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DESEMPENHO DE ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA

EXECUTADAS NA CIDADE DE SANTOS - SP

Urbano Rodriguez Alonso1

RESUMO

Apresentam-se as características geotécnicas associadas ao nível de carregamento na fundação, que permitem


executar estacas hélice contínua nos sedimentos quaternários da cidade de Santos. Estas características geotécnicas estão
embasadas nos novos conhecimentos da gênese destes solos, inicialmente divulgados por Suguio & Martin (1981) e
posteriormente ampliados por Massad (1985) para as obras de geotecnica.
Para consolidar este novo tipo de fundação na cidade de Santos, apresentam-se os dados de execução de uma
obra, com este tipo de estaca, onde se realizaram duas provas de carga (uma à compressão e outra à tração) e se
controlaram os recalques, desde o início da construção. Pelo que existe divulgado, constata-se que este é o primeiro
prédio em fundação profunda, na cidade de Santos, que teve o acompanhamento dos recalques desde o início da
construção, sem que esse controle de recalques estivesse associado a qualquer problema ocorrido com a execução das
fundações. Visou-se apenas comparar os recalques medidos na obra com aqueles medidos nas provas de carga a fim de
obter-se correlações para os próximos prédios que utilizarem este tipo de estacas.

ABSTRACT

This paper present the geotechnical characteristics that allowed the use of continuous auger flight piles in Santos,
SP. This geotechnical characteristics are obtained from the new acknowledge of this kind of soils first published by
Suguio & Martin (1981) and lately complemented by Massad (1985).
To consolidate this kind of foundation in Santos, we present the results of two load pile tests and the settlement
control in one job, since the beginning of the construction building, on this kind of piles.

Palavras chave: Estacas hélice contínua; provas de carga estáticas

1– INTRODUÇÃO

A cidade de Santos é conhecida por apresentar inúmeros problemas de recalques de seus prédios assentados em
fundações superficiais. Estes problemas vêm se arrastando desde a década de 60 e parece que finalmente estão sendo
resolvidos com o uso mais freqüente de fundações profundas.
Um dos primeiros alertas sobre o problema de recalques dos prédios de Santos assentados em fundações
superficiais com mais de 12 pavimentos, foi feito numa série de palestras realizadas no Instituto de Engenharia de São
Paulo, entre 25/03 e 13/05 de 1965, das quais participaram Milton Vargas, Lauro Rios, José Machado, Sigmundo
Golombek, Paulo Lorena e Alberto H. Teixeira resultando na publicação “Orientação ao Projeto da Estrutura de
Fundação de Obras na Baixada Santista” (Publicação 1/66 do Departamento de Estruturas). Embora se soubesse que os
prédios assentados em fundação superficial sofreriam recalques significativos, essencialmente devido à compressão da
primeira camada de argila mole, não se dispunha, àquela época, de alternativas econômicas para as fundações
profundas. Como era previsível que o adensamento se estendesse por décadas, a população “aprendeu” a conviver com
grandes recalques e até certo ponto com o visível desaprumo dos edifícios. Entretanto esses recalques e desaprumos
ultrapassaram, em muito, os valores previstos tomando um vulto que passou a incomodar (e até criar questionamentos
quanto à segurança desses prédios) de tal sorte que em 1986 a Prefeitura Municipal de Santos incluiu, em seu Código de
Obras, um parágrafo contendo os seguintes dizeres “As edificações com mais de doze pavimentos deverão
necessariamente possuir fundações profundas” (Teixeira, 1994).

2 – CONSIDERAÇÕES GEOLÓGICO - GEOTÉCNICAS

Até a década de 80 acreditava-se que os sedimentos quaternários da Baixada Santista tinham se formado num
único ciclo de sedimentação, contínuo e ininterrupto, portanto de geologia simples por não ter havido nenhum processo
erosivo (Massad, 1985). Entretanto, graças aos estudos sobre a gênese destes solos, sabe-se que ocorreram pelo menos
dois ciclos de sedimentação entremeados por processo erosivo intenso, conforme se mostra na Figura 1. Foi possível,
assim, explicar alguns aspectos intrigantes como, por exemplo, a “discordância” entre camadas de argilas muito moles,
sobrepostas a camadas de argilas médias a rijas, às vezes duras e a existência de “bolsões” de argilas fortemente
sobreadensadas. A resposta a esta questão está no fato de que o nível do mar, em relação ao atual, teve oscilações
negativas no Holoceno (cerca de 7.000 anos atrás)
1
Engenheiro Consultor – Rua Flávio Queiroz Morais, 217 – Pacaembu – São Paulo - SP
1º ESTÁGIO: Máximo da transgressão - Cananéia (Pleistoceno)

