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Projeto de Estrutura de Obra de Arte Especial: Código Rev
Projeto de Estrutura de Obra de Arte Especial: Código Rev
IP-DE-C00/001 A
EMISSÃO FOLHA
TÍTULO
DIRETORIA DE ENGENHARIA
PALAVRAS-CHAVE
PR 9378/18/DE/2006
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
OBSERVAÇÕES
Esta instrução de projeto substitui o documento DE 99/OAE-001 a partir da data de aprovação deste docu-
mento.
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comercial.
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ÍNDICE
1 RESUMO .......................................................................................................................................3
2 OBJETIVO.....................................................................................................................................3
3 DEFINIÇÕES.................................................................................................................................3
3.1 Termos Básicos ..........................................................................................................................3
3.2 Ações..........................................................................................................................................4
3.3 Carregamentos............................................................................................................................4
3.4 Materiais.....................................................................................................................................5
3.5 Estados Limites ..........................................................................................................................6
4 ETAPAS DE PROJETO ................................................................................................................7
4.1 Estudo Preliminar.......................................................................................................................7
4.2 Projeto Básico ............................................................................................................................7
4.3 Projeto Executivo .......................................................................................................................8
5 ELABORAÇÃO DE PROJETO ....................................................................................................8
5.1 Normas Gerais Aplicáveis..........................................................................................................8
5.2 Investigações Geológicas e Geotécnicas....................................................................................8
5.3 Levantamento Planialtimétrico ..................................................................................................9
5.4 Estudo Preliminar.......................................................................................................................9
5.5 Projeto Básico ..........................................................................................................................10
5.6 Projeto Executivo .....................................................................................................................11
6 FORMA DE APRESENTAÇÃO.................................................................................................25
6.1 Estudo Preliminar.....................................................................................................................25
6.2 Projeto Básico ..........................................................................................................................25
6.3 Projeto Executivo .....................................................................................................................29
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................................36
ANEXO A – TRENS-TIPO ESPECIAIS ............................................................................................38
ANEXO B – SEÇÕES-TIPO ...............................................................................................................41
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1 RESUMO
2 OBJETIVO
- ponte;
- viaduto;
- passagem inferior;
- passagem superior;
- pontilhão.
Os materiais constituintes abordados nesta instrução de projeto são do tipo concreto e aço.
3 DEFINIÇÕES
3.1.1 Ponte
Obra destinada à transposição de obstáculo à continuidade do leito normal de uma via, cujo
obstáculo deve ser constituído por água, como rios, braços de mar, lagos, lagoas etc.
3.1.2 Viaduto
Obra destinada à transposição de obstáculo à continuidade do leito normal de uma via, cujo
obstáculo não é constituído por água, como vales, outras vias etc.
Obra destinada à transposição sobre uma via permitindo à continuidade do leito normal da
via principal.
Obra destinada à transposição sob uma via permitindo à continuidade do leito normal da via
principal.
3.1.5 Pontilhões
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3.2 Ações
3.2.1 Ações
Causas que provocam esforços ou deformações nas estruturas. As forças e deformações im-
postas pelas ações são consideradas como as próprias ações. As deformações impostas são,
por vezes, designadas por ações indiretas, e as forças por ações diretas.
São as ações que ocorrem com valores constantes ou de pequena variação em torno da mé-
dia durante toda a vida da construção. Sua variabilidade é medida em um conjunto de cons-
truções análogas.
São as ações que ocorrem com valores que apresentam variações significativas em torno da
média durante a vida da construção.
São as ações que têm duração extremamente curta e muito baixa probabilidade de ocorrên-
cia durante a vida da construção. No entanto, devem ser consideradas nos projetos de de-
terminadas estruturas.
3.2.5 Reação
3.3 Carregamentos
3.3.1 Carregamento
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3.4 Materiais
Qualquer armadura que não seja usada para produzir forças de protensão, isto é, que não se-
ja previamente alongada.
Termo que se refere ao espectro completo das aplicações do concreto como material estrutu-
ral.
Elementos estruturais elaborados com concreto sem qualquer tipo de armadura, ou que a
possui em quantidade inferior ao mínimo exigido para o concreto armado.
Aqueles nos quais parte das armaduras é previamente alongada por equipamentos especiais
de protensão com a finalidade de, em condições de serviço, impedir ou limitar a fissuração e
os deslocamentos da estrutura e propiciar o melhor aproveitamento de aços de alta resistên-
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Estado limite relacionado ao colapso ou a qualquer outra forma de ruína estrutural que de-
termine a paralisação do uso da estrutura.
Estado em que se inicia a formação de fissuras. Admite-se que esse estado limite é atingido
quando a tensão de tração máxima na seção transversal for igual a fct,f. Ver itens 13.4.2 e
17.3.3 da NBR 6118(1).
Estado no qual um ou mais pontos da seção transversal apresentam tensão normal nula, não
havendo tração no restante da seção. Verificação usual no caso do concreto protendido. Ver
item 13.4.2 da NBR 6118(1).
REGIÃO
BAINHA DE COMPRIMIDA
PROTENSÃO
REGIÃO
TRACIONADA
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4 ETAPAS DE PROJETO
O projeto de estruturas de obra de arte especial deve ser elaborado em três etapas, descritas
a seguir.
Nesta etapa são coletados dados básicos existentes visando à elaboração do estudo. Devem
ser obtidos os seguintes elementos:
Para efeito de levantamento de custos nesta etapa do projeto, os quantitativos são obtidos
por metro quadrado de tabuleiro.
Nesta etapa do projeto são analisados os sistemas estruturais adotados no estudo preliminar.
Deve-se projetar obra esteticamente compatível com o local e com outras obras existentes,
quando for o caso. O projeto deve basear-se nos novos dados disponíveis tais como levan-
tamento planialtimétrico, sondagens, projeto geométrico, estudos hidráulicos e hidrológicos
básicos etc.
O projeto básico de obra de arte especial deve ser constituído pela escolha da solução que
melhor atenda aos critérios técnicos, econômicos e administrativos e aos requisitos opera-
cionais da rodovia. Também são analisados os aspectos arquitetônicos e paisagísticos da o-
bra.
