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Tipos de Escoamentos
Descrição Euleriana e Lagrangeana
Linhas de Corrente e de Trajetória
Aceleração
•Geométrica;
•Quanto à variação no tempo;
•Quanto à trajetória (direção e variação);
•Quanto ao movimento de rotação;
•Quanto à compressibilidade;
•Etc.
Classificação Geométrica
Escoamentos Tridimensionais
Campos de
velocidade
Classificação Geométrica
Escoamentos Bidimensionais
Escoamentos Unidimensionais
– Escoamento Laminar:
As partículas descrevem trajetórias paralelas e suaves. A
viscosidade amortece qualquer tendência de rotação
(swirl) ou de mistura. 𝑅𝑒 < 2000
– Escoamento turbulento:
As trajetórias são erráticas e sua previsão é “impossível”;
a mistura é eficiente; velocidade flutua no ponto. 𝑅𝑒 >
2400
– Transição:
Representa a passagem do escoamento laminar para o
turbulento ou vice-versa.
laminar
Oscilatório
transicional
Experimento de
Reynolds – transicional
escoamentos laminar, na
transição e turbulento
transicional
turbulento
Escoamento no interior de dutos
Laminar Turbulento
Perfis de
velocidade
Parcialmente laminar,
i.e., se desenvolve em
camadas (lâminas) ao
redor do objeto.
O escoamento se torna
mais turbulento com o
aumento do ângulo de
ataque.
http://web.mit.edu/hml/ncfmf.html
𝑢′ 𝑡 = 𝑢 𝑡 − 𝑢 No ponto A:
𝑢 𝑢 𝑡 = 𝑢 + 𝑢′ 𝑡
𝑣=0 𝑣 𝑡 = 𝑣 + 𝑣′ 𝑡
= média + flutuação turbulenta
Classificação quanto à variação no tempo
Regime Permanente ou Variável
Classificação de escoamentos quanto à compressibilidade
𝑀𝑎 = 𝑉 ≤ 0,3.
𝑐
•Trajetórias (ing. pathlines) mostram o trajeto percorrido por uma partícula individual ao lo
•Linhas de corrente (ing. streamlines) são uma família de curvas tangentes à velocidade
determinado instante. Em particular, a linha de corrente que se encontra em contato com
duto ou tubulação se denomina linha d'água. O conjunto de todas as linhas de corrente é
um tubo de corrente. Se uma linha, aberta ou fechada, for usada como ponto de origem
corrente, o resultado é uma superfície de corrente.
•Linhas de emissão (ing. streaklines) são o lugar geométrico, em um determinado instan
partículas que passaram por um dado ponto no espaço em um dado instante passado.
Linha de Corrente - LC
• Linhas tangentes à direção do escoamento em cada ponto do
campo de escoamento, em um dado instante.
• Duas linhas de corrente não podem se interceptar (o ponto teria
duas velocidades)
• O tempo não é variável na equação da LC, já que o conceito se
refere a um determinado instante (é uma fotografia
instantânea).
z
Partícula 2
no instante t
v2
Partícula 3
no instante t
Partícula 1 v1
no instante t
v3
y
X
Equação da Linha de Corrente - LC
𝒅𝒚 𝒗
=
𝒅𝒙 𝒖
LC são úteis como indicadores da velocidade instantânea do
escoamento,mas são difíceis de serem observadas experimentalmente
em escoamentos não permanentes.
Equações paramétricas 𝑥 = 𝑥0 𝑓 𝑡 𝑒 𝑦 = 𝑦0 𝑓 𝑡
Partícula a no instante t2
Partícula a no instante t1
y
X
Diferença entre trajetória e linha de emissão
A vazão volumétrica e
mássica aqui... ...é igual à vazão volumétrica
e mássica aqui.
𝑸 = 𝑽𝑺 = 𝑚 𝑚3
𝜌 𝑠
Cinemática dos fluidos
Euler
Descreve um campo de propriedades (𝑚, 𝜌, 𝜇, 𝑥, 𝑉, 𝑃, 𝑇, 𝑒𝑡𝑐.) como
funções da posição (normalmente uma posição fixa) e do
tempo. Volume de controle VC
𝑉 = 𝑢 𝑥, 𝑦, 𝑧, 𝑡 𝑖 + 𝑣 𝑥, 𝑦, 𝑧, 𝑡 𝑗 + 𝑤 𝑥, 𝑦, 𝑧, 𝑡 𝑘
http://web.mit.edu/hml/ncfmf.html
PIV: Particle Image Velocimetry
Método experimental para
determinação do campo de
velocidades (desenvolvido na 1ª
década de 2000)
Campo de
velocidades
de um
escoamento
Aceleração de partículas em coordenadas
cartesianas
Cinemática da partícula fluida – aceleração nos fluidos
Métodos:
Grandeza 𝐺 𝑎, 𝑡 = 𝐺 𝑎1 , 𝑎2 , 𝑎3 , 𝑡
𝑑𝐺 𝜕𝐺 𝐺 𝑃,𝑡 −𝐺 𝐴,𝑡0
= = lim
𝑑𝑡 𝜕𝑡 ξ 𝑡→𝑡0 𝑡−𝑡0
𝜕𝐺
= variação observada de G associada à partícula ξ , que
𝜕𝑡
ocupou 𝐴 em 𝑡0 e 𝑃 em 𝑡
𝑑𝐺 𝑑𝑥
Se 𝐺 = 𝑥 → = =𝑢
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Euler
Observa um campo (ou um ponto) fixo no
(ξ,𝑡0 ) espaço e não acompanha a partícula →a
grandeza 𝐺 varia no tempo e no espaço.