100.000 a 120.000 anos atrás


N.M. máximo

areias marinhas transgressivas


depósitos
argilas transacionais
continentais

2º ESTÁGIO: Regressão e formação de cordãos de areia

Allu
vium

areias regressivas

3º ESTÁGIO: Erosão parcial dos sedimentos marinhos

N.M (-110 m)
15.000 anos atrás

4º ESTÁGIO: Máximo da transgressão - Santos (Holoceno)

erosão

laguna laguna N.M. máximo


areias
transgressivas

5º ESTÁGIO: Regressão em direção ao N.M. atual

MP LH MP LH MH

5.000 a 7.000 anos atrás


rio rio
N.M. atual

LEGENDA: MP : Marinho (Pleistoceno) LH : Lguna (Holoceno)


MH : Marinho (Holoceno) N.M.: Nível do mar

Figura 1: Gênese das planícies da Baixada Santista segundo Suguio e Martin (1981)
Com base em métodos de datação e na comparação com dados de outras regiões do mundo, chegou-se à
conclusão de que o primeiro tipo de sedimento, conhecido como Formação Cananeia, foi depositado há cerca de
120.000 anos e é constituído pelas denominadas “argilas transicionais” (A.T.), nome decorrente de sua formação em
ambiente misto continente-marinho, e pelas “areias transgressivas” (1o estágio da Figura 1).
Durante a fase regressiva que se sucedeu, em virtude de uma glaciação que teria ocorrido a 17.000 anos, (2o e 3o
estágios da Figura 1), o nível médio do mar baixou cerca de 110 m em relação ao atual. Posteriormente, há cerca de
7.000 anos, formou-se o segundo tipo de sedimentos em lagunas e baías, daí a denominação “Sedimentos Flúvio
Lagunares” (S.F.L.), constituídos por sedimentos marinhos formados pelo retrabalhamento dos sedimentos da
Formação Cananéia ou, às vezes, por sedimentos em águas paradas (4o e 5o estágios da Figura 1).
Além desses dois tipos de sedimentos existem na Baixada Santista os “mangues” (aluviões mais recentes) que se
depositaram e continuam se depositando nas atuais lagunas e nos canais naturais de drenagem.
Com base no acima exposto e na análise dos perfis geotécnicos da região, pode-se, de maneira geral, hoje em dia,
classificar a primeira camada de argila muito mole a mole que ocorre, ora na superfície, ora imediatamente abaixo da
camada superficial de areia, como do tipo S.F.L. e as camadas de argila média a rija, que ocorrem geralmente em
profundidades superiores a 20 m, às vezes 15 m, como A.T.. Cabe entretanto ressaltar que já se tem observado argilas
A.T. a pequenas profundidades, como por exemplo o relato de Teixeira sobre a fundação de um edifício na praia de
Itararé, em São Vicente, que está apoiado sobre um “bolsão” de argila sobre-adensada. Massad cita também dois outros
casos: um na Rodovia Anchieta (travessia sobre o canal do Casqueiro) e outro na Rodovia dos Imigrantes (região da Ilha
de Santana).
Do ponto de vista de fundações, a diferenciação entre as argilas S.F.L. e A.T. é importante pois a primeira é
ligeiramente sobre-adensada, ao contrário da última, que é fortemente sobre-adensadas em decorrência do abaixamento
do nível médio do mar em cerca de 110 m e da erosão que se procedeu. Ainda segundo Massad, a pressão de sobre-
adensamento destas argilas é da ordem de grandeza da sobrecarga total (não submersa) de terra atual.
Do ponto de vista da adesão de estacas executadas nestes sedimentos, Massad (1999) obteve, por retroanálise, os
valores (na ruptura) de fs = 20 a 30 kPa para as argilas S.F.L. e de fs = 60 a 80 kPa para as argilas A.T.