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O projeto executivo é constituído pelos estudos da obra; suas peças estruturais e acessórias
são perfeitamente definidas em relação às dimensões e às posições. Devem ser apresentadas
as locações definitivas, obedecendo aos traçados em planta e em perfil da via, aos gabaritos
e às demais especificações previamente estabelecidas. Os documentos elaborados nesta eta-
pa devem possibilitar a execução da obra e de todos os seus complementos.
5 ELABORAÇÃO DE PROJETO
Os projetos de estrutura de obra de arte especial são elaborados segundo os critérios apre-
sentados a seguir.
Caso alguma norma necessária ao desenvolvimento do projeto não conste no referido item,
a projetista deve incluí-la nos estudos e projetos após autorização prévia do DER/SP.
Na etapa de projeto básico, devem ser programadas sondagens de cunho geotécnico do tipo
a percussão ou mista, no mínimo duas por apoio. Essas sondagens devem ser locadas trans-
versalmente a aproximadamente um quarto da largura do tabuleiro, contado a partir de cada
guarda-corpo e no local do apoio.
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Em casos excepcionas, onde houver obra de arte especial com comprimentos maiores que
120 m, deve-se consultar o DER/SP com o objetivo de diminuir o número de sondagens.
Tais ensaios visam a melhor avaliação do coeficiente de reação horizontal do solo, do seu
diagrama de distribuição e do coeficiente de reação vertical da base de cada apoio.
No esquema geral da solução proposta devem constar as dimensões principais, com indica-
ção da locação sobre os dados disponíveis na etapa de estudo preliminar da rodovia. Devem
constar também o desenvolvimento longitudinal e a seção transversal previamente determi-
nada, o tipo provável de fundação e respectiva profundidade estimada, o greide longitudinal
e a seção transversal. Sempre que possível, deve ser estudada solução que evite a locação de
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Deve ser desenvolvido estudo comparativo de no mínimo duas soluções alternativas, con-
templando todos os aspectos técnicos e econômicos, de modo a selecionar a solução mais
adequada à travessia.
Deve ser desenvolvido utilizando-se a solução adotada no estudo preliminar e as novas al-
ternativas derivadas de dados mais precisos, como topografia em escala 1:1000, sondagens,
projeto geométrico etc.
No caso de transposição de outra rodovia ou ferrovia, o comprimento da obra deve ser sufi-
ciente para atender o gabarito vertical e horizontal exigidos e necessário para o local.
Para rodovia estadual deve-se sempre respeitar a altura livre mínima de 5,5 m na situação
mais desfavorável. A altura é medida entre a cota do pavimento da rodovia inferior e a face
inferior da viga, infradorso, ou laje da superestrutura da obra.
Nesse mesmo caso a largura a ser liberada deve ser no mínimo igual à largura total da plata-
forma da rodovia transposta, incluindo faixas de tráfego e dispositivos de segurança como
defensas e guarda-corpos, acostamentos, sarjetas e banquetas. O extremo do pilar ou muro
de encontro deve ser afastado no mínimo em 1 m do extremo da plataforma. O pilar próxi-
mo à faixa de rolamento deve ser protegido por barreira rígida, de acordo com os desenhos
de projeto padrão da série L00 do DER/SP . No caso de rio navegável, o pilar que se encon-
trar em seu leito deve ser dimensionado para eventuais colisões de embarcações ou ser pro-
tegido através da colocação de dolphins ou flutuantes.
No tabuleiro ou sob a obra pode-se prever espaço para passagem de tubulações de serviços
de utilidade pública, tais como água, esgoto, gás etc. Entretanto, deve-se cuidar para que a
inserção da tubulação não afete a segurança ou a estética da obra.
A declividade dos taludes dos aterros de acesso à obra na linha de maior declive deve ser
de dois na vertical para, no mínimo, três na horizontal. No caso de cortes, a declividade po-
de ser de um na vertical e no mínimo um na horizontal. Em obras com aterros ou cortes
muito elevados, a conformação e declividade devem obedecer à orientação de estudos geo-
técnicos específicos.
a) pelas necessidades impostas pela seção de escoamento, suficiente para liberar a vazão
do curso d’água obtida através de estudos hidrológicos da bacia hidrográfica em ques-
tão. Neste estudo, deve ser tomado um tempo de recorrência de 100 anos para o cál-
culo da vazão;
b) pela altura do greide no trecho, que pode determinar o aumento do comprimento da
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obra.
A altura mínima entre a cota de enchente máxima, definida de acordo com os estudos hidro-
lógicos, e a face inferior das vigas ou laje da superestrutura deve ser de 1,5 m. No caso de
grandes cursos d’água essa altura pode ser de 2 m, sendo necessária a verificação dos gaba-
ritos exigidos pelas entidades de navegação, tais como: Ministério da Marinha, Departamen-
to Hidroviário do Estado de São Paulo, Departamento de Águas e Energia Elétrica do Esta-
do de São Paulo etc.
Em casos excepcionais, com a aprovação do DER/SP, a altura mínima entre a cota de en-
chente máxima e a face inferior das vigas ou laje da superestrutura pode ser de 1 m.
As pontas dos aterros previstas como submersas nos períodos de enchente máxima devem
ser protegidas por enrocamento ou sistema de proteção equivalente. No caso de aterros situ-
ados em zonas de represamento de águas, devem-se efetuar estudos geotécnicos sobre seu
comportamento e estabilidade, prevendo-se a proteção necessária de, no mínimo, 0,5 m a-
cima do nível de enchente máxima.
O projeto executivo deve ser elaborado a partir dos detalhes gerais do projeto básico, basea-
do no desenho de formas e do relatório de estudo geológico-geotécnico, examinado e apro-
vado pelo DER/SP na etapa anterior. Os novos desenhos devem conter todos os detalhes
construtivos e suas dimensões claramente definidas.
