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Universidade Federal do Paraná

Centro de Estudos do Mar


Curso de Engenharia Civil

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

ATIVIDADE PRÁTICA 2 – FUNDAÇÃO


RASA

PONTAL DO PARANÁ
2019

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Universidade Federal do Paraná
Centro de Estudos do Mar
Curso de Engenharia Civil

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ


JOÃO PAULO ALVES GRR20167885

ATIVIDADE PRÁTICA 2 – FUNDAÇÃO


RASA

Trabalho realizado para a disciplina de


Construção Civil I, do curso de graduação de Engenharia
Civil da Universidade Federal do Paraná, sob orientação
da Prof. Dr. Elizabete Yukiko Nakanishi Bavastri., como
requisito parcial para avaliação semestral.

PONTAL DO PARANÁ
2019

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Curso de Engenharia Civil

Sumário

LISTA DE FIGURAS ......................................................................................................................... 4


1. RESUMO ............................................................................................................................... 5
2. OBJETIVO .............................................................................................................................. 5
3. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 6
3.1 FUNDAÇÕES ........................................................................................................................ 6
3.1.1 TIPOS DE FUNDAÇÕES ................................................................................................. 6
3.1.1.1 FUNDAÇÕES RASAS OU DIRETAS ............................................................................. 6
3.1.1.1.1 SAPATAS ................................................................................................................ 7
3.1.1.1.2 RADIERS ................................................................................................................. 7
3.1.1.1.3 BLOCOS DE FUNDAÇÃO ......................................................................................... 8
3.1.1.2 FUNDAÇÕES PROFUNDAS OU INDIRETAS ............................................................... 8
3.1.1.2.1 ESTACAS ................................................................................................................. 9
3.1.1.2.2 TUBULÕES ............................................................................................................ 10
3.1.1.2.3 CAIXÕES ............................................................................................................... 10
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................................. 11
4.1 SAPATA ISOLADA .............................................................................................................. 11
4.1.1 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA SAPATA ISOLADA ............................................ 13
4.1.2 PARTE PRÁTICA .......................................................................................................... 13
4.1.2.1 QUESTIONÁRIO....................................................................................................... 13
4.1.2.2 FOTOS DA VISITA .................................................................................................... 15
5. CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 16
6. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 17

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – SAPATA ...................................................................................................................... 7


FIGURA 2 – RADIER ....................................................................................................................... 8
FIGURA 3 – BLOCOS DE FUNDAÇÃO ............................................................................................. 8
FIGURA 4 – ESTACA DE MADEIRA ................................................................................................ 9
FIGURA 5 – TUBULÕES ............................................................................................................... 10
FIGURA 6 – CAIXÕES ................................................................................................................... 11
FIGURA 7 – SAPATA ISOLADA ..................................................................................................... 12
FIGURA 8 – FOTOS DA VISITA PRÁTICA ...................................................................................... 15

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1. RESUMO

Este trabalho tem o objetivo descrever sucintamente sobre fundações, além de


apresentar mais profundamente sobre sapatas isoladas e analisar uma fundação de
sapata na prática em campo. As sapatas isoladas são um dos tipos de fundações rasas
com base em planta geralmente quadrada, retangular ou trapezoidal. Se caracterizam
por trabalharem à flexão já que são executadas em concreto armado. Tal elemento pode
ser visto na forma isolada (comprimento similar à largura) e corrida (comprimento maior
que a largura). Analisando os dados apresentados nesse trabalho conclui-se que as
sapatas isoladas são muito utilizadas principalmente por causa da sua maior vantagem
que é economia de custos, por ser um tipo de fundação simples sem a necessidade de
uma escavação profunda e nem uma grande quantidade de concreto. Além de possuir
uma maior rapidez na execução se comparadas com outros métodos onde o maior
empecilho seria o tempo gasto para a secagem do concreto. E também esse tipo de
fundação possui mais vantagens como por exemplo, não são necessárias ferramentas
ou máquinas especiais para a execução da obra. Além disso, as sapatas isoladas são
capazes de suportar enorme quantidade de carga. Especialmente ao compararmos a
alternativa a opções de fundação como os blocos não armados ou o baldrame. Desde
que o número de sapatas seja adequadamente determinado no projeto de construção,
o resultado para a obra será seguro e suficiente. Mas esse tipo de fundação também
possui algumas desvantagens como a necessidade de mão de obra especializada,
possui um uso bastante limitado pelo tipo do solo no local, e por não suportarem muitos
andares sendo recomendadas basicamente para casas baixas.
Palavras – chave: Fundações; Sapatas; Economia.

