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DOENÇAS

TRANSMISSÍVEIS
Tuberculose

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Tuberculose

Sumário
Natale Souza

Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Tuberculose....................................................................................................................................... 4
1. Características Gerais................................................................................................................. 4
2. Diagnóstico................................................................................................................................... 4
2.1. Diagnóstico Clínico................................................................................................................... 6
2.2. Diagnóstico Bacteriológico.................................................................................................... 6
2.3. Diagnóstico por Imagem....................................................................................................... 14
2.4. Diagnóstico de HIV nas Pessoas com Tuberculose..........................................................16
2.5. Diagnóstico pela Prova Tuberculínica. . ............................................................................... 17
3. Tratamento. . .................................................................................................................................19
3.1. Seguimento do Tratamento.. ................................................................................................. 26
4. Tratamento Diretamente Observado (TDO). . ....................................................................... 28
Questões de Concurso.................................................................................................................. 30
Gabarito............................................................................................................................................ 39
Referência........................................................................................................................................40

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Tuberculose
Natale Souza

Apresentação
Sou a professora Natale Souza, enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual
de Feira de Santana – em 1999, pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade
Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004 e mestre em
Saúde Coletiva.
Atualmente, sou funcionária pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atuo como Edu-
cadora/Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cui-
dado e há 16 anos na docência em cursos de pós-graduação e preparatórios de concursos, mi-
nistrando as disciplinas: Legislação do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e
Específicas de Enfermagem.
Autora dos livros: Legislação do SUS para concursos – pela editora Concursos Psicologia,
Legislação do SUS – comentada e esquematizada / Políticas de Saúde, Legislação do SUS e
Saúde Coletiva 500 questões pela editora Sanar. De capítulos nos seguintes livros: 1000 Ques-
tões Comentadas de Enfermagem – Editora Sanar, 1000 Questões Residências em Enferma-
gem – Editora Sanar e fase de finalização de mais três obras.
Iniciei a minha trajetória em concursos públicos desde que sai da graduação, tanto como
“concurseira” quanto como docente, sendo aprovada em 12 concursos e seleções públicas.
Apaixonei-me pela docência e hoje dedico meu tempo ao estudo dos Conhecimentos espe-
cíficos de Enfermagem, da Legislação específica do SUS e aos milhares de profissionais que
desejam ingressar em uma carreira pública.
Com o objetivo de melhorar continuamente, solicitamos sempre que após a leitura dessa
aula, avalie a mesma.
Nesta aula, abordaremos o tema: TUBERCULOSE. De forma que você saiba o que realmen-
te é cobrado nos certames do conteúdo. Fique atento aos grifos e caixas de textos, além dos
comentários das questões.

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TUBERCULOSE
1. Características Gerais
A tuberculose (TB), antiga enfermidade descrita como tísica, foi conhecida, no século XIX,
como peste branca, ao dizimar centenas de milhares de pessoas em todo o mundo.
No início da década de 1980, houve recrudescimento global da TB:
• Nos países de alta renda, esse recrudescimento se deveu principalmente à emergência
da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e,
• Nos países de baixa renda, devido à ampliação da miséria e do processo de urbanização
descontrolada, além de desestruturação dos serviços de saúde e dos programas de con-
trole da tuberculose (BLOOM, 1992; CDC, 1993; ROSSMAN; MACGREGOR, 1995).

2. Diagnóstico
A tuberculose (TB) pode acometer uma série de órgãos e/ou sistemas. A apresentação da
TB na forma pulmonar, além de ser mais frequente, é também a mais relevante para a saúde
pública, pois é essa forma, especialmente a bacilífera, a responsável pela manutenção da cadeia de

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transmissão da doença. A busca ativa de sintomático respiratório (SR) é uma importante estra-
tégia para o controle da TB, uma vez que permite a detecção precoce das formas pulmonares
(BRASIL,2019).

Vamos definir:

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Você sabe o que significa CONTATO?


Contato é - toda pessoa que foi exposta ao caso índice ou caso fonte, no momento da
descoberta do caso de tuberculose. Esse convívio pode ocorrer em casa, em ambientes de
trabalho, em instituições de longa permanência, em escolas, dentre outros. A quantificação
da exposição de risco é variável. A avaliação do risco de infecção deve ser individualizada,
considerando-se a forma da doença do caso fonte, o ambiente e o tempo de exposição (BRA-
SIL, 2019).

2.1. Diagnóstico Clínico


Forma Pulmonar

Na forma pulmonar, o diagnóstico diferencial deve ser feito principalmente com:


• silicose;
• infecções fúngicas;
• neoplasias;
• infecções bacterianas;
• doenças autoimunes;
• embolia pulmonar, entre outras.

2.2. Diagnóstico Bacteriológico


A pesquisa bacteriológica é de importância fundamental em adultos tanto para o diagnós-
tico quanto para o controle de tratamento da TB (BRASIL, 2008).

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Exame Microscópico Direto – Baciloscopia Direto

A baciloscopia do escarro, desde que executada corretamente em todas as suas fa-


ses, permite:

A baciloscopia de escarro é indicada nas seguintes condições:

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A baciloscopia de escarro deve ser realizada em duas amostras:

Observe a leitura e interpretação dos resultados de baciloscopia de escarro:

Coleta, Armazenamento e Transporte de Amostras de Escarro

A fase inicial do exame bacteriológico – que compreende:

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Para a coleta da amostra, as seguintes orientações deverão ser observadas:


• Qualidade e quantidade da amostra:

• Recipiente: o escarro deve ser coletado em potes plásticos com as seguintes caracte-
rísticas:
− Descartáveis, com boca larga (50 mm de diâmetro), transparente, com tampa de ros-
ca, altura de 40 mm, capacidade de 35 ml a 50 ml.

