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CENTRO PAULA SOUZA

ETEC TEREZA APARECIDA CARDOSO NUNES DE OLIVEIRA


ENSINO MÉDIO

Guilherme Lima Araujo

GEOMETRIA PLANA

São Paulo/ SP
2011
2

Guilherme Lima Araujo

GEOMETRIA PLANA

Trabalho apresentado na disciplina


de Matemática, com o objetivo de reunir
informações e aprofundamento nos
conhecimentos do tema estudado. Como
exigência para obtenção de nota
bimestral do 3ºMB da ETEC Tereza
Aparecida Cardoso Nunes de Oliveira.

Orientador: Professor Alexandre.

São Paulo/ SP
2011
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................4
PONTO, RETA E PLANO.............................................................................................5
Pontos Colineares, semirretas e segmentos de reta.................................................6
ALGUMAS DEFINIÇÕES..............................................................................................9
CONHEÇA A GEOMETRIA PLANA...........................................................................13
Triângulos................................................................................................................13
Quadriláteros............................................................................................................14
Trapézios.................................................................................................................16
Polígonos.................................................................................................................16
Circunferência (Círculo)...........................................................................................18
CALCULO DE ÁREA...................................................................................................20
Área Do Retângulo..................................................................................................20
Área Do Quadrado...................................................................................................20
Área De Uma Região Triangular (Ou Área De Um Triângulo)................................21
Área De Um Losango..............................................................................................21
Área De Um Trapézio..............................................................................................22
Área De Um Polígono Regular................................................................................23
Área De Um Círculo.................................................................................................24
GLOSSÁRIO...............................................................................................................25
EXERCÍCIOS DE GEOMETRIA PLANA.....................................................................28
CONCLUSÃO..............................................................................................................31
REFERÊNCIAS...........................................................................................................32
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INTRODUÇÃO

A Geometria foi desenvolvida a partir da necessidade de medir terras,


construir casas, templos e monumentos, navegar, calcular distâncias. Através dos
tempos, os seus registros estão presentes nos legados de todas as civilizações:
babilônios, egípcios, gregos, chineses, romanos, hindus, árabes utilizaram as formas
geométricas no seu dia-a-dia.
Os conceitos, propriedades e resultados que estudaremos são muito antigos,
começaram a adquirir a forma que os conhecemos hoje com as investigações de
Tales, que viveu por volta de 600 anos antes de Cristo, ganharam força nas escolas
de Pitágoras, Aristóteles e Platão, e foram organizados, pela primeira vez, por
Euclides, um matemático da escola de Alexandria que viveu por volta de 300 anos
antes de Cristo. Por essa razão, a Geometria que estudaremos muito
frequentemente denominada de “Geometria Euclidiana“, foi aperfeiçoada pelos
sucessores de Euclides e, até o ano 500 da era cristã, já tinha sua forma atual.
Nesse jogo fascinante, desafiador e já muito antigo, as peças são os pontos,
as retas, os planos e os muitos objetos geométricos que podemos definir a partir
deles. A régua e o compasso sempre foram os instrumentos utilizados na construção
das figuras que os representam. Como tais estarão presentes em nossas atividades,
sendo também possível substitui-los, nos dias de hoje, por recursos computacionais
desenvolvidos para esse fim. As regras do jogo geométrico são dadas pelos
chamados Postulados da Geometria e, a partir dessas regras, com o uso da lógica
dedutiva, são provadas as proposições e os teoremas que vão estabelecendo as
propriedades das figuras geométricas que utilizamos frequentemente.
Os padrões da natureza e suas simetrias e muitos problemas práticos do
nosso cotidiano podem ser traduzidos e transformados num diagrama geométrico. A
análise e interpretação desse modelo trazem um melhor entendimento, novas
informações ou respostas para o problema original, e constituem a rotina de trabalho
quando estudamos Geometria.
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PONTO, RETA E PLANO