2. OBJETIVO

Descrever sucintamente sobre fundações, além de apresentar mais


profundamente sobre sapatas isoladas e analisar uma fundação de sapata na prática
em campo.

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3. INTRODUÇÃO

3.1 FUNDAÇÕES

No que tange às diversas etapas as quais compõem uma construção, a mais


comum e, talvez, uma das mais importantes, é a construção das fundações.
Fundações também podem ser conhecidas como alicerces de uma obra.
Todas as obras que se relacionam com o solo precisam estar apoiadas sobre
estruturas as quais se responsabilizarão por passar para o solo todos os esforços
solicitantes da edificação. Desse modo, diz-se que fundação é o termo na engenharia
para designar as estruturas responsáveis por transmitir as cargas das construções ao
solo sem provocar ruptura do terreno de fundação.
Estas estruturas são dimensionadas por Engenheiros Calculistas e devem ser
especificadas levando em consideração o tipo de solo sobre a qual ela estará apoiada,
o material utilizado, bem como a carga da construção a qual ela apoiará.
A escolha do tipo de fundação a ser utilizado em uma edificação será em função
da intensidade da carga e da profundidade da camada resistente do solo. Com base
nessas duas informações, escolhe-se a opção que for mais barata, que tenha um prazo
de execução menor e que atenda todas as normas de segurança. De um modo geral,
fundações são divididas em dois grandes grupos:
GRUPO 1: Fundações rasas ou diretas.
GRUPO 2: Fundações indiretas ou profundas.

3.1.1 TIPOS DE FUNDAÇÕES

3.1.1.1 FUNDAÇÕES RASAS OU DIRETAS

Conforme a NBR 6122/1996, as fundações rasas também conhecidas como


fundações superficiais são elementos de fundação em que a carga é transmitida ao
terreno, predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da fundação. As
fundações superficiais são tipicamente projetadas com pequenas escavações no solo
não sendo necessários grandes equipamentos para execução.
De modo geral define-se como fundações rasas ou diretas as fundações as quais
os esforços solicitantes da edificação são transmitidos ao solo, predominantemente, por
meio da base da fundação e em que a profundidade de assentamento do elemento não
é elevada.

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São tipos de fundações superficiais as sapatas (sapatas isoladas, sapatas


associadas, vigas de fundação e sapatas corridas), os blocos, os radiers.

3.1.1.1.1 SAPATAS

As sapatas são elementos de fundação com base em planta geralmente


quadrada, retangular ou trapezoidal. Se caracterizam por trabalharem à flexão já que
são executadas em concreto armado. Tal elemento pode ser visto na forma isolada
(comprimento similar à largura) e corrida (comprimento maior que a largura).
FIGURA 1 - SAPATA

FONTE: HTTPS ://CIVILIZACAOENGENHEIRA .WORDPRESS.COM/2016/10/31/ CONHECA-MELHOR-O-


QUE -SAO - AS-FUNDACOES-NO -RAMO -DA -CONSTRUCAO -CIVIL /

3.1.1.1.2 RADIERS

Os radiers são elementos de fundação superficial que recebe toda a carga da


edificação e distribui no terreno. Se assemelha com uma placa que abrange toda a área
da construção. Neste caso, todos os pilares da estrutura transmitem as cargas ao solo
através de uma única sapata.
Utilizado em casos os quais se se necessita de uma grande quantidade de
sapatas e cerca de 70% da superfície do terreno está preenchido por tal elemento, opta-
se por construir um radier, que são fundações as quais, de modo grosseiro, pode-se
comparar com uma laje. Este tipo de fundação é muito utilizado também quando se
deseja reduzir os recalques do solo e, ainda, quando é necessária uma grande
velocidade de execução da fundação.