5.6.1 Dimensionamento
5.6.1.1 Fundações
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- avaliação das cargas atuantes em cada tubulão do conjunto sob o efeito das cargas
normais máximas e mínimas com momentos fletores e forças horizontais conco-
mitantes;
- verificar o confinamento dos tubulões no solo;
- para o cálculo dos esforços solicitantes nos tubulões, considerar a interação solo-
estrutura utilizando modelos matemáticos que consideram a rigidez horizontal e
vertical do solo;
- efetuar dimensionamento à flexo-compressão adotando seção plena;
- considerar o enchimento dos tubulões pré-moldados;
- tubulões com base alargada devem necessariamente ser posicionada no mínimo
1,0 m abaixo do leito da via ou qualquer outra superfície próxima que possa expô-
la;
- verificar as tensões no solo não considerando o atrito lateral entre o terreno e o tu-
bulão;
- dimensionar bloco de transição no caso de mais de um tubulão por apoio;
- considerar 1% de desaprumo vertical;
- não considerar coeficiente de impacto utilizado no dimensionamento da superes-
trutura;
- a tensão de borda da base alargada pode ser até 30% maior que a tensão média,
sendo esta necessariamente menor que a tensão normal máxima na base;
- a critério da fiscalização de projeto do DER/SP, pode ser dispensado o parecer
geotécnico para tensões médias de 0,5 MPa e máximas de 0,7 MPa; caso contrá-
rio, todas as informações relacionadas ao solo devem constar de forma explícita
em parecer geotécnico;
- não projetar tubulões com comprimento de camisa enterrada maior que 18 m;
- para o caso de tubulões a ar comprimido, limitar a compressão a 0,2 Mpa.
h) fundações diretas:
- verificar as tensões no solo não considerando o coeficiente de impacto utilizado
no dimensionamento da superestrutura;
- a tensão de borda pode ser até 30% maior que a tensão média, sendo esta obriga-
toriamente menor que a tensão máxima admissível;
- considerar o dimensionamento das sapatas no sentido longitudinal e transversal e
o efeito de punção.
Os elementos estruturais pertencentes a esta categoria devem possuir fck ≥ 25 MPa, com ex-
ceção dos pilares, que são executados com fck ≥ 30 MPa e cobrimento de 3 cm. Devem figu-
rar os elementos a seguir.
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5.6.1.3 Superestrutura
Como critério geral de agressividade ambiental para estruturas em concreto, é adotada clas-
se tipo II, moderada, ou tipo III, forte, para ambiente marinho. Assim, deve ser adotado, pa-
ra todos os elementos pertencentes à superestrutura, o cobrimento nominal indicado na tabe-
la 7.2 – Correspondência entre Classe de Agressividade Ambiental e Cobrimento Nominal
para ∆c igual a 10 mm da NBR 6118(1).
Para a classe de agressividade ambiental tipo II, o cobrimento nominal deve ser: para lajes
de concreto armado cnom ≥ 25 mm; para pilares e vigas de concreto armado cnom ≥ 30 mm e,
para todos os elementos constituídos por concreto protendido, cnom ≥ 35 mm. Para a verifi-
cação no ELU devem-se adotar os coeficientes de majoração de carga permanente γg igual a
1,35 e acidental γq igual a 1,5.
Os elementos estruturais de concreto armado devem possuir fck ≥ 25 MPa e os elementos es-
truturais de concreto protendido são confeccionados com fck ≥ 30 MPa e fator água e cimen-
to em massa não superior a 0,60 e 0,55, respectivamente.
Para o caso de obras executadas em concreto utilizando amadura ativa, deve ser adotada
protensão limitada. Nesse caso o critério do DER/SP para pontes rodoviárias são as verifi-
cações do estado limite de formação de fissuras – ELS-F para a combinação freqüente com
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Ψ1 igual a 0,8 e o estado limite de descompressão – ELS-D para a combinação quase per-
manente com Ψ2 igual a 0,5. De acordo com a NBR 8681(5), o valor do fator de combinação
Ψ0 para as ações variáveis de pontes rodoviárias deve ser igual a 0,7. Para pontes ferroviá-
rias especializadas deve-se ter: Ψ0 igual a 1,0, Ψ1 igual a 1,0 e Ψ2 igual a 0,6.
Sempre que houver pista dupla, as obras devem ser detalhadas independentemente, conside-
rando superestrutura, mesoestrutura e infra-estrutura.
a) concreto armado:
- cálculo dos esforços e dimensionamento das vigas principais em seções espaçadas
a cada décimo do vão, com espaçamento máximo de 5 m; consideração das ações
permanentes, variáveis e excepcionais de acordo com o item 7 da NBR 7187(2) pa-
ra o cálculo dos valores de momentos fletores e forças cortantes, apresentados sob
a forma de quadros-resumo; cálculo à flexão e cisalhamento por verificação das
tensões de cisalhamento e determinação da armadura necessária; verificação da
fissuração, da aderência, da fadiga e do efeito da torção de acordo com os itens
7.6, 9.4, 18.3.4 e 23 da NBR 6118(1), respectivamente. Para combater as fissuras
provenientes da retração do concreto e outras ações secundárias, as vigas princi-
pais são providas de armadura de pele calculada de acordo com os itens 17.3.5.2.3
e 18.3.5 da NBR 6118(1). As vigas de seção retangular e as nervuras das vigas “T”,
duplo “T” ou celular concretadas no local não devem ter largura de alma bw menor
que 17 cm. No detalhamento das armaduras longitudinais de flexão, prever emen-
das defasadas dispondo as barras preferencialmente duas as duas;
- cálculo dos esforços e dimensionamento das vigas transversais;
- cálculo dos esforços e dimensionamento das lajes da superestrutura, quais sejam
lajes centrais, lajes em balanço, lajes inferiores tipo caixão e lajes dos passeios;
verificação e dimensionamento dos guarda-rodas; verificação do efeito de torção e
do efeito de costura laje-viga. As espessuras mínimas das lajes são de 20 cm para
as lajes superiores e 15 cm para as inferiores; as lajotas pré-moldadas que servem
de forma para a laje do tabuleiro devem possuir armadura de flexão positiva, ne-
cessariamente incorporada à laje moldada in loco;
- dimensionamento do guarda-corpo ou barreira de segurança, quando solicitado
pelo DER/SP. A armadura do guarda-corpo ou barreira de segurança não deve
constar na tabela resumo de aço. A sua inclinação pode variar em 0º ou 10º em re-
lação ao eixo horizontal da sua projeção em planta;
- cálculo do cimbramento, quando solicitado pelo DER/SP;
- apresentação do plano de concretagem;
- dimensionamento dos elementos de drenagem da obra de arte internos e externos;
- a laje superior deve acompanhar a declividade do pavimento, mantendo a espessu-
ra da laje sempre que possível;
- verificação da flecha máxima, considerando o concreto fissurado, conforme i-
tem 17.3.2.1 da NBR 6118(1);
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- durante a construção, a maioria das vigas que possuem seção não compacta são
verificadas com base no ELS. A flange superior será o elemento crítico e seu ta-
manho em viga soldada é usualmente dimensionado pela etapa construtiva;
- para seções compostas, o módulo plástico deve ser tomado usando a área trans-
formada da laje e a seção efetiva, deduzidos os furos. Para seções definidas com
não compactas, a limitação das tensões nas fibras externas deve ser adotada como
critério de resistência à flexão. As tensões são calculadas com base na seção efeti-
va para os carregamentos que atuam nas diversas etapas da construção. As tensões
totais em cada fibra não devem exceder sua resistência;
- seções compactas, verificadas como não compactas baseadas no ELS, são tratadas
da mesma forma que seções não compactas no ELU, com a exceção de que os e-
feitos de shear lag devem ser levados em consideração;
- as vigas metálicas são verificadas sem a consideração da laje, para assegurar que
estas estão adequadas para suportar o peso do concreto não endurecido. Para asse-
gurar que a flange superior comprimida possa trabalhar a um nível adequado de
tensão, são necessários contraventamentos, frequetemente temporários em planos
transversais;
- as almas das vigas laminadas são usualmente adequadas para o cisalhamento as-
sociado a elas, de forma que os enrijecedores muitas vezes não são necessários.