Os conceitos geométricos são estabelecidos por meio de definições através


das noções primitivas para daí formar ideias, na verdade então, serão aceitos sem
definição aquelas acostumadas por nós dentro da hermenêutica e semântica.
Podemos ilustrar com as seguintes ideias para entender alguns conceitos
primitivos em Geometria:

Ponto: uma estrela, um pingo de caneta, um furo de agulha,


Reta: fio esticado, lados de um quadro,
Plano: o quadro negro, a superfície de uma mesa,
Antes de se definir ângulo vai-se dissecar o estudo de reta Notações de Ponto, Reta
e Plano: as suas representações podem ser realizadas por letras, da seguinte forma:

• Pontos ⇒ A, B, L e M representados por letras maiúsculas;


• Retas ⇒ r, s, x, p, q, u e v representados por letras minúsculas;
• Planos ⇒ Alfa, Beta e Gama representados por letras gregas minúsculas. Plano
Alfa, Plano Beta e Plano Gama.

Observação: Por um único ponto passam infinitas retas. De um ponto de vista


prático, imagine o Pólo Norte e todas as linhas meridianas (imaginárias) da Terra
passando por este ponto. Numa reta, bem como fora dela, há infinitos pontos, mas
dois pontos distintos determinam uma única reta. Em um plano e também fora dele,
há infinitos pontos.
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As expressões "infinitos pontos" ou "infinitas retas" significam "tantos pontos


ou retas quantas você desejar".

Pontos Colineares, semirretas e segmentos de reta


Pontos colineares: são pontos que pertencem a uma mesma reta. Na figura da
esquerda, os pontos A, B e C são colineares, pois todos pertencem à mesma reta r.
Na figura da direita, os pontos R, S e T não são colineares, pois T não pertence a
reta s.

Semirretas: Um ponto O sobre uma reta s, divide esta reta em duas semirretas. O
ponto O é a origem comum às duas semirretas que são denominadas semirretas
opostas.

O ponto A é a origem da semirreta que contém os pontos A e B e também é a


origem da semirreta que contém os pontos A e C, nas duas figuras ao lado. A
semirreta que contém os pontos A e B e a semirreta que contém os pontos A e C
são semirretas opostas. A notação XY para uma semirreta significa uma semirreta
que contém os pontos X e Y.
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As semirretas AB e AC estão na mesma reta, têm a mesma origem e são


infinitas em sentidos contrários, isto é, iniciam em um ponto e se prolongam
infinitamente.

Segmento de Reta: dada uma reta s e dois pontos distintos A e B sobre a reta, o
conjunto de todos os pontos localizados entre A e B, inclusive os próprios A e B,
recebe o nome de segmento de reta, neste caso, denotado por AB, onde A passa a
ser origem e B a extremidade.

• Retas Paralelas

Duas retas são paralelas se estão em um mesmo plano e não possuem


qualquer ponto em comum. Se as retas são coincidentes ("a mesma reta") elas são
paralelas.

• Retas Concorrentes

Duas retas são concorrentes se possuem um único ponto em comum. Um


exemplo de retas concorrentes pode ser obtido pelas linhas retas que representam
ruas no mapa de uma cidade e a concorrência ocorre no cruzamento das retas
(ruas).
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• Retas Perpendiculares

São retas concorrentes que formam ângulos de 90 graus. Usamos a notação


a ⊥ b para indicar que as retas a e b são perpendiculares.
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ALGUMAS DEFINIÇÕES

Polígono: É uma figura plana formada por três ou mais segmentos chamados
lados de modo que cada lado tem interseção com somente outros dois lados
próximos, sendo que tais interseções são denominadas vértices do polígono e os
lados próximos não são paralelos. A região interior ao polígono é muitas vezes
tratada como se fosse o próprio polígono

Polígono convexo: É um polígono construído de modo que os prolongamentos


dos lados nunca ficarão no interior da figura original. Se dois pontos pertencem a um
polígono convexo, então todo o segmento tendo estes dois pontos como
extremidades, estará inteiramente contido no polígono. Um polígono é dito não
convexo se dados dois pontos do polígono, o segmento que tem estes pontos como
extremidades, contiver pontos que estão fora do polígono.

