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Apostila de Linux 1

LINUX FUNÇÕES DOS


LS Lista Os Arquivos DIR
FM Remove Arquivos DEL
CP Copia Arquivos COPY
MV Renomeia Arquivos E Diretórios RENAME
MV Move Arquivos E Diretórios MOVE
CAT Mostra O Conteúdo Do Arquivo TYPE
MORE Mostra O Conteúdo Do Arquivo Paginando MORE
PWD Mostra Do Diretório Corrente
MKDIR Cria Diretório MD
RMDIR Apaga Diretório RD
CD Navega Entre Os Diretórios CD
CLEAR Limpa A Tela CLS
DF Informa Os Dados De Ocupação Do Sistema De Arquivo
Chkdsk
FREE Informa Como Esta Sendo Utilizada A Memória MEM
FIND Procura Arquivos
WHO Informa Os Usuários Conectados E Os Respectivos
Terminais
WHOAMI Mostra Quem Você É
EXIT Sai Da Sessão Atual
LOGOUT A Mesma Coisa
CAL Exibe Um Calendário
DATE Retorna A Data E A Hora DATE/TIME
DATEDU Informa O Espaço Ocupado Pelos Diretórios E Arquivos
FORMAT Formata Um Floppy Disk FORMAT
KILL Termina Um Processo
PS Exibe Um Status Do Processo
VI Editor De Tela Cheia
WC Exibe Detalhes No Tamanho Arquivo
MAN Exibe A Ajuda Dos Comandos HELP
UNAME Informa Os Dados Do Sistema
UPTIME Informa Há Quanto Tempo Foi Dado O Boot
ADDUSER Adiciona Usuários Ao Sistema
USEDEL Apaga Usuários No Sistema
PASSWD Altera Senha Do Usuário No Sistema

ARCH Informa A Arquitetura Do Computador


SHUTDOWN Desliga O Sistema
LESS Melhor Que O More MORE
CHMOD Altera A Permissão Dos Arquivos
LPD Imprime No Modo Texto PRINT
CPIO Ferramenta Para Backup
LHA Compactador De Arquivo LHA
WRITE Envia Mensagens P/ Outro Usuário Na Rede
MOUNT Permite Acesso Aos Dados De Unidades De Disco

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Ponto de Montagem

O linux acessa as partições existente em seus discos rígidos e disquetes


através de diretórios localizados em seu sistema de arquivos. Os diretórios que
são usados para acessar partições são chamados de pontos de montagem.

Ponto de Montagem: Diretório de onde a unidade de disco/ partição será


acessado. O diretório deve estar vazio para montagem de um sistema de arquivo.
Normalmente é usado o diretório /mnt para armazenamento de pontos de
montagem temporário.

Você pode acessar sua partição DOS através do diretório /mnt, por
exemplo.

As partições são divisões existentes no disco rígido que marcam onde


começa e onde termina um sistema de arquivos.

Identificação de discos e partições no sistema linux

No linux, os dispositivos existentes em seu computador ( como discos


rígidos, disquetes, tela, portas de impressora, etc) são identificados por um
arquivo referente a este dispositivo no diretório /dev.

A identificação de discos rígidos no linux é feita da seguinte forma:


/dev/hda1

/ / //
/ / //_Número que identifica o número da partição do disco rígido

/ //
/ //_ Letra que identifica o disco rígido ( a= primeiro, b= segundo)
/ /
/ /_Sigla que identifica o tipo de disco rígido ( hd=ide, sd=SCSI, xd=XT )

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/_ Diretório onde são armazenados os dispositivos existentes no sistemas.

Abaixo algumas identificações e partições em sistemas Linux:

♦ /dev/fd0 - Primeira unidade de disquetes


♦ /dev/fd1 - Segunda unidade de disquetes
♦ /dev/hda - Primeiro disco rígido na primeira controladora IDE do micro( Primary
Master)
♦ /dev/hda1 - Primeira partição do primeiro disco rígido IDE
♦ /dev/hdb - Segundo disco rígido na controladora IDE do micro
♦ /dev/hdb1 - Primeira partição do segundo disco IDE.
♦ /dev/sda - Primeiro disco rígido na controladora SCSI.
♦ /dev/sda1 - Primeira partição do primeiro disco rígido SCSI.
♦ /dev/sdb - Segundo disco rígido na controladora SCSI
♦ /dev/sdb1 - primeira partição do segundo disco rígido SCSI
♦ /dev/sr0 - Primeiro cd-rom SCSI
♦ /dev/sr1 - Segundo Cd-rom SCSI
♦ /dev/xda - Primeiro disco rígido XT
♦ /dev/xdb - Segundo disco rígido XT

