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Administração Financeira e Orçamentária p/ STJ

Analista Judiciário - Área Administrativa


Teoria e Questões Comentadas
Prof. Sérgio Mendes Aula 07

AULA 7: Gastos Públicos:


Classificações Institucional, Funcional e Programática

SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................ 1
1. CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA ORÇAMENTÁRIA ....................................... 2
2. CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL (OU DEPARTAMENTAL) ......................... 3
3. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL ................................................................ 6
4. ESTRUTURA PROGRAMÁTICA ...............................................................10
MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE ............................19
MEMENTO VII ........................................................................................30
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ......................................33
GABARITO.............................................................................................39

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

Desejo que você não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.
Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.
Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.
Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.
Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina, pois sonhos
sem disciplina produzem pessoas frustradas.
Seja um debatedor de ideias. Lute pelo que você ama.
(Augusto Cury)

Sonhe com o seu cargo público! Mas continue estudando com disciplina para
chegar lá!

Estudadas algumas das classificações orçamentárias da despesa pública na


aula anterior, agora estudaremos as classificações orçamentárias por esfera,
institucional, funcional e programática.

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1. CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA ORÇAMENTÁRIA

A primeira classificação da programação qualitativa é a classificação por


esfera orçamentária. A esfera orçamentária tem por finalidade identificar se o
orçamento é fiscal, da seguridade social ou de investimento das empresas
estatais, conforme disposto no § 5º do art. 165 da CF/1988:
 Orçamento Fiscal: referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos
e entidades da Administração direta e indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público;
 Orçamento de Investimento: orçamento das empresas em que a
União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com
direito a voto; e
 Orçamento da Seguridade Social: abrange todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da Administração direta ou indireta, bem como
os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

A classificação por esfera aponta “em qual orçamento” será alocada a despesa.
Na base do SIOP, o campo destinado à esfera orçamentária é composto de
dois dígitos e será associado à ação orçamentária, com os seguintes códigos:

CÓDIGO ESFERA ORÇAMENTÁRIA

10 Orçamento Fiscal

20 Orçamento da Seguridade Social

30 Orçamento de Investimentos

A classificação por esfera é uma classificação que pode ser vista tanto na ótica
da receita como na da despesa.
No que tange à receita, tal classificação tem por finalidade identificar se a
receita pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou de Investimento
das Empresas Estatais, conforme distingue o § 5º do art. 165 da CF/1988.
Da mesma forma, no que tange à despesa, tal classificação tem por finalidade
identificar se a despesa pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou
de Investimento das Empresas Estatais, conforme distingue o § 5º do art. 165
da CF/1988.

1) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Na


base de dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento, o
campo de dados destinado à esfera orçamentária é composto por dois
dígitos e será associado à ação orçamentária.

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A classificação por esfera aponta “em qual orçamento” será alocada a despesa.
Na base do SIOP, o campo destinado à esfera orçamentária é composto de
dois dígitos e será associado à ação orçamentária.
Resposta: Certa

2) (CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) Na LOA, a


classificação das despesas restringe-se à esfera fiscal e à seguridade
social.

A classificação por esfera tem por finalidade identificar se o orçamento é fiscal,


da seguridade social ou de investimento das empresas estatais.
Resposta: Errada

2. CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL (OU DEPARTAMENTAL)

A SOF tem entre suas atribuições principais a coordenação, a consolidação e a


elaboração da proposta orçamentária da União, compreendendo os orçamentos
fiscal e da seguridade social.
Essa missão pressupõe uma constante articulação com os agentes envolvidos
na tarefa de elaboração das propostas orçamentárias setoriais das diversas
instâncias da Administração Federal e dos demais Poderes da União.
Esses órgãos e entidades constam dos orçamentos da União e são identificados
na classificação institucional, que relaciona os órgãos orçamentários e suas
respectivas unidades orçamentárias. São eles os componentes naturais do
Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal.

A classificação institucional reflete a estrutura organizacional de alocação dos


créditos orçamentários, e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão
orçamentário e unidade orçamentária.

Segundo o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui unidade orçamentária o


agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que
serão consignadas dotações próprias. As dotações orçamentárias, especificadas
por categoria de programação em seu menor nível, são consignadas às
unidades orçamentárias, que são as estruturas administrativas responsáveis
pelas dotações e pela realização das ações. Órgão orçamentário é o
agrupamento de unidades orçamentárias.

A classificação institucional aponta “quem faz” a despesa. Ela permite


comparar imediatamente as dotações recebidas por cada órgão ou unidade
orçamentária, pois identifica o agente responsável pelas dotações autorizadas
pelo Legislativo, para dado programa. Assim, o agente encarregado do
gasto pode ser identificado na classificação institucional.

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Um órgão ou uma unidade orçamentária não corresponde necessariamente a


uma estrutura administrativa, como ocorre, por exemplo, com alguns fundos
especiais e com os “órgãos”, “transferências a estados, Distrito Federal e
municípios”, “encargos financeiros da União”, “operações oficiais de crédito”,
“refinanciamento da dívida pública mobiliária federal” e “reserva de
contingência”. No entanto, são um conjunto de dotações administradas por
órgãos do Governo que também têm suas próprias dotações.

No SIOP, o código da classificação institucional compõe-se de cinco dígitos,


sendo os dois primeiros reservados à identificação do órgão e os demais à
unidade orçamentária:

1º 2º 3º 4º 5º

Órgão orçamentário Unidade orçamentária

Exemplos: O Órgão 26.000 – Ministério da Educação tem diversas Unidades


Orçamentárias, como 26.105 – Instituto Benjamin Constant; 26.237 –
Universidade Federal de Juiz de Fora; 26.290 – INEP. Todas essas UOs
correspondem a uma estrutura administrativa, com pessoal, espaço físico etc.
Mas também tem outras unidades orçamentárias sob sua supervisão, como
74.902 – Recursos sob Supervisão do Fundo de Financiamento ao Estudante
do Ensino Superior/FIEES – Ministério da Educação (Órgão Operações Oficiais
de Crédito) e 73.107 – Recursos sob Supervisão do Ministério da Educação
(Órgão Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios).
São Unidades Orçamentárias, mas não correspondem a uma estrutura
administrativa, são somente fundos que geram recursos.

Os componentes naturais do Sistema de


Planejamento e de Orçamento Federal são os
órgãos orçamentários e suas respectivas
unidades orçamentárias.

Um órgão ou uma unidade orçamentária não


Classificação Institucional: corresponde necessariamente a uma estrutura
“quem faz” a despesa administrativa.

3) (CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) O tema


da política pública é definido na classificação institucional.

A classificação institucional aponta “quem faz” a despesa.


Resposta: Errada
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4) (CESPE – Técnico Administrativo - ANS – 2013) Por meio da


classificação institucional, pode-se identificar o responsável pela
programação da despesa pública.

A classificação institucional aponta “quem faz” a despesa. Ela permite


comparar imediatamente as dotações recebidas por cada órgão ou unidade
orçamentária, pois identifica o agente responsável pelas dotações autorizadas
pelo Legislativo, para dado programa. Assim, o agente encarregado do gasto
pode ser identificado na classificação institucional.
Resposta: Certa

5) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011) Na


classificação institucional da despesa, cada unidade orçamentária é
subdividida em diversos órgãos.

Na classificação institucional da despesa, cada órgão orçamentário é


subdividido em diversas unidades.
Resposta: Errada

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3. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL

A classificação funcional, por funções e subfunções, busca responder


basicamente à indagação “em que” área de ação governamental a despesa
será realizada.

A atual classificação funcional foi instituída pela Portaria 42, de 14 de abril de


1999, do então Ministério do Orçamento e Gestão, e é composta por um rol de
funções e subfunções prefixadas, que serve como agregador dos gastos
públicos por área de ação governamental nas três esferas de Governo. A
Portaria 42/1999 atualiza a discriminação da despesa por funções de que trata
a Lei 4.320/1964; estabelece os conceitos de função, subfunção, programa,
projeto, atividade, operações especiais; e dá outras providências.