Polígono No. de lados Polígono No. de lados

Triângulo 3 Quadrilátero 4

Pentágono 5 Hexágono 6

Heptágono 7 Octógono 8

Eneágono 9 Decágono 10

Undecágono 11 Dodecágono 12

Polígono não convexo: Um polígono é dito não convexo se dados dois pontos do
polígono, o segmento que tem estes pontos como extremidades, contiver pontos que
estão fora do polígono.
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Segmentos congruentes: Dois segmentos ou ângulos são congruentes quando


têm as mesmas medidas.

Paralelogramo: É um quadrilátero cujos lados


opostos são paralelos. Pode- se mostrar que num
paralelogramo:

 Os lados opostos são congruentes;


 Os ângulos opostos são congruentes;
 A soma de dois ângulos consecutivos vale 180o;
 As diagonais cortam-se ao meio.

Losango: Paralelogramo que tem todos os quatro lados congruentes. As


diagonais de um losango formam um ângulo de 90º.

Retângulo: É um paralelogramo com quatro ângulos retos e dois pares de


lados paralelos.

Quadrado: É um paralelogramo que é ao mesmo tempo um losango e um


retângulo. O quadrado possui quatro lados com a mesma medida e também quatro
ângulos retos.
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Trapézio: Quadrilátero que só possui dois lados opostos paralelos com


comprimentos distintos, denominados base menor e base maior. Pode-se mostrar
que o segmento que liga os pontos médios dos lados não paralelos de um trapézio é
paralelo às bases e o seu comprimento é a média aritmética das somas das
medidas das bases maior e menor do trapézio.

Trapézio isósceles: Trapézio cujos lados não paralelos são congruentes.


Neste caso, existem dois ângulos congruentes e dois lados congruentes. Este
quadrilátero é obtido pela retirada de um triângulo isósceles menor superior
(amarelo) do triângulo isósceles maior.

Pipa ou papagaio: É um quadrilátero que tem dois pares de lados


consecutivos congruentes, mas os seus lados opostos não são congruentes. Neste
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caso, pode-se mostrar que as diagonais são perpendiculares e que os ângulos


opostos ligados pela diagonal menor são congruentes.

CONHEÇA A GEOMETRIA PLANA


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Para se chegar à compreensão da necessidade de classificação de figuras,


da forma como é usual na Geometria Euclidiana, é necessário obter compreendido
as suas vantagens matemáticas. Sem esta compreensão, parece um jogo de
palavras ter ouvido o professor afirmar que um triângulo isósceles é o que tem os
lados iguais, e depois ver o professor permitir que um triângulo com os três lados
iguais seja também isósceles. Só após o conhecimento de algumas propriedades
das figuras é que os alunos compreenderão as vantagens de optar por uma
classificação.

    Vamos optar por apresentar os diversos tipos de figuras em separado apenas por
uma razão de "arrumação".

    Chamamos polígonos a qualquer porção do plano limitada por segmentos de reta
que forma uma linha poligonal fechada.

Triângulos
    Os triângulos são polígonos de três lados. Iremos classificar os triângulos de duas
maneiras: quanto aos lados e quanto aos ângulos.

Quanto aos lados:  

Equilátero Isósceles Escaleno

todos os lados iguais        dois lados iguais           todos os lados diferentes

Quanto aos ângulos:


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Acutângulo Retângulo Obtusângulo

Um ângulo agudo Um ângulo reto Um ângulo obtuso

Algumas propriedades:

 Se o triângulo tem dois lados iguais, os ângulos que lhes são opostos
também são iguais.

 Num triângulo, ou em triângulos iguais, a lados iguais opõem-se ângulos


iguais.

 Num triângulo, ou em triângulos iguais, a ângulos iguais opõem-se lados


iguais.

 Num triângulo, ao maior lado opõem-se o maior ângulo.

   

Quadriláteros
 Os quadriláteros podem ser trapézios (com dois lados paralelos) e não
trapézios (quando não tem lados paralelos).