As letras de identificação de discos rígidos podem ir além de hdb, em seu


micro, por exemplo por exemplo a unidade de cd-rom está localizada em
/dev/hdg ( Primeiro disco - quarta controladora ID )

Estruturas básicas de diretórios de um sistema Linux

O sistema linux possui a seguinte estrutura básica de diretórios:


/bin - Contém arquivos binários do sistema que são usados com freqüência
pelo usuário.
/boot - Contém arquivos necessários para inicialização do sistema
/cdrom - Ponto de montagem da unidade de cd-rom

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/ dev - Contém arquivos usados para acessar periféricos existentes no


computador
/etc - Arquivos de configuração de seu computador local
/floppy - Ponto de montagem de unidades de disquetes
/home - diretórios de usuários
/lib - Bibliotecas compartilhadas pelos programas do sistema e módulos do
kernel
/lost+found - Local para a gravação de arquivos/diretórios recuperados pelo
utilitário fsck.ext2. Cada partição possui seu próprio diretório lost+found
/mnt - Ponto de montagem temporária de sistemas de arquivos locais.
/proc - Sistemas de arquivos do Kernel. Este diretório não existe em seu
disco rígido, ele é colocado lá pelo kernel para funcionamento de programas que
checam seus parâmetros. Também é útil para ver os dispositivos de seu sistema
e que programas ele está executando, quanto de memória está ocupado, etc.
/root - Diretório do usuário root
/sbin - Diretórios de binários usados pelo superusuário para administração e
funcionamento do sistema.
/tmp Diretório para armazenamento de arquivos temporários criados por
programas
/usr - Contém maior parte de seus programas. Normalmente acessível como
leitura.
/var - Contém maior parte dos arquivos que são gravados com freqüência
pelos programas do sistema, e-mails, spool de impressora, cache etc.

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Comandos básicos no modo Texto do Linux

Clear = Limpa a tela

Sintaxe : Clear <enter>


Este comando equivale ao cls do Dos

mkdir = Cria um diretório

Sintaxe: mkdir nome do diretório <ente>.


ex: mkdir Douglas <enter>.

Este comando equivale ao MD do dos, que significa Mkdir( make


directory( criar diretório))

ls = Lista os arquivos e diretórios do linux, onde exibe os arquivos em


cor verde e diretórios em azul

Sintaxe: ls <enter>

Opções do comando ls

Opções Ação
-a Exibe todos os arquivos mesmos os ocultos
-d Lista o nome do diretório em vez do seu contéudo
-h Combinada com a opção –l, imprime os tamanhos de
arquivo em fomato mais fácil de ser lido. ex.: 1K,20M,5G
-l Imprime a listagem de arquivos detalhada
-r Imprime a listagem dos arquivos ordenados em ordem
reversa.
-1 Imprime os npomes de arquivos um por linha

Obs.: Arquivos começados começados com .(ponto) são


considerados ocultos no linux. Para vê-los, basta que você digite ls –
a.
EX.:

[usuário@spaceghost usuário]$ ls –a.


.Xauthority .alias .bash_logout .bashrc .screenrc .xinitrc.. .xdefaults
.bash_history .bash_profile .cshrc .viminfo

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Dir: Simula o ls, mas sem mostrar a diferença entre arquivo e diretório
Sintaxe: Dir <enter>

cd: navega entre diretórios


sintaxe: cd/diretório1/diretório2 <enter>
cd/diretório

Ex.: cd/mnt/mont ou cd/mnt

cd ..: Sai do diretório. Diferente do seu primo do Dos, deve colocar


espaço em branco entre cd e os ..