𝐺 ξ, 𝑡 = 𝐺 𝑃, 𝑡 𝑒𝑚 𝑡 𝑒
𝐺 ξ, 𝑡 + ∆𝑡 = 𝐺 𝑃 + ∆𝑃, 𝑡 + ∆𝑡 , 𝑛𝑜 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑡 + ∆𝑡
𝐺 ξ, 𝑡 = 𝐺 𝑃, 𝑡 𝑒𝑚 𝑡, 𝑒 𝐺 ξ, 𝑡 + ∆𝑡 = 𝐺 𝑃 + ∆𝑃, 𝑡 + ∆𝑡 , 𝑛𝑜 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑡 + ∆𝑡
𝑑𝐺 𝜕𝐺 𝐺 ξ, 𝑡 + ∆𝑡 − 𝐺 ξ, 𝑡
= = lim
𝑑𝑡 𝜕𝑡 𝑝𝑎𝑟𝑡.𝐴
∆𝑡→0 ∆𝑡
𝐿𝑎𝑔𝑟𝑎𝑛𝑔𝑒
𝐺 𝑃+∆𝑃,𝑡+∆𝑡 −𝐺 𝑃,𝑡
que, substituído pela posição lim , 𝑜𝑢:
∆𝑡→0 ∆𝑡
𝐸𝑢𝑙𝑒𝑟
𝜕𝐺
A segunda parcela é a derivada local: (no ponto P)
𝜕𝑡 𝑃
𝑑𝐺 𝑑𝑥 𝑑𝐺
=
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝐺 𝜕 𝜕 𝜕
Como = 𝑣𝑖 e = 𝛻𝐺 (lembrando que 𝛻 = 𝑖+ 𝑗+ 𝑘):
𝑑𝑡 𝑑𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
𝑑𝐺 𝜕𝐺
= + 𝑣. 𝛻 𝐺
𝑑𝑡 𝜕𝑡
𝑑𝐺 𝜕𝐺
= + 𝑣. 𝛻 𝐺
𝑑𝑡 𝜕𝑡
𝑑 𝐷 𝜕 𝜕 𝜕 𝜕
= = +𝑢 +𝑣 +𝑤
𝑑𝑡 𝐷𝑡 𝜕𝑡 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
Derivada total=derivada local + derivada convectiva
𝑑𝑉 𝑑𝑢 𝑑𝑣 𝑑𝑤
𝑎= = 𝑖+ 𝑗+ 𝑘
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
Aceleração com Euler em Coordenadas Cartesianas
Este é provavelmente um dos conceitos mais fundamentais
do curso, mas não é muito intuitivo:
𝑉 = 𝑢𝑖 + 𝑣𝑗 + 𝑤𝑘
𝑑𝑉 𝜕𝑉
𝑎= = + 𝑉. 𝛻 𝑉
𝑑𝑡 𝜕𝑡
ou 𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑢
𝑎𝑥 = +𝑢 +𝑣 +𝑤
𝜕𝑡 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
𝜕𝑣 𝜕𝑣 𝜕𝑣 𝜕𝑣
𝑎𝑦 = +𝑢 +𝑣 +𝑤
𝜕𝑡 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
𝜕𝑤 𝜕𝑤 𝜕𝑤 𝜕𝑤
𝑎𝑧 = +𝑢 +𝑣 +𝑤
𝜕𝑡 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
𝑑𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑢
𝑎𝑥 = =𝑢 +𝑣 +𝑤 +
𝑑𝑡 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝜕𝑡
𝒅𝑽 𝝏𝑽
𝒂= = + 𝑽. 𝜵 𝑽
𝒅𝒕 𝝏𝒕
𝜕𝑉
• O termo é chamado aceleração local; representa a
𝜕𝑡
“instabilidade” da velocidade e é zero para Reg. Perm.