 Os trapézios podem ser paralelogramos (com lados opostos paralelos) e


trapézios propriamente ditos (apenas com dois lados paralelos).

Paralelogramos     
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Quadrado Retângulo Losango Paralelogramo

Propriedades:

Retângulo: - lados opostos iguais;

                  - quatro ângulos retos;

                  - diagonais iguais que se bissetam;

                  - dois eixos de simetria.

Losango: - quatro lados iguais;

             - ângulos opostos iguais;

             - diagonais perpendiculares que se bissetam;

             - dois eixos de simetria.

Quadrado: - quatro lados iguais;

                 - quatro ângulos retos;

                 - diagonais perpendiculares;

                 - quatro eixos de simetria.

Paralelogramo obliquângulo: - lados opostos iguais;

                                         - ângulos opostos iguais;

                                         - diagonais que se bissetam;

                                         - não tem eixos de simetria.

Trapézios
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Propriedades:

Isósceles: - dois lados iguais;

               - um eixo de simetria.

Retangular: - um ângulo reto;

                   - não tem eixos de simetria.

Escaleno: - quatro lados diferentes;

              - não tem eixos de simetria.

Polígonos
    Pentágonos - São polígonos com cinco lados e cinco ângulos. Por exemplo:

    Hexágonos - São polígonos de seis lados e seis ângulos. Por exemplo:

Heptágonos - São polígonos de sete lados e sete ângulos. Por exemplo:


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    Octógonos - São polígonos de oito lados e oito ângulos. Por exemplo:

    Os polígonos podem ser côncavos ou convexos.

    Um polígono diz-se côncavo quando o prolongamento de pelo menos um dos


seus lados corta o polígono em duas partes.

   

Exemplo:

    Um polígono diz-se convexo quando o prolongamento de qualquer dos


segmentos que o determina deixa o polígono de um só lado.

    Exemplo:

   Os polígonos podem ser regulares ou não regulares.


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    Um polígono é regular se tem todos os lados e todos os ângulos iguais, caso
contrário, diz-se não regular.

Exemplo de polígonos regulares:

Circunferência (Círculo)
 
Circunferência é a figura geométrica formada por todos os pontos de um
plano que distam igualmente de um ponto fixo. Esse ponto fixo é denominamos de
CENTRO da circunferência (ponto O). A distância constante denominamos de RAIO
(indicado por r).

Por exemplo:

Vejamos alguns elementos da circunferência:

* Qualquer segmento que une o Centro a qualquer ponto da circunferência


chama-se raio (r).

* Qualquer segmento que une dois pontos quaisquer e distintos de uma


circunferência chama-se CORDA.
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* A corda que passa pelo centro da circunferência chama-se DIÂMETRO. Assim,


o diâmetro é a maior corda da circunferência e seu comprimento é igual ao dobro do
comprimento do raio. Vamos indicar o diâmetro por d, logo d=2r.
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CALCULO DE ÁREA

Área Do Retângulo 
    Em um retângulo de lados a e b, figura abaixo, onde:

 a = medida da largura ou altura


 b = medida do comprimento ou base
 s = área total
temos que: medida do comprimento ou base

área do retângulo = b.h

Área Do Quadrado
    Considerando que o quadrado é um caso particular do retângulo, onde todos os
lados são iguais, figura abaixo:

 l = medida do comprimento ou base


 l = medida da largura ou altura
 s = área total
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temos que:

área do quadrado = l.l

Área De Uma Região Triangular (Ou Área De Um Triângulo)


    Considere as seguintes figuras:

Observe que, em qualquer uma das três figuras, a área do triângulo destacada é
igual à metade da área do retângulo ABCD.

Assim, de modo geral, temos:

área do triângulo = (b.h)/2

   Neste caso, podemos considerar qualquer lado do triângulo como base. A altura a
ser considerada é a relativa a esse lado.

Área De Um Losango
       O quadrilátero abaixo é um losango onde vamos considerar:
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 O segmento PR representa a Diagonal Maior, cuja medida vamos indicar por D.