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FIGURA 2 -RADIER

FONTE: HTTPS ://WWW.ESCOLAENGENHARIA.COM.BR/NOCOES-BASICAS- DE-FUNDACOES/

3.1.1.1.3 BLOCOS DE FUNDAÇÃO

Os blocos são elementos de fundação com base geralmente em planta quadrada


ou retangular e em elevação assumem a forma de bloco escalonado ou pedestal ou de
um tronco de cone. Se caracterizam por trabalharem à compressão já que não é
necessário o emprego de armadura pois os blocos de fundação são dimensionados para
que as tensões de trações atuantes sejam resistidas pelo concreto.
FIGURA 3 – BLOCOS DE FUNDAÇÃO

FONTE: HTTPS ://CIVILIZACAOENGENHEIRA.WORDPRESS.COM/2016/10/31/ CONHECA-MELHOR-O-


QUE -SAO - AS-FUNDACOES-NO -RAMO -DA -CONSTRUCAO -CIVIL /

3.1.1.2 FUNDAÇÕES PROFUNDAS OU INDIRETAS

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As fundações profundas são elementos que transmite a carga ao terreno pela


base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma
combinação da duas.
As fundações profundas são utilizadas geralmente em projetos grandes que
precisam transmitir maiores cargas ao terreno e quando as camadas superficiais do solo
são pobres ou fracas.
Incluem-se neste tipo de fundação as estacas, tubulões e caixões.

3.1.1.2.1 ESTACAS

As estacas são elementos de fundação profunda executadas por equipamentos


e ferramentas, podendo serem cravadas ou perfuradas, caracterizadas por grandes
comprimentos e seções transversais pequenas. As estacas podem ser feitas de
madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado in situ ou mistos.
São geralmente utilizadas em grupo e solidarizadas por meio de um bloco de
concreto armado, denominado bloco de coroamento.
Existem vários tipos de estacas, sendo elas: Estaca Raiz; Estaca Strauss; Estaca
Apiloada; Estaca Franki; Estaca Hélice Contínua Monitorada;
FIGURA 4 – ESTACA DE MADEIRA

FONTE: HTTPS ://WWW.MEIACOLHER.COM/2015/08/ TIPOS-DE-ESTACAS-PARA- FUNDACAO -


APRENDA. HTML

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3.1.1.2.2 TUBULÕES

Tubulões são elementos de fundação cilíndricos de base alargada ou não que


podem ser executados a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e com ou sem
revestimento podendo este ser de aço ou concreto. Em sua etapa final de execução, é
necessária a descida de um operário para completar a geometria ou fazer a limpeza da
base. Deve-se evitar bases com alturas superiores a 2m de acordo com a NBR
6122/1996.
FIGURA 5 -TUBULÕES

FONTE: HTTP://WWW.HELIX.ENG.BR/DOWNLOADS/TUBULAO_(5).PDF

3.1.1.2.3 CAIXÕES

São elementos de fundação profunda de forma prismática, concretado na


superfície e instalado por escavação interna.

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FIGURA 6 – CAIXÕES

FONTE:
HTTP :// PROFESSOR . PUCGOIAS. EDU. BR/SITE DOCENTE / ADMIN/ ARQUIVOSUPLOAD/17430/MATERIAL /
PUC-FUND-02.PDF

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 SAPATA ISOLADA

A sapata isolada é um dos tipos de fundação mais comum no Brasil. Porém antes
de optar por esse tipo de fundação, contudo, é muito importante investigar o solo,
analisando a sua capacidade de carga, profundidade de assentamento da base da
fundação e a presença de água no terreno. Todas essas informações podem estar
incluídas no projeto estrutural da obra, junto também da indicação da profundidade da
sapata isolada, do assentamento e do pré-dimensionamento de todos os elementos
envolvidos em sua construção. Elas são recomendadas para terrenos com solo firme e
de boa resistência.
Cada sapata é um cubo de concreto armado dimensionado para suportar a carga
de uma coluna (ou pilar), ou seja, o peso da edificação (telhado, laje, caixa d’água, vigas,
etc.…) é transmitido para as colunas, que por sua vez, transferem o peso para as