Sintaxe: Cd.. <enter>

rm –rf : Apaga uma pasta

Sintaxe: rm –rf /Douglas

mv: renomeia um arquivo

Sintaxe: mv nome antigo novo nome


Ex.: mv 1ºA 2ºA
mv 1ºB 2ºB

kde: Ativa a interface gráfica kde

Comando cat:

Este comando normalmente serve para mostrar o


conteúdo de um arquivo no modo texto:

Sintaxe: cat Douglas.txt

Porém usando em conjunto com o redirecionador de saída


> cria um arquivo.
O > significa que você esta mandando uma entrada de
dados via teclado para um arquivo

Sintaxe: cat > Douglas.txt

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Comando pwd

O comando pwd exibe o diretório em que você está


trabalhando.

Sintaxe: pwd <enter>

Comando cp

O comando cp copia arquivos para outro diretórios ou


outro arquivo.

Sintaxe: cp <arquivo> <destino>

O comando free

O comando free efetua uma análise do espaço disponível


de memória.

Sintaxe: free <enter>

Podemos também guardar as informações do espaço de


memória em um arquivo, para análise futura usando o comando free.

Sintaxe: free > Douglas.doc

O comando fdformat

Este comando permite formatar disquetes no modo texto

Sintaxe: fdformat /dev/fdoh1440

O comando su

Transforma o usuário em root

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Sintaxe: Su <enter>

Porém para se transformar em root, o usuário deve digitar


a senha do root após a digitação do comando

O comando who

Mostra qual usuário está usando o sistema naquele


momento.

Sintaxe: who < enter>

O comando rmdir

O comando rmdir apaga diretórios vazios.

Sintaxe: rmdir nome do diretório.

Obs.: quando um diretório é apagado com o comando rmdir, não


pode ser recuperado.

Opção do Rmdir: - p: permite ao usuário remover diretório ou


diretório e seu diretório pai, o qual se torna vazio.

O comando du

O comando du pode ser utilizado para se ter uma relação


de arquivos do disco rígido.

Sintaxe: du <enter>

Opções do du: -b todos os arquivos serão exibidos com seus


respectivos tamanhos; -s, o Linux contará quantos arquivos o disco
possui;

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Comando more

Este comando exibe o conteúdo de arquivos nomeados,


fazendo pausa após cada tela cheia, quando exibe “—more—“ na
parte de baixo da tela

Sintaxe more <enter>

Podemos usar qualquer comando com o more utilizando o


caracter |.

Sintaxe: du –b|more <enter>

IMPRESSÃO

Nós já vimos os comandos para se movimentar e editar


arquivos de maneira diferentes. Iremos ver os comandos para imprimir
arquivos.

Os comandos a seguir são usados para impressão de


arquivos.

Ipr, Ipq, Iprm

O comando Ipr

Basicamente o Ipr é utilizado para enviar um arquivo para


a impressora. Ele aceita outras impressoras, podendo usar outra
impressora sem ser a padrão.

Sintaxe: Ipr nome do arquivo.

Se há outra impressora instalada este comando é utilizado


da seguinte forma:

sintaxe: Ipr [-P nome da impressora] arquivo a ser impresso.

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O comando Ipq

O comando Ipq lista o status da impressora. retornando os


arquivos que estão sendo impressos e qual o estado do arquivo da
fila.

Sintaxe: Ipq <enter>

O comando Iprm

O comando iprm é utilizado para se tirar arquivos que


estão na fila de impressão.

Para utilizá-lo devemos usar o comando Ipq, para


descobrimos o número do arquivo na fila de impressão.

Sintaxe: Iprm num_do_arquivo_na_fila

Também podemos especificar qual impressora desejamos


apagar o arquivo que esta na fila.

Sintaxe: Iprm [ -Pimpressora ]num_do_arquivo_na_fila

Comando Chown

Altera o dono de um arquivo

Sintaxe: chown <nome do dono> nome do documento

Alterando data e hora

Podemos usar o comando date para alterar a data e hora do


sistema com o comando date através dos seguintes parâmetros :

MM Mês
DD Dia
HH Hora
MM Minuto

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Sintaxe: date MMDDHHMM

Ex: date 18050930


Onde a data é alterada para 18/05 e a hora é alterada para 09:30 h

Comando df

O comando df exibe a quantidade de espaço disponível para


cada filesystem montado ( Monted). O espaço é exibido em blocos de
1K por default ao invés de 512 bytes.

Sintaxe: df <enter>

Comando e2label

O comando e2label exibe ou altera o label de uma partição ext2

Sintaxe: e2label <dispositivo> [novo label]

Ex: e2label /dev/hdb1

No exemplo acima o comando ou não o nome atual doa label da


partição hdb1.

