las relacio n es c u a n ti­
ta tiv a s en q u e está n a m b o s fa c to re s p u e d a n v a ria r h a sta lo in fin ito ; p e ­
ro n u n ca lleg ar a la c a re n c ia a b so lu ta d e u no cu alq u iera. In d u d a b le m e n ­
te, S p e n g le r h a te n id o u n a tisb o c e rte ro . H a y u n a serie d e c a ra c te re s que
distinguen, con las d iv e rg e n c ia s m ás am p lias, el a rte a p o lín e o d el a r ­
te fáu stico ; p e ro estas d isc o rd a n c ia s o b e d e c e n m ás b ie n a cierto s v a lo re s
estru ctu rales y a la g e n é tic a m ism a q u e a la n a tu ra le z a d e las cosas. Y
no es d u d o so que sea lo a p o lín e o d e la lín e a c o rp ó re a y sensual, p o b re
en p o e sía — q u e significa tra n s v a lo ra c ió n d e re a lid a d e s — y en e sp a c ia ­
lid a d — con p o sib ilid a d p a ra un fu tu ro — si se re la c io n a co n este h ech o
la am p lia lib e rta d e g o á rq u ic a y relig io sa d e q u e g o z a b a el p u e b lo
griego. P o r ello m ism o, sus lib e ra c io n e s e sp iritu ales no d e b ie ro n seguir
las ru tas ocultas, sino q u e m u y al c o n tra rio , y a ca m p o trav iesa, g u iá ­
ronse siem p re h acia la re a lid a d . Es n a tu ra l que los p ro d u c to s d e las su ­
blim acio n es estén ta n to m ás a p a rta d o s d e la re a lid a d cu a n to m a y o r es
el h o rro r que se tie n e al in c e s to .-E n tre los g rieg o s y ro m a n o s se m e ja n ­
tes rep resio n es d e b ie ro n ser d e acció n m e n o s in ten sa que a q u ellas del
m u n d o cristian o. D e allí u n a d ife re n c ia ta n p a lm a ria m e n te o sten sib le
en tre sqs. re sp e ctiv a s artes.
H a y q u e te n e r sie m p re p re s e n te q u e las viscisitudes d e la g e n é ti­
ca no a ta ñ e n a la esen cia m ism a, y que u n a d iv erg en cia m o rfo ló g ic a
tam p o c o la im plica. T o d a s las a rte s c u alq u iera que fu ere su é p o c a
y estilo, te n d rá n sie m p re los d o s fa c to re s in teg rales d e la v id a ( d u a li­
d a d a p a r e n te ).
O b sérv ese, p o r lo d em ás, q u e son las a rte s a p o lín e a s a q u ellas en
las cuales es p o sib le d a r la m e n o r sa lid a a las c a p a c id a d e s d e la irrea-
18 A m a u ta

lid a d . L a a rq u ite c tu ra , la escu ltu ra, la p o e s ía épica, la fa lta d e colores,


d a n im p resio n es n e ta m e n te c o rp ó re a s ; y lo n a rra tiv o d e b e ser h u m a n o
p o r excelencia.
C o m o d e sp u é s v erem o s, h a y ta m b ié n , d e n tro d e la c u ltu ra cristia­
na, un g ru p o d e l a rte q u e se d e sp la z a h a c ia el som aticism o . S p e n g le r
m ism o lo señ ala, y es así c o m o al re fe rirse a las escuelas flo re n tin a y v e ­
necian a, d ic e : “ E stas d o s p in tu ra s fo rm a n en re a lid a d u n a oposición,
no u n a tra n sic ió n ’’. P e ro en to n ces, a la v e ra d e sus co n cep cio n es, ¿ c ó ­
m o se ría p o sib le a c e p ta r esas fo rm a c io n e s arcaicas que su rg en en la
m ita d d e la c u ltu ra fá u stic a ? Y e sta te n d e n c ia a v a s a lla d o ra que a b a r ­
ca m u ch o s siglos y llega a las ad q u isic io n e s m ás excelsas, es a la v ez un
triu n fo y un fracaso , pues el R e n a c im ie n to ja m á s consiguió el id e a l
c o m p le ta m e n te clásico.' L as m ism as fu erzas c o a rta d o ra s q u e h iciero n
surgir el gótico, d e b ie ro n o p o n e rs e ; p e ro el R e n a c im ie n to cre a a su
v ez la ex p re sió n d e c o m p le jo s c o n tra rio s a ellas, n e c e sa ria m e n te — d e s ­
pués d e e lim in a d a s las ex ig en cias a b so lu ta s d e u n a y o tra te n d e n c ia —
el p ro d u c to final resu ltó m ix tificad o .
L as d o c trin a s d e S p e n g le r n u n c a d a r á n el p o r qué d e este fe n ó ­
m en o . N o so tro s tra ta re m o s en el c a p ítu lo p ró x im o la in te rp re ta c ió n
que nos p a re c e m ás p lau sib le, d e n tro d e las a p re c ia cio n e s c rític o -a r­
tísticas y el id e a l científico.
O b se rv e m o s, ta m b ié n q u e si la e scu ltu ra fué el a rte p o r ex celen cia
d e la c u ltu ra a p o lín e a y la m ú sica d e la fáustica, no es u n a p u ra c a u ­
sa lid a d h u m a n a . C a d a fo rm a a rtís tic a e n c ie rra e n sí m ism a ciertas c a p a ­
c id a d e s qise la h a r á n m á s o m e n o s p e rm e a b le p a ra d e te rm in a d o s se n ti­
m ien to s, d e la m ism a m a n e ra q u e d e n tro d el o rd e n o rg án ico d e te rm in a ­
d a s e stru c tu ra s p u e d a n re a liz a r m e jo r o p e o r u n a c ie rta función. A sí
el o jo realiza la fu n ció n d e la visión, p e ro h a y m u ch as clases d e ojos.
L o m ism o d e b ió p a s a r co n las fo rm a s artísticas.
L a escu ltu ra sólo p u d o o b te n e r— en n u e stra c u ltu ra — triu n fo s p r e ­
carios, c u a n d o ----en el R e n a c im ie n to — tra tó d e in g erirse a los c á n o n e s
antiguos. D esp u és h a m e d ra d o e s tre c h a m e n te a las p u ra s e x p e n sa s d e
la b u e n a v o lu n ta d . P o rq u e en la e scu ltu ra los recu rso s e stru c tu ra le s no
p e rm ite n u n a diálisis d e p o e sía ta n ex ig e n te co m o es a q u e lla d e las
te n d e n c ia s m ístic o -ro m á n tic a s. P e ro s o b ra d a m e n te se o fre c e n co n su ­
p e ra b u n d a n c ia en la e stru c tu ra d e la m úsica.
N o es o tra la ex p licació n q u e p u e d a d a rs e d e la rá p id a d e c a d e n ­
cia d e la p o e s ía é p ic a y el p re d o m in io c a d a vez m a y o r d e la lírica.
N o es d u d o s o q u e V e rla in e te n g a en n u e stra c u ltu ra la im p o rta n c ia d e
H o m e ro . A lg u n o s esfu erzo s, c o m o el d e C am o en s, son caso s aislad o s,
dig n o s d e l R e n a c im ie n to literario .
C a d a fo rm a d e a r te fu é e v o lu c io n a n d o en la m e d id a q u e se lo
exig ía la n e c e sid a d d e las su b lim acio n es an ím icas y c a d a u n a d e e-
Uas o puso a tal d ia liz a m ie n to u n a re siste n c ia v a ria b le , seg ú n su p ro p ia
c a p a c id a d . S ólo así se c o m p re n d e el in c re m e n to in u sita d o , a veces, o
el fracaso en o tras, d e la s fo rm a s artístic a s. E llas son, c o m o las e stru c ­
tu ra s v iv ien tes, la s o b ra s p o stu m a s d e o c u lta s p o te n c ia lid a d e s ; ta n p r o n ­
to co m o el esfu erzo m e n g u a o se d e s v ía p o r n u e v o s se n d e ro s — c o m o
en la tra n s v a lo ra c ió n c lásico -g ó tica— cesa la p ro d u c c ió n d e fo rm as. L a
ev o lu ció n o rg á n ic a sigue el m ism ísim o p ro c e d e r. L as fo rm a s p a le o líti­
cas d e l a rte tie n e n id é n tic o v a lo r q u e las o rg án icas. Y en a m b o s caso3
la v id a irru m p e p o r a lg u n o d e los la d o s c u a n d o a lg u n o d e los ca m in o s
seg u id o s no p u e d e o fre c e rle m a y o r ev o lu ción.
A m auta 19

E V O L U C IO N D E L A R T E F A U S T IC O .

D u ra n te la in iciación d el id e a l c ristian o las fo rm a s a n tig u as d el a r ­


te d e b ie ro n — p o r los m ism o s m o tiv o s q u e la m u ta c ió n relig io sa----su ­
frir u n a r á p id a d e sv a lo ra c ió n . P e ro y a a n te s el id eal h elén ico h a b ía
alc a n z ad o su c o m p le ta se n e c tu d , n o p o r opo sició n d e o tra s re a lid a d e s,
sino p o rq u e, en las te n d e n c ia s artístic a s, así co m o en to d a s las co sas d e
la v ida, la d u ra c ió n lim ita d a es u n a ley fatal. L as re a lid a d e s id e o ló g i­
cas son ta n sólo v a le d e ra s d u ra n te su iniciación y crecim ien to , m ie n tra s
co n serv an focos d e p o te n c ia lid a d q u e h a g a n p o sib le la n u e v a c re a ­
ción, el n u ev o cam b io . C u a n d o esto s a sien to s d e v id a h a n p e recid o ,
cu a n d o to d a la a c tiv id a d sólo h a d e ja d o resid u o s estru ctu rales, a q u e ­
llas v e rd a d e s que a n te s lo fu e ro n se to rn a n in d ife re n te s, y a no a lcan zan
el sen tir h u m a n o ; y p u e sto q u e y a no se tra n sfo rm a n , y a no son la v e r­
d ad . Y com o la v id a p ro c e d e p o r fra g m e n to s m ás o m en o s cercan o s o
a p a rta d o s en el tiem p o , to d a s sus p ro p ia s c reacio n es están c o n d e n a d a s
al in ev itab le a d v e n im ie n to d e la m u e rte . L a vie c’est la m o rí, según
C lau d e B ern ard .
P ero no h a y q u e e x a g e ra r, p o rq u e si tal ocu rre será p o rq u e el
nacim ien to d e lo n u e v o lo exige. L o ú n ico v e rd a d e ra m e n te ra ro , lo ú-
nico que n os s o rp re n d e , es q u e la ev o lu ció n no se h a g a co n tin u a , y que
se v ea o b lig a d a la v id a a p ro c e d e r p o r ciclos co m o si to d a a c tiv id a d p r o ­
lo n g a d a le fu e ra im p o sib le d e n tro d e u n m ism o sistem a. L a célula, la
alte rn a n c ia d el su eñ o y la vigilia, la d u ra c ió n d e la v id a , d e los estilos
artísticos, d e las cu ltu ras, so n co sas lim ita d a s, y e stre c h a m e n te lim ita ­
d a s en un ciclo.
L a c o n se rv a c ió n d e los fo co s p o te n c ia le s— asie n to s d e la v id a —
es o tra d e las in d isp e n sa b le s c o n d icio n es. L a d e sa p a ric ió n d e esos fo ­
cos tra e luego la m u e rte . E n las p la n ta s y en los a n im a le s h ay ----a p a rte
d e las células fu n cio n ales— u n a c a te g o ría d e células que d ia ria m e n te
sustituye las p é rd id a s o rg á n ic a s y c o n d ic io n a la n u e v a fo rm ació n . T a n
p ro n to co m o esas células son im p o te n te s p a ra c u b rir las exigencias, el
organism o m uere. L o m ism o p a s a co n la p ro d u c tiv id a d d e un artista ,
con la co n tin u ació n d e las cu ltu ras. C a d a vez q u e sus leyes, su estilo,
sus creencias, h a n d e ja d o d e ser ín tim o a fecto , h a b rá n ta m b ié n d e ja d o
d e ser focos d e p ro d u c c ió n . T a l es el c o n d ic io n a m ie n to d e la sen ec­
tud.
C u an d o la c u ltu ra h e lé n ic a h a b ía m u e rto la te n d e n c ia cristiana
deb ió tro p e z a r co n sus ú ltim o s resid u o s, y d e b ió — n ec e sa riam e n te , c o ­
m o en tales casos en lo o rg á n ic o — tr a ta r d e fagocitarios. V ie n e la é p o ­
ca caó tica p re c u rso ra de! g ra n re su rg im ie n to . E l h o rro r del in cesto que
se im p o n e h ace que to d a la c o n stru c c ió n a n tig u a se c o n v ie rta en tabú.
P erseg u id o s de un celo a to rm e n ta n te , p ro c u ra n e n te rra r las co lu u n as y
colorines d e las iglesias b iz a n tin a s. Si el a rte h elén ico y el b iz a n tin o
q u e d a n tabú, d e b ía d e ser im p o sib le b u sc a r en ellos el id e a l p a ra el
resurgim iento, y p o r e n tre sus c o m p le jo s d e se q u ilib ra d o s y caó tico s d e ­
bió surgir un estilo p ro v isio n a l y to sc o . N o d e o tra fo rm a p u e d e ser
la in te rp e rta c ió n d el id ea! ro m á n ic o .
P ero el su rg im ien to d e u n a rte n u e v o — un v e rd a d e ro arte-—-p one
fin a la é p o c a caó tica. L os g ra n d e s d e se q u ilib rio s e n to n c e s d e sa p a re c e n
p o rq u e las te n d e n c ia s h u m a n a s d e b e n d e h a b e r o b te n id o los cauces
que llevan h acia la actu alizació n a p e te c id a . D ifícilm en te c o m p re n d e re
m os la esencia d el estilo g ó tic o si n o b u scam o s las v e rd a d e ; as fuentes
causales, p ro d u c to ra s— p a r a ese m o m e n to h istó rico — d e los estad o » p sí-
20 A m a n ta

quicos. L as circu n stan cias sociales p o n e n u n a acció n m ás p o d e ro s a d e


lo q u e en a p a rie n c ia se c re y e ra. L o s escasos g ra d o s d e lib e rta d , p o líti­
ca, eco n ó m ica, m o ra l, relig io sa y c ie n tífic a del m e d io e v o son en v e rd a d
lo s efectiv o s c re a d o re s d el estilo. E n u n a é p o c a en que el h o rro r al
incesto fué e x a g e ra d o h a s ta el lím ite y en que las lib e rta d e s in d iv id u a le s
se m o v ía n aú n e n tre lin d e ro s m ás estrech o s, es n a tu ra l q u e to d a te n ­
d e n c ia q u e se d e s p la z a ra h a c ia la re a lid a d , h a c ia la e x p lo ra c ió n d e la
v e rd a d c ien tífica o a la fo rm a a rtística, en el se n tid o h elénico, d e b ía re ­
su lta r p ecam in o sa. E n el a rte g riego, u n a lim ita d a in h ib ició n sexual-
eg o á rq u ic a p e rm itió d e sp la z a m ie n to s d e v a lo r infinito h a c ia el sistem a
co n scien te y en las fo rm a s “so m á tic a s” , sin la n o ció n d el tie m p o que
im p lica e sp e ra n z a — q u e n o es so lic ita d a p o r quien tien e un p re se n te
eco n ó m ic o -e g o árq u ic o -se x u a l b ien p ro v isto . D e allí que— a firm a n d o las
o b se rv a c io n e s d e S p e n g le r— sea un a rte d el p re se n te , d e los co n c e p to s
claro s y d e lim itacio n es espaciales. A rq u ite c tu ra y esc u ltu ra p u d ie ro n
d e s a rro lla r en lín e a re c ta un p ro g ra m a d e tales p o te n c ia lid a d e s, y a qu*
co m o se h a su p u esto , el id e a l fué sie m p re la im itació n d el c u e rp o h u ­
m a n o , los a c o n te c im ie n to s d e la h isto ria y las cosas d e la v id a (c o m o
la h a n c a n ta d o to d o s sus p o e ta s, A n a c re o n te , H o m e ro , e tc .) T o d o está
d irig id o al in terés h u m a n o — q u e n o se h a h ech o ta b ú co m o en la c u ltu ­
ra cristian a— y p o r eso es q u e S p e n g le r e n c u e n tra c a ra c te re s q u e tan
ra d ic a lm e n te le orig in alizan . P e ro al iniciarse el m e d io e v o , c u a n d o las
fo rm a s y a c o n te c im ie n to s h u m a n o s e ra n p ro c la m a d o s ta b ú p o r u n a re ­
ligión in tra n sig e n te , to d o s los m a te ria le s d e stin a d o s p a ra la c o n stru c ­
ción a rtístic a d e b ie ro n d e sp la z a rse h a c ia las cosas m ás c a p ric h o sa m e n te
irre a le s; y es así có m o , a la m a n e ra d e u n o fre c im ie n to a ta n a p re m ia n ­
tes exigencias, a p a re c e el estilo g ó tico en el que y a ta n to se h a n re ­
co n o cid o las in fin itas su tilezas irreales. L a c u ltu ra n o c o n te n ta co n o fre ­
cer las im ág en es ta p a d a s , les d á las fo rm a s m ás a rtific io sa m e n te a n tiv i­
tales, y el p o e m a ép ico d e los an tig u o s ta m b ié n h u b o d e to rn a rs e m e-
tafísico. (D a n te , G o e th e , C e rv a n te s, M ilton, T asso , K lo p sto k , so n d «
la c e p a d e las p u ra s c o n c e p c io n es irre a le s ).
E n la p in tu ra la m u sic a lid a d d e los c o lo re s y la im ita c ió n d e lo»
espacio s su stitu y e al d e sn u d o a p o lín ic o . N a d a p o d ía re c o rd a r a la m a ­
teria. Y si se h iciera un análisis p reciso d e la v id a d e c a d a un o d e estos
artista s— aú n la d e a q u e llo s q u e m ás c e rc an o s se h a lla b a n a la n o r m a ­
lid a d — se g u ra m e n te se h a lla ría c o m p o n e n te s p recio so s que a firm a ría n la
te o ría ex p u esta.
L a im p resió n d e estos estilos— y m ás fácilm e n te es d a b le o b s e r­
v a r en la p in tu ra — n o es p o sib le v a lo ra rla sino co m o p ro d u c to d e in­
fin ita irre a lid a d . B a sta n te se p a re c e a la e la b o ra c ió n d e aq u e llo s su eñ o s
d e l in v e rtid o e d íp ic o en el cual la co n secu ció n del o b je to p ro h ib id o
v a se g u id a d e u n a p r o f u n d a y m iste rio sa p o e sía . N o o tro o rig e n tie n e
aq u ella b e lle z a d e l fo n d o d e l p a isa je esp acial, d e q u e ta n to h a b la S p e n ­
gler.
O b se rv e m o s ta m b ié n que el estilo g ó tico se d e s a rro lla en su c o ­
m ien zo sólo en la fo rm a c a te d ra lic ia , y no es difícil a p re c ia r el v a lo r
qu e e sta d e sm e su ra d a c re a c ió n h u m a n a tien e al p ro y e c ta r el p a isa je g ó ­
tico so b re el m iste rio d e la V irg e n . T a m b ié n en los su eñ o s se p ro y e c ta
so b re c iertas fo rm a s u n a p o e s ía su tilísim a con las fo rm a s sim b ó licas
q u e en c u b re n las cosas p ro h ib id a s. N o sería a v e n tu ra rs e co n exceso
a v e rig u a r en el c o m p le jo d e la V irg e n u n a d e las m ás decisiv as c a u sa ­
lid a d e s p ro d u c to ra s d e l g oticism o. Y es ta l v ez éste el m o tiv o d e p o r
q u é u n a o jiv a, u n a fa c h a d a n o s p u e d e n a p a re c e r— sin ra z ó n c o n sc ie n te
A m an ta 21

alg u n a — ta n m is te rio s a m e n te b e lla s. — ¿N o se rá el m ism o m o tiv o q u e


nos h a c e se n tir en los su e ñ o s ta n p e rfe c ta m e n te p o é tic o s a o b je to s q u e
en o tra s c irc u n sta n c ias n o ciaríam o s v a lo ra c ió n a lg u n a ? Y no es la m is­
m a la ra z ó n q u e p u e d e d a rs e p a r a a p re c ia r lo b e llo en el a rte a p o lín ic o ,
d o n d e la v a lu a c ió n p u e d e ser h e c h a en la m e d id a q u e c a d a fo rm a im i­
ta la re a lid a d . P e ro en el a r te g ó tic o , e s ta n d o p o r u n a n e c e s id a d irre ­
fra g a b le a le ja d a s las c o sas d e lo re a l, se p re c isa u n a a c tu a c ió n sim b ó li­
ca que d a r á a c a d a fo rm a u n a in h e re n te v isc o sid a d . T o d a s las p ro d u c
ciones góticas, son, p o r d e c irlo así, a m p lia m e n te viscosas, y e sta m is­
m a n o es sino d e s p re n d im ie n to d e la lib id o s u b lim a d a en fo rm a p o é ­
tica. L a c a p a c id a d d e p re s e n ta rs e b e lla s q u e p o se e n las fo rm a s a r tís ti­
cas es el fe n ó m e n o m á s in te re s a n te d e las m a n ife sta c io n e s d e esta ín ­
d o le y p a ra lo cu al tr a ta re m o s d e p e n e tr a r en u n a in te rp re ta c ió n que
c o m p le te la e s b o z a d a p o r F re u d en el p ro c e so d e la su b lim ació n .
L a v a lo ra c ió n d e la fo rm a a rtís tic a — m u y d is tin ta m e n te q u e en
la g e n e ra lid a d d e a p re c ia c io n e s — se h a c e p o r m a n ife sta c io n e s afe c tiv a s.
L a co n cien cia n a d a a p o r ta a e s ta c o m p re n s ió n ; el su b c o n c ie n te sin m ás
p a rtic ip a c ió n e la b o ra su ju icio y le im p o n e . E n o tra s v a lu a c io n e s el
co n cien te p u e d e m o d ific a r u o fre c e r d e te r m in a d a re siste n c ia ; se p u e d e
discutir, se p u e d e ra z o n a r. N o así la a p re c ia c ió n a rtís tic a ; el ju icio d e l
su b c o n c ie n te es a b s o lu to p e se a n u e s tra v o lu n ta d y n u e stro c riterio .
O b se rv e m o s q u e só lo los p ro c e so s a fe c tiv o s im p o n e n ó rd e n e s ta n d e s ­
póticas. L u eg o se in fie re q u e el h o m b re n o fo rm u la n in g ú n ju icio c ríti­
co -a rtístic o : el h o m b re a m a la fo rm a a rtís tic a . El h e c h o tie n e u n a e x ­
plicación b ie n e v id e n te . L a s fo rm a s d e l a rte e stá n a m p lia m e n te d o ta d a s
p a ra a tra e r a q u e llo s fra g m e n to s d e l a lm a d e s tin a d o s a la su b lim a c ió n ;
tra d u c e n u n a r e a lid a d a rc a ic a d e la v id a , y el a lm a q u e se d e s p la z a h acia
ellas y se e n c u e n tra fa v o re c id a p a r a la ín tim a c o m p e n e tra c ió n c o n el
m o tiv o a rtístic o re a liz a en re a lid a d u n a tra n s fe re n c ia — en el se n tid o a r ­
tístico que le d a m o s .— P e ro la tra n s fe re n c ia — en el o rd e n p sic o a n a lí-
tico— es un fe n ó m e n o a c c id e n ta l y tra n s ito rio , a u n q u e seg ú n F re u d
“ la tra n sfe re n c ia su rg e e s p o n tá n e a m e n te en to d a s las re la c io n e s h u m a ­
n a s ', y p o r ello m ism o , p e rm íta s e n o s a p lic a r el té rm in o p a ra el fe n ó ­
m en o a r tís tic o ; en e ste s e n tid o es la tra n s fe re n c ia u n a re a lid a d h e r e d i­
taria y su p ro d u c c ió n e n tr a ñ a u n a m o d a lid a d n o rm a l d el a lm a h u m a ­
na.
S ólo así es p o sib le e x p lic a r el p o r q u é v e n e ra m o s las co sas del a r ­
te, y la d ife re n c ia c u a lita tiv a y c u a n tita tiv a co n que los h o m b re s c a p ­
ta n su re a lid a d .
Son a fe c to s d e s a rtic u la d o s d e la u tiliz ació n h u m a n a cu y a a c tu a li­
zación sólo se p e rm ite la fo rm a s a s tu ta m e n te sim b ó licas d e u n re m o to
infan til o filo g én ico c o n te n s o r d e la c o sa p ro h ib id a , y d e allí q u e la
intuición d e la b e lle z a só lo tra d u c e u n a m o r p ro fu n d o p o r co sas cu y o
sign ificad o n o es d a b le p e n e tra r.
S in teticem o s n u e s tra s in te rp re ta c io n e s : en las m a n ife sta c io n e s a r ­
tísticas se d a n d o s p ro d u c c io n e s a e x p e n sa s d e la e n e rg ía d e s tin a d a a la
sublim ación^) u n a q u e d a p a te r n id a d a la fo rm a (c o n d e s p la z a m ie n to ,
sim bolism o y c o n d e n s a c ió n ) , la o tr a p r o d u c to r a d e la irra d ia c ió n d e l a-
fecto so b re la fo rm a y a c o n c e b id a . L a c o n se c u e n c ia d e a m b a s es el p la ­
cer co n seg u id o a e x p e n sa s d e c re a c ió n o d e c o n te m p la c ió n . L o p rim e ­
ro e n tra ñ a la acció n d e los e s ta d o s p o te n c ia le s ; lo se g u n d o es un o b je to
de función.
E n la e la b o ra c ió n d e los su e ñ o s a c o m p a ñ a d o s d e co n secu cio n es
22 A m au ta

p la c e n te ra s se p ro d u c e n c o m p o n e n te s d e l m ism o sig n ificad o : p rim e ro


se b u sc a n las fo rm a s y d e sp u é s se a c a ric ia el h allazg o .
L as co n secu en cias q u e v ie n e n so n m u y c a te g ó ric as: si el a rte g rie­
go p u e d e ser a p re c ia d o p o r la a d m ira c ió n (s e n tid o c o m o re a lid a d c o r­
p ó re a seg ú n S p e n g le r), el a rte g ó tico , p a r a ser ta n sólo c o m p re n d id o ,
d e b e rá p e n e tr a r en el e sp íritu m ism o y sen tirse allí co m o u n a p o sib ili­
d a d d e v id a. D esp u és c o n v id a rá al sueño.
Si en las im á g e n e s o n íric a s las e la b o ra c io n es c o n se rv a n sus vaksfe?
la rg o tie m p o d esp u és, co n m a y o r ra z ó n p u e d e h a b la rse d e la c o n se r­
v ac ió n p o é tic a d e los estilos aú n m u ch o s siglos d esp u és d e o rig in a d a su
creació n .
P e ro aú n h a y un h e c h o q u e o frece en c o n c e p to s m ás claro s y sim ­
plísim o s esta p e rm u ta c ió n d e v a lo re s artístico s. N os re fe rim o s a la
tra n s v a lo ra c ió n d e los co lo res. S p e n g le r h a d e sc u b ie rto c o m o u n a d e
las m a rc a d a s d ife re n c ias e n tre las a rte s a p o lín e o y fáu stico el uso d ife ­
re n te d e co lo res. L a ex p licació n q u e n o s o tro s le d a re m o s és la q u e si­
g u e : al so b re v e n ir el cristian ism o los c o lo res sex u ales (c o lo re s p rim i­
tivos, co m o el ro jo , am a rillo , e tc .) , d e b ie ro n ser fu e rte m e n te re p rim i­
dos. C o n tra ria m e n te , el uso d e los co lo re s irre a le s d e b ió h a c e rse m uy
ex ten siv o , e sp e c ia lm e n te el p a rd o q u e es “ co lo r d el a lm a fá u stic a ” , y,
efe c tiv a m e n te , las m e jo re s o b ra s p ic tó ric a s están h e c h a s a sus expensas.
El p a rd o es, p o r lo d em ás, el c o lo r d e los sueños.
N a d a h a y q u e se o p o n g a a esta m a n e ra d e v er. N a tu ra lm e n te , p o ­
d rá n citarse alg u n a s ex cep cio n es. N o so tro s sólo nos re fe rim o s a los m o ­
v im ie n to s iniciales y d e v a lo r p rim ig e n io en la a p re c ia ció n d e las cu l­
turas.
D u ra n te el m e d io e v o el g o ticism o m ás ex ig en te a c a p a ró las te n d e n ­
cias a rtístic a s h a s ta el a g o ta m ie n to , y c o m o si las ex ig encias fu e ra n au n
m ay o res, la n u e v a c re a c ió n d e b ió su rg ir en fo rm a s m ás se v e ra m e n te
su b lim ad as. Y sin e m b a rg o la a rq u ite c tu ra g ó tica h a b ía o fre c id o to d o s
sus recu rso s y la e scu ltu ra alc a n z ó el m á x im u n d e d e sh u m an izació n .
O tra s a rte s ta m b ié n s u p e d ita d a s a la co n stru cció n c a te d ra lic ia ,— la
p in tu ra y la m ú sica,— fu e ro n su c e p tib le s d e u n a d esh u m a n iz a c ió n aún
m ay o r. L a p rim e ra p u d o d e ja r las fo rm a s g ó ticas p o rq u e en el d o m in io
d el b a rro c o d e b ía e n c o n tra r c a p a c id a d e s q u e le o fre c ie ran u n a m ás
e x te n sa m a n ife s ta c ió n : la d e sh u m a n iz a c ió n d e los co lo res y d e las lí­
n eas c o n d ic io n á ro n le los suficien tes m a te ria les. El d e sa rro llo d e la m ú ­
sica d e b ía o fre c e r el s e n d e ro d e p o sib ilid a d e s m ás valiosas.
L a M úsica se inicia sig u ien d o m u y c e rc a n a m e n te el a n tig u o ritual
cató lico . A l a m p a ro d e los te m p lo s g ó tico s sólo p u d o a lc a n z a r fo rm as
m uy e s tre c h a m e n te a p e g a d a s a las v a ria c io n es góticas. T a l es la im p o r­
ta n c ia d e los p rim e ro s o ra to rio s d e la escuela italian a, co n P alle strin a
esp e c ia lm e n te. E n D o m e n ic o S c a rla tti es p o sib le d e sc u b rir v a lo re s m u ­
sicales re la tiv o s a las artificio sas c u rv a s d el goticism o. Y h a sta el
m ism o B e n v e n u to C ellini rea liz a c re a tiv id a d en el m ism o se n tid o . E n
uno s y o tro s casos, h a y p r o d u c tiv id a d d e estru ctu ras, y e stru c tu ra s d e
u n a c a ta d u r a original. S e h a b la e sp e c ia lm e n te a los sen tid o s.
P e ro e sta m ú sica así p rim itiv a h a b ía d e su frir u n a tra n sfo rm a c ió n
a n á lo g a a la p in tu ra q u e p a sa d e l g o ticism o al b a rro c o , y a b a n d o n a n d o
el te m p lo al q u e e stu v o ta n e s tre c h a m e n te lig a d a c o m o u n a m e ra p a r ­
te o rn a m e n ta l, se o rie n ta en el s e n tid o d e la in telig en cia y alc a n z a un
d e s a rro llo ta n v e rd a d e ra m e n te a m p lio co m o lo es el b a rro c o en la p in ­
tu ra .
H e a q u í a lg u n a d e las p re m isa s d el n u e v o estilo : “ lo . N o se uti-
A m a n ta 23

lizab a esc e n a rio alg u n o . 2o. Se h u ía p o r c o m p le to d el tip o p o p u la r d e


m e lo d ía . 3o. S e e v ita b a d e lib e ra d a m e n te to d o lo que tu v ie ra c a rá c te r
sensitivo. 4o. E l p rin cip io fu n d a m e n ta l n o e ra “ re c re o ” sino re v e re n c ia ” .
¿Q u ién n o v e rá en c a d a u n a d e e sta s p re m isas la co n d ició n d e e x p ro feso
necesaria a la su p e ra c ió n d e la r e a lid a d ? L a m ism a Iglesia en to d o m o ­
m e n to puso u n e x a g e ra d o celo p a r a el c u m p lim ien to d e un p ro g ra m a
ta n exig en te. C item o s— a m a n e ra d e a n é c d o ta — que en u n a ocasión
se vió la m ú sica en el tra n c e d e ser a r r o ja d a d e la iglesia— y es que se
e sta b a o lv id a n d o a las p re m isa s a n te rio re s. P a lle strin a la salv ó d el p e ­
ligro con su “ M isa d el P a p a M a rc e lo ” .
L a m úsica e s ta b a d e s tin a d a “ al servicio d e D io s” y B ach----el
m ás g ra n d e d e los m úsicos— “ e x p re sa u n a creen cia in te rio r” . Ju a n
S e b a stiá n B ach n o sólo re p re s e n ta la a rq u ite c tu ra en la m úsica— “ los
encajes d e p ie d ra s y la riq u e z a d e c o lo rid o d e los v e n ta n a le s d e las ca ­
te d ra le s g ó tic a s” se h a d ic h o d e su o b ra ; él es el d o g m a m ism o d e n tro
del a rte gótico.
T o d o en su estilo e s ta b a m a ra v illo s a m e n te esco g id o p a ra sin tetizar
las n u e v a s te n d e n c ia s----la c a re n c ia m e ló d ic a , la d isp o sició n en lín eas
e n tre c o rta d a s d el estilo fu g a d o , la riq u eza p o lifó n ica, la u tilización
d e un in stru m e n to c o m o el ó rg a n o , el e m p le o d e las id e a s m ás infini­
ta m e n te su tiliz a d a s; to d o d e b ió c o n d u c irle a la co n cep ció n d e un a r­
te en el que, co m o en n in g ú n o tro , se d ie ra u n a c a n tid a d ta n e n o rm e
d e c re a tiv id a d p u ra co n m ás escaso m a te ria l (la lín ea, el co lor, el d r a ­
m a ) . El sin tetiza— m á s q u e los o tro s a rtista s-—to d o el se n tir y to d o el
a n h e la r d e u n a ép o ca, y p o r eso m ism o con m ás a cierto que en el o r­
d e n d e los a rtista s, se le p u e d e n o m b ra r e n tre los g ra n d e s sab io s: S ó ­
crates, C risto, B ach, K a n t ..............
S ólo p o s te rio rm e n te la p a r te a rq u ite c tu ra l d el g o ticism o alcan zó
su a m p lia ex p resió n . L a riq u e z a y la g ra c ia d e las líneas, la irre a lid a d
d e los asuntos, n o p o d ía a p a re ja rs e co n la e m o tiv id a d c o m p le ja del
d o g m a ; p e ro B ach es el d o g m a relig io so h ech o m úsica.
J. A . M o z a rt c o n tin ú a la m ism a te o ría m usical, p e ro en o rd e n
distinto. C o n él se inicia la m e lo d ía ; p e ro un m e lo d ía in c o rp ó re a , que
n a d a dice a los se n tid o s y que n a d a tie n e d e afin con la del esla-
vism o.
Su estilo d e p u ra lín ea, su g ra n fu e rz a en v a lo re s m elódicos, la g ran
riq u eza a rm ó n ic a , la su b lim a c ió n c o n s ta n te del m o tiv o , to d o lle v a a
p e n sa r en el d e s a rro llo c o n tin u o d e lín e a s g ó tico -cated ralicias. H a y que
p e n e tra r h o n d a m e n te en su estilo p a r a v e r h a sta d ó n d e lleg an estas
sim ilitudes. O c é a n o s d e id e a s q u e p ro n to se sutilizan en un hilo d e luz
— com o es el g ó tico to d o e n te ro ; d eseo in cesan te h acia la d iv in izació n
d e las cosas.
No es p o sib le s e p a ra r a m b o s genios. E llos se c o m p e n e tra n , se c o n ­
tin ú an en u n a so la y h o m o g é n e a te o ría . Y es que los a ltares, las o ji­
vas, el cáliz, les co ra le s, el ó rg a n o , la m e lo d ía m o z a rtrin a , la fuga, etc.,
son p ro d u c c io n e s d e l m ism o o rig en p o rq u e “ el d o m in io d e la fa n ta sía
goza d el fa v o r g e n e ra l d e la h u m a n id a d y to d o s aq u ello s q u e su fren
una cualq u ier p riv a c ió n a c u d e n a b u sc a r en ella u n a c o m p e n sa c ió n y
un c o n su elo ” .
O b se rv e m o s, p a ra te rm in a r co n la c o m p le ja su b lim ació n g ó tica,
que d u ra n te la e la b o ra c ió n , la s cosas n o p a sa ro n en o rd e n ta n sim p lí­
simo que p e rm ita re u n ir to d a la a c tiv id a d m e n ta l d e la h u m a n id a d d e
aquellos tie m p o s en e s ta so la te o ría . C ie rto es----p a ra a g re g a r un d a to
m ás en n u e stro a p o y o — q u e no h e m o s a g o ta d o to d a s las p o sib ilid ad es.
24 A m a u ta

A l h a c e r ta n re su m id o análisis d e la a rq u ite c tu ra, escu ltu ra, p in tu ra ,


o rfe b re ría y m úsica, n o h e m o s h e c h o sino e sb o z a r d e n tro d e la te o ría
d e la su b lim a c ió n g ó tic a , la p a rte q u e se re fie re al a r te ; p e ro h a y o tra s
m u ch as a c tiv id a d e s d e la m ism a e tio lo g ía ( m e n ta lid a d rr/stic a , esco ­
lasticism o, e tc .) c o n cuyo d e sa rro llo se lle g a ría a u n a co n c e p c ió n h istó -
rico -p sic o a n a lítica .
D e c ía m o s q u e n o to d o s los p ro d u c to s d e esa é p o c a p u e d e n in clu ir­
se en la p ro d u c c ió n -g ó tic a, p u e s el R e n a c im ie n to fo rm a u n a v e r d a d e ­
ra isla en este o rd e n d e las cosas.
Es, en resu m en , u n a rea c c ió n a n ti-re lig io sa en el m ás a m p lio c o n c e p to
d el v o c a b lo . V a d e S e rv e t a G a lile o , d e M iguel A n g e l a L e o n a rd o ,
p e rsig u ie n d o los m ism o s fines. Se tr a ta d e re v iv ir los id e a le s d el a rte
an tig u o , lo cu al en p a r te h u b o d e v e rse d e fra u d a d o . P u es la se c u e stra ­
ció n a n ím ic a se h a b ía y a h ech o se n tir d e m a sia d o h o n d a m e n te y h a b ía
d e h a c e r im p o sib le u n a tra n s fo rm a c ió n h a c ia el p a s a d o , lo que en sí
sólo im p lic a b a u n a to ta l v io la c ió n d e las fu erzas co ercitiv as. L as f o r­
m as d e a rte an tig u o y a n o m á s d e b ía n re p e tirse ; se h iciero n ta b ú a
las alm a s cristianas. Su re n u n c ia c ió n d e b e r ía ser a u n m ás ex ig id a que la
filiación al c re d o religioso.
L a lim itació n que n o s h e m o s im p u e sto no s im p id e h a c e r un a n á ­
lisis d e te n id o d e l a rte re n a c e n tista . L a fo rm a no p u e d e re p e tirse en su
p u re z a clásica, y d e s d e su co m ien zo el R e n a c im ie n to y a esb o z a la te n ­
d en c ia h a c ia el b a rro c o .
L os g enios re n a c e n tista s en este v a n o a n h e lo d e lib e ra c ió n in d i­
v id u a l y relig io sa d e b ie ro n ser los e sp íritu s m ás a to rm e n ta d o s . E n o r­
m e d ife re n c ia e n tre la r e b e ld ía d e L e o n a rd o y M iguel A n g e l (c u y a s in ­
q u ie tu d e s a rtístic a s fu e ro n m ás q u e to d o u n to rm e n to ) y el se re n o e-
quilib rio d e los B ach, H a e n d e l H a y d n , y M o zart. E llos h a lla ro n en la
sub lim ació n m ístic o -g ó tic a la ru ta d ire c ta lib re d e las d u d as, ex u to rio
d el genio.
N o se ría ta m p o c o u n a o b se rv a c ió n v a n a el h a c e r v e r q u e esta r e ­
b e lió n a los d o g m a s p rim itiv o s h a te n id o u n a ex te n sió n m a y o r d e lo
q u e p u d ie ra im ag in arse. N a tu ra lm e n te q u e los re su lta d o s h a n sid o h e ­
te ro g é n e o s y d e allí la d ific u lta d d e a p reciació n .
E n los p a íse s latin o s, e s p e c ia lm e n te en Italia, en d o n d e la r e p r e ­
sión e g o á rq u ic a tu v o u n a acció n c o a r ta d o r a m ás v io le n ta que e n tre los
g erm a n o s, y allí d o n d e n o fué p e rm itid o el cism a religiosa, la re b e ­
lión esp iritu al d e b ió h acerse, p o r d ecirlo así, en la fo rm a R e n a c im ie n to
(e s decir, v o lv ie n d o h acia las cosas p r o h ib id a s ). E n los p a íse s g e rm a ­
nos el cism a o p o rtu n o hizo in n ecesario R e n a c im ie n to a lg u n o (to m a n d o
a éste co m o im itació n d e l a rte a n tig u o ), y d e ello re su lta que to d o el p e ­
río d o d e m ú sica p re c lá sic a sea u n p ro d u c to esen c ia lm e n te p ro te s ta n te .
D esp u és d e h e c h o este análisis h e m o s d e a d v e rtir que si la su b li­
m ac ió n m ístic o -g ó tic a se realizó p rin c ip a lm e n te a b a se d e la c o a rta c ió n
d e un d e te rm in a d o in stin to ésto n o ex clu y e la actu a liz ac ió n d e los d e ­
m ás. E s m u y p ro b a b le que la su b lim ació n m ístico -g ó tica signifique u n a
ren u n c ia c ió n a los b ie n e s m u n d a n o s en el se n tid o sex u al-eg o árq u ico ,
m as p re d o m in a n d o lo p rim ero .
E sta a firm a c ió n así h e c h a p a re c e rá a rb itra ria , p u es que no h a y
h a s ta aq u í ra z ó n p la u sib le p a r a fa v o re c e r a u n o u o tro . In te n te m o s
p ro b a rlo su m a ria m e n te . Si n os d e te n e m o s en un b re v e e x a m e n so b re las
co n d icio n es d e v id a d e los p a íse s eu ro p e o s, fácil es d e m o s tra r q u e las
viscisitudes q u e c a d a u n o d e ello s h a s o b re lle v a d o d ifieren g ra n d e m e n ­
te. E n a lg u n o s— co m o G e rm a n ia y los p a íses latin o s— la fu e rz a c o a rta -
A m a u ta 25
d o ra relig io sa h a sid o in d u d a b le m e n te la d e p rim e r o rd e n ; p rin c ip a l­
m en te en G e rm a n ia d o n d e se h a c re a d o u n tip o d e c o a rta c ió n religioso-
m o ral m ás q u e to d o in tra in d iv id u a l. E n los p a íse s la tin o s la c o a rta c ió n
fué e sp ecialm en te e x tra in d iv id u a l (a c c ió n social, civil y re lig io sa ). S e ­
g u ra m e n te q u e en estas d ife re n c ias in te rv ie n e n fa c to re s raciales. D e a-
llí que el o rd e n d e los p a íse s sajó rn eo s p a rte p rin c ip a lm e n te d e los g o b e r­
nados, sien d o así q u e e n tre los la tin o s p a rte d e los g o b e rn a n te s. L a h is­
to ria es su ficien te p a r a c o m p le ta r e sta afirm ació n .
Ello ta m b ié n se ex p lic a p o rq u e los p rin c ip a le s p ro d u c to s d e la
sublim ación g ó tic a fu e ro n los d e G e rm a n ia , m ie n tra s que el R e n a c i­
m ien to p re d o m in ó e n tre los latin o s. P e ro el R e n a c im ie n to m ás q u e u-
n a su blim ación es u n a re b e lió n ; la su b lim a c ió n g ó tic a es to d o lo c o n tra ­
rio, re n u n c ia m ie n to d efin id o .
O b sé rv e se así m ism o, que, en los p a íse s sajo n es, so b re to d o , la
-represión e g o á rq u ic a n o fué ja m á s d e v a lo re s c o n sid erab les. N ingún
país co m o ellos h a d a d o m ás v a le d e ra s lib e rta d e s in d iv id u ales. E llo
m ism o ex p lica q u e la su b lim ació n se in iciara en el se n tid o o p u esto , es
decir, en el q u e h a b ía s e h e c h o d e u n a ra ig a m b re p ro fu n d a y d u ra d e ra ,
y que p o r eso m ism o d e b ió p ro v e e rs e d e u n a tra n sv a lo ra c ió n ta n p o ­
d ero sa y e sta b le c o m o es la m ístico -g ó tica.
P e ro al la d o d e esto s p a íse s cu y a re p re sió n eg o á rq u ic a no fué
la re p re se n ta c ió n p rim ig en ia, ex istiero n o tro s que, m u y c o n tra ria m e n ­
te, la tu v ie ro n en ta n e x a g e ra d a c a n tid a d que to d a su p ro d u c c ió n fa n ­
tástica se le d e b e inferir. A sistim o s, v e rd a d e ra m e n te , a la p re fo rm a ­
ción d e un m u n d o n u e v o y d e u n ra n g o a p a rte e n tr? las m an ife sta c io -
,nes d el fausticism o. S p e n g le r— q u e n o es u n p sic o a n a lista — no h a p o d i­
d o d iscrim in ar u n a d e o tra y en u n so lo m o ld e las e n caja. E s v e rd a d
que a m b o s m u n d o s q u e co e x iste n en el tie m p o y espacio, se c o m p e ­
n e tra n con ta l m u tu a lid a d q u e s e ría im p o sib le se ñ a la r lím ites d efin id o s.
N o so tro s sólo n os re fe rim o s a p ro d u c to s fin ales; ú n ic a m e n te así las
cosas se d e m a rc a n en m a g n itu d ta n c o n s id e ra b le q u e se h a c e n p o si­
bles d e u n a v a lu a c ió n d ife re n c ial y g e n é tica. T a l es la cu ltu ra eslav a
fre n te al re sto d el fausticism o. E sto s son los p a íse s en los que a las
lib e rta d e s se les vió s o m e tid a s a las m á s d u ra s p ru e b a s. L as h isto rias
de P o lo n ia y R u sia se h a n h e c h o te stig o p e rd u ra b le .
P ero , p a ra n o se ñ a la r sino las m a n ife sta c io n es e x te n sa m e n te o-
p u estas y h a c e r p a lp ita n te s las d iv e rg e n c ia s d e ja n d o a B eeth o v en , v a ­
m os .d ire c ta m e n te h a c ia F e d e ric o C h o p in .
No es fácil d e ja r in a p e rc ib id a s las d ife re n c ias q u e a le ja n la m ú ­
sica eslava d e la m úsica g ó tico -m ística. E n re a lid a d son ta n p ro fu n d a ­
m e n te d iv e rg e n te s q u e ni p o r un m o m e n to es d a b le a u n a rla s en u n a
m ism a te o ría , ni p o r la g en ética, ni p o r la fo rm a. Si la p rim e ra d e s a ­
rrolló la p o lifo n ía y la fuga, la se g u n d a se o rie n ta p o r e n te ro h a c ia la
m elo d ía. Y son, p o r lo m ism o, d e s v a lo ra d o s los fa c to re s d e u n a en la
o tra ; d e allí la o p o sició n ta n a b so lu ta . Y es el p o r qué en a m b a s cía*
m an an h elo s d iferen tes.
P a ra citar sólo u n e je m p lo , re c o rd e m o s la c é le b re C h a c o n a d e la
IV so n a ta p a ra v io lín q u e escrib ió B ach co n solo ocho c o m p a se s d e
m e lo d ía ; en c a m b io la m ú sica ru sa a c tu a l e n c ie rra u n fo lk lo re d e u n a
riqueza m e ló d ic a infinita.
P ero, co m o y a lo h a b ía m o s o b s e rv a d o , en té rm in o s a b so lu to s n a ­
d a p u ed e e stab lecerse, y en la m ism a é p o c a d e J u a n S e b a stiá n B ach se
dieron in te n to s d e v a lo re s c o n sid e ra b le s en las cre a c io n es d e m úsica
m eló d ica: K eiser, M a tth e so n y T e le m a n “ feliz riv al d e B a c h ’’. P e ro
26 A m a u ta