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Local da coleta: as amostras devem ser coletadas em local aberto, de preferência ao ar


livre ou em locais que apresentem condições adequadas de biossegurança.
Momento da coleta e número de amostras:

Orientação ao paciente: a unidade de saúde deve ter pessoal capacitado para fornecer
informações claras e simples ao paciente quanto à coleta do escarro na unidade de saúde
(orientando quanto ao local adequado para coleta e forma de obter-se a melhor amostra) e
também na coleta realizada em domicílio.

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Conservação e transporte: idealmente, as amostras clínicas devem ser enviadas e proces-


sadas no laboratório imediatamente após a coleta.
As unidades de saúde deverão receber, a qualquer hora de seu período de funcionamento,
as amostras coletadas na unidade ou no domicílio e conservá-las, sob refrigeração, até no má-
ximo 7 dias após o recebimento. Não é recomendada a conservação de amostras em tempera-
tura ambiente por mais de 24 horas. (BRASIL, 2019).
No transporte de amostras, deve-se considerar três condições importantes:

Teste Rápido Molecular para Tuberculose (TRM-TB)

O TRM-TB está indicado, prioritariamente, para o diagnóstico de tuberculose pulmonar e


laríngea em adultos e adolescentes e na triagem de resistência à rifampicina nos casos de
retratamento, de falência ao tratamento da TB ou de suspeita de resistência.
O TRM-TB é um teste de amplificação de ácidos nucleicos utilizado para detecção de DNA
dos bacilos do complexo M. tuberculosis e triagem de cepas resistentes à rifampicina pela
técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real (WHO, 2011).

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A sensibilidade do TRM-TB em amostras de escarro de adultos é de cerca de 90% sendo


superior à da baciloscopia. O teste também detecta a resistência à rifampicina, com uma sen-
sibilidade de 95%.
O TRM-TB está indicado nas seguintes situações:

o teste não pode ser usado para acompanhamento dos casos, sendo necessária a realização
de baciloscopias de controle, exceto quando for utilizado para triagem da resistência à rifam-
picina em pessoas com suspeita de falência ao esquema básico.

Amostras recomendadas para realização do TRM-TB:

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Os cinco possíveis resultados para o TRM-TB:

Resultados Interpretação

MTB2 não detectado Negativo

MTB detectado e resistência à Positivo para tuberculose, sem resistência à


rifampicina não detectada rifampicina

MTB detectado e resistência à Positivo para tuberculose, com resistência à


rifampicina detectada rifampicina

Positivo para tuberculose, resistência à


MTB detectado e resistência à
rifampicina inconclusiva – repetir o teste
rifampicina indeterminada
em nova amostra

Inconclusivo – repetir o teste em nova


Sem resultado/inválido/erro
amostra

Cultura para Micobactéria, Identificação e Teste de Sensibilidade

A cultura é um método de elevada especificidade e sensibilidade no diagnóstico da TB. Nos


casos pulmonares com baciloscopia negativa, a cultura do escarro pode aumentar em até 30%
o diagnóstico bacteriológico da doença.
Os métodos para cultura de micobactérias utilizam a semeadura da amostra em meios
de cultura sólidos e líquidos. Os meios de cultura mais comumente utilizados são os sólidos
à base de ovo, Löwenstein-Jensen e Ogawa-Kudoh. Eles têm a vantagem de serem de menor
custo e de apresentarem um baixo índice de contaminação. A desvantagem do meio sólido é o
tempo de detecção do crescimento bacteriano, que varia de 14 a 30 dias, podendo estenderse
por até oito semanas. O meio líquido é utilizado nos métodos automatizados disponíveis no
Brasil, entre eles MGIT®, no qual o tempo de resultado varia entre 5 a 12 dias, quando positivo;
e 42 dias, quando negativo.
Os métodos disponíveis para o teste de sensibilidade aos antimicrobianos (TS) são:

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Operacionalização da Cultura

Locais COM acesso ao TRM-TB:


• Todo caso com diagnóstico de TB por meio de TRM-TB deverá realizar cultura e TS, inde-
pendentemente de apresentar ou não resistência à rifampicina;
• Todo caso com suspeita de TB com TRM-TB negativo, com persistência do quadro clíni-
co, deverá realizar cultura e TS.

Locais SEM acesso ao TRM-TB:


• Nos locais onde não há a disponibilidade do TRM-TB, o diagnóstico da doença será rea-
lizado por meio da baciloscopia, ou seja, será necessária a coleta de duas amostras de
escarro, conforme já descrito;
• Além disso, a cultura deverá ser realizada independentemente do resultado da bacilos-
copia para todos os casos com suspeita de TB. A cultura é realizada em apenas uma das
amostras coletadas;
• A cultura e o TS poderão ser realizados em meio sólido ou líquido, de acordo com a dis-
ponibilidade local.