Trata-se de uma classificação de aplicação comum e obrigatória, no âmbito dos


municípios, dos estados, do Distrito Federal e da União, o que permite a
consolidação nacional dos gastos do setor público.

Essa Portaria dispõe em seu art. 4o que:


“Art. 4º Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em
termos de funções, subfunções, programas, projetos, atividades e
operações especiais.”

Art. 4º da Portaria 42/1999

Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em termos de


funções, subfunções, programas, projetos, atividades e operações especiais.

NO SIOP, a classificação funcional é representada por cinco dígitos. Os dois


primeiros referem-se à função, enquanto os três últimos representam a
subfunção, e podem ser traduzidos como agregadores das diversas áreas de
atuação do setor público, nas esferas legislativa, executiva e judiciária.

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º

Função Subfunção

A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas
áreas de atuação do setor público. Está relacionada com a missão institucional
do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que guarda relação
com os respectivos Ministérios.
No entanto, tem-se a função “encargos especiais”, a qual engloba as
despesas em relação às quais não se pode associar um bem ou serviço a ser

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gerado no processo produtivo corrente, tais como: dívidas, ressarcimentos,


indenizações, cumprimento de sentenças judiciais e outras afins,
representando, portanto, uma agregação neutra.
Nesse caso, as ações estarão associadas aos programas do tipo “operações
especiais.”

A subfunção representa um nível de agregação imediatamente inferior à


função e deve evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio
da agregação de determinado subconjunto de despesas e identificação da
natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções. As
subfunções podem ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais
estão relacionadas na Portaria 42/1999.

As ações devem estar sempre conectadas às subfunções que representam sua


área específica. Existe a possibilidade de matricialidade na conexão entre
função e subfunção, ou seja, combinar qualquer função com qualquer
subfunção, mas não na relação entre ação e subfunção.

Deve-se adotar como função aquela que é típica ou principal do órgão.


Entretanto, há situações em que o órgão pode ter mais de uma função típica,
considerando-se que suas competências institucionais podem envolver mais de
uma área de despesa. Nesses casos, deve ser selecionada, entre as
competências institucionais, aquela que está mais relacionada com a ação.

A exceção à matricialidade encontra-se na função 28 – Encargos Especiais e


suas subfunções típicas que só podem ser utilizadas conjugadas.

Exemplos:
FUNÇÃO SUBFUNÇÃO

121 – Planejamento e Orçamento

122 – Administração Geral

123 – Administração Financeira

124 – Controle Interno

04 – Administração 125 – Normatização e Fiscalização

126 – Tecnologia da Informação

127 – Ordenamento Territorial

128 – Formação de Recursos Humanos

129 – Administração de Receitas

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130 – Administração de Concessões

131 – Comunicação Social

301 – Atenção Básica

302 – Assistência Hospitalar e Ambulatorial

303 – Suporte Profilático e Terapêutico


10 – Saúde
304 – Vigilância Sanitária

305 – Vigilância Epidemiológica

306 – Alimentação e Nutrição

Podemos combinar a subfunção com a função vinculada, como 10.301 – Saúde


e Atenção Básica. No entanto, pela regra da matricialidade, também podemos
combinar as subfunções com funções diferentes daquelas vinculadas, como:
10.128 – Saúde e Formação de Recursos Humanos, usada na classificação da
capacitação de recursos humanos dos profissionais do Ministério da Saúde.
Assim, utilizaremos a função que é ligada ao Órgão – Função Saúde e a
subfunção Formação de Recursos Humanos, que é ligada à ação, ao que vai
ser efetivamente realizado.

A classificação funcional pode ser usada, na prática, em diversas situações. Por


exemplo, se tivermos que fazer um estudo sobre as despesas da União com
Ensino Superior, devemos consultar a respectiva subfunção. Da mesma forma
ocorreria se tivéssemos que avaliar as despesas com atenção básica a saúde,
com controle externo, com defesa terrestre etc.

A função pode ser traduzida como o maior


nível de agregação das diversas áreas de
atuação do setor público.

As subfunções poderão ser combinadas com


funções diferentes daquelas às quais estejam Classificação Funcional
vinculadas (matricialidade entre função e “em que” área
subfunção).

6) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) A


estrutura programática da despesa pública definida para a LOA deve
ser a mesma para todos os entes da Federação, devido aos objetivos
de consolidação das contas públicas.

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A classificação funcional é de aplicação comum e obrigatória, no âmbito dos


municípios, dos estados, do Distrito Federal e da União, o que permite a
consolidação nacional dos gastos do setor público.
Resposta: Errada

7) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados –


2014) A despesa, classificada por sua subfunção, deve evidenciar cada
área da atuação governamental, por intermédio da identificação da
natureza das ações.

Na classificação funcional, a subfunção representa um nível de agregação


imediatamente inferior à função e deve evidenciar cada área da atuação
governamental, por intermédio da agregação de determinado subconjunto de
despesas e identificação da natureza básica das ações que se aglutinam em
torno das funções.
Resposta: Certa

8) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Um


servidor público que pretenda identificar em quais áreas da despesa as
ações de seu órgão serão desenvolvidas poderá observar a
classificação funcional da LOA.

A questão foi anulada porque estava escrito “poderá observação” no item.


Feita a correção, vamos ao comentário.

A classificação funcional, por funções e subfunções, busca responder


basicamente à indagação “em que” área de ação governamental a despesa
será realizada. Assim, um servidor público que pretenda identificar em quais
áreas da despesa as ações de seu órgão serão desenvolvidas poderá observar
a classificação funcional.

Resposta: Certa

9) (CESPE – Agente Administrativo - MTE – 2014) A classificação da


despesa que permite avaliar o impacto da ação governamental na
economia do país é denominada classificação funcional, que, por sua
vez, divide-se em espécies, como educação, saúde e infraestrutura.

A classificação por categorias econômicas permite analisar o impacto dos


gastos públicos na economia do país.
A classificação funcional, por funções e subfunções, busca responder
basicamente à indagação “em que” área de ação governamental a despesa
será realizada. Os critérios de classificação são as funções e as subfunções.
Resposta: Errada

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4. ESTRUTURA PROGRAMÁTICA

4.1 Programas e Ações

Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a


realização dos objetivos estratégicos definidos para o período do Plano
Plurianual – PPA, que é de quatro anos.

A estrutura programática também tem previsão na Portaria 42/1999. A


finalidade essencial da classificação programática é demonstrar as realizações
do Governo e a efetividade de seu trabalho em prol da população. É a mais
moderna das classificações orçamentárias da despesa, tendo surgido visando
permitir a representação do programa de trabalho.

A organização das ações do Governo sob a forma de programas visa


proporcionar maior racionalidade e eficiência na Administração Pública e
ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a sociedade,
bem como elevar a transparência na aplicação dos recursos públicos.

O programa é o instrumento de organização da ação governamental visando à


concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores
estabelecidos no plano plurianual. No PPA 2012-2015, são divididos em
Programas Temáticos e de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado:
 Programas temáticos: retratam no PPA a agenda de governo
organizada pelos Temas das Políticas Públicas e orienta a ação
governamental. Sua abrangência deve ser a necessária para representar
os desafios e organizar a gestão, o monitoramento, a avaliação, as
transversalidades, as multissetorialidades e a territorialidade. O
programa temático se desdobra em objetivos e iniciativas.
 Programas de gestão, manutenção e serviços ao Estado: são
instrumentos do plano que classificam um conjunto de ações destinadas
ao apoio, à gestão e à manutenção da atuação governamental, bem
como as ações não tratadas nos programas temáticos por meio de suas
iniciativas.

A partir do programa são identificadas as ações sob a forma de atividades,


projetos ou operações especiais, especificando os respectivos valores e metas
e as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação. A
finalidade do gasto pode ser observada na estrutura programática.
As ações são operações das quais resultam produtos (bens ou serviços), que
contribuem para atender ao objetivo de um programa. Incluem-se também
no conceito de ação as transferências obrigatórias ou voluntárias a outros
entes da Federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios,
subvenções, auxílios, contribuições, financiamentos etc.