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sapatas que distribuem para o solo. Geralmente as sapatas isoladas têm a base
quadrada ou retangular e o topo pode ser reto ou piramidal. As armaduras são
responsáveis por suportar os possíveis esforços de tração e flexão.
Obrigatoriamente, debaixo de toda sapata isolada deverá sempre ser colocada
uma camada de concreto magro e bem seco, que não tem função estrutural, mas ajuda
a isolar o fundo da sapata, de modo que o solo não consiga absorver a água do concreto
da fundação.
FIGURA 7 – SAPATA ISOLADA

FONTE: HTTP://BLOGPRACONSTRUIR .COM.BR/ETAPAS-DA-CONSTRUCAO/SAPATA-


ISOLADA /

. Os dois tipos mais comuns de armações de aço para sapatas são o radier e
gaiola. O radier ou grade ou sapata aberta é uma armação mais simples e muito utilizada
em casas. Já a gaiola é utilizada quando efetuado o cálculo pelo método flexível de
sapatas. Ela é de extremo risco em obras feitas sem acompanhamento, visto que pode
ocorrer tensões negativas na sapata e gerar a ruptura instantânea.
Os arranques são colunas de aço fixadas na armação da sapata antes da
concretagem. Quando a sapata estiver pronta, parte destas estruturas de aço ficaram
expostas. Essas barras de aço expostas servirão para a fixação das colunas ou pilares.
As sapatas geralmente não ficam isoladas, elas são conectadas pela viga
baldrame ou viga de ligação/travamento. As vigas baldrame se posicionam acima das
sapatas, possuem armações de aço e auxiliam na distribuição das cargas para o solo.

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Já as vigas de ligação ficam no mesmo nível das sapatas, conectando todas elas
e auxiliando no travamento. A viga de travamento é feita somente de concreto, por isso
elas não são consideradas um tipo de fundações. Esta falsa viga não ajuda na
distribuição das cargas da construção para o solo, a viga de ligação apenas evita os
deslocamentos laterais das sapatas e serve de base para o levantamento das paredes.

4.1.1 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA SAPATA ISOLADA

A principal vantagem do uso da sapata isolada é o custo mais acessível, além


da rapidez de execução e também a capacidade de construção sem necessidade de
muitas ferramentas ou equipamentos especiais. Se a sapata isolada for bem
dimensionada, é possível construí-la com pouquíssima escavação e baixo consumo de
concreto. Além disso, as sapatas isoladas conseguem suportar uma quantidade de
carga muito maior quando comparadas a outros métodos de fundação, como os blocos
não armados, o baldrame ou o radier. A sapata isolada também pode ser usada em
construções com qualquer número de pavimentos e pode ser amarrada a outras através
de vigas baldrames ou de cintas.
As desvantagens do uso da sapata isolada irão depender muito das
características da obra ou do solo, o que pode indicar ser mais positivo o uso de outro
método de fundação. Por exemplo, nos casos em que as sapatas se aproximam uma
das outras ou até se sobrepõem, a sapata isolada pode deixar de ser vantajosa, sendo
preferível optar pelo radier.

4.1.2 PARTE PRÁTICA

Foi procurado entre os Balneários da cidade de Pontal do Paraná por uma obra
que estivesse em sua fase inicial da sapata, escavação ou concretagem da mesma. Foi
encontrada uma obra no balneário de Ipanema, na rua Aimoré.
A obra consiste em uma casa de 100 𝑚2 , 10 por 10, onde para o local foi
calculada a necessidade de 15 sapatas. Ao conversar com mestre de obras Sidnei, com
toda a sua sabedoria e simplicidade respondeu ao seguinte questionário:

4.1.2.1 QUESTIONÁRIO

1) Qual a profundidade das sapatas?


R: 1 metro e meio de profundidade da sapata a viga baldrame.

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2) Qual o espaçamento utilizado nas armaduras das sapatas?


R: Os espaçamentos utilizados nessa obra foram de 10 cm, mas pode variar
dependendo do tamanho da construção e do local.

3) Quais as dimensões dos pilares?


R: Os pilares nessa obra foram utilizados a largura de 10 cm X 25 cm.

4) Quantas barras longitudinais para espera do pilar foram utilizadas?


R: Foram utilizados 12 pilares com 4 barras de espera de 5mm.

5) Quais as dimensões das sapatas?


R: As sapatas têm 1 metro X 1 metro de largura e comprimento.