2.3. Diagnóstico por Imagem


Radiografia de Tórax

Nela podem ser observados vários padrões radiológicos sugestivos de atividade de do-
ença, como:

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A radiografia de tórax deve ser solicitada para todo paciente com suspeita clínica de TB
pulmonar. Juntamente com as radiografias de tórax, sempre devem ser realizados exames
laboratoriais (baciloscopias, cultura e/ou teste rápido molecular) na tentativa de buscar o diag-
nóstico bacteriológico (BRASIL,2019).

Tomografia Computadorizada de Tórax

A tomografia computadorizada (TC) do tórax é mais sensível para demonstrar alterações


anatômicas dos órgãos ou tecidos comprometidos e é indicada na suspeita de TB pulmonar
quando a radiografia inicial é normal, e na diferenciação com outras doenças torácicas, espe-
cialmente em pacientes imunossuprimidos (BOMBARDA et al., 2003).

Outros Exames de Imagem na Avaliação de Tuberculose Pulmonar e Extra-


pulmonar

A tomografia por emissão de pósitrons (PET) utilizando o 18F-fluorodeoxiglicose identifica


alterações bioquímicas dos tecidos na tuberculose. Esse método tem sido utilizado no diag-
nóstico e estadiamento de vários tipos de câncer, inclusive o de pulmão. O câncer, assim como
outras doenças inflamatórias ou infecciosas, e como a TB, cursa com aumento do consumo de
glicose nos tecidos e podem levar à captação aumentada do radiofármaco.
A cintilografia pulmonar ventilação-perfusão pode ser útil na avaliação pré-operatória de
pacientes com indicação de cirurgia para tratamento da tuberculose, identificando áreas com
déficit ventilatório e/ou perfusional.
Na TB meningoencefálica, a TC e a ressonância nuclear magnética (RNM) do sistema
nervoso central têm papel importante no diagnóstico precoce da doença. Os achados
mais comuns são: hidrocefalia, espessamento meníngeo basal e infartos do parênqui-
ma cerebral.
Na TB óssea, a destruição da porção anterior dos corpos vertebrais e áreas de osteólise,
principalmente em epífise de ossos longos, sugere doença em atividade.

Diagnóstico Histopatológico

A avaliação histológica de fragmento de tecido obtido por biópsia é um método empregado


na investigação das formas pulmonares que se apresentam radiologicamente como doença

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difusa e nas formas extrapulmonares (CONDE; FITERMAN; LIMA, 2011). Assim, a identificação
histológica de granuloma com necrose de caseificação é compatível com o diagnóstico de TB.

Outros Métodos Diagnósticos

Adenosina deaminase (ADA) - Em amostras clínicas (fluidos), a detecção da ADA, enzima


intracelular presente particularmente no linfócito ativado, pode auxiliar no diagnóstico da TB
ativa. O teste é colorimétrico, com base na técnica de Giusti comercializada e é de fácil execu-
ção em qualquer laboratório que disponha de espectofotômetro.
Outras técnicas biomoleculares - Line Probe Assay (LPA) – técnica de biologia molecu-
lar para o diagnóstico rápido da tuberculose drogarresistente; AccuProbe Mycobacterium tu-
berculosis Complex culture identification test (Gen-Probe) – baseado na hibridização de uma
sonda, marcada com reagente quimioluminescente, ao 16S-rRNA do organismo alvo; INNO-Li-
PA MYCOBACTERIA v2 – detecta e identifica simultaneamente 16 espécies de micobactérias,
dentre elas o complexo M. tuberculosis.

2.4. Diagnóstico de HIV nas Pessoas com Tuberculose

O diagnóstico precoce de infecção pelo HIV em pessoas com TB tem importante impacto
no curso clínico da doença.
Portanto, o teste diagnóstico para HIV, preferencialmente o rápido, deve ser oferecido, o
mais cedo possível, a toda pessoa com diagnóstico estabelecido de TB (BRASIL,2019).

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2.5. Diagnóstico pela Prova Tuberculínica


A prova tuberculínica (PT) é utilizada para diagnóstico de ILTB e pode também auxiliar o
diagnóstico de tuberculose ativa em crianças (WHO, 2015).

Não há evidências para utilização de PT como método auxiliar no diagnóstico de TB pulmo-


nar ou extrapulmonar no adulto.

A PT é indicada para:

Tuberculina e Modo de Conservação

No Brasil, a tuberculina utilizada é o PPD-RT 23 (do alemão, Renset Tuberkulin):


• aplicada por via intradérmica, no terço médio da face anterior do antebraço esquerdo.
• na dose de 0,1ml, que contém 2 unidades de tuberculina (2UT) – e guarda equivalência
biológica com 5 unidades de tuberculina de PPD-S (do inglês, Standard), utilizada em
outros países.

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Aplicação do PPD

A técnica de aplicação (Mantoux) e o material utilizado possuem especificações seme-


lhantes às usadas para a vacinação com a BCG.

A PT deve ser realizada por profissionais habilitados.


Durante o procedimento de aplicação da PT, as medidas de controle de infecção recomen-
dadas envolvem o uso de equipamento de proteção individual (EPI):
• luvas;
• óculos de proteção; e
• destinação adequada dos materiais perfurocortantes.

As orientações aos usuários, no momento da aplicação, devem constar das seguintes


informações:
• em que consiste a PT;
• suas indicações;
• as possíveis reações locais;
• os cuidados até o momento da leitura; e
• a importância do retorno para a leitura.