 O segmento QS representa a Diagonal Menor, cuja medida vamos indicar por d.

Você nota que a área do losango PQRS é igual à metade da área do losango
cujas dimensões são as medidas D e d das diagonais do losango, então:

área do losango = (D.d)/2

Área De Um Trapézio
   Considerando o Trapézio abaixo, podemos destacar:

 MN é a base maior, cuja medida vamos representar por B.

 PQ é a base menor, cuja medida vamos representar por b.

 A distância entre as bases é a altura do trapézio, cuja medida indicaremos por h.

Se traçarmos a diagonal QN, por exemplo, obteremos dois triângulos, QPN e


QMN, que têm a mesma altura de medida h.
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Da Figura Temos:

 área do trapézio MNPQ=área do triângulo QPN + área do triângulo QMN


 área do trapézio = (B.h)/2 + (b.h)/2
 área do trapézio = (B.h+b.h)/2

área do trapézio = (B + b).h/2

Área De Um Polígono Regular


   Considerando o polígono regular da figura abaixo, que é um pentágono.

   A partir do centro vamos decompor esse pentágono em triângulos que são
isósceles e congruentes, em cada um desses triângulos temos:

 base do triângulo, que corresponde ao lado do polígono e cuja a medida


vamos indicar por l.
 altura relativa à base do triângulo, que corresponde ao apótema do polígono e
cuja medida vamos indicar por a.

A área de cada triângulo é dada por (l.a)/2.


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Como são cinco triângulos, a área do polígono seria dada por:

5.(l.a)/2

   Logo, a área de um polígono regular, é dada por n.(l.a)/2, onde n = nº de lados do


polígono.

área de um polígono regular = n.(l.a)/2

Sabendo, que 5.l representa o perímetro (2p) do pentágono regular


considerado, a expressão 5.l/2 representa a metade do perímetro ou o sem
perímetro (p) do pentágono.

Assim temos: área do pentágono = 5.l/2

Generalizando para todos os polígonos regulares, podemos escrever:

área de um polígono regular = p.a

Área De Um Círculo
   Observe a sequência de polígonos regulares inscritos numa Circunferência.

Repare que a medida que o número de lados aumenta, o polígono regular tende a
se confundir com a região limitada pela CINCUNFERÊNCIA, ou seja, o CÍRCULO.

Assim:

 o perímetro do polígono regular tende a se confundir com o comprimento da


CINCUNFERÊNCIA (C=2.pi.r).
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 o sem perímetro do polígono tende ao valor 2.pi.r/2 = pi.r.

 o apótema do polígono tende a coincidir com a altura o raio do círculo, então:

área de um círculo = pi.r.r

GLOSSÁRIO

   Altura: nome dado a alguns comprimentos.

               Em alguns triângulos, paralelogramos ou trapézios, altura é um segmento


de reta desenhado a partir de um vértice, perpendicularmente ao lado oposto a ele.
Esse lado oposto chama-se base.

   

Base: no retângulo base é o lado que não é considerado altura.


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Num triângulo ou paralelogramo base é o lado perpendicular à altura.

   Centro: ponto no interior de uma circunferência ou esfera, eqüidistante de todos


os pontos dela.

   Círculo: porção de um plano limitada por uma circunferência.

   Circunferência: curva plana, fechada, cujos pontos estão todos a mesma


distância de um ponto interior, dito Centro.

   Diagonal: segmento de reta que liga dois vértices de um polígono, os vértices não
podem ser vizinhos.

O segmento AB é uma diagonal do losango.

   Equilátero: o prefixo "equi" indica igualdade, um polígono é equilátero se todos os


lados forem iguais.

   Geometria: palavra de origem Grega formada por Geo (terra) e metria (medida).
Há 5000 anos, era a ciência de medir terrenos, seus perímetros e suas áreas. Com
o tempo, tornou-se a parte da matemática que estuda figuras como retângulos,
cubos, esferas, etc.
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   Perímetro: medida do contorno de uma figura geométrica plana (ou seja, soma de
todos os lados).