esta m úsica, n o e s ta b a d e s tin a d a al triu n fo in m e d ia to , y a la m a n e ra de


aq u ellas e s p o ra d a s q u e o c u lta n la v id a , su d e srrro llo se re s e rv a b a p a ­
ra el tie m p o o p o rtu n o .
A la m ú sica m e ló d ic a (m ú sic a e g o á rq u ic a ), se le vió salir del
m ism o sen o p o p u la r. D el b a jo p u e b lo p o r ser él q u ien su fre m ás qua
o tra s esferas sociales, las v e rd a d e ra s tira n ías. E n cam b io , las m ás exi­
g e n te s lim itacio n es sex u ales n e c e s a ria m e n te h a n d e sei d e la m e d ia n a
b u rg u esía. N o d e l b a jo fo n d o , p o r su escasa c u ltu ra m o ra l; ta m p o c o
d e la a risto c ra c ia o d e la g ra n b u rg u e sía a q u ienes la Iglesia y la so cie­
d a d m ism a les d isp e n sa n d e l o rd e n m o ral. A sí se ex p lica, sig u ien d o
la im p o rta n c ia g ra d u a l d e a m b a s c o a rta c io n es, que el G ó tic o -m ístic o sa­
lie ra d e la m e d ia n a b u rg u e sía ; p e ro el E slavism o salió — y d e b ió necesa
ñ á m e n te s a lir— d e l p u e b lo m ism o.
O b sé rv e se ta m b ié n q u e a q u e llo s p u e b lo s q u e h a n a tra v e s a d o cir­
cu n stan cias a n á lo g a s a las d e l p u e b lo eslavo, h a n a d q u irid o un fo lk lo re
m usical su p e ra b u n d a n te . N o es o tro el o rig en d e n u estro in casism o.
E n to d o s los caso s h a y u n a in filtra c ió n in te n sa d e m e la n c o lía , o
se irru m p e en d a n z a s q u e a tib o r r a r á n los yugos. L o s sen tim ie n to s
h u m a n o s se tra d u c e n ín te g ra m e n te . L o m ás e x q u isita m e n te triste o la
m ás fra n c a a le g ría c o m p e n s a to ria son las te n d e n c ia s lím ites d el e sla ­
vism o puro.
Y aú n si q u e re m o s ir m á s lejo s p o d e m o s, re m o n ta n d o el curso d e
la h isto ria, e n c o n tra r la génesis m o tiv a l d e la m e la n c o lía y d el ritm o
q u e le es casi in se p a ra b le . L as em o c io n e s d el clan o d e la trib u d e b ie ro n
ex te rio riz arse en las fo rm a s d e a rte p rim itiv o : inscripciones, g r a b a d o s
d e las ro cas, o b je to s g ro se ro s y las p rim e ra s d an zas. A sí n ació el rit­
m o, que d eb ió ser alg o q u e a c tu a liz a ra los afe c to s d el h o m b re p rim iti­
v o d u ra n te sus c o m b a te s. D esp u és, p a r a h a c e r rev iv ir los re c u e rd o s d el
triu n fo , d e b ie ro n re p e tirse las m ism as d a n z a s y los m ism o s ritm o s; o
b ien p a ra e x c ita r a los h o m b re s a los n u ev o s c o m b a te s, o p a ra h o n ra r
tales sucesos en las so le m n id a d e s.
Es así co m o d a n z a y ritm o tien en el m ism o origen, y co m o se d e ­
ja e n te n d e r p o r lo y a dich o , la m o tiv id a d p ro fu n d a m e n te eg o cen -
trista.
D e sp u é s aq u e lla s m a n ife sta c io n e s d e d o lo r, d e v ic to ria o d e
v e n g a n z a d e b ie ro n su b lim a rse en fo rm a s y a un p o c o d isfra z a d a s ( p r i­
m er in d icio d e su b lim a c ió n ) y así se o b tu v o la m úsica g u e rre ra . P ero ,
en los m ism o s tiem p o s, y a d e b ió iniciarse un d e sa rro llo d ife re n te y
se n ta r co n las p o m p a s fú n e b re s u n a m ú sica cu y a c a te g o ría d e b ía ser
p a r a lo p o s te rio r m u y d ife re n te . P e ro lo que im p o rta h a c e r n o ta r es
qu e y a n o se tr a ta d e u n a m a n ife sta c ió n p u ra m e n te e g o á rq u ic a ; los
c o m p o n e n te s in te g ra tiv o s so n e sp e c ia lm e n te los sexuales. E sta m úsica
fú n e b re d e b ió e v o lu c io n a r h acia la relig io sa, p e ro sólo d esp u és d e un
la p so m u y larg o .
L a e la b o ra c ió n d e la m e lo d ía es u n a ad q u isició n m ás e le v a d a . L a
actu alizació n d e los in stin to s se fué su tiliz an d o en la m e d id a que las
fo rm a s d el a rte se in iciab an . ‘‘L a h isto ria d el d e sa rro llo d e la m e ­
lo d ía e stá lig a d a ín tim a m e n te co n la d e los a n tig u o s b a rd o s , q u ienes
con sus c a n to s m o n ó to n o s n o sólo c e le b ra b a n las h a z a ñ a s d e sus c o m ­
p a trio ta s, sino q u e a m e n u d o les in c ita b a n p ro e z a s .”
F ácil es in fe rir q u e el o rig e n d e se m e ja n te s su b lim acio n es sólo p u e ­
d e ser el e g o árq u ico . Y fué en to d o caso la id e a d e p ro e z a s, o el d eseo
d e c o m b a te s los q u e fo m e n ta ro n a la p ro d u c c ió n . L a e v o lu ció n d e b ió
p ro se g u ir co n el d e s a rro llo d e la in telig en cia, y así c o m o en el to te m
A m a u ta 27

y el ta b ú se e n c u e n tra n c o m p o n e n te s v alio so s d e las fu tu ra s o rg a n iz a c io ­


nes y e sta d o s religiosos, ta m b ié n es m u y p la u sib le d e sc u b rir la g e n é ­
tica d e los estilos y fo rm a s a rtístic o s en estos e sta d o s incipientes. E llo
con d u ce a n o d u d a r q u e las g ro se ra s d a n z a s p rim itiv a s se g u a rd a b a n
celo sam en te— a la m a n e ra d e las p o te n c ia lid a d e s del g e rm e n al d e s a rro ­
llar— la p o s ib ilid a d d e u n a jig a o d e un m inué, y a la inversa, se es­
co n d en en los ú ltim o s— a s tu ta m e n te o cu ltas— las te n d e n c ia s d e las p ri­
m eras d an zas. N o o tra ev o lu ció n h a se g u id o la m úsica ex eq u ial p rim i­
tiva. Su ex p licació n p sic o a n a lític a a q u í n o es p o sib le. B aste sa b e r que
es un p ro d u c to s u b lim a d o d e c ie rta s te n d e n c ia s re p rim id a s. E l c a n o n
c ate d ra licio d el m e d io e v o y a h a tra n s g re d id o las h u ellas que p u d ie ra n
im prim ir sus re m o to s o ríg en es, d e ja n d o ú n ic a m e n te fo rm a s in a p re h e n -
sibles.
No es p o sib le h a c e r u n d e te n id o e stu d io d e los a rtista s eslavos. E s­
to nos lle v a ría m u y lejo s y d e s b o r d a r ía los lím ites q u e nos h em o s im ­
puesto. S uficien te es c ita r b re v e m e n te alg u n o s, y a sus m ás d e sta c a d o s
caracteres. No o lv id e m o s q u e e sta m o s fre n te a u n a tra n sv a lo ra c ió n to ta l­
m en te d istin ta d e la m ístico -g ó tica, y q u e el eslav ism o salió del p u e b lo
m ism o (el caso d e R u sia es un e je m p lo e v id e n te ) m ie n tra s que el g o ­
ticism o sólo p u d o m e d ra r al a m p a ro d e la s iglesias. E s h a rto in telig ib le
la d irección d e a m b a s te n d e n c ia s : u n a h a c ia la v id a h u m a n a , h acia
los sim ples a fe c to s; la o tra h a c ia la v id a u ltra te rre n a , h a c ia la d e s h u m a ­
nización d e los afecto s. L a u n a en to d o s e n tid o p ro sig u e u n a ru ta o p u e s­
ta a su c a u s a lid a d ; c a d a in s ta n te d e su p ro p ia e stru c tu ra es an h e lo d e
lib e rta d . L a o tra es el re n u n c ia m ie n to to ta l y re z u m a irre a lid a d y m is­
ticism o. T ra n c e d e l te o rism o h a c ia el e x o te rism o , p e ro en m a n e ra a lg u ­
na la u n a to rn a en e v o lu c ió n h a c ia la otra.
C o n C h o p in a lc a n z a el n u e v o estilo u n a d e se n v o ltu ra q u e y a no
d e b ía a d q u irir d e sp u é s ta n fácilm en te. L a m a y o ría d e sus o b ra s (v alses,
m azurcas, p o lo n e s a s ) está n im p re g n a d a s d e un s a b o r p o p u la r infin ito .
En to d a s ellas e n c o n tra ré is u n a id e a q u e p u g n a p o r la lib eració n . Se d i­
ría que en c a d a m o m e n to se ro m p e el eq u ilib rio y q u e en v a n o se tr a ­
ta siem p re d e re c u p e ra r. C a d a o b ra d e C h o p in es un to ta l d eseq u ilib rio ;
no p o d ía ser en o tra fo rm a.
H a y m á s aún. El s a b o r re g io n a l y la in ten ció n p a trió tic a so n re a ­
lid ad es que b ien se a c u sa n y q u e co n r a r a e n e rg ía a n h e la n u n a c o n se ­
cución d e te rm in a d a ( la g ra n P o lo n e sa M ilitar, e tc .) , a u n q u e en o tra s
hag a m ás b ien tr a n s p a re n ta r m e la n c o lía d o n d e se e n c a rn a u n a leve id e a
co n so ld o ra (s u b titu triz d e la te n d e n c ia lib e r ta d o r a ) . P e rm íta se n o s u n
som ero análisis d e u n o d e los ta n to s e je m p lo s: en el v als b rilla n te op.
34 No. 2 al aire le n to y m e la n c ó lic o d e la p rim e ra p a rte re s p o n d e un
m o v im ien to d e p ro te s ta e n tra ñ a n d o n o sólo en la m o d ificació n d e la
m e lo d ía sino ta m b ié n — p a ra u tilizar la fo rm a — la in tro d u c c ió n d e los
tresillos; la id e a lib e ra d o ra se p re s e n ta en seg u id a en e l-a ire d e d o ­
bles c u e rd a s y al te rm in a r co n el so ste n u to no v u e lv e a a p a re c e r en el
resto d e la o b ra ; p e ro en c a m b io el tie m p o m elan có lico (d e p re s ió n e-
g o á rq u ic a ), v u e lv e a re p e tirse d o s v eces y se te rm in a con él. T a m p o c o
es necesario que las id e a s d iv e rg e n te s se v a y a n p re s e n ta n d o en o rd e n
sucesivo, m u y al c o n tra rio , se les p u e d e e n c o n tra r sim u ltá n e a s en m u ­
chas d e las o b ras, sólo q u e su análisis re s u lta ría im p o sib le h ech o lite ra l­
m ente. No es, pues, d u d o s o q u e— a p a rte d e los d iv erso s fa c to re s in d i­
viduales que c o n d ic io n a n la c re a c ió n — é sta re s p o n d a ín tim a m e n te a u n a
necesidad m ás a m p lia q u e la in d iv id u a l. S ó lo así se ex p lica que d e te r ­
m in ad a o b ra triu n fe en un lu g a r d el tie m p o y d el esp acio ta n b ien loca-
28 A m a n ta

lizad o s. A sí ta m b ié n se ex p lica la d ife re n te a p re c ia ció n d e los h o rtj'


b res en la cu estió n a rtístic a y el p o r q u é d e tal a p reciació n . A sí ta m ­
bién se ex p lica d e q u é m a n e ra ta n e se n c ia lm e n te d ife re n te q u e re m o s d e
u n a p a rte a C h o p in y d e o tra a J. S. B ach. A m b o s c o rre s p o n d e n a v e r­
d a d e ra s re a lid a d e s y n e c e sid a d e s d e l e sp íritu h u m a n o , a u n q u e en un
o rd e n en to ta l b ie n d istin to .
B ach tie n e los c a ra c te re s e se n c ia lm e n te op u esto s, no sólo p o r las
ideas, sino p o r las fo rm a s m ism as. U n o u sa d e ritm o y m e lo d ía ; el o tro
los re p u d ia en a b s o lu to ; y el u n o co m o el o tro h a n sido no sólo los sin-
te tiz a d o re s d e sus tiem p o s, sino d e las m á s h o n d a s n e c e sid a d e s h u m a ­
nas. N o hay , así m ism o, en C h o p in ese fo n d o esp acial d e que h a b la
S p e n g le r, y es q u e n o e sta m o s a q u í fre n te a tra n sv a lo ra c io n e s que
exige el m u n d o religioso. S ó lo h a y la a to rm e n ta c ió n d el cau tiv e rio ( d e ­
p re sió n e g o á rq u ic a ), s o b re el cual, a la m a n e ra d e la escen a s o b re el
p a isa je , flo ta la id e a lib e ra d o ra .
L os m úsico s q u e h a n c o n tin u a d o el eslav ism o , G lin k a, M ussorky,
S m e ta n a , B o ro d in e , etc., no c o n tie n e c a ra c te re s esen c ia lm e n te d ife ­
ren tes. D e p lo ra c ió n y a n h e lo d e lib e rta d p e rd id a , h e a q u í to d a la filo so ­
fía d e s e m e ja n te arte . T c h a y k o sk y q u ien q uiso----a p a rtá n d o s e d e la v id a
d e su tie m p o y d e su ra z a — v o lv e r al p a sa d o , sólo o b tu v o un éx ito es­
caso ; es casi u n fra c a sa d o .
D ig am o s d e u n a v e z — p a ra p o n e r final al ex a m e n d e la su b lim a ­
ción eslávica, y a u n q u e fu e ra d e lu g ar, q u e no es in e x p licab le p o rq u e
d e los isra e lita s— el p u e b lo q u e m á s e stre c h a re p re sió n in d iv id u a l h a
su frid o — h a n n a c id o re d e n to re s d e l e sp íritu h u m a n o co m o C risto y
F re u d .
S in teticem o s, p a ra d a r té rm in o a n u e stra te o ría d e la ev o lu ció n
del a rte fáustico, en d o s g ra n d e s te n d e n c ia s: la g ó tica, q u e e x p re só
el irrealism o u tiliz a n d o las fo rm a s q u e p o d ía n c o n v e n irle (fu g a , a rq u i­
te c tu ra gótica, b a rro c o , p o lifo n ía ) ; y la e sláv ica (re h u m a n iz a c ió n del
estilo m u sic a l) qu e p u d o e x p re sa r los a fe c to s h u m a n o s— que la o tra a-
lejó d e sí m ism a — y ta m b ié n co n las fo rm a s co n v e n ie n te s (m e lo d ía y
r itm o ) .

L A S A R T E S S O N U N ID A D E S V IT A L E S Y L O V IT A L N O A D M IT E
D IV IS IO N .

L os h ech o s e x p u e sto s n os in d u c e n a e n c a ra r la re a lid a d a rtístic a


en el o rd e n d e los h ech o s b io ló g ic o s; n o a su m arg en , co m o se les h a ­
b ía d e ja d o h a sta a h o ra .
Es d e u n a su e rte tal la te o ría q u e só lo se h a c e p o sib le a b o r d a r la
a u x ilia d o p o r las n u e v a s id e a s p sicológicas, fisiológicas y en especial,
las p sico an alíticas. O b sé rv e se b ie n que n o se h a tr a ta d o d e sim p les h i­
p ó te sis q u e sólo se ría n m e ra s p o s ib ilid a d e s q u e se. o frecen al in q u irir
p o r la v e rd a d . Es c ie rto q u e n o to d o s los h ech o s so n tan g ib les, p e ro
cierto es ta m b ié n q u e h e m o s p ro c u ra d o e lim in ar las h ip ó tesis a rb itra ria s
y o rd e n a d o los h ech o s q u e se n o s o fre c ía n — d e a c u e rd o co n las p r o ­
p ie d a d e s q u e la c rític a a rtístic a y la c ien tífica les h a n c o n s a g ra d o — en
el lu g a r en el qu e, co n el m e n o r n ú m e ro d e d u d a s, se les p o d ía asig ­
n ar.
L os h ech o s p o sitiv o s q u e re c a p itu la m o s b re v e m e n te , so n a sí:
I o. — C a te g o riz a ció n d e los c o m p o n e n te s b io ló g ico s en tre s d e ­
fin id a s re a lid a d e s : fo rm a , función, p siquism o.
A m a u ta 29

2 o. — L os tre s c o m p o n e n te s d e lo v iv o p u e d e n sin tetizarse en u n a


teo ría h o m o g é n e a y so m e te rse a leyes id én ticas.
3o. — V a lo ra c ió n d e l su b c o n c ie n te co m o g e n e ra d o r d e lo a rtís ­
tico.
4o. — V a lo ra c ió n d el a rte en el o rd e n d e las m a n ife sta c io n es su-
p ra rre a íes d e l o rd e n bio ló g ico .
5 o. — E x p licació n d e la ev o lu ció n a rtístic a en el d o m in io d e la
nueva psico lo g ía.
El análisis q u in to m e re c e u n a s e re v e ra crítica. N os lim ita re m o s a
decir que en to d o s los casos h e m o s e n c o n tra d o u n a a d m ira b le c o n c o rd a n ­
cia e n tre el estilo a rtístic o y los fa c to re s an ím ico s p sic o a n a lític a m e n te
c o n sid e ra d o s; y, d e o tra p a rte , p reciso es c o n fe sa r que sería un a b su rd o ,
p o r lo m en o s h o y p o r h o y , a se g u ra r q u e es esta la ú n ica p o sib le acción
im p o rta d a a la ev o lu ció n a rtístic a . O b se rv e m o s que sin ex cep ció n en
to d as las é p o c a s h u b o el e rro r d e a p re c ia r lo b io ló g ico sólo en la m e ­
d id a que a p o r ta b a n h e c h o s n u e v o s las ú ltim as in v estig acio n es c ie n tífi­
cas, y d e allí q u e la n o v e le ría in tro d u c id a en la ciencia h a y a sie m p re
ind u cid o a fre c u e n tes fracaso s.
D e b e m o s a b s te n e rn o s d e p re ju z g a r el v a lo r p sico -an alítico co m o
la única p o s ib ilid a d en la a p re c ia ció n d e lo artístico . Es d a b le im ag in ar
otras d istin tas ru tas.
H istó ric a m e n te c o n s id e ra d a s las cosas, re c o n o z c am o s el v a lo r d e
S pengler, q u e h a sa b id o d ife re n c ia r los ó rd e n e s artístic o s, y m a y o rm e n ­
te a F re u d q u e h a d e sc u b ie rto u n a d e las p o sitiv as fu en tes d e p ro d u c ­
ción. El, co m o n a d ie h a s ta a h o ra , h a p e n e tra d o en su ín tim a n a tu ra ­
leza.
P a ra la a p re c ia ció n s e v e ra m e n te b io ló g ic a será m e n e ste r n o c o n ­
ced er im p o rta n c ia a b s o lu ta a la fo rm a y e x a g e ra r d ic ien d o , con S p e n ­
gler, que es un c u e rp o sin a lm a el a rte a p o lín e o ; o re d u c irn o s a la c a u ­
salid ad p síq u ica q u e só lo nos d a r ía u n a p a rte d e la v e rd a d . U n h ech o
im p o rta n tísim o a lc a n z a d o p o r n u e stro s análisis es el no ju z g a r la r e a ­
lid ad a rtístic a d e n a tu ra le z a e se n c ia lm e n te d ife re n te d el resto b io ló g i­
co, y d e allí que re c la m a m o s p a ra ella los a trib u to s d el seg u n d o .
C a d a a rte es u n o rg a n ism o . E n to d o o rg an ism o h a y v id a , función,
form a y g en ética. E n el an álisis v im o s q u e a p re h e n sib le m en te , n in g u n o
de estos c a ra c te re s le falta. A p e n a s si, m ira n d o co m o ta le s las cosas, p o ­
dem os co n seg u ir u n a tisb o d e v e rd a d .
O b se rv e m o s ta m b ié n q u e los estilos a rtístico s, que son ta n n u m e ­
rosos, p u e d e n clasificarse en ó rd e n e s, g ru p o s, etc., co m o en el o rd e n
n atu ralístico se c a te g o riz a n las fo rm a s v iv ien tes, y que en a m b o s c a ­
sos los re su lta d o s fin ales— las fo rm a s— n o son sino o b ra s p o stu m as,
p ro d u c to s de las c o rrie n te s v ita le s q u e sile n cio sam en te tra b a ja n en su e-
lab o ració n . E n u n caso y o tro te n e m o s ta n g ib le s p ru e b a s d e su e x iste n ­
cia.
U n a v a lo riz a c ió n m á s e le v a d a n o s h a rá v e r que estas d ife re n c ias
no tien en m ás v a lo r q u e el d e las cosas lo cales y que d e trá s d e l to d o
hay u n a re a lid a d cu al es la que m á s in te re sa. E n tre las d ife re n c ias q u e
p re se n ta n los seres son las m o rfo ló g ic a s las que m e n o s v a le n ; las fisio­
lógicas, y m ás aú n las p síq u icas, so n en c a m b io re a lid a d e s su stan tiv as.
P o r ello p o c o im p o rta q u e sea el a rte g ó tico ta n d ife re n te d e l a n tig u o
en asp ecto e stru c tu ra l; p e ro sí, m ás im p o rta sa b e r c ó m o esas e stru c tu ­
ras tra d u c e n la v id a , o so n c a p a c e s d e lib e ra rla en su m a n ife sta c ió n
m ás a v a n z a d a .
D ig am o s ta m b ié n q u e las d ife re n c ias m o rfo ló g ic a s p u e d e n re su lta r
30 A m a u ía

en m u ch o s casos c o m p le ta m e n te en g añ o sas. E n tre la g e n e ra lid a d d e las


b a c te ria s y las b a c te ria s d el a z u fre o s u líc h a c te ria s , suele existir u n a d i­
fere n c ia a p e n a s c o n s id e ra b le m o rfo ló g ic a m e n te , y sin e m b a rg o es ta n
g ra n d e q u e se e n tra ñ a co n el o rig en d e la v id a.
P o r eso es ta n d ifícil ju z g a r las e stru c tu ras p o r su sim p le a p a rie n ­
cia.
S on éstas las co n d ic io n e s q u e m e in d u c e n a in v o c a r en la v a lo r a ­
ción a rtístic a los fa c to re s p re fo rm a tiv o s d e p re fe re n c ia a la fo rm a y al
m o tiv o . S ólo en el estilo — p o r su riq u e z a en m a te ria l su b c o n c ie n te — se
no s o frece los c o m p o n e n te s d e v e r d a d e r a c a racterizació n .
L as m ism as ra z o n e s n o s in d u c e n a n o p re s ta r c ré d ito a la te o ría d e
S p en g ler. S e g u ra m e n te que, a p re c ia n d o las co sas en el se n tid o m ás s e ­
v e ra m e n te cien tífico , n o h a y en el g ó tico fa c to r q u e n o esté en el a p o lí­
neo , d e la m ism a m a n e ra q u e tra tá n d o s e d e los p rim a te s y d e los in ­
sectos, p o r e je m p lo , in stin to e in telig en cia q u e d a n en ellos m u y d e sig u a l­
m e n te re p a rtid o s , lo cu al n o im p lica u n a c a re n c ia a b so lu ta d e c u a l­
q u ie ra d e ellos en u n o u o tro g ru p o . D e su erte que el c o n te n id o d e las
o b ra s a rtístic a s----c o m p re n d ie n d o su g e n é tic a q u e es lo d e m a y o r v a lía
— sea un v e r d a d e r o c o m p le jo d e fa c to re s m o rfo ló g ic o s y d in ám ico s
(sin n e g a r esto s ú ltim o s a c ie rta s fo rm a s d e arte , co m o lo h a c e S p en -
g le r).
U n é x o d o d e su b lim a c io n e s d e é p o c a s y p u e b lo s c o n stru j'e n las
artes. N o im p o rta q u e en c a d a u n o d e lo s casos sea d istin ta la fo rm a,
y aú n el estilo, s ie m p re q u e d a rá alg ú n h e c h o que p e rm ita incluirles a
to d o s en u n a so la te o ría . C a d a u n a d e las c u ltu ra s m a n ifie sta un e s ta d o
a rtístic o q u e se p u e d e a p re c ia r, g e n é tic a , c u a n tita tiv a y c u a litiv a m e n te ,
y los e s ta d o s a rtístic o s d e las c u ltu ra s p o d r á n incluirse en u n a c o n c e p ­
ción aú n m ás a m p lia , eí e s ta d o a rtís tic o d e la v id a . S ó lo al a m p a ro d e
este c o n c e p to a se g u ra m o s q u e la esen cia a rtístic a en c ie rra lo m ás in te n ­
sa m e n te v iv o y q u e to d a s sus fo rm a s so n p a ra las c u ltu ras m ás q u e u n a
m o rfo lo g ía , p o rq u e la re a lid a d q u e en ellas q u e d e sie m p re e sta rá p e n e ­
tra n d o en el e sp íritu d e ¡as c u ltu ra s v e n id e ra s. S ó lo así es p o sib le el a-
p o te g m a d e S p e n g le r "L a s a rte s son u n id a d e s v ita le s y lo v ita l n o a d ­
m ite d iv isió n ” .

C O N C L U S IO N E S

L o s análisis a n te rio re s, a sí co n ta n ex igua ex p o sición, n o s c o n d u ­


cen al té rm in o feliz a p e te c id o . L a re a lid a d a rtístic a h a p e n e tra d o , ta n ­
to co m o p o d ía se rlo en c o n sid e ra c io n e s ta n g e n e ra liz ad a s, en el te rre n o
d el fe n ó m e n o y d e la ley v ital. U n o y o tro son u n a m ism a cosa, e x c u r­
sión d e un p ro c e so q u e se o frece en d iv e rsa s estacio n es, fra g m e n ta ria s
d e la ru ta esencial.
E n el a rte , m á s q u e en o tro s h ech o s b iológicos, se tien e e v id e n te
la e x tra v e rsió n d irig id a en s e n tid o d ife re n te a la n e c e sid a d específica.
E n m u c h o s o tro s fe n ó m e n o s d e e sta n a tu ra le z a a b u n d a n esto s re sid u o s
m ás o m e n o s c o n sid e ra b le s q u e n o siguen las leyes d e D arw in ni las fí­
sico -q u ím icas; p e ro n in g ú n o tro c o m o los a rtístic o s se e n c u e n tra d o ta ­
d o d e u n a c a p a c id a d ta n g ra n d e p a r a a p a rta rs e d e ellas.
Y a n te s d e p o n e r té rm in o , sea p a r a d a r u n a fo rm a sin té tic a a
n u e s tra te o ría o p a ra o fre c e rla en u n so m e ro e n u m e ra d o al lecto r, p r o ­
p o n e m o s el c u a d ro sig u ien te d e los h e c h o s c o m u n e s d e la v ita lid a d :
lo . — L o s e s ta d o s p o te n c ia le s (c é lu la s p lu rip o te n te s, su b c o n c ie n ­
te y e stilo ) e x p e n sa n los sistem as e stru c tu ra le s (fisio m o rfo lo g ía -p sic o e s-
Am auta 31
tru ctu ras-fo rm as a rtís tic a s ), to m a n d o a m b o s c o m p o n e n te s en sus a c e p ­
ciones in d iv id u a l y e v o lu tiv a o filogénica.
2o. — L a d u ra c ió n escasa d e los e s ta d o s p o te n c ia le s tra e en c o n ­
secuencia la lim itació n d e los sistem as e stru c tu ra le s cu ale sq u ie ra que
sean (p ro d u c c io n e s a rtístic a s in d iv id u a le s o d e u n a ép o ca, d u ra c ió n d e
la vida, d e las especies, e t c .) — L a fin a lid a d d e este h ech o es p ro d u c ir
la evolución.
3o. — T o d o s los fe n ó m e n o s v ita le s so n su cep tib les d e ser v a lu a ­
dos com o co n secu en cias—-a u n q u e fu e ra solo en se n tid o a p a re n c ia l.—
Y así los a rtístico s co m o los fisiológicos p u e d e n ser ex p lic a d o s p o r la
quím ica-física y la p sico an álisis re sp e c tiv a m en te .
4o. — L a d u a lid a d a p a re n te d e to d o h ech o b io lógico. Es d in a ­
mismo y e stru c tu ra en el fe n ó m e n o fisio ló g ico; es fo rm a y estilo en lo
artístico.
A u n q u e b ien s a b e m o s q u e los se g u n d o s fa c to re s sólo p u e d e n a l­
canzar su m a d u re z a e x p e n sa s d e la a c tu a lizació n d e los p rim e ro s, p o r ­
que en re a lid a d sólo fo rm a n un c o n ju n to indivisible.
P e ro aú n p o d e m o s s e ñ a la r un h e c h o d e c a p ita l im p o rta n c ia , que
expresa en sí m ism o la a lc u rn ia e sp ecialísim a del fe n ó m e n o artístico .
El fen ó m en o fisiológico d e sp u é s d e p ro d u c id o , d e ja d e ser u n a re a lid a d ;
m uy al c o n tra rio , el a rtístic o p e r d u r a te n a z m e n te , y a ú n d esp u és d e
tran scu rrid a u n a e ra p e rm a n e c e c o m o c o sa viv ien te. E sto les h a c e ser
de una c a ta d u ra m u y p ro p ia y les se ñ a la un cú m u lo d e infin itas p o sib i­
lidad es p a ra lo p o rv e n ir. E ste es el solo a sp e c to que v a a d a rle s u n a
cate g o ría d ife re n te fre n te a los o tro s fe n ó m e n o s vitales.
E ste b re v e en say o n o p r e te n d e p e n e tr a r en el d o m in io d e las cosas
definidas. M uy lejo s d e ta l id ea. T a n sólo p id e que se le asigne un lu ­
gar en tre las cosas cuyo v a lo r único m e ra m e n te a sp ira a ser u n a fo rm a
posible de la v e r d a d fu tu ra.
N unca p e n e tra rá el an im ism o e n tre las ciencias a b so lu ta s; su m is­
m a c a lid a d se lo p ro h ib e , p o rq u e d e u n o a o tro d ía sie m p re se rá m u y
nuevo el v a lo r que d e sí m ism o se p ro d u c e . Ni aú n lo son las ciencias
físicas que— p u d ie ra se rlo — p a rtic ip a n d e su e te rn o re n a c e r, d e su e te r ­
na d esvaíorización.
El p a n o ra m a q u e se o frece a la fu tu ra B io lo g ía n o p u e d e ser d e
m ás am p lias p o sib ilid a d e s. L o v e rd a d e ra m e n te tra s c e n d e n te d e la v id a
está e n c a rn a d o en el p ro d u c to a n ím ic o ; p o r ello e sp e ra m o s d escu b rir
en la v e rd a d a rtístic a — m ás que en la p ro p ia célu la----resid u o d e la. v i­
d a y v id a m ism a.
32 A m auta

P a la b ra s a M ig u el de U nam uno
R D IE N T E h e re sia rc a ;
s o m b r e d e o tra e d a d .
Tienes el c o ra z ó n e n c e n d id o
en u n a lu m b re d e e te rn id a d .

D iste a las p a la b ra s triv iales


u n ritm o d e v e rd a d .
U n tre m e n d o p ru rito sen tías,
q uisiste q u e d a r en paz.

H o m b re d e c a rn e y hueso,
v u e lv e a la re a lid a d .
E sta m o s en o tro siglo,
y en a ñ o s d e ru in d a d .

L o s v iles fariseo s
fo rm a n e stre c h o h a z ;
d e lu g a re s c o m u n es
lle n a ro n su o q u e d a d ;
n o c o m p re n d e rá n n u n ca
tu p u ra m istic id a d .
L os p o b re s n o m e re c e n
m á s q u e tu h ila rid a d .

D e sd e q u e tu te fuiste,
p ro fe so r d e h u m a n id a d .
S a la m a n c a la V ie ja ,
p e rd ió su id e a lid a d ,
Y en E s p a ñ a algo h a m u e rto .
R e q u ie sc a t in p a c e .
C O R R EA CALDERON.

Ik f u l t i p l i c a c i ó n
I o íd o escu ch a en u n c a ra c o l d e p u e rto s
y se e m b o rra c h a d e le ja n ía s

m is o jo s m ira n los astro s


e stria d o s d e ro jo

m i v o z g o lp e a en los m a rtillo s
y los y u n q u e s a le g re s d e u n a fá b ric a

m is m a n o s se e n re d a n
en las n u b e s llu v io sas d e u n m a r á sp e ro

los d ía s se h a n a p o y a d o en m is h o m b ro s

y m i sa n g re d a rá fru to en la espiga.
G iselda Z A N I.
M o n te v id e o , 1928.
A m a n ta 37

LOS INSTRUMENTOS DEL CAPI­


TAL FINANCIERO y poi* Etídocío Ra­
bísíes.
( C o n clu sió n . V é a s e el N o. 21 d e “ A m a u ta ” )

P a ra o b te n e r u n d e m o s tra c ió n o b je tiv a , es preciso a n a liz a r so m e


ra m e n te el sistem a b a n c a rio d e lo s E s ta d o s U n id o s; el m ás co m p lic a d o
del m undo.
L a b u rg u e sía ab o licio n ista, co n el fin d e su m in istrar a su g o b ie rn o
un m e rc a d o p a ra sus e m p ré stito s, p ro m u lg ó , en p le n a G u e rra d e S ece­
sión ( 1 8 6 3 ) la N a tio n a l B an k A c t, c re a n d o los N a tio n a l B anks y d iv i­
d ie n d o lo s b a n c o s en d o s c a te g o ría s : los d el “ N atio n al B anking Sys” -
tem ” con c a p ita l inicial d e te rm in a d o y so m e tid o s a la “ c a rta fe d e ra l”
y los del “ S ta te B an k in g S y ste m ” — S ta te B anks, T ru st C o m p a n y , T ru st
C o m p a n y y S av in g B an k s— d e p e n d ie n te s d e la legislación d el E sta d o en
el cual se h a lla re n esta b le c id o s.
L a d e rro ta d e l fe u d a lism o co n d ic io n ó el triu n fo d e las fó rm u la s d e
la b u rg u e sía v ic to rio sa . L a fa c u lta d d e em itir m o n e d a — d e re c h o d e to ­
do s los B ancos, d e s d e la c la u su ra d e l S e g u n d o B an k of th e U n ite d S ta ­
tes— fué re s trin g id a m e d ia n te el e sta b le c im ie n to d e u n a ta sa d e 1 0 p o r
ciento so b re los b ille te s e m a n a d o s d e los S ta te B anks. A sí se les fo rzó
a re n u n c ia r a la em isión, la q u e se c o n v irtió en p re rro g a tiv a d e los N a ­
tio n al B anks. A l m ism o tie m p o fué c o n s a g ra d a la división d e los b a n c o s
d e a m b o s sistem as en tres c a te g o ría s : “ C o u n try B an k s” , " R e s e rv e C ity
B an k s’' y “ C e n tra l R e se rv e C ity B a n k s” .
T o d o C o u n try B an k e s ta ría o b lig a d o a e n tre g a r en cu sto d ia, a los
R eserv e C ity B anks, o a lo s C e n tra l R e se rv e C ity B anks, el 9 p o r cien to
d e sus d ep ó sito s. L os R e s e rv e C ity B anks, a su vez, d e b e ría n e n tre g a r el
1 2 y m ed io p o r cien to d e sus d e p ó sito s a los C e n tra l R e se rv e C ity B anks,
los q u e n o e s ta ría n o b lig a d o s a g u a rd a r en sus c a ja s sino el 25 p o r cie n ­
to d e ios d e p ó sito s to tales.
E n 19 i 4, el im p e ria lism o y a n q u i a lc a n z a b a su e ta p a d e d e s b o rd a ­
m ien to y ex p a n sió n . L a n u e v a re a lid a d fin an ciera, m o n o p o lista y a b ­
so rb en te, n o c a b ía d e n tro d e los v ie jo s m o ld e s. A la n u e v a re a lid a d c o ­
rre sp o n d ía n n u e v a s re la c io n e s so ciales y, p o r en d e, n u e v a s fó rm u las ju ­
rídicas. E stas su rg ie ro n c rista liz a d as en la “ F e d e ra l R e se rv e A c t” , que
c o n te x tu ra b a la o rg a n iz a c ió n d el “ F e d e ra l R e se rv e S ystem ”.
D oce B an co s d e R e se rv a , r e p a rtid o s en to d o el te rrito rio , c o n stitu ­
yen el o rg a n ism o d e l n u e v o sistem a. A su fo rm a c ió n c o n trib u y e n to d o s
los b a n c o s q u e q u ie ra n in te g ra rlo , c o n v irtié n d o se en “ m e m b e rs b a n k s ” ,
m e d ia n te el a p o rte d e u n a su m a e q u iv a le n te al 6 p o r cie n to d e su c a p i­
tal y re se rv a s resp ectiv o s. D e e sta su m a, la m ita d es p a g a d e ra al c o n ta ­
do y la o tra m ita d e stá s u je ta a lla m a m ie n to . L a p rin c ip a l v e n ta ja que
el sistem a o fre ce a sus m ie m b ro s e stá c o n stitu id a p o r la o p e ra c ió n d el
red escu en to .
Los d o ce B ancos d el sistem a se h a lla n c e n tra liz a d o s b a jo el a lto c o ­
m a n d o d e l “ F e d e ra l “ R e se rv e B o a rd ” , c u y a g estió n o m n ím o d a e jerce
una p re p o n d e ra n c ia ilim ita d a so b re la fin a n z a y la e c o n o m ía y a n ­
qui.
38 A m a u ta

El a c ta d e creació n d e este sistem a a c o rd a b a a los N atio n al B an k s


la fa c u lta d de e sta b le c e r sucursales en el e x tra n je ro . M ás ta rd e , el Me.
F a d e n Bill, p ro m u lg a d o co m o ley fe d e ra l en fe b re ro d e 1927, a u to riz a
y a la ab so rc ió n d e los S ta te p o r los N a tio n a l B ank y d e ro g a la p ro h ib i­
ción que im p e d ía al p re s id e n te d e u n N a tio n al B an k d e v e n ir m ie m b ro
d el B o ard .
E l triu n fo ju ríd ic o d e l m o n o p o lio es e v id en te. L a c en tralizació n e&
real y o b je tiv a . U n sig n ificativ o d e ta lle v ien e a c o n firm a r aú n m ás este
a se rto : en n o v ie m b re d e 1928, M r. M itchel, p re s id e n te d el N atio n al C i­
ty B ank, h a sid o d e sig n a d o a d m in is tra d o r d el F e d e ra l R e se rv e B an k o f
N ew Y ork. L a influencia y el p re d o m in io d el N atio n al C ity B an k o f N ew
Y ork , so b re el sistem a b a n c a rio d e la U n ió n se p re se n ta aq u í con los m á s
p reciso s ca ra c tere s.
L os c u a d ro s in serto s d e m o s tra rá n — c o m o en el caso d e In g la te rra ,
— el d e sa rro llo d e la c o n c e n tra c ió n y la m a rc h a d e l m o n o p o lio ( 1 0 ) .

(E n m illo n es d e d ó la re s)

(ño Súmen da bancos Inversiones Em préstitos Depósitos

1920 28.715 8.636 28.177 32.642


1921 29.477 8.461 25.857 31.134
1922 29.092 9.519 24.647 31.944
1923 29.342 10.566 26.793 34.512
1924 28.451 11.185 27.222 36.841
1925 27.944 12.097 29.464 40.591
1926 27,084 15.672 36.599 50.009
1927 26.197 17.459 38.396 52.879
1928 25.794 17.826 37.925 52.184

“ M e m b e rs b a n k s ”

1920 9.399 6.161 19.784 21.887


1921 9.745 6.105 18.206 21.612
1922 9.892 7.062 17.296 22.366
1923 9.856 7.795 18.880 23.837
1924 9.650 7.998 19.264 25.675
1925 9.538 8.888 20.814 28.403
1926 9.260 8.990 22.906 30.434
1927 9.040 10.361 24.318 32.041
1928 8.983 10.589 23.554 31.161

“ N o n m e m b e rs b a n k s ”

1920 19.316 2.475 8.393 10.755


1921 19.732 2.356 7.651 9.522
1922 19.200 2.457 7.351 9.578
1923 19.486 2.771 7.913 10.657
1924 18.801 3.187 7.958 11.166
1925 18.406 3.209 8.650 12.188
1926 17.824 6.682 13.693 19.555
1927 17.157 7.098 14.078 20.838
1928 16.811 7.287 14.371 21.022
A m a u ta 39

L a p rim e ra c o n s ta ta c ió n es que, en los ú ltim o s años, p o ste rio re s a


la ú ltim a crisis, el n ú m e ro d e b a n c o s d ism inuye, en ta n to q u e el v o lu ­
m en d e los n e g o cio s fin a n c ie ro s a u m e n ta . D e sd e lu eg o el 65 p o r c ie n ­
to d e los b a n c o s y a n q u is n o fo rm a n p a r te d el sistem a d e R e se rv a F e d e ra l
— "n o n -m e m b e rs b a n k s ” — R e m a rq u e m o s q u e éstos, a p e sa r d e su s u p e ­
rio rid a d n u m érica, se e n c u e n tra n en u n a situ ació n in fe rio r y d e s v e n ta jo ­
sa. L os b a n c o s q u e in te g ra n el sistem a— “ m e m b e rs b a n k s ” — no co n sti­
tuyen sino el 35 p o r cie n to d e l n ú m e ro to ta l d e b a n c o s y sin e m b a rg o
co n tro la n y d e te n ta n el 59 p o r c ie n to d e las in v ersio n es, el 63 p o r cien ­
to d e los e m p ré stito s y el 6 0 p o r c ie n to d e lo s d ep ó sito s.
El fe n ó m e n o d e la c e n tra liz a c ió n d e c a p ita le s n o se d e tie n e allí. E n
el seno m ism o d el S iste m a d e R e s e rv a F e d e ra l p o d e m o s c o n sta ta rlo , si
analizam o s las d iv e rsa s c a te g o ría s d e los b a n c o s que lo in te g ra n : ( I I ) .