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Leitura da Prova Tuberculínica

Interpretação

A especificidade da PT é alta (97%, isto é, 3% de resultados falso-positivos), principalmente


se a BCG for aplicada no primeiro ano de vida, como ocorre no Brasil.
Reações falso-positivas (indivíduos com PT positiva e sem ILTB) podem ocorrer em indi-
víduos infectados por outras micobactérias ou vacinados com a BCG, principalmente se vaci-
nados (ou revacinados) após o primeiro ano de vida, quando a BCG produz reações maiores e
mais duradouras (BRASIL,2019).

3. Tratamento
A tuberculose é uma doença curável em praticamente todos os casos, em pessoas com
bacilos sensíveis aos medicamentos antituberculose (antiTB), desde que obedecidos os prin-
cípios básicos da terapia medicamentosa e que haja a adequada operacionalização do trata-
mento (BRASIL, 2019).

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A Escolha do Melhor Esquema de Tratamento

O esquema terapêutico antiTB, para ser mais efetivo, deve atender a três grandes objetivos:

Os medicamentos com maior atividade bactericida precoce são:


• Isoniazida
• Estreptomicina e
• Rifampicina.

Os medicamentos com maior poder esterilizante são:

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Atividade dos diferentes medicamentos antiT

Esquemas de Tratamento para a Tuberculose

O esquema de tratamento da tuberculose é padronizado, deve ser realizado de acordo com


as recomendações do Ministério da Saúde e compreende duas fases:

A fase intensiva tem o objetivo de: reduzir rapidamente a população bacilar e a eliminação
dos bacilos com resistência natural a algum medicamento. Uma consequência da redução
rápida da população bacilar é a diminuição da contagiosidade. Para tal, são associados medi-
camentos com alto poder bactericida.
A fase de manutenção tem o objetivo de: eliminar os bacilos latentes ou persistentes e a
redução da possibilidade de recidiva da doença. Nessa fase, são associados dois medica-
mentos com maior poder bactericida e esterilizante, ou seja, com boa atuação em todas as
populações bacilares (COURA, 2013)
No Brasil, o esquema básico para tratamento da TB em adultos e adolescentes é
composto por:
• quatro fármacos na fase intensiva; e
• dois na fase de manutenção.

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Esquemas especiais, incluindo outros fármacos, são preconizados para diferentes popula-
ções conforme descrito no capítulo específico (ver capítulo Esquemas de Tratamento para a
Tuberculose). Os esquemas especiais preconizados possuem complexidade clínica e opera-
cional que fazem com que o Ministério da Saúde recomende a sua utilização, preferencialmen-
te, em unidades com perfis assistenciais especializados (BRASIL, 2019).

Esquemas de Tratamento da Tuberculose e Local de Manejo Clínico Preferencial

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Esquema Básico (EB)

Indicações:
• Casos novos de tuberculose ou retratamento (recidiva e reingresso após abandono que
apresentem doença ativa) em adultos e adolescentes (≥ 10 anos de idade);
• Todas as apresentações clínicas (pulmonares e extrapulmonares), exceto a forma me-
ningoencefálica e ostearticular.

Esquema Básico para o tratamento de adultos e adolescentes (≥ 10 anos de idade): 2RHZE:

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Esquema Básico para o tratamento de adultos e adolescentes (≥ 10 anos de idade): 4RH:

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Esquema Básico para crianças (< 10 anos de idade): 2RHZ/4RH. Indicações: casos novos
e de retratamento (recidiva e reingresso após abandono) que apresentem doença ativa em
crianças (< 10 anos de idade), de todas as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar,
exceto a forma meningoencefálica e osteoarticular.

A hospitalização é recomendada nos seguintes casos:


• TB meningoencefálica;
• Intolerância aos medicamentos antitb incontrolável em ambulatório; ƒ estado geral que
não permita tratamento em ambulatório;
• Intercorrências clínicas e/ou cirúrgicas relacionadas ou não à TB que necessitem de
tratamento e/ou procedimento em unidade hospitalar; e
• Situação de vulnerabilidade social como ausência de residência fixa ou grupos com
maior possibilidade de abandono, especialmente se for um caso de retratamento, falên-
cia ou multirresistência.

3.1. Seguimento do Tratamento


O controle do tratamento da TB consiste:
• na execução de atividades programáticas que permitem o acompanhamento da evolu-
ção da doença;
• visando à utilização correta dos medicamentos e ao sucesso terapêutico.

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Seguimento do Tratamento em Adultos

O acompanhamento do tratamento consiste nas seguintes atividades:


• Acompanhamento clínico para todos os casos; controle bacteriológico para os casos
pulmonares; e
• Controle radiológico, principalmente quando o exame de imagem tiver sido utilizado
como parâmetro auxiliar para o diagnóstico.

Para o controle bacteriológico, é fundamental a realização de baciloscopia mensal nos


casos de TB pulmonar para o monitoramento da efetividade do tratamento. Espera-se a ne-
gativação da baciloscopia a partir do final da segunda semana de tratamento. Entretanto,
pacientes podem persistir com baciloscopia positiva sem que isso signifique falha terapêutica
(BRASIL, 2019).
O controle radiológico pode ser realizado após o segundo mês de tratamento, para acompa-
nhar a regressão ou ampliação das lesões iniciais, especialmente nos casos pulmonares com
exames bacteriológicos negativos e na ausência de expectoração para controle bacteriológico.