3 – CASOS DE OBRA

3.1 – HISTÓRICO DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS, EM SANTOS, A PARTIR DE 1986

A primeira obra em Santos, cujas fundações foram projetadas e executadas com base nos novos conhecimentos
geológico-geotécnicos acima expostos, ocorreu em 1986. Trata-se de um conjunto de três prédios na esquina da Av.
Bartolomeu Gusmão com R. Marechal Rondon (Alonso & Aoki, 1988). As estacas apoiaram-se na segunda camada de
areia, a cerca de 28 m de profundidade, após a perfuração da primeira camada de areia, com cerca de 9 m de espessura.
Para a estimativa da capacidade de carga das estacas adotou-se a adesão (na ruptura) fs = 45 kPa para a primeira e a
segunda camadas de areia (que apresentam SPT médio de 10) e fs = 30 kPa para a camada de argila S.F.L. Para a
resistência de ponta, em kPa, adotou-se a tensão (na ruptura) rp = 250 N, sendo N o valor do SPT na região da cota da
ponta da estaca. Para o caso em questão, obteve-se rp = 250 x 8 = 2.000 kPa. Adotando-se um coeficiente de segurança
2, em relação à ruptura, as estacas de 50 cm de diâmetro foram projetadas para uma carga admissível de 1.000 kN.
Para a estimativa do recalque, imaginou-se que todo o prédio aplicasse a carga, uniformemente distribuída no
topo da segunda camada de areia (a cerca de 23 m de profundidade). A pressão de pré-adensamento das camadas de
argila A.T., abaixo da ponta das estacas, calculada conforme sugestão de Massad, ou seja igual ao peso de terra atual,
não submerso, foi sempre maior do que a pressão aplicada pelas fundações dos prédios a essas camadas (a pressão
média aplicada pelo prédio foi calculada em 230 kPa e pressão de pré-adensamento da primeira camada A.T., abaixo da
cota de apoio das estacas era de 490 kPa). Isto nos fez admitir que o recalque esperado para os prédios seria
preponderantemente por recalque elástico devido à contribuição da primeira camada de argila A.T (imediatamente
abaixo da cota de apoio das estacas e com 3 m de espessura). Ainda segundo Massad, o módulo de elasticidade desta
camada é obtida pela expressão E=143c, sendo c a coesão não drenada. O cálculo foi feito adotando-se c = 60 kPa o
que forneceu recalques variando entre 19 e 60 mm.
Durante a cravação das estacas controlou-se sua capacidade de carga através do repique obtido após a
“cicatrização” da argila, conforme exposto em Alonso & Aoki (1988). Infelizmente não foi possível acompanhar os
recalques reais dos três prédios, mas passados 16 anos verificou-se que os mesmos tiveram um desempenho adequado
sem maiores problemas. Além disso, depois desta primeira obra, várias outras foram executadas pela SCAC e por outras
empresas de estaqueamento, calcadas no mesmo conhecimento geológico-geotécnico, sem qualquer problema funcional,
sendo hoje uma solução rotineira na cidade de Santos, quando a pressão aplicada pelo prédio à argila A.T. é inferior a
sua pressão de pré-adensamento.
3.2 – OBRA EXECUTADA EM JANEIRO DE 1.999 COM ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA

A obra em questão situa-se na R. Ana Costa, onde o perfil geotécnico característico está apresentado na Figura 2.
As fundações constituíram-se de 49 estacas hélice contínua, sendo 33 com 70 cm de diâmetro e 16 com 90 cm. Todas as
estacas foram executadas com comprimento de 13 m a partir do terreno escavado na cota –2m, conforme se esquematiza
na Figura 2. A capacidade de carga foi obtida, analogamente ao exposto acima, ou seja fs = 30 kPa para as argilas S.F.L.
e areias intermediárias e fs = 70 kPa para a última camada de areia, imediatamente acima da argila A.T. Para resistência
de ponta adotou-se rp = 200 N (em kPa), ao invés de 250N (como foi considerado na obra de 1986), por se tratar de uma
estaca que apresenta um ligeiro desconfinamento do solo, quando comparada com uma estaca cravada.
Foram realizadas duas provas de carga em estacas com 70 cm de diâmetro: uma à compressão, (na estaca que
serve de apoio ao pilar P6 da Figura 4) e uma à tração, numa estaca executada a 2m desta. Os resultados dessas provas
de carga estão apresentados na Figura 3.
C A R G A (k N )
0 500 1000 1500 2000 2500
0

