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• Jeroboão I reinou 22 anos (1Rs 14.16-20); • Jeoacaz reinou 17 anos (2Rs 13.1,2);
• Adabe reinou 2 anos (1Reis 15:25,26); • Jeoás reinou 16 anos (2Rs 13.10,11);
• Baasa reinou 24 anos (1Rs 16.8-13); • Jeroboão II 41 anos (2Rs 14.23,24);
• Elá reinou 2 anos (1Rs 16.8-13); • Zacarias reinou 6 meses (2Rs 15.8,9);
• Zinri reinou 7 (1Rs 16.15-20); • Salum reinou 1 mês (2Rs 15.13);
• Onri reinou 12 anos (1Reis 16.23-25); • Menaém reinou 10 anos (2Rs 15.17,18);
• Acabe reinou 22 anos (1Rs 16:29,30); • Pecaías reinou 2 anos (2Rs 15.23,24);
• Acazias reinou 2 anos (1Rs 22.52,53); • Peca reinou 20 anos e foi “mau” (2Reis 15.27,28);
• Jorão reinou 12 anos (2Rs 3:1,2); • Oséias reinou 9 anos (2Rs 17.1,2)
• Jeú reinou 28 anos (2Rs 10.36; 2Rs 10.28-31); Total de 19 maus reis do Reino de Israel
1.3 O reino do Norte e os samaritanos. A apostasia personificou-se no primeiro rei de Israel, Jeroboão I, que se tornou para
todas as gerações subsequentes um modelo de iniquidade e mau comportamento. Não surpreende que o único remédio para
200 anos de infidelidade e apostasia espiritual fosse a deportação da terra da promessa. Sob o comando de Salmaneser, Oséias
o rei de Israel, foi preso e Samaria foi sitiada por três anos, antes de finalmente sucumbir em 722 a.C (2Rs 17.5,6); e no
cerco, multidões pereceram miseravelmente de fome e de enfermidades bem como pela espada. Caiu a cidade com a nação,
e o humilhado remanescente das dez tribos foi levado cativo e espalhado entre as províncias do domínio assírio. Em seu
lugar foram colocados outros povos, dando origem ao povo “samaritano”; pois era a política usual do rei da Assíria em
relação aos povos conquistados (2Rs 17.24). Nunca mais a nação de Israel – reino do norte – voltou do cativeiro.
II – O REINO DO NORTE E O PROFETA AMÓS
As grandes injustiças dos reis do Norte fizeram com que os profetas Amós e Oséias formalizassem graves denúncias
(Am 5.6-9). Todos estes terríveis pecados da nação de Israel foram apontados pelos profetas com pesadas advertências ao
arrependimento, e apelos à misericórdia e ao amor de Deus (Os 7.11-14). Notemos então cada um deles:
2.1 Quem foi o profeta Amós. Acerca do profeta Amós, podemos fazer algumas afirmações. O seu nome significa “fardo”
ou “carregador de fardos”. Ele nasceu em Tecoa - uma pequena aldeia que estava a oito quilômetros ao sul de Belém. Era
um homem de negócios, fazendeiro e pregador, embora não fosse um profeta treinado da escola de profetas. Ele trabalhava
com criação de gado e plantação de figos (Am 1.1; 7.14,15). Interessante que o seu livro é considerado um clássico, tanto no
conteúdo quanto na expressão artística, o que implica dizer que ele era intelectual e habilidoso escritor. Tinha um profundo
senso de justiça social e coragem nos confrontos. Amós também pode ser considerado um profeta missionário.
2.2 O contexto religioso do Reino do Norte e o profeta Amós. O cenário religioso em Israel, Reino do Norte, nos dias do
profeta Amós era caótico. O povo de Deus vivia uma época de verdadeira apostasia e, consequentemente, uma época de
grande corrupção moral. No tempo de Amós, ainda que a adoração a Baal já tivesse sido extinta, o sistema de adoração do
bezerro de ouro permanecia. Tal prática já se arrastava por 170 anos. O sumo sacerdote naquela época era Amazias, que
certamente havia sido indicado pelo rei. Do ponto de vista social e moral, o Reino do Norte estava corrompido, tanto interna
quanto externamente. Vejamos alguns pecados e injustiças sociais, cometidos neste período, que foram condenados pelo
profeta Amós:
• “[...] porque vendem o justo por dinheiro, e o necessitado por um par de sapatos” (Am 2.6).
• “Suspirando pelo pó da terra, sobre a cabeça dos pobres...” (Am 2.7-a).
• “[...] pervertem o caminho dos mansos; e um homem e seu pai entram à mesma moça, para profanarem
o meu santo nome” (Am 2.7-b).
• “Ouvi esta palavra vós, vacas de Basã, que estais no monte de Samaria, que oprimis aos pobres, que
esmagais os necessitados, que dizeis a vossos senhores: Dai cá, e bebamos” (Am 4.1).
• “Porque sei que são muitas as vossas transgressões e graves os vossos pecados; afligis o justo, tomais
resgate, e rejeitais os necessitados na porta” (Am 5.12).
CONCLUSÃO
Vimos nesta lição que não faltaram advertências para que Israel abandonasse a idolatria e fosse poupado do
cativeiro. Todavia nada surtiu efeito. Cada vez mais a nação afundava em seus pecados. A maneira drástica, porém,
misericordiosa e amorosa, de Deus retornar seu povo ao aconchego do seu amor, foi, infelizmente, conduzi-lo ao cativeiro e
à dispersão. Que Deus nos ajude a atentarmos mais para a sua Palavra, a fim de não colhermos os amargos frutos da
desobediência.
REFERÊNCIAS
• ELISSEN, Stanley. Conheça melhor o Antigo Testamento. VIDA.
• SOARES, Esequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. CPAD.
• ARCHER, Gleason; Merece Confiança o Antigo Testamento? Ed Vida Nova;
• HARRISON, R.K; Tempos do Antigo Testamento, CPAD;
• STAMPS, Donald C.; Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.