Seguimento do Tratamento em Crianças e Adolescentes

O seguimento do tratamento em crianças e adolescentes, assim como em adultos, inclui


avaliação clínica e exames complementares. No entanto, crianças apresentam especificidades
que devem ser consideradas ao longo do tratamento da tuberculose.
O acompanhamento clínico deverá ser mensal. A criança responde clinicamente em cerca
de uma semana, com melhora da febre. Na consulta de primeiro mês de tratamento, nota-se o
ganho de peso e a melhora da tosse nos casos pulmonares. As doses do esquema terapêutico
deverão ser ajustadas a cada ganho de peso da criança (WHO, 2014).
No controle bacteriológico, ressalta-se que raramente a baciloscopia é o exame que confir-
ma o diagnóstico de tuberculose na criança, portanto a melhora clínica e radiológica passa a
ser o principal critério que corrobora para avaliação de cura.

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O controle radiológico de tórax deve ser realizado no segundo mês de tratamento, quando
a evolução estiver sendo favorável, para confirmar a melhora com diminuição dos achados
anteriores; ou com um mês de tratamento para afastar outras doenças, caso a evolução não
seja favorável (BRASIL, 2019).

4. Tratamento Diretamente Observado (TDO)


O TDO inclui a observação da ingestão dos medicamentos, que deve ser realizada, ideal-
mente, em todos os dias úteis da semana.

O TDO deve ser realizado por profissionais de saúde ou outros profissionais capacitados
(por exemplo: profissionais da assistência social, entre outros), desde que supervisionados por
profissionais de saúde.

Nos finais de semana e feriados os medicamentos são autoadministrados. Deve ser exaus-
tivamente explicada a necessidade da tomada diária do medicamento, incluindo os dias em
que o tratamento não será observado.

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Para organização do TDO nos serviços de saúde, devem-se considerar as modalidades de


supervisão descritas a seguir:
• DOMICILIAR: observação realizada na residência do paciente ou em local por ele solici-
tado (exemplo: local de trabalho);
• NOS SERVIÇOS DE SAÚDE: observação da tomada nas unidades de ESF, UBS, Serviço de
atendimento especializado de HIV, policlínicas ou hospitais;
• COMPARTILHADO: quando o doente faz consulta médica em uma unidade de saúde e
realiza o TDO em outra unidade de saúde mais próxima à sua residência ou trabalho.

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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (VUNESP/PREFEITURA DE VALINHOS-SP/2019) Paciente, portador de tuberculose ba-
cilífera, em tratamento há 30 dias, retorna à unidade relatando não ter percebido qualquer al-
teração no padrão de tosse desde o início o tratamento. Ao ser encaminhado para a coleta de
amostra de escarro para controle de tratamento, recebe as orientações necessárias do técnico
de enfermagem.
A esse respeito, está correto afirmar que
a) a coleta deve ser feita no banheiro dos usuários do serviço, com portas e janelas fechadas.
b) o escarro deve ser colhido após um esforço para tossir, com ênfase da força na faringe,
onde se concentra a maior parte da secreção.
c) o frasco para coleta do escarro é inespecífico, podendo ser utilizado o mesmo tipo utilizado
para coleta de urina, desde que a tampa seja de pressão.
d) a amostra deve ser coletada em local aberto, de preferência ao ar livre ou em condições
adequadas de biossegurança.
e) na impossibilidade de envio imediato da amostra para o laboratório, esta poderá ser conser-
vada em geladeira comum até no máximo dois dias.

As amostras devem ser coletadas em local aberto, de preferência ao ar livre ou em locais que
apresentem condições adequadas de biossegurança.
Letra d.

002. (VUNESP/UNESP/2013) Para o controle da tuberculose pulmonar, é importante a busca


ativa de novos casos. A medida mais efetiva e indicada é
a) identificar pessoas na comunidade que já tiveram a doença.
b) procurar, entre os profissionais de saúde, os que estejam apresentando febre vespertina.
c) verificar, em instituições fechadas como asilos, penitenciárias, pessoas que estão apresen-
tando tosse por tempo igual ou superior a duas semanas.
d) identificar precocemente pessoas com tosse por tempo igual ou superior a três semanas.
e) procurar, durante os atendimentos dos serviços de saúde da atenção básica, pessoas de
qualquer faixa etária que estejam apresentando febre e emagrecimento.

Será considerado TDO se a observação da tomada ocorrer no mínimo três vezes por semana
durante todo tratamento.
Letra d.

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003. (VUNESP/TJ-SP/2019) Diagnosticar e tratar correta e prontamente os casos de tubercu-


lose pulmonar são as principais medidas para o controle da doença. Por meio da busca ativa
de sintomáticos respiratórios (SR), esforços devem ser realizados no sentido de encontrar pre-
cocemente o paciente e oferecer o tratamento adequado, interrompendo a cadeia de transmis-
são da doença e reduzindo a incidência da doença a longo prazo. (Ministério da Saúde).
Para tal, considera-se como sintomático respiratório o indivíduo com tosse por tempo igual ou
superior a
a) sete dias, com presença de expectoração.
b) três semanas.
c) cinco dias, com histórico de febre superior a 38 ºC.
d) dez dias, na presença de expectoração de cor esverdeada.
e) três dias, com histórico de hipertermia igual ou maior que 39 ºC.