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As ações, conforme suas características, podem ser classificadas como


atividades, projetos ou operações especiais, segundo a Portaria 42/1999:
_ Atividade: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o
objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se
realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou
serviço necessário à manutenção da ação de Governo. Exemplos: “fiscalização
e monitoramento das operadoras de planos e seguros privados de assistência à
saúde”, “manutenção de sistema de transmissão de energia elétrica”;
“vigilância sanitária em serviços de saúde”. As ações do tipo Atividade mantêm
o mesmo nível da produção pública.
_ Projeto: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o
objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas
no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o
aperfeiçoamento da ação de Governo. Exemplos: “Implantação da rede
nacional de bancos de leite humano”, “implantação de poços públicos”,
“construção da interligação das rodovias BR 040/262/381 no estado de Minas
Gerais”. As ações do tipo Projeto expandem a produção pública ou criam
infraestrutura para novas atividades, ou, ainda, implementam ações inéditas
num prazo determinado.
_ Operação especial: despesas que não contribuem para a manutenção,
expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta
um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou
serviços. Exemplos: Cumprimento de Sentenças Judiciais, Amortização e
refinanciamento e encargos de financiamento da dívida contratual e imobiliária
interna e externa; Contribuição à previdência privada; Subvenções econômicas
e subsídios; Ressarcimentos; Pagamento de aposentadorias e pensões. As
operações especiais caracterizam-se por não retratar a atividade produtiva no
âmbito federal, podendo, entretanto, contribuir para a produção de bens ou
serviços à sociedade, quando caracterizada por transferências a outros entes.

Nos exemplos acima foram citados os títulos da ação. O título é a forma pela
qual a ação será identificada pela sociedade e será apresentada nas LOAs.
Expressa, em linguagem clara, o objeto da ação.

As ações devem expressar a produção pública, ou seja, a geração de bens e


serviços públicos à sociedade ou ao Estado. No que concerne a atividades e
projetos, deve-se evidenciar no orçamento somente as que entregam produtos
e serviços “finais” à sociedade ou ao Estado, minorando assim o alto grau de
pulverização das programações orçamentárias existentes.

Serão admitidas, no entanto, as seguintes exceções:


_ ações de aquisição ou produção de insumos estratégicos, desde que
devidamente marcadas no Cadastro de Ações; e
_ única ação de “meios” ou de “insumos compartilhados” por UO e vinculada
ao Programa de Gestão do órgão. Esta será a ação 2000 - Administração da
Unidade.

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4.2 Ação padronizada

De acordo com o MTO, a ação é considerada padronizada quando, em


decorrência da organização institucional da União, sua implementação é
realizada em mais de um órgão orçamentário e/ou UO. Nessa situação,
diferentes órgãos/UOs executam ações que têm em comum a subfunção à qual
está associada; a descrição (o que será feito no âmbito da operação e o
objetivo a ser alcançado); o produto (bens e serviços) entregue à sociedade,
bem como sua unidade de medida; e o tipo de ação.

A padronização se faz necessária para organizar a atuação governamental e


facilitar seu acompanhamento. Ademais, a existência da padronização vem
permitindo o cumprimento de previsão constante da LDO, segundo a qual: “As
atividades que possuem a mesma finalidade devem ser classificadas sob um
único código, independentemente da unidade executora”.

Ainda consoante o MTO, considerando as especificidades das ações de governo


existentes, a padronização pode ser de três tipos:
_ Setorial: ações que, em virtude da organização do Ministério, para facilitar
sua execução, são implementadas por mais de uma UO do mesmo órgão.
Exemplos: Funcionamento dos Hospitais de Ensino; Promoção da Assistência
Técnica e Extensão Rural – ATER; Administração das Hidrovias;
_ Multissetorial: ações que, dada a organização da atuação governamental,
são executadas por mais de um órgão ou por UOs de órgãos diferentes,
considerando a temática desenvolvida pelo setor à qual está vinculada.
Exemplos: Desenvolvimento de Produtos e Processos no Centro de
Biotecnologia da Amazônia – CBA (implementada no MCT, SUFRAMA e MMA);
Fomento para a Organização e o Desenvolvimento de Cooperativas Atuantes
com Resíduos Sólidos (executada no MEC, MDS, MMA e MTE); e Elevação da
Escolaridade e Qualificação Profissional – ProJovem Urbano e Campo (realizada
no MEC, MTE e Presidência); e
_ Da União: ações que perpassam diversos órgãos e/ou UOs sem contemplar
as especificidades do setor ao qual estão vinculadas. Caracterizam-se por
apresentar base legal, finalidade, descrição e produto padrão, aplicável a
qualquer órgão e, ainda, pela gestão orçamentária realizada de forma
centralizada pela SOF. Exemplos: Pagamento de Aposentadorias e Pensões;
Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do
Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais; e Auxílio-Alimentação
aos Servidores e Empregados.
Em decorrência dessa tipologia, a alteração dos atributos das ações
orçamentárias padronizadas setoriais compete ao próprio órgão setorial. No
caso das operações multissetoriais e da União, pelo caráter que apresentam, a
alteração dos atributos padronizados é realizada somente pela SOF.

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Ação Específica para o Pagamento de Pessoal Civil: a principal alteração


introduzida na estrutura das ações que compõem o rol das padronizadas da
União, diz respeito à criação de ação específica para o pagamento de pessoal
ativo civil da União, dissociando essas despesas das ações voltadas para a
manutenção administrativa ou similares, como até então se vinha fazendo.
Além disso, as ações relativas ao pagamento de aposentadorias e pensões civis
também passaram a ser identificadas em uma única ação. Com essas
alterações, foi possível conceber ações que agregam tão somente despesas de
caráter obrigatório, voltadas exclusivamente para o pagamento de pessoal e
encargos sociais, facilitando, assim, o seu reconhecimento e a transparência
alocativa dos recursos orçamentários.

4.3 Subtítulo (Localizador do gasto)

A Portaria 42/1999 não estabelece critérios para a indicação da localização


física das ações, mas a adequada localização do gasto permite maior controle
governamental e social sobre a implantação das políticas públicas adotadas,
além de evidenciar a focalização, os custos e os impactos da ação
governamental.

Segundo o MTO, as atividades, projetos e operações especiais serão


detalhados, ainda, em subtítulos, utilizados especialmente para especificar a
localização física da ação, não podendo haver, por conseguinte, alteração da
finalidade da ação, do produto e das metas estabelecidas (a não ser que se
altere a LOA).

A finalidade expressa o objetivo a ser alcançado pela ação, ou seja, o porquê


do desenvolvimento dessa ação. O produto é o bem ou serviço que resulta da
ação, destinado ao público-alvo, ou o investimento para a produção deste bem
ou serviço. Cada ação deve ter um único produto, como “servidor treinado” e
“estrada construída”. A unidade de medida é o padrão selecionado para
mensurar a produção do bem ou serviço.

A localização do gasto poderá ser de abrangência nacional, no exterior, por


Região (NO, NE, CO, SD, SL), por estado ou município ou, excepcionalmente,
por um critério específico, quando necessário. A LDO da União veda que na
especificação do subtítulo haja referência a mais de uma localidade, área
geográfica ou beneficiário, se determinados.

Segundo o MTO, é notório que algumas ações orçamentárias têm uma singular
dificuldade em serem planejadas sob a perspectiva territorial antes do início de
sua execução, principalmente considerando sua estratégia de implementação.
São exemplos as ações que dependam da adesão prévia de entes subnacionais
a editais ou processos seletivos.
Para os casos em que não seja possível a regionalização durante o processo de
elaboração orçamentária, foi criado um atributo que permitirá se fazer a

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regionalização na execução. Quando o campo “Regionalizar na execução”


for marcado, o módulo de Acompanhamento solicitará, a partir de 2013, a
execução física e também a região onde a despesa ocorreu.

Na União, o subtítulo representa o menor nível de categoria de programação e


será detalhado por: esfera orçamentária, grupo de natureza de despesa,
modalidade de aplicação, identificador de uso e por fonte de recursos, sendo o
produto e a unidade de medida os mesmos da ação orçamentária.