E2label /dev/hdb1 partição 1

No exemplo acima ele da nome de partição 1 para o label da


partição hdb1

Criando uma Partição swap

A partição swap é criada geralmente no processo de instalação,


porém podemos ter a necessidade de recriá-la após a instalação.
Para isso devemos usar particionadores como o fdisk e marcá-la
como id:82 .

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Após criarmos a partição é necessária formatá-la através do seguinte


comando: mkswap

Sintaxe: mkswap –{flags] <file_system>

Ex.: mkswap /dev/hdb2.

Swapon

O commando swapon é usado para ativar dispositivos de swap.


Sua flag mais usada é –a .

Sintaxe: swapon –a

Swapoff

O comando swapoff é utilizado para desativar dispositivos de


swap. Sua tag é a mesma que a da swapon a –a.

Sintaxe: swapoff –a

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Processos

No linux, todo programa em execução é considerado um processo. Todo


processo possui um identificador único que recebe o nome de PID, e é por meio
identificação que manipulamos este processo.

ps

Este comando nos dá informações sobre os processos que estão sendo


executados atualmente em nosso computador.

Sintaxe: ps [flags]

As flags mais utilizadas são:

Flag Descrição
a Mostra processos de outro usuário também
u Fornece o nome do usuário e a hora que o processo foi iniciado
x Mostra os processos mesmo que estes não estejam associados a
nenhum terminal
r Mostra apenas os processos que estejam em estado “Running” -R
txx Mostra os processos controlados pelo terminal de número fornecido pelos
argumentos xx
--sort Ordena a saída da maneira desejada. A ordem desejada é informada por
meio dos sinais +,-,= e dos campos uid,pid etc

Top

O comando top tem a função semelhante ao ps, porém fica


permanentemente exibindo os dados e atualizando-o regularmente em um
intervalo de 5 segundos por padrão, porém esse intervalo pode ser alterado, até
que nós interrompamos.

Sintaxe top <enter>

Kill

Elimina um processo que está em execução.

Sintaxe: kill –[flags] [sinal] PID

Por meio do comando kill enviamos sinais que alteram o comportamento do


processo em determinado momento. Os sinais são representados pelo seu nome
ou numero. São um total de 29 e a tabela abaixo mostra alguns dos sinais mais
usados e uma breve descrição de cada um.

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Sinal Número Descrição


SIGHUP 1 “pendurar” – o processo será encerrado após o término de
suas atividades.
SIGINT 2 Interromper – equivale ao ctrl+c enviado pelo usuário por
meio do teclado. A resposta depende do processo.
SIGKILL 9 Terminar – O processo é interrompido imediatamente
incondicionalmente. Deve ser usado apenas em situações
extremas.
SIGTERM 15 Sinal enviado por padrão caso não seja enviado nenhum
outro. Termina o processo imediatamente, entretanto dá
oportunidade para ele fechar todos os arquivos abertos e
eliminar arquivos temporários. Normalmente é o sinal mais
utilizado e recomendado.

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VI

O VI é um poderoso editor de texto. Capaz de executar todas as


funções de um editor de modo gráfico, Ele também pode ser usado
como ferramenta de programação para linguagem C, como o próprio
shellscript, entre tantas outras linguagens, pois tem a qualidade de
estar alterando cores conforme os comandos dado. Uma linha
comentada sempre fica em azul claro, uma variável do tipo Shell fica
em azul escuro, e assim por diante.

Para acioná-lo devemos apenas digitar VI < nome do Arquivo>. Se o


arquivo já existe ele será aberto.

O VI trabalha em dois modos: normal, e comando.

O modo normal é aquele que é apresentado quando entramos no VI,


onde pressionamos um a tecla para indicar o que será feito.
EX. Para digitarmos algum texto apertamos a tecla i ou insert,
para entra em modo de edição. Feito isso poderemos digitar o
texto que desejarmos.

Para entrarmos em modo de comando devemos apertar o Esc e digite


”:” para entrar em modo de comando aonde aparecerá um prompt do
lado esquerdo da tela. Os comandos do VI estão divididos nas
seguintes categorias:

Modo Normal Entra em modo de Edição

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i Insere texto antes do cursor


r Insere texto no início da linha
a Insere texto depois do cursor
A Insere texto no fim da linha
o Adiciona linha abaixo da linha corrente
O Adiciona linha acima da linha corrente
Ctrl+h Apaga o último caractere
Ctrl+w Apaga a última palavra minúscula.
Esc Volta para o modo de comando
rx Substitui o caractere sob o cursor pelo x( Replace)

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Modo Não entra em modo edição


Normal
Rtexto Substitui o texto corrente pelo texto indicado
cw Substitui a palavra que está sob o cursor
c$ Substitui a linha que esta sobre o cursor
cc Substitui a linha que esta sob o cursor
C Substitui a linha a partir do cursor
Ctrl+f Passa para tela seguinte
Ctrl+b Passa para a tela anterior
h Move o cursor para esquerda
j Move o cursor para baixo
k Move o cursor para cima
l Move o cursor para a direita.
H move o cursor para a primeira linha da tela
M Move o cursor para o meio da tela
L Move o cursor para a última linha da tela
w Move o cursor para o início da próxima palavra
b Move o cursor para o início da palavra anterior
O Move o cursor para o início da linha
$ Move o cursor para o fim da linha
nG Move o cursor para a linha n
G Move para a última linha do arquivo
x Deleta o caractere que está sob o cursor
dw Deleta a palavra que está sob o cursor
dd Deleta uma linha
d$ Deleta uma linha
D Deleta uma linha a partir do cursor
u Desfaz a última ação
U Desfaz todas as ações feitas na linha corrente
J Une a linha corrente à próxima
/palavra Procura pela palavra
n Procura pela próxima palavra
Shift+n Procura pela palavra anterior
CTRL+g Mostra o nome do arquivo, número de linhas e número de
linhas correntes
% Sobre[,( e{procura seu fechamento})] e vice-versa
v Entra em modo de seleção
i Insere texto antes do cursor

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r Insere texto no início da linha


a Insere texto depois do cursor
A Insere texto no fim da linha
o Adiciona linha abaixo da linha corrente
O Adiciona linha acima da linha corrente
Ctrl+h Apaga o último caractere
Ctrl+w Apaga a última palavra minúscula.
Esc Volta para o modo de comando
rx Substitui o caractere sob o cursor pelo x( Replace)

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Modo comando
:q Sair do arquivo
:q! Sair do arquivo sem salvar
alterações
:wq Salva e sai do arquivo
:w Salva o arquivo
:n Vai para a linha n
:s/velho/novo Muda a palavra novo para velho
na primeira ocorrência. Se usado
com /g após o /novo, faz
alterações em uma linha inteira e,
se usar %s faz alterações no
arquivo inteiro
:set number Numera todas as linhas do
arquivo
:set number Retira a opção de numerar linhas
:set ic Ignora cases
:set noic Retira a opção case
:help Abre o arquivo de ajuda do VI
:!comando Executa comando externo. Por
exemplo, :!ls listará o diretório de
:r arquivo Insere o conteúdo de um arquivo
dentro de outro atual a partir do
cursor.

Diferenças de Arquivos Windows e Linux

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Apostila de Linux 20

Diferente do Windows, o linux trabalha sem distinção entre


a maioria de seus arquivos. Por exemplo nós só vamos encontrar
arquivos .exe na maioria das distribuições, dentro do Kernel, onde
está o código fonte do linux.

Outro exemplo disto, é quando falamos de arquivos de lote.


no Windows, um arquivo de lote tem a extensão .bat, enquanto no
linux um arquivo que executa comandos, pode ter qualquer extensão.

Mas como isso é possível ? Isto é possível graças as


permissões de arquivo, mais especificamente a permissão de arquivo
chmod.

Permissão de Arquivo chmod

Permite modificar as permissões de um arquivo. Você deve


ser o proprietário de um arquivo ou diretório, ou ter acesso ao root,
pára modificar suas permissões.

Sintaxe chmod permissões nome do arquivo

Antes de conhecermos as permissões temos que conhecer os


usuários envolvidos com o uso dos arquivos.
São eles: Dono, Grupo,outros

Onde o Dono do arquivo é representando pela letra u, o grupo é


representado pela letra g e outros pela letra o.