Na prática, os enrijecedores são posicionados para ligar o contraventamento tem-
porário; a conseqüente subdivisão em painéis deve requerer uma verificação da in-
teração momento e cisalhamento;
- a capacidade ao cisalhamento de almas esbeltas de vigas soldadas é limitada por
considerações de flambagem. Devem ser posicionados enrijecedores verticais jun-
to aos suportes, de forma a aumentar a capacidade das ações do campo de tensão;
- é usualmente apropriado prever suficientes enrijecedores verticais para desenvol-
ver de 60% a 70% da capacidade da viga ao cisalhamento;
- o fluxo de cisalhamento varia ao longo da extensão da viga, atingindo valor má-
ximo nas proximidades dos suportes. Desta forma, por razões econômicas, deve-
se variar o número e o espaçamento dos conectores para prover somente a capaci-
dade suficiente às tensões de cisalhamento. Devem ser projetados conectores ao
cisalhamento para prover resistência estática e para fadiga. Para seções não com-
pactas, a resistência requerida ao ELS conduz o dimensionamento para resistência
estática. Para seções compactas o ELU pode conduzir o cálculo do fluxo de cisa-
lhamento, devendo ser consistente com a hipótese de que todo o carregamento a-
tua na seção composta. O fluxo de cisalhamento deve ser calculado nos suportes,
no meio do vão e, no mínimo, em uma posição entre eles, como no quarto de vão.
A fadiga pode reger o espaçamento dos conectores na região do meio do vão;
- na laje é necessária a colocação de uma armadura transversal que provenha resis-
tência ao cisalhamento no ELU de maneira similar aos requerimentos para o cál-
culo dos espaçamentos dos conectores;
- o contraventamento permanente é usualmente aplicado nos suportes para transferir
carregamentos laterais para os aparelhos de apoio e para prover restrições à torção
nas vigas. Para vigas altas, são necessários contraventamentos intermediários para
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Como critério geral para estruturas compostas por vigas metálicas e mistas podemos descre-
ver:
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- adoção de modelos computacionais para maior análise das rigidezes dos elementos
estruturais e conseqüente determinação dos esforços solicitantes;
- determinação dos parâmetros para análise global;
- análise e determinação dos carregamentos adotados, incluindo: máximo momento,
máxima força cortante no apoio, máximas e mínimas reações nos aparelhos de apoio,
momentos transversais nas lajes, variações dos efeitos devido ao carregamento de fa-
diga para os conectores e detalhes de solda;
- em adição, devem-se calcular deformações e rotações;
- onde houver variação de seção ao longo dos vãos, devem-se determinar os piores
momentos e cortantes concomitantes;
- análise da carga permanente para obra de arte especial não cimbradas;
- verificação local dos efeitos de carregamento sobre as lajes;
- projeto das vigas principais;
- verificações das tensões extremas das vigas;
- verificação das vigas metálicas sem a consideração das lajes, verificando a existência
de adequada capacidade de suporte, considerando o concreto não endurecido;
- verificação do cisalhamento nas almas e necessidade de reforços;
- cálculo e detalhamento dos conectores para transferência de cisalhamento entre vigas
de metálicas e lajes de concreto;
- verificação da necessidade e cálculo dos contraventamentos permanentes e temporá-
rios;
- verificação de enrijecedores de alma das vigas;
- análise e cálculo a fadiga;
- dimensionamento e detalhamento dos aparelhos de apoio.
O memorial de cálculo justificativo referente às pontes e viadutos com tipos estruturais es-
peciais, tais como arcos, pórticos etc., deve conter os elementos que demonstrem claramente
o dimensionamento de todas as peças estruturais de que são constituídos, inclusive as verifi-
cações necessárias nas hipóteses de carregamento mais desfavoráveis.
No caso de obras construídas por segmentos incrementais, como balanços sucessivos e lan-
çamentos progressivos, o método construtivo é um fator preponderante na determinação do
projeto e no cálculo da estrutura.
Neste caso, as deformações inelásticas produzidas pela fluência e retração do concreto po-
dem causar alterações não negligenciáveis ao longo do tempo nos estados de deformações e
de tensões da estrutura e dos elementos estruturais. A completa análise da estrutura para e-
feitos da fluência em termos de forças seccionais e deslocamentos pode ser conduzida sob a
hipótese de linearidade, e, por conseqüência, sob o princípio da superposição dos efeitos,
para tensões de serviço menores que 0,4 × f cd .
Deve ser dada especial atenção para os efeitos da fluência na distribuição dos efeitos da re-
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Detalhes especiais não previstos nas normas que podem tornar-se necessários podem obede-
cer a outras normas existentes, desde que autorizados pelo DER/SP.
A obra de arte especial deve possuir proteção de talude, conforme propostos nos desenhos
de projeto padrão da série C01 do DER/SP. No caso de ponte, deve-se também proteger os
taludes do curso d´água através de enrocamento ou outra solução similar.
5.6.3 Fadiga
5.6.5 Trem-tipo
Para rodovias estaduais, a carga móvel a ser adotada no cálculo é o trem-tipo classe 45, con-
forme descrição da NBR 7188(6), inclusive no que diz respeito a seu posicionamento.