6) Do que foi feito a camada utilizada como forma e qual a sua


espessura?
R: Feito de concreto magro com a espessura entre 7 cm e 10 cm.

7) Como foram locadas as formas para as sapatas?


R: Foi feito o rebaixamento do lençol freático com o auxílio de bombas,
posteriormente foi cavada as sapatas de 1m X 1m por 1,50 m de
profundidade, nos lugares onde já havia sido determinado pela locação feito
pelo método dos cavaletes.

8) Qual o fck (a resistência) do concreto utilizado para fazer as sapatas?


R: Fizemos a mistura do concreto com a betoneira na obra mesmo, seguimos
as recomendações dadas pelo engenheiro, em relação as quantidades dos
materiais utilizados na mistura, então acredito que chegamos na resistência
que ele desejava, senão me engano mais ou menos 20 Mpa.

9) Qual o comprimento de espera das armaduras das sapatas?


R: Para as dobras das sapatas deixamos uma espera de 30 cm.

10) Como foram feitas as dobras das armaduras das sapatas?


R: As dobras foram feitas no local, feitas com dobradeira e a dobra utilizada
nessa obra foi de 20 cm conforme pedia a estrutura da obra que vai ser uma
casa baixa sem laje.

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4.1.2.2 FOTOS DA VISITA

FONTE: AUTOR, 2019

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FONTE: AUTOR, 2019

5. CONCLUSÃO

Analisando os dados apresentados nesse trabalho conclui-se que as sapatas


isoladas são muito utilizadas principalmente por causa da sua maior vantagem que é
economia de custos, por ser um tipo de fundação simples sem a necessidade de uma
escavação profunda e nem uma grande quantidade de concreto. Além de possuir uma
maior rapidez na execução se comparadas com outros métodos onde o maior empecilho
seria o tempo gasto para a secagem do concreto. E também esse tipo de fundação
possui mais vantagens como por exemplo, não são necessárias ferramentas ou
máquinas especiais para a execução da obra. Além disso, as sapatas isoladas são
capazes de suportar enorme quantidade de carga. Especialmente ao compararmos a
alternativa a opções de fundação como os blocos não armados ou o baldrame. Desde
que o número de sapatas seja adequadamente determinado no projeto de construção,
o resultado para a obra será seguro e suficiente. Mas esse tipo de fundação também
possui algumas desvantagens como a necessidade de mão de obra especializada,
possui um uso bastante limitado pelo tipo do solo no local, e por não suportarem muitos
andares sendo recomendadas basicamente para casas baixas.

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6. REFERÊNCIAS

PEREIRA, Caio. Sapatas de fundação. Escola Engenharia, 2016. Disponível


em: https://www.escolaengenharia.com.br/sapatas-de-fundacao/. Acesso em: 15 de
maio de 2019.
"Tubulões" .
AULA, F.; A BITTENCOURT, D. M. Sistemas de Fundação Sobre o Projeto de
Fundações. .
Conheça melhor o que são as “fundações” no ramo da construção civil –
CIVILIZAÇÃO ENGENHEIRA. .Disponível em:
<https://civilizacaoengenheira.wordpress.com/2016/10/31/conheca-melhor-o-que-sao-
as-fundacoes-no-ramo-da-construcao-civil/>. Acesso em: 28/5/2019.
FABRÍCIO, M. M.; ROSSIGNOLO, J. A. FUNDAÇÕES SAP0653-Tecnologia das
Construções II PROFESSORES. .
Noções básicas de Fundações - Escola Engenharia. .Disponível em:
<https://www.escolaengenharia.com.br/nocoes-basicas-de-fundacoes/>. Acesso em:
30/5/2019.
Sapata isolada: vantagens e desvantagens. .Disponível em:
<https://cimentomontesclaros.com.br/sapata-isolada/>. Acesso em: 29/5/2019.
Tipos de ESTACAS para fundação - Aprenda como executá-las! | Meia Colher.
.Disponível em: <https://www.meiacolher.com/2015/08/tipos-de-estacas-para-
fundacao-aprenda.html>. Acesso em: 20/5/2019.
Tipos de fundação: saiba tudo sobre sapata isolada! .Disponível em:
<http://blogpraconstruir.com.br/etapas-da-construcao/sapata-isolada/>. Acesso em:
29/5/2019.

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