Na base do SIOP, o campo que identifica o Programa contém quatro dígitos.

1.º 2.º 3.º 4.º

Programa

Já a Ação é identificada por um código alfanumérico de oito dígitos:

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º

Ação Subtítulo

Ao observar o 1.º dígito do código pode-se identificar o tipo de ação:

1º Dígito Tipo de Ação

1, 3, 5 ou 7 Projeto

2, 4, 6 ou 8 Atividade

0 Operação Especial

Repare que os números ímpares são projetos (exceto o nove) e os pares são
atividades (exceto o zero).

4.4 Plano Orçamentário

De acordo com o MTO, o Plano Orçamentário (PO) é uma identificação


orçamentária, de caráter gerencial (não constante da LOA), vinculada à ação
orçamentária, que tem por finalidade permitir que tanto a elaboração do
orçamento quanto o acompanhamento físico e financeiro da execução ocorram
em um nível mais detalhado do que o do subtítulo (localizador de gasto) da
ação.

Apesar de o PO, na maioria dos casos, ser opcional, será obrigatório para as
ações orçamentárias que requerem acompanhamento intensivo. Nessa

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situação, haverá um campo no cadastro da ação, marcado pela SOF, que


indicará essa obrigatoriedade.

Para contemplar as diferentes formas de acompanhamento das ações


orçamentárias, o PO poderá se apresentar de três maneiras:
 Produção pública intermediária: quando identifica a geração de
produtos ou serviços intermediários ou a aquisição de insumos utilizados
na geração do bem ou serviço final da ação orçamentária. Exemplo: Ação
de Fomento à Educação Ambiental, cujos POs podem ser três: Formação
de Educadores Ambientais; Produção e Difusão de Informação Ambiental
de Caráter Educativo; Gestão Compartilhada da Educação Ambiental.
 Etapas de projeto: quando representa fase de um projeto cujo
andamento se pretende acompanhar mais detalhadamente. Não haverá
obrigatoriedade de todos os projetos a serem detalhados em POs. No
entanto, haverá um campo no Cadastro de Ações, marcado pela SOF,
indicando caso haja obrigatoriedade. Exemplos: Instalação da
Hemeroteca Nacional, cujos POs podem ser cinco: Projeto Inicial;
Materiais e Serviços; Instalações; Reformas; Aquisição de Mobiliário e
Equipamentos de Informática.
 Mecanismo de acompanhamento intensivo: quando utilizado para
acompanhar um segmento específico da ação orçamentária. Exemplo:
Ação Implantação de Obras e Equipamentos para Oferta de Água, cujos
POs podem ser dois: Oferta de água (Brasil Sem Miséria) e Oferta de
água (Demais).
 Funcionamento de estruturas administrativas descentralizadas:
quando utilizado para identificar, desde a proposta orçamentária, os
recursos destinados para despesas de manutenção e funcionamento das
unidades descentralizadas. Utilizado, preferencialmente, para o
detalhamento da ação 2000 – Administração da Unidade ou equivalente.

A partir do programa são identificadas as ações sob a


forma de:
Atividade: modo contínuo e permanente
Projeto: limitado no tempo
Operações especiais: não resulta um produto e não
Estrutura Programática: gera contraprestação direta
Finalidade da despesa

10) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) As ações


orçamentárias de um órgão devem expressar a produção pública, ou
seja, a geração de bens e serviços públicos para fornecimento à
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sociedade ou ao Estado; admitidas como exceções as ações de


aquisição ou produção de insumos estratégicos e uma única ação de
meios ou de insumos compartilhada por unidade orçamentária e
vinculada ao programa de gestão do órgão.

As ações devem expressar a produção pública, ou seja, a geração de bens e


serviços públicos à sociedade ou ao Estado. Serão admitidas, no entanto, as
seguintes exceções:
_ ações de aquisição ou produção de insumos estratégicos, desde que
devidamente marcadas no Cadastro de Ações; e
_ única ação de “meios” ou de “insumos compartilhados” por UO e vinculada
ao Programa de Gestão do órgão.
Resposta: Certa

11) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) De


acordo com as especificidades das ações orçamentárias de governo
existentes, a padronização dessas ações pode ser local ou
interfederativa.

De acordo com as especificidades das ações orçamentárias de governo


existentes, a padronização pode ser de três tipos: setorial, multissetorial ou
da União.
Resposta: Errada

12) (CESPE – Administrador - Polícia Federal – 2014) As atividades, os


projetos e as operações especiais devem ser detalhados na estrutura
programática em subtítulos, não podendo haver alterações de sua
finalidade, do produto e das metas estabelecidas, a não ser que sejam
feitas por meio de projeto de lei que altere a lei orçamentária anual.

Segundo o MTO, as atividades, projetos e operações especiais serão


detalhados, ainda, em subtítulos, utilizados especialmente para especificar a
localização física da ação, não podendo haver, por conseguinte, alteração da
finalidade da ação, do produto e das metas estabelecidas (a não ser que se
altere a LOA).
Resposta: Certa

13) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Para


se incluir, no orçamento da União, uma ação orçamentária que
dependa da adesão prévia de entes subnacionais, deve-se utilizar o
marcador de regionalização na execução.

Segundo o MTO, é notório que algumas ações orçamentárias têm uma singular
dificuldade em serem planejadas sob a perspectiva territorial antes do início de
sua execução, principalmente considerando sua estratégia de implementação.

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São exemplos as ações que dependam da adesão prévia de entes subnacionais


a editais ou processos seletivos.
Para os casos em que não seja possível a regionalização durante o processo de
elaboração orçamentária, foi criado um atributo que permitirá se fazer a
regionalização na execução. Quando o campo “Regionalizar na execução” for
marcado, o módulo de Acompanhamento solicitará, a partir de 2013, a
execução física e também a região onde a despesa ocorreu.
Resposta: Certa

14) (CESPE – Administrador - Polícia Federal – 2014) O plano


orçamentário é obrigatório para todas as ações que tenham sido
aglutinadas na passagem de um exercício financeiro para outro.

Apesar de o PO, na maioria dos casos, ser opcional, será obrigatório para as
ações orçamentárias que requerem acompanhamento intensivo (e não
para todas as ações aglutinadas). Nessa situação, haverá um campo no
cadastro da ação, marcado pela SOF, que indicará essa obrigatoriedade.
Resposta: Errada

15) (CESPE – Técnico da Administração Pública – TCDF – 2014) O


plano orçamentário, constante da lei orçamentária anual, é o código de
identificação das ações orçamentárias destinado a efetuar o vínculo
entre a referida lei e o plano plurianual.

O Plano Orçamentário (PO) é uma identificação orçamentária, de caráter


gerencial (não constante da LOA), vinculada à ação orçamentária, que tem
por finalidade permitir que tanto a elaboração do orçamento quanto o
acompanhamento físico e financeiro da execução ocorram em um nível mais
detalhado do que o do subtítulo (localizador de gasto) da ação.
Resposta: Errada

(CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) As ações


orçamentárias são classificadas como
16) operações especiais, quando contribuem para a expansão ou
aperfeiçoamento de ação governamental.

As ações orçamentárias são classificadas como operações especiais, quando


não contribuem para a expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental.
Resposta: Errada

17) projetos, se realizadas de modo contínuo e permanente.

As ações orçamentárias são classificadas como atividades, se realizadas de


modo contínuo e permanente.
Resposta: Errada

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18) atividades, quando envolvem operações limitadas no tempo.

As ações orçamentárias são classificadas como projetos, quando envolvem


operações limitadas no tempo.
Resposta: Errada

19) (CESPE – Agente Administrativo - MTE – 2014) Na estrutura


programática da despesa, as despesas decorrentes de sentenças
judiciais, por não gerarem produtos, podem ser classificadas como
operações especiais.