Nas obras pertencentes a trechos onde transitarão veículos especiais transportando cargas de
peso especial ou excepcional, deve ser efetuada verificação para carga móvel chamada trem-
tipo especial.
Considera-se que o trem-tipo especial com carga excepcional, Figura A-1 do Anexo A, des-
loca-se isoladamente na direção do eixo da obra, prescindindo-se do coeficiente de impacto
e utilizando um coeficiente de majoração das ações igual a 1,2.
O trem-tipo especial denominado Rodotrem, Figura A-2 do Anexo A, deve ser posicionado
em cada faixa de tráfego na condição mais desfavorável para o cálculo de cada elemento.
Uma carga uniformemente distribuída com intensidade de 5 kN/m² deve ser aplicada nas
faixas longitudinais não ocupadas pelo Rodotrem. O carregamento deve ser multiplicado pe-
lo coeficiente de impacto definido no item 7.2.1.2 da NBR 7187(2). Devem prevalecer as
condições de carregamento, os critérios de combinações das ações e os requisitos de segu-
rança prescritos nos itens 4.3, 4.3.3 e 5.1 da NBR 8681(5).
O DER/SP indicará quais obras devem ter verificação com carga móvel de trem-tipo especi-
al. Á critério do DER/SP podem ser solicitadas outras verificações adicionais.
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Em razão das dificuldades de se estabelecer com precisão relações gerais para altura e vão,
em cada caso são analisados os seguintes fatores:
As relações entre altura e vão das estruturas indicadas são usadas como diretrizes orientado-
ras na construção da estrutura. Elas são aplicáveis às estruturas simplesmente apoiadas, com
vigas de momento de inércia constante.
- concreto protendido: em estruturas isostáticas compostas por vigas tipo “I” ou “T”, a
relação recomendável é de 1:16 para espaçamentos entre longarinas da ordem de
3,3 m. Nas vigas tipo caixão a relação pode ser de 1:20 para vigas contínuas de seção
constante e de 1:18 para vigas isostáticas;
- concreto armado: nas estruturas com seções tipo “T”, com espaçamento entre longa-
rinas na ordem de 3 m, a relação pode ser de 1:14 do vão. Nas estruturas em caixão de
seção constante, a relação pode ser de 1:18 nas vigas contínuas e de 1:16 nas vigas i-
sostáticas;
- estruturas de aço: recomenda-se a relação igual ou maior que 1:22 para as vigas de
aço sem solidarização com a laje. Nos casos de estruturas mistas de vigas de aço e la-
je de concreto trabalhando solidariamente, a relação ideal é igual ou maior que 1:22.
No caso de treliças, a relação mínima deve ser de 1:10.
Para outros casos, na determinação da relação altura de estrutura e vão, são considerados
outros fatores como: efeitos da viga contínua, variação da inércia, curvatura e número de vi-
gas utilizadas. Cabe à projetista determinar a altura real de cada uma delas.
5.6.7.1 Generalidades
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Os elementos são calculados de modo que a flecha devido às cargas móveis mais impactos
não exceda 1/500 do vão entre os apoios para carga móvel e 1/300 para carga total. O módu-
lo de elasticidade deve ser definido de acordo com o item 8.2.8 da NBR 6118(1).
Os elementos são dimensionados de tal modo que a deflexão devido às cargas móveis mais
impactos não seja maior do que 1/375 do vão teórico do balanço. Para o valor do módulo de
elasticidade ver item 8.2.8 da NBR 6118(1).
Nas vigas de aço, a contra-flecha pode ser acrescida ao elemento na ocasião da fabricação.
Nas vigas protendidas, a contra-flecha é produzida pela força de protensão. Para o caso de
vigas protendidas pré-fabricadas ou pré-moldadas, recomenda-se o limite de L/250 para a
contra-flecha inicial, definindo-se L como o vão da viga.
Se for necessária uma contra-flecha inicial, pode-se obtê-la com curvatura nas formas. No
geral, é recomendável uma pequena contra-flecha sob carga móvel por razões estéticas.
Considerando-se que deflexão e contra-flechas calculadas são aproximadas, deve-se dispen-
sar especial atenção à aparência arquitetônica dos elementos visíveis da estrutura.
Para obras em concreto armado, a contra-flecha inicial deve ser estimada de forma a anular
as deformações imediatas e diferidas no tempo devido às cargas permanentes, com limite de
1/300 do vão.
Os valores das flechas em estruturas de concreto não podem ser previstos com um alto grau
de precisão, uma vez que há vários fatores não lineares envolvidos nestes cálculos. Entre
outros fatores, sabe-se que o concreto não possui uma curva tensão-deformação linear e que
as características da curva carregamento-deformação de vigas de concreto armado e proten-
dido, em geral, também não são lineares devido à rápida mudança de rigidez das vigas assim
que o concreto começa a fissurar. Desta forma, para o cálculo das deformações imediatas e
diferidas no tempo em estruturas de concreto, deve-se considerar a rigidez equivalente, de
acordo com o item 17.3.2 da NBR 6118(1).
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6 FORMA DE APRESENTAÇÃO
6.1.1 Desenhos
No memorial descritivo devem constar claramente, para cada alternativa estudada, os se-
guintes elementos: tipo estrutural proposto, métodos construtivos, materiais previstos e es-
timativa de custo por metro quadrado de tabuleiro.
6.2.2.1 Fundações
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c) cálculos das reações verticais: reações máximas e mínimas para ponte carregada, rea-
ções na ponte descarregada;
d) verificação do estaqueamento: carga máxima e mínima nas estacas;
e) fundações diretas: verificação das tensões no terreno junto à base.
6.2.2.3 Superestrutura
a) concreto armado: pré-dimensionamento das vigas principais nas seções mais solicita-
das;
b) concreto protendido: para as seções mais solicitadas das vigas principais, apresentar a
determinação do número de cabos e a verificação das tensões normais de borda.
6.2.3 Desenhos
No projeto básico devem constar detalhes gerais da obra. Deve ser apresentada folha de de-
senho com todas as dimensões perfeitamente indicadas, baseadas nos elementos obtidos no
estudo preliminar aprovado.
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A série especial destina-se à representação de detalhes. Na série normal deve ser dada prefe-
rência às escalas 1:250, 1:200, 1:100 e 1:50, considerando a compatibilidade com as dimen-
sões da folha dos desenhos.