Sintomático respiratório - Pessoa que, durante a estratégia programática de busca ativa, apre-
senta tosse por 3 semanas ou mais.
Letra b.

004. (IBFC/EBSERH/BIÓLOGO/HU-FURG/2016) Assinale a alternativa correta. A bacilosco-


pia de escarro deve ser realizada em, no mínimo, duas amostras: uma por ocasião da primeira
consulta e outra, independentemente do resultado da primeira, na manhã do dia seguinte, pre-
ferencialmente ao despertar. A baciloscopia do escarro, desde que executada corretamente
em todas as suas fases, permite detectar de:
a) 50 a 60 % dos casos de tuberculose pulmonar.
b) 60 a 80% dos casos de tuberculose pulmonar.
c) 30 a 50% dos casos de tuberculose pulmonar.
d) 80 a 90% dos casos de tuberculose pulmonar.
e) 20 a 45% dos casos de tuberculose pulmonar.

A baciloscopia de escarro detectar de 60% a 80% dos casos de TB pulmonar em adultos, o que
é importante do ponto de vista epidemiológico, já que os casos com baciloscopia positiva são
os maiores responsáveis pela manutenção da cadeia de transmissão. Em crianças, a sensibili-
dade da baciloscopia é bastante diminuída pela dificuldade de obtenção de uma amostra com
boa qualidade.
Letra b.

005. (IBFC/EBSERH/2016) A ________________ é uma doença infecto contagiosa causada por


uma bactéria chamada Bacilo de Koch (BK), que afeta principalmente os pulmões, mas tam-
bém pode ocorrer nos ossos, rins e meninges. Assinale a alternativa que completa corretamen-
te a lacuna.

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a) Hanseníase
b) Estreptococose
c) Criptococose
d) Tuberculose
e) Virose

A TB é uma doença infecciosa e transmissível, causada pelo Mycobacterium tuberculosis, co-


nhecida também como bacilo de Koch (BK)- que afeta prioritariamente os pulmões, embora
possa acometer outros órgãos e sistemas.
Letra d.

006. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/2015) Entre outras situações,


a busca de casos novos de tuberculose pulmonar deve ser feita entre sintomáticos respirató-
rios, ou seja, entre indivíduos que apresentem queixa de tosse
a) seca há mais de uma semana.
b) produtiva, com expectoração esverdeada há uma semana.
c) seca, febre e dor torácica há cinco dias.
d) com expectoração há, pelo menos, três semanas.
e) com expectoração amarela, febre e dor torácica há três dias.

Sintomático Respiratório na população geral: pessoa com tosse por período ≥ 3 semanas
de duração.
Letra d.

007. (FGV/PREFEITURA DE CUIABÁ-MT/2015) Para o diagnóstico da tuberculose, assinale a


afirmativa correta.
a) A secreção nasal é a amostra mais recomendada.
b) A amostra deve ser sempre coletada em condições de anaerobiose.
c) É recomendada a coleta de duas amostras em dias consecutivos.
d) O transporte do líquido pleural pode ser feito na própria seringa da coleta, em condições de
anaerobiose.
e) A secreção dos seios nasais deve ser encaminhada ao laboratório, sob refrigeração.

A baciloscopia de escarro deve ser realizada em duas amostras:


• Uma por ocasião do primeiro contato com a pessoa que tosse e outra;
• Independentemente do resultado da primeira, no dia seguinte, com a coleta do material
sendo feita preferencialmente ao despertar.
Letra c.

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008. (FUNCAB/SESAP-RN/2010) A tuberculose é uma doença infecciosa, transmitida através:


a) da secreção vaginal.
b) de pratos e talheres.
c) do sangue.
d) do ar, por meio de gotículas.
e) das fezes.

A tuberculose é uma doença de transmissão aérea: ocorre a partir da inalação de aerossóis


oriundos das vias aéreas, expelidos pela tosse, espirro ou fala de doentes.
Letra d.

009. (FUNDATEC/IMESF/2019) Em casos de suspeita de tuberculose (TB), a pesquisa bac-


teriológica é o método prioritário tanto na detecção quanto no monitoramento e evolução do
tratamento, bem como serve para documentar a cura do paciente. Sendo assim, assinale a
INCORRETA.
a) Podem ser utilizados para a investigação do Mycobacterium tuberculosis, além do escarro,
urina, pus, fluídos orgânicos oriundos de lavado gástrico e brônquico.
b) Um dos motivos para coleta do exame de baciloscopia de escarro ocorre quando o paciente
apresenta tosse por três semanas ou mais.
c) Uma amostra de escarro considerada ideal para análise é obtida através da aspiração da
faringe por sonda, por ser estéril.
d) A baciloscopia direta do escarro é o método principal no diagnóstico da tuberculose pulmo-
nar, por permitir a descoberta das fontes de infecção, ou seja, os casos bacilíferos.
e) Sempre coletar exame de baciloscopia de escarro quando existir suspeita clínica e/ou radio-
lógica de TB pulmonar, independentemente do tempo de tosse.

Uma boa amostra de escarro é a que provém da árvore brônquica, obtida após esforço de
tosse e não a que se obtém da faringe ou por aspiração de secreções nasais, tampouco a que
contém somente saliva.
Letra c.