(En miles de dólares: 000 om itidos)

C a c e ría de los H um en de Inversiones y Deposites Recursos


Capital E m préstaos
“ H e n b rs Bsnks” Bancas

C en tral R eserve C ity


B anks 78 1.526.736 9.111.541 9.764.299 12.508.693
R eserve C ity B anks 532 1.768.949 11.934.085 12.542.641 15.184.693
C o u n try B anks 8.373 2.108.130 13.097 720 13.030.848 15.888.270

8.983 5.403.815 34.143.346 35.337.788 43.581.656

78 b an co s, o se a el 1 p o r cien to , d is p o n e d e l 2 8 p o r cien to d e los


capitales, in v ersio n es, d e p ó s ito s y recu rso s. El 6 p o r cien to del to ta l d e
los “ m e m b e rs b a n k s ” fo rm a d o p o r los R e s e rv e C ity B anks, c o n tro la el
35 p o r cien to d e los n eg o cio s, en ta n to q u e el m a y o r n ú m e ro — lo s 8 ,3 7 3
C o u n try B an k s— q u e fo rm a n el 9 3 p o r c ie n to d e los b a n c o s que in te g ra n
el sistem a, n o a lc a n z a n a c o n tro la r el 38 p o r cien to . L a c e n tra liz ac ió n
del ca p ita l y la h e g e m o n ía s o b re su m o v im ie n to técn ico , e stá n a q u í m e ­
rid ia n a m e n te d e m o s tra d a s . E l m o n o p o lio se re a liz a y se c o n so lid a, a
p esar d e la n u trid a leg islació n p ro m u lg a d a p a ra im p ed irlo . L a re a lid a d
eco n ó m ica es la m á s te s ta ru d a d e to d a s la s re a lid a d e s.
El ex am en d e las q u ie b ra s b a n c a ria s p ro d u c id a s en los ú ltim o s años,
en los E sta d o s U n id o s, c o rro b o ra ín te g ra m e n te n u e stra tesis: ( 1 2 )

C a te g o ría de los b a n c o s 1924 1925 1926 1927 1928 Total


M embers B a n k s .................. 159 146 160 124 39 628
Non m em bers B anks . . . 618 466 796 538 201 2.619
777 612 956 662 240 3.247

El 6 3 .4 p o r cie n to d e estas q u ie b ra s c o rre s p o n d e a b a n c o s cu y o c a ­


p ita l es in fe rio r a 2 5 .0 0 0 d ó la re s y el 3 6 p o r c ien to , a b a n c o s cu y o c a ­
pital oscila e n tre 2 5 .0 0 0 y 5 0 0 .0 0 0 d ó la re s. Y el 8 0 p o r cie n to d e las
qu ieb ras c o rre s p o n d e a los b a n c o s q u e n o in te g ra n el S istem a d e R e se rv a
F ed eral.
L a a b so rc ió n d e las p e q u e ñ a s p o r las g ra n d e s e m p re sa s fin an cieras
y la h e g e m o n ía v io le n ta d e un p o rc e n ta je m ín im o so b re la e n o rm e m a ­
y o ría, c o n stitu y e n la d e m o s tra c ió n irre fu ta b le d e l d e sa h u c io d e la libre-
40 A m a u ta

co n cu rren cia, la e v id e n c ia h istó ric a d e la fla g ra n c ia d e l m o n o p o lio y d el


a b so lu tism o o m n ip o te n te d e la o lig a rq u ía fin a n c ie ra m ás p o d e ro s a d e l
m undo.
*
* ¥

El sistem a c a n a d ie n se e stá c o n stitu id o p o r los b a n c o s d e n o m in a d o s


“ c h a rte re d b a n k s ” . U n “ c h a rte re d b a n k ” , cu y a casa m a triz no lle n a o tra
funció n q u e la d e ser la c e n tra l d e sus su cursales, d e te n ta el p riv ileg io
d e em itir m o n e d a fid u c ia ria p o r el im p o rte d e su c a p ita l p a g a d o y p o r
u n a su m a e q u iv a le n te al o ro o a los b illetes, “ D o m in io n n o te s ” , d e p o ­
sita d o s en la C a ja d e R e se rv a C e n tra l d el M inisterio d e F in an zas. L a m o ­
n e d a e m itid a p o r el im p o rte d el c a p ita l, n o n ecesita g a ra n tía d e n in g u n a
especie. E n ios p e río d o s d e co secha, el b a n c o p u e d e em itir m o n e d a p o r
un im p o rte su p e rio r en u n 15 p o r cie n to a la cifra d e su c a p ita l p a g a d o ,
c o n tra e n tre g a d e v a lo re s al te so ro y p a g o d e u n a ta z a d e 5 p o r cien to
anua!.
H e a q u í el d e sa rro llo fin a n c ie ro y la m a rc h a d e los b a n c o s c a n a -
d ten eses h a c ia la c e n tra liz ac ió n y el m o n o p o lio :

(En dólares)

Año Húmaro de Núnr. de sucr. Capital Billetes Ahorros Depósitos


Sancos en Canadá circuíanos

1887 38 402 60.352.000 34.354.000 56.618.000 49.981.000


1907 35 1.886 95.995.000 77 505.000 402.626.000 157 185.000
1922 17 4.451 125.291.000 176.201.000 1.184.703.000 537.613.000
1928 11 4.055 122.764.000 160.622.000 1.477.807.000 628.853.000

M ien tras el n ú m e ro d e b a n c o s d ism in u y e en un 71 p o r cien to , el n ú ­


m e ro d e su cu rsales en el C a n a d á a u m e n ta en un 1.01 1 p o r cien to , el
c a p ita l se a c re c e n ta en 2 0 3 p o r cien to , lo s b illetes c ircu lan tes en 4 6 7
p o r c ien to , los a h o rro s en 2 .6 1 0 p o r cie n to y los d e p ó sito s en 1 .2 5 8 p o r
cien to . E ste m o n o p o lio fin an ciero , en el C a n a d á tien e u n a d o b le im p o r­
tan cia, p u e s ju e g a u n ro l im p o rta n te en el d e sa rro llo d e l im p e ria lism o :
Si b ie n es cierto q u e p o lític a m e n te el C a n a d á está lig a d o al im p e rio B ri­
tán ico p o r el C o m m o n w e a lth , es e fectiv o que, e c o n ó m ic a m en te, es u n a
sem i-co lo n ia d e los E sta d o s U n id o s. E n la g ra n b a ta lla que v ie n e n lib ra n ­
do los d o s im p e ria lism o s sajo n es, In g la te rra h a su frid o d e rro ta s irre p a ­
rab les, n o s o la m e n te en A m é ric a L a tin a y en C hina, sino ta m b ié n en el
C a n a d á , es d ecir en el sen o m ism o d e l Im p erio B ritán ico . L o s b a n c o s
ca n a d ie n se s se h a lla n in flu id o s, c o n tro la d o s y d o m in a d o s p o r los in te ­
reses y a n q u is: M r. C. A . B o g ert, V ic e p re s id e n te y G e re n te d e l D o m in io n
B ank of C a n a d á , d e c ía en un d iscu rso p ro n u n c ia d o a n te la a sa m b le a
g e n e ra l d e accio n istas, el 25 d e e n e ro d e 1 9 2 8 : “ D u ra n te el a ñ o 19 2 7 ,
lo s E sta d o s U n id o s h a n c o n tin u a d o en a lto g ra d o sus in v ersio n es en
to d a clase d e v a lo re s c a n a d ie n se s (se c u ritie s) y los b a n c o s d e d e p ó sito
les h a n m e re c id o p a rtic u la r a te n c ió n . E l m o v im ie n to d e las in v ersio n es
h a sid o ta n p ro n u n c ia d o q u e h a n c irc u la d o ru m o re s y h a n a p a re c id ó
artíc u lo s d e p re n sa en el se n tid o d e q u e los a m e ric a n o s tra ta n d e o b te n e r
el c o n tro l. E n lo q u e se re fie re al D o m in io n B ank, el n ú m e ro d e te ñ e -
A m auía 41
dores y an q u is d e accio n es h a a u m e n ta d o c o n sid e ra b le m e n te , p e ro ésto
no tiene u n a im p o rta n c ia p a rtic u la r. N o es n ecesario re p e tir q u e n o so tro s
dam os la b ie n v e n id a a los re c ié n lle g a d o s (w e w elco m e th e n e w c o m e rs)
pero creem o s c o n v e n ie n te su g e rir a n u e stro s a n tig u o s accio n istas c a n a ­
dienses q u e p ro c u re n que sus in v ersio n es— ta n a tra c tiv a s p a ra los ex-
tran g ero s— sean sie m p re el d o b le d e la d e ésto s” . ( 1 3 ) . P e ro los s ú b d i­
tos d e Su G ra c io sa M a je s ta d se h a lla n en la im p o sib ilid a d m a te ria l de
escuchar la in sin u a n te su g e re n c ia d e M r. B ogert.
L os b a n c o s y las em p re sa s c a n a d ie n se s se h a llan , pues, b a jo el c o n ­
trol efectivo d el d ó la r. El R o y a l B an k of C a n a d á , p o r eje m p lo , está
ín tim a m e n te lig a d o ai M e rc h a n ts’ N a tio n a l B an ck of N ew Y o rk y m e ­
d ian te sus 108 suscu rsales en A m é ric a L a tin a, d e las cu ales solo 55 en
C uba, y m ás aú n d e sp u é s d e la a b so rc ió n d e las filiales d el M ercan til
Bank of th e A m éricas, h a sid o y es el m ás im p o rta n te in stru m e n to d e la
invasión eco n ó m ica d e la c o n q u ista p a c ífic a que realiza el im p erialism o
y anqui.— L os b a n c o s c a n a d ie n se s n o so n sino los in stru m e n to s— c u b ie r­
tos p o r la s o m b ra d e o tra b a n d e r a — d el im p erialism o n o rte a m e rica n o .

En el J a p ó n , el ab so lu tism o p o lític o y ju ríd ic o p re d o m in a n te , fa v o ­


rece a b ie rta m e n te el m o n o p o lio y la c o n c e n tra ció n d e cap itales. D e s­
pués de la g u e rra ru so -ja p o n e sa , la fusión d e los b a n c o s y la g u e rra a las
peq u eñ as in stitu cio n es b a n c a ria s, h a sid o el p rin cip io fu n d a m e n ta l a-
d o p ta d o p o r la o lig a rq u ía ja p o n e s a . L a ley se ñ a la b a en 1907, un c a p ita l
m ínim o d e un m illó n d e yen , a los b a n c o s e sta b le c id o s en c iu d a d e s d e
m ás de cien m ií h a b ita n te s. E sta cifra fué e le v a d a a d o s m lilo n es d e y en
en 1918. Y la leg islació n p ro m u la g a d a en 1928, esta b le c e que el b a n c o
que no llegue a a lc a n z a r la cifra le g a l dentro d e cinco años, e sta rá o b li­
g ad o a liq u id ar sus negocios.
El m o n o p o lio d e la em isión d e m o n e d a fid u ciaria está en m a n o s del
B anco del J a p ó n ( N ip p o n - G e n k o ) . L as fu n cio n es b a n c a ria s d e o tra ín ­
d ole son e je rc id a s p o r los b a n c o s especiales, o rd in a rio s y d e ah o rro s. El
d esarro llo d e estas in stitu cio n es h a sid o el sig u ien te:

(En miles de Yen.— .000 omitidos)


N ú m e ro
A ño j C a p ita l C ré d ito s D e p ó s ito s
d e B ancos
1920 2.040 1.677.879 8.654.981 9.276.974
1923 1.847 1.972.126 9.810.876 10.529.335
1928 1.315 1.923.785 11.786.805 11.887.281

S o b re este m illa r d e b a n c o s, q u e b ie n p ro n to su frirá un c o n s id e ra ­


ble descenso, cinco g ra n d e s in stitu cio n es fin an cieras,— el D ai-ichi, el
M itsui-B ussan-K aisha, el Y a su d a , el M itsubishi y el S u m ito m o — ejercen ,
com o en In g la te rra , u n c o n tro l in d isp u ta b le . M r. Y a su d a es c o n sid e ra d o
com o el je fe d e la o lig a rq u ía fin a n c ie ra ja p o n e s a y co m o el p io n e e r d el
m o n o p o lio b an c a rio .
B ajo el sig n o d e l S ol L e v a n te se re p ite el m ism o fe n ó m e n o que
b a jo el signo d el d ó la r. E l m o n o p o lio n o re c o n o c e fro n te ra s, ni d ife re n ­
cias d e raza, ni d isim ilitu d es d e c o lo r ni d e sicología, ni p e c u lia rid a d e s
de p aís y d e p aisaje. E l c o sm o p o lism o a c tu a l d e l sistem a cap ita lista , h a ­
ce que las c o n tra d ic c io n e s se a n u n iv ersales, lo s p ro b le m a s a n á lo g o s y e-
42 A m an ta

cum én ico s; q u e la s re la c io n e s sociales e sté n re g id a s p o r u n m ism o ritm o ,


y q u e sig an c a m in o s c o n d u c e n te s, to d o s, a id é n tic a s so lu cio n es finales.
E n A le m a n ia , c o m o en F ra n c ia o en Ita lia : b a jo el m a n to e n c u b ri­
d o r d e la d e m o c ra c ia o b a jo el lá b a ro cín ico y v io le n to d el fascism o,
el fe n ó m e n o sigue su d e se n v o lv im ie n to , o b e d e c ie n d o a las leyes y a g u ­
d iz a n d o la s c o n tra d ic c io n e s d e l siste m a q u e lo e n g e n d ra ra . S o b re to d a s
las co n c e p c io n es m o rales, s o b re to d o s los sistem as ju ríd ic o s, el m o n o p o ­
lio p ro sig u e, a c e le ra n d o la m a d u re z , p re c ip ita n d o la d e c a d e n c ia , d e sq u i­
cia n d o los m á s só lid o s cim ien to s d e u n ré g im en y d e u n a clase, cu y a c e r­
c a n a d e sa p a ric ió n se e n u n cia y se c o n s ta ta en to d o s los p u n to s d el h o ­
rizo n te, en to d o s los se c to re s d e la C iencia, co n el realism o im p la c a b le d e
las g ra n d e s c o n tra d ic c io n e s irre d u c tib le s. Y to d o s los sig n o s eco n ó m ico s,
con su ló g ica d in á m ic a , c o n c u rre n a d e m o s tra r q u e u n a é p o c a te rm in a
y q u e la H isto ria v a a c o n tin u a r b a jo el sig no d e u n a n u e v a clase, d e u n
n u e v o sistem a d e p ro d u c ió n , d e u n a S o c ie d a d , n eg a c ió n d e la p re se n te ,
y síntesis d e to d a s las fo rm a s sociales q u e p a sa ro n .

P ra ís, 1929.

(1 0 ) . — S tatistic al A b stra c t of U. S. A ” . “F ed era l R eserve B u lletin ’’.


“ The Com m ercial & F inan cial C hronicle” .
( 1 1 ) . F ed era l R eserve B ulletin. M ay 1928,
(1 2 ) . — F ed era l R eserve B ulletin. (L as c ifra s de 1928 coi’resp o n d en a los
cinco prim eros m eses).
( 1 3 ) . — C om ercial & F inan cial Chronicle. F eb rero 1928.

LA SITUACION ECONOMICA DE
VENEZUELA, 3301 Humberto Tejera. *

ID E A G E N E R A L D E L P A IS .

E N E Z U E L A e stá s itu a d a en el n o rte d e la A m é ric a del Sur


c o n c o sta s s o b re el C a rib e y la d e s e m b o c a d u ra d el O rin o co
s o b re el A tlá n tic o . H a c e m e d io siglo su su p erficie e ra d e
m ás d e m illó n y m e d io d e k iló m e tro s c u a d ra d o s ; a h o ra se
c alcu la 3 9 3 ,9 7 7 m illas c u a d ra d a s o 1 .0 2 0 ,0 0 0 k m .c .; m ás
d e u n a te rc e ra p a r te d e l te rrito rio p rim itiv o se h a p e rd id o y a en s u b ­
secu en tes p le ito s y a rre g lo s co n los v ecin o s. T o d a v ía el B rasil p a re c e
que v a a g a n a r a lg o d e te rrito rio en la G u a y a n a ,, a c a m b io d e que le
h a g a la p o lic ía d e fro n te ra s al g o b ie rn o d e V en e z u e la, q u ien h a segui­
d o u n a p o lític a s e m e ja n te d e c o n cesio n es te rrito ria le s co n C o lo m b ia a
ca m b io d e a p o y o p o lític o ( 1 ) . E l te rrito rio d e V e n e z u e la co n tien e
la z o n a m o n ta ñ o s a d e los A n d e s y la C o rd ille ra d e la C o sta ; la z o n a
d e los p a sto s en los L la n o s; y la d e las selv as en la G u a y a n a , eq u iv alien ­
d o e sta ú ltim a a la s d o s a n te rio re s ju n ta s. L a ú ltim a z o n a está casi
d e s p o b la d a ; la in te rm e d ia , m u y e sc a sa m e n te p o b la d a , y los tre s m illo­
nes d e h a b ita n te s q u e h ay , seg ú n el cen so d e 19 2 6 , o c u p a n en su m a ­
y o ría la z o n a m o n ta ñ o s a , c u y a su p erficie es u n a c u a rta p a rte d e la to ­
tal. L as tie rra s a ra b le s se c a lc u la n en 7 4 .2 4 0 .0 0 0 h e c tá re a s ; y los p as­
to s en 7 7 .7 0 0 .0 0 0 h e c tá re a s. C o m o se ve, h a y esp acio en V en ezu ela
A ro a u ta 43
p a ra d e s a rro lla r u n a a g ric u ltu ra ta n v a s ta co m o la a ctu al d e la A rg e n ti­
n a, y u n a g a n a d e ría e q u iv a le n te p o r lo m en o s a la te rc e ra p a rte d el
n ú m e ro d e c a b e z a s q u e h a y en el g ra n p a ís d el Sur, o sea m ás d e diez
veces el a c tu a l en V e n e z u e la . El clim a tro p ic a l y las e n fe rm e d a d e s
tro p ic a le s en to d o el te rrito rio , e x c e p to en las zo n as m o n ta ñ o sa s altas,
detien en , ju n to c o n o tro s fa c to re s, h a s ta a h o ra , el d e sa rro llo n acio n al.
P ero y a s a b e m o s q u e el s a n e a m ie n to es cu estió n d e p o lític a eco n ó m ica,
y p o r ta n to , to d o el p ro b le m a d e l p a ís v ien e a red u cirse, en ú ltim o té r ­
m ino, a p ro b le m a d e o rg a n iz a c ió n social.

P R O D U C C IO N A G R IC O L A , M IN E R IA , G A N A D E R IA Y R E C U R ­
SO S N A T U R A L E S

V e n e z u e la es rica en p ro d u c to s n a tu ra le s, au n q u e d u ra n te los tie m ­


p o s co lo n iales ni en el p a s a d o siglo p u d o c o m p a ra rse co n los o tro s e m ­
p o rio s d el c o n tin e n te , fig u ra n d o m á s b ie n e n tre los p a íse s p o b re s. Es
in d u d a b le q u e al p o b la rs e d e b id a m e n te el p a ís se v a lo riz a rá n e n o rm e s
recu rso s a h o ra b a ld ío s . H a y m in a s d e m e ta le s p recio so s e in d u striales,
esc a sa m e n te e x p lo ta d a s . El o ro y el c o b re h a n sido los p rin c ip a le s
p ro d u c to s d e e x p o rta c ió n , h a s ta a h o ra .
L a g a n a d e ría en los L la n o s h a sid o u n a fu e n te d e riq u e z a n a c io ­
n a l y en los ú ltim o s a ñ o s se h a n h e c h o alg u n as e x p o rta c io n e s. P e ro las
em p re sa s p a ra e x p o rta r c a rn e s c o n g e la d a s, q u e se in sta la ro n d u ra n te la
g u e rra e u ro p e a , h a n fra c a s a d o . L a s e x p o rta c io n e s d e cu ero s p ro d u c e n
al re d e d o r d e u n m illó n d e d ó la re s al año.
E n el te rre n o a g ríc o la , V e n e z u e la p ro d u c e p rin c ip a lm e n te c afé y
cacao . L as e x p o rta c io n e s d e café, c a c a o y cu ero s e ra n la b a s e d e l c o ­
m ercio e x te rio r h a s ta qu e, h a c e p o c o m á s d e u n lu stro , h a c o m e n z a d o
la é m d el p e tró le o . D e sp u é s d e l B rasil y C o lo m b ia , V e n e z u e la es el
m a y o r ^ p ro d u c to r d e c afé en A m é ric a . Sus co sech as a sc ie n d e n al r e d e ­
d o r d e un m illó n d e sacos. C o lo m b ia le h a q u ita d o el se g u n d o lu g a r
en los ú ltim o s añ o s. E n 1 9 2 4 se e x p o rta ro n 1 2 0 .2 7 2 ,0 0 0 lib ras. C a ­
cao se e x p o rtó en 19 2 5 , 3 8 .7 6 0 ,0 0 0 d e lib ra s ; y en 1926, 2 2 .0 4 6 .0 0 0
lib ras. L a p ro d u c c ió n d e a z ú c a r a lc a n z a al r e d e d o r d e 2 0 ,0 0 0 to n e la ­
d a s p o r añ o . Se re c o g e a lg ú n a lg o d ó n .

M O N O P O L IO S .

S o b re la g a n a d e r ía y sus p ro d u c to s al igual q u e s o b re la n a v e g a ­
ció n in te rn a , la p ro d u c c ió n d e a lc o h o l, la fa b ric a ció n d e cig arro s, los
fenrocar: i’es, las in d u stria s d e p a p e !, h ila d o s y te jid o s, y alg u n a s o tra s
in d u stria s e m b rio n a ria s, p e sa el m o n o p o lio e je rc id o en el ú ltim o c u a rto
d e siglo p o r el P re s id e n te G e n e ra l J u a n V ic e n te G ó m e z , q u ien y a d e s d e
el g o b ie rn o d e C a stro , en su c a rá c te r d e v ic e p re s id e n te en to n ces, y d e s ­
p u é s co m o d ic ta d o r v italicio , se h a a p o d e r a d o d e las m e jo re s h a c ie n d a s
y los m e jo re s n e g o c io s d el p aís, c o n v irtié n d o se en u n o d e los m a y o re s
m illo n a rio s d e l c o n tin e n te .

IN D U S T R IA S .

V e n e z u e la n o es to d a v ía p a ís in d u stria l, p e ro p o d r á serlo , p o r su
a b u n d a n c ia d e h ie rro , c o m b u s tib le y m a te ria s p rim as. V a ria s p e q u e ­
ñ a s in d u stria s, ta le s c o m o la s te x tile s, p a r a las c u ales se p ro d u c e e x c e ­
le n te a lg o d ó n ; c ig a rro s, q u e g o z a n d e ig ual v e n ta ja ; ja b ó n y v elas, vi-
44 A m a u ía

d rio , c a lz a d o , a rtíc u lo s d e c u e ro , ex isten , a u n q u e sus p ro d u c to s ni si­


q u ie ra b a s ta n a l c o n su m o d e l p aís.
M e ta le s in d u stria le s, e sp e c ia lm e n te g ra n d e s re se rv a s d e h ie rro en
la d e s e m b o c a d u ra d el O rin o c o , y d e c o b re en el in terio r, ju n to c o n
a b u n d a n c ia d e p e tró le o y c a rb ó n , d a n la b a se p a r a un d e sa rro llo m e ta ­
lú rg ic o fu tu ro .
T o d a v ía en las g e o g ra fía s q u e se h a c e n c o p ia n d o las in m e m o ria ­
les, se h a b la d e fa b ric a c ió n d e a lfo m b ra s en M é rid a , L o s A n d e s. L a
v e r d a d es q u e d u ra n te la é p o c a c o lo n ia l p ro g re só allí la c ría d e la n a ­
res, y se a p r o v e c h a b a n los p ro d u c to s , c o sa q u e n o se h a c o n tin u a d o d e s ­
p ués, a u n q u e c o n v e n d ría b a s ta n te re v iv ir e sta in d u stria.
L a s in d u stria s d e riv a d a s d e la e x p lo ta c ió n d e p e tró le o , la re fin a ­
ción, etc., n o p ro g re s a n en V e n e z u e la , a p e sa r d e q u e el p a ís es y a el
se g u n d o p r o d u c to r en el m u n d o . L o s e x p lo ta d o re s a n g lo -h o la n d e se s
h a n p re fe rid o e s ta b le c e r las re fin e ría s en la isla h o la n d e s a d e C u ra z a o ,
esp e c ie d e g a r r a p a ta p e g a d a a la c o sta d e V e n e z u e la , q u e v iv e d e su
d o lo r y d e su sa n g re . L os y a n q u is se lle v a n el p e tró le o c ru d o a su país.
Ni siq u ie ra e ste b e n e fic io p a r a el tr a b a jo n a c io n a l está n d e ja n d o los e x ­
p lo ta d o r e s e x tra n je ro s , p r o c e d ie n d o al ig u al q u e la Iglesia C ató lica,
q u e re c o g ía lim o sn a en un p u e b lo p o b re c o m o el v e n e z o la n o , p a r a c o n s­
tru ir su n tu o so s se m in a rio s en la m ism a isla d e C u ra z a o .
A c a so se a c o n v e n ie n te a g re g a r, c o m o m u e stra d e la p ro te c c ió n
d e e ste g o b ie rn o a las in d u stria s, la e x te rm in a c ió n d e las m á s im p o rta n ­
tes y a n tig u a s e m p re sa s e d ito ra s y p e rio d ístic a s, ta le s co m o “ El C o jo
Ilu s tra d o ” , “ E l T ie m p o ” y “ L o s E cos d e l Z u lia ” ; y las re p e tid a s leyes
d ic ta d a s s o b re fa b ric a c ió n , c o m e rc io y p o r te d e a rm a s, leyes que h a c e n
d e lito s a ú n d e p o r ta r c ie rto s en se re s d e la b r a n z a c o m o los m a c h e te s, y
a rm a s d e c a z a y útiles d iv e rso s. P o r m e d io d e estas últim as leyes, se
h a c o n se g u id o h a c e r d e l p u e b lo v e n e z o la n o u n a m a sa in erm e, igual a
lo s p u e b lo s d e la In d ia o d e J a v a , p a r a e x p lo ta rlo m e jo r lo s e x tra n je ro s
y la c a m a rilla d ic ta to ria l.

C O M U N IC A C IO N E S .

V e n e z u e la p o se e u n g ra n n ú m e ro d e río s (c a lc u la d a s 1 1 ,1 6 0 m i­
llas n a v e g a b le s ) , q u e v a n a c o n flu ir al O rin o c o y al L a g o d e M a ra c a ib o ,
p e ro q u e a tra v ie s a n las re g io n e s m ás d e s p o b la d a s p o r lo cual son d e p o ­
c a u tilid a d . N o e s ta n d o esto s río s a b ie rto s al c o m ercio co lo m b ia n o ,
b ra sile ro o in te rn a c io n a l, y e s ta n d o su n a v e g a c ió n m o n o p o liz a d a , su
d e sa rro llo es nu lo . L as c o m u n ic a c io n es fe rro v ia ria s so n escasísim as,
e s ta n d o la c a p ita l, C a ra c a s, lig a d a co n los d o s p rin c ip a le s p u e rto s a n ­
tiguos, L a G u a y ra y P u e rto C a b e llo , p o r fe rro c a rrile s; m ás las o tra s
v ía s so n s u m a m e n te c o rta s. E l to ta l d e fe rro c a rrile s h a sta 1927 e ra d e
6 6 0 m illas q u e se c o n s tru y e ro n h a c e m e d io siglo.
El g o b ie rn o d e G ó m e z e m p re n d ió d e s d e sus co m ien zo s en 1908 la
c o n stru c c ió n d e C a rre te ra s . D e sp u é s d e v e in te añ o s tie n e c o n stru id o s
a lg u n o s m iles d e k iló m e tro s, en tro z o s h e c h o s a p erfecció n , y en la m a ­
y o r p a r te sólo tra z a d a s v ía s p a r a la é p o c a d e secas. A l p rin cip io se
c o n sid e ró e sta o b ra d e l c ita d o g o b e rn a n te co m o m u y la u d a b le ; p e ro
d e sp u é s se h a c o n s ta ta d o q u e e ste p ro g ra m a d e c a rre te ra s sólo h a se rv i­
d o p a r a g ra n d e s d e sfa lc o s d e l te so ro p ú b lico , p a ra e n g a ñ a r a la o p i­
n ió n n a c io n a l y e x tra n je ra , y s o b re to d o , se h a sa b id o q u e las c a rre te ­
ra s v e n e z o la n a s so n lu g a re s d e to rtu ra , h e c h a s p o r m e d io d e tra b a jo s
A m a u ta 45
fo rzad o s y en las q u e h a n p e re c id o p o r m illa re s lo s p re so s p o lític o s.
( 2 ).
En g en era!, el p a ís n e c e sita fe ro c a rrd e s d e p e n e tra c ió n , sin los
cuales será difícil el p ro g re s o d e su a g ric u ltu ra y d e su g a n a d e ría .

D E M O G R A F IA .

B ajo los fla g e lo s d e l clim a, y d e la p o b re z a c r e a d a p o r los m o n o ­


polios y la e sta g n a c ió n a m b ie n te , la p o b la c ió n v e n e z o la n a a p e n a s d a
señales de v id a. E n 1 8 9 4 e ra d e 2 ,4 2 1 ,0 0 0 h a b ita n te s . E n 1 9 2 6 , se ­
gún el censo oficial, d e l cu al d e b e d e sc o n fia rse , a lc a n z a b a a 3 .0 1 8 ,0 0 0 .
En 34 añ o s sólo h a c re c id o en 6 0 0 ,0 0 0 . E fe c to s d e lo s g o b ie rn o s “ p a ­
te rn a le s ”. E n el m ism o la p so d e tie m p o , C o lo m b ia , A rg e n tin a , M éx i­
co, y casi to d o s los d e m á s p a íse s, h a n a u m e n ta d o p ro p o rc io n a lm e n te
m ucho m ás.
L a C a p ita l, C a ra c a s, h a n e c e s ita d o d e un siglo p a r a d u p lic a r su p o ­
blación. El p a ís a p e n a s h a trip lic a d o en m á s d e cien añ o s, la ex ig u ísi­
m a p o b la c ió n d e o c h o c ie n to s m il h a b ita n te s q u e te n ía al c o m e n z a r las
luchas p o r la in d e p e n d e n c ia . L a a lte r n a tiv a d e g u e rra civil o d ic ta d u ra
bru tal p e rm a n e n te h a im p e d id o to d o p ro g re so en este, c o m o en los d e ­
m ás órd en es.
L a m o rta lid a d in fa n til en C a ra c a s es s u p e rio r a la n a ta lid a d . El
Dr. Luis R azzetti, q u e lo d e m o s tró así en a ñ o s p a sa d o s, tu v o q u e su frir
un d e stie rro en P a n a m á p o r sus e stu d io s c ie n tífico s. S e v e q u e lo s c e n ­
sos del G o b ie rn o y sus d a to s e sta d ístic o s, so n só lo “ v e r d a d o ficial” . C o n
to d o , esta c iu d a d y M a ra c a ib o so n las ú n ic a s q u e h a n a u m e n ta d o d e p o ­
blación en los ú ltim o s a ñ o s, a c a u sa d e la a flu e n c ia d e l in te rio r. V a le n ­
cia, M érida, C iu d a d B o lív a r, y o tra s c iu d a d e s im p o rta n te s se v ie n e n d e s ­
p o b la n d o p a u la tin a m e n te . D a to s d e l “ C o m m e rc e Y e a r B o o k ” , 1 9 2 5 -
27” .
L a e sta d ístic a o ficial d á 8 5 ,0 0 0 n a c im ie n to s p o r a ñ o c o n tra u n a s
5 5 ,0 0 0 d e fu n cio n es, o se a n 3 0 ,0 0 0 d e g a n a n c ia . Se n e c e s ita rá así u n
siglo p a ra d u p lic a r la p o b la c ió n a c tu a l.

IN M IG R A C IO N Y E M IG R A C IO N .

V e n e z u e la es a b s o lu ta m e n te p a ís d e e m ig ra c ió n S e g ú n las e s ta ­
dísticas oficiales, en 1 9 2 6 e n tr a r o n al p a ís 21,6/72 p e rso n a s, c o n tra 16,
552 salidas. Q u e d a r ía u n re m a n e n te d e 5 ,1 2 0 p e rs o n a s a fa v o r d e la
po b lació n . E n re a lid a d , e sta s e s ta d ís tic a s oficiales so n p o c o d ig n a s d e
créd ito , a n te el h e c h o in n e g a b le d e q u e to d a s las re p ú b lic a s h is p a n o ­
am erican as que r o d e a n a V e n e z u e la . L a s C o lo n ia s A n tilla n a s , lo s E s ta ­
dos U nidos, y h a s ta p a ís e s ta n d is ta n te s c o m o A rg e n tin a y M éxico, h a n
visto en los ú ltim o s lu stro s fo rm a rs e en su se n o c o lo n ia s c a d a v ez m a y o ­
res de e m ig ra d o s v e n e z o la n o s . E s ta e m ig ra c ió n n o es v o lu n ta ria , sino
consecuencia o b lig a to ria d e la o p re s ió n y la m iseria. L a e s ta d ís tic a d e
G óm ez in d ic a q u e h a y fu e ra d e V e n e z u e la u n o s d iez m il v e n e z o la n o s .
E sta e sta d ístic a se re fie re s e g u ra m e n te a a q u e llo s q u e p o r n o ser e n e m i­
gos d e la tira n ía m a n tie n e n re la c io n e s co n los c ó n su le s en el e x te rio r y
han ido a e m p a d ro n a rs e al se r lla m a d o s . P e ro s a b id o es q u e la e n o rm e
m ay o ría, h o s tiliz a d a y e s p ia d a p o r d ic h o s có n su les, n o lle v a re la c io n e s
con estos ni a c u d e a sus e m p a d ro n a m ie n to s . S e g ú n lo s c álcu lo s p u b lic a ­
dos re p e tid a s v e c e s p o r los a s ila d o s p o lític o s, el n ú m e ro d e esto s e x c e ­
de de se se n ta m il. O tro s cálcu lo s, h e c h o s p o r e x tra n je ro s y e c o n o m ista s.
46 A m auta

q u e c o m p re n d e n n o solo a sila d o s p o lític o s sino d e to d o o rd e n , estim an


q u e el n ú m e ro d e v e n e z o la n o s e x p a tria d o s en los ú ltim o s lu stro s ex ce­
d e d e tre sc ie n to s m il. C o m o d a to p o sitiv o se sab e que en C o lo m b ia, Cú-
c u ta y o tra s c iu d a d e s y p u e b lo s tie n e n b u e n a p a rte d e su p o b la c ió n de
e m ig ra d o s v e n e z o la n o s. L o m ism o p u e d e d ecirse d e C u razao , T rin id a d ,
A ru b a , y o tra s an tillas. L as c o lo n ia s v e n e z o la n as en C u b a, P u e rto R i­
co, S a n to D o m in g o , P a n a m á , M éxico y N u ev a Y o rk , so n las m ás n u m e­
ro sa s d e las la tin o a m e ric a n a s, m ie n tra s q u e en P arís, N u ev a Y ork, y o-
tra s ca p ita le s, h a y u n n ú m e ro n o ta b le d e cap italistas, ren tistas, p ro fe sio ­
n a le s y p e rso n a s a c o m o d a d a s v e n e z o la n a s q u e ta m p o c o p u e d e n o q u ie­
re n re g re s a r a su p a tria . E n su m a, V e n e z u e la, d e sd e el p u n to d e vista
eco n ó m ico , y p o r o b ra y g ra c ia d e los g o b iern o s, en un la rg o p e río d o
d e “ p a z ” , co n u n a p o b la c ió n m isérrim a, a b s o lu ta m e n te in a p ta en n ú ­
m e ro p a r a d e s a rro lla r al te rrito rio , se h a c o n v e rtid o en p a ís d e fu erte
em ig ració n , q u e a lc a n z a p o r lo m e n o s a un d écim o d e la p o b la c ió n to tal,
ta l c o m o h a o c u rrid o a M éxico d u ra n te sus recien tes g uerras.

E L C O M E R C IO E X T E R IO R .

V e n e z u e la e x p o rta café, cacao , cueros, azú car, a lg o d ó n , ta b a c o ,


m a d é fa s y a lg u n o s p ro d u c to s n a tu ra le s, co m o hule, g om as, resinas, etc.
E l v a le r d e estas e x p o rta c io n e s flu ctu ó al re d e d o r d e cien m illo n es d e
b o lív a re s d e 19 0 8 a 19 1 8 , p rim e r d e c e n io d e la a d m in istra c ió n d e G ó ­
m ez, ju s ta m e n te co n 8 3 m illo n es d e 19 0 8, y 98 m illo n es en 1918, h a ­
b ie n d o lle g a d o en 1 9 1 2 -1 3 a 1 4 9 .0 0 0 .0 0 0 , a fa v o r d e e x tra o rd in a ria s
co sech as. E n 1919 y 19 2 0 , a p ro v e c h a n d o las circu n stan cias e x tra o rd i­
n a ria s d e l final d e la g u erra, el c o m e rc io e x te rio r v e n e z o la n o p a só de
2 0 0 .0 0 0 .0 0 0 b o lív a re s, d e s c e n d ie n d o en seg u id a a sus p ro p o rc io n e s a n ­
terio res. H a s ta 1 9 2 3 -2 4 v u e lv e a a c e rc arse a los d o scien to s m illones
d e b o lív a re s, co n las p rim e ra s e x p o rta c io n e s fu ertes d e p e tró le o , 4 .0 0 0 .
OOOde b a rrile s ; y en los a ñ o s siguientes, sig u ien d o la c u rv a d e estas ex ­
p o rta c io n e s, s o b re p a s ó a los d o scien to s, y h a lle g a d o a los trescien to s y
q u in ie n to s m illo n es d e b o lív a re s. Si en 1928 las e x p o rta c io n e s d e p e ­
tró le o p a s a n d e cien m illo n es d e b a rrile s, co m o se e sp era, el v a lo r de
las e x p o rta c io n e s to ta le s d el p a ís p a s a rá ta m b ié n d e m il m illo n es d e b o ­
lív a re s, o sea d o sc ie n to s m illo n es d e d ó la res. E n sum a, el v a lo r d e las
e x p o rta c io n e s, m a n te n ié n d o s e m á s o m e n o s igual d e sd e h ace v e in te años
p a r a los p ro d u c to s a g ríc o la s d e l p a ís fu n d a m e n ta le s, café, cacao , cueros,
etc., h a c re c id o e n o rm e m e n te p a r a la p ro d u c c ió n d e p e tró le o . E sta re ­
la c ió n se c o m p ru e b a co n el v a lo r d e las im p o rtacio n es. L a c a p a c id a d
a d q u is itiv a d el p a ís n o se h a m u ltip lic a d o en la m ism a p ro p o rc ió n que
d e m u e s tra n las im p o rta c io n e s, p o rq u e en la cifra d e estas se c u en ta el
v a lo r d e la m a q u in a ria e im p le m e n to s in tro d u c id o s p a ra la ex p lo tació n
p e tro le ra , y a u n así la su m a d e las im p o rta c io n e s es y sigue sien d o b as­
ta n te in fe rio r al to ta l d e l v a lo r d e las e x p o rta c io n e s. P u e d e n v erse a es­
te re sp e c to las e sta d ístic a s p u b lic a d a s p o r el M inistro d e H a c ie n d a de
V e n e z u e la , y p ro p a g a d a s p o r el e sc rito r N em esio G a rc ía N aran jo , ex-
M in istro d e V ic to ria n o H u e rta en M éxico, q u e tr a b a ja a h o ra en hacer
la a p o lo g ía d e la s fin a n z a s d e l ré g im e n d e G ó m e z en V en ezu ela. Al
h a c e r la c rític a d e esas e sta d ístic a s co n un c o n o cim ien to re a l d e la si­
tu a c ió n v e n e z o la n a , se v e c la ro q u e d icen to d o lo c o n tra rio d e lo que
el tu rife ra rio p re te n d e . E l v a lo r d e l c o m ercio to ta l, su m a d a s im p o rta ­
cio n es y e x p o rta c io n e s, h a c re c id o e n o rm e m e n te , d e 1 9 1 0 a 1928, con­
ta n d o el p e tró le o e x p o rta d o y la m a q u in a ria im p o rta d a p a ra los pozos;
A m a u ta 47

pero d e 1908 a 1918, p rim e r d e c e n io d e l g o b ie rn o d e G ó m ez, a p e n a s


pasó d e 129 a 175 m illo n es d e b o lív a re s, y h a y p o r lo ta n to m o tiv o p a ra
decir que to d o eso fué u n p e río d o e sta c io n ario , y q u e el a u m e n to p o s ­
terior sólo se d e b e al a c e ite m in eral. El “ C o m m e rc e Y e a r B o o k ” d e
1926, a d m ite p a ra la p ro d u c c ió n d e c a fé y d e c acao u n a p ro g re siv a d is­
m inución, a c a u sa d e la fa lta d e b ra z o s.
P u e d e resu m irse este b a la n c e d el co m ercio ex terio r, d ic ie n d o que
ha sido casi in sig n ifican te el a u m e n to d e l co m ercio e x te rio r d e V e n e z u e ­
la, de 1908 a 19 2 8 , p u es la p ro d u c c ió n d e los fru to s y m in erales que
pro d u ce el p a ís a p e n a s h a a u m e n ta d o en estos v e in te añ o s; h a b ie n d o
p erd id o en ellos V e n e z u e la el p u e sto d e se g u n d o p ro d u c to r d e café en
el m u n d o en fa v o r d e C o lo m b ia . E n cam b io , d e s d e 1923 en a d e la n te ,
la e x tra o rd in a ria p ro d u c c ió n d e p e tró le o h a su m a d o un c o n tin g e n te f o r­
m idable, n u n ca v isto, a las e x p o rta c io n e s, y la im p o rta c ió n d e m a q u in a ­
ria y o tras m e rc a n c ía s p a r a las e x p lo ta c io n e s a ceitíferas, h a a u m e n ta d o
tam bién g ra n d e m e n te las im p o rta c io n e s, a p a re c ie n d o así un b a la n c e
ficticio, en g añ o so , q u e se h a h e c h o a p a re c e r co m o m u e stra d e in d iscu ­
tible p ro s p e rid a d d e b id a a la situ ació n p o lítica. E n ta n to , d u ra n te las
dos d é c a d a s p a sa d a s, p o r m e d io s d e m o c rá tic o s o con g o b ie rn o s ra d ic a ­
les, m o n árq u ico s y d e to d a especie, o tro s p a íse s h a n h ech o p o sitiv o s p r o ­
gresos, so b re to d o las re p ú b lic a s h isp a n o a m e ric a n a s y a d e fin itiv a m e n te
lib erad as d e d e sp o tism o s.

EL R U M B O D E L C O M E R C IO E X T E R IO R .

Las e x p o rta c io n e s v e n e z o la n a s v a n : el café, p rin c ip a lm e n te , a E u ­


ro p a ; el cacao, m ita d a E u ro p a y m ita d a E sta d o s U n id o s; los cu ero s,
tam b ién en esta ú ltim a p ro p o rc ió n . N o c o n o c e m o s las e sta d ístic a s d e
ex p o rtació n d e p e tró le o ; p e ro es d e s u p o n e r que g ra n p a rte v a a la
G ran B re ta ñ a y H o la n d a y el re sto a E s ta d o s U n id o s sig u ien d o la n a c io ­
n a lid a d d e las C o m p a ñ ía s.
E n el a ñ o fiscal te rm in a d o en ju n io d e 1927, los E sta d o s U n id o s
tuvieron el 4 7 .3 5 d e las e x p o rta c io n e s v e n e z o la n a s y el 1 7 .02 p o r cie n ­
to de las im p o rta c io n e s. A n te s d e l a u g e d el p e tró le o , A le m a n ia , F r a n ­
cia y E sp a ñ a te n ía n u n p o rc e n ta je in te re s a n te d el co m ercio v en e z o la n o ,
el cual a h o ra a p a re c e m u y re d u c id o , p r e d o m in a n d o E sta d o s U n id o s,
G ran B re ta ñ a y H o la n d a .

LAS F IN A N Z A S O F IC IA L E S .

El G o b ie rn o d e G ó m e z h a te n id o a sus se rv id o re s a ració n d e
h a m b re d u ra n te v e in te añ o s. D e sd e el co m ien zo d e la g u erra e u ro p e a ,
los sueldos d e los e m p le a d o s fu e ro n re d u c id o s en un cin cu en ta p o r cien ­
to, m e d ia n te d o s d e c re to s sucesiv o s q u e e sta b le c ía n re b a ja s del 25 p o r
ciento. A q u e llo s su e ld o s e ra n y a re d u c id o s, así es que q u e d a ro n en
térm in o s e x te n u a to rio s. T e rm in a d a la g u e rra, el G o b ie rn o no v o lv ió a
elevarlos. L os s o b ra n te s c o n se g u id o s d e este m o d o en un p re su p u e sto
nacio n al q u e flu c tu a b a d e d o c e a q u in ce m illo n es d e d ó la re s, fu ero n fo r­
m a n d o la fo rm id a b le e fo rtu n a d el “ c é sa r d e m o c rá tic o ” , y a c u m u la n d o
en las cajas p ú b lic a s a su d isp o sició n u n a su m a d e b o lív a re s q u e h a
v e n id o a sc e n d ie n d o , n o m in a lm e n te al c o rre r d e los lustros, a diez, tre in ­
ta, cin cu en ta y m á s d e cien m illo n es d e b o lív a re s.
E sta a c u m u lació n d e d in e ro , so b re el cu al no tie n e c o n tro l ni p o d e r
el p u eb lo , en u n p a ís n e c e sita d o d e escuelas, cam inos, co m ercio y o b ra s
48 A m a u ta

p ú b lic a s d e to d o g é n e ro , n o tie n e e x p licació n sino d e n tro d e la p o lítica


d el cesarism o d e m o c rá tic o ” . Se tr a ta d e un fo n d o p e rd id o , d isp u esto
p a r a h a c e r la g u e rra al p u e b lo , caso q u e éste se reb ele, o p a ra que el
cá sa r h u y a co n ese fo n d o al e x tra n je ro , en caso d e v erse d e rro ta d o . S ó ­
lo en u n p a ís a b s o lu ta m e n te a c o g o ta d o co m o lo h a e sta d o V e n e z u e la
en los ú ltim o s lu stro s, h a p o d id o v e rse un fe n ó m e n o sem ejan te.
T o d a v ía el g o b ie rn o p re su m e d e te n e r ese fo n d o en caja, au n q u e
p u d ie ra tra ta rs e d e un sim p le “ c a m o u fla g e ” o u n a ase v e ra ció n g ra tu i­
ta, p u es n o h a y a u to r id a d a lg u n a en V e n e z u e la que p u e d a c o m p ro b a r­
lo. (3 ).

PRESU PU ESTO S.

L os p rim e ro s d o c e a ñ o s d e la d ic ta d u ra d e G ó m ez m a m m ó n un
p e r ío d o a b s o lu ta m e n te e sta c io n a rio en la e c o n o m ía n acio n al. L o s p r e ­
su p u e sto s se m a n tu v ie ro n a lre d e d o r d e d o c e a quince m illo n es d e d ó la ­
res, o sea c in c u e n ta o se se n ta m illo n es d e b o lív a re s. L os e m p le a d o s p a ­
g a d o s a m e d ia s y las o b ra s p ú b lic a s h e c h a s m e d ia n te tra b a jo s forzosos,
p e rm itía n to d a v ía a te s o ra r al g o b e rn a n te .
D e sd e 1922 c o m ie n z a la in flació n d e l p e tró le o . E n 1 9 2 5 -2 6 se
d u p lic a y a el p re su p u e sto . E n 1 9 2 8 -2 9 d a un salto e x tra o rd in a rio , d u ­
p lic á n d o se so b re el a ñ o a n te rio r, y lle g a n d o a la cifra d e 1 9 5 ,4 5 0 .0 0 0
b o lív a re s. A p e n a s h a y o tro e je m p lo d e esto en los salto s d a d o s p o r el
p re su p u e s to d e M éxico d u ra n te la o rg ía d e p e tró le o en este país.

E L R E P A R T O D E L P R E S U P U E S T O D E 1 9 2 8 -2 9 .

N a d a p u e d e d a r m a y o r luz s o b re la situ ació n p o lítica, eco n ó m ica


y social d e V e n e z u e la, c o m o el r e p a rto d el P re su p u e sto que h a c e el
G o b ie rn o p a r a 1 9 2 8 -2 9 .
L as e n tra d a s p ro c e d e n d e los c a p ítu lo s sig u ien tes: Im p o rta c io n e s
y e x p o rta c io n e s (d e re c h o s a ra n c e lario s, in clusive p e tró le o ) 6 0 .0 0 0 .0 0 0 ;
M inas, d e re c h o s so b re e x p lo ta c ió n y p ro d u c to s, 2 0 .0 0 0 .0 0 0 ; y R eserv as
d e l T e so ro , 3 7 .0 0 0 .0 0 0 . U n a q u in ta p a r te d e este p re su p u e sto esp ec­
ta cu la r, h e c h o sin d u d a p a r a in flu e n c ia r la o pinión, se fo rm a p o r ta n to
c o n re se rv a s a n te rio re s, d e las q u e y a h a b la m o s, y que b ie n p o d ría n ser
c o m p le ta m e n te n o m in ales, o se c o n v e rtirá n en tales en cu alq u ier e m e r­
g e n c ia c o m o u n a g u e rra civil o la c a íd a en cu alq u ier fo rm a d el g o b ie r­
no.

L a re p a rtic ió n d e g asto s en este p re su p u e sto es to d a v ía m ás x-


tra o rd in a ria .

R E L A C IO N E S E X T E R IO R E S . . . 4 .3 9 1 ,1 4 9
R E L A C IO N E S IN T E R IO R E S . . . 3 1 .5 0 6 ,0 0 4
H A C I E N D A .................................... 3 0 .2 7 9 ,7 7 3
G U E R R A Y M A R I N A ............ 2 0 .0 2 4 .8 9 6
F O M E N T O ...................................... 4 8 .1 0 9 ,9 9 6
O B R A S P U B L I C A S .................... 5 0 .0 7 8 ,8 4 0
I N S T R U C C I O N ............................. 9 .1 4 5 ,4 5 3

1 9 5 .4 5 0 ,0 0 0
A m au ta 49

C om o p u e d e v erse, los c a p ítu lo s d e fo m e n to y o b ra s p ú b licas se


llevan la m ita d . P e ro y a s a b e m o s có m o h a c e el g o b ie rn o las o b ra s p ú ­
blicas, con tra b a jo s fo rz a d o s, y d e riv a n d o en o rm es p o rc e n ta je s p a ra sí
mism o o p a ra sus fa v o rito s ; d e m o d o q u e no h a y m alicia en p resu m ir
que la m ay o r p a r te d e esos cien m illo n es d e b o lív a re s irá a d a r a m a n o s
del G en eral G ó m e z y d e sus fam iliares y am igos e x tra n je ro s y n a ­
tivos. A m a y o r a b u n d a m ie n to , se sa b e q u e el m ism o g en e ra l G ó m ez le
ha v en d id o a V e n e z u e la, p o r c e rc a d e c u a re n ta m illo n es d e b o lív a re s,
unos terren o s situ a d o s en el R ío C a u ra , el P u e rto d e T u ria m o , que n u n ­
ca p u d o ser p ro p ie d a d p a rtic u la r en n in g ú n p a ís o rg a n iz a d o , y u n h o ­
tel en M acuto. P ro b a b le m e n te , esto s cien m illo n es se rv irá n p a ra n e g o ­
cio sem ejante.
El c a p íp tu lo d e G u e rra y M a rin a p a re c e re la tiv a m e n te c o rto . P e ro
hay que te n e r en c u e n ta q u e to d a la a d m in istra c ió n , en re a lid a d , está
m ilitarizada, y q u e ta n to las p a rtid a s q u e a p a re c e n p a ra R elacio n es In ­
teriores (el m e n d ru g o d e los E sta d o s, lla m a d o S itu a d o ) co m o las d e s ­
tinadas a H a c ie n d a y al so ste n im ie n to d e l C lero , no son sino racio n es
a otros ta n to s s o ste n e d o re s d el rég im en , q ue acrece así su e jército d e
ignaros so ld a d o s, esb irro s, esp ías, etc., en el in te rio r y el ex terior.

