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Curativo 'inteligente' criado nos EUA pode

chamar médico
Protótipo de curativo inteligente está sendo desenvolvido em laboratório dos EUA
Cientistas nos Estados Unidos criaram um protótipo de curativo que pode alertar os
médicos sobre o melhor momento de liberar remédios para pacientes.
A BBC visitou o laboratório americano que desenvolve o curativo - com verbas do Massachusetts
Institute of Technology (MIT) e da Universidade de Harvard - como parte de projetos para
baratear tratamentos médicos.
O curativo inteligente tem censores que monitoram a ferida do paciente.
"Colocamos sensores no curativo que monitoram temperatura, pH e oxigênio da ferida e
interferem se algo estiver errado", disse Mehmet Dokmeci, do Brigham and Women's Hospital, em
Boston, hospital escola da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard.
A parte de trás do curativo contém as partículas que armazenam o remédio e uma espécie de
aquecedor.
Quando o curativo detecta a hora de liberar o remédio, ele se aquece, as partículas encolhem e o
remédio é liberado diretamente na ferida.
Monitoramento
Protótipo consegue enviar uma mensagem para um dispositivo remoto de um médico, caso detecte algo
errado com a ferida (Foto: BBC)
O protótipo de curativo também pode enviar um sinal para um dispositivo remoto, monitorado por
um médico.
Se houver um problema e, dependendo do tipo de problema (infecção por bactérias, por
exemplo), o médico poderá apertar um botão no dispositivo para o curativo liberar mais remédios.
Acredita-se que, com mais financiamento, uma versão comercial do curativo inteligente poderia
ser lançada dentro de apenas dois anos.
Leia mais: Americanos criam curativo 'cama de pregos' para recuperar cortes cirúrgicos
Se o curativo chegar ao mercado, terá a vantagem de evitar trocar constantes do mesmo,
reduzindo as chances de expor a ferida a infecções.

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