As operações especiais correspondem a despesas que não contribuem para a


manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais
não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de
bens ou serviços. Exemplos: Cumprimento de Sentenças Judiciais, Amortização
e refinanciamento e encargos de financiamento da dívida contratual e
imobiliária interna e externa; Contribuição à previdência privada; Subvenções
econômicas e subsídios; Ressarcimentos; Pagamento de aposentadorias e
pensões.
Resposta: Certa

20) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo - TRE/GO – 2015) A


ação orçamentária é considerada padronizada quando, em decorrência
da organização institucional existente, sua implementação é realizada
em mais de um órgão orçamentário ou mais de uma unidade
orçamentária.

De acordo com o MTO, a ação é considerada padronizada quando, em


decorrência da organização institucional da União, sua implementação é
realizada em mais de um órgão orçamentário e/ou UO. Nessa situação,
diferentes órgãos/UOs executam ações que têm em comum a subfunção à qual
está associada; a descrição (o que será feito no âmbito da operação e o
objetivo a ser alcançado); o produto (bens e serviços) entregue à sociedade,
bem como sua unidade de medida; e o tipo de ação.
Resposta: Certa

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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE

21) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Planej Estrat. - ABIN –


2010) Entre as categorias orçamentárias, a função representa o menor
nível de agregação dos diversos setores de despesa que competem ao
setor público.

A função representa o maior nível de agregação dos diversos setores de


despesa que competem ao setor público.
Resposta: Errada

22) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Saúde, educação,


ensino fundamental, ensino médio e ensino superior constituem
funções, conforme a classificação funcional da despesa.

A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas
áreas de atuação do setor público. Está relacionada com a missão institucional
do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que guarda relação
com os respectivos Ministérios. Já a subfunção representa um nível de
agregação imediatamente inferior à função e deve evidenciar cada área da
atuação governamental, por intermédio da agregação de determinado
subconjunto de despesas e identificação da natureza básica das ações que se
aglutinam em torno das funções. São exemplos de subfunções: ensino
fundamental, ensino médio e ensino superior.
Resposta: Errada

23) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) As despesas que


não resultam em produto específico e não geram contraprestação
direta em bens ou serviços são denominadas operações especiais.

As operações especiais são despesas que não contribuem para a manutenção,


expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um
produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
Resposta: Certa

24) (CESPE - Agente Técnico de Inteligência – Administração - ABIN -


2010) Uma unidade orçamentária pode fazer parte do orçamento ainda
que não corresponda a órgão específico da administração direta,
indireta ou fundacional.

Um órgão ou uma unidade orçamentária não corresponde necessariamente a


uma estrutura administrativa.
Resposta: Certa
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25) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Planej Estrat. - ABIN –


2010) Atividade consiste em ação destinada a fornecer produtos, como
bens e serviços, por prazo determinado, com base na análise custo-
benefício.

A atividade é um instrumento de programação utilizado para alcançar o


objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se
realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou
serviço necessário à manutenção da ação de Governo.
Resposta: Errada

26) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Na classificação por


programas, as despesas públicas executadas por meio de projetos,
atividades e operações especiais geram produtos disponibilizados à
sociedade na forma de bens ou serviços.

As despesas públicas executadas por meio de projetos e atividades geram


produtos disponibilizados à sociedade na forma de bens ou serviços. No
entanto, as operações especiais são despesas que não contribuem para a
manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais
não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de
bens ou serviços.
Resposta: Errada

27) (CESPE – Analista - ANTAQ – 2009) A classificação por esfera


aponta em qual orçamento será alocada a despesa, ao passo que a
classificação institucional aponta em que área da despesa a ação
governamental será realizada.

A classificação por esfera aponta “em qual orçamento” será alocada a despesa.
No entanto, a classificação institucional aponta “quem faz” a despesa. A
classificação funcional é a que aponta “em que” área da despesa a ação
governamental será realizada.
Resposta: Errada

28) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2009) A ação


orçamentária articula um conjunto de programas que concorrem para
a concretização de um objetivo comum.

O programa articula um conjunto de ações orçamentárias que concorrem


para a concretização de um objetivo comum.
Resposta: Errada

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29) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2009) Os programas,


conforme suas características, podem ser classificados em atividades,
projetos e operações especiais.

A partir do programa são identificadas as ações sob a forma de atividades,


projetos ou operações especiais, especificando os respectivos valores e metas
e as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação.
Logo, as ações (e não os programas), conforme suas características, podem
ser classificadas como atividades, projetos ou operações especiais.
Resposta: Errada

30) (CESPE – Analista - INMETRO – 2009) Cada ação orçamentária do


INMETRO, entendida como a atividade, o projeto ou a operação
especial, deve identificar a função e a subfunção às quais se vincula.
Nesse sentido, a operação especial refere-se às despesas do órgão
diretamente relacionadas ao aperfeiçoamento das ações do governo
federal.

A Operação Especial refere-se às despesas que não contribuem para a


manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais
não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de
bens ou serviços.
O projeto é que se refere às despesas do órgão diretamente relacionadas ao
aperfeiçoamento das ações do governo federal
Resposta: Errada

31) (CESPE - Analista Judiciário - TRT - 17ª Região - 2009) No SIAFI,


os conceitos de órgão e unidade orçamentária podem ser considerados
sinônimos.

Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao


mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias. Órgão
orçamentário é o agrupamento de unidades orçamentárias. Logo, os conceitos
de órgão e unidade orçamentária não são considerados sinônimos.
Resposta: Errada

32) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde -


2008) A função encargos especiais, que engloba despesas em relação
às quais não se pode associar um bem ou serviço a ser gerado no
processo produtivo corrente, deve estar associada aos programas do
tipo operações especiais e não pode integrar o PPA.

A função “Encargos Especiais”, a qual engloba as despesas em relação às


quais não se pode associar um bem ou serviço a ser gerado no processo
produtivo corrente, representa, portanto, uma agregação neutra. Nesse caso,
as ações estarão associadas aos programas do tipo “Operações Especiais”, que

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constarão apenas do orçamento, não integrando o PPA.


Resposta: Certa

33) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Na


classificação institucional há órgãos setoriais e unidades
orçamentárias que não correspondem aos órgãos e entidades que
compõem a administração pública. Essas unidades orçamentárias,
todavia, são um conjunto de dotações que são administradas por
órgãos do governo que também têm suas próprias dotações.

Um órgão ou uma unidade orçamentária não corresponde necessariamente a


uma estrutura administrativa. No entanto, são um conjunto de dotações
administradas por órgãos do governo que também têm suas próprias dotações.
Resposta: Certa

34) (CESPE - Analista Judiciário - STJ - 2008) A função representa o


maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que
competem ao setor público. A subfunção identifica a natureza básica
dos projetos que se aglutinam em torno da unidade orçamentária e
não pode ser combinada com funções diferentes daquelas a que
estejam vinculadas.

A função representa o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa


que competem ao setor público. Já a subfunção representa um nível de
agregação imediatamente inferior à função e deve evidenciar cada área da
atuação governamental, por intermédio da agregação de determinado
subconjunto de despesas e identificação da natureza básica das ações que se
aglutinam em torno das funções e pode ser combinada com funções diferentes
daquelas a que estejam vinculadas.
Resposta: Errada

35) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) Na terminologia


orçamentária, projeto é definido como um instrumento de
programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa,
envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais
resulta um produto que concorre para a expansão ou o
aperfeiçoamento da ação de governo.

O projeto é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo


de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo,
das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o
aperfeiçoamento da ação de Governo.
Resposta: Certa

36) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Suponha


que a União tenha assinado contrato com um organismo internacional

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para a realização de um programa de conscientização da população em


relação à disseminação de doenças sexualmente transmissíveis. Parte
do programa será financiado por recursos externos, enquanto outra
parte ficará sob a responsabilidade da União, a título de contrapartida.
Nessa situação, o registro da parcela custeada pela União, a natureza
de contrapartida do gasto será especificada na classificação da
despesa correspondentes à fonte de recursos.

