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APRESENTAÇÃO DO TRABALHO

Um panorama sobre os sistemas de


produção agrícola
Nos últimos anos, o Brasil ganhou destaque mundial devido a sua expansão na
produção agrícola, no mesmo momento em que ampliava os seus estudos relativos à
preservação ambiental.
Para se ter uma ideia, 66% de todo o território nacional é coberto por vegetação
nativa — o que, sem dúvida, chama atenção para a necessidade de se pensar em ações
voltadas para a sustentabilidade.
Em paralelo, nos últimos 40 anos o país contou com uma das maiores taxas de
aumento da produtividade no setor agrícola. Atualmente, 21% do território nacional diz
respeito às áreas de pastagens e 9% são reservados para áreas com agricultura anual,
semiperene e perene.
Contudo, da mesma maneira como acontece no restante do mundo, a chamada
intensificação sustentável produtiva é influenciada por outras questões importantes, como o
crescimento populacional, o aumento da renda e do consumo da população e, claro, a
necessidade de preservação dos recursos básicos, como a água e o solo.
Pensando nisso, muitos profissionais da área estão investindo em estudos e
tecnologias para aumentar os lucros do setor e, ao mesmo tempo, diminuir ao máximo os
impactos ambientais.

Alternativas de produção e
sustentabilidade
Um bom exemplo disso, foram os sistemas com baixa emissão de gases de efeito estufa
(GEE), como os agroflorestais, sistema de plantio direto e agricultura orgânica, controle
biológico de pragas e doenças, dentre outros. Felizmente, boa parte desses mecanismos já
faz parte da realidade agrícola do país.
O resultado disso é, certamente, muito vantajoso. Entre os principais países produtores de
fibras, alimentos e biocombustíveis, o Brasil é um dos poucos que pensam em ampliar o seu
campo de produção, ao mesmo tempo em que se preocupa com os seus resíduos naturais.
Outra informação que merece destaque: em 2015, o país apresentou, na 21ª Conferência das
Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, o seu
compromisso de reduzir em 43% as emissões de GEE ( gases de efeito estufa ) até 2030.
Há ainda, outros acordos firmados durante a COP 21, como:
 Reduzir as taxas de desmatamento na Amazônia e no Cerrado;
 Adotar tecnologias de intensificação da agricultura para recuperar pastagens
degradadas.
Vale ressaltar que tais cuidados devem ser tomados tanto pelos próprios produtores rurais,
quanto pelos tomadores de decisão. E isso vale, ainda mais, quando o assunto diz respeito à
degradação dos solos e à gestão dos recursos naturais, que é o caso da água.
A ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO NOS PROCESSOS DO CAMPO

Além de competências variadas, a Engenharia de Produção tem áreas de

atuação diversas. Os profissionais são capacitados para trabalharem com

gestão de projetos e métodos de engenharia, sendo muito úteis para o setor do

agronegócio, por exemplo.

Os engenheiros de produção buscam otimizar a utilização dos recursos das

empresas e aperfeiçoar seu desempenho global. Para isso, eles estudam as

cadeias de suprimentos e compreendem as problemáticas de cada área.

Paralelamente, o setor do agronegócio passou a ter importância econômica

fundamental no Brasil, tanto para a balança comercial quanto para o

fornecimento de recursos para a alimentação.

A cadeia de suprimentos é uma das áreas necessárias para a correta produção

e distribuição de commodities e o engenheiro de produção é um profissional


essencial nesse processo. Afinal, o sucesso do agronegócio está diretamente

relacionado ao grau de conexão dos seus diferentes elos.

Consequentemente, a eficiência dos mecanismos de coordenação é

fundamental para o desenvolvimento do setor. E cabe ao engenheiro de

produção implementar possibilidades de exploração da área

É importante que o profissional saiba identificar os pontos do setor agrícola

que estão desconectados do mundo dos negócios e buscar contextos para a

utilização das tecnologias de comunicação e informação. Nesse sentido, o

conhecimento a respeito da gestão de cadeia de suprimentos facilita a fluidez e

o desempenho das conexões nas empresas.


Esse gerenciamento pode ser definido como um grupo de técnicas usadas de

maneira integrada para sincronizar e alinhar todas as atividades do setor, de

forma a minimizar ciclos de entregas, reduzir custos e maximizar o valor

percebido pelo cliente final.

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