   Raio: segmento de reta que vai do centro a um ponto qualquer da circunferência.

   Vértice: ponto comum a dois lados de um ângulo, a dois lados de um polígono ou


a três ou mais arestas de uma figura espacial.
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EXERCÍCIOS DE GEOMETRIA PLANA

1) Determine a área das seguintes figuras (em cm):

b)  
a)

c) d)

e)

Resposta a: 6 + 12 + 30 = 48 cm²
Retângulo amarelo:
2*3 = 6 Resposta b:
Retângulo verde: Área do triângulo:
2*6 = 12 (3*3)/2 = 4,5
Retângulo azul: Retângulo laranja:
10*3 = 30 4* (3+3) = 24
A soma de todos eles: Retângulo rosa:
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2*5 = 10 Resposta d:
A soma de todas as figuras: (20*15)/2 =
4,5 + 24 + 10 = 38,5cm² 300 / 2 = 150 cm²
 
Resposta c: Resposta e:
Área do trapézio: Figura azul: 4 cm
(15 + 10) * 6/2 Se observarmos bem, vemos
25*6/2 = que a parte de baixo da figura roxa se
150/2 = 75 encaixa na parte branca de cima da
Área do retângulo: figura. Logo, temos um retângulo.
8*2 = 16 4*2 = 8
75 + 16 = 91 cm² 4 + 8 = 12 cm²

2) Temos um triângulo equilátero de lado 6cm. Qual é o perímetro e qual é a área


deste triângulo?

Perímetro:
6*3 = 18cm

Área:

3) Um trapézio tem a base menor igual a 2, a base maior igual a 3 e a altura igual a
10. Qual a área deste trapézio?

4) Sabendo que a área de um quadrado é 36cm², qual é seu perímetro?


Vamos descobrir o lado do quadrado:

x*x = 36
30

x=
x=6
Então seu perímetro é 6*4 = 24cm.

5) Calcule a área e o perímetro (em metros) dos retângulos descritos:


a) a = 25 e b = 12
b) a = 14 e b = 10

Resposta a:
Área:
25*12 = 300m²
Perímetro:
25+25+12+12 = 74m
 
Resposta b:
Área:
14*10 = 140 m²
Perímetro:
14+14+10+10 = 48m
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CONCLUSÃO

A Geometria Plana é à área dentro do vasto campo da geometria, que estuda


as formas planas ou as superfícies das figuras geométricas. Que foi criada a partir
das necessidades dos homens. Desenvolvida para o conhecimento de algumas
propriedades especificas das figuras como: perímetro, área, diâmetro, raio, etc.
Para Calculo de área de um quadrado, por exemplo, utilizamos a formula: L x
L (ou seja, lado X lado); Para um retângulo: b x h (base X altura). Para calculo de
área de um circulo: π. R² (PI X raio²).
Concluindo, só com os conhecimentos adquiridos por meio da geometria
plana que muitos profissionais conseguem exercer suas atividades, em pró do bem
da sociedade, como um todo. Como um engenheiro estrutural, que utiliza dos
cálculos de área de circulo, por exemplo, para fazer o dimensionamento do pilar, que
distribui o peso das lajes na função do edifício.
A geometria plana é também de fundamental importância, a introdução nos
conhecimentos do campo da Geometria, sendo necessária para compreensão das
áreas da geometria mais complexas.
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REFERÊNCIAS

<http://miltonborba.org/Mat_Aplic/MAT_APLIC-Geom_Plana.pdf> Acessado em: 10


de março de 2011, às 13h14 min.

<http://www.somatematica.com.br/soexercicios/geoplana.php> Acessado em: 10 de


março de 2011, às 13h40 min.

<http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/geometria-plana/geometria-plana.php>
Acessado em: 10 de março de 2011, às 14h19 min.

<http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?
midia=pru&cod=_geometriaplanaeespacial> Acessado em: 10 de março de 2011, às
14h38 min.

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