010. (IABAS/IBADE/2019) A tuberculose (TB), doença causada pelo Mycobacterium tuber-


culosis, pode acometer uma série de órgãos e/ou sistemas. A apresentação da TB na forma
pulmonar, além de ser mais frequente é, também, a mais relevante para a saúde pública, pois
é a forma pulmonar, especialmente a bacilífera, a responsável pela manutenção da cadeia de
transmissão da doença. Na coleta de escarro espontâneo no domicílio, o profissional de enfer-
magem deve passar ao paciente informações quanto a sua coleta, de forma clara e simples,
orientando-o a:
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a) no dia anterior a coleta, manter-se em jejum por cerca de 12 horas.


b) inspirar superficialmente e, imediatamente, tossir e escarrar a saliva diretamente no pote
de 3 a 5ml.
c) manter a amostra em um frasco de vidro em temperatura ambiente por um período máximo
de 72 horas.
d) lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e escarrar
após forçar a tosse no período da noite.
e) lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e escarrar
após forçar a tosse no período da manhã.

É importante orientar o paciente quanto ao procedimento de coleta: ao despertar pela manhã,


lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e escarrar
após forçar a tosse. Repetir essa operação até obter três eliminações de escarro, evitando que
ele escorra pela parede externa do pote.
Letra e.

011. (UERJ/CEPUERJ/2019) O tratamento diretamente observado (TDO) é um elemento-cha-


ve da estratégia de eliminação da tuberculose, visando ao fortalecimento da adesão do pa-
ciente ao tratamento e à prevenção do aparecimento de cepas resistentes aos medicamentos.
Entre as ações de cuidado a serem realizadas também pelo técnico de enfermagem, é preco-
nizado que o TDO consista:
a) em ver a tomada da medicação diariamente ou pelo menos cinco vezes na semana, expli-
cando a necessidade da tomada diária, para a construção de vínculo
b) na liberação da medicação para tratamento domiciliar da tuberculose, podendo ser de uma
única vez, para os seis meses de tratamento, de acordo com a resposta clínica do paciente
c) em ver a tomada da medicação diariamente, de segunda a sexta-feira, ou pelo menos três
vezes na semana, explicando ao paciente exaustivamente a necessidade da tomada diária
d) na liberação da medicação para tratamento domiciliar da tuberculose, exclusivamente nos
casos de abandono do tratamento ou daqueles pacientes que estejam realizando novamente
o tratamento

O TDO inclui a observação da ingestão dos medicamentos, que deve ser realizada, idealmente,
em todos os dias úteis da semana. Será considerado TDO se a observação da tomada ocorrer
no mínimo três vezes por semana durante todo tratamento (24 doses na fase intensiva e 48
doses na fase de manutenção em casos de tratamento padronizado por seis meses).
Letra c.

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012. (IADES/SEASTER-PA/2019) Quando o doente portador de tuberculose comparece à


consulta médica em uma unidade de saúde e faz o tratamento diretamente observado (TDO)
em outra unidade de saúde, mais próxima em relação ao respectivo domicílio ou trabalho, a
modalidade de TDO é classificada como
a) domiciliar.
b) em unidade de saúde.
c) operacional.
d) monitorizada.
e) compartilhada.

A modalidade de TDO Compartilhado é quando o doente faz consulta médica em uma unidade
de saúde e realiza o TDO em outra unidade de saúde mais próxima à sua residência ou trabalho.
Letra e.

013. (FUNCAB/EMSERH/2016) A baciloscopia é o exame básico para diagnóstico da tuber-


culose e também é utilizado para acompanhar a evolução bacteriológica do paciente pulmonar
inicialmente positivo, durante o tratamento. Sobre a baciloscopia é correto afirmar:
a) A amostra deve ser coletada em lugar fechado em ambiente refrigerado com temperatura de 24ºC.
b) Uma boa amostra de escarro é a que provém da faringe ou por aspirações de secre-
ções nasais.
c) É necessário jejum de 8 horas para a realização do exame.
d) É importante que a boca esteja limpa, sem resíduos alimentares. Isto é conseguido através
da escovação dos dentes e uso de antisséptico oral.
e) Recomenda-se, para o diagnóstico, a coleta de duas amostras de escarro: uma por ocasião
da primeira consulta, e a segunda na manhã do dia seguinte, ao despertar.

A baciloscopia de escarro deve ser realizada em duas amostras:


• Uma por ocasião do primeiro contato com a pessoa que tosse e outra;
• Independentemente do resultado da primeira, no dia seguinte, com a coleta do material
sendo feita preferencialmente ao despertar.
Letra e.

014. (CESPE/MPU/2010) Com relação às ações de saúde referentes à hanseníase e à tuber-


culose, julgue os itens que se seguem.
As amostras de escarro coletadas na unidade básica de saúde para a realização da bacilosco-
pia ou cultura são conservadas por até 48 horas, sem a necessidade de refrigeração.

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As amostras clínicas devem ser enviadas e processadas no laboratório imediatamente após


a coleta. As unidades de saúde deverão receber, a qualquer hora de seu período de funcio-
namento, as amostras coletadas no domicílio e conservá-las sob refrigeração até o seu pro-
cessamento.
Caso a amostra não possa ser enviada de imediato para o laboratório ou unidade de saúde,
esta poderá ser conservada em geladeira comum até no máximo sete dias.
Errado.

015. (CESPE/EBC/2011) Os doentes de tuberculose pulmonar com baciloscopia negativa,


mesmo que apresentem resultado positivo à cultura, são pouco eficientes como fontes de
transmissão.