Não está no nosso edital, mas vale um comentário como prevenção: a


classificação por Identificador de Uso – IDUSO vem completar a informação
concernente à aplicação dos recursos e destina-se a indicar se os recursos
compõem contrapartida nacional de empréstimos, doações ou destinam-se a
outras aplicações, constando da lei orçamentária e de seus créditos adicionais.
Logo, a natureza de contrapartida do gasto será especificada na classificação
da despesa por Identificador de Uso – IDUSO.
Resposta: Errada

37) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) Se a


União assinar contrato para a realização de determinado projeto com
recursos parcialmente financiados por organismo internacional, sendo
a União responsável por outra parcela, a título de contrapartida, nesse
caso, a natureza de contrapartida da parcela da União será
especificada na classificação da despesa por meio do item denominado
rubrica.

Outra classificação que não está no nosso edital, mas que também merece um
comentário como prevenção: a contrapartida será especificada na classificação
da despesa por meio do item denominado Identificador de Doação e
Operação de Crédito. O IDOC identifica as doações de entidades
internacionais ou operações de crédito contratuais alocadas nas ações
orçamentárias, com ou sem contrapartida de recursos da União. Os gastos
referentes à contrapartida de empréstimos serão programados com o
Identificador de Uso – IDUSO – igual a 1, 2, 3 ou 4 e o IDOC com o número da
respectiva operação de crédito, enquanto que para as contrapartidas de
doações serão utilizados o IDUSO 5 e o respectivo IDOC.
Resposta: Errada

38) (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI - 2009) Quando se


divide a despesa pública nas parcelas que serão utilizadas pela União,
pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios, realiza-se a
classificação da despesa por esfera orçamentária.

A esfera orçamentária tem por finalidade identificar se o orçamento é fiscal,


da seguridade social ou de investimento das empresas estatais.
Resposta: Errada

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39) (CESPE – Analista – Contabilidade - ECB – 2011) Por intermédio da


classificação funcional, identifica-se a área da despesa em que será
realizada a ação governamental.

A classificação funcional busca responder basicamente à indagação “em que”


área de ação governamental a despesa será realizada.
Resposta: Certa

40) (CESPE – QOBM – Ciências Contábeis – 2011) As unidades


orçamentárias são responsáveis pela apresentação da programação
orçamentária detalhada da despesa por programa, ação e subtítulo.

As dotações orçamentárias, especificadas por categoria de programação em


seu menor nível, são consignadas às unidades orçamentárias, que são as
estruturas administrativas responsáveis pelas dotações e pela realização das
ações. As atividades, projetos e operações especiais serão detalhados, ainda,
em subtítulos, utilizados especialmente para especificar a localização física da
ação.
Resposta: Certa

41) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Na classificação por


programas, uma atividade representa um instrumento de programação
para alcançar os objetivos de um programa e compreende um conjunto
de operações necessárias à manutenção da ação do governo,
realizando-se de modo contínuo e permanente.

Na estrutura programática, a atividade é um instrumento de programação


utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto
de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais
resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo.
Resposta: Certa

42) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) Na classificação


orçamentária, o programa constitui o maior nível de agregação das
diversas áreas do setor público.

Na classificação orçamentária, mais especificamente na classificação funcional


da despesa, a função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das
diversas áreas de atuação do setor público. Está relacionada com a missão
institucional do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que
guarda relação com os respectivos Ministérios.
Resposta: Errada

43) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) Na classificação


institucional, os dois primeiros dígitos representam o órgão, e os três
últimos, a unidade orçamentária.

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O código da classificação institucional compõe-se de cinco dígitos, sendo os


dois primeiros reservados à identificação do órgão e os demais à unidade
orçamentária.
Resposta: Certa

44) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) Na programação


orçamentária, o programa Saúde Bucal do Idoso é classificado como
atividade.

Os programas são compostos por ações. As ações, conforme suas


características, é que podem ser classificadas como atividades, projetos ou
operações especiais.
Para efeitos de estudo a questão está errada. Naquela prova, o CESPE optou
pela anulação.
Resposta: Errada

45) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A classificação


funcional-programática manteve-se nos mesmos parâmetros desde a
entrada em vigor da Lei n.º 4.320/1964 até o exercício de 2010.

A atual classificação funcional foi instituída pela Portaria 42, de 14 de abril de


1999, do então Ministério do Orçamento e Gestão, e é composta por um rol de
funções e subfunções prefixadas, que serve como agregador dos gastos
públicos por área de ação governamental nas três esferas de Governo. A
Portaria 42/1999 atualiza a discriminação da despesa por funções de que trata
a Lei 4.320/1964; estabelece os conceitos de função, subfunção, programa,
projeto, atividade, operações especiais; e dá outras providências.
Resposta: Errada

46) (CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) A área


da despesa em que a ação governamental da ANP será realizada deve
ser identificada na classificação funcional.

A classificação funcional busca responder basicamente à indagação “em que”


área de ação governamental a despesa será realizada.
Resposta: Certa

47) (CESPE – Técnico Administrativo – ANCINE – 2012) A ação 4531


Fiscalização das Atividades do Setor Audiovisual e Proteção da
Propriedade Imaterial, dado seu caráter contínuo, consiste em projeto
sob responsabilidade da ANCINE constante da lei orçamentária anual.

Nesta questão, não é necessário conhecer a ação mencionada. A banca não


exige isso e dá a resposta na assertiva: “dado seu caráter contínuo”.

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Como há caráter contínuo, a ação deve ser classificada como atividade e não
como projeto.
Resposta: Errada

48) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCDF – 2012) A execução


orçamentária e financeira, em todos os níveis de governo, obedece a
determinadas regras legais, rígidas e abrangentes. Julgue o item
subsequente, relativo a essas regras.
No curso da programação física e financeira da despesa, a demarcação
territorial das metas físicas é expressa nos localizadores de gasto
previamente definidos para cada ação.

Na estrutura programática, a ação é detalhada em subtítulos, utilizados


especialmente para especificar a localização física da ação. Por isso, os
subtítulos são denominados também de localizadores do gasto.
Resposta: Certa

49) (CESPE – Técnico Administrativo - ANS – 2013) Por meio da


classificação por esfera orçamentária, pode-se identificar se
determinada despesa ou receita pertence ao orçamento fiscal, da
seguridade social ou de investimento.

A classificação por esfera, atualmente, possui uma ótica da receita e outra da


despesa. Assim, hoje tal questão está correta.
Resposta: Certa

50) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) A


classificação funcional das despesas é formada por funções e
subfunções. Estas evidenciam cada área da atuação governamental,
por intermédio da identificação da natureza das ações, enquanto
aquelas representam o maior nível de agregação das diversas áreas de
despesa que competem ao setor público.

A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas
áreas de atuação do setor público. Está relacionada com a missão institucional
do órgão.
Já a subfunção representa um nível de agregação imediatamente inferior à
função e deve evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio
da agregação de determinado subconjunto de despesas e identificação da
natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções.
Resposta: Certa

51) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativo – TJ/CE – 2014)


Matricialidade é um instrumento que permite a combinação de ações
de governo com funções e programas finalísticos interrelacionados.

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A matricialidade é a possibilidade de combinar qualquer função com


qualquer subfunção, mas não na relação entre ação e subfunção.
Resposta: Errada

52) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da


Integração - 2013) As classificações institucional, funcional e por
programas são relevantes no plano administrativo-gerencial, pois
fornecem informações necessárias às etapas de programação, de
tomada de decisões, de execução e de controle.

As classificações institucional, funcional e por programas são relevantes para


todos aqueles que trabalham com o orçamento público. A classificação
institucional aponta “quem faz” a despesa. A classificação funcional busca
responder basicamente à indagação “em que” área de ação governamental a
despesa será realizada. A classificação programática responde “para que”
serão gastos os recursos alocados.
Resposta: Certa

53) (CESPE – Auditor Fiscal do Trabalho - MTE – 2013) Apesar de não


haver previsão na norma geral, mas por exigência do orçamento-
programa adotado no país, a lei orçamentária anual adotou uma quinta
categoria na classificação por programas, o subtítulo, que passou a ser
o menor nível da categoria de programação.