D E U D A E X T E R IO R

L a d e u d a e x te rio r d e V e n e z u e la v a m o s a c o n sid e ra rla d e sd e el fa ­


m oso b lo q u eo d e 1902, c u a n d o C a stro se n eg ó a c o m p la c e r a las p o ­
tencias a c re e d o ra s en sus exigencias, y la G ra n B retañ a, A le m a n ia e I-
talia, b lo q u e a ro n los p u e rto s, b o m b a rd e á n d o lo s y q u e m a ro n p u e b lo s
indefensos, d esp u és d e a p o d e ra rs e d e a lg u n o s b u q u ecillo s que fo rm a ­
ban la esc u a d ra n acio n al.
E stas p o ten cias, p o r h a b e r re a liz a d o ta le s acto s d e fu erza y p ira ­
tería, p id ie ro n q u e se las p re firie ra en el p a g o d e sus acreen cias, y el
T rib u n al d e la H a y a , p re sid id o p o r el ilu stre M arten s y o tro s no m en o s
gran d es p e rso n a je s d el D e re c h o In te rn a c io n al, así lo a c o rd ó . E n c o n ­
secuencia, q u e d ó V e n e z u e la o b lig a d a a p a g a r u n o s d o scien to s m illo n es
de b o lív a re s (c o sa d e c u a re n ta m illo n es d e d ó la r e s ) , incluso los g asto s
del b lo q u eo , a fe c ta n d o p a r a esto u n ta n to p o r cien to d e sus e n tra d a s
aduan ales, y co n la a m e n a z a d e v e r é sta s o c u p a d a s p o r in te rv e n to re s
belgas, si no cu m p lía. L a d o c trin a M o n ro e se alzó d e h o m b ro s a n te la
cláusula. N a tu ra lm e n te , a C a stro y a su sucesor no les q u e d ó o tro r e ­
curso sino p ag ar. A sí lo h a n v e n id o h a c ie n d o m o ro sa m e n te , sin que to ­
davía, a p e sa r d e h a b e r c o rrid o v e in tic in c o años, h a y a n a c a b a d o d e
pag ar esa sum a, q u e e stá p e rfc ta m e n te d e n tro d e los recursos del p aís.
P a ra 1912, la d e u d a se h a b ía re d u c id o a 1 8 1 .0 0 0 ,0 0 0 ; p a ra 1920, d e s­
pués d e d o ce a ñ o s d e G o b ie rn o d e G ó m e z, e ra d e 1 3 1 .0 0 0 ,0 0 0 ; en
1926 a lc a n z ab a a la m ita d d e la su m a p rim itiv a y p a ra 1928 re s ta b a n
p o r p a g a r: 7 8 .0 0 0 ,0 0 0 .
A ú n c u an d o , c o n s id e ra d a así la d e u d a , la acción d e los g o b e rn a n te s
C astro y G ó m e z h a y a sid o e sc a sa m e n te p lau sib le, sin e m b a rg o en este
ram o es d o n d e m e re c e n elogio, p u es sea p o r la fu erza d e las cosas, o p o r
una p o lítica p re d e te rm in a d a , se h a n o m itid o n u ev o s e m p réstito s, que
hubieran sido fatales, según lo d e m u e s tra la ex p erie n c ia en o tro s p a íse s
cercanos.
L a d e u d a actu al, m o n ta n te a lre d e d o r d e v e in te m illo n es d e d ó la ­
res, es a b so lu ta m e n te p e q u e ñ a p a r a los re c u rso s v e n e z o la n o s, y el p a ís
50 Ámauta

p o d r á re d im irla en p o c o tie m p o . E sta es u n a v e n ta ja e x tra o rd in a ria


p u es así se e v ita rá la in tro m isió n e x te rio r p o r esta causa. U n a b u e n a
a d m in istra c ió n p o d r ía casi in m e d ia ta m e n te , si lo quisiera, re d im ir la
d e u d a e x te rio r en su to ta lid a d .

C O N D IC IO N E S D E L T R A B A J O

El p e ó n v e n e z o la n o , que fo rm a la m a y o ría d e la p o b la c ió n la b o ­
ra n te , y a q u e las in d u stria s so n ta n p o c a s y e m b rio n a ria s, p e rm a n e c e en
la p rim e ra e ta p a d e la e x p lo ta c ió n d el h o m b re p o r el h o m b re , esto es,
so m e tid o a un ré g im e n fe u d a l, p re -m a q u in ista , en que el c a p a ta z o el
a m o le p a g a los s 'h a d o s co n el re v ó lv e r so b re la m esa, ju n to al lib ro
d e cu en tas, y lo a rre a en el su rco c o n el fo ete. L o s in d íg e n a s, esp e c ia l­
m e n te , los d e la G o a jira , so n to d a v ía c a z a d o s, v e n d id o s y re g a la d o s
co m o esclav o s. El e sc rito r d o n Jesú s S e m p rú n h a escrito p a té tic a m e n te
so b re esto. L a m iseria es ta n ta , q u e los A n d e s, d o n d e la sal es carísim a
p o r el m o n o p o lio d el g o b ie rn o , la p o b la c ió n ru ra l a p e n a s la p ru e b a ,
d e s a rro llá n d o s e el b o c io ( “ c o to ” ) y la a n e m ia ( “ im b o m b e ra ” ) en
g ra n d e escala y p e re c ie n d o d e esto s m a le s o id io tiz á n d o se p o r ellos g ran
p a r te d e la p o b la c ió n , e sp e c ia lm e n te los niños, p o r a lim e n ta rse sólo
co n c a m b u re s o ra íc e s sin sal. E sta p o b la c ió n p e rp e tu a m e n te h a m b re a d a ,
a n a lfa b e ta , es c a z a d a c a d a ta n to tie m p o p a ra el servicio m ilita r del g o ­
b ie rn o , o p a r a las m a ta n z a s d e la re v u e lta sin id eales ni p rin cip io s y so b re
to d o , sin b en eficio a lg u n o p a ra el p eó n , que siem p re q u e d a sie n d o un
p a ria . El serv icio m ilitar, q u e en o tra s p a rte s sirv e d e escuela m ás o ru e ­
ños útil, en V e n e z u e la es ta n o p ro b io s o y b ru ta l, so b re to d o p o r los c as­
tigos q u e se im p o n e n , a los infelices y el rég im en d e h a m b re a que se
les so m e te , q u e m u ch o s d e los reclu so s en los c u a rte le s se tu b e rc u liz a n o
te rm in a n p o n ié n d o s e la tro m p e tilla d e l M áu ser b a jo la q u ija d a y o p ri­
m ie n d o el g a tillo lib e ra d o r co n el pie. S o n ta n ig n aro s que ni siq uiera se
les o c u rre d irig ir el g o lp e c o n tra sus v e rd u g o s.
L as tro p a s so n e m p le a d a s p o r el G o b ie rn o d e G ó m e z en el la b o ­
re o d e sus h a c ie n d a s, m in as y h a to s d e g a n a d o , re c ib ie n d o en estos tr a ­
b a jo s n o m e jo r tra to q u e en lo s cu arteles. L as in su rreccio n es y p ro te sta s
a u n q u e in fru ctu o sas, h a n sid o fre c u e n te s en los ú ltim o s años.
H a y q u ien es p re d ic e n q u e en V e n e z u e la no h a y p ro b le m a social.
P a r a los d e n tis ta s q u e d e fie n d e n al g o b ie rn o , y au n p a ra m u ch o s que
se d icen re v o lu c io n a rio s, en g e n e ra l, en V e n e z u e la no h a y p ro b le m a s d e
n in g u n a clase. L a v e r d a d es q u e se tr a ta d e ag u d o s su frim ien to s que
d e b e rá n ser te rm in a d o s o a c a b a rá n c o n la ex isten cia m ism a del país,
c o m o n a c ió n in d e p e n d ie n te . Su o rig en es c o m p le ta m e n te fácil d e si­
tu a r : el a b so lu tism o p o lítico , las d ic ta d u ra s p e rp e tu a s e irresp o n sab les,
en b en eficio d e u n m a n d ó n , su fam ilia y u n a c a m a rilla d e ricos y nuevos
ricos, a la cu al p e rió d ic a m e n te se su m an los m in istro s e x tra n je ro s y
lo s e sp e c u la d o re s q u e n o tie n e n e m p a c h o en h a c e r el ju e g o al sistem a.
N o ex isten o rg a n iz a c io n es o b re ra s en V e n e z u e la si se e x c e p tú a alg u ­
n o s e m b rio n e s p e rse g u id o s q u e h a n m a n ife sta d o su ex isten cia a últim as
fech as p ro te s ta n d o c o n tra las c o n d ic io n e s im p e ra n te s. E l g o b ie r .o ha
sim u la d o q u e esas o rg a n iz a c io n es ex isten en los ú ltim o s a ñ o s; p e ro h a a
sid o d e sc a lific a d a s h a s ta p o r la “ A m e ric a n F e d e ra tio n L a b o r” , que no
las h a q u e rid o a c e p ta r en su seno.
D e la situ ació n d e l tr a b a ja d o r v e n e z o la n o p u e d e ju zg arse p o r un
d a to . H a b ié n d o s e d e s a rro lla d o m a ra v illo s a m e n te las e x p lo tacio n es p e­
tro le ra s a lre d e d o r d e l la g o d e M a ra c a ib o , a c u d ie ro n allí po-r m iles en
A m a n ta 51

busca d e m e jo re s sa la rio s los tr a b a ja d o r e s d e las o tra s reg io n es d el


país. L as e m p resas, a u n q u e a sus a n ch as, sin te n e r que so m e te rse a
condiciones d e un io n es o b re ra s ni a leg islación alg u n a fa v o ra b le p a ra
los p eo n es, c o m e n z a ro n sin e m b a rg o a p a g a r jo rn a le s alg o m a y o re s
que los q u e a q u ello s g a n a b a n en la a g ric u ltu ra o en la g a n a d e ría . El
g en eral G ó m ez, el p rin c ip a l g a n a d e ro y a g ric u lto r y e m p re sa rio del
país, co m en zó a se n tir q u e sus p e o n e s e m ig ra b a n h acia los c a m p o s p e ­
trolero s. E n to n c e s lla m ó a los e x p lo ta d o re s e x tra n je ro s y les p ro h ib ió
p a g a r jo rn a le s m ás a lto s q u e los d e h a m b re q u e g a n a b a n en las h a c ie n ­
das. El re s u lta d o d e e sta “s a b ia m e d id a ” h a sido que el tr a b a jo e sc a se a ­
se en los c a m p o s p e tro le ro s, y q u e los e x p lo ta d o re s y an q u is e ingleses
estén lle v a n d o re b a ñ o s d e n e g ro s a n tilla n o s a las zo n as v e n e z o la n a s
que a p ro v e c h a n , co n lo cu al el p ro b le m a racial se c o m p lic a rá allí ta n to
co m o en P a n a m á o en las re p ú b lic a s b a n a n e ra s c e n tro am e ric a n as, sin
q u e d a r siq u iera al tr a b a ja d o r v e n e z o la n o el b en eficio d e g a n a r un j o r ­
nal p a sa b le en el p e tró le o . ( 4 )

L A C A R E S T IA D E L A V ID A

L a n a tu ra l a lz a d e p re c io s en el m u n d o , su b secu en te a la g u e rra
eu ro p ea, y a d e m á s, la a flu e n c ia d e d in e ro al p aís, p o r el a u g e d e las
e x p lo ta c io n e s p e tro lífe ra s , h a n d e te rm in a d o u n a c a re stía p a rtic u la r en
V en ezu ela, co n “ a lto s p re c io s p a r a los c o m e stib le s y m iseria p a ra la p o ­
b lació n m ás p o b r e ” . (C o m m e rc e Y e a r B o o k ) 1925.
U n p a ís d o n d e se v iv ía e x c e le n te m e n te con p o c o d in e ro , a h o ra
es ta n c a ro c o m o c u a lq u ie r o tro , sin q u e las o p o rtu n id a d e s d e g a n a r h a ­
y an c re c id o p ro p o rc io n a lm e n te . D e a 1 i que, a p e sa r d el au g e p e tr o ­
lífero , n o h a y a m o s v isto c o rrié q te s d e in m ig ració n que se d irija n h a c ia
la n u e v a ja u ja d e l o ro líq u id o .
L os a lto s p re c io s d e los a rtíc u lo s e x p o rta b le s, café, cacao , etc.,
en los ú ltim o s añ o s, h a n c o n trib u id o a s a lv a r d e un d e sa stre c o m p le to ,
p e ro n o es seg u ro q u e e sta situ ació n p u e d a so ste n e rse in d e fin id a m e n ­
te.

L A IN S T R U C C IO N P U B L IC A EN V E N E Z U E L A

E n el fa b u lo so p re su p u e sto d e 1 9 5 .4 5 0 .0 0 0 b o lív a re s que se d a el


lu jo d e escrib ir p a r a 1 9 2 8 -2 9 el g o b ie rn o d e G ó m ez, a la in stru cció n
P ú b lica, le c o rre s p o n d e la su m a d e 9.1 '5 .4 5 3 b o lív a re s, o sea 1 ,8 2 9 ,0 9 0
d ó lares. M enos d e un cinco p o r cien to . ; e s tu p e n d a d e c la ra ció n d e l c a ­
rá c te r d el g o b ie rn o g o m ista!
E n sus p re su p u e sto s d e c in c u e n ta o se se n ta m illo n es d e b o lív a re s
o rd in a rio s d e 1 9 0 8 a 1920, se d e s tin a b a n su m as v a ria b le s a n u a lm e n te
e n tre c u a tro y cinco m illo n es d e b o lív a re s , (e n 1926, so b re 63 m illo n es
d e b o lív a re s d e P re su p u e sto to ta l, 5 .3 9 7 ,0 0 0 , p a ra E d u c a c ió n P ú b li­
c a ) , es decir, a lre d e d o r d e u n m illó n d e d ó la re s, p a ra la instru cció n ,
que e stá a c a rg o d e l E sta d o , y q".< c u e n ta co n un M inisterio F e d e ra l,
S eg ú n los d a to s p u b lic a d o s en 1 9 2 8 en el B o letín d e la U n ió n P a n a ­
m eric a n a , h a y en V e n e z u e la ( 3 5 ,3 3 7 alu m n o s en las escuelas fe d e r a ­
les, d a to s d el “ C o m m e rc e Y e a r B o o k ” ) , 3 4 6 E scuelas P rim a ria s p a rtic u ­
lares, 2 3 3 m u n icip ales, y 2 6 6 d e los E sta d o s. E l E s ta d o so stie n e 7 0 ,151
alu m n o s en las p rim a ria s, 5 4 6 en las se c u n d a ria s, y 1,41 1 en las e sp e ­
ciales, seg ú n el c ita d o B o letín . N o es d e e x tra ñ a r, p o r ta n to , q u e m á s
52 A m a u ta

del o c h e n ta d e la p o b la c ió n sea d e a n a lfa b e to s. E l p re su p u e sto d e la


R e p ú b lic a d e P a n a m á , y el d e C o sta R ica, so n m a y o re s que el q u e
V en e z u e la, co n su p o b la c ió n seis v eces m a y o r, d e stin a p a ra la e n se ñ a n ­
za d e l p u eb lo . El U ru g u a y g a sta seis v eces m á s que V e n e z u e la en
esto.
U n a c o m p a ra c ió n co n las d e m á s re p ú b lic a s h isp a n o a m e ric a n a s
no s ilu stra rá un p o co . L a A r g e n tin a h a d e s tin a d o en los ú ltim o s a ñ o s
a lre d e d o r d e 120 m illo n es d e p eso s oro , d e su p re su p u e sto , o sea se ­
se n ta v eces m ás q u e V e n e z u e la , co n u n a p o b la c ió n solo tres v eces m a ­
y o r, a la e d u c a c ió n p o p u la r. M éxico, en los ú ltim o s añ os, h a d e d ic a d o
vein ticin co y tre in ta m illo n es d e peso s, o sean quince v eces m ás q u e
el G o b ie rn o d e G ó m e z , a ta l fin. C hile, co n u n a p o b la c ió n a p e n a s li­
g e ra m e n te s u p e rio r a la d e V e n e z u e la , g a sta a n u a lm e n te c o sa d e v e in ­
te .m illones d e d ó la re s en e ste ra m o . C u b a, co n p o b la c ió n igual a V e ­
nezu ela, g a sta d o c e m illo n e s d e d ó la re s. C o lo m b ia , cuyo p re su p u e sto
p a r a 1 9 2 8 -2 9 m o n ta casi a ta n to c o m o el d e V e n e z u e la en el m ism o
añ o , d e d ic a a e d u c a c ió n p ú b lic a , a p e s a r d e l c a rá c te r c o m p le ta m e n te
u ltra m o n ta n o d e su g o b ie rn o , siete m illo n es se te c ie n to s m il peso s, o
sea c u a tro v eces m á s q u e el G o b ie rn o d e M a racay . M ás to d a v ía , c u a l­
q u ie ra d e los E sta d o s M e x ican o s q u e c u e n ta n a lre d e d o r d e un m illó n
d e h a b ita n te s , V e ra c ru z , M ich o acán , G u a n a ju a to , y a u n o tro s cu y a p o ­
b la c ió n es m u y in fe rio r, c o m o 1 a m a u lip a s, d e d ic a n a n u a lm e n te p o r
su p ro p ia c u e n ta a e d u c a c ió n p o p u la r, d e s d e la R e v o lu c ió n , su m as
igu ales y aú n su p e rio re s a la q u e c o n s ta en el p re su p u e sto d el G o b ie rn o
d e V e n e z u e la.
E sta p o lític a “ e c o n ó m ic a ’’ se c o m p le m e n ta co n las p e rse c u c io n es
c o n s ta n te s a l e le m e n to e stu d ia n til, p e rse c u c io n es que h a n h e c h o p e r e ­
cer en las cárceles, en los to rm e n to s , y en las calles d e C a ra c a s a in n u ­
m e ra b le s e stu d ia n te s, o los h a n a v e n ta d o al d e stie rro . N o es este un
d a to p r o p ia m e n te “ e c o n ó m ic o ” , p e ro es im p o sib le d e ja r d e c o n sig n a r­
lo en re la c ió n c o n este tó p ic o .
P a ra c o n tra p e s a r e sta “ p o lític a ” el G o b ie rn o d e M a ra c a y ha
c re a d o u n a m e d a lla lla m a d a d e la “ E d u c a c ió n P ú b lic a ” , q u e en e je m ­
p la re s d e o ro c u elg a d el p e c h o d e G ó m e z y d e sus m in istro s y am igos.
P o r ú ltim o , es in d isp e n sa b le d e c ir ta m b ié n q u e la e n se ñ a n z a , laica d e s ­
d e los tie m p o s d e l d ic ta d o r G u z m á n B lan co, h a sid o e n tre g a d a en los
ú ltim o s lu stro s p o r c o m p le to a los je su ita s, n a tu ra le s a lia d o s d e l G o ­
b ie rn o d e G ó m ez.

PETROLEO.
V e n e z u e la es h o y el s e g u n d o p ro d u c to r d e p e tró le o en el m u n ­
d o . E sto sig n ifica a lg o e x tre m a d a m e n te serio p a ra u n p u e b lo p e q u e ñ o
y a d e m á s g o b e r n a d o d e la m a n e ra q u e lo e stá V e n e z u e la.
D e sd e tie m p o s d is ta n te s se e x p lo ta b a a sfa lto en V e n e z u e la . A -
n u a lm e n te se e x p o rta n a h o ra a lr e d e d o r d e 1 0 0 ,0 0 0 to n e la d a s d e este
p ro d u c to . U n a c o m p a ñ ía a m e ric a n a se a p o d e ró o p o rtu n a m e n te d e los
lag o s d e l E s ta d o B e rm ú d e z . C a s tro q uiso re tira rle la co n c e sió n por
h a b e r p a rtic ip a d o en la re v o lu c ió n d e 1 9 02 la c o m p a ñ ía . P ro te s tó la
C a s a B lan ca y G ó m e z se a p re su ró , u n a v e z to m a d o el p o d e r, a d e v o l­
v e r el a sfa lto a la e m p re s a y a n q u i, c o n tra lo d ic ta d o p o r u n a se n te n c ia
fe d e ra l.
D u ra n te la g u e rra e u ro p e a , los in g leses se h ic ie ro n d e ricas c o n ­
cesio n es en el la g o d e M a ra c a ib o y en to d o el p aís. L o s y a n q u is olie-
(S ig u e en la p á g in a 5 7)
A m a u ta 53

A R T E M E X IC A N O . F E R N A N D O L E A L . E scuela N acional P re p a ra to ria


5$ A m a u fa

El Cristo de Eenrge Erosz


Hoy G eorge G rosz es el a rtista alem án m ás conocido en todo el mundo,
porque adem ás de gran a rtista , es un gran revolucionario. (Y o se bien que
él q u e rría m ejor verse llam ado prim ero, un gran revolucionario, después, un
g ran a rtista . P ero en realidad esto es igual, puesto que es la dos cosas en
la m ism a a ltitu d ).
P o r o tra p a rte a Grosz, podría considerársele como el p in to r de la b u r­
guesía alem ana. Es por él por quien ya está in m o rtalizad a en su ca rá c te r ín­
tim o, en su m ovim iento y preocupación vitales. Es él quien la lleva así, desnu­
da y au tén tica , hacia todos los lugares y hacia todos los tiem pos. Sin embaió
go, ningún a rtis ta de hoy está m ejo r dignificado por el odio unánim e de aquella
burguesía.
Es ella quien lo q uiere ca stig ar en estos días. Grosz ha sido sen ten cia­
do en B erlín a su frir tres meses de prisión y pago de u n a fu e rte m u lta por
• l delito de hab er publicado un álbum que contiene cierto núm ero de dibujos
A m auta 55

“ N A TU RALEZA M U ER TA ” , p o r P iero M arussig.

suyos. Estos dibujos, como todo lo que él ha hecho después de la g u erra, r e ­


presentan hechos y escenas tom adas de la realid ad d iaria y p a lp ita n te y es­
tán animados por la poderosa intención de un crey en te.
Pero e n tre todos los dibujos hay uno que ha sido considerado a te n ta to ­
rio a las “sagradas creencias” de la m ayoría del pueblo alem án y qu e ha h e­
cho tem blar coléricam ente a los m agistrados de C harlo tem b u rg . E n él es que
se ha asentado principalm ente la razón de la condena. E ste dib u jo es un C ris­
to tal como hoy, muchos m illones de hom bres lo ven convertido.
El Cristo de Grosz, está presen tad o con u n a m áscara p a ra gases asfix ian ­
tes, botas m ilitares y la cruz en u n a de sus m anos desclavadas.
Su respuesta al T ribunal, cuando éste le p reg u n tó por la in ten ció n de
su dibujo fué lacónica y precisa. Su resp u e sta es u n a leal afirm ació n de su
arte. Es una m aravillosa línea sim ple p e n e tra d a de alm a. Sus p alab ras son a la
expresión verbal, lo que sus trazos son a la p in tu ra en general. “ Al d ib u ja r
al Cristo, dijo, yo he pensado en la g u erra. El C risto viene a las trin c h eras
y predica— Amaos los unos a los otros.— No se le escucha y se le equipa con
la m áscara de gases asfix ian tes y las botas de soldado” .
56 A m a u ta

“ D A N Z A T R IZ O R IE N T A L ” , p o r P iero M arussig.

E l esp ectácu lo de la g u e rra , co n trib u y ó a d arle e s ta g ra n fe rev o lu cio ­


n a ria . Los a rtis ta s e sp an ta d o s de esa g ra n c a rn ic e ría sin p rec ed en tes, se
p re g u n ta b a n : ¿ P a r a qué ha servido el a r te de ta n to s siglos si no ha podido
a p la c a r la fero cid a d a n c e s tra l del hom bre, si no h a podido d ig n ific arlo en su
n a tu ra le z a ? Y en el p erío d o in m ed iato de p o st-g u e rra , G rosz como todos los
a rtis ta s de E u ro p a , ju g ó con el a rte , tom ándo lo com o u n a ac tiv id ad hu­
m an a de d istra cc ió n , d e sp ro v ista de todo sentid o tra sc e n d e n te .
P ero el tr iu n fo de la rev o lu ció n ru sa , sacó del e n tre te n im ie n to a los
m ás h o n rad o s y m ás g ran d e s. Y a n te el ad v en im ien to de un nuevo prin cip io
de ju stic ia h u m a n a se e n tre g a ro n en alm a y a r te a su rea liza ció n de todo el
m undo.
G eorge G rosz no tu v o m ás que v er y d ib u ja r lo qu e se a g ita b a y se a g i­
ta a su a lre d e d o r: B e rín , U n te r den L inden o F rie d ric h stra sse . C h a rlo tem b u r-
go: hoteles, ca fés, te a tro . Y en todo esto, e n tre la g ra n m u ch ed u m b re, un co n ­
tad o n ú m e ro de escogidos, todos con el m ism o sello in c o n fu n d ib le de sa tis­
facció n e insolencia.
P a rís, 1929. A rm an d o BA ZA N .
Á raau ía 57

ron el tocino y el M inistro d e M e G o o d w in m a n io b ró c e rte ra m e n te en


provecho de la “S ta n d a r d O il” y d e sus p ro p io s intereses. H o y es un
m illonario en C aracas. El D e p a rta m e n to d e E sta d o reco g ió los fru ­
tos de h a b e r e x c e p tu a d o a G ó m e z d e la sen te n c ia d ic ta d a p o r W ilso n
con tra los d é sp o ta s en g en e ra l, se n te n c ia d e que fu e ro n v íc tim a s H u e r­
ta y T inoco en M éxico y C o sta R ica.
E n 1919 co m en zó la fo rm id a b le in tro d u c c ió n d e m a q u in a ria p a ­
ra ab rir p o zo s p e tro le ro s. E n 1 9 2 3 se e x p o rta b a n a lg u n o s b arriles.
En 1923 ya la p ro d u c c ió n llegó a 1 9 .0 2 2 .2 1 4 b a rrile s; en 1926 a 33,
4 7 3 .6 4 4 ; en 1927 a 6 2 .8 1 7 .0 8 8 ; y en 1 9 28 se sa b e que e x c e d e rá de
110 m illones d e b a rrile s, a p e s a r d e la restricció n . A lg o ta n e x tra o r­
dinario com o lo q u e o cu rrió en M éxico en la d é c a d a a n te rio r. Se c a l­
cula que la p ro d u c c ió n p o te n c ia l e x c e d e d e q u in ien to s m illo n es d e b a ­
rriles, no sien d o a h o ra m a y o r p o r la fa lta d e o le o d u c to s y d e co n su m o
en el exterior. L os p e tro le ro s h a n e n c o n tra d o en V e n e z u e la ca m p o
b ald ío , p a ra c o n tra rre s ta r las ex ig en cias n a c io n a lista s d e M éxico.
El esta d o legal d e las e x p lo ta c io n e s es p o r m e d io d e co ncesiones,
a plazos d e n o v e n ta y n u e v e años. E s decir, en o tro s térm in o s, a p e r ­
p etu id ad . El G o b ie rn o d e G ó m e z n o p u b lica, o no co n o cem o s, e sta ­
dísticas d e lo que re c ib e p o r la p ro d u c c ió n y e x p o rta c ió n d el p e tró le o ;
pero h ay un h ech o p o s itiv o ; to d o el a u m e n to en las e n tra d a s fiscales
p ro ced e casi ex clu siv am en te d e este c o n c e p to , p u es las d em ás p ro d u c ­
ciones del p a ís p e rm a n e c e n m ás o m e n o s estacio n arias. A sí, se p u e d e
calcular que lo re c ib id o p o r p e tró le o en 1 9 2 6 -2 7 , fué al re d e d o r d e cin ­
cuenta m illones d e b o lív a re s, y en 1 9 2 8 -2 9 será m ás d e cien m illo n es
de bo lív ares. P o n g a m o s cien to d iez m illo n es d e b o lív a re s en este añ o ,
y se te n d rá la cifra d e un b o lív a r q u e V e n e z u e la rec ib e p o r c a d a b a rril
de p etró leo que las e m p re sa s sa c a n a un co sto m u ch o m e n o r que en c u a l­
quiera o tra p a rte . E l b a rril v a le p ro m e d ia lm e n te un d ó lar, d e m o d o
que el im puesto to ta l eq u iv a le a u n a m ín im a p a rte del p ro d u c to . T r a ­
tán d o se de u n a riq u e z a q u e se v a p a r a n o v o lv e r, co m o se h a e x p e ri­
m e n ta d o en o tro s países, el re g a lo n o p u e d e ser m e jo r p a ra las c o m p a ­
ñías, y d e allí la s o lid a rid a d q u e m a n ifie sta n ellas y sus g o b iern o s con
el p re sid e n te vitalicio d e V e n e z u e la.
T en em o s fo rm a d o ra c io n a lm e n te el p re su p u e sto d e 1 9 2 8 -2 9 , d e
que hace g ala el G o b ie rn o d e M a ra c a y ; p o tró le o , cien m illo n es; to m a ­
do del fo n d o d e re se rv a tre in ta y sie te m illo n e s ; re n ta o rd in a ria del p a ís
(p ro d u cció n ag ríco la, m in e ra , in d u stria l, e tc .) se se n ta y tre s m illones, o
sea casi e x a c ta m en te igual esta r e n ta o rd in a ria que en 1920 y en 1908
cuando G ó m ez se hizo c a rg o d e la P resid en cia.

SIN E L P E T R O L E O , E L G O B IE R N O D E G O M E Z S E R IA E L
F R A C A S O E C O N O M IC O M A Y O R Q U E H A V IS T O L A H IS T O R IA
D E L C O N T IN E N T E ; C O N E L P E T R O L E O , ES E L M A Y O R F R A C A ­
SO P O L IT IC O : E L R E G A L O A L O S E X T R A N JE R O S D E G U A N I 1G-
S IS M A S R E S E R V A S N A T U R A L E S Y E L M A Y O R P E L IG R O P A R .*
LA S O B E R A N IA N A C IO N A L . (5).

A h o ra b ien, n o se c re a ta m p o c o q u e el p e tró le o es u n a p ro v id e n ­
cia c a íd a d el cielo p a ra sa c a r a v a n te al g o b e rn a n te c o n d e c o ra d o y en ­
noblecido p o r el P a p a , p ro te g id o p o r la C a sa B lanca, h o n o rific a d o p o r
Poincaré, y c u s to d ia d o p o r los d e m á s g o b ie rn o s e sp e c u la d o res y c o n ­
serv ad o res de A m é ric a y d e l m u n d o . El p e tró le o es, a d e m á s d e un re-
58 Amauta

g alo q u e se h a h e c h o a la R o y a l-D u tc h y a la S ta n d a rd Oil, a los d i­


p lo m á tic o s y c an cilleres d e esas p o te n c ia s, a C u ra z a o y a los fa m ilia ­
re s y am ig o s d e G ó m ez, u n g rille te p u e sto , d e a h o ra p a ra siem p re, a l
p ie d e la lib e rta d y la s o b e ra n ía v e n e z o la n a. U n p a ís q u e p ro d u c e cien
m illo n es d e b a rrile s d e p e tró le o , y q u e tien e tre3 m illo n es d e h a b ita n te s
a n a lfa b e to s en su o c h e n ta p o r cien to , d e sm o ra liz a d o s y d e so rie n ta d o s
p o r lu stro s y d é c a d a s d e g o b ie rn o cesarista, no te n d rá fácilm e n te en
a d e la n te g o b ie rn o s p ro p io s ni d is p o n d rá lib re m e n te d e sus d estinos.
E sta s e rá la o p in ió n d e los g o b ie rn o s im p erialistas en cuyas m a n o s se
h a p u e sto el aceite n eg ro . ¿ T e n d r á el p u e b lo v e n e z o la n o e n e rg ía p a ­
ra sa lir d e ese círcu lo d e in m u n d a p o lític a ?
RESU M EN .
V e n e z u e la tie n e u n a d e u d a e x te rio r re la tiv a m e n te m u y p e q u e ñ a ,
y p u e d e c o n ta rse co m o u n o d e los p o c o s p aíses d el m u n d o q u e no
e stá n h ip o te c a d o s y p o d ría n p a g a r su d e u d a en el m á s b re v e tiem p o .
Su p re su p u e sto in te rn o e x c e d e en in g reso s so b re los egresos. Y a s a b e ­
m o s las cau sas a q u e esto se d e b e , y q u e en re a lid a d no co n stitu y e n n in ­
g ú n m é rito p a ra el a c tu a l g o b ie rn o .
L a p ro s p e rid a d d u ra rá ta n to co m o el a u g e d el p e tró le o . Si las e m ­
p re sa s p o r a lg ú n m o tiv o d e c la ra n el b o y c o te o , co m o a M éxico, te rm in a ­
r ía in s ta n tá n e a m e n te , p u e s las o tra s fu e n tes d e p ro s p e rid a d h a n p e rm a ­
n e c id o m ás o m e n o s e sta c io n a rias d e s d e h a c e v e in te años. El ca fé y
el cacao , m á s b ie n h a n d e c re c id o ; la g a n a d e ría n o p u e d e c o m p e tir con
las e x p o rta c io n e s d e o tro s p aíses, a u n q u e se calcule d u p lic a d o el n ú m e ­
ro d e c ab ezas, c o m o a p a re c e en el cen so d e 1926. L a riq u e z a h u m a ­
na, el fa c to r h o m b re , h a h u id o en e n o rm e n ú m e ro del país.
L a e d u c a c ió n p ú b lic a e stá en el ú ltim o g ra d o d e a tra so e n tre las
R e p ú b lic a s h isp a n o a m e ric a n a s. N o h a y n in g u n a re p ú b lic a que d e d iq u e
m e n o s d in e ro a este ra m o , ni q u e h a y a re tro g ra d a d o d e la e n se ñ a n z a
laica a la co n fesio n al.
E n a d e la n te , la v id a e c o n ó m ic a d el p a ís e sta rá a b s o lu ta m e n te li­
g a d a a su p ro d u c c ió n p e tro lífe ra . E l d in e ro que e n tra p o r este c o n c e p to
d e b e r ía d e d ic a rse , ín te g ra m e n te , a la e d u c a c ió n p o p u la r y al p ro g re so
d e l p aís, p a ra c o n tra rre s ta r en a lg u n a fo rm a la fu g a d e esa riq u e z a tr a n ­
sito ria. P e ro y a s a b e m o s la fo rm a en q u e el G e n e ra l G ó m e z a p ro v e c h a
ta l riq u eza, r e p a rtié n d o la a p re c io s irriso rio s a c a m b io d e a p o y o e x te ­
rio r, y e m b o ls á h d o s e él m ism o y sus áulicos, en v e n ta s ficticias al p aís,
los d in e ro s q u e e n tra n : (C o n tr a to s d e tie rra s d el C a u ra , P u e rto d e T u-
riam o . H o te l d e M acu to , e tc .)
E l p e tró le o , es d e c ir el p re d o m in io p o lític o que las p o te n c ia s im ­
p e ria lista s, G ra n B re ta ñ a y E sta d o s U n id o s, q u e rrá n te n e r en la v id a
v e n e z o la n a , a cau sa d e las e x p lo ta c io n e s q u e allí h acen , p ro b le m a que
el G o b ie rn o d el G e n e ra l G ó m e z h a a p re s u ra d o y e x a s p e ra d o p o r las
co n d ic io n e s d e re g a lo en q u e h a d a d o esa riq u e z a al e x tra n je ro , será,
en a d e la n te , el g ra n p ro b le m a d e l p aís. S ó lo u n a V e n e z u e la fu e rte
p o r la lib e r ta d in te rio r, p o r la d iscu sió n y c o m p re n sió n p ú b lic a d e su
situ ació n , p o r la c o h esió n d e sus h ijo s, p o r su decisión a b s o lu ta d e m a n ­
te n e rse in d e p e n d ie n te , y p o r los e stre c h o s n e x o s q u e v in c u le co n lo s d e ­
m á s p a íse s la tin o a m e ric a n o s a q u e ja d o s d e p ro b le m a s a n á lo g o s (M é x i­
co, A rg e n tin a , C o lo m b ia ), p o d r á re s c a ta r u n p o c o d e su s o b e ra n ía ena-
g e n a d a ju n to co n su m á s a p e tito s a riq u e z a n a tu ra l. L os re v o lu c io n a ­
rio s v e n e z o la n o s, q u e tie n e n q u e se rlo to d o s lo s q u e q u ieran v e r a su
p a ís in d e p e n d ie n te , y al p u e b lo v e n e z o la n o lib e rta d o y p ro g re sista , de-
Amauta 59

ben cuanto a n te s y en to d a s fo rm a s, d e c la ra r q u e no re c o n o c e rá n el
regalo de las riq u ezas n a tu ra le s y ju n to co n ellas d e la s o b e ra n ía h e c h o
por G óm ez a las p o te n c ia s im p e ria lista s.
Es inútil p e n sa r en q u e u n a p u g n a e n tre in g leses y y a n q u is s o lu ­
cione esta cuestión. El caso M éx ico d e m u e s tra q u e u n o s y o tro s se p o ­
nen de a c u e rd o p a ra e x p lo ta rn o s h a s ta el final. S ó lo la c o n c ie n c ia y la
energía del p u e b lo v e n e z o la n o p u e d e n s a c a rlo d e este c írc u lo d e h ie rro
en que h a sido m e tid o p o r la p o lític a d e u n g o b e rn a n te n e c e s ita d o d e
apoyo e x terio r p a ra d e fe n d e rs e c o n tra su p ro p io p u e b lo , y q u e a c a m b io
de ese ap o y o no h a v a c ila d o en d a r jiro n e s d e te rrito rio y d e p a ­
tria.
L a o b ra d e B o lív a r, la o b ra d e 1 9 1 0 , la in d e p e n d e n c ia , h a sid o
c o m p ro m e tid a p o r G ó m e z d e s d e 1 9 2 0 . L a lib e r ta d civil y p o lític a y
p ro sp erid ad e c o n ó m ic a d e l p u e b lo v e n e z o la n o , n u n c a h e c h a s ni e m ­
pren d id as p o r n in g ú n g o b e rn a n te ¿ q u ié n las in ic ia rá en V e n e z u e la ? L a
in d ep en d en cia d e b e ser re c o n q u is ta d a y la lib e rta d y el m e jo ra m ie n to
económ ico g a n a d o s p o r la p ró x im a R e v o lu c ió n q u e fe rm e n ta y a in e v i­
table. Si ésta n o e n v u e lv e esos p o s tu la d o s en su p ro g r a m a y n o los
ejecuta en sus actos, se rá el m a y o r d e los c rím e n e s.

(1 ) . — Los cables nos han hablado h ace poco de que el B rasil va a to ­


m ar posesión de la población y zona de San José, en la G u ay an a V enezolana,
E ste hecho no tien e o tra explicación posible sino la a n te rio rm e n te ap u n ta d a .
(2 ). E n 1928 el G obierno h a enviado a los e s tu d ia n te s de la U n iv er­
sidad de Caracas, en m asa, po r las p ro te sta s que h an hecho cívicam ente co n ­
tra su dictadura, a tr a b a ja r en los lu g a re s m alsan o s de sus c a rre te ra s , o lo
^ue es lo mismo, los ha sentenciado a tra b a jo s fo rzad o s y m u e rte , p o r la
simple y elem ental razó n de no ser sus ad u lad o res y áulicos y no e s ta r de
acuerdo con sus procedim ientos. Y no sólo ha com etido este asqueroso c ri­
men, sino que ha tra ta d o de ju stific a rlo en u n a hom ilía je su ítica.
(3 ) . — En los últim os años, Gómez, que co n sid era el te so ro v enezolano
como un fondo propio, ha adoptado el sistem a de d a r “ p ro p in as” a f in d e a-
ño a sus em pleados incondicionales. No puede d arse p ru e b a m ás c la ra del
concepto vergonzosam ente m e rc an til y p erso n a lista, que tie n e su ad m in is­
tración.
(4 ) . — E n 1928 Gómez ha d ec reta d o ta m b ié n su “Código del T rab ajo ”
que hace liberal al dictado po r M ussolini. E n tre las disposiciones de ese có­
digo están las siguientes: la jo rn a d a de tra b a jo se rá de nueve horas. Las in ­
demnizaciones por m u e rte y accid en tes del tra b a jo , las pagarán los patrones
“ no exceptuados” , que n a tu ra lm e n te en la p rá c tic a se rá n todos. Las aso cia­
ciones obreras no p odrán fe d e ra rse con asociaciones o partidos extranjeros,
so pena de ser disueltos ad m in istra tiv a m e n te , ni p o d rá n asistir a congresos
internacionales, etc. Se tr a t a de u n a obra m aestra del fascismo preparada
per Pedro M anuel A rcaya, A lejan d ro P ie tri, hijo, y dem ás leg u ley o s que ha­
ce décadas vienen convirtiendo en códigos y ju risp rd u e n c ia s to d a s las a tr o ­
cidades y crím enes de Gómez y todos sus negocios particulares.
(5 ) . — Las inversiones de ca p ita l y an q u i e íngiés, esas te m ib les “in v e r­
siones” que son el convenio m ism o de la in te rv en ció n , h a n subido, de 1912 a
1928, en V enezuela, de m enos de tr e s m illones de d ó lares a c e rra d e tr e s ­
cientos millones de dólares.
60 A m auta

LA O T R A EUROPA, po* Luc Dutta,ín.


Un Ministerio: el Comisariato del Pueblo para la Salu-
bridid Pública y l i Higiene.— Figura de Semachko.— Un
gran esfuerzo. Hospitales.— Institutos y laboratorios.