𝜕𝑉 𝜕𝑉 𝜕𝑉
• Os termos 𝑢 ;𝑣 ;𝑤 são as acelerações convectivas;
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
representam o fato de que a velocidade do fluido pode variar
devido ao movimento de uma partícula de um ponto a outro
do espaço; pode ocorrer tanto para escoamento transiente
quanto em regime permanente.
.
Pode ser conveniente usar um sistema de
coordenadas definido em função das linhas
de corrente, com versores 𝑠 𝑒 𝑛
𝑑𝑉
𝑎= = 𝑎𝑠 𝑠 + 𝑎𝑛 𝑛 e pode-se mostrar que
𝑑𝑡
𝜕𝑉 𝑉2 𝜕𝑉 𝑉2
𝑎= 𝑉 𝑠 + 𝑛 𝑜𝑢 𝑠𝑒𝑗𝑎: 𝑎𝑠 = 𝑉 𝑒 𝑎𝑛 =
𝜕𝑠 𝑅 𝜕𝑠 𝑅
𝜕𝑉 𝑉2
𝑉 𝑠 é a aceleração convectiva ao longo da LC e éa 𝑛
𝜕𝑠 𝑅
aceleração centrífuga normal ao movimento do fluido.
Translação
Rotação
y Deformação linear
Deformação Angular
x
z
Partícula fluida pode passar por 4 tipos de movimento
Translação
velocidade: taxa de translação
Rotação
velocidade angular: taxa de rotação
Deformação linear
taxa de deformação linear
Deformação angular
taxa de deformação por cisalhamento
Definição de aceleração em coordenadas de Euler, a ser explicada nos
slides seguintes.
𝑑𝑣 𝜕𝑣 𝜕𝑣 𝜕𝑣 𝜕𝑣
𝑎= = +𝑢 +𝑣 +𝑤
𝑑𝑡 𝜕𝑡 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
ou
𝜕𝑣
𝑎= + 𝑣. 𝛻 𝑣
𝜕𝑡
Velocidade angular 𝜔 (ou vetor turbilhão)
𝑖 𝑗 𝑘
1 1 1 𝜕 𝜕 𝜕
𝜔= 𝑟𝑜𝑡𝑣 = 𝛻 ∧ 𝑣= =
2 2 2 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
𝑢 𝑣 𝑤
1 𝜕𝑤 𝜕𝑣 1 𝜕𝑢 𝜕𝑤 1 𝜕𝑣 𝜕𝑢
= − 𝑖+ − 𝑗+ − 𝑘
2 𝜕𝑦 𝜕𝑧 2 𝜕𝑧 𝜕𝑥 2 𝜕𝑥 𝜕𝑦
Se 𝜔 = 0 , o fluido é irrotacional.
Na figura A se tem 𝑢𝑟 = 0 e 𝑢𝜃 = 𝜔𝑟
1 𝜕 𝑟𝑢𝜃 𝜕𝑢𝑟 1 𝜕 𝜔𝑟 2
Ω= − 𝑒 = − 0 𝑒𝑧 = 2𝜔𝑒𝑧
𝑟 𝜕𝑟 𝜕𝜃 𝑧 𝑟 𝜕𝑟
𝑘
Na figura B , se tem 𝑢𝑟 = 0 e 𝑢𝜃 = 𝑟
1 𝜕 𝑟𝑢𝜃 𝜕𝑢𝑟 1 𝜕 𝑘
Ω= − 𝑒𝑧 = − 0 𝑒𝑧 = 0𝑒𝑧
𝑟 𝜕𝑟 𝜕𝜃 𝑟 𝜕𝑟
Rotacional na Camada Limite, Irrotacional ao longe
Deformação linear
𝜕𝑢 𝑑𝑥 𝜕𝑢 𝑑𝑥
𝑢+ − 𝑢− 𝜕𝑢
𝜕𝑥 2 𝜕𝑥 2
𝜀𝑥𝑥 = =
𝑑𝑥 𝜕𝑥
𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑤
deformação volumétrica 𝛻. 𝑣 = 𝑑𝑖𝑣𝑣 = + +
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
1 𝜕𝑣 𝜕𝑢
𝜀𝑥𝑦 = + componente 𝜀𝑥𝑦 no plano 𝑥𝑦
2 𝜕𝑥 𝜕𝑦
1 𝜕𝑢 𝜕𝑤
𝜀𝑥𝑧 = +
2 𝜕𝑧 𝜕𝑥
1 𝜕𝑤 𝜕𝑣
𝜀𝑦𝑧 = +
2 𝜕𝑦 𝜕𝑧
Matemática
• Operador Laplaciano:
• Gradiente:
Mais Matemática
• Vetor Gradiente:
• Divergência:
• Derivada Direcional: