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EDIFÍCIOS EXISTENTES
▪ Introdução
▪ Edifícios em estudo
▪ Isolamento sísmico de base
▪ Propostas de aplicação
▪ Comentários finais
Introdução
▪ Por exemplo, em edifícios com cálculo sísmico, do início da década de 60 do século passado?
Introdução
Edifício 1
▪ R/C vazado com pórticos de betão armado
▪ 11 pisos elevados com estrutura prefabricada constituída por painéis de
alvenaria de tijolo e betão
Edifício 2
▪ R/C vazado com pórticos de betão armado
▪ 8 pisos elevados com estrutura corrente de betão armado e paredes de
alvenaria de tijolo sem função estrutural
Apresentação dos Edifícios 1 e 2
Edifício 1
Paredes de fachada
• Normais - pisos 6 a cobertura
• Reforçadas pisos 2 a 5
• Espessura 0,21 m (290/410 kg/m2)
• Aligeiramento - tijolo com 0,17 m
DH 46 Dezembro de 1968
Edifício 1
Paredes interiores
• Normais - pisos 6 a cobertura
• Reforçadas pisos 2 a 5
• Espessura 0,17 m (200/310 kg/m2)
• Aligeiramento - tijolo com 0,15 m
DH 46 Dezembro de 1968
Edifício 1
Lajes
• Espessura de 0,16 m (210 kg/m2)
• Armadas numa só direção
• Aligeiradas com tijolo 0,13 m
DH 46 Dezembro de 1968
Edifício 1
Tabiques
• Todos os pisos
• Espessura 0,07 m
• Tijolo com 0,05 m
DH 46 Dezembro de 1968
Edifício 1
Ligações entre paredes
Adaptado de: Lamego, Paula Raquel P. – Reforço sísmico de edifícios de habitação. Viabilidade da mitigação do risco. 2014
Edifício 2
Pórticos B1 e B3 Pórtico B2
Vigas Vigas
b(m) h(m) b(m) h(m)
Piso 1 0,30 0,65 Piso 1 0,25 0,65
2 a cob 0,25 0,65 2 a cob 0,25 0,65
Pilares bx(m) by(m) Pilares bx(m) by(m)
0-1 0,70 0,30 0-1 0,70 0,25
1-2 0,50 0,25 1-2 0,50 0,25
2-3 0,40 0,25 2-3 0,40 0,25
3-4 0,30 0,25 3-4 0,30 0,25
5-6 0,30 0,25 5-6 0,30 0,25
Vigas
b(m) h(m)
V1 0,25 0,35
V2 0,25 0,25
V3 0,25 0,30
V4 0,25 0,50
V5 0,25 0,34
Edifício 2
Fundações
Edifício 2
Pórticos longitudinais
Edifício 2
Núcleos
Edifício 2
Fundações dos núcleos
Edifício 2
Vigas e lajes transversais
Edifício 2
Ampliação (2 pisos)
Edifício 1 e Edifício 2
▪ Características principais:
➢ Piso inferior vazado, com grande variação de rigidez, relativamente aos pisos superiores – “soft storey”
• Altura superior à dos restantes
• Redução significativa das paredes de enchimento
• Rótulas na ligação às fundações (Edifício 2)
➢ Armadura de cintagem nos pilares muito reduzida
➢ Lajes aligeiradas, lâminas de compressão de espessura reduzida – piso rígido comprometido
➢ Reduzida ductilidade, devido a:
• Pormenorização adotada e reduzida armadura de cintagem ou de esforço transverso;
• No Edifício 1 – sistema estrutural adotado nos pisos acima do embasamento
Edifício 1 e Edifício 2
▪ No âmbito de trabalhos académicos, foram analisados os dois edifícios, tendo-se concluído que:
Demolição?