4 0

3 0

-1 0
DESLOCAMENTO (mm)
RECALQUE (mm)

2 0

-2 0

1 0

0
0 4 0 0 8 0 0 1 2 0 0
-3 0 T R A Ç Ã O (k N )

(a) ensaio à compressão (b) ensaio à tração

Figura 3: Resultados das provas de carga em estaca de 70 cm de diâmetro

O controle de recalque de todos os pilares do prédio foi feito desde 14/05/99, logo após a concretagem da laje do
térreo, até 25/01/2.001 (quatro meses após a concretagem da laje da cobertura, que ocorreu em 18/09/99). A Tabela 1
mostra todos os recalques medidos e a Figura 4 mostra as curvas de igual recalque da última leitura, mostrando que o
pilar P6 (onde foi realizada a prova de carga à compressão) apresentou um recalque de 15 mm.

5 – CONCLUSÕES

5.1) É viável a execução de estacas hélice continua atravessando as argilas moles (S.F.L.) da cidade de Santos,
desde que o comprimento das mesmas garanta que o topo do trado sempre esteja acima do nível do terreno,
evitando-se que a prolonga (região sem trado) atinja a areia e permita um “alívio” nessa região, que por estar
próxima do nível de água propiciará, durante a concretagem, uma contaminação do concreto. Aliás, para uma
melhor qualidade da estaca, além dessa recomendação, o nível de água deverá ser rebaixado durante a
execução do estaqueamento, utilizando-se ponteiras filtrantes (“well-points”) prática corrente nas obras da
cidade de Santos.
5.2) O emprego de estacas (cravadas ou hélice contínua) com ponta acima das argilas transicionais, só é viável, se
a pressão média transmitida pelas fundações (admitindo-se que toda a carga do prédio se distribua sobre o
topo da camada de areia acima dela) for inferior à pressão de pré-adensamento desta argila, de tal sorte, que
os recalques sejam preponderantemente decorrentes de deformação elástica. Para a pressão de pré-
adensamento pode-se adotar a sugestão de Massad, ou seja igual ao peso de terra atual, não submerso.
5.3) Embora o ensaio SPT não seja o melhor indicador para separar as argilas S.F.L. das argilas A.T., pode-se,
numa primeira análise, adotar a proposição de Massad, ou seja as argilas S.F.L. apresentam SPT de 0 a 4 e as
argilas A.T de 5 a 25. Na dúvida, deve-se realizar ensaio de adensamento retirando-se amostras Shelby,
preferencialmente com 6 polegadas de diâmetro. Os ensaios de piezocone também parecem ser indicados
para esta diferenciação, mas carecem ainda de uma maior divulgação.
SP 01 SP 02 SP 03
RN (+0,30) (+0,15) (+0,18)
NA 7 NA 12 NA 9
NT ≅-2,00
24 23 25

13 10 16

9 1 10 15

5 6 4/18 9

1/16 2 1/33 1/19

1/17 12 2

7 18 13

12 3 11 13

10 5 1/17 5

3 2 2
4
3 14 2

29 19 23
Estaca
32 (l ≅13m) 38 37

15 43 69 29
5
59 27 35

20 5/25 8

7 3

20 3

6 3

25 3

19
CAMADAS
14

30 6 1 e 3 Areia fina siltosa pouco argilosa,


6/33 cinza.
6/34
2 e 4 Argila marinha muito arenosa,
7
cinza escuro.(SFL)
6
5 Areia fina silto-argilosa, cinza escuro.
8
6 Argila marinha arenosa cinza.(AT)
35 7 7 Areia fina com lentes de argila, cinza.
8 8 Solo residual de areia fina siltosa
14
pouco argilosa cinza e branco.
31

14

40 29

32 SFL= Sedimentos fluvio-lagunares


36
AT= Argilas transcicionais
30

20

45 27

8 35

42

52

50

Figura 2: Perfil geotécnico da obra na Av. Ana Costa


14
15

16
P. 1 P. 2 P. 3
14 P. 4 17

18

P. 5 P. 6 P. 7 19

15
16
17
18 19
20
P. 8 P. 9 P. 10 P. 11

21

22

P. 12 P. 13 P. 14 P. 15
23
20
21
22
24 23
24

25
P. 16 P. 17 P. 19
P. 18
RUA

P. 20 P. 21
24

23 P. 24

22

21 20

Figura 4: Recalques, em mm, quatro meses após a conclusão da obra.