N A calle m o d e sta . U n a casa d e cinco o seis piso s: a lg ú n in ­


m u e b le n a c io n a liz a d o . C ie rto aire d e fria ld a d oficial, el m is­
m o d e to d o s los p a íse s d e l m u n d o . A q u í se e n c u e n tra el Nar-
c o m sd ra v : el C o m isa ria to d e l P u e b lo ruso p a ra la S a lu b rid a d
P ú b lic a y la H igiene.
S u b id esa la rg a escalera. P o r los d escansos, p o r las g rad as, u n o s
jó v e n e s a u ste ro s os cru z a n el p a so sin m iraro s, rá p id o s, a ta re a d o s :
q u ien co n un p a p e l en la m a n o , q u ien co n u n le g a jo d e b a jo del b r a ­
z o . . . .U n o d e ellos, sin e m b a rg o , os escu ch a y os in fo rm a con u n a a f a ­
b ilid a d p ro te c to ra .
H e a q u í u n o s p a sa d iz o s, u n a s salas d e esp era. U n a m u ltitu d m u y
v a ria d a se a p iñ a a llí: c am p esin o s, fu n cio n ario s, in telectu ales, m u je re s
hu m ild es. U n h ec h o p a rtic u la rm e n te cu rio so en la U. R. S. S .: aq u í,
co m o en la calle, los m ás v isib le m e n te p o b re s p a re c e n m ás seguros,
“ m ás d e c a s a ” que los d em ás. C ie rta a n sie d a d , si las circu n stan cias
se c o m p lic a n , p e ro n u n c a ese te m o r q u e en n u e stro s p u eb lo s, se a p o d e ra
to d a v ía d e la g e n te h u m ild e c u a n d o se a p ro x im a a u n a d e las e n c a rn a ­
ciones d e l E sta d o . E s h a b la n d o co n la g e n te h u m ild e q u e los e m p le a d o s
m o sc o v ita s p a re c e n m e jo r p e rd e r, si n o su a u to rid a d , a lo m en o s su
tra sc e n d e n cia .
N o so tro s te n e m o s q u e a g u a rd a r en e sta p ieza cuya a m p lia m esa
a d o r n a d a co n u n ta p iz v e rd e , e v o c a las sesiones d e alg ú n co n sejo s a ­
nitario . S im p les silletas d e m a d e ra b la n c a . E n las p a re d e s esa especie
d e d o c u m e n to s q u e y a h e m o s e n c o n tra d o d e sd e las estacio n es fro n te ­
riza s y, d esp u és, en to d a s p a rte s : fo to s, d ia g ra m a s, m ap as.
M iram o s d e cerca.
¿ F o to g ra fía s ? E stas n o s re c o n d u c e n a los e sp a n to so s tie m p o s d e
esa h a m b ru n a que a ta c a b a d e p a rá lisis los m ie m b ro s o los h in c h a b a d e e-
d e m a s : e v o c a n d o al esq u eleto a tra v é s d e la p iel d e la cara. A l lad o ,
los “ clich és" ú ltim o s n o s m u e s tra n h o sp ita le s m o d e lo , av io n es san itario s
d e ú ltim o estilo.
¿ D ia g ra m a s? Ilu stra n la r á p id a d ism in u ció n d e ese ty p h u s e x a n te ­
m átic o q u e d e so ló e n te ra s reg io n es. El m a l v o lv ió h o y d ía al e sta d o de
ra re z a , lo m ism o q u e la ra b ia , h a c e p o c o d ise m in a d a h a sta en el c en tro
d e la R u sia p o r b a n d a d a s d e lo b o s b a ja d o s d el N orte.
¿ M a p a s? E sos d istrito s sa n ita rio s q u e h o y d ía se o rg an izan en to ­
d a la U. R . S. S.
M ap as. D ia g ra m a s. F o t o s . . . . U n a civ ilización n u e v a está o b lig a­
d a, a los o jo s d e los e x tra n je ro s y a sus p ro p io s ojos, a su m in istrar sus
p ru e b a s : ¿ d ó n d e e n c o n tra ría p u p ila m ás irre c u sa b le q u e el o b je tiv o de
u n a k o d a k , c a m p o s m e jo r e x p u e sto s q u e los d e los m a p a s, p ru e b a s m a­
nifiestas— y a v eces m ás d ó ciles— q u e las c u rv a s d e las e stad ísticas?
L a p r o p a g a n d a p o r m e d io d e los re su lta d o s, ¿ n o es la q u e m ejo r
h a b la ? L os su tiles c e la d o re s d e la n u e v a te o lo g ía p o lític a sa b e n , co n in­
fin ita h a b ilid a d , c o n te s ta r co n el h e c h o a las o b je c io n e s d e la te o ría o,
in v e rsa m e n te , c o lm a r co n la id e a los in te rsticio s d e los resu ltad o s.
Amauta 61

P o r cierto, el c o n tro l, el e sp íritu crítico , d e b e n , en la U. R . S. S.


com o en to d a s p a rte s, c o n se rv a r sus d e re c h o s. Sin e m b a rg o , m uy infiel
testigo sería quien no v ie ra en este a p o s to la d o sino las h a b ilid a d e s, sin
distinguir un am p lio se n tim ie n to , el d e la fé!
M ás de u n a p a rte d e la o b ra re v o lu c io n a ria leg itim a la re se rv a ;
otras requieren d u ra s críticas. P e ro , e sfo rz á n d o se p o r in tro d u c ir m ás hi­
giene y “c o n fo rt” en el in m en so p a ís re ta r d a ta rio que to m ó a su cargo,
el nuevo rég im en realiza u n a d e las ta re a s p o sitiv as d e su tra b a jo . E x a ­
m inem os este esfuerzo.
* * #

— E stam os aq u í p a ra v e r to d o , lo m e jo r y lo p eo r. C re a u ste d que


conocem os cuán e x ten sa es su ta re a p a r a m e d ir la la b o r ta n sólo p o r sus
lagunas.
En cu an to la p u e rta se c ie rra tra s d e los v isitan tes que nos h an
precedido, som os a c o g id o s p o r u n a fra se b re v e , y nos e n c o n tra m o s se n ­
tad o s y ya in stalad o s, co m o d o c u m e n to s o sín to m as, en la in te rro g a ­
ción de una m ira d a rá p id a , p e n e tra n te , a te n ta al h e c h o : u n a m ira d a d e
cirujano. El p ro fe so r S e m a c h sk o : fig u ra an ch a, só lid a, en la que la re d
de las arrugas re v e la el e jercicio c o n tin u o d e la ate n c ió n , la m e d ita c ió n
sagaz. Su talla es e le v a d a . L a p a r te su p e rio r d e l cu erp o , a v eces e c h a d o
atrás, re tro c e d e co m o p a ra a b a rc a r m ás c a m p o visual o si no, co n m ás
frecuencia, con un m o v im ie n to fam iliar, se inclina h acia esta a n c h a m e ­
sa d o n d e se alin ean la b a te r ía te le fó n ic a y las p ilas d e p a p e le s s e v e ra ­
m ente o rd e n a d o s. Se d iría e n to n c e s que, d e ta lla n d o el c o rte d e los fe­
nóm enos, algún invisible m ic ro sc o p io le o frece un ocular.
— T o d o os e stá a b ie rto . N o os s e rá difícil e n c o n tra r aq u í m u ch as
instalaciones d e fe c tu o sa s o an tig u as. S a b e d que ellas están c o n d e n a d a s!
N uestra p ráctica es la d e d e ja r la ru in a en ru in a y d e re se rv a r n u e stro s
esfuerzos p a ra c o n stru ir lo n u ev o . El C o m isario del P u e b lo p a ra la S a ­
lub rid ad P ública d e ja un in sta n te , m ás allá d e n o so tro s, c o rre r su p e n ­
sam iento p o r la v a sta p ieza en la q u e u n o s fich ero s m o d e rn o s acu m u lan
y analizan un n ú m ero in c re íb le d e circu n stancias. A lg u n o s c a jo n e s a-
biertos d e ja n leer n o m b re s d e c iu d a d e s o d e p ro v in c ia s; to d o un e sp e ­
sor de índices y d e fichas. S o b re la c h im en ea, e n tre los p é ta lo s d e u n a
bandera roja, un gran busto de Lenin, en bronce. N o sé p o r qué, yo p ie n ­
so en el m alicioso L en in d e la b a n c a . E s p e ra ría m o s v e r a aq u í a V la d i-
miro llich en la se re n a e n c a rn a ció n d e u n v ig ilan te a d m in is tra d o r: h e a-
quí que tiene los o jo s d e so rb ita d o s , la b o c a d e s te n d id a p o r u n a v o c ife ­
ración. Me q u e d o en g u a rd ia : n o c e d a m o s al p o d e r m ístico, p re se n te a-
quí b a jo las fo rm as m ás in e s p e ra d a s ..... U n jo v e n sev ero , del tip o d e los
que hem os e n c o n tra d o p o r las escaleras, se m a n tie n e al la d o d e S em ach s­
ko. “ C onstruir lo n u e v o ” , a estas p a la b ra s v o lte ó h acia n o so tro s su
m irad a entusiasta. S en tim o s q u e él q u isiera a g re g a r alg ú n énfasis, un
poco de brillo, a las lacó n icas p a la b ra s d el jefe.
— N osotros h em o s e n sa y a d o m u ch o . N os h em o s e n g a ñ a d o a veces,
dice Sem achsko con u n a o b je tiv id a d tra n q u ila . U ste d e s v e rá n , sin e m ­
bargo, si algún re su lta d o se d e s p re n d e d e n u estro s e s fu e rz o s . . . . Casi
tod o q u ed a to d a v ía p o r h acer.
— El rég im en zarista, in te rro g a D u h a m el, ¿n o os h a b ía le g a d o u-
na o b ra m uy a v a n z a d a c o n re sp e c to a la h ig ien e?
A esta p a la b ra “ z a rism o ” el jo v e n so n ríe d e sp e c tiv a m e n te. “ ¡N a-
62 A m auta

d a !” g rita ría sin d u d a , si o sa ra h a b la r. S e m ach sk o es ju sticiero y


d u ro .
— H a b ía h e c h o p oco.
P o c o : en estos c u a tro signos c ab e, en efecto , to d o lo que el a n ti­
guo rég im en , co n sus in m e n so s recursos, h a rea liz a d o , a lo la rg o d e los
siglos, p a ra e ste p u e b lo q u e lo n u tría .
— ¿E s v e r d a d q u e a n te s d e la g u e rra u n a c u a rta p a rte d e los e n ­
ferm o s d e M oscú n o p o d ía recib ir c u id a d o s p o r fa lta d e sitio en los H o s ­
p ita le s?
— Es ex acto . N o so tro s h e m o s h e c h o b a ja r esta p ro p o rc ió n a la 51
p a rte . R e s u lta d o q u e p u e d e p a re c e r m ín im o . P e ro que su p o n e un tr a b a ­
j o . . .e fe c tiv o (S e m a c h sk o h a p e s a d o la p a la b r a ) , si u ste d e s tien en
en c u e n ta q u e la p o b la c ió n d e M oscú se h a d u p lic a d o . ¡A h ! la g ra n d i­
ficu lta d n o e stá en M oscú.
E l sa b io a b re u n a s m a n o s c re a d o ra s , e n tre las que el esp acio to ­
m a u n v a lo r e x tra ñ o . Su m ira d a se d irig e al m a p a d e la U . R . S. S. co a
u n a d ecisió n tra n q u ila . A l la d o d e la luz d e ese ro stro , el celo d el j o ­
ven se p a re c e a ese re fle jo in g e n u o co n q ue en los e sc a p a ra te s d e los
z a p a te ro s b rilla n los c a lz a d o s q u e n o h a n se rv id o to d a v ía .
C o n b a s ta n te re se rv a , b a s ta n te a te n u a c ió n y un o lv id o to ta l d e
sí m ism o, S e m a c h sk o n o s d ice la o b ra in m en sa e m p re n d id a en la c a m ­
p iñ a ru sa, a tra v é s d e la flo re sta y d e la e s te p a : las n o cio n es d e la h i­
giene a c tiv a m e n te e sp a rc id a s; la cre a c ió n d e esas células sa n ita ria s que
reú n e n m é d ic o s y re p re s e n ta n te s d e los so v iets locales. Y y a el esb o zo
d e este g ra n p ro y e c to : d a r a c a d a c o n ju n to d e 8 0 ,0 0 0 h a b ita n te s u»
h o sp ita l m o d e rn o co n servicios d e ciru g ía y d e e sp ecialid ad es, con d is­
p e n sa rio s p a r a lu c h a r c o n tra la sífilis y la tuberculosis.
— C asi to d o q u e d a to d a v ía p o r h acer, re p ite S em ach sk o . S e rá el
tra b a jo d e d o s g en eracio n es.
A c a b o d e e x p e rim e n ta r u n a im p re sió n que la p o lític a d ifícilm en te
p u e d e p ro d u c ir, a n o ser q u e se h a lle a so c ia d a co n la ciencia. E sto y
c o n v e n c id o d e h a b e r v isto a la c a b e z a d e un m in isterio un h o m b re útil
y un h o m b re h o n ra d o .
* * ¥

V e a m o s los hech o s. N o silen ciem o s ni lo irre p ro c h a b le ni lo ru ­


d im e n ta rio .
D e sd e tre s a ñ o s a e sta p a rte se h a e d ific a d o en las g ra n d e s c iu d a d e s
u n o s v a sto s c e n tro s h o sp ita la rio s, c o n fo rm e s a las exigencias m o d e r­
nas. P la n ta s a u tó n o m a s d e v a p o r y e le c tric id a d ; p a b e llo n e s aisla d o s p o r
ja rd in e s ; la b o ra to rio s ; salas o p e ra to ria s d e m a q u in a ria eficien te y m u ­
d a ; serv icio s d e e sp e c ia lid a d e s; servicios d e ra y o s X cuyos ju e g o s d e
cristal y d e acero , d e clín ica y d e m a te m á tic a g a n a n en seg u id a la a d ­
m iració n . N o se v e co sas m e jo re s en N u ev a Y o rk ni en M o n treal. R e ­
p ito q u e no se tra ta a b s o lu ta m e n te d e alg ú n h o sp ita l m o d e lo , y único,
d e un esp écim en p a ra el uso d e l e x tra n je ro . El esfu erzo es m últip le. Y
lo q u e m ás v ale, p ro fu n d iz a d o . P a r a u n o s o jo s av isad o s, cien d e ta lle s
lo ate stig u a n .
P o r su p u e sto , a q u í en la m e d ic in a co m o en to d o o tro ca m p o , c o n ­
tra ste s excesivos. L a U. R . S. S., h a y q u e re p e tirlo sin cesar, es u n p a ís
h e te ró c lito ; re g re s a n d o d e él, el v ia je ro p arcial, q u e no quiso v e r sino
un la d o d e las cosas, p u e d e m e n tir a u d a z m e n te , n o h a c ie n d o m ás, sin­
em b a rg o , q u e re fe rir v e rd a d e s . A l la d o d e servicios m ag n ífico s, o tro s
a n tic u a d o s, d o n d e la g rie ta e stá d a n d o cita al m u g re. Y, a veces, cier-
Amanta 63

tas insuficiencias d e técn ica. A sí es q ue, en un serv icio d e la rin g o lo g ía ,


vi en uso u n o s p ro c e d im ie n to s a rc a ic o s, así c o m o el v ie jo y p e lig ro so a-
m ig d a ló to m o d e g u illo tin a . E s v e r d a d q u e tre in ta p a so s m á s a llá, y o
v isitab a el la b o ra to rio d e a c ú stic a m e jo r m o n ta d o d e to d o s ios q u e
he visto ja m á s en v e in te c a p ita le s. P e ro en to d a s p a rte s, m a g n ífic o s
o deficientes, esto s ta lle re s p a r a la r e p a ra c ió n d e l h o m b re , tr a b a ja n a
régim en f o rz a d o ; en to d a s p a rte s lo s se rv icio s lle n o s: to d a u n a p o b la ­
ción v ig ilan te d e m é d ic o s, a siste n te s, e n fe rm e ras.
N o se h a c e m u c h a p o lític a en esa g ra n la b o r p ro fe sio n a l. Sin e m ­
b arg o , un “ rin c ó n ro jo ’, c o n sus fo to g ra fía s , e stá d e d ic a d o al cu lto
d e L enin, en c a d a h o s p ita l c o m o en c a d a u sin a o c a se rm a . Y m e h a n
cuchicheado, sin m u c h a a c rim o n ia , qu e, e n tre lo s je fe s d e serv icio , se h a ­
lla b a n m ie m b ro s d e l P a rtid o . E sa esp e c ie d e v ig ila n c ia q u e ello s e je r ­
cen so b re sus co leg as, los m o le s ta a v eces, m a s ello s la a c e p ta n te n ie n ­
d o n e c e sid a d d e a p o y o en sus c o n flic to s co n la a d m in is tra c ió n o co n
los enferm o s.
A d e m á s d e l H o s p ita l, la s in stitu c io n e s d e h igiene.
D isp en sario s m u ltip lic a d o s en to d a s p a rte s, c o n c o n su lto rio s e x ­
te rn o s y e n fe rm e ra s v is ita d o ra s , ra d io s c o p ia , so lariu m , re fe c to rio s. “ P re -
v e n to ria ” d e n o ch e, d o n d e , p a r a n o c o n ta m in a r su a m b ie n te d o m ic ilia r,
los e n fe rm e s q u e sig u en tr a b a ja n d o v a n , d e sp u é s d e h a b e r p a s a d o p o r
la sala d e b a ñ o s, a d o rm ir en p ie z a s b ie n v e n tila d a s . C u ra s d e d e s c a n ­
so, de c o n v alescen cia, en el c a m p o o en las e sta c io n e s clim á tic a s— p o r
e je m p lo en C rim e a — , en lo s p a la c io s d e la a n tig u a a risto c ra c ia. T o d a s
estas institu cio n es, p o r c ie rto , f r a g m e n ta ria s to d a v ía e in su ficien tes to ­
d a v ía co m o n ú m e ro y e x te n sió n , p e ro to d a s en p ro g re s o r á p id o e in ­
cesante.
L a h ig ien e tie n e su p r o p a g a n d a casi ta n to c o m o la p o lític a . E n la
calle, en la escu ela, a fic h e s p a r la n te s : así ese á rb o l d e la re v o lu c ió n
en el que u n a h a c h a c o r ta u n a ra íz e n f e rm a : eso s a n c h o s le tre ro s q u e
d en u n c ia n el a lc o h o l o la tu b e rc u lo sis, “ los p e o re s en e m ig o s d e l p r o ­
le ta ria d o ’’. V e d s o b re e ste q u io sco , e s ta lla m a d a c o lo c a d a p o r el se r­
vicio d e in v e stig a c ió n d e las e n fe rm e d a d e s m e n ta le s : ¡A n te s d e suici­
d a ro s v e n id d o n d e n o s o tro s ! E n el te a tr o sk e tc h e s o film s d e s tin a d o s a
re c o rd a r ta l o cu al p re c a u c ió n sa n ita ria .
L a h ig ien e tie n e sus m u seo s. A sí ios d e la h ig ie n e social, d e la s a ­
lu b rid a d d el p u e b lo , d e l n iñ o : y ese M u seo p e d a g ó g ic o d o n d e to d o lo
que co n c ie rn e a los c u id a d o s d o m é s tic o s o d e la m a te rn id a d , e stá ilus­
tra d o p o r c u a d ro s o p o r m o d e lo s d e c e ra q u e c o n fro n ta n la b u e n a téc
n ica con la m ala.
E sta in te re s a n te o rg a n iz a c ió n m é d ic a a d o le c e d e d o s g ra v e s d e ­
fecto s: n ú m e ro in su fic ie n te d e m é d ic o s— n o so n m ás q u e 3 3 ,0 0 0 en la
v asta U. K. S. S.— y fu n c io n a rism o ex cesiv o . T a n só lo la d é c im a p a r ­
te d e los m é e icos e je rc e a títu lo p riv a d o . L a ley n o c o n c e d e a esto s in ­
d e p e n d ie n te s sino u n a p ie z a m ás, lo m ism o que a lo s o tro s in te le c tu a ­
les: p o r o tra p a r te los tr a ta casi ta n d u ra m e n te c o m o a lo s nepmen, p o r
lo que se re fie re a a lq u ile re s e im p u e s to s ........... T o d a m e d ic in a oficial
e s tá e m b a ra z a d a p o r los p a p e le s d e l c o n tro l, d e f o r m a d a p o r las c o m p la ­
cencias o las resisten cias. A la m e d ic in a ru sa v e n d r ía n a f a lta r c ie rta s
eficiencias su p re m a s, el d ía en q u e la in ic ia tiv a in d iv id u a l fu e ra d e fin i­
tiv a m e n te e x c lu id a .
A sí co m o ella es, c o n su fin e le v a d o y sus re a liz a c io n e s to d a v ía
truncas, la o b ra e m p r e n d id a p o r el N a rc o m s d ra v es se g u ra m e n te u n o
d e los a sp e c to s m e n o s c o n te s ta b le s d e l n u e v o ré g im e n . S u g iere y a u n a
64 A m a u ta

d e las figuras d e la ju stic ia en to d a s p a rte s d e b id a al p u e b lo tr a b a ja d o r


y su frid o .
* * *

U n b a rrio d e M oscú. U n o s esp acio s d o n d e se ex tie n d e n a la vez


la id e a d e e s te p a y la d e la b o r. L a s o b ra s d e los h o m b re s: u n as trá g ic a ­
m e n te d e ja d a s en a b a n d o n o , o tra s in v e n c ib le m e n te p erseg u id as. T ra s
d e l e sq u e le to d e u n a co lo sal iglesia en co n stru cció n , o lv id a d a d e sd e
h a c a d iez a ñ o s en sus a n d a m ia je s , he aq u í, am p lio edificio, el In stitu to
d e F ísica y B iología.
E ste ed ificio es, él m ism o, v iv ien te.
T re s pisos. E n c a d a piso, d e c a b o a ca b o , un c o rre d o r a lin e a
u n a s p u e rta s co m o u n a b ib lio te c a los libros. M as, es d e ciencia activ a
y n u e v a q u e se tra ta .
E l la b e rin to d e la e x p e rie n c ia m ás in é d ita , los secreto s m o tiv o s
q u e lla m a n al in v e stig a d o r, tie n e n sie m p re u n o s p u n to s d e re fe re n cia
co n o cid o s. E l ejercicio e n se ñ a p ro n to a m e d ir la d ig n id a d d e esos tr a ­
b a jo s. N o m e refiero , sin e m b a rg o , a las in v estig acio n es h ech as p o r m í
m ism o o a las q u e vi lle v a r a c a b o d e s d e m u y cerca, p a ra a p re c ia r
las in v estig acio n es. Y, m e n o s to d a v ía a ta n ta s u n iv e rsid a d e s v isita ­
d a s en el a n tig u o m u n d o o en el n u ev o . Es, m ás b ien, a los d ía s q u e
h e v iv id o , m u c h a c h o , en la p ie z a a lta y d e am p lio s v e n ta n a le s, d o n d e
m i p a d r e p r e p a r a b a sus e x p e rie n c ias y sus cursos. L a fre n te alta, los
o jo s h o sp ita la rio s p a r a las id e a s y las cosas, el b ig o te a la “ gauloi-
se” y la b a r b a b la n c a , a b a n d o n a n , d e im p ro v iso , los re tra to s. E ste
h o m b re , d e so n risa in g e n u a y d e . eq u iv o cacio n es g en ero sas no cesó,
a tra v é s d el a b ism o m u d o , d e ju z g a r b u e n o p a ra su hijo c ierto o rd e n
d e d ific u lta d e s. El b a c te rió lo g o que, p rim e ro , vió el e stre p to c o c o y
la lo calizació n n e rv io s a d e la ra b ia , p u d o d e ja r a o tro s la gloria.
S a b ía c re a r a lre d e d o r d e sí m ism o y to rn a r sensible, h a sta p a ra
el no v icio , u n a d isc ip lin a en la q u e se c o m b in a b a n la ríg id a h o n ra d e z
n e c e sa ria p a r a lo g ra r u n cu ltiv o o u n a serie d e in o cu lacio n es, la in g e­
n io sid a d y la p a c ie n c ia co n las q u e c o n v ie n e in te rro g a r un co rte, el
“ é la n ” sin el q u e la in v e stig a c ió n sigue p isa n d o el m ism o te rre n o . E n
este b a rrio m o sc o v ita ta n a le ja d o d e m i p a sa d o , h e sido feliz d e v o l­
v e r a e n c o n tra r d e im p ro v iso e sta a tm ó sfe ra .
L a la b o r q u e se h a c e a llí b a jo la d irecció n d el p ro fe so r L azarev ,
es leal y d e u n a d ig n id a d e x cep cio n al.
A lg u n a s p a la b ra s in g lesas o a le m a n a s— según la c u ltu ra m ás
fam ilia r a los in v e stig a d o re s— su p lie n d o a veces a las exp licacio n es en
fran cés, ¡ qu é b e lla s h o ra s h em o s p a s a d o e n tre las ex p erien cias en cu r­
so! L os a p a ra to s , so lo s a g ru p a d o s, a sié n d o se d e lo invisible con sus
m ie m b ro s m ecán ico s y sus escru p u lo so s ó rg a n o s s e n s o ria le s ; el tr a ­
zo, sim il al surco q u e c a d a ex isten cia d e ja en el g lo b o , in scrib ien d o
su p ista s o b re el c ilin d ro e n n e g re c id o p o r el n eg ro h u m o ; el p ro c e ­
so v e rb a l d e los h ech o s d ic ta d o s al asisten te. A p re n d e r lo q u e h a c e so­
b re s a lta r esa a g u ja ; el p o r q u é d e estas c o n ex io n es eléctricas: c u á ­
les re a c tiv o s a c tú a n en esas c u b e ta s ; las p a rte s re sp e c tiv a s d e la co n s­
ta ta c ió n y d e la h ip ó te sis; el ch o q u e d e las id e a s ; el “ h ia tu s” d e las ci­
fras. E n to d a p a r te la ciencia, en este e m o c io n a n te y frágil m inuto
q u e el a rte , q u e el a m o r ta m b ié n c o n o c e n : este in sta n te con sab o r
d e e te rn id a d , en el q u e la c e rtid u m b re , en cu a n to h a re u n id o co n un
solo o le a je c o h e re n te los g ra n o s d e a re n a o las ro cas d e u n a d e las
Amauta 65

playas del u niverso, v u e lv e a p a rtir y se d e se n c a d e n a co n a u d a c ia


nueva.
T o d a s las c u a lid a d e s d el p e n s a m ie n to eslav o , c o m p le x id a d , su­
tilidad, h asta exceso en las n e g a c io n e s y en los escrú p u lo s “ é la n ” d e
la hipótesis y d el ensu eñ o , sú b ita s ta b la s rasas, se to rn a n en v irtu d ,
en la lab o r de la ciencia. N a d ie d u d a d e que, en ésta, la R usia triu n ­
fe un día, sin g u larm en te. ¡Q u é b ello s ro stro s, d u ro s, d e sp re n d id o s,
im pasibles, m e h a sido d a d o e n c o n tra r allá! E n esa n o c h e ficticia que
exigen algunos tra b a jo s, al re s p la n d o r d e las lá m p a ra s, u n as caras
de m uerto p arecen in te rro g a r los d a to s s u p re m o s . . . .
No es mi in ten ció n h a c e r a q u í u n c a tá lo g o d e ex p eriencias. N ece­
sitaría un v olum en. ¡Q u é v a rie d a d ! A ta q u e d e la fib ra m u scu lar p o r
los iones. M ed id as d e la e n e rg ía m ín im a c a p a z d e d e se n c a d e n a r las
sensaciones au d itiv as o visuales. F u e rz a e le c tro -m o triz d e los c e n tro s n e r­
viosos. En o tra p a rte se tr a ta d e la v isc o sid a d o d e la ten sió n superficial.
¿E m puja u sted esa p u e rta ? C rista lo g ra fía . ¿E sa o tra ? C uriosos en sayos
en los que se a v e n tu ra n el m e te re ó lo g o y el g eó lo g o so b re g ra n d e s m o ­
delos de la tierra, co m o e ra en los tim p o s c a m b ria n o s o n e o -d e v o n ia ­
nos. Se tra ta de e x p licar los c a m b io s d e clim a d el m u n d o . . . .
¥ * *

H ay, en R usia, o tro s In stitu to s a d e m á s : v a c u n a s y sueros, tu b e r ­


culosis, e n fe rm e d ad e s tro p ic a le s, e n fe rm e d a d e s p ro fesio n ales, alim e n ­
tación p o p u lar ,e tc . . . .N o o lv id e m o s ni la m e d ic in a e x p e rim e n ta l, ni
la m icrobiología, ni el estu d io d e l c e re b ro , ni la b io q u ím ic a . . . . L a ­
boratorios, to d o s, c o lo c a d o s b a jo la d irecció n d e ese In stitu to C e n tra l
de S alu b rid ad P ú b lica d e d ic a d o e s p o n tá n e a m e n te , en 1923, a la m e ­
m oria de P asteu r, c u a n d o n in g u n a re la c ió n oficial co n la F ra n c ia h a b ía
sido to d a v ía re a n u d a d a . A p e s a r d el e s ta d o p re c a rio d e las fin an zas
soviéticas, hay d in ero p a r a las in v e stig a c io n es d e sin te re sa d a s. El ré ­
gimen, sabe d ar, p a ra eso, el re s p e to d e b id o y la p la ta n ecesaria.
Escucho alg u n as p e rso n a s “ p r á c t i c a s ” m u rm u ra r:
— ¿Y qué? D in ero p a ra p a s a tie m p o s d e m a n d a rin e s, ¿c u á n d o
en la U. R. S. S. la electrificació n d e la in d u stria se e n c u e n tra a p e n a s
esbozada? ¿ C u á n d o la la b ra n z a c a re c e d e tra c to re s y el c a m p e ­
sino de c a lz a d o ’
¡Sea! ¿Q u é p u e d e h a b e r m ás inútil, m ás g ra tu ito d e o b serv ar,
que fas fan tasías d e la a g u ja im a n a d a ? ¿ P o r qué in d ic a n d o a p ro x i­
m ad am en te el N o rte en casi to d o s los lu g ares d el m u n d o , esta ag u ja,
en las regiones d e K ursk, se d irig e h a c ia un p o lo lo cal? H e rm o so a-
sunto de b ro m a : g e n te seria se c o n g re g a en los lu g ares d o n d e se co n s­
tata la ab e rra ció n d el a n im a lito d e a c e ro : calcula, a p u n ta ; a m o n to n a
los aparatos. ¡Y d ecir que, p re c isa m e n te en esa ép o ca, a ld e a s ín te g ra s
se m orían d e h a m b re p o r fa lta d e v ív e re s! O h g e n te p ráctica, ¿os c o n ­
viene irozinar o a rru g a r el e n tre c e jo ?
Bien. E stos ju e g o s a c a b a n d e c o n d u c ir al d esc u b rim ie n to d e un
depósito colosal d e fierro . D e u n d e p ó s ito que p o r sí solo so b re p a sa en
im portancia a to d a s las m in as d e fierro d e E u ro p a reu n id as. V e in ti­
cinco m illones d e to n e la d a s d e m e ta l. E l p o rv e n ir in d u strial d e la U. R.
S. S. asegurado.
Y o d o y este re s u lta d o p o rq u e p a ra ciertas m ira d a s el re su lta d o
cuenta m ás que to d o . Sin e m b a rg o , en e sta su m a d e g ra n d e z a s las m ás
e6 A m an ta

d iv e rsa s q u e re a liz a to d o v e r d a d e r o c o n ta c to co n el m u n d o , la u tili­


d a d n o es sino p o c a co sa. E sto y p e rs u a d id o d e que, p a ra los in v e sti­
g a d o re s d e K u rsk , el n o b le in s ta n te n o h a sid o el en que la p rim e ra
m u e s tra d e ro c a ro jiz a salió d e l tu b o d e p e rfo ra c ió n . M as, sí, el h a ­
llaz g o d e u n a fó rm u la en el e x tre m o d e u n a m esa, so b re un tro z o d e
p a p e l. O , sino, a llá en las flo re sta s, a lg ú n p a se o so litario , d e n o ch e,
b a jo la s e stre lla s, en ese a ire h ú m e d o q u e la g ra v ita c ió n a d h ie re , co m o
los p a so s d e los h o m b re s, al su elo d e l p la n e ta : la g ra v ita c ió n a la que
no o b e d e c e n la s id eas.
E l p ro fe s o r L a z a re v — c u y a in ic ia tiv a se e n c o n tró en el inicio d el
d e s c u b rim ie n to fo rm id a b le ----a c a b a b a d e h a c e rn o s v isitar su In stitu to . Y a
e ra n las d o s ; n o s o tro s d isc u rría m o s, d e s d e p o r la m a ñ a n a , d e sa la en
sala, d e a p a r a to s en te o ría s, al la d o d e ese h o m b re v iv a z y ro jizo ,
cu y o tin te c o lo ra d o lu c h a en a r d o r co n el p elo , cuy as id e a s p isa n los
ta lo n e s a las p a la b ra s . T e n ía m o s to d a v ía que v isita r o tro s la b o r a to ­
rios. N o so tro s a c e p ta m o s, sin h a c e rn o s ro g a r, el d escan so y el a lm u e rz o
q u e n o s o freció .
F u e ro n las m a n o s d e la s e ñ o ra L a z a re v — e x p e rta s ellas ta m b ié n
en lo s d isp o sitiv o s d e las e x p e rie n c ias— q u e p re p a ra ro n el su m a rio “ m e ­
n ú ’’ y lo d e p o s ita ro n ellas m ism as s o b re la m esa. E n esta re fe c ció n
m o d e s ta m e n te s e rv id a p o r la m u je r d e u n o d e los que d ie ro n a su p a ís
u n a riq u e z a fa b u lo sa , ¿ c ó m o n o e n c o n tra r a lg ú n p a re c id o c o n e sa
h o s p ita lid a d d e los m o n je s q u e b ie n c o n o c e n los v ia je ro s en O rie n te ?
D esp u é s d e las fó rm u la s á rid a s, q u e so n la o ra c ió n p o r la q u e el sab io
a c c e d e al u n iv e rso , el p a n y el v in o d e la co m u n ió n . A p ro x im a c ió n d e
u n a s a n tid a d m o d e r n a ..............

( T r a d u c id o e x p re s a m e n te p a r a “ A m a u ía ” p o r el d o c tó r H ugo
P e s c e d e “ L ’A U T R E EU RO PE M o sco u e t sa F o i” p o r L uc D u r-
tain . — S e g u n d a e d ic ió n . — N. R . F . P a rís. 1 9 2 8 ) .

N O T A S SOBRE LA NUEVA N O ­
VELA FRANCESA, por Cartea, Cal­
derón.
( P a r a “ A m a u fa ” )
U E S T R A é p o c a se c a ra c te riz a p o r la ex a lta c ió n m á s a rd ie n ­
te d e l In d iv id u o . E n L ite ra tu ra este fe n ó m e n o n o p o d ía
c re a r ex cep ció n .
L a n u e v a n o v e la fra n c e sa — d e G id e, P ro u st, G ira u d o u x ,
V a le ry L a rb a u d p a r a ac á — n o p o d ría d e n o m in a rse co n u n a
p a la b r a c o n c re ta , co m o en o tro tie m p o se hizo (R o m a n tic ism o , N a tu ­
ra lis m o ), a p e s a r d e los m a n ifie sto s d e g u e rra sa n ta la n z a d o s co n in ­
te rm ite n c ia s p o r los c e n á c u lo s d e P a rís. N o co n stitu y e escuela, sino
a b ig a rra d o g ru p o d e g e n te s d e lira n te s.
A sí' p u e s h a d e ser e s tu d ia d a p o r h o m b re s y p o r la te n d e n c ia d e
c a d a tino, p o r la e ste la d e su g estio n es q u e c a d a u n o d e ja . Q u iz á c u a n ­
d o ex ista p e rs p e c tiv a h istó ric a — p u e d e n b a s ta r u n o s a ñ o s— las p e rs o ­
n a lid a d e s q u e h o y n o s p a re c e n a n ta g ó n ic a s te n g a n un aire d e fam ilia
e n tre sí.
E stu d ie m o s a n te c e d e n te s y p a ra le lo s.
A m a u ta 67

E n la g ra n d e sc o m p o sic ió n d e la F ra n c ia d e avant g u é rre h u b o


precu rso res d e la n u e v a p e rfe c ció n q u e tra jo consigo el a m a rg o ex am en
de con cien cia h e c h o s o b re el p a isa je d e la d e p re d a c ió n .
U n a d e estas fig u ras estilitas fué A la in -F o u rn ie r. N ó tese co m o el
p a sa d o no v u e lv e sino p o r in d iv id u o s ta m b ién . L o s g ru p o s n o o b ra n
influencia, sino sus fig u ras d e c a lid a d e s m e n o s a p a re n te s, m ás e te r­
nas.
C on L e G ra n d M e a u ln e s d e A la in -F o u rn ie r, que a p a re c e en 1912,
nace la n u e v a n o v e la fra n c e sa , o m e jo r aún, la n u e v a co n cep ció n n o ­
velesca, d e la cual se h a c e n en say o s v a lio so s d u ra n te la g u e rra y que
halla p le n a re a liz a ció n en los a ñ o s actu ales.
L e G ra n d M eau ln es, a p e n a s c o n o c id a m as que d e in telectu ales,
es u n a n o v e la sencilla, u n c a n to d e lib e rta d , un lla m a m ie n to a lo d e s­
conocido.
E ra e sta la é p o c a d e l triu n fo d e s m e s u ra d o d e P ro u st. E je m p la r
este p a ra le lo d e A la in -F o u rn ie r y M arcel P ro u st. U no, el in q u ieto p o r ­
venir. O tro , n u e v a co n fe c c ió n d e esteticism o s p a sa d o s d e m o d a .
L os n o v e lista s p o ste rio re s a A la in -F o u rn ie r siguen el cam in o que
él h a b ía se ñ a la d o , p e ro a p ro v e c h a n d o la e x p e rie n c ia d e la v id a en las
trincheras. L e G r a n d M e a u ln e s es u ra u to p ía , m ie n tra s que la n o v e ­
la de a p ré s g u é rre es la n e c e s id a d im p e rio sa d e a b a n d o n a r la re a lid a d ,
el país d e la m u e rte . El su eñ o , el d eseo d e lo d esc o n o c id o en A lain -
Fournier se tra n s fo rm a en u n a n e c e s id a d d e p a rtir.
El tip o m e d io d e l fra n c é s es s e d e n ta rio , cu ltiv a su h u e rto , co m o
si hubiese esc u c h a d o el c o n se jo d e C a n d id e , p e ro los p o e ta s su eñ an en
los países m ás exóticos. D e sd e L a fo rg u e , que h alló la ex p resió n , los
poetas fran ceses e ra n v íc tim a s d e l “ faillir s’e m b a rq u e r” .
En el d eseo d e p a rtir, d e c o n o c e r lo d esco n o cid o , los jó v e n e s escri­
tores de F ran cia, v ia ja n . E n tre p a ré n te sis, h em o s d e d e s d e ñ a r los a n te ­
cedentes p e n a le s — co lo r, solo c o lo r— d e L oti, F a rré re , etc.
En un p rin cip io , esto s jó v e n e s e scrito res fran ceses cre y é n d o se en
cierto m o d o cu lp ab les, h o m b re s d e E u ro p a , re fle ja n los a m b ie n te s e x te ­
riores de un m o d o o b je tiv o . N o h a b la n d e sí m ism os, sino d e lo que
ven. D e este tip o es P a u l M o ra n d .
Surge p ro n to u n a n u e v a g e n e ra c ió n que to m a co n cien cia d e sí
mism a, que co n stru y e y a la n o v e la su b je tiv a. S on esp íritu s franceses,
que c o n te m p la n s e re n a m e n te el e x tra n je ro . A sí S o u p a u lt re fle ja In g la ­
terra ; D elteil, E s p a ñ a ; C e n d ra rs, los E sta d o s U n id o s. H a b la n en p ri­
m era p e rso n a o co m u n ic a n al h é ro e su p e n sa m ie n to . L a n o v e la tie n e
un sentido p o e m á tic o , p o rq u e esto s e scrito res so n p o e ta s so b re to d o .
Se m a rc a en e ste g ru p o u n a te n d e n c ia a o lv id a r la g u erra, a su p ri­
m ir la civilización actu al. D o s in te n c io n e s se m an ifiestan , p a ra o b te ­
ner este p ro p ó sito : U n a q u e re n u n c ia al p a s a d o (d a d a ista s, su rrealis­
tas, p o r ejem p lo , S o u p a u lt).
E xiste u n a ú ltim a g e n e ra c ió n q u e a b a n d o n a el ex o tism o d e la p r e ­
cedente, y crea, ella m ism a, su p a ís id eal, p ro c e d ie n d o p o r sueño, v o l­
vien d o a la tá c tic a d e A la in -F o u rn ie r, p e ro a ñ a d ie n d o p o e sía lib re y
ap ro v ech an d o la m a e s tría d e ios d o s g ru p o s a n terio res.
En esos p a íse s id e a le s c re a d o s p o r los n uevos, sin h a b e r salid o d e
su gabinete, d e su la b o ra to rio c e n tra l, lo s p e rso n a je s son g enéricos, a le ­
góricos, en oposición a E d g a r M a n n in g (L e N é g re ) o a J e a n ( C h o le r a ) ,
que son los m ism os S o u p a u lt o D elteil. L o s p e rso n a je s d e los últim os
novelistas no son ellos m ism os, sino lo q u e qu isieran ser.
68 Am anta

D o s n o m b re s n o s p a re c e n re p re s e n ta tiv o s , e n tre los q u e a h o ra su r­


g en .
E l d e A n d r e B eu cler, q u e a b re e sta te n d e n c ia co n Le P a y s N eu f,
un p a ís d e su eñ o , irre a l. “ C’est c e tte marge de la société — d ic e un c rí­
tico, A n d r é C a y a tte — ou nos a s p ira tio n s se d e p o u ille n t des conventions
quotidiennes” . A sí, p o r e je m p lo : sus h é ro e s tie n e n n o m b re s v a g o s,
c o m o E l F iló so fo , o n o m b re s m u y c o m u n e s c o m o M. V isse,— q u e es
o tra m a n e r a d e v a g u e d a d .
P e ro si B eu cler inicia, o tro m á s n u e v o to d a v ía , A rm a n d 1 rég u ie-
re c o n tin ú a y re a liz a la te n d e n c ia , a u m e n tá n d o le su p ro p ia o rig in a lid a d ,
c o n Tristan, J u lie tte et M ephisto, c o n A r la b a n , n o v e la s que tie n e n aun
la tin ta fresca.
E n e sta s ú ltim a s re a liz a c io n e s se p u e d e e stu d ia r co n la m a y o r
p re c isió n los te m a s y s im p a tía s d e la n u e v a n o v e la fran cesa.
P rim e ro , a lg o s o r p r e n d e n te : L a v u e lta al a m o r. E l c o ra z ó n e stá
d e n u e v o en b o g a , en c o n tra d e lo q u e p r o p u g n a b a C o c te a u al d e c ir q u e
le coeur n e se porte plus. P e ro n o se le d ice a la m u je r, co n d itira m b o ,
a la m a n e r a ro m á n tic a , ‘‘te q u ie ro ” o “ le a d o r o ” , sino v a lié n d o s e d e
su tile s s u b te rfu g io s. L a s im p a tía q u e los n u e v o s sien ten p o r V a le ry
L a rb a u d q u izá se d e b a al h e c h o d e h a b e r m o s tra d o el p a p e l d e la m u ­
je r, si n o c o m o h é ro e a b so lu to , c o m o c e n tro d e fe n ó m e n o s s e n tim e n ta ­
les.
Se v u e lv e a u n n e o -ro m a n tic is m o , y se a ñ a d e n n u e v o s se n tim ie n ­
tos. E n tre ellos, el d e la a m is ta d . E n u n p a ís d e tran sició n , d e e s p í­
ritus tu rb a d o s , c o m o es el d e la F ra n c ia d e ho y , lo q u e se b u sca a n sio ­
s a m e n te , es, a n te to d o , h o m b re s m á s q u e o b ras. E l e sc rito r b u s c a el
escrito r, el am ig o , c o m o si h u b ie se e sc rito p a r a él so la m e n te , c o m o d i­
c ie n d o : A q u í esto y . Es e x p re siv o el g rito d e D elte il: “L art c est
m oi” .
E n u n p e r ío d o en q u e lo s e sp íritu s sie n te n la n e c e sid a d d e c re e n ­
cia, se a c e rc a n m á s fá c ilm e n te a u n h o m b re q u e a u n a id e a a b s tra c ta .
E sto ju stific a la g ra n in flu e n c ia d e A n d r e G id e, e x a lta d o r d el h o m b re ,
s o b re las n u e v a s m in o ría s, a p e s a r d e su esteticism o fo rm a l — y m o ra l
---- y a m u stio .
E s ta re a p a ric ió n d e l a m o r y d e la a m ista d , d a lu g a r a u n d e b a te
d e d o s p a sio n e s fu n d a m e n ta le s , q u e lle n a d e c a lo r y d e v id a la o b ra
d e lo s n u ev o s. N o es el c o n flic to d e C o rn e ille, q u e re su e lv e u n a situ a ­
ció n in d iv id u a l, sino q u e este p ro b le m a se e x tie n d e al d e stin o d e ts d o s
lo s n u e v o s h o m b re s, a d q u irie n d o a n tig u a s p ro p o rc io n e s d e tra g e d ia .
Y to d o ello, c rista liz a d o en u n estilo d e se n v u e lto , p le n o d e a le g ría
y d e s e n fa d o , h e re n c ia d e lo s cu b istas, d a d a ís ta s y su rrealistas, q u e en
el silencio d e la a c a d e m ia h ic ie ro n e s ta lla r sus c a rc a ja d a s . N u estro O r ­
te g a y G a s s e t h a d ic h o c e r te ra m e n te : “ El a rtis ta d e a h o ra n o s in v ita
a q u e c o n te m p le m o s u n a rte q u e es u n a b ro m a , q u e es e sen cialm en te,
la b u rla d e sí m ism o ” . E sta in te n c ió n iró n ica d e l a rte n u ev o , es m a r­
c a d ís im a en la n u e v a n o v e la fra n c e sa , q u e es a n te to d o un ju e g o d e h u ­
m o r. Si la n o v e la in g le sa — S te v e n so n , H a rd y , C o n ra d , Jo y c e — es a c ­
ción o ro m a n tic is m o p u ro , y la ru sa — D o stoiew ski, A n d re ie w , L e o n i­
d a s L e o n o v — un d e s g a rra d o r m o n ó lo g o , u n a d o lo ro sa e to p e y a , la n o ­
v e la fra n c e sa es h o y el g é n e ro q u e m e jo r re p re s e n ta la a le g ría a u tó c ­
to n a d e la G a lia , q u e tie n e su ra íz en R a b e la is y V o lta ire , y q u e estalla
en flo r d e sp u é s d e la g u e rra , c o m o a u n a p rim a v e ra .
Amauta 69

N O T A D E “ A M A U T A ” . — C o r r e a C a ld e r ó n e s u n p o e t a d e la E s p a ñ a
N u e v a , d e la d e P ic a s s o , d e U n a m u n o , d e C a j a l, d e T o r r e s Q u e v e d o . E l e s d e
G a lic ia , v e r t id o d e la h o n r a d e z d e l e s p ír it u c e lt a . D e la s i n q u ie t u d e s m o d e r n a s ,
a m a el d e s t in o d e l h o m b r e , la p r e s e n c i a d e la f e lic id a d e n el h o m b r e . E s c o n
V a lle In c lá n , la v o z m á s p u r a q u e lle g a a las p la y a s d e G a lic ia e n v i a j e a A m é ­
rica.
L a v a n g u a r d ia del P erú , a n o ta e sta v e z su n o m b re e n tr e sus g r a n d e s a m i­
gos de Europa.

UN BREVE A PU N T E PARA UN
ROMANCE BREVE, por Xavier
Abrí!.
O M A N C E . E m o c ió n b ie n v e n id a d e l c a n d o r, d el a lm a p o p u ­

H
lar, a m o ro s a , e x a lta d a , g u e rre ra en so la a lm e n a d e lg a d a , al
sol, a la a m a rilla se n s u a lid a d , c a lc in a d a , c a lc in a n te d e p ie ­
d ra s p u n ta s d e E sp a ñ a .

U n d ía en la tie rra d e D a ra ja , al a ire c a lien te, d ije :

E s ta b a h a c ie n d o c o sas co n flo res


en las m a n o s y d e se o s á ra b e s.

E l cielo m o ro , fino, e fe b o d e los á ra b e s, c a n ta en la m e z q u ita d e


flo r d o r a d a , ja r d in e r a d e C ó rd o b a .
C u a n d o leí al v ie jo p o e ta ju d ío en la S in ag o g a, las fo rm a s d el m e ­
d ite rrá n e o d a n z a b a n c o n L u n a s a lv a je en las le y e n d a s h e b re a s.
L a A lh a m b r a es a rte d e L u n a lle n a . A p e n a s d e d e d o s, d e u ñas.
F u é h e c h a p o r h o m b re s q u e tu v ie ro n las c e ja s b la n c a s y el c u e rp o a m a ­
rillo. L a A lh a m b r a es el a rte d e l p e c a d o o rig in al. A r te d e p a ra ís o . A r ­
te A d a n el d e los á ra b e s .
E l ro m a n c e c a n ta s o b re G r a n a d a . L a v o z d e l rey m o ro se a la rg a
en las a lm e n a s d e G ra n a d a . L a L u n a ja r a n e r a d e A n d a lu c ía ciñe el
m a n tó n , to c a la g u ita rra y e m b ru ja los ja rd in e s .

L A L U N A NO TIENE CHULO,

PERO LA VIRG EN LO T U V O .