▪ Soluções construtivas
➢ Separação entre zona isolada e não isolada – juntas
➢ Paredes e pavimentos
➢ Redes de instalações técnicas
➢ Instalação dos aparelhos - transferência de cargas em estruturas existentes
Isolamento sísmico de base
Conceitos básicos e tipo de aparelhos
Sismo tipo I
5,0
Sismo tipo II
Alvenaria 3 a 7 pisos
3,0
2,0
1,0
0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
T(s)
Isolamento sísmico de base
Conceitos básicos e tipo de aparelhos
Sismo tipo I
5,0
Sismo tipo II
Alvenaria 3 a 7 pisos
3,0 Tipo I - elástico
2,0
1,0
0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
T(s)
Isolamento sísmico de base
Conceitos básicos e tipo de aparelhos
LRB – Lead Rubber Bearing SPS – Friction Pendulum System HDRB – High Damping Rubber Bearing
(blocos de borracha com núcleo de chumbo) (sistema pendular com atrito) (blocos de borracha de alto amortecimento)
HDRB – High Damping Rubber Bearing FST - Free Sliding
(blocos de borracha de alto amortecimento) (aparelhos deslizantes)
➢ Numa estrutura isolada os 1os modos de vibração ➢ Estabelecer a força de corte na base que a
representam a quase totalidade da resposta sísmica estrutura a isolar suporta (Fbase)
➢ Estimar o período com base na hipótese de corpo ➢ Estimar a aceleração máxima a que a estrutura
rígido é uma boa aproximação pode ser sujeita (S = Fbase /M)
➢ Calcular, no espectro elástico com amortecimento
𝑀 corrigido, o período pretendido
𝑇 =2𝜋
𝐾𝑒 ➢ Estimar a rigidez, Ke , do sistema de isolamento
➢ Verificar a existência de apoios compatíveis (rigidez
M = Massa da Edifício acima do nível do isolamento
e resistência)
Ke = Rigidez equivalente do sistema de isolamento (Σ Ki)
Pré-dimensionamento do sistema de isolamento SPS - Friction Pendulum System
(sistema pendular com atrito)
1 μ 2
𝐾𝑒 = 𝑁 + ξ𝑒 =
𝑅 𝑥 π
𝑥
μ𝑅
+ 1
1
𝑇 =2𝜋 1 μ
𝑔 +
𝑅 𝑥
N = Esforço normal
R = Raio da superfície do aparelho de apoio
x = deslocamento
▪ Distribuição em planta
➢ A posição do centro de rigidez do sistema de isolamento deve ser o mais próxima possível do centro
de massas
➢ Para a utilização de análise linear simplificada, o EC8 impõe excentricidade máxima de 7,5% da
dimensão em planta da direção em análise (incluindo os 5% de excentricidade acidental)
➢ Para evitar estruturas torcionalmente flexíveis os aparelhos mais rígidos devem ser colocados à maior
distância possível do centro de rotação
Isolamento sísmico de base
Localização dos aparelhos
Pavimentos e paredes
Edifícios vizinhos
• O edifício isolado tem que estar afastado das construções
vizinhas
Isolamento sísmico de base
Soluções construtivas
Instalações elétricas
• Folgas nas redes de modo a permitir que os cabos acompanhem os
movimentos
• As redes na zona da junta não podem ser embebidas
Redes de esgotos
• Caixas, na zona fixa, com folga para permitir
absorver os movimento das tubagens
Isolamento sísmico de base
Soluções construtivas
Elevadores
• Poços dos elevadores não podem atravessar a fronteira do isolamento
• Pode ser necessário que a estrutura do poço do elevador tenha apoios noutro
nível exigindo a criação de juntas sísmicas verticais
Escadas
• Podem ser interrompidas na zona da junta de separação entre a parte isolada e
a parte fixa
• Pode ser utilizada solução semelhante à dos elevadores com a criação de
juntas sísmica verticais e colocação de apoios a nível inferior
• Montagem de instrumentação
• Execução de capitéis (provisórios ou definitivos) acima e
abaixo da localização dos aparelhos de apoio
• Montagem e colocação em carga de macacos hidráulicos
• Corte do pilar na zona do apoio
• Colocação do apoio
• Selagem das juntas com argamassa não retrátil de alta
resistência
• Após preza desmontagem dos macacos hidráulicos, da
instrumentação e dos capitéis (se provisórios)
Adaptado de: Retrofit of buildings in Italy Trough seismic Isolation – FIP Industriale S.p.A.
Propostas de reforço sísmico
Edifício 1 e Edifício 2
Edifício 1 – sistema de isolamento proposto
Adaptado de - Silva, André Patrão F. - Edifícios com painéis pré-fabricados de alvenaria do sistema construtivo FIORIO
▪ Análise modal por espectro de resposta – Edifício sem isolamento
1 0,84
2 0,83
3 0,74
➢
Modo Período (s)
1 2,56
2 2,54
3 2,40
Tipo I - elástico
2 0,833 0,73% 97,50% 0,00%
3,0
3 0,739 0,00% 0,00% 98,41%
2,0 Corte Basal Deslocamentos
FX (kN) FY (kN) Dx (mm) Dy (mm)
1,0
3596 3615 Base 0 0
0,0 Cobertura 56 56
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
Edifício 1 isolado
T(s)
Mode Period UX UY RZ
Elementos que não resistem à ação sísmica sec
Sismo X 1 2,604 96,40% 0,38% 0,02%
Paredes Lintéis Vigas Pilares
2 2,603 0,38% 96,15% 0,00%
Edificio 1 q = 2,5 5,3% 17,8% 4,0% 100,0%
Edificio 1 Isolado 1,9% 0,0% 0,0% 0,0%
3 2,401 0,02% 0,00% 96,12%
Sismo Y Corte Basal Deslocamentos
Paredes Lintéis Vigas Pilares FX (kN) FY (kN) Dx (mm) Dy (mm)
Edificio 1 q = 2,5 8,1% 19,8% 4,0% 100,0% 1749 1749 Base 105 105
Edificio 1 Isolado 1,4% 0,0% 0,0% 0,0% Cobertura 107 107
Edifício 1
Valor de venda de
mercado do edifício 2 000 €/m2 5 800 000,00 € 6,0%
(Visão 2019)
Valor de mercado das
145 000,00 €
frações
Custo de construção em
800 €/m2 2 560 000,00 € 13,7%
novo
Custo do reforço por
8 750,00 €
fração
Edifício 2: sistema de isolamento proposto