Tabela 1: Recalques ao longo do tempo do prédio da R. Ana Costa

PILAR RECALQUES (mm)


No 14/05/99 18/06/99 20/07/99 02/09/99 10/11/99 18/01/00 25/05/00 07/06/00 25/01/01
P 01 0,0 0,3 2,5 4,4 7,9 11,5 14,1
P 02 0,0 0,4 3,0 4,7 8,1 11,3 14,2
P 03 0,0 0,2 3,0 5,1 8,3 12,0 12,1 15,2
P 04 0,0 0,4 2,9 5,1 8,7 8,3 11,9 12,6 15,4
P 05 0,0 0,5 2,9 6,9 9,7 10,0
P 06 0,0 0,4 3,1 5,2 8,7 10,9 12,5 15,1
P 07 0,0 0,2 4,1 6,4 10,4 10,5 14,1 14,2 17,1
P 08 0,0 0,5 3,6 6,8 11,5 17,1 20,1
P 09 0,0 0,4 3,8 7,0 12,0 17,8 20,4
P 10 0,0 0,7 3,7 6,7 11,6 16,5 17,1 20,3
P 11 0,0 0,4 4,0 7,1 11,9 17,0 18,1 21,4
P 12 0,0 0,6 4,6 7,7 14,0 20,4 23,7
P 13 0,0 0,3 4,3 8,2 14,3 15,1 20,4 20,8 24,0
P 14 0,0 0,5 3,7 6,9 12,1 17,5 17,8 21,5
P 15 0,0 0,3 3,3 6,3 10,8 11,5 15,7 16,3 19,8
P 16 0,0 0,3 4,3 7,9 13,7 21,1 24,6
P 17 0,0 0,5 4,2 8,1 14,1 21,0 21,4 24,8
P 18 0,0 0,3 4,1 7,4 13,8 14,6 20,6 24,2
P 19 0,0 0,3 3,8 6,7 12,4 13,3 18,9 22,4
P 20 0,0 0,3 3,8 7,3 13,5
P 21 0,0 0,3 3,9 6,7 13,0
P 22 0,0 0,5 4,1 7,3 13,1 20,3 23,8
P 23 0,0 0,4 4,2 7,6 13,5 14,5 19,9 20,1 23,7
P 24 0,0 0,6 3,7 7,0 13,3 19,3 22,6
P 25 0,0 0,6 3,2 7,3 11,4 17,7 21,1
P 26 0,0 0,3 3,6 6,4 13,3 18,2 21,3
P 27 0,0 0,4 3,4 6,2 11,0 17,2 21,2
P 28 0,0 0,2 2,9 5,8 9,6 14,8 19,4

média 0,4 3,6 6,7 11,6 12,1 16,6 17,2 20,5


Dpadrão 0,13 0,54 1,01 2,02 2,39 3,27 3,21 3,42
CVar(%) 33 15 15 17 20 20 19 17

4 – AGRADECIMENTO

O autor deixa aqui registrado seu agradecimento à Construtora PHOENIX, pela permissão dada para a
divulgação das duas obras aqui apresentadas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Alonso, U.R. e Aoki, N. (1988) “Uma solução Alternativa para as Fundações Profundas na Baixada Santista” –
Simpósio sobres Depósitos Quaternários das Baixadas Litorâneas Brasileiras – ABMS/NRRJ, 29/8 à 31/8 de
1988.
Massad, F. (1985) “Progressos Recentes dos Estudos Sobre as Argilas Quaternárias da Baixada Santista” – Publicação
da ABMS/NRSP e ABEF.
Massad, F. (1999) “Conferência Pacheco Silva: Baixada Santista – Implicações da História Geológica no Projeto de
Fundações” – Publicação da ABMS/NRSP.
Suguio,K. e Martin L.(1981) “Progress in Research on Quaternary Sea Level Changes and Coastal Evolution in Brazil”
– Synposium on Variations in Sea Level in the last 15,000 Years, Magnitude and Causes – Univ. South Carolina,
U.S.
Teixeira, A.H. (1994) “Fundações Rasas na Baixada Santista” – Capítulo 6 do livro “SOLOS DO LITORAL DE SÃO
PAULO” Publicação da ABMS/NRSP.

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