Córdoba, Sevilla, Granada, queman la carne de los turistas. Los


Yanquis tienen m iedo a los chulos com o a los toros.
Sobre almenas se sostiene el cielo estético de España.
70 Amauta

PIERO MARUSSIG, pot Emilio P e tto tu ti

S T E ilu stre p in to r triestin o , q u e nació b a jo el im p erio d e


F ra n c isc o Jo sé, c u e n ta en la a c tu a lid a d c in cu en ta añ o s d e
e d a d y p ro v ie n e d e u n a d e las m ás v ie ja s y a c a u d a la d a s
fam ilias d e la fla m a n te c iu d a d italian a.
N o lo a to rm e n ta ro n n u n c a las p re o c u p a c io n es m a te ria -
cóse d e lle n o co n g ra n a m o r y en tu siasm o a da p in tu ra . S u
v id a sen cilla n o o fre c e p á g in a s b io g rá fic as b rilla n te s; trá ta s e d e un
h a m b re so m b río y p o c o c o m u n ic a tiv o , lo q u e no o b sta p a ra q u e a
veces, d u ra n te u n a c o n v e rsa c ió n a rtístic a se en tu siasm e y llegue a lo
p a ra d o ja ! : el h o m b re se a b re to d o ; in can sab le, tra b a ja d o r, p o see u n a
v a stísim a c u ltu ra a rtís tic a y lite ra ria . E stu d ió en V ien a, M unich, B e r­
lín, R o m a y P a rís ; d e estas d o s ú ltim a s c iu d a d e s sacó m a y o r p r o v e ­
cho en b e n e fic io d e su d e lic a d o y cu lto esp íritu.
E n R o m a e stu d ió los clásicos y m u y esp ec ia lm e n te a R afael, d e
q u ien c o p ió v a ria s o b ra s ; en P a rís, a tr a íd o p o r el m o v im ie n to im p re ­
sio n ista lo v e m o s o rie n ta rse h a c ia esa escuela, p e ro sin lleg ar ja m á s a
h a c e r p in tu ra im p re sio n ista , lo q u e p o r o tra p a rte no h u b iese p o d id o
o c u rrir p o r ser su n a tu ra l in clin ació n a “ c e rra r la lín e a ” . T ra n s fo rm ó ­
se, en cam b io , c u a n d o co n o c ió y e stu d ió las o b ra s d e V a n G o g y d e
C é z a n n e , s o b re to d o las d el ilu stre fran cés, lo que a p o rtó a M arussig un
e n sa n c h e d e su v isió n im p re sio n ista -a c a d é m ic a .
E s e n to n c e s c u a n d o el a rtista , d e sp u é s d e h a b e r v isita d o los m ás
im p o rta n te s m u seo s y g a le ría s d e E u ro p a , y d e h a b e r e s tu d ia d o las
n u e v a s m a n ife sta c io n e s a rtístic a s, sie n te la n e c e sid a d d e a b a n d o n a r
las g ra n d e s c iu d a d e s p a r a re tira rs e a tr a b a ja r en c o n ta c to co n la n a ­
tu ra le z a y p o d e r, así, c o n tro la r y ju stific a r los m ed io s u sa d o s p o r
los g ra n d e s a rtistas. R e g re s a d e sp u é s a su c iu d a d n a ta l y se e n c ie rra
en su se ñ o ril v illa d u ra n te d iez la rg o s a ñ o s y en la c a lm a d e ta n d e ­
licioso re tiro su p o rv e n ir a rtís tic o se id e n tific a id e a lm e n te co n la e v o ­
lu ció n d e su se n sib ilid a d y el a fin a m ie n to d e sus fa c u lta d e s re c e p ti­
v a s fre n te a los a sp e c to s d e las cosas, y, p a ra le la m e n te a este p ro c e ­
so e v o lu tiv o d e sus sen sacio n es, v e m o s c o m o se d e s a rro lla su té c ­
nica.
El e stu d io c o n s ta n te d e la n a tu ra le z a le h a c e c o m p re n d e r que en p in ­
tu ra la se n sa c ió n n o re sid e en el c o lo r lo cal, ni ta m p o c o en el d ib u jo
re n d id o m á s o m e n o s fielm en te, p e ro sí, en la ju s ta p o sició n d e los
to n o s y en la ju s ta re la c ió n e n tre lo s v o lú m en es.
E n u n p rim e r m o m e n to , P ie ro M arussig, fue un p e rfe c to a c a d é ­
m ic o ; en u n s e g u n d o m o m e n to d e ja d e la d o al a c a d e m ism o y su v i­
sión e v o lu c io n a co n el c o n o c im ie n to y e n se ñ a n z a d el im p resio n ism o ,
p e ro re p e tim o s , s o la m e n te al c o n o c e r a V a n G o g y C é z a n n e e n tra en
la fa se m á s seria d e su v id a a rtís tic a , la q u e lu e g o d e b ía c o n d u c irlo d i­
re c ta m e n te a l h a lla z g o d e su p e rs o n a lid a d .
T ra n s c u rrid a la g u e rra , n u e stro p in to r a b a n d o n a T rie ste y se d i­
rig e a M ilán , d o n d e h a c e su p rim e ra a p a ric ió n co n un m a rc a d ísim o
é x ito , m o tiv a n d o g ra n d e s y elo g io so s c o m e n ta rio s. In s ta la d o en M i­
lá n el a rtis ta d e fin e c a b a lm e n te su p e rs o n a lid a d , a q u e lla rrústrta p e r ­
s o n a lid a d q u e se d e ja b a e n tr e v e r en a lg u n a d e sus o b ra s ju v en iles,
q u e lu e g o fu é p e rd ié n d o s e a m e d id a q u e su fría las in flu en cias d e las
d iv e rs a s escu elas d e las q u e h o y só lo re s ta lo que asim iló para f o r ta ­
le c e r su te m p e ra m e n to .
Amanta 71

P o co s p in to re s a c tu a le s h a n te n id o u n d e se n v o lv im ie n to ta n o r­
gán ico , d e te rm in a d o y g ra d u a l c o m o P ie ro M aru ssig : re su lta d e ello
q u e en u n a p rim e ra c o n sid e ra c ió n , a u n q u e su m aria d e su o b ra , en los d i­
v erso s a sp e c to s sucesivos, se e v id e n c ia q ue en el d e sa rro llo d e este
a rtis ta n o h a e lu d id o n in g u n a d ific u lta d . A d v ié rte s e en se g u id a la soli­
d a r id a d d e los d iv e rso s m o m e n to s d e su arte.
Sus te n d e n c ia s se c o n c e n tra n en u n a so la que p ro g re sa d ía a d ía
sin tra ic io n a rse . M ás b ie n q u e d e te n d e n c ia , p o d ría m o s h a b la r, en este
caso, d e m a n ife sta c io n es p ic tó ric a s q u e h a n id o m a d u ra n d o le n ta y es­
p o n tá n e a m e n te en su e sp íritu .
Su in te lig e n c ia a g u d a , c u lta y e x p e rta , lim itó se— co m o su ced e en
to d o g ra n a rtis ta ----p o r n a tu ra l d isp o sició n a n te s que p o r v o lu n ta d , a se­
c u n d a r, re g u lá n d o lo s los im p u lso s d e su te m p e ra m e n to .
D e s c a rta d a s las te n d e n c ia s y lo s p ro g ra m a s es c o n v e n ie n te a g re ­
g a r q u e s e ría e rró n e o a firm a r p o r co n sig u ien te, que P ie ro M arusigg se
h a y a e x tra v ia d o en los m o v im ie n to s q u e se h a n p ro d u c id o en el ca m p o
d e la p in tu ra c o n te m p o rá n e a ; lo ju sto es a se g u ra r que los h a se n tid o y
d e te rm in a d o , a sim ilá n d o lo s a su visión.
Su caso es sin g u la r p o r la ra z ó n q u e sus o b ra s tie n e n p o r un la d o
el a c e n to sutil d e las a u d a c ia s d e n u e stro s tiem p o s, m ie n tra s que p o r
el o tro se p re s e n ta b a jo el a sp e c to m á s sim p le y se a p a re c e, h oy, c o m ­
p u e s to en un o rd e n tra d ic io n a l.
H e a q u í lo q u e lo d istin g u e y lo im p o n e.
L a s e x p e rie n c ias re a liz a d a s en los m u seo s y en las m ás v iv as m a ­
n ife sta c io n e s p ic tó ric a s ac tu a le s, a c u m u la d a s d u ra n te los diez a ñ o s d e
h e ro ic o e n c ie rro v o lu n ta rio , las v e m o s flo re c e r a h o ra , en la m a d u re z
d e su v id a y d e su a rte , en la p rá c tic a , en las o b ra s e je c u ta d a s en los
ú ltim o s a ñ o s co n un re s u lta d o d e b e llo s y p ro fu n d o s v a lo re s: es a h o ra
c u a n d o se h a d e fin id o en la to ta lid a d d e su sen sib le y p o te n te p e r ­
so n a lid a d .

P IE R O M A R U S S IG es u n o d e los m ás fu ertes p in to re s con q u e


c u e n ta el “9 0 0 ’’ ita lia n o .
72 A m a u ta

b r ú j u l a
en la g e o g ra fía d e tu a m o r
m is e x p ed icio n es
se a ta n co n un co llar d e la titu d e s

b e so la a le g o ría d e tu n o m b re
en la ta r d e
q u e d e sc e n tra liz a los co lo res del ocaso

las v ía s se a la rg a n al crepúsculo
y el p u e rto so c a v a su trin c h e ra
d e v io le n to s c lam o res socialistas
en to d a s las ta b e rn a s m a rin e ra s

p e ro en el n a u fra g io d el p o n ie n te
la a u sen cia o rilla d a d e p aisajes
tre m o la su b a n d e r a h e c h a jiro n es

p a se o m i sp leen a d o le sc e n te
p o r el b la n c o b o u le v a rd d e tu m e m o ria
in fa n c ia s a q u e a d a d e n o sta lg ia
te n sa en los c a lig ra m a s d e los v iajes

o h a m ig a d e los d ía s in d istin to s
u n a llu v ia d e p re g u n ta s alusivas
en el c u a d ra n te fa tig a d o d el h o ra rio
ju e g a n c o n el a g u a d e m i alm a

y se a b re n los c a m in o s d e la n o ch e
b a jo la lla m a a z u la d a d e la lu n a
h a c ia le ja n o s v ia d u c to s
p o r d o n d e p a s a n a u lla n d o los e x p re so s

to d a s la s to rm e n ta s
aceleran la marcha de mi brújula

j. moraga bustamanta

ch ile ! '9 2 8
P a n o r a m a M ó v il
D E B A T E S competencias y jerarquías, como medi­
da de valoraciones, contrastando con
V A N G U A R D ISM O Y ARTE REVO­
el predicamento casi universal de la
L U C IO N A R IO : C O N F U S IO N E S
misma, nos dice, en forma harto explí­
P o r M artí Casanovas cita, que en este país, se discute y es­
ta sobre el tapete, cuanto se tra ta
P or fo rtu n a en México no es de de los problemas de la cultura, algo
curso la palabra “vanguardismo” . Por muy hondo y esencial. Tratándose de
uso y costumbre, clasificamos como valorar un intento cultural, cuando se
vanguardistas, ciertas corrientes esté­ tra ta de precisar los grados de osadía
ticas puras, — arte por el arte,— cu­ y el potencial renovador de un esfuer­
yas proyecciones y escarceos renova­ zo o un movimiento ideológico, se ha­
dores se circunscriben a un círculo li­ bla, en México, de cultura revoluciona­
m itado de intereses y especulaciones ria, de arte revolucionario, vinculando,
artísticas, dando a entender genérica­ claro está, estas manifestaciones y ac­
m ente con esta palabra, cierta mili- tividades de la inteligencia a la revo­
tancia intelectual, cierta curiosidad a- lución social y económica de 1910, ori­
le rta por determ inadas fases y facetas gen y fuente de la cultura revoluciona­
de la vida tum ultuosa y atropellada de ria mexicana.
nuestro siglo, cierta exacerbación de Nótese que la máxima excreción,
la sensibilidad, solicitada por la febril que el epíteto más denigrante, que la
inquietud de nuestra hora. “ Van­ más vergonzosa invietiva en México,
guardism o” es una palabra de valor es la de “ contrarrevolucionario” , y
sobreentendido, cifrado, en los dos que aún en el campo al parecer desin­
continentes trasatlánticos, que impli­ teresado de la cultura, grupos e indi­
ca determ inada actitud especulativa y viduos luchan, tesoneram ente, por la
m ilitante dentro de los sectores de exclusiva y el monopolio del califica­
la inteligencia pura. tivo “revolucionario”, y aun cuando,
“V anguardism o” , índice de la sen­ muchos grupos e individuos abominan
sibilidad del novecientos, nada tiene y reniegan de la revolución mexicana,
que ver, sin embargo, con el acerbo y que consideran traicionada e insufi­
vicisitudes de la lucha social, verda­ ciente, siempre persiguen en ella y
dero índice de las luchas de nuestro amparándose en ella una ejecutoria de
tiempo. “V anguardism o” , aun como valor, de prestigio, y una salvaguardia,
índice de la sensibilad del novecien­ moral y m aterial, para ellos y para su
tos, se encierra dentro de los límites obra.
exclusivos de la especulación artísti­ Esto nos dice que, afortunadam en­
ca y el campo de la estética pura, y te, en México se está luchando por
si acaso tom a en consideración temas redim ir la cultura y el arte de los es­
o aspectos de la lucha social e invade trechos círculos del profesionalismo
este campo, es solo con propósitos de burgués, de las limitaciones enrareci­
índole artística, yendo a él en busca das del purismo estético, del exclusi­
de m ateriales y sensaciones acordes vismo hermético de una cultura y un
con este índice de sensibilidad con­ arte de selecciones, minoritario, y que
tem poránea, pero sin inttererarse ni a- la cultura y el arte se consideran co­
pasionarse por el sentido y el fondo hu­ mo partes y factores de la lucha so­
mano, moral, ideológico, de estas lu­ cial, como instrum entos de ella, mi­
chas ni en la alternativa de sus vicisi­ diéndose su valor y eficacia por su
tudes. eficacia y valor como instrum entos de
El hecho de que en México esta esa lucha, con lo cual, se les recono­
palabra, “vanguardism o”, no circule ni ce un valor moral, por su utilidad y
esté en curso para establecer con ella servicio social, contraria a las valora-
74 A m a n ta

ciones exclusivamente estéticas de la por su persuasividad, por su fuerza


inteligencia pura, del a rte puro, que convictiva, puestas al servicio de esos
son, por su valor social negativo, com­ ideales y como instrum ento de ellos,
pletam ente amorales. lo cual implica que, el interés y el va­
'Pero, ¿es de curso legítimo toda lor de una creación artística, aún tra ­
la pretendida cultura revolucionaria, y tándose de su eficacia revolucionaria,
es suficiente el marchamo p ara acre­ corre proporcionalm ente a su valor ar-
d itar la m ercadería?, ¿puede todo en­ tíatico — expresión.— Es, en efecto,
cuadrarse, sin pesar su consecuencia inconcebible que una obra mal logra­
y su eficacia, dentro de este círculo? da artísticam ente, defectuosa, insufi­
P or de pronto, urge una aclaración, ciente, como creación artística, pueda
indispensable. Que, inspirándose en servir útilm ente al ideal revoluciona­
propósitos y finalidades honradas, es rio, aún inspirándose fielm ente en es­
elogiable todo cuanto se oriente den­ te y sirviéndolo honradam ente, por­
tro de la ideología revolucionaria, to ­ que le falta plenitud de expresión ne­
dos los intentos encaminados a este cesaria para ser universalm ente inte­
fin, y lo es por lo mismo la cultura ligible, para llegar a todas las con­
cuando persigue una finalidad social, ciencias, para conn overlas, para te ­
redim iéndose de los estrechos círculos ner, aún como instrum ento de propa­
de la inteligencia pura, amoral por in ­ ganda, la claridad y virtualidad nece­
dividualista. Pero, alei'ta, que m u­ sarias.
chas veces, los mediocres, los incapa­ De ahí, una prim era conclusión:
ces, conscientes de su falta de valor, una obra de arte insuficiente como
para sostenerse a flote se escuchan en tai, es insuficiente e inhábil desde el
el prestigio de la revolución y de la punto de vista revolucionario. U na
cultura social. No es g ratuitam ente obra de arle con intenciones y tem as
por cierto que, grupos e individuos se revolucionarios, pero sin valor artísti­
proclam an en México, revoluciona­ co, sin emotividad, sin claridad de ex­
rios, sabiendo que este marchamo cons­ presión, (no ciframos, inútil decirlo,
tituye, en cierta form a, una carta de el valor expresivo del arte, en el vir­
inmunidad, una credencial de suficien­ tuosismo, sino en la claridad de ex­
cia, un am paro a la mediocridad. presión, en la eficacia plástica, en el
Pues, ¿cómo m edir el grado de sin­ poder de persuasividad), es tam bién
ceridad, de honestidad, de eficacia re ­ defectuosa e inhábil desde el punto
volucionaria, de utilidad social, de de vista social y revolucionario. P o r
esta m ercancía y cómo aclarar cuan­ tanto, podemos sentar que en toda
do tiene un valor real, y cuando es creación artística inspirada en la
una m istificación? ideología revolucionaria, son propor­
Concretémonos por hoy, exclusiva­ cionales y acordes, su valor artístico,
m ente al arte. Toda creación a rtísti­ y su valor social, como instrum ento de
ca, tiene un valor y un interés, — co­ propaganda revolucionaria, y que una
mo creación artística y como in stru ­ obra de arte defectuosa artísticam en­
mento social,— proporcional a su uni­ te, mal puede ser útil desde el punto
versalidad y eficacia expresiva, sien­ de vista revolucionario, por ser insufi­
do cierto que esta expresión, su conte­ ciente e incompleta expresivamente,
nido y potencial emotivos, se m edirán como vehículo transm isor de ideas,
por la eficacia y universalidad con que pasiones y sentimientos, que este es
exprese esa creación los ideales en el fin de la creación artística.
que se inspira el artista, haciendo Pero, otro aspecto y otra fase de
que estos lleguen a la masa, im pre­ legitimidad hay por aclarar, y es la
sionándola, conmoviéndola. Si se tr a ­ legitimidad del arte revolucionario,
ta de una obra de ideología revolucio­ considerándolo no ya desde el punto
naria, su valor, su interés, su eficacia, de vista artístico y valorándolo a rtís­
se evidenciarán por su emotividad, ticam ente, sino como revolucionario y
Amauta 75

considerándolo como tal. Hay, en conforme a un nuevo ideal social, que


efeoto, un arte revolucionario, teatral, es la fuente de toda moral, y no nece­
argum ental, exterior, que nada tiene sita am pararse en fáciles recursos tea­
que ver con la ideología y la concien­ trales.
cia individual: Otro, legítimo, fruto Porque, son las vinculaciones de ca­
de una ideología, en el cual el senti­ da individuo con los demás indivi­
miento y la pasión revolucionarias, dan duos, de estos con la sociedad, las
a la creación artística un contenido que determ inan las form as de moral,
propio, un valor esencial e inconfundi­ social e individual: Cuando varían
ble, que nada tiene que ver con los estos vínculos, varían, necesariamen­
asuntos, con la “mise en scene” , si­ te, las normas de conducta moral, con­
no con la ideología y la conciencia in­ dicionada por las relaciones que se es­
dividual. tablecen de individuo a individuo,, del
Cuando el ar.ista, dándoselas de individuo a la sociedad. Y estas con­
revolucionario, tom a como asuntos, co­ venciones morales, — de convivencia,
mo fuentes artísticas, escenas de la de intercambio,— influyen decisiva­
revolución y de la vida proletaria, de m ente en la actitud del individuo fren ­
la lucha de clases, sin fecundar esta te al medio, en las formas de verlo,
visión con una pasión revolucionaria, de contemplarlo, de interesarse por
su actitud, como revolucionario, es él, de situarse ante el mundo, y va­
ilegítim a y g ratu ita y su arte no pasa lorarlo, en su conciencia. Una escena
de la teatralidad, de la farsa. Un de la vida humilde, del vivir proleta­
artista burgués, profundam ente aca­ rio, por un pintor burgués será visto
démico, no por el hecho, fácil y sim­ con curiosidad, con un interés y una
ple, de cam biar de escenario, de te ­ atención puram enten estéticas; por
mas, de argum entos, se convierte en un hombre humilde, vinculado a esta
artista revolucionario y puede dárselas escena, de la cual es protagonista, in­
de tal. En México, tanto como los tegrando el círculo de su propia vida,
politicos porfirianos que posan de re ­ será vista con una emoción profunda­
volucionarios, porque así conviene a m ente humana, con un gran sentido
sus intereses, abundan los pintores, de dignidad, vinculado como está a
académicos y burgueses, que se las dan ella, por nexos profundos, no por
de furiosos revolucionarios, explotan­ una simple curiosidad episódica. P ara
do los tem as y asuntos de la revolu­ los dos, la misma escena, tiene, pues,
ción, no hay que decirlo, de una m a­ un sentido completamente distinto,
nera completamente teatral, dándoles un valor moral contradictorio, y por
el tono encendido y declamatorio de lo mismo, necesariamente, un sentido
una arenga demagógica. Y esta es la estético que nada tiene de común en­
posición, la trinchera, la defensa, del tre sí, determinando dos visiones dis­
falso a rtista revolucionario. tintas.
Pero cuando el a rtista revoluciona­ Conclusión, segunda: el arte revo­
rio lo es, no por un simple cambio de lucionario, el arte social, no consiste,
marchamo, por una variación de esce­ entonces, en un simple cambio escé­
narios, por obra de prestidigitación, nico, — suplantando los temas y argu­
sino respondiendo fielm ente a una mentos burgeses por temas y argum en­
actitud humana, creadora, vital, que tos revolucionarios y proletarios— , si­
vincula el artista, como hombre, a no en la exisetncia de un nuevo senti­
la lucha social y revolucionaria, no miento moral, humano, que se revela
necesita acudir a esa teatralidad, muy sin necesidad de cambiar de escena­
“mexican curious” , ni cultivar los a- rios, sin variaciones temáticas, sin
suntos locales y episódicos. Cual­ una “mise en scene” especial, muy al
quier asunto, de cualquiera índole, es gusto de los turistas de allende el B ra­
interpretado por ese artista conforme vo, maravillados de ta n ta curiosidad
a u n nuevo sentido moral, es decir, y encantados del color local. No hay
76 Amauta

que decir, como corolario, que esta m ité organizador de esa Convención
últim a actitud, ilegítim a y falsa, cons­ solicitaba nuestra colaboración a la
tituy e otra de las defensas del falso completa unidad mundial del cuerpo
artista revolucionario. de ustedes.........”
Hay, aún, una tercera categoría de En el curso de vuestros trabajos,
falseadores: son los que pretenden es­ tal vez m añana con toda seguridad, en
tablecer una confusión, interpretando su segunda convención internacional,
a su comodidad el sentido del califi­ nuestros camaradas de América Lati­
cativo “revolucionario” tratándose de na dirán si hemos sido buenos obreros
cuestiones culturales y artísticas. El de la unidad sindical de los trabajado­
sentido y la interpretación social que res de la enseñanza.
tiene, aún dentro del campo de la En este año que se abre, año carga­
cultura y el arte mexicanas la palabra do de amenazas de guerra y de mise­
“ Revolución” , se pretende, por parte ria acrecentada para el proletariado
de esos falseadores, m ixtificarlos con mundial, otros camaradas dirán si des­
una interpretación “vanguardista” , de pués de diez años de esfuerzo— desde
la palabra, entendiéndola como una el día siguiente de la últim a guerra
revolución de carácter exclusivamente im perialista— diez años de esfuerzos
artístico, que nada tiene que ver con incesantes para sostener la internacio­
la revolución social. “Inventar” el nal de maestros, la internacional de
cubismo en México, en el año de g ra­ trabajadores de la enseñanza ha sabi­
cia de 1928, es una de las gestas de do inspirarse constante y realm ente en
esos revolucionarios, y casi todas las los principios que preceden a nuestros
que perpetran son del mismo orden. estatutos. Ellos dirán si hemos diri­
Conviene, pues, dar la voz de aler­ gido bien la lucha, al lado de la clase
ta contra toda suerte de m ixtificacio­ obrera, por la liberación de la clase
nes, guardarse, cuidadosamente, de la obrera, la lucha sobre el terreno de
inmunidad con que pretenden escu­ clase, contra el fascismo mundial y
darse con el marchamo revoluciona­ contra el imperialismo, fau to r de la
rio los pintores burgueses de México, guerra.
y no confundir “vanguardism o” con Invitados a participar en los trab a­
“revolución” . Unica m anera de evitar jos de la prim era convención interna­
muchas fraudes. cional de maestros de América Latina,
M artí C asanovas. nuestro deber primordial ha sido el
de deciros lo que la internacional de
M E N S A J E S los trabajadores de la enseñanza pien­
sa sobre los problemas que vosotros
IN T E R N A C IO N A L DE LOS TRABA­ habéis estudiado con tanto calor, con
tanto entusiasmo.
JADORES DE LA ENSEÑANZA
Como delegación de la I. T. E.,
nuestro segundo deber ha sido el de
8, avenue M a t u r i n M a r e a u , P a r í s X I X .
dar cuenta a nuestros m andantes de
la participación que nos ha cabido
L a I n t e r n a c i o n a l d e lo * trab ajad ores
en nuestros trabajos y esto a fin de
d e l a E n s e ñ a n z a , P a r í s , a l a P rim e-
contribuir “a la completa unidad mun­
m e r a C o n v e n c i ó n N a c i o n a l d e M aes­
dial del cuerpo docente, esforzándonos
tros arg en tin o s reu n id a en C órdoba.
por conocer y hacer conocer vuestras
(E n ero de 1 9 2 9 ). organizaciones profesionales, sus prin­
cipios de acción y las modalidades de
C am aradas: su actividad. Después de algunas se­
E n su invitación “ instante y fra te r­ manas, demasiado breves, de fraternal
nal a participar en los trabajos de la e intim a colaboración con vosotros to­
Prim era Convención Internacional de dos, camaradas de América Latina,
M aestros de América Latina, el Co­ nuestro cam arada Gabriel del Mazo,
A m a u ta 77

Presidente de la Prim era Convención saludar la aparición del boletin de la


de Maestros de América Latina, nos es­ I. M. A. y al mismo tiempo, con la
cribía: “m ediante la delegación que le mayor fraternidad asi como con la ma­
ha sido confiada a usted, hemos sol­ yor nitidez, nos hemos permitido se­
dado, entre nuestras organizaciones ñalar, bajo el titulo de “ sindicalismo
respectivas, una solidaridad indestruc­ en m archa” , las diferencias que pre­
tible; nuestra alianza moral deberá to ­ sentan los boletines de las dos organi­
m ar la form a de una colaboración per­ zaciones internacionales, (la I. M. A.
m anente” . El secretario General de la y la I. T. E.)
I. T. E. se apresuraba a responder: Por esto, camaradas, evocando uno
Esa colaboración perm anente, coti­ de los debates de la prim era conven­
diana, nosotros la queremos. Ella es ción internacional de maestros, res­
nuestra razón de ser. Un mes tra s o- pecto a la participación en vuestros
tro, el boletín de la I. T. de la E., trabajos de delegados de organizacio­
día tras día, el correo de la I. T. E. nes numerosas, desgraciadamente de­
os llevará una inform ación amplia y masiado numerosas o de delegados cu­
precisa sobre la vida de la I. T. E., ya autoridad, demasiado personal, no
sobre la vida de los trabajadores de emanaba, en ninguna form a, de una
la Enseñanza, sobre la vida de la es­ organización de trabajadores de la en­
cuela a través del mundo. señanza, por esto, de todo corazón, con
Colaboración perm anente, si, efec­ los más fraternales sentimientos, en
tivam ente, puesto que ella es la con­ nombre de una Internacional que ha
dición de una alianza moral, la condi­ rehusado, desde el prim er momento, a
ción de una alianza basada en la cla­ aceptar la escisión sindical, que no ha
ridad de los fines, en la lealtad de cesado de combatirla y cuyos esfuer­
los medios. zos tienden hacia el restablecimiento
Ninguna colaboración que no impli­ de la unidad sindical internacional, en
que como obligación primordial, ha­ nombre de una organización que es—
blar francam ente y poner nuestra ac­ y este es su más preciado título—
ción bajo el control de las masas. viviente ejemplo de unidad sindical,
Por esto en el boletín de la In te r­ en nombre de la Internacional de T ra­
nacional de los Trabajadores de la E. bajadores de la Enseñanza, tengo el
(m arzo-abril) cuidadosos de asumir mandato de saludar a la prim era Con­
en nombre de la I. T. E., todas nues­ vención de Maestros argentinos, reuni­
tra s responsabilidades fren te a nuestra da en Córdoba deseando a vuestro tra ­
clase, hemos gritado: “alerta, cuida­ bajo el más cumplido y feliz éxito.
do” a aquellos que entonces parecían
que se alejaban de la táctica proba­ *
He
da y gloriosa de la lucha de clases.
Hemos gritado A lerta a aquellos qu .*
se esfuerzan por hacerse los dignos y Tres problemas de nuestra opinión
los combativos con el freno en la bo­ — que para nosotros no son sino uno—
ca y la m ontura sobre el hombro. os plantea, camaradas, la orden del
A todos los que olvidan los avata- día de la Prim era Convención Nacio­
res, a todos los que niegan su servi­ nal de Córdoba:
lismo para así embolsillar m ejor las — El problema de la organización
ganancias, nos hemos esforzado enton­ sindical.
ces, nos esforzaremos más aún, en — El problema de las relaciones, no
dem ostrarles diariam ente que consta­ solamente morales sino orgánicas, con
ta r el poderío del enemigo, del adver­ los trabajadores de la Enseñanza del
sario de clase, no significa de ningu­ resto del mundo.
na m anera soportarlo, sino ponerse en — El problema de la federalización
condiciones de librarse de él. de la Enseñanza.
P or esto nos hemos apresurado a Sin ninguna otra preocupación que
78 Amauta

la de c o n t r ib u ir a la c o m p le t a u n id a d en Chile una ladrón fué condenado a


m u n d i a l d e lo* T r a b a j a d o r e s d e l a ser m aestro de escuela........... Basados
E n s e ñ a n z a , os aportam os n uestra co­ en esta información y en otras mil in­
laboración efectiva, nuestra participa­ formaciones sobre la situación m ate­
ción en los trabajos de vuestra Con­ rial y moral de los maestros en la
vención Nacional, m ediante la trib u n a A rgentina, nosotros creemos tener el
del boletín de la I. T. E . : derecho de deciros, camaradas, que el
A los trabajadores de la enseñanza objetivo esencial, la única finalidad
del mundo entero, a los de los países de vuestros trabajos, debe ser el de
democráticos, a los de los países fas­ poner fin a esta constatación terrible
cistas y a nuestros cam aradas de la que implica con ella la condenación
única república proletaria, a la opinión de un estado de cosas, acusación lan­
pública tam bién, y por su intermedio zada desde la Prim era Convención In­
a los agentes de la finanza interna­ ternacional de Maestros de Buenos Ai­
cional, a los ministros, dictadores, res, acusación que ha sido conocida
hombres de Estado y Césares de car­ por los maestros, a través del m undo:
naval, nosotros les decimos y lo pro­ “En la A rgentina, es maestro el que
bamos, si tienen necesidad de ello, que no puede ser otra cosa. . . . ” En la Ar­
los problemas del magisterio argenti­ gentina, camaradas, como en todos los
no no son ni pueden ser, como algu­ países capitalistas, la burguesía tra ta
nos se divierten en repetirlo, proble­ de buscarse un personal que trab aje
mas simplemente pedagógicos. a bajo precio; no se preocupa de la
El problema del m agisterio argenti­ deserción cada día más caracterizada
no es un problema de orden social y del personal masculino. En Italia fas­
lo será m ientras los cargos, las fu n ­ cista, en menos de trein ta años, el
ciones— principalm ente las de profeso­ personal masculino de enseñanza ha
res en las 83 escuelas norm ales— descendido de 34 a 6 por ciento. La
sean acaparadas y detenidas por quie­ Francia laica y republicana cuenta ya
nes no las ocupan sino por puro pri­ dos m aestras por un maestro. Países
vilegio, por una arb itraria desver­ fascistas o democráticos en cualquier
güenza. M ientras el 62 por ciento de estado de brutalidad o de hipocresía
los profesores de la A rgentina, pro­ en m ateria de educación del proletaria­
fesores de Colegios nacionales y lo do, todos son iguales. Es incontestable
que es más grave de las escuelas nor­ que América Latina más que ningún
males, no tengan el título que los ha­ otro país ha llamado a las m ujeres
bilita p ara sus funciones. M ientras el p ara instruir a los niños del pueblo:
10.78 por ciento no tenga absoluta­ en la Provincia de Buenos Aires por
m ente ningún títu lo . . . .m irad el pro­ 604 m aestros hay 877J m aestras, es
blema social: la clara demostración decir, 93.5 por ciento. Nuestros cama­
de los m anejos criollos de los caudillos radas m aestros en Mendoza y en o-
políticos, p ara satisfacer a sus clien­ tra s regiones, han tenido que defen­
tes. ¿Qué valor puede ten er la ense­ der su salario. En nuestro reciente Con­
ñanza, que puede ser la preparación a greso de La Pampa, su participación
la vida social, de m aestros que lle­ en los trabajos preparatorios de la
gan a serlo mendigando las funcio­ Convención Nacional han sido activos
nes, valiéndose de medios extraños a y su adhesión a las decisiones ha sido
toda dignidad profesional? entusiasta.
El cam arada Luis Gómez Catalán, Si el porcentaje de las m aestras es
que hoy m edita en Tacna, caído en des grande, el número de nuestros jóvenes
gracia, desgracia consecutiva a una no lo es menos, 62 por ciento de los
colaboración que él no fué el único en trabajadores de la Enseñanza en Bue­
otorgar, sobre la omnipotencia de los nos Aires, tienen de 20 a 30 años
amos del nitrato, del cobre y del dó­ En la grande y poderosa democracia
lar, tuvo a bien re fe rir un día cómo de los Estados Unidos, el personal es-
Ámauta 79

iá grandem ente feminizado; como en la instrucción, en tanto que gasta


la Argentina, es un personal esencial­ 105,000.000 para sostener su ejército
m ente movible (50 por ciento de nues­ y más de 200 millones en el servicio
tra s colegas abandonan la función de de la deuda. ¿De dónde sacará 80
m aestras, después de 5 años de ingra­ millones para votar y aplicar al plan
ta labor). Guillot? . . . . Los tom ará del servicio
Es evidente la dificultad de orga­ de la deuda?. . . ¿Qué sería del prin­
nizar un personal así formado. Vues­ cipio de la propiedad? ¿Del presu­
tro salario, el salario de los trabajado­ puesto de guerra? . . . . ¿Qué haríais
res de la enseñanza de vuestro país de la patria, tanto más sagrada, cuan­
es insuficiente y, lo que es peor, esos to que es defendida, en todas partes,
salarios se pagan irregularm ente. El por el inmenso ejército de proletarios,
retardo en el pago de los salarios y que no tienen nada que defender.
pensiones repasan lo que nuestra ima­ V uestra prim era Convención Nacio­
ginación de sindicalistas m ilitantes y nal, por sus decisiones de unidad sin­
advertidos, puede suponer y tolerar. dical, por vuestra voluntad de acción,
Es un escándalo ver a los maestros ju ­ significará que os negáis a tolerar más
bilados de Mendoza, tener que mendi­ tiempo que siempre falte dinero para
gar porque su pobre pensión no se les aquellos que instruyen a los hijos del
paja durante 12 meses. proletariado, que el Gobierno os trate
El gesto de solidaridad de los maes­ como “ a lo s ú l t i m o s m o n o s d e l P r e s u ­
tros de Mendoza y de los vigilantes de p u e s t o , ” al mismo tiempo que acuerda
la ciudad, en favor de los maestros 11 millones de pesos más a los milita­
rurales, es un gesto que no olvida res y marinos.
nuestro adversario de clase, ni desco­ Camaradas, vuestra Convención Na­
noce su alcance revolucionario. Si es­ cional ha escogido Córdoba como se­
te gesto y otros parecidos, incitan a de. El nombre nos hace m irar la re­
los financieros de Wall S treet o de la vista de Economía A rgentina (Noviem­
City a exigir a vuestros gobiernos bre de 1928) que acaba de llegar y
mayor brutalidad en la represión que vemos que solo la ciudad de Córdoba,
acaba de suceder en Chile, nos parece de mayo de 1925 a abril de 1927, ha
que elos deben bastar a tu rb ar la ad­ prestado a los Harris, a los Forbes,
miración quietista de algunos pedago­ White, Weld, Blair, . . .etc., y C9. más
gos de ambos mundos por las bellezas de 16 milones de dollares!
de vuestra organización escolar. V uestra burguesía pide y coloca sus
Pero hay otros gestos y otras ac­ empréstitos en Londres y en Nueva
ciones que tenemos el deber de re ­ York! T rata de oponer los acreedo-
p arar: vosotros exigís un escalafón y des los unos a los otros. Pero en toda
la escala progresiva de sueldos: acep­ América Latina como en Europa y en
táis, sino nos engañamos, el proyecto todas partes la dominación política co­
Guillo!. Bien, nunca emplearéis dema­ rresponde al imperialismo cuya pene­
siada energía para defender toda me­ tración económica es más profunda,
jo ra m ater a! o moral. ¿Pero acaso no cuyas inversiones de capitales son
es exacto que el 31 jXII¡927 la deuda m ás grandes. De norte a sur, de
exterior contraída por vuestra burgue­ W áshington a Buenos Aires, el dollar
sía ascendía a más de mil millones de avanza expulsando la libra. P ara nos­
pesos?. . . . y la deuda interior a una otros, proletarios del viejo mundo, co­
cantidad ig u a l? . . . .U na deuda, una mo para vosotros, camaradas trab a­
hipoteca, implica un ejército, una po­ jadores de la enseñanza de la joven
licía. En A rgentina como en la mayor América Latina, no es posible desco­
parte de nuestros países la deuda ab- nocer, cerrar los ojos ante este sim­
sorve el tercio de los ingresos del ple y trágico encuentro de los impe­
Estado. Vuestro gobierno ha concen­ rialismos consecutivamente a la pri­
trado apenas, 84.373.000 pesos para m era guerra imperialista. El antagonis-
80 A m a u ta

mo anglo am ericano es el eje de to ­ donde debe reunirse; allá donde los


dos los antagonism os que se m ultipli­ trabajadores de la enseñanza estén en
can entre los estados capitalistas, a- SU propia casa; en la C a s a de l o s S i n ­
rrastrad o s unos y otros dentro de la d i c a t o s . E n el gran hogar en donde,
órbita de los imperialismos anglo-sa- al fin, para tra b a ja r lado a lado, to ­
jones. Que el uno esté en pleno vi­ dos los trabajadores, los m anuales e
gor y el otro en la decadencia nos in telectuales. . . . todos los proletarios
lleva a nosotros y a vosotros a la del mundo!
constatación de que la A m érica latina El proletariado argentino también
es la presa más form idable que se dis­ quiere su unidad. El viaje de Mr. Hoo­
putan el imperialismo inglés y el im­ ver— a quien vosotros habéis acogid»
perialismo yanqui. Cam aradas, la pala­ al grito de ¡viva Sacco y V anzetti, Vi­
b ra C o n t r o l es de origen yanqui, pe­ va Sandino!— ha acelerado la hora de
ro significa d o m i n a c i ó n . la unidad sindical en el terreno de cla­
Sobre la m esa de la prim era con­ se, de todos los trabajadores de la A-
vención Internacional de Buenos Aires m érica Latina.
y en vuestras manos vi el libro “Di­ ¡ Camaradas!
plomacia del D olar” de nuestro cama- La Internacional de Trabajadorss
ra d a Scott N earing, miembro desde el de la Enseñanza es y sigue siendo rn
prim er momento de la Internacional viviente ejemplo de unidad.
de los T rabajadores de la Enseñanza. Viva la unidad sindical de los Ira-
Sobre la mesa de la Convención N a­ bajadores de la enseñanza argenti­
cional de Córdoba, nosotros deposita­ nos!
mos, una vez más, los e s t a t u t o s d e l a Viva la unidad internacional dt los
In tern acion al de lo s trabajadores de trab ajadores de la enseñanza!
la e n s e ñ a n z a . El Secretario general.
A los que luchan por su salario y
por su pan, a los que se ven privados (firm ado) — V ern oclet.
de dar una conferencia en la F a c u l ­
tad d e D e r e c h o p o r q u e n o so n sin o París, 20 de diciembre de 1928.
sim p les m a e s t r o s , n o s o t r o s les rep eti­
mos: (1 ).— P árrafo 4 del preámbulo de
“ Sólo la revolución social es capaz los E stautos de la I. T. E.
de crear una escuela libre y sus edu­
cadores libres, al mismo tiempo que D O C U M E N T O S
de liberar las masas trabajadoras. So­
lo la clase laborista tiene un interés IN T E R N A C IO N A L DEL M A G IST E­
efectivo y durable en “la revolución RIO A M E R IC A N O ( I . M . A.)
de los métodos actuales de la enseñan­
za” . (1) Buenos Aires, febrero 21 de 1929,
Decid, cam aradas, como nosotros,
llevad adelante la lucha de clases, A LA PRENSA LIBRE, MAESTROS,
por la liberación de la clase obrera, Y HOMBRES DIGNOS DE
la lucha contra el imperialismo y los AMERICA
peligros de la gu erra, así como con­
tr a el fascismo m undial” . C am aradas:
Con vosotros, cam aradas trabajodo-
res de la enseñanza en la A rgentina, Cumplimos con el doloroso deber
precedidos por vuestros rojos estan­ de inform ar que en los últimos días se
d artes sindicales, en los cuales están han intensificado las brutales perse­
inscritas las fechas gloriosas de 1912, cuciones de que viene siendo víctima
1919, 1921, nosotros iremos a celebrar el heroico m agisterio chileno, de par­
la segunda Convención Internacional te de la exeecrable tiran ía que aver­
de M aestros de A m érica L atina, allá güenza su país.
Amauta 81
NUEVOS DESMANES cargo la defensa y la atención m ate­
AUTORITARIOS rial de las víctimas de la dictadura
debe dejar constancia de que los
Como represalia por la condena­ m aestros y hombres conscientes de to­
ción que a la prensa libre y m aestros do el mundo han respondido amplia­
del Continente y de Europa han m ere­ m ente a su angustioso llamado de so­
cido las medidas violentas aplicadas lidaridad humana.
a los m aestros que dirigían la Asocia­ Como el índice más elocuentne de
ción General de Profesores y desem­ ésto, la Colecta levantada por la I. M.
peñaban cargos de responsabilidad en A., asciende a la cantidad de $ 2.297.
la Reform a Educacional, la dictadura, 30 m[n erogados en los países que se
en los últimos días ha hecho detener indican: A rgentina, $ 936; Paraguay,
y m antiene incomunicados a los m aes­ 133; Perú, 5; Uruguay 973.30; Espa­
tros Quiterio Chávez, V íctor Troncoso, ña, 50; Francia, 200. De la suma
Luis Gómez Catalán, Eleodoro Domin­ global, dos mil pesos han sido envia­
guez, Amelia Albornoz, Eduardo Ve- dos a Chile, y el resto se ha destinado
lestín, Ju a n B. Fuenzálida, Salvador a algunos de los m aestros que — bur­
Fuentes Vega, Leoncio Morales, E rnes­ lando la vigilancia— han logrado últi­
to Roa, Evaristo Ortíz, Flavio Acuña, m am ente salir del país.
Guillermo Ovalle, Róbinson Saavedra La m agnitud de las recientes per­
Gómez, Germán Gaete, Cipriano E ri­ secuciones hace presum ir que muy
za, Daniel Navea, y otros que comple­ luego se ha de m ultiplicar la suma reu ­
tan el núm ero de trein ta. A todos nida para llevar un socerro m aterial
ellos se les juzga m ilitarm ente como a las nuevas víctimas y a las familias
presuntos conspiradores — vieja p atra­ de los maestros, que quedan abando­
ñ a demasiado conocida p ara eliminar nadas y literalm ente sitiadas por el
a los desafectos a un régim en de fu e r­ hambre, desde que las autoridades im­
za— y, según se asegura en Chile, piden toda m anifestación interna de
se tiene el bárbaro propósito de con­ auxilio.
finarlos a la tenebrosa Isla de Más
A fuera, abandonada en el Pacífico. A C C IO N
Sim ultáneam ente, por decreto de'
PARA SALVAR A LOS
fecha 19 de febrero, el m inistro de e-
ducación, Pablo Ramírez, ha destitui­ MAESTROS
do sin sum ario ni proceso alguno, a
c i e n t o s e i s m a e s t r o s más, que agrega­ La situación de los maestros dig­
dos a los separados anteriorm ente, en­ nos de Chile es trágicam ente angustio­
tera n una cifra que pasa de los dos sa y sus colegas y amigos de Améri­
centenares. ca han de apelar a recursos extraor­
Se m antienen para el resto la sus­ dinarios y supremos, ante la opinión
pensión to tal de las libertades y ga­ de sus respectivos países, para salvar­
ran tía s individuales, la censura de su los de las garras de la tiranía!
correspondencia y la estrecha vigilan­ La I. M. A., sin perjuicio de las
cia por los carabineros, tornando irres­ iniciativas que puedan librem ente asu­
pirable el am biente m oral en que los mirse en este sentido, recomienda:
m aestros deben desarrollar su acción 1* D enunciar por la prensa y otros
docente, y dando a la América un es­ elementos de vulgarización las medidas
pectáculo digno de los tiempos de Ro­ violentas de que son objeto los educa­
sas. dores chilenos;
SO L ID A R ID A D 2" Celebrar actos de protesta con­
EN FAVOR DE tra los autores de las persecuciones,
L A S V IC TIM A S y de adhesión a las víctimas;
39 Hacer llegar su condenación,
La I. M. A., que ha tom ado a su directam ente, a la D ictadura, y a sus
32 A m a u ta

agentes diplomáticos en el exte­ y de severa protesta, si no fueran las


rio r; criminosas m aquinaciones de la Com­
4" T rab ajar por la expatriación de pañía.
los m aestros declarados cesantes; Las generaciones de trabajadores
5" Comunicar a la I. M. A., todas de Morococha, jam ás hasta la fecha,
las resoluciones que se adopten. han recibido un apoyo decisivo de los
¡ V iv a n los m a e s t r o s c h ile n o s y a b a ­ poderes públicos, de la prensa y de la
j o la t ir a n ía ! sociedad en general. Pero en esta fe ­
cha reinvindicacionista e histórica del
proletariado, aparece “A M A U T A” ,
“ LABOR” y “El Mundo” siendo la
A M A U T A Y EL P R O L E T A R IA D O D E prensa libre y doctrinaria. Se escu­
MOROCOCHA cha tam bién la viril y justiciera pala­
bra del ciudadano senador A lberto Sa­
Morococha, enero 14 de 1929. lomón. La sociedad entera del Perú
se inquieta por las injusticias que se
Cam arada D irector de “ LABOR”. cometen con los trabajadores de la
Lima. Cerro de Pasco Copper Corporation.
P or estas razones, señor Director, en­
Estim ado cam arada: viamos nuestra adhesión y nuestras
Los obreros m anuales e intelectua­ sincera g ratitu d a “LABOR” , y,
les de esta localidad, tienen la honra al mismo tiempo, hacemos constar
y la satisfacción de dirigirle la p re­ nuestro completo desconocimiento a
sente carta de reconocimiento. los hombres y periódicos que no sa­
En estos días de profunda conster­ ben cumplir su misión social, ponién­
nación que aún em barga nuestros es­ dose al lado de los necesitados de jus­
píritu proletarios, por la in ju sta m uer­ ticia y de verdad.
te de muchos compañeros, hemos leí­
do con sumo interés, la verdad de los Somos de Ud. attos. y SS. SS.
acontecim ientos, escrita en las colum­
nas de “LABOR” . En efecto, las fu ­ P or el P ro leta ria d o de M o ro co ch a ( 3 4
nestas consecuencias de la catástrofe firm a s).
ocurrida en las m inas de la Copper.
Corporation, han sido debidas al des­ C R O N I C A S
cuido de los empleados técnicos, a la
desmedida ambición en la explotación EL MOVIMIENTO INTELECTUAL
del m ineral y a la economía mal en­ D E AVANZADA EN
tendida de la Compañía. He aquí, C H IC L A Y O
pues, las consecuencias que nada o
Por N a za rio C hávez y A lia g a
casi nada im porta a la Compañía, en
cuanto se refiere a la vida de los o- Es incuestionable. El movimien­
breros que han sucumbido; pero sí, to intelectual de avanzada en Chiola-
seguram ente, en cuanto toca al capital yo abre, en la hora presente, un nue­
perdido. Su actitud lo evidencia. vo proceso en el debate de la L itera­
“LABOR” , sin hacerse responsable tu ra nacional. Valores afines, vigo­
específicam ente de la inform ación en­ rosos, nutridos en las nuevas corrien­
viada de este lugar, responsabiliza a la tes ideológicas que inform an la cultu­
Compañía, y, p ara el efecto, insinúa ra actual, en su penosa ta re a de atia­
la necesidad de escuchar la voz libre b ar la form ación de la conciencia me­
del pueblo. Pues bien, nosotros los dular, hacen de aquel proceso una co­
obreros, damos nuestro veredicto a- mo agnación de liberalidad que con­
firm ativam ente. Y, con nosotros, to ­ densa no sólo el espíritu en estado de
do el pueblo de Morococha segura­ inquietud m om entánea, sino el propó­
m ente daría su palabra condenatoria sito de asistir a la contienda social,
Amauta 83
cuya responsabilidad asumen de lleno cha, es de tendencia anímica, de to­
las juventudes amerindias. no vital, de deliberación, de impulso,
E ste proceso viene interesando ac­ de afirmación proletaria, de polémica,
tivam ente al resto de los trabajadores en suma de grave responsabilidad so­
y grupos del Perú. Su ideología que cial. Y es que aquel núcleo de juven­
no es otra que el advenimiento de un tudes libres y fuertes sabe, perfecta­
estado espiritual libre, impugnada por m ente, que la cultura contemporánea
la injusticia y por las causas históri­ no se entiende a m anera de momifi­
cas equivocadas, establece la disimili­ cación, didaetismo, dogmatismo y mé­
tud con otras representaciones intelec­ todos, arquetipos literaturezcos, anda­
tuales del Perú, de pura adherencia m iaje de conocimientos, reclutam iento
técnica en la elaboración de las ca­ de ideas, ritm os suaves, sino, funda­
pacidades humanas. m entalm ente, como cátedra libre,
De allí, el interés que cobra el músculo vivo y nervio ágil, preocupa­
proceso intelectual de avanzada en ción, arruga incitatriz y, por último,
Chiclayo, dentro del período gestativo como federalismo espiritual y como
presente; proceso que está abierto a devenir hecho de células concurren­
todas las contingencias de la clase te s que han de espaciar el alma de las
dispersa, autonomizado esencialmente nuevas generaciones.
y consubstanciado del poder y de la Por eso, precisamente, el grupo de
sensibilidad de la raza y aún de las Chiclayo representa una fracción de
enseñanza de las precursoras organi­ cultura nacional. A su sensibilidad
zaciones colectivas. artístico-creacionista aúna el volumen
Su labor es em inentem ente cons­ de sus energías morales y m ateriales;
tru ctiv a: de ascenso, de acercamiento, a sus estados insurgentes, asocia el
de depuración integral, de definición, gesto de la labor cotidiana por vincu­
de desplazamiento, en fin, de toda esa lar las clases desheredadas y explota­
expresión m áxim o-artística social que das capacitándolas para conquistar la
ha de revolucionar las clases del P e­ justicia y el derecho que la imbecili­
rú especialmente el proletariado, cu­ dad y la estupidez de los hombres les
ya reivindicación emplaza consolida­ tienen negados hasta hoy.
dam ente a los intelectuales de hoy. Este grupo intelectual y m anual
El grupo de Chiclayo atraviesa y de vanguardia que, de un modo u otro,
vive una etapa precisa de cultura. plasma la conciencia activo-vital de la
Orientado y definido en los urgentes región lo form an: Carlos Arbulú Mi­
problemas de la región y por ende de randa, Nicanor A. D elafuente, Alvaro
la nacionalidad, no puede desviarse Mesones Piedra, Rogerio Pérez Castro,
del carácter y naturaleza de su obra. Mario Pasco, Oscar Imaña, Mario F.
Es un movimiento ideológico de insu­ Bazán, José del C. Bracamonte y el
rrección, es un reducto del fren te iz­ notable dibujante Essquerriloff quien,
quierdista de la época, es una am ena­ ha logrado aprisionar, en sus múltiples
za al burocratism o y a la oligarquía, creaciones, el arte consubstancial y
es una protesta a la insolvencia in te­ propio de toda una región, a través
lectual de hoy que va horadando las del plurieolor de la línea in terp retati­
capas sociales con las prebendas y con va y honda.
las jibas de grasa feto-líricas. Simpatizan y cooperan en esta la­
Las cuestiones que inform an el bor de reform a: Medardo M. Revilla,
program a revolucionario de aquella le­ N éstor Pita, José T. García, Alfonso
gión de trabajadores, en el vecino de­ Becerra, J. Baigorria, Roberto Barbo-
partam ento de Lambayeque, no son de za Oliva, Ju an Manuel Doig y Lora y
m era sensibilidad artística, insubstan­ José Mercedes Diez Bocanegra, facto­
cial (contrabando de generaciones fe ­ res todos éstos que han llegado a so­
bles), no; el carácter sustantivo, esen- lidarizarse con el movimiento reivin­
cializado de aquella m inoría en m ar­ dicatorío, llenos de fe en la obra, ahon-
84 A m a u ta