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Apostila de Linux 21

As permissões de arquivo são:

R= Leitura
w= Gravação
X= executar
Cada usuário pode trabalahar suas permissões, substituindo a
letra por número, geralmente a soma deste números equivalem a 7.

Irá ficar desta maneira:

Sabendo destes valores podemos atribuir permissões usando totais


ou apenas os números equivalente ao R,W,X de cada usuário

Dono(u): R = 400 W = 200 X = 100 Grupo(g): R = 40 W = 20 X=10


Outros(o): R = 4 W=2 X = 1

Ex: temos o arquivo Douglas.txt, e vamos permitir que o dono possa


ler, executar e gravar, o grupo leia e execute e outros só executem,
mas como faremos isso ?
Da seguinte maneira;

Para o Dono :
u= R =400 + W = 200 + X 100 = 700
g = W=20 + X=10 = 30
o = X=1
Iremos somar u +g+o = 700+30+1= 731

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Apostila de Linux 22

Sintaxe do chmod:
chmod 731 douglas. txt

Para deixá-lo totalmente executável é só fazer isso:


chmod 777 douglas.txt

TRABALHANDO COM AS LETRAS PARA USUÁRIOS E


PERMISSÕES

Podemos trabalhar também somente com as letras dos


usuários e permissões, utilizando os síombolos + para adicionar
permissões e – para remover permissões. Vamos usar o exemplo
anterior onde vamos permitir que o dono possa ler, executar e gravar,
o grupo leia e execute e outros só executem.

chmod u +rwx Douglas.txt


chmod g +wx Douglas.txt
chmod g –r Douglas.txt
chmod o +x Douglas.txt
chmod o –rw Douglas.txt

Para deixá-lo totalmente executável teremos que fazer


isto:
chmod u +rwx Douglas.txt
chmod g +rwx Douglas.txt

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chmod o +rwx Douglas.txt

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Criação de Usuários e senhas

O usuário principal no linux é o ROOT. O root é o


superusuário, isto é, ele é o responsável pelo funcionamento do linux
em seu computador. É ele que permite a permite “montagem” de drive
de disquetes, cd-rom e outros dispositivos de armazenagem. Além
disso, ele controla toas às funções do sistema.

Vamos imaginar, que uma pessoa despreparada no uso do


Linux entre em sua máquina, como o Root, ela pode provocar grandes
estragos, que na maioria dos casos, pode levar a uma nova
formatação do HD.

Mas eu tenho um familiar que quer trabalhar com o linux,


O que fazer?
Simples, criaremos uma Conta e Senha para ele.

Conta: Conta nada mais é que o nome do usuário.

Há muitas formas de se criar um usuário, usaremos o


comando useradd. Primeiramente temos que estar logados como
root, e depois devemos fazer isto:
[root@localhost/root] # useradd Douglas
[root@localhost/root] #
Foi muito simples, não? Bem, vamos acessar o sistema:

Linux versão 4.0


Kernel 2.2.5 em um i486

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Apostila de Linux 25

Login: Douglas
Password:
Login incorrect

login:
No campo de senha do usuário “ Douglas” , simplesmente pressione o
Enter.
Porém, esta senha não é muito indicada, pois qualquer
pode entrar em seu login. Para evitar teremos que criar uma
nova senha, para o novo usuário.

Senhas:

Para criarmos ou mudarmos as senhas dos usuários


vamos utilizar o comando passwd.

Vamos criar uma nova senha para o usuário Douglas:


[root@localhost/] # passwd Douglas
New password:
Retype new password:
passwd: all authentication tokens update successfully
[root@localhost/] #

A senha não aparece na tela quando informada.


Deve-se ainda digitar duas vezes, para garantir que não
houve nenhum engano ao informá-la. Vamos acessar o sistema com
ma conta recém-criada novamente:

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Apostila de Linux 26

Linux versão 4.0


Kernel 2.2.5 em um i486
Login: Douglas
Password:

[root@localhost/] #

Uma vez dentro do sistema, pode-se alterar a senha da


conta que esta sendo utilizada, utilizando-se o comando passwd sem
o nome da conta. Neste caso, ele solicitará a senha atual da conta,
seguida do comando de nova senha.

Ex:
[root@ localhost Douglas] # passwd
Changing password for Douglas
( current ) password:
Retype new password:
passwd: all authentication tokens update successfully

[ root@ local/root] #

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Apostila de Linux 27

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