ϕ( x) = ( x, f ( x)) e F ( x, y) = y − f ( x)
e assim
1
Questão 2. Sejam f , g, h : Rn → Rn diferenciáveis, com h difeomorfismo
tal que f = h−1 ◦ g ◦ f . Mostre que se p0 ∈ Rn é um ponto fixo de f , então
h( p0 ) é um ponto fixo de g e que D f ( p0 ) e Dg(h( p0 )) tem os mesmos
autovalores.
Solução: Note que p0 = f ( p0 ) = h−1 ( g(h( p0 ))), donde aplicar h nos dois
lados nos dá h( p0 ) = g(h( p0 )). Com isto, aplicar a regra da cadeia nos dá
D f ( p0 ) = D(h−1 ◦ g ◦ h)( p0 )
= Dh−1 ( g(h( p0 ))) ◦ Dg(h( p0 )) ◦ Dh( p0 )
= Dh−1 (h( p0 )) ◦ Dg(h( p0 )) ◦ Dh( p0 )
= (Dh( p0 ))−1 ◦ Dg(h( p0 )) ◦ Dh( p0 ).
2
Questão 3. Considere f : R2 → R2 dada por f ( x, y) = (e x cos y, e x sen y).
.
Sendo T = D f (3, π/6), determine o ângulo entre os vetores T 2017 (1, 0) e
T 2018 (1, 1).
donde
3 cos(π/6) − sen(π/6)
T=e .
sen(π/6) cos(π/6)
Ou seja, a menos da dilatação pelo fator e3 (que não altera ângulos), temos
que T é uma rotação de π/6 no sentido anti-horário. Com isto, o ângulo
entre T 2017 (1, 0) e T 2018 (1, 1) é o mesmo ângulo entre (1, 0) e T (1, 1): 5π/12
(ou 75 graus).
3
Questão 4. Seja f : Rn \ {0} → R diferenciável, tal que h∇ f ( x), xi = 0
para todo x ∈ Rn \ {0}. Mostre que f é limitada.
1 1
g0 (t) = D f (tx)( x) = D f (tx)(tx) = h∇ f (tx), txi = 0,
t t
de modo que g é constante. Isto nos diz que f é constante ao longo de raios
partindo da origem. Como a esfera S n − 1 é compacta, f Sn−1 é limitada,
digamos por M > 0. Deste modo, dado x ∈ Rn \ {0}, temos
x
| f ( x)| = f ≤ M,
k xk
e concluímos que f é limitada.
4
Questão 5. Seja F : Rn1 × Rn2 → Rk diferenciável, tal que para cada y ∈
Rn2 , a aplicação Rn1 3 x 7→ F ( x, y) ∈ Rk tenha derivada de posto máximo
em cada x ∈ Rm . Mostre que a função G : Rn1 × Rn2 → Rk × Rn2 dada
por G ( x, y) = ( F ( x, y), y) também é diferenciável e tem posto máximo em
todos os pontos ( x, y) ∈ Rn1 × Rn2 .