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Tecnologia da fabricação
do açúcar e do etanol
Prof. Dr. André Ricardo Alcarde
andre.alcarde@usp.br
Purificação do caldo:
Aspectos tecnológicos;
Peneiragem;
Sulfitação;
Calagem;
Adição de polímeros e fosfatos;
Aquecimento, decantação e filtração.
Componentes químicos do caldo de cana:
Fibra
9-16%
Água 75-82%
Sacarose
Caldo Açúcares Glicose
84-91% 16 - 23%
Frutose
Sólidos Solúveis
18-25%
Orgânicos
(proteínas,
Não-açúcares pigmentos)
Inorgânicos
(sais minerais)
Esquema das várias etapas da produção do açúcar VHP (exportação)
a) mecânicos: peneiragem/filtração.
Processos de b) químicos: mudança de reação do meio – sulfitação
purificação e caleagem.
(princípios) c) físicos: efeito da temperatura e sedimentação.
Fosfato.
Cal.
Auxiliares de Bentonita.
Reagentes Gás Sulfuroso. Clarificação
Polieletrólitos.
Ácido Fosfórico.
Magnésio.
Alimentação interna;
Sulfitação.
Calagem.
Compreende
Dosagem de polímeros.
Dosagem de fosfatos.
Aspectos tecnológicos
Aspectos tecnológicos
da purificação
Coagulação de colóides (proteínas)
COAGULAÇÃO E FLOCULAÇÃO:
Coagulação agregar as partículas, atingindo o ponto isoelétrico.
Floculação produzir flocos e aglomerar coágulos formando flocos
maiores e mais pesados.
Proporcionar a coagulação de
colóides solúveis;
Provocar a floculação.
Dp = diâmetro da partícula
Dp = densidade da partícula
Dc = densidade do caldo
g = aceleração da gravidade
µc = viscosidade do caldo
Decantação
Decantador
Evaporação;
Cozimento;
Cristalização;
Centrifugação;
Secagem.
Esquema das várias etapas da produção do açúcar na usina
Isto pode ser realizado pela redução da pressão no segundo corpo, de modo a
reduzir o ponto de ebulição.
Coeficiente de super-saturação.
Zona Metaestável
É a região mais perto à curva de saturação, Temperatura ºC Brix
45 50 55 60 65 70 75 80 85 90
onde os cristais existentes na massa crescem sem 500 83,3
o
É a região da curva onde se efetua a
ad
ur
“semeadura” e o corredor em que deve ser 20
at
420 80,8
1.
rS
pe
mantido o cozimento 400 15
a
80,0
Su
1.
ri
l
iá
bi
ed
Lá
380 10 79,2
rm
na
1.
Zona Intermediária
te
Zo
In
l 05
e 1.
na
360 78,3
Nesta zona haverá formação de cristais áv
Zo
st 00
ae 1.
et
340 77,2
somente em presença de outros cristais M 95
n a 0.
existentes. 320
Zo do 76,2
r a 9 0
tu 0.
o
300 S a ra d 75,0
tu 85
0.
Zona Lábil Sa
o
Nã
280 73,7
80
0.
Nesta zona haverá formação de novos cristais 260 72,2
independentemente da presença ou não de cristais
240 70,6
existentes.
110 120 130 140 150 160 170 180 190
Temperatura ºF
Cozimento
Cozimento
Espera
Semeadura
Cozimento MULTI-JATO
SEPARADOR
DE VÁCUO
ARRASTE ÁGUA
TOMADA
DE QUEBRA
XAROPE PROVA VÁCUO
MEL
ÁGUA LUNETAS
TUBO
CENTRAL
VAPOR
CONDENSADO
CALANDRA
CONDENSADO
DESCARGA
DE
MASSA
Figura – Cristalizadores.
Centrifugação
Dos cristalizadores, a massa cozida resfriada segue para o setor de
centrifugação.