dada cada vez, a medida que las ad­ refo rm a social, sin eutrapelismos, fo r­
moniciones pretenden demoler las cla­ mando fren tes únicos de avanzada y
ses debilitadas. haciendo actualidad de sucesos, únicas
A Carlos Arbulú M iranda y a Ni­ form as de liberarse de la gran respon­
canor A. D elafuente les ha tocado, sabilidad de vivir.
en suerte, dirigir este movimiento li­
bertario en Chiclayo. Los dos acusan P R O C E S O S
un tem peram ento idéntico de defini­
ción artístieo-social. L a atención que L A V E R D A D S O B R E L A CATASTRO­
prestan a los sucesos y a los proble­ FE M IN E R A D E M OROCOCHA
mas colectivos, y el empeño que ponen (5 d e d ic ie m b r e de 1928 )
en la acción adventista de la nueva
cultura, junto con la conquista de los P or A B E L A R D O SOL1S.
derechos p a ra el hombre, no podían
situarlos sino en la línea de fro n tera Después de todo lo publicado so­
que hoy ocupan. Ellos saben por de­ bre la catástrofe m inera de Moroco-
más, que crear, identificarse con la cha, ocurrida el 5 de diciembre de
vida en constante lucha, desgarrarse 1928, precisa que se conozcan las cau­
por las clases oprimidas y expoliadas, sas de ese hecho y la culpabilidad que
volverse añicos por las causas hum anas ha habido en su realización. La Cerro
y caer allí donde cae todo hom bre que de Pasco Cooper Corporation, y sobre
pertenece a los demás por su pensa­ todo sus servidores, dem ostraron mu­
m iento y por su músculo, esa y no cho celo para ocultar al público la ver­
otra es la labor de los hombres de dad o por lo menos, para falsearla con
sangre p ujante, que se dan a la inform aciones interesadas y con datos
ta re a de salvar las nacionalidades del equivocados e incompletos. Calmada
naufragio del tiempo y de la época. la ansiedad pública con esas inform a­
P or lo demás, aquella falange de ciones, puede decirse ahora, que lo
trab ajad o res intelectuales y m anuales sucedido en Morococha no sigue m ere­
de Chiclayo, en perfecto engranage ciendo siquiera atención ni recuerdo
ideológico, demás es decirlo, marcha alguno. Sin embargo cabe rem arcar
de conflicto en conflicto, de causa en el carácter culposo que ha tenido esa
causa, de suceso en suceso, desdeñan­ catástrofe m inera y que ese conoci­
do la absurdidez de las jerarq u ías y m iento sirva para inspirar en lo suce­
volqueteando los errores de la vida con sivo, la adopción de medidas eficaces
decisión y firm eza. que protejan los derechos de los tr a ­
Chiclayo tiene, pues, por hoy, la bajadores y sus vidas.
hegem onía de la cultura de avanzada Se ha narrado en todos los diarios
del norte del país, cuya representación de Lima y en los periódicos de pro­
m áscula se halla en el espíritu m ul­ vincias, las escenas y los caracteres
tiform e, polifacético de A ntenor Orre- que ha tenido el accidente minero de
go, en aquel hom bre fuerza, in teg ra­ Morococha. Todas las informaciones.,
do de conceptos revolucionarios, hito no obstante, se han limitado a descri­
inicial de la cu ltu ra viva. bir la m agnitud de la catástrofe y a
De allí, que en estos momentos de consignar diversas versiones sobre la
agitación y de inquietud espiritual se form a en que se produjo el derrum be
haga un im perativo que las ju v en tu ­ e inundación de las minas de la Cerro
des de todos los pueblos, al igual que de Pasco Copper Corporation. Pero
Cuzco, Puno y Chiclayo, cuya influen­ nadie habrá leído una sola información
cia intelectual, en cierto modo, se de­ en la que se exprese concretam ente la
be al proceso cultural de T rujillo, se causa principal del accidente y su
organicen fuertem en te, se pluralicen carácter culposo. Parece que el mie­
en la acción y en la lucha, aprestán­ do o cualquier otro sentim iento o
dose a recibir las nuevas corrientes de convencionalismo, han impedido a los
Amauta 85

periodistas el señalar a los culpables mado que haya habido intención de


de esa catástrofe y de inform ar deta­ que esa catástrofe se produzca. Pero
lladam ente sobre la culpabilidad que no solo hay culpa intencional.
ha habido en la realización de ese ac­ La culpabilidad que ha habido en
cidente minero. la verificación de ese accidente, está
No han faltado (esas gentes toda­ establecida por la propia declaración
vía abundan) quienes atribuyan las del Superintendente del Departamento
causas de la catástrofe, a la “fatali­ de Morococha de la Cerro de Pasco
dad. La “fatalidad” , la “mala suer­ Copper Corporation, Mr. G. B. Dilli-
te ” , el “ destino” , ya que no el diablo gham en su segunda declaración pres­
o las propias víctimas, han sustituido tada ante el Juez Instructor comisio­
a la imprevisión culpable, al error, a nado de la Provincia de Yáuli. Dice
la omisión delictuosa. Mr. Dilligham, contestando a esta pre­
Tratándose de labores dirigidas gunta del Juez: “Diga si el ingeniero
por técnicos y sujetas al control y a técnico alguna vez, en los últimos
la vigilancia de un personal de inge­ tiempos le ha manifestado que había
nieros, no cabe adm itir que un acci­ peligro en alguna de las minas del ac­
dente de las proporciones que ha teni­ cidente, tal como filtraciones de agua
do el de Morococha, tenga como cau­ O algún otro”. R e s p o n d i ó : — “ Que é»
sa la “fatalidad” o el azar. En la ex­ señor Fleming c a d a o c h o d í a s inspec­
plotación de esas minas, en todas sus cionaba las minas acompañado de su
labores, interviene un personal de in­ ayudante el ingeniero John Ferrusson
genieros y de gentes conocedoras de y que la inspección nocturna la hacía
sus deberes y funciones; gentes todas el ingeniero Hoglesong. Que de acuer­
experim entadas y capacitadas para la do con estos técnicos se comenzó unas
dirección y el laboreo de las minas. Y tres o cuatro semanas antes del acci­
un ingeniero, un experto, seguramen­ dente a construir una chimenea en 'la
te no puede desatender la inminencia mina “María Elvira” ; que entonces los
de un grave peligro. Sus cálculos, ingenieros le m a n i f e s t a r o n q u e l a t i e ­
sus previsiones, sus estudios, todo en r r a d e l a b ó v e d a e r a floia y que c o m ­
fin, le puede perm itir, sino evitar el p ren d ien d o q u e en e sto h a b ía p e lig r o r
daño, anunciarlo y así impedir el sa­ comenzaron a rellenar; que e l d e c l a ­
crificio y la pérdida de vidas y capita­ r a n t e (Dilligham) l e s l l a m ó l a a t e n ­
les. Un hombre dotado de sentido co­ c i ó n sobre el peligro de filtraciones de
mún, hasta por instinto de conserva­ agua; pero sin suponer jamás el re­
ción podía haber previsto el peligro sultado final; que el jefe nocturno le
que había en Morococha cuando se m anifestó al declarante que n o h a b í a
verificaban las labores de la chimenea p e l i g r o d e n i n g u n a c l a s e , lo mismo que
por donde se derrumbó el lecho de el jefe de guardia, p o c o s m o m e n t o s
una laguna desecada, y una enorme a n t e s d e l a c c i d e n t e ; que poco más O
masa de tierra y de fango m ineraliza­ menos q u i n c e d í a s a n t e s d e l a c c i d e n t e
do. Y esas previsiones existían. Só­ pudo observar el d eclaran te un p e q u e ­
lo que por incapacidad o por negli­ ñ o h u n d im ie n to e n la s u p e r f ic ie y q u e
gencia, se llegó a originar la catástro­ llam ó la a ten ció n del in g e n ie r o F l e ­
fe ; es decir que en su realización, h u ­ m ing sobre esa circunstancia, por lo
b o c u lp a b ilid a d . Los inform adores de que éste, el ingeniero, hizo unos cana­
Morococha, especialmente los jefes e les de desagüe, habiendo interiorm en­
interesados en que esto no pueda apre­ te paralizado el trabajo de la chime­
ciarse con toda exactitud, sea aparen­ nea y reforzado con m adera” . (Decla­
tando ignorancia, o porque en reali­ ración de Mr. G. B. Dilligham en la
dad haya ignorancia sinceram ente ex­ instrucción que se sigue por el acci­
presada, creen que esa culpabilidad dente mencionado. Véase a fs. 47 de
no existe porque no hubo intenciona­ dicha instrucción).
lidad. Nadie, desde luego ha a fir­ La honrada declaración del señor
86 A m a u ta

Dilligham, como se ve es acusatoria, titud de este trabajador y el clamor


por más que no se exprese en ella más público que señalaba en Morococha a
de lo que se le hubo preguntado en los culpables del accidente, hizo que
el parco interrogatorio del Juez. se solicitara de Lima el envío de tro ­
Nadie ignora por otra parte, en pas y am etralladoras, las que fueron
Morococha y fu e ra de ese lugar, éstos enviadas para resguardar las propie­
hechos por sí solos reveladores de la dades m ineras de la Cerro de Pasco
culpabilidad que se tra ta de descono­ Copper Corporation y el “ordeit públi­
cer y negar: co”.
1 \ — Se construyó la chimenea Más, ateniéndonos solamente a la
su bterrán ea a que alude Mr. Dilligham, propia declaración de Mr. Dilligham,
conform e a un trazo equivocado de los cabe decir que la culpabilidad exis­
técnicos; pues se proyectó construir tente por la realización de esa catás­
esa chim enea con salida a la falda trofe, no puede ser negada. O los
del cerro adyacente a la laguna, en di­ técnicos eran incapaces de preveer el
rección N. E. más o menos del lugar peligro y la inminencia de la catástro­
donde se llegó a construir, y a distan­ fe, como lo había temido ya y adverti­
cia no m enor de 300 m etros de ese do Mr. Dilligham, aunque no en toda
lugar, es decir, en roca y en terrenos su m agnitud; o eran unos malvados.
duros. El trazo equivocado referido, Como hay que adm itir lo que afirm a
condujo los trab ajo s de esa chimenea el señ©r Dilligham, debemos creer en
en dirección al lecho de la laguna ya que todas las previsiones de los inge­
desecada en parte, llegándose a to car nieros y técnicos eran deficientes.
con un m anto de terreno m ineraliza­ Las precauciones adoptadas, prueban
do, y bajo el lecho de esa laguna, lo ante la consumación de la catástrofe,
que decidió la prosecución de esos m ayor deficiencia aún en las medidas
trab a jo s prefiriéndose guiar por el que se tom aron para evitarla. Los
equivocado trazo que fué celebrado “rellenos”, los canales de desagüe, de­
por esto, y abandonándose así, la idea bieron ser seguram ente medidas y pro­
de rectificar siquiera dicho trazo. cedimientos deficientes e ineficaces,
29. — Hubo resistencia por parte para impedir el derrum bam iento que
de algunos contratistas como el señor apesar de todo, se hubo producido.
Davis y otros, y por los operarios, pa­ No se sospechaba acaso que g ran ­
r a continuar el trab ajo de esa chime­ des masas de tie rra y lodo m inerali­
nea, desde que se advirtió con antici­ zado estaban concentrando su fuerza
pación de 15 dias más o menos, la e- de gravitación en la parte y de m enor
xistencia de grave peligro de hundi­ resistencia que ofrecía la labor empe­
m iento. Sin em bargo continuaron tra zada y casi conclusa entonces, de la
bajando otros operarios y contratistas chimenea referida. No se calculó con­
que no hicieron m ayor resistencia a las cienzudam ente la capacidad de resis­
órdenes im partidas por los jefes su­ tencia de los m ateriales empleados
periores. para la protección de los trabajos, en
S“. — El clamor público culpó al función con el peso y la presión da
ingeniero Flem ing como a uno de los más de 400.000 toneladas de tierra y
responsables de lo ocurrido. Un obre­ lodo m ineralizado. Por esto el enm a­
ro, apellidado H erm oza, increpó a deram iento que ordenó el ingeniero
Flem ing por no haber proporcionado Fleming, probó su desproporcionada
m adera en cantidad suficiente p ara inutilidad. Y fué esto tan cierto y
pro teg er los trab ajo s y evitar el de­ gravem ente acusatorio an te la prueba
rru m b e; y por ese hecho, fué apresa­ de los hechos, que al ser expresado so­
do de noche y trasladado a Oroya co­ lo por un obrero, como Hermoza, hu­
mo detenido, haciéndose desocupar vio­ bo necesidad de adoptarse medidas de
lentam ente a su esposa, la habitación arresto y coacción que cohonestaran
que tenía en el cam pam ento. La ac­ esas voces.
Aütauta 87

El carácter delictuoso del acciden­ de saber lo que aquello significaba y


te, de Morocoeha es pues, indudable í 1 pasante se detenía e interrogaba
y está calificado exactam ente por nues­ al hombre y al loro y al macaco.
tro Código Penal (delitos por omisión Después sin obtener respuesta seguía
e im prudencia); y por la Ley de acci­ indiferente su ruta. Muchos lo en­
dentes del trabajo. contraron y cada uno hizo gestos y
A b elard o SOL1S. preguntas, tanto que cuando el
hombre llegó a la ciudad el mono re ­
Lim a, m arzo 1929. petía los movimientos de desespera­
ción que había aprendido y el loro
F O L E M I C A con voz grave hacía en form a desola­
dora un millón de interrogaciones a
C O N T R A L A CORRIENTE las que nadie supo responder. El horn-
las' nubes y pasaba suavemente en
por A d o lfo Z am ora bre miraba los techos de las casas,
medio del asombro de la m ultitu-
Sin pretensión. t u d .........
A sabiendas, empiezo con una E sta corriente de inseguridad que
contradicción, la de afirm ar que en es la única que posee como un carác-
América hay una corriente nueva, te r integral el movimiento latino-ame­
cuando la realidad actual nos está ricano, justam ente por serlo no puede
Mostrando abiertam ente que la ju ­ tener su origen en otra capa social
ventud intelectualizante del conti­ que en la oligarquía mestiza, no en
nente está brutalm ente dividida en tanto que tal, sino porque un aná­
tan ta s corrientes como individuos que lisis por somero que sea, nos de­
escriben. Sin embargo, tomando esta m uestra que la contradicción está y
división como la tendencia genuina de ha estado siempre a la base de la cla­
la generación nuestra que ha desper­ se que hasta hoy ha dominado en
tado al ruido que hacían los dólares América. A través de ella, de la edu­
al caer en el m ostrador de nuestros cación que compraba de segunda m a­
políticos ochocentistas, se puede a- no en Europa aprendimos a dividirnos,
firm ar que sí existe un movimiento a dudar, a vacilar eternam ente, sobre
integral, el de la inseguridad. todo a despreciarnos. Hoy, que en
La poesía m aquinista hace estragos algunas partes comienza a descubrir­
en el Perú. En Cuba se está descu­ se el acervo indígena, muchos hay que,
briendo al negro y a Stravinski. Bue­ de buena fé, lo tom an aún como folk­
nos Aires hace pintura “simili-fran- lore, como pulgas vestidas. Y como
cesa'” . México vuelve sabiam ente lo? toda la clase intelectual había sido
ojos hacia los taltecas. Centro Amé­ com prada por el m estizaje desdeñoso,
rica duerme alum brada por la velado­ nuestros periodistas, poetas, escrito­
ra : rom ántica de Arévalo M artínez. res, e.c., se dedicaron a estudiar ro ­
M ariátegui que Marx. Vasconcelos manticismo, simbolismo, im presionis­
que Gandhi. U garte que el Alma La­ mo, dadaísmo, cubismo, y tántos más,
tina. Los estudiantes de G uatem ala y p ara tranquilizar su nostalgia am e­
que B olívar......... ricana, guardaban en su estudio una
¿A dónde va América? o dos curiosidades indígenas. Si así
Wilde cuenta que alguna vez un debe ser, m ejor no defendamos el a r­
hombre iba por un camino, tra je im­ te americano.
pecable de mendigo. En un hombro C ontra esta oscuridad en que se
llevaba un macaco y en un brazo un debate el joven que quiere ser útil sin
loro. Y el hombre iba por los cami­ saber cómo, contra el extravismo que
nos, lentam ente, contemplando las ho­ sufre el principiante al encontrarse
jas de los árboles. Cuando alguien dentro de un caos en el que se con­
pasaba no podía resistir la tentación- funden las teorías bárbaras a que ha
88 Amauta

dado lugar la tiran ía venezolana, con serie de verdades falseadas y men­


el liberalismo argentino, el feudalis­ tira s preparadas al gusto del gober­
mo b ru tal del m estizaje boliviano, nante, nuestro arte, oculto bajo ca­
con el socialismo pequeño-burgués de pas de desprecio e incomprensión, en­
México, contra esta pasarela de luna- noblecer al indio que, como las pros­
park que es el conjunto m ulticolor de titu tas, tan to se le ha despreciado que
nuestros intelectuales, para reclam ar él ha comenzado a deespreciarse, en
un poco de método, de seriedad. El una palabra, trab ajar honraba y se­
grito individualista nos conduce a un riam ente, en la formación de una con­
am biente de Bolsa mal organizada en ciencia am ericana que después, al sen­
que el com prador nunca encuentra al tir su autonomía, lab rará por sí sola
vendedor que necesita. su camino.
¿Quiere decir m aestros? ¿A quién P or razones diferentes, el mal del
pedirlos? ¿P ara qué? Hemos visto hombre en América es como decía el
que los que ha producido y puede Budha, la ignorancia. Más precisa­
producir la clase m estiza no pueden m ente, la sustitución de la pasión al
ser o tra cosa que defensores incon­ método racional. Orgullosos de lati­
dicionales de los métodos que a ellos nidad falsa y por añadidura mal en­
impone su calidad de soldados a la tendida, creemos que el calor de la
guarda de los intereses de la m inoría raza, el empirismo entusiasta harán
que sirven. Además, los intelectuales lo que sólo puede realizar una téc­
no deben convertirse en m aestros, su nica sabia y reposada.
posición falsearía, todas las tendencias Añado mi fé en que todo trabajo
de “los de abajo” , ya que el punto para ser efectivo, debe hacerse en
de vista siendo por definición una función de las posibilidades encerra­
cosa muy personal, el intelectual no das bajo siete llaves por la colonia
puede descubrir de m anera certera las y la república, y sin embargo, fres­
finalidades esenciales a las que debe cas y puras, de la clase indígena.
dirigirse la acción del que se encuentra Es difícil citar a Temístocles en fo r­
en una escalón diferente y por lo mis­ m a ordinaria, pero yo me atrevo a de­
mo conoce como él solo sus necesidades. cir que necesitamos como él, comprar
R aram ente el intelectual está empu­ a la pitonisa para que diga: la salva­
jado por un móvil racional hacia la ción de América está en el indio. Y
liberación de los explotados, en ge­ como sabemos q.ue la pitonisa hace el
neral son causas com pletam ente ro­ destino. . . .
m ánticas las que lo dirigen a desear,
así, vagam ente, un mundo m ejor, es Diciembre de 1928.
un ideal de justicia y no de inte­
rés el que gobierna su labor. Cómo POLITICA AM ERICANA
se quiere entonces que su trab ajo , des­
interesado, sin itinerario lógico, lle­ LA D ISP U T A IN T E R N A C IO N A L
gue a producir algo que no sea nada POR E L C H A C O
más figuras nobles, heroicas si
queréis, pero totalm ente inútiles? Más B o liv ia y P a r a g u a y p aíses b elig eran ­
bien querría decir cuerpos catalíticos tes.
y no m aestros. Sin e n tra r directa­
m ente en la composición del fu tu ro P or A braham V aldez
organismo am ericano, dar lugar a la
reacción. Los directores saldrán en el EL CHACO
momento oportuno, de la masa misma,
al llamado de la necesidad imperio­ En la geografía de Suramérica, el
sa. Chaco form a parte de la región pla-
Y descubrir n uestra historia, que tense. Delimitaciones de interés colo­
hasta ahora no ha sido más que una nial hicieron que los llanos del Cha-
Ámauta 89

co pertenecieran a la Audiencia de provocadas por los beneficiarios de


Charcas, hoy Bolivia. El uti possidetis las “uniones nacionales” , que suceden
ju ris de 1810, ratificó esa demarca­ a cada crisis de patriotismo. Las cues­
ción, sin tom ar en cuenta factores geo­ tiones de soberanía territorial, los di-
gráficos, ni condiciones político-eco­ ferendos internacionales, etc., son de
nómicas. los tantos recursos que hacen uso los
El escritor boliviano K ram er, in­ gobiernos y preferentem ente los des­
cluye el Chaco en la tercera gran re ­ póticos e impopulares, para consolidar­
gión en que divide geográficam ente se. La agresividad o polémicas que
Bolivia: en la cuenca del Plata, cons­ llegaron al rojo blanco, han sido a-
titu id a por territorios del sureste de placadas con la sagacidad de los di­
la república. Divisiones m ás conve­ plomáticos que suscribieron tratados
nientes hacen del Chaco una zona t í ­ o protocolos solemnes. Pactos insin­
picam ente delimitada. Un triángulo de ceros o engañosos que han hecho ca­
cerca de trescientos mil kilómetros da vez más inextricable el pleito.
cuadrados con base en Bolivia, lados En la controversia por el Chaco, su­
fluviales— Pilcomayo y P araguay— cesivamente han fracasado tres tra ­
formando vértice confluyente cerca tados, varios protocolos o acuerdos y
de Asunción. las conferencias de Buenos Aires. To­
Los geógrafos consideran al Chaco do un monumento a la m entira diplo­
Boreal como a una prolongación de m ática !
los llanos orientales de Bolivia. Más Los últimos períodos de la disputa
propiam ente pertenece a un sistema hi­ se caracterizan por la fundación de
drográfico de carácter sub-continental: fu ertes militares y sus consecuencias;
a la hoya del Plata. La topografía rozam ientos o encuentros amagados
del Chaco presenta llanos fértiles, de armas. También en ambos países,
extensiones de territorios inundadizos ha sido copiosa la producción de ale­
y desiertos Es im portante por la exis­ gatos jurídicos o literarios. Insurgie­
tencia de petróleo y la exuberancia ron escritores especialistas en la
forestal. A ctualm ente es tesoro m uer­ ‘cuestión del Chaco” , que han consu­
to o escondido. La fa lta de vitalidad mido tiempo y energías en documen­
y de explotación, la insalubridad de tadísimos y efervorizantes,— pero inú­
sus territorios, hacen del Chaco un tiles,— libros y folletos.
emporio de reserva, de difícil usu­ La controversia giró al comienzo
fru cto y sin función económica pre­ en órbita jurídica. Bolivia fundó y
sente. funda su soberanía sobre el Chaco en
títulos coloniales. El Paraguay expone
CINCUENTA AÑOS DE CONTRO­ tam bién títulos y alega además, de­
V ER SIA rechos posesorios. La disputa se hizo
después sobre la validez o invalidez
El litigio territo rial por el Chaco de los tratados, sobre incidentes fron­
data de 1879; año en que se inició terizos o diplomáticos hasta llegar a
la g u erra del Pacífico,— g uerra de la m araña que en las conferencias de
conquista a que la oligarquía conser­ Buenos Aires no se prestó a los reac­
vadora de Chile— obediente al impe­ tivos diplomáticos. En una u otra
rialismo inglés— arrastró a tre s pue­ form a los países signatarios desesti­
blos. m aron la sugestión argentina tendien­
La controversia boliviano-paraguaya te al arbitraje. Ninguno de los dos
constituye uno de los casos típicos de gobiernos se interesó por la liquida­
la diplomacia suram ericana. Es un ción; desinterés que fué encubierto
proceso accidentado y frondoso, con declarando las conferencias en sus­
cien vericuetos y estadios de agita­ penso. E n esta instancia, ocurrió el
ción “nacionalista”. E stas agitaciones incidente armado del 5 de diciembre
— se comprende— han sido y son que originó el conflicto.
90 A m auta

extrangerofobia, al celo chauvinista, al


EL C O N F L IC T O Y LA AMENAZA impulso primo e instintivo.
DE GUERRA Dadas las condiciones psíquicas de
los pueblos en beligerancia, y añadien­
La tom a del fu erte Vanguardia, la do los bajos intereses de las clases
ru p tu ra de relaciones y sus detalles dominantes y los ocultos manejos de
consiguientes, plantearon una reali­ las potencias imperialistas, la amena­
dad: el conflicto. Situación que sor­ za de una guerra era inminente. La
prendió y conmovió la conciencia del movilización de tropas, la ofensiva de
mundo y especialmente de la América las guarniciones bolivianas, el cauce
Latina. colectivo que tomó en ambos países la
Una acción de arm as en el Chaco obsesión guerrera, parecían desatar so­
estaba incubándose fatalm ente. Así bre dos organismos enfermos y débi­
como el ataque partió de fuerzas p ara­ les, la furia suicida de Marte.
guayas, pudo haberse originado del
fren te boliviano. Si se colocan a dis­ LLAM ADO S P A C IF IST A S Y GIRO
tancias im prudentes m aterias in fla ­ QUE T O M A E L C O N F L I C T O
mables, habrá siempre peligro de in­
cendio. Gobierno, instituciones y hombres
¿Quiénes son responsables del cho­ representativos de todos los países a-
que armado y del conflicto mismo? La bogaron por la paz. La experiencia
respuesta es precisa y categórica: los de Europa— patética y sangrienta— ha
gobiernos. Ellos se inculpan m utua­ hecho que sobre la guerra se form e
m ente una vez consumado un suce­ una conciencia sólida de repudio. De
so, no existiendo en realidad priori­ las nuevas generaciones de Améri­
dad de trasgresiones. Con la falsa di­ ca Latina se escucharon las exhorta­
plomacia se ha sofistificado Siem­ ciones más sinceras y convictas. No
pre. Con la errónea e interesada in­ podían ver sin acongojarse y protes­
terpretación de nacionalismo, se han tar, la amenaza de guerra en nuestro
acrecentado arm am entos, se ha pre­ continente. Sus palabras— pasada ya
dispuesto al pueblo y ejército a las ac­ la fiebre patriótica— deben ser me­
titudes bélicas. La responsabilidad re ­ ditadas por los pueblos que estuvieron
cae indivisible sobre las clases llam a­ en camino a la guerra; son palabras
das dirigentes y sobre ellas los jóvenes admonitivas, de persuaciones honra­
avanzados de Bolivia y el Paraguay, das, de firm es y hondos sentimien­
tienen form ado un juicio induvitable. tos.
Los pueblos boliviano y paraguayo, La corriente pacifista de la Améri­
han respondido al conflicto de acuer­ ca Latina, que se ha manifestado con
do con la m entalidad de sus mayorías. vigor y unidad, ha presionado sobre la
Fieles a los designios de sus gobier­ voluntad de los gobiernos, haciéndoles
nos, haciendo eco a sus sentimientos desistir del error e insensatez de una
natos, y aleccionados por los hombres guerra entre pueblos amenazados por
más enclenques intelectual y física­ un peligro común. Queda esto como
m ente. El desequilibrio provocado en un valioso antecedente.
esta parte de América, ha croado un El gobierno paraguayo, después del
gran momento psicológico, qua debe incidente armado, recurrió a la Comi­
ser tomado m uy en cuenta. La crisis sión Perm anente de Montevideo, para
producida es representación emocional <ue ésta investigara y en su caso solu­
del pasado que aun impera. E s la a fir­ cionara el conflicto. El gobierno boli­
mación del patriotism o tradicional, ba­ viano rechazó este recurso con moti­
sado en odios subalternos, en concep­ vos— justificados o no— que adujo. La
tos relegados de nacionalismo de an­ Liga de Naciones quiso ser el.tribunal
te g u e rra ; individualistas y ro m án ti­ llamado a conocer el conflicto; pero
cos, que lógicam ente conducen a la organismo ineficaz como es, fracasó
A m a u ta 91
en sus intentos. Los dirigentes deso­ cia y sobre el que existen dilucidacio­
rientados de Bolivia y P araguay esta­ nes concluyentes de oposición.
ban en tre n de acogerse a la Liga; El giro que ha tomado el conflicto
pero sobre sus voluntades vacilantes, con esta intervención de Estados Uni­
triu n fó la política internacional de los dos, plantea nuevos aspectos en nues­
Estados Unidos. M ediante un hábil tros problemas de índole continental.
juego de su diplomacia, tecnificada en Los gobiernos conscientes de sus pa­
esta clase de intervenciones, consiguió peles de cómplices del imperialismo,
a tra e r a su radio de autoridad e in­ se subordinan al panamericanismo. A-
fluencia, el conflicto. plazan a la vez toda posibilidad de a-
El desagravio que experimentó Bo­ firm ación de las corrientes unionistas
livia con la tom a de un fu e rte p ara­ propiciatorias del arbitraje latinoame­
guayo, la puso en condiciones de tra n ­ ricano para casos como el presente.
sigir y aplacar su vehemencia patrió­
tica. Así pensaron los periodistas yan­ ALG UN O S PU N TO S DE V ISTA
quis, de quienes partió este criterio,
y a él se acogió el pueblo boliviano. El Chaco, repetimos, por su situa­
E n estas condiciones fácil fué p ara la ción geográfica está vinculado a los
Conferencia Panam ericana de Conci­ territorios del Plata, al Paraguay; pe­
liación y A rbitraje, intervenir. Bolivia ro tiene un gran fin que llenar con
y P arag u ay aceptaron los buenos ofi­ respecto a Bolivia: vincular mediante
cios de la Conferencia Panam ericana, su sistema fluvial al Atlántico. Y, esto
que pasó a estudiar el conflicto me­ se hace imperativo al considerar la si­
diante una comisión especial. Llena­ tuación m editerránea de este país. Una
dos los trám ites de uso, los delegados solución am ericanista, en consulta
de ambos países beligerantes, firm a­ con las realidades geográficas y eco­
ro n en los salones de la Unión P ana­ nómicas, y desatenta a los nobles pero
m ericana de "Washington, un pacto de ineficaces sentimientos patrióticos,
conciliación. Un cuerpo de represen­ ten d rá en cuenta lo enunciado. La ver­
tan te s de naciones— aún no constitui­ dadera solución de este problema te ­
do definitivam ente— y salido de los rritorial, no se hará asistiendo sola­
países adscritos a la Unión Panam e­ m ente a las conveniencias de los paí­
ricana, debe estudiar los antecedentes ses en disputa, sino con m iras conti-
del conflicto y solucionarlo. nentalistas.
El proceso de la controversia ha e-
Prácticam ente el caso boliviano-pa­ videnciado el fracaso de la diplomacia
raguayo ha caído en los dominios de al uso. E sta diplomacia es una deriva­
la influencia diplomática im perialista ción de los regímenes políticos en vi­
de Estados Unidos. El presidente de la gencia; es uno de los instrum entos
conferencia ha sido Kellogg, secretario con que se afirm a la reacción. P ara
de Estado de la nación nortem ericana; liquidar esta falsa representación de
es decir, un personero del gobierno los pueblos, obligadamente se llega a
yanqui, presidió la conferencia y aus­ los vicios de origen: las situaciones po­
pició el avenim iento de un conflicto líticas, sociales y económicas de nues­
entre dos países latinoam ericanos. De tros países.
su calidad de director de la C onferen­ La participación de Estados Uni­
cia y de Secretario de Estado, partie­ dos, mediante su órgano más eficaz,
ron los esfuerzos p ara hacer fracasar de influencia— La Unión Panam erica­
las posibles mediaciones de la Comi­ na— cambia la faz de esta cuestión
sión de Montevideo o de la Liga de te rrito rial entre dos pequeñas repú­
Naciones. Se tra ta , pues, de un nuevo blicas sin significación económica, en
triu n fo de la diplomacia im perialista, campo abierto al imperialismo. Si se
un éxito del panam ericanism o, sobre asocia el petróleo del Chaco con el in­
el que se ha hecho sobrada coneien- terés de los sindicatos capitalistas y
92 Amauta
este interés eon la política interna­ da. Por grande que sea la tendencia
cional de la Casa Blanca (¿será pre­ a la componenda, el hábito de corte­
ciso decir intervencionista?) se tiene sanía, en los políticos españoles, es
la tram a en que han caído Bolivia y imposible que prevalezcan sobre el ina­
Paraguay por exceso de “patriotism o” . pelable juicio que la opinión mundial
Be Bolivia no ha partido ninguna ha pronunciado contra el Rey y la
voz discrepante a la guerra. No debe monarquía. España republicana, Es­
interpretarse esto como carencia de paña socialista, nacerán de esta cri­
espíritus avanzados o como abdica­ sis.
ción de su juventud. A esa voz, o a “Am auta” envía su saludo fraternal
esas voces, la exacervación patriotera a los estudiantes e intelectuales revo­
y el celo enfurecido de las muchedum­ lucionarios de España en su lucha
bres, las habrían asesinado. De ahí que contra la Reacción.
para hacer conocer nuestro pensa­
miento y para rectificar cargos lige­
ros, ha sido preciso expatriarse.... La
minoría revolucionaria de Bolivia ha LAS C O N FE R E N C IA S DE JIN A R A -
permanecido inalterable y firm e, sin
transigir una línea, atenta al espec­ JADASA
táculo de estas horas aberrantes, y a-
firm ando más aún su convicción paci­
fista. Es obvio que una revista socialista
no puede ser benévola con la teoso­
Cuzco, Perú, enero de 1929. fía. Debía ser obvio, diremos m ejor,
ya que en Latino América la delicues­
cencia de cierto género de izquierdis-
N O T A S mo socialistoide es propicia al cultivo
de toda suerte de espiritismos y ani­
mismos, asiáticos u occidentales.
P R IM O D E R IV E R A C O N T R A En un continente donde no faltan
ESPAÑA desorientados que estimen a Krishna-
m urtti,— si no como un mesías,— co­
La dictadura de Primo de Rivera ha mo un representante del mundo que
entrado, con la crisis universitaria, en nace, la Revolución y la Teosofía
un período de visible y escandalosa pueden sufrir desorbitadas confusio­
descomposición. Primo de Rivera pa­ nes, absurdos enlaces.
rece dispuesto a cerrar una tra s otra, No tenemos espacio ni tiempo para
todas las Universidades de España. com entar en este número la visita del
Todo lo que se rebela contra su des­ doctor Carlos Jinarajadasa. Y nos pro­
potismo, está demás en España. Es­ ponemos publicar, en un próximo nú­
te es el principio de su política sim­ mero de “Am auta” , algunos artículos
plista y obscena. Por este camino, de polémica anti-teosófica.
llegará Primo de Rivera, a la agre­ Nos habría interesado que Jinara­
sión, al u ltraje a España entera. jadasa nos hubiese hablado de la
La m onarquía acecha, sin duda, el lucha de su pueblo contra la domina­
momento de quitarle el hombro. Pe­ ción capitalista británica. De la In­
ro está ta n comprometida en la aven­ dia actual, moderna, viviente, profun­
tu ra dictatorial y absolutista, que an­ da, que no es, por cierto, la de Krish-
te cada oportunidad retrocede. Se sa­ nam urti, sino la de Gandhi, Tagore,
be condenada a caer con Primo de L ajpat Ray, Savlatkala.
Rivera. Su instinto de conservación, Propagandista de la teosofía, antes
su miedo a la responsabilidad, la em­ que nada, ha preferido m ostrarse dis­
puja irresistiblem ente a em plear to ­ tante, ageno casi, al drama de su
das sus fuerzas en re ta rd a r esta caí­ pueblo.
Am auta 93

E ste carácter propagandista de sus batalla accidentada de su generación.


conferencias restó aún a la m ejor de Desde el punto de vista cultural
todas, la segunda, en que Jinarajadasa y científico, lo destaca su esfuerzo por
disertó inspiradam ente sobre la edu­ la renovación de la enseñanza mé­
cación, la libertad que un criterio cien­ dica, por la humanización del tra ta ­
tífico no podía dejar de exigirle en m iento de los alienados, medioeval en
este tenia. su tiempo. Y desde el punto de vista
Queremos, sin embargo, reconocer ideológico y político, su participación
una utilidad a su visita: la que tiene, en la lucha del liberalismo lo presen­
en general, en medio de un gran ma­ ta como un hombre de su tiempo, sen­
rasm o intelectual y espiritual, la pre­ sible a su deber, consciente de su
sencia de un suscitador de debates y responsabilidad.
de inquietudes; y la que, en particu­ El exiguo fruto, el desmedrado éxi­
lar, ha tenido la de Jin arajad asa al to del liberalismo peruano, no dismi­
provocar en el clero peruano una reac­ nuye el valor de los liberales verda­
ción que lo exhibe en toda su deca­ deros como Ulloa. P or el contrario, lo
dencia intelectual. Decadencia a la acrecenta.
que ya habíamos tenido oportunidad “AMAUTA” , en su doble carácter
de referirnos al com entar brevemen- de revista de cultura y de tribuna de
tte el prim er núm ero del órgano de la revolución socialista, se adhiere a
la Universidad Católica. la conmemoración de la obra y de la
La pastoral en que el Arzobispo de vida de éste milite de la ciencia y el
Lima condena las conferencias de liberalismo peruanos.
Jin arajad asa y ex-comulga a los
catecúm enos de la teosofía y aún a E L C E N T E N A R IO D E D. JO S E AN­
los simples oyentes del profesor hin­ TO N IO B A R R E N E C H E A
dú, quedará, aunque no sea sino por
su estilo chabacano de cura de aldea, Más académica que la figura de U-
y por las penas con q’ am enaza inquisi­ lloa, la de don José Antonio Barre-
torialm ente a la grey católica, como nechea, conmemorada igualmente con
una m uestra de lo que vale intelec­ motivo de su centenario, tiene tam ­
tualm ente, y hasta como discreción y bién un lugar distinguido en nuestra
como gusto, la Iglesia peruana de historia republicana. Participando in­
nuestros días. teligente y activam ente en la codifi-
piación del derecho liberal en el Pe­
rú, Barrenechea llenó un rol en la or­
C A L E N D A R I O ganización jurídica de la República,
en el sentido impuesto por los fines
de la Independencia. Su esfuerzo por
EL C EN T E N A R IO D E D. JO SE C A ­ asegurar la movilización de la propie­
SIM IR O U L L O A dad, era un esfuerzo por libertar la
economía del país de sus vínculos feu­
La del doctor José Casimiro Ulloa dales. Trabajo capitalista, sin duda,
es, sin duda, una de las figuras res­ que se preocupaba del juego de la
petables de la historia de la Repúbli­ libre concurrencia; pero trabajo libe­
ca. Ulloa fué, al mismo tiempo, un ral y progresista, a través del cual
hombre consagrado austeram ente al se atacaba los privilegios y supersti­
servicio de la ciencia y al servicio del ciones sobrevivientes de la Colonia.
pensam iento liberal en el Perú. El Quedan de D. José Antonio B arre­
trab ajo científico, no lo llevó a un nechea, además, páginas de avisada y
academicismo indiferente a la agita­ leal crítica de la enseñanza universita­
ción política, a la form ación ideoló­ ria,— páginas de verdadera requisito­
gica de su pueblo. Liberal honrado, ria contra nuestra Universidad— , en
Ulloa aceptó y ocupó un puesto en la cuya presencia nos puso, hace seis
94 Amauta

años, al escribir otra requisitoria, fo r­ ra Conferencia Sindical Sudamericana


zosamente más exaltada y juvenil, la Contra la Guerra, convocada por el
averiguación de los antecedentes que Comité Pro Confederación Sindical
esta critica podía ten er en nuestra Latino Americana.
historia. Tanto por la cantidad de organiza­
ciones asistentes, como por los deba­
tes y las resoluciones adoptadas, la
C O R R E S P O N D E N C I A Conferencia ha resultado uno de los
acontecimientos más importantes, re ­
gistrados en la historia del proleta­
EGUREN Y “A M A U TA ” riado latino-americano.
Asistieron a la Conferencia las si­
Señor don José Carlos Mariátegui. guientes organizaciones: Unión Obre­
ra del Paraguay, con tres delegados;
Mi querido amigo: Centro Obrero Regional del Paraguay,
con tres delegados; Unión Sindical
Le agradezco profundam ente la m a­ A rgentina, con dos delegados; Federa­
nifestación ofrecida en el número de ciones de Chauffeurs, Textil, Gráfica,
“A m auta” que me dedica. Su grande Cabotaje y Cerveceros de Lima, Pe­
espíritu, siempre vigilante, ha recor­ rú, con un delegado; Federación Sin­
dado al compañero de arte. Colaboran dical Regional de Río de Janeiro y
en este número nobles amigos, de la Comité Pro Confederación Nacional
vanguardia transparente. Sabogal, el del T rabajo del Brasil, con tres dele­
gran pintor, Basadre y Sánchez, crí­ gados; Block de Unidad Obrera del
ticos m aestros, los supraidealistas A- U ruguay con tres delegados; Confe­
bril, Patrovick y Oquendo, con deli­ deración Nacional Boliviana del T ra­
cadeza y hondura, M aría Wíesse, la bajo con dos delegados y Comité Pro
de las bellísimas baladas, Núñez con Confederación Sindical Latino A m eri­
la penetrante linterna, el original Ga­ cana.
maliel— Istrati peruano— , el sutil del La Conferencia fué inaugurada pú­
Prado, que me fig u ra A rtagnan; maes­ blicamente el 25 de febrero, por la
tros de belleza, representantes de la noche, bajo la presidencia del dele­
juventud vidente, han concurrido con gado de la Unión Sindical A rgentina,
el cariño, me han dado una nueva ju ­ compañero Pascual Plescia, ante un
ventud, nueva esperanza. A la voz del público numeroso y rebosante de en­
arte me será grato continuar al lado tusiasmo. En este acto, después del
de sus m irajes animosos, con mi re ­ discurso de salutación pronunciada
cuerdo indeleble les agradezco de co­ por el Secretario General del Comité
razón el delicado obsequio. Pro Confederación Sindical Latino A-
Gracias, amigo generoso. mericana, ocuparon la tribuna los de­
legados de todas las organizaciones re ­
J o sé M. E gu ren. presentadas, expresando todos la ex­
3.17.1929. cepcional im portancia de la Conferen­
cia A ntiguerrera, reunida en mo­
mentos en que las clases gobernantes
M O V IM IE N T O S IN D IC A L de nuestros países, y principalmente
de P araguay y Bolivia siguen apres­
tándose para la guerra.
SE R E A L IZ O E N M O N T E V ID E O L A En seguida leyéronse amplios tele­
C O N F E R E N C IA SIN D IC A L gram as de salutación a la Conferen­
A N T IG U E R R E R A cia remitidos por las siguientes orga­
nizaciones: Internacional Sindical Ro­
Conforme estaba anunciado, acaba ja, Liga de Educación Sindical de los
de realizarse en Montevideo la Prim e­ Estados Unidos, de Ne York; Confe-
Amauta 95

deración General del Trabajo Unitaria do en la América Latina, como la boli­


de Francia; de la Liga Internacional viano-paraguaya, cuyos gestores reales
contra el Imperialismo, de Berlín; son los imperialistas de Londres y de
del Secretariado Sindical Pan Pacifi­ New York, y exhortando a las orga­
co con asiento en Sanghai; de la Liga nizaciones obreras de la América La­
Antimperialista de Francia, con sede tina a organizar rápidamente la lu­
en París; del Secretariado Sudameri­ cha contra esos peligros de guerra
cano de la Internacional Comunista; netamente capitalistas.
de la Alianza Italiana Antifacista de También se votó una declaración
la Argentina; del Secretariado Suda­ propuesta por la Unión Obrera del
mericano del Socorro Rojo; del Gru­ Paraguay, y apoyada por las delega­
po de Izquierda de la Liga antimpe- ciones de Brasil, Argentina, Uruguay
rialista de la A rgentina; del Secreta­ y Bolivia, haciendo un llamado a la
riado Sudamericano de la Internacio­ solidaridad nacional e internacional de
nal Juvenil Comunista; de la Sección todo el proletariado para oponerse a
U ruguaya del Socorro Rojo; del Se­ la tempestad bélica que amenaza tra ­
cretariado de la I. S. R. para la Eu­ ducirse en una guerra entre Para­
ropa Central con asiento en Berlín; guay y Bolivia.
de la Federación Sindical de Río de En seguida se resolvió lanzar un
Janeiro; de la Confederación Regio­ amplio manifiesto al proletariado con­
nal del Trabajo de Porto Alegre y de tinental llamándolo para la acción
la Federación de Obreros en Calzado contra la guerra sobre la base de las
de Asunción, adherido al Centro Obre­ resoluciones adoptadas.
ro Regional del Paraguay. Además, se Finalmente, la Conferencia resolvió
dio lectura a una carta de salutación crear un Comité Continental contra la
enviada por el delegado de la Confe­ Guerra r «grado por delegados da
deración General del Trabajo Unita­ todas las organizaciones representa­
ria de Francia. das en la Conferencia, con asiento en
La Conferencia prosiguió sus sesio­ la ciudad de Montevideo. Este Comité
nes durante los días 26 y 27, intervi­ des-envolverá su acción de acuerdo con
niendo en los debates todas las dele­ las resoluciones adoptadas y trabaja­
gaciones presentes. Cada una hizo am­ rá en estrecho contacto con todas las
plias exposiciones respecto de la po­ organizaciones asistentes a las Confe­
sición de la burguesía de sus respec­ rencias y con todas las demás orga­
tivos países frente al problema de la nizaciones de la América Latina.
guerra boliviano-paraguaya y refirie­ Dado que este Comité no podría
ron las posiciones adoptadas por las or­ funcionar permanentemente con todos
ganizaciones obreras ante el conflic­ los miembros que lo integran, se re­
to en perspectiva. Así mismo se evi­ suelve nombrar un órgano ejecutivo
denciaron todas las maniobras y los del mismo con asiento en la ciudad
manejos realizados por el imperialis­ de Montevideo y compuesto por un
mo inglés y el imperialismo yanqui, delegado de la Confederación def
te n d ien te a apoderarse de las rique­ Brasil, un delegado de la Unión Sin­
zas de nuestros países y a provocar dical Argentina y un miembro del Co­
guerras e n tre los pueblos de la Amé­ mité Pro Confederación Sindical "La­
rica Latina g ara lo cual cuentan con tino Americana. Entre tanto se cons­
la complicidad de las burguesías de tituya este pequeño secretariado, lo
estos países. cual se hará inmediatamente que estas
Después de amplias discusiones, la tres organizaciones nombren sus res­
Conferencia adoptó varias resolucio­ pectivos delegados, la Conferencia re­
nes denunciando el origen y los fines solvió encargar al Comité Pro Confe­
netam ente buergueses y contrarios a deración Sindical Latino Americana
los intereses del proletariado, de to­ de ejecutar y difundir todas las re ­
das las guerras que se están gestan­ soluciones adoptadas en la misma.
96 A m a n ta