Na folha de desenho de Formas deve figurar, entre outros, a vista longitudinal, contendo os
seguintes elementos:
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A planta deve ser apresentada em ½ vista e ½ corte, na qual figurem todas as dimensões dos
elementos estruturais, constituindo uma perfeita folha de desenho de formas. A declividade
longitudinal deve sempre ser igual ou superior a 1%. Deve ainda figurar a indicação de jun-
tas do revestimento, cantoneiras e drenagem de águas pluviais, inclusive das cabeceiras da
obra.
Também deve figurar projeção horizontal em planta que contenha ¼ das fundações, ¼ do
tabuleiro e ½ da superestrutura, com todas as dimensões dos elementos apresentados. De-
vem constar o obstáculo transposto, seja rodovia, ferrovia ou curso d’água, a esconsidade e
a projeção dos cones de queda dos aterros.
A seção transversal, com o corte ou cota da estrutura, deve apresentar indicação de todos os
elementos do tabuleiro, largura das faixas de tráfego, acostamentos, passeios, drenagem,
barreiras de segurança, guarda-corpos, defensas, revestimento de pista de rolamento, decli-
vidade transversal e dimensões dos elementos estruturais da superestrutura, da infra-
estrutura, das fundações e dos aparelhos de apoio.
Deve ser apresentada a locação da obra, com indicação da estaca ou quilômetro do eixo da
obra e do eixo do cruzamento, bem como do início e do fim da estrutura.
Deve ser apresentado quadro-resumo que indique as resistências características fck e fyk, ado-
tadas respectivamente para o concreto e para o aço empregado, ou de qualquer outro materi-
al utilizado. Também devem constar o comprimento e o tipo de estacas previstas ou a taxa
no solo de fundação, unidades de medida e trem-tipo adotado.
Para a estrutura constituída por aço ou mista de aço e concreto, os desenhos básicos da es-
trutura metálica devem conter:
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parafusos;
- clara identificação dos locais de utilização dos parafusos tipo slip connections, quan-
do utilizados;
- detalhe do tipo de conectores para viga mista com indicação da carga máxima por
conector, número de conectores longitudinais e transversais; quando for o caso, indi-
car a distribuição longitudinal dos conectores não-flexíveis, caminhando do apoio pa-
ra o meio do vão;
- indicação de notas constando os carregamentos utilizados, os materiais, legendas e
critérios para o dimensionamento das ligações padrão, além das normas utilizadas no
dimensionamento;
- indicação de listas de materiais por desenho com tipo do elemento, comprimento, á-
rea, peso unitário e peso total. As listas são feitas sem a consideração de elementos de
conexão; chapas de base e chapas de conexão com peso considerável devem integrar
a lista.
Se houver necessidade de utilização de mais de uma folha de desenho para o mesmo ele-
mento, deve sempre ser obedecido um critério estritamente estrutural. Assim, em uma estru-
tura Gerber, por exemplo, serão consideradas as peças das vigas principais separadas pelas
articulações.
Os serviços previstos que não se enquadrarem naqueles discriminados na TPU devem ser
perfeitamente definidos e descritos. Caso necessário deve ser elaborada Especificação de
Serviço para acompanhar o projeto.
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lores intermediários;
h) apresentar croquis elucidativos, quando indispensáveis ou convenientes, para maior
clareza do significado dos símbolos ou da entrega de memoriais em rascunhos.
Os cálculos processados por computadores devem vir acompanhados dos documentos justi-
ficativos, discriminados a seguir.
- esquema estrutural com definição das seções transversais, nós, barras, propriedades
dos materiais etc.;
- verificações e dimensionamentos em conformidade com o disposto no item 5.5.2 da
presente instrução de projeto;
- inserção das folhas de resultados do processamento realizado;
- quadros-resumo com indicação das combinações de esforços adotadas, características
dos materiais utilizados, dados de entrada e resultados do processamento realizado,
seções, esforços e tensões de dimensionamento, acompanhados dos diagramas de en-
voltórias pertinentes.
Todas as folhas devem indicar o número a que corresponde e o número total de folhas do
memorial; em cada folha deve constar um cabeçalho que especifique a obra, a rodovia, a lo-
calização e a data.
6.3.3 Desenho
No projeto executivo devem constar detalhes da obra. Deve ser apresentada folha de dese-
nho com todas as dimensões perfeitamente indicadas, baseadas nos elementos obtidos no es-
tudo básico aprovado.
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como indicação de gabaritos a serem respeitados, se for o caso. Devem constar tam-
bém a infra-estrutura e o tipo de fundação prevista para a obra;
b) seção transversal com detalhes da declividade da pista, contendo indicações das cotas
do greide respectivo, da largura da obra e elementos do revestimento. O revestimento
pode ser constituído de concreto de cimento Portland, com juntas de retração, de es-
pessura de 10 cm ou concreto de cimento Portland continuamente armado, grampea-
do na laje estrutural com espessura de 10 cm ou revestimento asfáltico com espessura
de 6 cm. Devem constar também as dimensões da estrutura, infra-estrutura e o tipo de
fundação prevista para a obra;
c) projeção em planta contendo ¼ das fundações, ½ da superestrutura e ¼ do tabuleiro;
d) indicação da contra-flecha teórica a ser considerada no cimbramento;
e) indicação de juntas do revestimento de pavimentação e cantoneiras;
f) indicação de pingadeiras nas laterais da obra;
g) detalhes de escoamento das águas pluviais do tabuleiro, caixões perdidos e cabeceiras
da obra. Os diâmetros mínimos para as tubulações de escoamento das águas do tabu-
leiro e caixões perdidos são respectivamente de 50,8 mm ou 76,2 mm, espaçados a
cada 4,0 m;
h) detalhes da colocação de postes de iluminação para obras urbanas;
i) detalhes da proteção em viadutos sobre vias férreas eletrificadas;
j) detalhes das lajes de aproximação junto aos encontros ou às extremidades da obra, se
houver;
k) detalhes das aberturas de passagem na laje inferior e nas transversinas para as obras
em caixão perdido para efeito de vistorias. Nas lajes inferiores, as aberturas são de no
mínimo 80 cm de largura ou de diâmetro, fechadas com chapas de aço e fixadas com
parafusos;
l) detalhes dos dispositivos de acesso às aberturas de passagem na laje inferior, junto
aos apoios e no meio da obra para as obras em caixão perdido, para efeito de manu-
tenção e vistorias;
m) detalhes dos dispositivos para substituição de aparelhos de apoio de neoprene;
n) outros detalhes que, de acordo com a natureza da obra, forem considerados necessá-
rios para sua perfeita interpretação;
i) planta e perfil de locação da obra, com a indicação das cotas amarradas ao sistema
topográfico adotado;
o) a declividade transversal da obra deve seguir a declividade da pista, evitando sempre
que possível a colocação de material de enchimento.