Doentes de tuberculose pulmonar com baciloscopia negativa, mesmo que tenham resultado
positivo à cultura, são muito menos eficientes como fontes de transmissão, embora isso pos-
sa ocorrer.
Certo.

016. (CESPE/DEPEN/2015) Julgue o próximo item com relação às ações de vigilância epide-
miológica voltadas a tuberculose.
Atualmente, a tuberculose já não é mais considerada agravo de notificação compulsória, pois
suas formas de transmissão estão controladas no Brasil.

A TB é uma doença de notificação compulsória e investigação obrigatória. Os casos de tuber-


culose deverão ser notificados através do preenchimento da ficha de notificação do SINAN,
pelo profissional de saúde (enfermeiro ou médico) da UBS que atendeu o paciente.
Errado.

017. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) Acerca de vigilância epidemiológica, julgue


o item que se segue.
Persiste a ocorrência da tuberculose na população brasileira, apesar do declínio de seus índi-
ces de incidência e da taxa de mortalidade em decorrência dessa doença.

A tuberculose continua a merecer especial atenção dos profissionais de saúde e da sociedade


como um todo. Ainda obedece a todos os critérios de priorização de um agravo em saúde pú-
blica, ou seja, de grande magnitude, transcendência e vulnerabilidade. Segundo Brasil (2011) O

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Brasil é um dos países com maior número de casos no mundo e, desde 2003, a doença é con-
siderada como prioritária na agenda política do Ministério da Saúde. Embora seja uma doença
com diagnóstico e tratamento realizados de forma universal e gratuita, pelo Sistema Único de
Saúde, ainda temos barreiras no acesso e acontecem aproximadamente 69 mil casos novos e
4.500 óbitos a cada ano como causa básica tuberculose.
Certo.

018. (CESPE/DEPEN/2015) Acerca do Programa de Prevenção e Controle da Tuberculose,


julgue o item subsequente.
Com relação às doenças de notificação compulsória, a lei prevê que as secretarias municipais
e estaduais de saúde devem notificar e investigar os casos de doenças transmissíveis, entre
as quais se inclui a tuberculose.

A TB é uma doença de notificação compulsória e investigação obrigatória.


Certo.

019. (CESPE/TJ-DFT/2015) No que se refere à segurança no trabalho de profissionais que


atendem a pacientes tuberculosos e que, diariamente, realizam orientações e encaminhamen-
tos diversos, coletam exames e testes tuberculínicos, julgue o item.
No momento da coleta de escarro do paciente, o profissional deve — com a finalidade de mi-
nimizar os riscos de contaminação — acompanhar o paciente a um local fechado e específico
para a coleta, portar luvas de procedimentos e higienizar as mãos com a aplicação de prepara-
ções à base de álcool, imediatamente ao término do procedimento.

As amostras devem ser coletadas em local aberto, de preferência ao ar livre ou em condições


adequadas de biossegurança.
Errado.

020. (CESPE/CORREIOS/2011) A realização de PPD com resultado negativo descartará o


diagnóstico de tuberculose na paciente em apreço.

PPD é utilizada em: adultos e crianças para o diagnóstico de infecção latente pelo M. tuber-
culosis (ILTB).
Errado.

021. (FCC/MPU/ANALISTA DE SAÚDE/ENFERMAGEM/2007) Um usuário com tuberculose


necessita ser orientado pela enfermagem sobre o procedimento da coleta de escarro para ba-
ciloscopia. Uma dessas orientações é
a) evitar a coleta no período da manhã, ao despertar.
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b) coletar um volume de escarro compreendido entre 5 a 10 ml.


c) coletar o escarro obtido da faringe ou por aspiração de secreções nasais.
d) coletar amostra de saliva e de secreções da árvore brônquica e da faringe.
e) manter exposto a luz solar, por 1 hora, o frasco com a secreção coletada, antes de entregá-lo
no recurso de saúde.

Orientar que o volume ideal é de 5 ml a 10 ml.


Letra c.

022. (INÉDITA/2019) Dentre as mudanças introduzidas no Esquema Básico de adultos e ado-


lescentes, é correto afirmar que
a) A Fase Intensiva é constituída de comprimidos de doses variadas combinadas dos três me-
dicamentos.
b) A Fase de Manutenção é constituída de comprimidos de doses fixas combinadas dos três
medicamentos.
c) A Fase Intensiva é constituída de comprimidos de doses fixas combinadas dos quatro me-
dicamentos.
d) A Fase de Manutenção é constituída de comprimidos de doses fixas combinadas dos quatro
medicamentos.
e) A Fase Intensiva é constituída de quatro fármacos.

No Brasil, o esquema básico para tratamento da TB em adultos e adolescentes é composto por:


• Quatro fármacos na fase intensiva; e
• Dois na fase de manutenção.
Letra e.

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GABARITO
1. d
2. d
3. b
4. b
5. d
6. d
7. c
8. d
9. c
10. e
11. c
12. e
13. e
14. E
15. C
16. E
17. C
18. C
19. E
20. E
21. c
22. e

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REFERÊNCIA

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das


Doenças Transmissíveis. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil
/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Do-
enças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2019. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf.

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Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em 1999; pós-graduada
em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela
FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como Educadora/Pesquisadora
pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente em
cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas: Legislação
do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.

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