Todás las resoluciones anteriorm en­ tronal, apartar a los obreros del sin­
te mencionadas serán publicadas inme­ dicalismo. El sindicato es la organi­
diatamente. zación de clase del proletariado. Con
(Nota im portante. — Rogamos la él plantea sus reivindicaciones econó­
reproducción de la presente inform a­ micas inmediatas. Para burlar este re­
ción en toda la prensa obrera). sultado, los políticos y jefes del capi­
talismo apelan a un sistema de orga­
nización rudim entaria, envejecido, fá­
PO L IT IC A PATRONAL Y P O L IT I­ cilmente controlable, abandonado por
CA OBRERA los obreros inteligentes que saben a-
provechar la experiencia adquirida en
por R icard o M a rtín ez de la T o rre sus luchas: las sociedades de auxilios
mutuos, nacidas en su tiempo como
El objetivo táctico de la política bur­ medida encaminada a reducir en lo
guesa es conservar el aparato estatal posible los insoportables sufrim ientos
al servicio de los intereses del capital, de los salariados.
e impedir el desarrollo de la clase obre­ Estas agrupaciones poseen en el
ra. El objetivo táctico de la política fondo un espíritu burgués: el senti­
proletaria es apoderarse de esta ma­ miento individualista. Tal su principal
quinaria gubernam ental, destruirla, defecto. La experiencia demostró a
transform arla en un instrum ento útil los obreros que las formas de organi­
a los obreros y campesinos constitui­ zación m utual no son sino simples pa­
dos en clase dominante, como eta­ liativos para su actual miseria social
pa de tránsito necesaria a la implan­ y física. Por eso crearon una organi­
tación del socialismo. zación independiente, el sindicato, ver­
El juego de estas dos políticas an­ dadera antítesis de todas las agrupa­
titéticas es la llam ada lucha de cla­ ciones que tienen alguna influencia,
ses. E sta lucha, cual las cambiantes por rem ota que ella sea, de los polí­
de dos grandes ejércitos en campaña, ticos y jefes burgueses.
tom a todos los matices y formas ima­ El sindicato crece, se desarrolla con
ginables. Es maravillosamente simu­ una exuberancia hasta entonces des­
ladora y disimuladora. conocida. Su fuerza íntima, su im­
¿E n qué form a maniobran contra pulso ascendente descansa en el espí­
“ nosotros” “nuestros” burgueses su­ ritu de solidaridad de reivindicacio­
balternos de la ideología y del capi­ nes, e intereses de clase, que es su li­
tal extranjero? En form as múltiples. gazón y su garantía más eficaz.
Yo quiero señalar aquí la más peli­ N uestra burguesía tra ta por eso de
grosa, porque viene capciosamente impedir por cualquier medio que el
disfrazada. sistema de los sindicatos prospere. Re­
H asta el presente nuestro proleta­ conoce en ellos un arma poderosa en
riado ha carecido de métodos ofen­ manos de la clase explotada. Emplea
sivos y defensivos. No posee una los recursos a su alcance para con­
táctica ni una disciplina capaces de vencer al elemento a sus órdenes de
asegurarle la victoria. Debemos, pues, que el sindicato no es tan necesario
crearlas. como la caja mutual. — La contribu­
La burguesía observa con inquietud ción burguesa al mutualismo, los se­
que después de un transitorio afloja­ guros sociales, toda la legislación so­
miento del fren te obrero, las filas pro­ cial es el síntoma que anuncia la
letarias son cada vez más compactas, preparación de un asalto obrero al
m ejor orientadas. Intenta anular este poder. Son concesiones hechas en úl­
desenvolvimiento ahora que la resisten­ tim a instancia, en la esperanza de
cia es débil, desviarlo, mistificarlo, desvirtuar el movimiento o aplazar­
embotellarlo. lo.
Urge, desde el .punto de vista pa­ Al desarrollar esta política, los pa-
Amauta 97
tronos no atacan, astutam ente, el sin­ de la política, haciéndole odiosa esta
dicato en form a inm ediata. Figen, por palabra, todo buen obrero sabe que
lo contrario, ayudarlo en colabora­ hay dos políticas: la suya y la del e-
ción con el Estado. Aceptan que la nemigo. Vigila los movimientos de los
Caja M utual sea un apéndice, un a - políticos burgueses, principalmente los
nexo. Este procedimiento es la prim e­ que van dirigidos contra su clase. De­
ra etapa. senm ascara a aquellos que se llaman
Vencida así la desconfianza de los nuestros amigos. Señala a los p atro­
trabajadores, engañando y envilecien­ nos demagógicos y a sus lacayos, ha­
do su credulidad, la venenosa serpien­ yan o no salidos de las filas salaria­
te demagógica se introduce en el co­ das, del artesanado, de la pequeña in­
razón mismo de la organización sin­ dustria, de la clase media.
dical, term inando por destruirla, o A partarse de la política es servir
perm itiéndole sólo una existencia es­ incondicionalmente los planes del ca­
crofulosa. pital. Todo proletario debe hacer su
Cree llegado el momento para ases­ política. Conocer la suya y la de! ad­
tarle un golpe m ortal y definitivo a versario. A ctuar en y defender la
las instituciones de lucha de los tra b a ­ propia. Inform arse de los m anejos del
jadores. Sin embargo, no obstante su enemigo. Estudiarlos. Interpretarlos.
aparente desorganización, las masas no Evidenciarlos ante las masas. Im pedir
están desprevenidas. Saben que es im­ que sean conducidas al m atadero del
posible reem plazar el sindicato por la oportunismo.
sociedad m utualista— pues esto es lo En consecuencia: según las anterio­
que busca el capitalismo, no obstan­ res consideraciones, nuestra orden del
te sus negativas. — El m utualismo día es term inante:
patronal, lógicamente, ha podido hasta C ontra la política demagógica de los
ahora re c lu ta r sólo pequeños indus­ patronos. C ontra el m utualismo al
triales y artesanos. Es en él, ta n in­ servicio de la burguesía.
significante el elem ento fabril, pose­ E n favor de la creación de un mo­
sionado de una precisa conciencia y vimiento sindical intensificado. En fa ­
dignidad de clase, que no podemos to- vor de la política de clase obrera.
marlo en consideración. Más aún. El
HE» 1 » j w ' ,
reducido porcentaje obedece, en su m a­
yoría, a los que ingresan ignorantes
“NO SOTROS”. — R evista M ensual
de los alcances de esta emboscada pa­
d e L etras, A r te , H istoria, F ilo s o fía y
tronal.
C i e n c i a s S o c i a l e s . ---- D i r e c t o r e s : A l ­
El obrero animado de una alta mo­
fred o A . B ia n ch i y R o b erto F . G iusti.
ralidad proletaria, desdeña el m utualis­
— L ib ertad 7 4 7 . — B U E N O S A IR ES.
mo y se afilia al sindicato. Sabe que
en el terreno de la lucha económi­
“ R E V IST A DE FIL O SO F IA ”. —
ca— la única posible, la verdadera­
mente indispensable— es su arm a para C u ltu ra, C ien cias, E d u ca ció n . F u n d a d a
resistir los ataques de la burguesía, y p or J o sé In gen ieros. — D irector: A -
para combatirla. n íbal P o n c e . — S a lta 286. — BUE­
Sólo así puede sentirse obrero. Só­ N O S A IR ES.
lo así esteriliza las m aniobras de los
patronos, enemigos eternos y encu­ “ U N I V E R S I D A D ” . — R evista L ite ­
biertos del salariado. Sólo así afirm a raria. A p a r e c e s e m a n a lm e n te . D irec­
con orgullo que gaña el pan con el tor: G e r m á n A r c in ie g a s . — BOGOTA.
esfuerzo de sus músculos alquilados.
M ientras la burguesía, no conform e “ L A P L U M A ” . — R evista M ensual
con favorecer sólo el crecim iento de d e C ien cias, A r te s y L etras. — D irec­
las sociedades de auxilios m utuos, se tor: A lb erto Zum F eld e. — Roque
empeña por a p a rta r al proletariado G raceras 662. — M O N T E V ID E O .
Libros y R e v is ta s
C R O N I C A DE LIBROS E ste, por su lado, (al contrario de
los estados cap italistas, que de todo se
preocupan en su propaganda ag raria,
m enos del cam pesino m ism o), v a al
G u id o M ig lio H . | “ IL V IL L A G G IO encuen tro del “ m u jik ” y tr a ta de au ­
S O V I E T I C O ” . | L ib . d u T r a v a il. | m e n ta r su rendim iento en beneficio
P a r ís del mismo. Las cam pañas de c u ltu ra
g eneral y técnica (con 40.000 escue­
Desde que la opinión burguesa de las ru ra le s y la b a ja de los an a lfab e­
E u ro p a occidental y A m érica abando­ tos de 70 por ciento a) 10 por ciento
nó al re fe rirse a la realidad ru sa, la en 1927), los gasto s sanitarios, los
in te rp re tac ió n del “caos” y del “f r a ­ crédito s agrícolas, la distribución de
caso inm in en te” y se convenció de sem illa seleccionada y de m aquinaria,
que el poder de los Soviets en Ru­ la introducción de abonos químicos, de
sia es mucho m ás firm e que el de no la fecundación artific ia l, del sistem a
im porta cuál gobierno burgués, han ro tativ o de cultivo, etc., son las p ru e­
ido despertando siem pre m ayor in te­ bas tangibles de esta acción del go­
rés los docum entos que, sobre el desa­ bierno. — Los resu ltad o s m ateriales
rrollo de la R usia actual, recogen es­ son: en 1916 había 86 m illones de
tudiosos de todos los sectores intelec­ deeiatinas cultivadas y en 1926 95
tu a les y políticos. m illones; en 1923-24 la producción a-
Guido Miglioli es un “le ad e r” del grícola alcanzaba el 72 por ciento res­
m ovim iento social-cristiano en Italia, pecto a la de a n te g u e rra y en 1926-
donde encabezó en el P arlam en to el 27 supera el 100 p o r ciento. — Los
ala izquierda del p artid o P opular. Su resultad o s en las m asas cam pesinas
largo pasado de experiencia en las r e ­ son: la satisfacción por el sistem a e-
fo rm as a g ra ria s italian as y en la or­ quiíativo de la distribución de las tie ­
ganización de los cam pesinos de la rra s, el esp íritu de solidaridad cam­
reg ió n de C rem ona bien lo ac red ita n pesino, su colaboración en tu sia sta con
p a ra que, después de sus dos v iajes el Gobierno y, sobre todo, el hecho de
en Rusia, opine sobre el problem a a- que la aldea soviética vive en u n a uni­
g rario de ese país y sus solucio­ dad efectiva, y a que “ cada campesino
nes. se siente p a rte in te g ra n te de la au to ­
E l a u to r evidencia el rol histórico ridad que el Soviet rep rese n ta para
todos” ; a p esar de que, en los car­
im p o rtan te, aunque poco estudiado,
de los cam pesinos an tes de 1905, en­ gos de los Soviets ru rales, "p a ra los
que volan todos y únicam ente los que
tr e 1907 y 1914 y en el levantam ien­
tra b a ja n ” , los com unistas no rep resen ­
to del ejército en 1917. Los cam pe­
ta n sino el 12.9 por ciento.
sinos no se h an apropiado las con­
q u istas de la revolución, sino que han
E l au to r, que declara no ser comu­
cooperado poderosam ente a su engen­
nista, concluye: “ H e visto por la. ex­
dro y viven ah o ra d en tro de su espí­ periencia a los cam pesinos católicos
r itu m ucho m ás de lo que com unm en­ italianos ser rechazados hacia el abis­
te se cree. Cada uno de ellos sabe mo de la reacció n ; solo la Revolución
y p roclam a: “ L a tie r r a no es m ía, es podía en g e n d rar el estado capaz de
n u e s tra ” . E stá n p en e trad o s po r u n re a liz a r las aspiraciones de las masas
p rofundo espíritu de solidaridad y sus cam pesinas” .
in stitu cio n es no oficiales, surgidas por
im pulso de L enin en 1921, c o n stitu ­ Así es que Rom ain Rolland ve, en
yen el apoyo m ás eficaz p a ra la obra “ La A ldea S oviética” , adem ás de un
del Gobierno. acabado estudio económico, “ un relato
A m a u ta 99

épico que p articip a de la Iliada del n u estro ” , poeta indo-am ericano. El,
pueblo ru so ” . si ha elim inado todo veneno europeo.
La constatación de la práctica efec­ Su voz es la de los copleros indios in­
tiv a del colectivism o e n tre los cam ­ genuos y m elancólicos:
pesinos rusos, cuyo triu n fo encarnan
las cifras estadísticas, hace por sí so­ A y m i g u a g u a , m i g u a g ü it a ,
la la apología del sistem a agrario de q u e b r a m id o e l d e lo s c e r r o s !
los Soviets. A ésta se adhiere, h o n ra ­ T a t a I n t i, M a m a Q u illa ,
dam ente, el social-cristiano italiano T a t a I n t i, e s t a d u r m ie n d o
Miglioli. q u e s e l l e v e n m i g u a g u a n o h a i se r
H u go P esee.
( C a n c ió n d e C u n a ) .

R a fa e l J ije n a S á n c h e z . ¡ A C H A L A Y . Y o tr a :
! E d ic io n e s J . S a m e t , B u e n o s A ir e s ,
1928. C ie g u it o : p o n e e n t u c o p la
t o d i t o tu c o r a z ó n
El m ovim iento literario y artístico y c a n t a , c a n t a llo r a n d o
am ericano se orienta, hoy, hacia lo q ue cosa e s p en a de am or
vernáculo, hacia lo autóctono. De este
m ovim iento, claro, se aprovechan, m u­ Qué p u reza y qué em oción en el
chos “ snobs” de la poesía, m ultitud poem a que inicia el libro, esa “D edi­
de retóricos peligrosos e insinceros, c a to ria ” a la “ V irgencita del V alle” :
deseosos de conquistar lo que ellos lla­
m an “ren o m b re” . No hay que hacer P a v o s e s to s v erso s
caso de estos p arásito s; a p esar de e- M a g r e c it a ’e D io s
Uos, aplastándolos, despreciándolos se d esm ech a o s y ru d os
va form ando el nuevo espíritu a r tís ­ c o m o io ;
tico, la nueva conciencia poética de p e r o e m o c io n a o s
A m érica. Se va form ando porque ol­ arom aos y puros
vida a E u ro p a— no e r a cosa de sacu­ co m o v o s.
dirse únicam ente de la tu te la políti­
ca— y bebe ávidam ente en la lím pida Y asi todo el lib ro ; el a rte de Jije-
fu e n te de la tie rra nata!. Los indoame- ba Sánchez se me an to ja, tam bién,
ricanos tenem os actu alm en te “ n ues­ análogo al de aquellos indios de mí
tro s ” poetas y “ n uestros escritores— país, decoradores de m ates. Todo el
tam bién “ n u estro s” pintores— ; los m e­ perfu m e y el color de lo autóctono.
jicanos López Y elarde y M ariano A zue­
la, el colombiano José E ustasio R ivera,
los p eruanos C ésar V allejo y José V ara G u y d e P o u r ta lé s | C H O P IN G U L E
llanos, el u ruguayo F erm ín Silva Val- P O E T E , i E d . N . R . F . P a r ís , 1 9 2 9 ,
dés, ei arg en tin o R icardo G uiraldés y
el p o eta de “A chalay” , R afael J ije n a E l nom bre de Chopin es un nom bre
Sánchez. (E s ta es, por supuesto, una nim bado de poesía, de dolor y de glo­
nom enclatura m uy in com pleta). E n ria. No podem os p ro n u n cia rla sin e-
cuanto a los p intores, yo que conoz­ m oción; a pesar del cinem a, del radio,
co personalm ente a Diego R ivera y a del autom óvil y del charlesto n am a­
C arlos Orozco, d eliberadam ente no mos al tuberculoso g enial de los “P re ­
m enciono sus n om bres). ludios” y de los “ N o ctu rn o s” como
“ A chalay” , poem as del lu g a r cal- se am a a un herm ano dilectísim o. Mú­
chaqui. M ensaje tiern o , grave y emo­ sica, esta de Chopin, de u n a volup­
cionado. J ije n a Sánchez posee un sen­ tuosidad delicada y de u n a te rn u r a
tim iento hondo y cabal de lo v ern á cu ­ triste , a veces som bría y desespera­
lo; por eso lo he llam ado “ poeta d a; siem pre la expresión de un alm a
100 A m auta

-—m ás que n inguna o tra sensible y B enjam ín que no es solo u n au to r,


refin ad a .— s:no tam bién un hom bre. Además,
No son m uchas las “fu en te s” donde B enjam ín está fam iliarizado con Bal­
un biógrafo puede en c o n trar datos a- zac—a algunas de las “vidas” actu al­
cerca de la existencia del g ran m úsi­ m ente, en boga, se les puede re p ro ­
co eslavo. P ero Guy de P ourtales, que char un poc® de superficialidad, el
m ás que un biógrafo, es u n artista, no estar hechas como p ara salir del p a­
h a necesitado m ayores apuntes con so— y ese conocimiento, esa fam iliari­
qué hacer su libro, “ Chopin oú le dad con el form idable novelista le h an
po ete” . La com prensión y el am or de perm itido darnos la m ás sabrosa, la
la obra de Chopin dan a las páginas m ás viviente de las evocaciones. B en­
de su libro un encanto especial. Y sur­ jam in es un apasionado de Balzac. P e­
ge, an te nosotros, la fig u ra casi inm a­ ro su am or no le resta lucidez y así
te ria l del com positor de los “ N octur­ nos m u e stra las pequeñas debilidades
nos” ; podemos seguirlo en todas las del genio: Balzac, envidiando las albas
etap as de su doliente y gloriosa vida; cam isas de u n dandy; Balzac, deseoso
el adiós a su novia M aría W odzinska de relacion arse con la nobleza del
— expresando en el “ V als” en la be­ fa u b o u rg St. G erm ain; Balzac, clau­
mol m ayor Op. 69, No. 1— ; sus con­ dicando sus opiniones políticas, por
ciertos— serie de triu n fo s— en la Sala com placer a u n a m u jer am ada.
P leyel; sus am ores con George S and; ¡P ero qué im porta todo eso! Lo
las horas pasadas en la C a rtu ja de que im porta es el ensueño gigantesco
V aldem osa— u n a ta rd e de lluvia se sen­ del creador— ensueño com parable al
ta r á al piano y, en la soledad de su de M iguel A ngel, al S hakespeare y
retiro , v e rte rá en el “ P reludio” en al de Beethoven— ; su labor p ara
sí m enor, todo el tedio, toda la m e­ co n stru ir su obra— 21 horas de tra b a ­
lancolía de su alm a, toda la angustia jo diario, vestido con b ata m onacal,
de aquellas horas lóbregas— y su sostenido por café, alum brado por ve­
m u erte, rodeado de am igos cariño­ las y bujías— ; la p u reza de su ideal
sos que lo alien tan h asta el últim o artístico que supo m an ten er íntegro,
m om ento. Solo la G eorge Sand no es­ intacto, a p esar de todo; el ard o r de
ta b a allí. “ Me había dicho, sin em bar­ su corazón; la in ten sid ad de su vida
go, que yo no m o riría sino en sus b ra ­ sen tim ental ilum inada por tre s fig u ­
zos” , m urm uró el a rtista , la víspera ra s de m ujeres— Mme C arreaud, la a-
de m orir. m iga bu en a y fra te rn a l; Mme de Ber-
D icen que la tuberculosis m ató a ny, el prim er am or de su vida— a
Chopín. P ero tam bién se m urió de quien inm ortalizó en “el lirio en el
te rn u ra insatisfecha, de anhelos in­ valle”— y “ E v a” , la g ran señora po­
com prendidos, de nostalgias y de in­ laca, aquella que inspiró las páginas
quietud. El acento de esas nostalgias, ard ien tes de la “ C orrespondencia” , el
de esa te rn u ra y de esa inquietud han últim o y m áxim o am or de su vida.
quedado, p ara siem pre, en su m úsica. Las páginas en que B enjam ín n a rra
la génesis y la realizaciín de “ P ap á
G oriot” son v erd ad eram en te im presio­
R e n é B e n j a m ín . | L A V IE P R O D I- nantes. Se ve a Balzac poseído por el
G IE U S E D ’H O N O R E DE BA L­ fuego de la inspiración, por su dem o­
ZAC. ] E d it io n s P ió n , P a r ís , 1928. nio in te rio r, por el viento portentoso
de la creació n ; se asiste al alum bra­
La b iografía del creador de la “ Co- m iento de aquella o bra to d a de dolor
m édie hum aine” no podía ser escrita y de hum anidad y yo creo que, hoy, al
sino por u n escrito r dinám ico, nervio­ c ita r a Balzac se rec o rd a rá tam bién
so y varonil, u n escrito r que en sus a su biógrafo, R ené B enjam in.
libros m etiera sangre, corazón y es­
p íritu , en u n a p alab ra, po r René M. W.
A m au ta 101
G r e g o r io M a r a ñ ó n . [ “ L O S E S T A D O S nes anatóm icas sobre el a p a rato p a ra ­
IN T E R S E X U A L E S E N L A E S P E ­ tiro id eo del hom bre” , publicada en
C IE H U M A N A ” | (J a v ie r M o ra ta , 1911, h a s ta su libro actu al, que en es
M a d r id ). ta s lín eas lig eram en te com entam os, ha
producido v aria s e in te re sa n te obras
E n el p an o ra m a de la m edicina es­ sobre este tem a, de las cuales hem os
pañola, re p re se n ta indudablem ente de a n o ta r especialm ente “ L a E dad crí­
G regorio M arañón, la fig u ra de m ás tic a ” , p a ra nosotros, la obra cap ital
in te ré s y de m ayor actualidad. D ueño de M arañón.
de un ágil ta le n to y de u n a c u ltu ra “ Los estados in tersex u ales en la es­
no m uy c o rrien te en E sp añ a, es al pecie h u m an a” es un a obra de co n tri­
propio tiem po el tip o del tra b a ja d o r bución al problem a, hoy ta n en boga
germ ánico en cu an to a su p e n e tra n te en la ciencia, de la sexualidad h u m a­
esp íritu de investigación y a la in te n ­ na, que, au n q u e p arezca ex trañ o a
sidad de su labor. A ello se h an a g re ­ los p ro fan o s, apen as se com ienza a de­
gado, p a ra darle popularidad en estos f in ir en la actu alid ad . Y si nos a te n e ­
últim os tiem pos, sus an danzas políti­ m os a la conclusiones de este libro
cas, que le h a n valido la hostilidad de M arañón, es p recisam en te en la
y au n la perseeusión de la d ic tad u ­ h o ra p rese n te cuando el sentido y el
ra . P orque M arañón que am a la cien­ significado de la sexualidad es m enos
cia, no por eso desdeña la política, concreto y preciso.
considerando seg u ram en te que la in­ P o rq u e lo que re s u lta ta re a fácil
te lig en cia y la c u ltu ra suponen en es­ p a ra u n esp íritu sim plista o ageno
tos tiem pos, obligaciones hacia la co­ a la s investigaciones cien tíficas, de
lectividad que no p ueden q uedar lim i­ distin g u ir e n tre u n indivduo del sexo
ta d a s por las p ared es de un la b o ra to ­ m asculino y otro del fem enino, es a
rio. Sin em bargo, no puede decirse de veces, causa de p erplegidades y hon­
é l que sea u n m ilita n te activo de sus das reflex io n es p a ra el hom bre de
ideas, que siendo repu b lican as, e stá n ciencia. Y así re s u lta que “ a m edida
te ñ id a s de socialism o re fo rm ista , po r que los estudios sobre la biología
lo que se le co n sid era e n tre los hom ­ sexual h an ido pro g resan d o , se h a
b re s de izq u ierd a de E spaña. visto— dice M arañón— , cada vez eon
O tra y m uy d istin ta es la posición m ay o r claridad, que el “v aró n -tip o ”
de M arañón en él cam po de la cien­ y la “h em b ra-tip o ” , son en tes casi en
cia, E lla es aquí com pletam ente beli­ absoluto fan tá stic o s, y que por el con­
g e ra n te y fecunda. No o b stan te su tra rio , los estados de confusión sexual,
ju v e n tu d — apenas cu e n ta 41 años— su en u n a escala de in fin itas g rad acio ­
contribución personal a la in v estig a­ nes, que se ex tiende desde el h erm a­
ción clínica y biológica y a u n a la si­ frod itism o escandaloso, h asta aquellas
cología m édica es considerable y p u e­ fo rm a s ta n aten u a d as que se co n fu n ­
de decirse que después de C ajal es el den con la norm alidad m ism a, son
investigador español que m ás concep­ ta n num erosos, que apen as h ay se r
ciones originales h a ap o rta d o a la cien­ hum ano, cuyo sexo no esté em pañado
cia. A ún cuando su la b o r alcan za los p o r u n a d uda co n c reta o p o r u n a
d istintos ram os de la m edicina, sin em­ som bra de d u d a”.
barg o , su esfu erzo m ás original se ha A reso lv er en p a rte estas d u d as y
o rientado en el sentido de la E n d o cri­ a f ija r u n concepto que estab lezca
nología, es d ecir del estudio de la fi­ relació n de unidad, donde h a s ta hoy
siología y pato lo g ía de estos p eq u e­ re in a m ás bien confusión, está dedica­
ñ os órganos, to d a v ía u n ta n to m iste­ d a la ex ten sa e in te re sa n te o b ra que
riosos, que en el léxico m édico se co­ M arañ ó n acab a de p ublicar.
nocen con el nom bre de g lá n d u las en­ P ro b lem a éste ta n su g e re n te y lle­
docrinas o de secreción in te rn a . Y así no de m isterios, qu e y a p reo cu p ab a la
desde su p rim e ra obra, “Investigacio­ aten ció n de los sabios de la an tig ü e-
102 A m auta
dad. H ipócrates y A ristóles tien en in­ lina es activa y bien diferenciada, la
te re sa n te s observaciones al respecto de la m u je r es, en cambio como la del
y A ristófanes, según lo rec u erd a o- niño, esencialm ente pasiva y de m e­
p o rtu n am en te Gómez de R aquero al nor diferenciación. E stas conclusiones
tr a t a r de estas cuestiones, re fie re en y las disquisiciones analíticas con que
el diálogo de E l b a n q u e t e o d e l a m o r , las fun d am en ta sean acaso dem asiado
que en otros tiem pos la hum anidad co­ sutiles y susceptibles de un a am plia
noció otros tipos de hom bres que los crítica, pero por lo mismo es innegable
actuales. Así al lado de los varones que rep rese n tan jalones puestos p a ra
y de las hem bras, existía u n te rc e r ti­ la explicación de u n a serie de fenóm e­
po, n rx to de varón y hem bra, los an ­ nos hoy todavía no resueltos.
dróginos. P ues bien, M arañón afirm a Así, por ejem plo, en el estudio de
que “ los dos sexos, la m asculinidad y la hem osexualidad, al que M arañón
la fem inidad, no son dos entidades que consagra num erosas páginas, p reten d e
se oponen p u n to por p u n to ; hay cier­ que la “ sexualidad de los invertidos
to s m om entos de su evolución onto­ no se parece ta n to a la sexualidad fe ­
génica y filogénica en que esta opo­ m enina, como a esta sexualidad in fa n ­
sición absoluta tie n e u n a apariencia til, con su ten d en cia polim orfa y su
de rea lid ad ; pero fu e ra de esos mo­ indeterm inación de o b jeto ” , discu­
m entos, la m asculinidad y la fem ini­ tiendo y rectifican d o en este p u n to la
dad se van acercando y acaban por opinión de F re u d que afirm a que el
co n fu n d irse” . A firm ación acaso de­ hom osexual “ busca en el fondo a la
m asiado en fática, pero que se apoya en m u je r” , cuando solicita a los pede­
num erosos datos de la biología. ra sta s por sus m an eras fem eninas o se
L a concepción m ás original de Ma­ ofrece fingiendo aspecto de m u jer. Se­
ra ñ ó n en este m agnífico estudio es gún M arañón, d ebiera decirse m ás
quizás aquella que sitú a a la m u je r, bien que el objeto de la libido homo­
como u n elem ento de la sexualidad, sexual es el adolescente.
en u n estadio interm edio e n tre el ni­ A lo larg o de este estudio, el a u to r
ño y el hom bre. Según el jov en sabio tie n e n atu ra lm e n te ocasiones p a ra ex­
español, en la evolución de la sexua­ poner u n a serie de datos in te re sa n ­
lid ad pueden ap reciarse tre s etapas tes, m uchos de ellos originales, sobre
d istin ta s: la del adolescente, la de la las distin tas glán d u las in c re to ras que
m u je r y como estadio fin al, la del com andan el desarrollo de sexuaalidad,
hom bre. D iscute esta te o ría a la luz ya sean aquellas denom inadas gona-
de la m orfología y fisiología de estos das o genitales,— testícu lo y ovario— ,
d istin tos períodos y del estudio de la o aquellas que de modo m enos directo
sicología de cada uno de los tipos m en­ in te rv ien en en el mismo, como la h i­
cionados. E s así como, p ara M arañón, pófisis, cápsulas su p rarren ales, tim o,
la crisis sexual que se p rese n ta en el tiroides, etc.
período de la p u b erta d , m arca u n a te n ­ Se com pleta el libro, sugestivo en
d en cia fem inoide, en ta n to que la cri­ alto g rado en el te rre n o científico, con
sis clim atérica, es decir de aquella e- num erosas observaciones y conclusio­
dad llam ada crític a en la m u je r, r e ­ nes, de c a rá c te r digam os sociológico.
p re se n ta u n a te n d e n c ia viriloide, co­ Es, quizás, a n u estro juicio y desde
m o u n a aspiración de la sexualidad nuestros pu n to s de vista, el lado dé­
hacia su e tap a m ás perfeccionada. Del bil de ta n original contribución. M ara­
m ism o o rd en se rían los fenóm enos de ñón, como todo in telectu al que tr a ta
l a evolución sicológica, y en este de conciliar el m aterialism o de la cien­
sen tid o la libido de la m u je r no sería cia con el idealism o de sus concepcio­
sino u n estado evolucionado de la li­ nes sociales, tie n e que in c u rrir fo rzo ­
bido del adolescente, a la que estaría sam ente en contradicciones y a veces,
m ás próxim a que a la del hom bre. Es sin quererlo, lle g ar a r oclusiones que
p o r eso que m ie n tras la libido m ascu­ desde un p u n to de v ísta lógico, apa-
A m a u la 103

recen en evidente oposición con sus E s cierto, y es necesario que lo de­


propias aspiraciones de progreso h u ­ jem os consignado, que M arañón, te­
m ano. Es así como nosotros querem os m iendo seguram ente u na in te rp re ta ­
d e ja r establecida n u e s tra inconform i­ ción in teresad a o m ás bien la adop­
dad con el p u n to de vista del joven ción por p a rte de los ideólogos de la
m aestro en cuanto se re fie re a la sig­ reacción, de este postulado bio-socioló-
n ificación biológica de la fem inidad, gico que fo rm u la, se ap resu ra a d e ja r
que su pondría según M arañón, u n a establecido al fin a l del libro que co­
m enor a p titu d que la del hom bre p ara m entam os, que según el exam en que
el tra b a jo físico y p a ra la lucha p ri­ del problem a rea liza y la conclusio­
m aria por la vida, tendiendo todo en nes que fo rm u la, se ve “ con claridad
ella hacia la p u ra m atern id ad . Desde la sin razó n de las d isputas con que
este p unto de vista, si todas las a c ti­ los hom bres de ciencia, los sociólogos,
vidades que suponen la fu n ció n de la han anegado la b ib lio g rafía de los úl­
m a tern id ad “ s e c u m p le n d e m o d o e s ­ tim os años, acerca de la superioridad,
t r i c t o y e n t r a ñ a b l e , la m u j e r n o p u e ­ la in ferio rid ad o la igualdad de los
d e n i d e b e tr a b a ja r . E s e l h o m b re el sexos. Ni son iguales ni d iferen tes.
q u e d e b e h a c e r lo p a r a e l l a y p a r a s u s Son, a la vez, d iferen tes e ig u ales;
h i j o s ’’. A xiom a biológico que a c ep ta­ iguales, porque no son valores a n ta ­
do ín te g ra m e n te condenaría a la m u­ gónicos, sino fases de u n a m ism a e-
je r a u n a p e rp e tu a esclavitud. El volución; d iferen tes por su inm odifi-
p ensam iento del au to r, según en ten d e­ eable colocación en un o rd en sucesi­
mos, es ase g u ra r de este modo el m a­ vo” . T te rm in a afirm an d o que “ el
y o r p erfeccionam iento de la especie p J g r e s o d e la m u j e r , si no se desvía
p o r u n a consagración re a l y absoluta por la ram a co lateral de la m a te rn i­
de la m adre a sus hijos. P ero a p a rte dad— fin biológico y socialm ente ex­
de la u tilid ad m uy discutible de una celso, pero inhibidor de la evolución
g ere n cia ilim itada por p a rte de aquella m orfológica— no es, ni será nunca, o-
en la educación de éstos, los deberes tr a cosa que u n a aspiración a la vi­
que u n a m atern id ad bien enten d id a su­ rilidad, su e tap a sucesiva. E ste es el
pone, no exigen fa ta lm e n te la dedica­ sentido del d esarrollo de la fo rm a fe ­
ción ín te g ra de la m u je r a ta n noble m enina, de su pro g reso sicológico e
ta re a . E l progreso social tien d e precisa­ instintiv o y de sus conquistas en la
m en te a lib e rar a la m u je r en lo posible lucha social” .
de la esclavitud que significa p a ra e- E n resu m en , “ Los estados in te r­
11a, esta ay u d a y control que debe al sexuales en la especie h u m an a” , re ­
desarrollo biológico y sicológico de sus p re se n ta un a lta contribución, y el
d escendientes y el ejem plo de lo que a u to r la estim a la m e jo r de sus obras,
en este orden ha com enzado a h ac er a un problem a de la m ayor ac tu alid ad
la R usia Soviética, es la m ás bella científica. E scrito en u n estilo de lím ­
p rom esa de que ta l liberació n se rá pida claridez, a la qu e M arañón sa­
com pleta en el fu tu ro . Así, pues, es c rific a m uchas veces la elegancia de
preciso estab lecer que no existe una la fra se , se rá en idiom a castellano el
oposición p ro fu n d a , y por lo ta n to , ap o rte m ás serio que se h ay a hecho
son conciliables, e n tre la m atern id a d h a sta el p rese n te, en este sentido.
o m ás bien la a p titu d m a te rn a l de la
m u je r y su derecho a la lucha p rim a­ E r n e s to H ig u e r a ¡ G O T A S D E M I G O ­
r ia po r la vida. L a m u je r “ herm an a T E R O . ¡ Im p . M u n d ia l, M é x ic o
m enor del hom bre” , según la ex p re­ D . F.
sión de M arañón, lle g ará a ser la com­
p a ñ e ra del hom bre, no en el sentido E rn e sto H ig u era, nos envía desde
de servidum bre que le da la Biblia, M éxico su nuevo libro. “ G otas de mi
sino en el m uy noble que le p re sta g o te ro ” es u n a com pilación de im p re­
el socialism o. siones personales de diversa índole.
C4 A m auta

El a u to r de “ R e s o n a n c ia s E fím eras” in ten sa y fu e rte , levantó su gesto rebel


h a dejado en estas bien tra b a ja d a s de a n te los ojos ab ierto s de la im becili­
crónicas, u n a serie in te re sa n te de dad burguesa. Casó a los 16 años, se
cuadros que tie n e n la fu e rz a convin­ divorció a los 28 días de casada, tiró
cen te de lo vivido. H ig u era escribe en su apellido de b u rg u esa en el últim o ca­
fo rm a ta l que el le cto r se olvida de jó n de la cóm oda a n tig u a y con los
e sta r leyendo, siendo tran sp o rta d o a brazos altos y el corazón limpio se fu é
u n m undo v ib ran te. Así, vibran te. 131 derecho p o r el ancho cam ino lib e rta ­
escrito r pone en cada u n a de sus rio que viene abriendo la Revolución
p alab ras el fuego de su tem peram en­ en el mundo. Volcó sus lág rim as sobre
to honrado, que se apasiona po r la la tie r ra cálida y ancha, todo el am ar­
ju sticia, y al que el dolor ageno con­ go dolor y el asco y la v erg ü en za de a-
m ueve h a sta lo hondo del espíritu quella vida to rp e, opaca, frív o la y b u r­
E l estilo de H ig u era carece de a- guesa que hab ía llegado a m an ch arle
m aneram iento. E s flexible, brillante. los dedos, los ojos, la espalda y h asta
P osee el térm ino preciso y elegante. la palabra.
E s g enerosa su plum a. E n cada te m a E xperiencia. Regreso. Todo eso que
pone el tono cálido del escrito r que envilece o lev an ta. Y ahí está la jo v en
sien te la v erd ad y sabe expresarla. m u je r de f u e rte labio rebelde, tra b a ­
H ig u era ja m ás escribe p o r el p ru rito ja d a en an g u stia, fin a y dolorosa como
de escribir. Lo hace siem pre al im­ u n párpado.
pulso de u n noble deseo. Y a a n te u n a Que m e p erdone Giselda si m e p re ­
novela, a cuyo a u to r expresa sin r e ­ sento vigilando su vida, pero ella es
p aro la sinceridad de su adm iración. casi la única que m e in te re sa y que
Y a a n te esa o tra, sa n g ra n te, de la vi­ le v an ta u n a esperanza en to d a esta
da. ju v e n tu d risu eñ a y lírica del Río de la
H ay u n am biente exacto en sus P lata , que a ú n v o ta a los “ blancos” y
crónicas, que se desenvuelven con n a ­ a los “ colorados” y cree en “ el A rte
tu ralid ad . E scribe con ese mismo de­ por el A rte ” . E spero en ella, respondo
senfado que al conversar. A l le e r su de ella, y la m u estro sobre la palm a de
lib ro nos h a parecido e s ta r escuchan­ m i m ano a las ju v e n tu d es R evolucio­
do sus m ovidas ch arlas de otros n a ria s de A m érica.
B l a n c a L u z B run a.
días.
"G O TA S D E MI G O TERO ” , que co­
m entam os sum ariam ente, re p re se n ta C R O N IC A DE R E V IST A S
en la c a rre ra lite ra ria de E rn esto H i­
g u e ra u n a feliz realización. “ S ín te s is ” . | N o s. d e F e b r e r o y M arzo
R ic a r d o M a r t ín e z d e l a T o r r e . 1929.
“ S íntesis” , la rev ista que dirige M ar­
I M P R E S I O N E S tín N oel, o frece en sus dos últim os
núm eros— 'febrero y m arzo de 1929—
POETAS URUGUAYOS m uy b u en m a teria l de le ctu ra. T ra d u c­
G is e ld a Z a n i ciones de P au l V alery, H en ry dé
M ontherlau t, J e a n P re v o st; artícu lo s
Todos los días u n libro de versos. de G im énez C aballero, A dolfo S alazar,
B ien dice E d g ard a C adenazzi: “ en el R. Cansinos A ssens, J u a n Chabás, a-
U ru g u ay no h ay n ad a m ás que tre s m u­ dem ás n o tas criticas sobre los lib ro s
je re s in teligentes, las dem ás son poeti­ rec ien te s; todo esm erad am en te p re ­
sas” . sentado. Y un o s versos de niña, que
P ero G iselda Zani es u n a joven m u­ v an en la rev ista, la n o ta de ingenui­
je r de v ein te años que en tró a la vi­ dad; versos de C elina R iganelli, h ija
da por la m e jo r p u e rta : sufriendo. Y del escu lto r R iganelli, q ue “A m au ta”
yo creo en los cam inos ab ierto s en do­ hiciera conocer, en el P e rú , no hace
lo r y p o r eso creo en Giselda. Joven, mucho.
Los libros de Ediciones Oriente i
Juan A ndrade: C H IN A CONTRA EL I M P E R I A L I S M O .— U n a
e x p o s ic ió n c la r a , d o c u m e n ta d a , d e un a m p lio s e n t i d o pe­
r i o d í s t i c o y d e u n g r a n v a l o r i n f o r m a t i v o . L 03 a n t e c e d e n ­
t e s y lo s p r o b le m a s a c t u a le s d e u n a g r a n n a c ió n q u e m a r ­
c h a h a c i a u n p o r v e n i r d e i n d e p e n d e n c i a y d e j u s t i c i a . . . S!. 2 .2 5 ~
M á x im o G o r k i. — G A N A N D O M E E L P A N ..............................................S |. 2 .2 5 E
la c r u e l d a d r u s a . E n e s t a o b r a , e l g r a n n o v e l i s t a r u s o p e ­
n e t r a , c o n s u a g u d a p s i c o l o g í a , e n e l a lm a d e L e n i n y e n
la d e l c a m p e s in o r u s o , y d e s c u b r e y e x p lic a e l fo n d o d e
c r u e l d a d q u e e x i s t í a e n e l “ m u j i c ” y e l r e f l e j o q u e lo s
s e n t i m i e n t o s d e l p u e b l o r u s o t u v i e r o n e n L e n i n .............................. S!. 0 .9 0 E
C o n s t a n t in o F e d in : L O S M U J I C S . — E l f a m o s o a u t o r d e la s
c i u d a d e s y l o s a ñ o s ” d e s c r i b e , e n e s t a n o v e l a , la f o r m a ­
c ió n d e l “ k u la k ” , n u e v o p r o p ie ta r io c a m p e s in o q u e , d e s ­
p u é s d e la n a c io n a liz a c ió n d e la s tie r r a s , h a a p a r e c id o y
c o m ie n z a a e x t e n d e r s e c a d a v e z m á s, a m e n a z a n d o c o n in s ­
t a u r a r d e n u e v o e l r é g i m e n d e p r o p ie d a d p r i v a d a ......................S|. 1 .8 0 ~
A le ja n d r a K o lo n ta i: L A B O L C H E V I Q U E E N A M O R A D A . —
L a f ig u r a fe m e n in a d e la r e v o lu c ió n r u sa , A le ja n d r a K o ­
l o n t a i , e m b a j a d o r d e lo s S o v i e t s e n M é j i c o y a h o r a e n
N o r u e g a , h a e s c r i t o u n a a d m ir a b le n o v e l a , t r a d u c i d a y a a l
a l e m a s y a l i n g l é s , q u e e x p r e s a l o s s e n t i m i e n t o s d e la
m u j e r r u s a a l c o n t a c t o c o n l a r e v o l u c i ó n ..................................... Sj. 2 .2 5 ~
L e ó n T r o t s k y : ¿ A DONDE V A R U S I A ? — ¿ H A C I A E L C A ­
P IT A L IS M O O H A C IA E L S O C IA L IS M O ? — E n e s te li­
b r o d e u n a g r a n v a le n t ía y d e u n a e x tr a o r d in a r ia s in c e ­
r id a d , L e ó n T r o t s k y , e l a d m ir a b le c r e a d o r d e l e j é r c i t o r o ­
jo , e x p o n e su p o s ic ió n id e o ló g ic a f r e n te a lo s a c t u a le s d i­
r e c t o r e s d e l p a r t id o , a f i r m a n d o la s id e a 3 y o p i n i o n e s q u e
h a n s id o c a u s a d e s u e x p u l s i ó n d e l p a r t id o y d e s u d e s t i e -
r o ......................................................................... . . . . . S ¡. 2 .2 5
E lias E r e n b u r g : . J U L I O J U R E N I T O Y S U S D I S C I P U L O S .—
E l a u to r , q u e h a d e s ta c a d o su p e r s o n a lid a d co m o u n s ó ­
lid o v a lo r d e la j o v e n l i t e r a t u r a , a u s e n t e d e s u p a t r i a — R u ­
s ia — p o r d is c o n fo r m id a d c o n e l r é g im e n a c tu a l d e c o n c e ­
s io n e s , tr a z a , d e m a n o m a e s tr a , la fig u r a d e l m e jic a n o
J u l i o J u r e n i t o y r e l a t a s u s a v e n t u r a s im p r e g n a d a s d e u n
h u m o r is m o g e n i a l ....................................................................................................S |. 2 .2 5

E D IC IO N E S J A S O N =

M á x im o G o r k i: L E N I N Y E L M U J I C . — R e f l e x i o n e s s o b r e
K n u t H a m s u n . — U N V A G A B U N D O T O C A C O N S O R D I N A S |. 1 .8 0 =
„ „ — V I C T O R I A ...............................................................................................S |. 1 .8 0 =
„ „ — E N E L P A I S D E L O S C U E N T O S .................................S i. 1 .8 0 =
DE V EN TA EN:
E D IT O R IA L M IN E R V A . — SA G A STEG U I 669 =
¡itó ls É A ^

68
I B U O T I C A SJ T A” ! H.

7 ENSAYOS DE INTERPRETACION
DE LA REALIDAD PERUANA

P O R

JOSE CARLOS MARIATEGUI

Contiene los siguientes ensayos sobre el Perú:


Esquema de la evolución económica. El pro­
blema del indio. El problema de la tierra. El
proceso de la instrucción pública. El factor
religioso. Regionalismo y Centralismo. El
nroceso de la literatura.

Impreso en los Talleres Gráficos de la


Editorial Minerva-Sagástegui, 669

Você também pode gostar