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A série especial destina-se à representação de detalhes. Na série normal deve ser dada prefe-
rência às escalas 1:250, 1:200, 1:100 e 1:50, considerando a compatibilidade com as dimen-
sões da folha dos desenhos.
A vista deve ser apresentada em ½ vista e ½ corte; devem figurar todas as dimensões dos e-
lementos estruturais, constituindo uma perfeita folha de desenho de formas. A declividade
longitudinal deve sempre ser igual ou superior a 1%. Devem ainda figurar a indicação de
juntas do revestimento de pista de rolamento, cantoneiras e drenagem de águas pluviais, in-
clusive das cabeceiras da obra, ou indicação do desenho de drenagem que relate o assunto.
Também deve figurar projeção horizontal em planta que contenha ¼ das fundações, ¼ do
tabuleiro e ½ da superestrutura com todas as dimensões dos elementos apresentados.
Deve ser apresentado esquema da contra-flecha para cimbramento e, no caso de obra pro-
tendida, deve constar a indicação dos tempos de protensão e do lançamento.
Deve constar o obstáculo transposto, seja rodovia, ferrovia ou curso d’água, a esconsidade e
a projeção dos cones de queda dos aterros.
A seção transversal, com o corte ou cota da estrutura, deve apresentar indicação de todos os
elementos do tabuleiro, largura das faixas de tráfego, acostamentos, passeios, drenagem,
barreiras de segurança, guarda-corpos, defensas, revestimento, declividade transversal e di-
mensões dos elementos estruturais da superestrutura, da infra-estrutura, das fundações e dos
aparelhos de apoio.
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
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Caso sejam necessárias diferentes etapas de concretagem para uma mesma peça, deve-se in-
dicar o formato da junta e os procedimentos para execução da concretagem.
Deve ser apresentada a locação da obra, com indicação da estaca ou quilômetro do eixo da
obra e do eixo do cruzamento, bem como do início e do fim da estrutura.
Deve ser apresentado quadro-resumo que indique as resistências características fck e fyk, ado-
tadas respectivamente para o concreto e para o aço empregado, ou de qualquer outro materi-
al utilizado. Também devem constar o comprimento e o tipo de estacas previstas ou a taxa
no solo de fundação, unidades de medida e trem-tipo adotado.
Cada folha de desenho deve, como regra, corresponder a um elemento estrutural da obra ou
elementos da mesma natureza. Deve incluir a totalidade de seus detalhes e a respectiva tabe-
la de armadura, por lista e resumo. No resumo não deve ser incluída qualquer perda de peso
ou comprimento.
Se houver necessidade de se utilizar mais de uma folha de desenho para o mesmo elemento,
deve sempre ser obedecido um critério estritamente estrutural. Assim, em uma estrutura
Gerber, por exemplo, serão consideradas as peças das vigas principais separadas pelas arti-
culações.
Todas as folhas de desenhos de armação que contenham aços especiais devem indicar as ca-
racterísticas geométricas do dobramento e dos ganchos das barras das diferentes bitolas.
As folhas de desenhos devem conter, no lado direito, uma coluna com as seguintes descri-
ções:
No caso de estrutura constituída por aço ou mista de aço e concreto, os desenhos de fabrica-
ção da estrutura metálica são preferencialmente elaborados pelo fabricante da estrutura me-
tálica e devem conter:
- todo o detalhamento necessário que permita a completa e perfeita fabricação das es-
truturas, indicando todos os componentes, dimensões, disposição e nervuramento, as-
sim como a quantidade e diâmetro de parafusos;
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Devem ser apresentados os detalhes da ponte de serviço e da ponte provisória, desde que es-
sas obras auxiliares sejam necessárias e solicitadas pelo DER/SP.
As larguras para as obras de arte especiais mais utilizadas para as rodovias ou travessias de
passagem de veículo e passagem de gado são apresentadas no Anexo B.
O projeto executivo deve vir acompanhado do método construtivo. Deve ser apresentada a
planilha de quantidades de serviço, a critério do DER/SP.
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O projeto executivo deve ser acompanhado de seqüência executiva da obra que descreva as
fases de escavação, concretagem etc., particularizando as fases de execução da obra.
Os serviços previstos que não se enquadrarem naqueles discriminados na TPU devem ser
perfeitamente definidos e descritos. Caso necessário deve ser elaborada Especificação de
Serviço para acompanhar o projeto.
Deve ser apresentada planilha com o memorial de quantificação, elaborada de forma de fácil
entendimento para posterior verificação das quantidades previstas para a obra. Recomenda-
se que as quantidades sejam indicadas por tipo de intervenção e atividades de serviços pre-
vistos na TPU, segmentando por elementos de obra, tais como lajes, vigas, travessas, trans-
versinas, pilares, bloco, estaca, tubulão etc., indicando comprimento, largura, altura, área,
volume etc.
As áreas podem ser obtidas dos desenhos utilizando os recursos do programa computacional
de elaboração do desenho.
A utilização no projeto de qualquer tipo de material não especificado pelas normas brasilei-
ras ou pelo DER/SP somente será admitida mediante autorização prévia e expressa do
DER/SP.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3 ____. NBR 6123. Forças devidas ao vento em edificações. Rio de Janeiro, 1988.
5 ____. NBR 8681. Ações e segurança nas estruturas – Procedimento. Rio de Janeiro,
2003.
6 ____. NBR 7188. Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de pedestres. Rio de Ja-
neiro, 1984.
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EMISSÃO FOLHA
7 ____. NBR 7189. Cargas móveis em projeto estrutural de obras ferroviárias. Rio de Ja-
neiro, 1985.
8 ____. NBR 7480. Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado.
Rio de Janeiro, 1996.
9 ____. NBR 7481. Telas de aço soldadas para armadura de concreto. Rio de Janeiro,
1990.
10 ____. NBR 7482. Fios de aço para concreto protendido. Rio de Janeiro, 1991.
11 ____. NBR 7483. Cordoalhas de aço para concreto protendido – Procedimento. Rio de
Janeiro, 2004.
12 ____. NBR 8800. Projeto e execução de estrutura de aço de edifícios – Método dos es-
tados limites. Rio de Janeiro, 1986.
_____________
/ANEXO A
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CÓDIGO REV.
IP-DE-C00/001 A
EMISSÃO FOLHA
200 kN
= 1,5
=
=
25 kN
=
=
=
0,75
=
SEÇÃO B-B
=
=
=
=
3,20
1,25
=
=
1,5 =
0,20,2
=
200 kN =
0,75
0,2 0,2
=
25 kN
17,5
200 kN
30 kN
0,3
= 1,5
SEÇÃO A-A
=
=
=
2,3
2,0
=
=
=
=
=
=
=
=
0,3
=
=
30 kN
=
=
B
B
=
1,5 =
ÁREA DE CONTATO
=
200 kN
3,5
0,30 x 0,25
1,5
200 kN
B
B
5,0
30 kN
A
A
NOTAS:
1 Medidas em m.
2 Desenho sem escala.
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CÓDIGO REV.
IP-DE-C00/001 A
EMISSÃO FOLHA
40 kN ou 45 kN
90 kN
0,05
1,25
SEÇÃO B-B
2,75
1,83
1,38
=
1,25
0,2 0,2
80 kN 90 kN
40 kN ou 45 kN
2,55
1,25
=
1,85
28,5 kN
=
0,3
1,25
80 kN
B
B
SEÇÃO A-A
4,075
1,83
1,53
57 kN
A
28,5 kN
0,3
ÁREA DE CONTATO
NOTAS:
1 Medidas em m.
0,30 x 0,25
/ANEXO B
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CÓDIGO REV.
IP-DE-C00/001 A
EMISSÃO FOLHA
ANEXO B – SEÇÕES-TIPO
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IP-DE-C00/001 A
EMISSÃO FOLHA
45
57
SEGURANÇA
FAIXA DE
100
PAVIMENTO
286,5
FAIXA DE ROLAMENTO
360
286,5
FAIXA DE ROLAMENTO
1260
360
i=%
286,5
286,5
NOTAS:
57
45
Figura B-1 – Seção-tipo Transversal para Pista com Sentido Único de Tráfego –
Duas Faixas de Tráfego
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CÓDIGO REV.
IP-DE-C00/001 A
EMISSÃO FOLHA
45
57
SEGURANÇA
FAIXA DE
100
299,2
FAIXA DE ROLAMENTO
360
PAVIMENTO
299,2
FAIXA DE ROLAMENTO
360
299,2
1610
FAIXA DE ROLAMENTO
360
299,2
299,2
NOTAS:
57
45
Figura B-2 – Seção-tipo Transversal para Pista com Sentido Único de Tráfego –
Três Faixas de Tráfego
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CÓDIGO REV.
IP-DE-C00/001 A
EMISSÃO FOLHA
45
57
ACOSTAMENTO
300
324
i=%
FAIXA DE ROLAMENTO
360
324
1410
FAIXA DE ROLAMENTO
324
360
324
300
NOTAS:
57
45
Figura B-3 – Seção-tipo Transversal para Pista com Sentido Duplo de Tráfego –
Duas Faixas de Tráfego
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CÓDIGO REV.
IP-DE-C00/001 A
EMISSÃO FOLHA
57
PASSEIO
140
38
315,2
ACOSTAMENTO
300
i=%
315,2
PAVIMENTO
FAIXA DE ROLAMENTO
360
315,2
1690
FAIXA DE ROLAMENTO
360
315,2
i=%
NOTAS:
PASSEIO
140
57
7
Figura B-4 – Seção-tipo Transversal para Pista com Sentido Duplo de Tráfego –
Duas Faixas de Tráfego + Passeios Laterais
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CÓDIGO REV.
IP-DE-C00/001 A
EMISSÃO FOLHA
45
57
SEGURANÇA
FAIXA DE
100
307,67
FAIXA DE ROLAMENTO
360
307,67
FAIXA DE ROLAMENTO
PAVIMENTO
360
307,67
FAIXA DE ROLAMENTO
1960
i=%
360
307,67
FAIXA DE ROLAMENTO
360
307,67
330
NOTAS:
57
45
Figura B-5 – Seção-tipo Transversal para Pista com Sentido Único de Tráfego –
Quatro Faixas de Tráfego
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CÓDIGO REV.
IP-DE-C00/001 A
EMISSÃO FOLHA
45
PLACAS P/ GUARDA RODAS
7 15 18
PRÉ-MOLDADAS (100x130x7)
5 2 TUBOS - PVC
2 Ø 7,62
48
86
25,5
CONVENÇÃO P/ VIGAS E LAJES
130
5 10 7,5
17,5
PRÉ-MOLDADO
7
1
37
MOLDADO IN LOCO
2
10
NOTAS:
ARGAMASSA DE 1 - Medidas em cm.
REGULARIZAÇÃO
2 - Desenho sem escala.
140 38
7 PASSEIO
40 90
170
6
25
NOTAS:
1 Medidas em cm, exceto onde indicado.
2 Desenho sem escala.
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
CÓDIGO REV.
IP-DE-C00/001 A
EMISSÃO FOLHA
2 2
450
i long. = %
ARTICULAÇÃO
FREYSSINET
MÍNIMO 450
BARBACÃ
"H"
400
FAIXA DE ROLAMENTO
NOTAS:
1 Medidas em cm, exceto onde indicado.
2 Desenho sem escala.
690
i long. = %
620
BARBACÃ
MÍNIMO 450
"H"
120 450 50
PASSEIO FAIXA DE ROLAMENTO
50
NOTAS:
1 Medidas em cm, exceto onde indicado.
2 Desenho sem escala.
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
CÓDIGO REV.
IP-DE-C00/001 A
EMISSÃO FOLHA
i long. = %
ARTICULAÇÃO
FREYSSINET
900
MÍNIMO 450
BARBACÃ
"H"
135 350 350 65
PASSEIO FAIXA DE ROLAMENTO FAIXA DE ROLAMENTO
50
NOTAS:
1 Medidas em cm, exceto onde indicado.
2 Desenho sem escala.
_____________
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.