A Portaria 42/1999 não estabelece critérios para a indicação da localização


física das ações, mas a adequada localização do gasto permite maior controle
governamental e social sobre a implantação das políticas públicas adotadas,
além de evidenciar a focalização, os custos e os impactos da ação
governamental.

Segundo o MTO, as atividades, projetos e operações especiais serão


detalhados, ainda, em subtítulos, utilizados especialmente para especificar a
localização física da ação, não podendo haver, por conseguinte, alteração da
finalidade da ação, do produto e das metas estabelecidas (a não ser que se
altere a LOA). Na União, o subtítulo representa o menor nível de categoria de
programação.

Resposta: Certa

54) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativo – TJ/CE – 2014) De


acordo com a classificação funcional da despesa, é possível que a
função energia possa comportar a subfunção comunicação social.

A matricialidade é a possibilidade de combinar qualquer função com qualquer


subfunção.

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Deve-se adotar como função aquela que é típica ou principal do órgão. Assim,
a programação de um órgão, via de regra, é classificada em uma única função,
ao passo que a subfunção é escolhida de acordo com a especificidade de cada
ação.
A função energia, ligada a um órgão (exemplo: Ministério de Minas e Energia -
MME) pode comportar a subfunção comunicação social, ligada à ação
(exemplo: assessoria de comunicação do MME).
Resposta: Certa

55) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE


– 2014) O plano orçamentário consiste no segmento do plano
plurianual a ser executado no exercício financeiro seguinte.

O Plano Orçamentário (PO) é uma identificação orçamentária, de caráter


gerencial (não constante da LOA), vinculada à ação orçamentária, que tem
por finalidade permitir que tanto a elaboração do orçamento quanto o
acompanhamento físico e financeiro da execução ocorram em um nível mais
detalhado do que o do subtítulo (localizador de gasto) da ação.
Resposta: Errada

56) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Ciências Contábeis -


TCE/RO – 2013) Suponha que um técnico do governo federal tenha
classificado determinada despesa como encargos financeiros da União.
Nessa situação, é correto afirmar que o técnico se utilizou da
classificação institucional da despesa.

Na classificação institucional, um órgão ou uma unidade orçamentária não


corresponde necessariamente a uma estrutura administrativa, como ocorre,
por exemplo, com alguns fundos especiais e com alguns “órgãos”, como
“encargos financeiros da União”.
Resposta: Certa

57) (CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) De acordo com


a estrutura programática do plano plurianual (PPA), o pagamento de
pensões e aposentadorias faz parte das despesas que não contribuem
para a manutenção, expansão ou o aperfeiçoamento das ações de
governo.

As operações especiais correspondem a despesas que não contribuem para a


manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais
não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de
bens ou serviços. Exemplos: Cumprimento de Sentenças Judiciais, Amortização
e refinanciamento e encargos de financiamento da dívida contratual e
imobiliária interna e externa; Contribuição à previdência privada; Subvenções
econômicas e subsídios; Ressarcimentos; Pagamento de aposentadorias e
pensões.

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Resposta: Certa

E assim terminamos a aula 7.

Na próxima aula iniciaremos o estudo da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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MEMENTO VII

CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA ORÇAMENTÁRIA

10 – Orçamento Fiscal

20 – Orçamento da Seguridade Social

30 – Orçamento de Investimentos

CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

1.º e 2.º dígitos: Órgão orçamentário


3.º, 4.º e 5.º dígitos: Unidade orçamentária (UO)

Um órgão ou uma unidade orçamentária não corresponde necessariamente a uma


estrutura administrativa.

As dotações orçamentárias, especificadas por categoria de programação em seu menor


nível, são consignadas às UOs, que são as estruturas administrativas responsáveis
pelas dotações e pela realização das ações.

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL

1.º e 2.º dígitos: Função


3.º, 4.º e 5.º dígitos: Subfunção

A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas áreas de
atuação do setor público. Está relacionada com a missão institucional do órgão.

A subfunção representa um nível de agregação imediatamente inferior à função e


deve evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da agregação de
determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza básica das ações que
se aglutinam em torno das funções. As subfunções podem ser combinadas com
funções diferentes daquelas às quais estão relacionadas.

As ações devem estar sempre conectadas às subfunções que representam sua área
específica.

A função “Encargos Especiais” engloba as despesas em relação às quais não se pode


associar um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais como:
dívidas, ressarcimentos, indenizações, cumprimento de sentenças judiciais e outras
afins, representando, portanto, uma agregação neutra. Nesse caso, as ações estarão
associadas aos programas do tipo “Operações Especiais”.

ESTRUTURA PROGRAMÁTICA

Tipos de ações:

Atividade: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um


programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e

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permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da


ação de Governo.

Projeto: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um


programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais
resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de
Governo.

Operação Especial: despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou


aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera
contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

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Complemento do aluno

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Na base de


dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento, o campo de dados
destinado à esfera orçamentária é composto por dois dígitos e será associado à
ação orçamentária.

2) (CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) Na LOA, a classificação


das despesas restringe-se à esfera fiscal e à seguridade social.

3) (CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) O tema da


política pública é definido na classificação institucional.

4) (CESPE – Técnico Administrativo - ANS – 2013) Por meio da classificação


institucional, pode-se identificar o responsável pela programação da despesa
pública.

5) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011) Na classificação


institucional da despesa, cada unidade orçamentária é subdividida em diversos
órgãos.

6) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) A estrutura


programática da despesa pública definida para a LOA deve ser a mesma para
todos os entes da Federação, devido aos objetivos de consolidação das contas
públicas.

7) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) A


despesa, classificada por sua subfunção, deve evidenciar cada área da atuação
governamental, por intermédio da identificação da natureza das ações.

8) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Um servidor


público que pretenda identificar em quais áreas da despesa as ações de seu
órgão serão desenvolvidas poderá observar a classificação funcional da LOA.

9) (CESPE – Agente Administrativo - MTE – 2014) A classificação da despesa


que permite avaliar o impacto da ação governamental na economia do país é
denominada classificação funcional, que, por sua vez, divide-se em espécies,
como educação, saúde e infraestrutura.

10) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) As ações


orçamentárias de um órgão devem expressar a produção pública, ou seja, a
geração de bens e serviços públicos para fornecimento à sociedade ou ao
Estado; admitidas como exceções as ações de aquisição ou produção de
insumos estratégicos e uma única ação de meios ou de insumos compartilhada
por unidade orçamentária e vinculada ao programa de gestão do órgão.

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11) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) De acordo com


as especificidades das ações orçamentárias de governo existentes, a
padronização dessas ações pode ser local ou interfederativa.

12) (CESPE – Administrador - Polícia Federal – 2014) As atividades, os


projetos e as operações especiais devem ser detalhados na estrutura
programática em subtítulos, não podendo haver alterações de sua finalidade,
do produto e das metas estabelecidas, a não ser que sejam feitas por meio de
projeto de lei que altere a lei orçamentária anual.

13) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Para se


incluir, no orçamento da União, uma ação orçamentária que dependa da
adesão prévia de entes subnacionais, deve-se utilizar o marcador de
regionalização na execução.

14) (CESPE – Administrador - Polícia Federal – 2014) O plano orçamentário é


obrigatório para todas as ações que tenham sido aglutinadas na passagem de
um exercício financeiro para outro.

15) (CESPE – Técnico da Administração Pública – TCDF – 2014) O plano


orçamentário, constante da lei orçamentária anual, é o código de identificação
das ações orçamentárias destinado a efetuar o vínculo entre a referida lei e o
plano plurianual.

(CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) As ações


orçamentárias são classificadas como
16) operações especiais, quando contribuem para a expansão ou
aperfeiçoamento de ação governamental.
17) projetos, se realizadas de modo contínuo e permanente.
18) atividades, quando envolvem operações limitadas no tempo.

19) (CESPE – Agente Administrativo - MTE – 2014) Na estrutura programática


da despesa, as despesas decorrentes de sentenças judiciais, por não gerarem
produtos, podem ser classificadas como operações especiais.

20) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo - TRE/GO – 2015) A ação


orçamentária é considerada padronizada quando, em decorrência da
organização institucional existente, sua implementação é realizada em mais de
um órgão orçamentário ou mais de uma unidade orçamentária.

21) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Planej Estrat. - ABIN – 2010)


Entre as categorias orçamentárias, a função representa o menor nível de
agregação dos diversos setores de despesa que competem ao setor público.

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22) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Saúde, educação, ensino


fundamental, ensino médio e ensino superior constituem funções, conforme a
classificação funcional da despesa.

23) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) As despesas que não


resultam em produto específico e não geram contraprestação direta em bens
ou serviços são denominadas operações especiais.

24) (CESPE - Agente Técnico de Inteligência – Administração - ABIN - 2010)


Uma unidade orçamentária pode fazer parte do orçamento ainda que não
corresponda a órgão específico da administração direta, indireta ou
fundacional.

25) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Planej Estrat. - ABIN – 2010)


Atividade consiste em ação destinada a fornecer produtos, como bens e
serviços, por prazo determinado, com base na análise custo-benefício.

26) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Na classificação por


programas, as despesas públicas executadas por meio de projetos, atividades
e operações especiais geram produtos disponibilizados à sociedade na forma
de bens ou serviços.

27) (CESPE – Analista - ANTAQ – 2009) A classificação por esfera aponta em


qual orçamento será alocada a despesa, ao passo que a classificação
institucional aponta em que área da despesa a ação governamental será
realizada.

28) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2009) A ação orçamentária


articula um conjunto de programas que concorrem para a concretização de um
objetivo comum.

29) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2009) Os programas,


conforme suas características, podem ser classificados em atividades, projetos
e operações especiais.

30) (CESPE – Analista - INMETRO – 2009) Cada ação orçamentária do


INMETRO, entendida como a atividade, o projeto ou a operação especial, deve
identificar a função e a subfunção às quais se vincula. Nesse sentido, a
operação especial refere-se às despesas do órgão diretamente relacionadas ao
aperfeiçoamento das ações do governo federal.

31) (CESPE - Analista Judiciário - TRT - 17ª Região - 2009) No SIAFI, os


conceitos de órgão e unidade orçamentária podem ser considerados sinônimos.

32) (CESPE - Planejamento e Execução Orçamentária - Min. da Saúde - 2008)


A função encargos especiais, que engloba despesas em relação às quais não se

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pode associar um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente,


deve estar associada aos programas do tipo operações especiais e não pode
integrar o PPA.

33) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Na classificação


institucional há órgãos setoriais e unidades orçamentárias que não
correspondem aos órgãos e entidades que compõem a administração pública.
Essas unidades orçamentárias, todavia, são um conjunto de dotações que são
administradas por órgãos do governo que também têm suas próprias dotações.

34) (CESPE - Analista Judiciário - STJ - 2008) A função representa o maior


nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor
público. A subfunção identifica a natureza básica dos projetos que se aglutinam
em torno da unidade orçamentária e não pode ser combinada com funções
diferentes daquelas a que estejam vinculadas.

35) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) Na terminologia


orçamentária, projeto é definido como um instrumento de programação
utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto
de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre
para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

36) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Suponha que a


União tenha assinado contrato com um organismo internacional para a
realização de um programa de conscientização da população em relação à
disseminação de doenças sexualmente transmissíveis. Parte do programa será
financiado por recursos externos, enquanto outra parte ficará sob a
responsabilidade da União, a título de contrapartida. Nessa situação, o registro
da parcela custeada pela União, a natureza de contrapartida do gasto será
especificada na classificação da despesa correspondentes à fonte de recursos.

37) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) Se a União


assinar contrato para a realização de determinado projeto com recursos
parcialmente financiados por organismo internacional, sendo a União
responsável por outra parcela, a título de contrapartida, nesse caso, a natureza
de contrapartida da parcela da União será especificada na classificação da
despesa por meio do item denominado rubrica.

38) (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI - 2009) Quando se divide a


despesa pública nas parcelas que serão utilizadas pela União, pelos estados,
pelo Distrito Federal e pelos municípios, realiza-se a classificação da despesa
por esfera orçamentária.

39) (CESPE – Analista – Contabilidade - ECB – 2011) Por intermédio da


classificação funcional, identifica-se a área da despesa em que será realizada a
ação governamental.

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40) (CESPE – QOBM – Ciências Contábeis – 2011) As unidades orçamentárias


são responsáveis pela apresentação da programação orçamentária detalhada
da despesa por programa, ação e subtítulo.

41) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Na classificação por


programas, uma atividade representa um instrumento de programação para
alcançar os objetivos de um programa e compreende um conjunto de
operações necessárias à manutenção da ação do governo, realizando-se de
modo contínuo e permanente.

42) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) Na classificação


orçamentária, o programa constitui o maior nível de agregação das diversas
áreas do setor público.

43) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) Na classificação


institucional, os dois primeiros dígitos representam o órgão, e os três últimos,
a unidade orçamentária.

44) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) Na programação


orçamentária, o programa Saúde Bucal do Idoso é classificado como atividade.

45) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A classificação funcional-


programática manteve-se nos mesmos parâmetros desde a entrada em vigor
da Lei n.º 4.320/1964 até o exercício de 2010.

46) (CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) A área da


despesa em que a ação governamental da ANP será realizada deve ser
identificada na classificação funcional.

47) (CESPE – Técnico Administrativo – ANCINE – 2012) A ação 4531


Fiscalização das Atividades do Setor Audiovisual e Proteção da Propriedade
Imaterial, dado seu caráter contínuo, consiste em projeto sob responsabilidade
da ANCINE constante da lei orçamentária anual.

48) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCDF – 2012) A execução


orçamentária e financeira, em todos os níveis de governo, obedece a
determinadas regras legais, rígidas e abrangentes. Julgue o item subsequente,
relativo a essas regras.
No curso da programação física e financeira da despesa, a demarcação
territorial das metas físicas é expressa nos localizadores de gasto previamente
definidos para cada ação.

49) (CESPE – Técnico Administrativo - ANS – 2013) Por meio da classificação


por esfera orçamentária, pode-se identificar se determinada despesa ou receita
pertence ao orçamento fiscal, da seguridade social ou de investimento.

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50) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) A classificação


funcional das despesas é formada por funções e subfunções. Estas evidenciam
cada área da atuação governamental, por intermédio da identificação da
natureza das ações, enquanto aquelas representam o maior nível de agregação
das diversas áreas de despesa que competem ao setor público.

51) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativo – TJ/CE – 2014)


Matricialidade é um instrumento que permite a combinação de ações de
governo com funções e programas finalísticos interrelacionados.

52) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração -


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no plano administrativo-gerencial, pois fornecem informações necessárias às
etapas de programação, de tomada de decisões, de execução e de controle.

53) (CESPE – Auditor Fiscal do Trabalho - MTE – 2013) Apesar de não haver
previsão na norma geral, mas por exigência do orçamento-programa adotado
no país, a lei orçamentária anual adotou uma quinta categoria na classificação
por programas, o subtítulo, que passou a ser o menor nível da categoria de
programação.

54) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativo – TJ/CE – 2014) De acordo


com a classificação funcional da despesa, é possível que a função energia
possa comportar a subfunção comunicação social.

55) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE – 2014)


O plano orçamentário consiste no segmento do plano plurianual a ser
executado no exercício financeiro seguinte.

56) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Ciências Contábeis - TCE/RO –


2013) Suponha que um técnico do governo federal tenha classificado
determinada despesa como encargos financeiros da União. Nessa situação, é
correto afirmar que o técnico se utilizou da classificação institucional da
despesa.

57) (CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) De acordo com a


estrutura programática do plano plurianual (PPA), o pagamento de pensões e
aposentadorias faz parte das despesas que não contribuem para a
manutenção, expansão ou o aperfeiçoamento das ações de governo.

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C E E C E E C C E C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E C C E E E E E C C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E E C C E E E E E E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
E C C E C E E E C C
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C E C E E C E C C C
51 52 53 54 55 56 57
E C C C E C C

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