Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Orientação
Ricardo Pereira
Abordagem a alguns conteúdos sobre o desporto da
Orientação nas suas vertentes, formativa, recreativa
ou desportiva.
Módulo: COAT
03 de Abril de 2011
Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 3
História da Orientação .................................................................................................................. 4
A Orientação em Portugal ............................................................................................................. 5
O que é a Orientação .................................................................................................................... 5
Tipologia das provas de orientação .............................................................................................. 7
O mapa ........................................................................................................................................ 10
A bússola ..................................................................................................................................... 11
A baliza ........................................................................................................................................ 11
O picotador.................................................................................................................................. 12
Cartão de controlo ...................................................................................................................... 12
Alguns aspectos importantes para traçar um percurso (retirado de Almeida, Kátia, Orientação
"O Desporto da Floresta", FPO) ............................................................................................. 12
O azimute .................................................................................................................................... 14
Técnicas Elementares (retirado de www.cotrim.org.br) ............................................................ 14
Bússola .................................................................................................................................... 15
Simbologia ................................................................................................................................... 16
Vegetação................................................................................................................................ 16
Cor ........................................................................................................................................... 16
Velocidade de Progressão ....................................................................................................... 17
Conclusão .................................................................................................................................... 37
Bibliografia .................................................................................................................................. 38
Webgrafia .................................................................................................................................... 38
Página 2 de 38
Introdução
A primeira problemática que se levantou foi a de que material utilizar, quais as fontes a
utilizar?
A Orientação enquanto actividade desportiva era sem dúvida uma novidade para mim, se bem
que alguns conceitos gerais já estavam presentes pelos anos passados na prática do Escotismo.
Assim noções de Norte, pontos de referência, azimutes, entre outras, já não eram novidade
para mim, se bem que se encontravam um pouco perdidas no esquecimento.
Deste modo, propus-me neste trabalho a falar um pouco sobre a história da Orientação no seu
todo, com uma pequena referência a sua história em Portugal. Outro dos aspectos abordados
é a caracterização do material que se pode e deve utilizar, bem como algumas técnicas básicas
de orientação, tas como o tirar azimutes.
Para além destes aspectos, falarei também das várias vertentes da Orientação enquanto
desporto, bem como das suas vertentes ao nível formativo e recreativo.
Com este trabalho, espero conseguir criar uma base escrita, para que quem não saiba nada
sobre este desporto possa criar o “bichinho” de querer saber mais e mais.
Página 3 de 38
História da Orientação
A orientação tem como ponto de partida o exercito escandinavo, que em 1850 a utilizavam
como meio de diversão activa dos militares, tendo esta se expandido, após algumas décadas a
alguns clubes desportivos que começaram a organizar algumas competições.
Foi pela mão do Major Killander de nacionalidade sueca e líder escoteiro, que em 1918 nasceu
a Orientação. Tendo como base o desdobramento da distância da Maratona por três provas,
adicionou-lhe a componente de leitura de carta e a percepção da Orientação. A extraordinária
adesão dos jovens motivou o primeiro Campeonato Nacional na Suécia em 1922 (Mendonça,
1987).
Surge em 1928 o primeiro clube de orientação na Suécia, o SK Gothia, tendo em 1931, pela
mão de Dalarnas Idr. Förbund sido organizado o primeiro campeonato nacional sueco.
Desta altura em diante, a orientação prolifera pela Europa central, espalhando-se por países
como a Hungria, Ex-URSS, Suíça, França, Finlândia, Noruega, tendo, após a 2ª Guerra Mundial
se desenvolvido por países como os EUA, Canadá, Grã-Bretanha, Bélgica, Brasil, Austrália e
Espanha.
Página 4 de 38
Tendo em 1986 sido Criada a primeira Taça do Mundo de Orientação. Em 1999 - A IOF agrupa
já 53 países de todo o mundo.
A Orientação em Portugal
Os primeiros contactos em Portugal com a modalidade ocorrem a nível militar e 1973 com o
primeiro campeonato das Forças Armadas em Mafra, tendo a nível civil este contacto ocorrido
ao nível dos escoteiros, escolas e clubes, mas só em 1987, com a formação da Associação
Portuguesa de Orientação (APORT), se começam a promover alguns encontros e se começam a
produzir os primeiros mapas adequados à sua prática obedecendo às normas da Federação
Internacional (I.O.F. - International Orienteering Federation) (Oliveira, 1993).
A Federação Portuguesa de Orientação é criada em 1990, tendo nesta data ocorrido a adesão
de Portugal à IFO, participando em 1991, na Checoslováquia e em 1995 na Alemanha, nos
Campeonatos do Mundo, acto que contínuo desde então.
O que é a Orientação
Em cada classe e escalão, o vencedor é quem encontrar todos os pontos de controlo pela
ordem correcta, no mais curto espaço de tempo.
Página 5 de 38
A Orientação enquanto modalidade desportiva pode dividir-se nas seguintes categorias:
Página 6 de 38
sem a preocupação de competir mas e somente a de distrair, permitindo a exploração de
locais desconhecidos, desfrutando de ambientes agradáveis, saudáveis e de rara beleza
natural. Aqui o factor tempo pouco ou nada importa, podendo mesmo serem utilizadas várias
estratégias para tornar a actividade ainda mais recreativa, como por exemplo ter que efectuar
uma determinada tarefa ou responder a uma eventual pergunta em cada posto de controlo
encontrado.” (Fernandes e Ferreira, 1999) bem como a vertente formativa, ao nível do
desporto escolar que proporciona para além da prática da modalidade em si, a conjugação
multidisciplinar (Português, Matemática, Geografia, etc. …) com a prática desportiva e
recreativa da Orientação, através da resolução de jogos e charadas, relacionadas com as
disciplinas do plano curricular como afirmam Madeira e Vidal (1993) “podemos definir a
Orientação como a realização de um percurso balizado através da utilização de um mapa e
eventualmente com o auxílio de uma bússola, aplicando diversos saberes adquiridos em várias
disciplinas “.
Para além da duração e distância das provas, estas também podem ser organizadas de forma
diferente, ou seja, a organização dos pontos de controlo e a forma como são distribuídos e
divulgados podem por sim só resultar em provas mais complexas e com maior ou menor
duração. Assim, segundo Fernandes e Ferreira (1999), poderemos considerar os seguintes
percursos:
A B
J C
I D
H E
G F
Página 7 de 38
Neste tipo de percurso existe um ponto central onde o professor se encontra e que
corresponde simultaneamente ao ponto de partida e ao de chegada. Pelas suas vantagens
pedagógicas, este modelo deve ser utilizado na iniciação do aluno em percursos do tipo “ponto
para ponto”. Estas vantagens advêm do modelo permitir ao professor uma intervenção
imediata sobre a prestação do aluno, através do feedback. Observando o exemplo da figura 1,
o professor presente no ponto central fornece um mapa ou croqui a cada um dos 10 alunos
que executarão em simultâneo (um para cada PC). Quando todos eles regressarem, procedem
à troca entre si dos mapas para executarem outro dos percursos. Este procedimento é
efectuado tantas vezes, quantos postos de controlo existirem. È importante salientar que o
mapa fornecido ao aluno apenas tem referenciado o ponto de partida/chegada e um dos
postos de controlo.
A B
J 5 1 C
I 4 2 D
H 3 E
G F
Página 8 de 38
Objectivando a rentabilização do tempo, este modelo permite aumentar o tempo na tarefa
para o dobro com todos os seus benefícios ao nível da aprendizagem. Para que isso seja
possível, em vez de sair um, saem dois elementos ou grupos para executar um dos percursos,
apenas com a diferença na sequência dos postos de controlo. Em relação ao percurso 1, por
exemplo, um elemento executava a sequência B-C e outro C-B.
A25 25 I
F5
B15 20 H
C10 15 J
D15 20 G
E5 15 K
Página 9 de 38
tem vantagens porque é o único que garante a comparação dos níveis de desempenho, uma
vez que todos executam a mesma prova, ou seja, são asseguradas iguais circunstâncias.
Normalmente, as partidas são intervaladas por 2 minutos.
O mapa
O Mapa de Orientação possui uma escala identificada, uma simbologia que identifica o
terreno, de acordo com uma legenda internacional. É nele que são identificados os pontos de
controlo, assim como a partida e a chegada da prova. Para além disso, os mapas de orientação
têm as linhas de norte (norte magnético), direccionadas de sul para norte e indicadas por uma
seta.
O motivo pelo qual é utilizado o Norte Magnético e não o geográfico é que o ângulo entre o
Norte Magnético e o Norte geográfico varia consoante a região do mundo onde nos
encontramos. Assim, como o Norte Magnético é igual em qualquer parte do mundo, as linhas
de norte representam o norte magnético que obtemos com o auxilio da bússola.
Página 10 de 38
A bússola
A bússola caracteriza-se como uma ferramenta de orientação que nos permite determinar
direcções.
Ela consiste num ponteiro magnetizado livre para se alinhar de maneira precisa com o Norte
Magnético.
Cápsula: contém uma agulha magnética, é preenchida por um líquido que em geral é
um óleo pouco viscoso, que tem como finalidade dar estabilidade à agulha. A agulha
geralmente tem algum destaque para o pólo norte (podendo a ponta ser vermelha, de
alguma cor brilhante, etc...).
Disco de leitura: Tem uma escala em graus que fica em volta da cápsula, que serve
para ser girada manualmente de modo a obter o rumo em graus.
Portão: Faixa preta e vermelha pintada numa lâmina ou na cápsula. Serve para alinhar
a agulha, move-se junto com a cápsula e as linhas de Norte e tem o lado Norte pintado
de vermelho. Em algumas bússolas o portão pode ser movido independentemente.
Linhas de Norte: São sem série, e servem para alinhar a bússola com os meridianos
inseridos no mapa. Movem-se juntamente com o disco de leitura, e são finas, pretas e
paralelas ficando geralmente no fundo da cápsula ou numa lâmina transparente.
A baliza
Caracteriza-se por ter duas cores, geralmente laranja e branco, servindo para no
terreno identificar o ponto de controlo descrito no mapa.
Página 11 de 38
O picotador
È um género de agrafador com uma série de picos com irregularidades nalguns deles
de forma a cada um marcar um código diferente no cartão de prova, estando
geralmente colocado junto de uma baliza.
Cartão de controlo
A melhor opção para um orientador, poderá não ser a mesma para outro, dado que esta
depende não só da condição física do atleta, como do seu nível técnico.
Pontos (ou linhas) de referência - são acidentes do terreno artificiais ou naturais, que
num percurso parcial (entre dois pontos de controlo), são paralelos ou acompanham a
direcção geral da opção.
Página 12 de 38
Os caminhos ou carneiros são os pontos de referência mais fáceis de localizar. Contudo,
quando estes não existem, os rios, limites de vegetação, muros, linhas de alta tensão ou as
curvas de nível, entre outros, podem desempenhar essa função.
Opções que, em percursos parciais utilizem pontos de referência, podem ser rápidas e
relaxantes em termos psicológicos para o orientador, porque lhe transmitem segurança na
direcção que escolheu e permitem-lhe o aumento da velocidade, sem grandes preocupações
com a leitura do mapa ou utilização da bússola, a fim de verificar o seu posicionamento no
terreno.
Pontos (ou linhas) de segurança - muitas vezes, a opção não depende só de uma
direcção considerada correcta, mas também de até onde se deve seguir essa direcção. Os
pontos de segurança, são elementos lineares do terreno que cruzam paralela ou
perpendicularmente o sentido da progressão, podendo conduzir o orientador ao posto de
controlo ou às imediações deste, ou mesmo ao ponto escolhido como ponto de ataque.
A utilização destes pontos, permite deslocamentos rápidos, com pouco trabalho de carta e de
bússola. Frequentemente, esta estratégia é utilizada quando o orientador é confrontado com
um campo aberto de progressão fácil.
Esta estratégia, pode ser utilizada quando na zona da baliza existem poucos ou nenhuns
pontos de referência, permitindo assim ao orientador saber se ultrapassou ou não a baliza
desejada, recolocando-se no terreno.
Página 13 de 38
Desvio propositado - Consiste na introdução de um azimute de segurança que se toma
entre dois pontos não coincidindo com a menor distância entre eles, prevendo um desvio para
a esquerda ou direita do ponto de controlo seguinte, que deve ser tomado logo à partida do
ponto de controlo anterior e permite ao atleta saber de que lado se encontra no acidente de
terreno em relação à baliza desejada.
O azimute
1- Coloca-se o bordo da bússola sobre o mapa de forma a fazer a ligação em linha recta
do ponto de partida (por ex. ponto 1) ao ponto de chegada (ponto 2).
2- Roda-se o limbo da bússola de forma a que o norte magnético fique paralelo aos
meridianos indicadores do norte magnético no mapa.
A direcção do ponto de chegada, é a indicada pela seta que se encontra na base da bússola.
Página 14 de 38
Leitura do relevo - Permite uma "navegação" com grande precisão e uma correta dosagem do
esforço a realizar através da opção pelos trajetos mais eficazes. Os conhecimentos da 3ª
dimensão é fundamental para o sucesso na realização de percursos de Orientação mais
técnicos em que os pontos de controle estão colocados nos acidentes do terreno
(reentrâncias, esporões, colinas, depressões, etc.). Isso envolve leitura de curvas de nível
Localização e Orientação do Mapa Através dos Pontos de Referência - Quando se tem acesso
a um mapa a primeira coisa é saber onde se encontra nele. Após localizar com precisão o local
em que se encontra o participante deverá orientar o mapa de acordo com a disposição no
espaço dos pontos de referência. Deverá procurar a sensação de estar dentro do mapa no local
indicado sabendo a direção e sentido que devera caminhar
Regra do Polegar - Quando se tem o mapa na mão o dedo polegar deve ser colocado no local
em que está localizado e sempre que deslocar o dedo vai acompanhando no mapa os
movimentos efetuados. Esta regra quando bem executada permite indicar sempre com
precisão e rapidez o local em que se encontra, uma vez que restringe a zona do mapa a
consultar às imediações do local onde está colocado o dedo.
Bússola
Processos Expeditos para Orientar o Mapa – Existem formas de Orientação para localização
das direções Norte e Sul sem utilizar a bússola, como As indicações recolhidas no terreno
(disposição do musgo na parte voltada a norte das árvores e rochas) ou através dos astros
Página 15 de 38
(movimento do sol ao longo do dia e posição da estrela polar durante a noite) contribuem para
esta aquisição.
Azimute – É uma técnica de navegação mais avançada, porém simples de executar possibilita
mais segurança e melhor precisão na realização de percursos.
Técnica 1-2-3
Simbologia
Vegetação
Cor
Página 16 de 38
Velocidade de Progressão
Área Aberta
Área Aberta
Página 17 de 38
Área Semi-aberta
Página 18 de 38
Uma área de árvores ou um matagal (baixa visibilidade) que reduz a
velocidade de corrida para cerca de 20-60% da velocidade normal.
Uma área de floresta que permite corrida fácil numa direcção, mas
difícil nas outras. As faixas brancas indicam o sentido da corrida fácil.
Pomar
Vinha
Página 19 de 38
A direcção dos traços verdes indica a direcção da plantação.
Área de cultivo
Página 20 de 38
Formas do Terreno
A forma do terreno é representada a castanho por curvas de nível detalhadas e por alguns
símbolos para representar cotas, depressões, etc. O relevo é complementado a preto com os
símbolos para rochas e falésias. O terreno de orientação é normalmente melhor representado
com 5m de equidistância entre curvas de nível. No entanto, se for necessário um grande
numero de curvas de nível intermédias para a representação de uma área, é usada uma
equidistância menor (2,5m).
Curva de Nível
Uma linha que une pontos de igual altitude. Ao intervalo entre curvas
de nvel d-se o nome de Equidistncia e a diferena em desnvel entre as mesmas. Estes valores
podem ser 5 ou 2,5 metros.
Escarpa de Terra
Muro de Terra
Página 21 de 38
Muro de Terra Pequeno
Vala Pequena
Colina
Montículo
Depressão
Pequena Depressão
Página 22 de 38
Depressões ou pequenos buracos de pouca profundidade, que não
possam ser representados à escala por curvas de nível, sãorepresentados por um semi-círculo.
Diâmetro mínimo de 2 metros e profundidade mínima de 1 metro. Este símbolo está orientado
a Norte
Buraco
Buracos artificiais com paredes bem visíveis que não possam ser
representados por uma escarpa. Diâmetro mínimo de 2 metros e profundidade mínima de 1
metro. Este símbolo está orientado a Norte.
Terreno Irregular
Água e Pantanos
Este grupo inclui zonas aquáticas e tipos especiais de terreno criados pela presença de água
(pântanos): A classificação é importante visto que indica o grau de dificuldade que se
apresenta perante o praticante de orientação e fornece elementos para a leitura do mapa e
para pontosd e controlo. Uma linha marginal preta a circunscrever um elemento com água
indica que é intranponível em condições normais.
Página 23 de 38
Lago
Lago
Pequeno Lago
Rio Instransponível
Página 24 de 38
Uma linha de água transponível, mínimo de 2 metros de largura. Com
menos de 2 metros de largura é considerada uma pequena linha de água transponível e é
representada por uma linha mais fina.
Pequeno Canal
Pântano Instransponível
Pântano
Área alagadiça
Página 25 de 38
Um pântano indistinto ou sazonal ou uma área de transição gradual de
pântano para solo firme. O limite é normalmente indistinto.
Poço
Nascente
O terreno rochoso é uma categoria especial do relevo. A inclusão das rochas é útil para avaliar
perigos e velocidades de progressão. Fornece também alementos para uma melhor leitura do
mapa e para pontos de controlo. As rochas são representadas a preto para se distinguirem de
outros elementos de relevo.
Falésia
Página 26 de 38
Uma falésia, pedreira ou escarpa de terra intransponível é
representado por uma linha a preto com traços descendentes a representar a total extensão
do seu declive. Para paredes verticais, estes traços podem ser omitidos se o espaço for pouco,
p.ex. passagens estreitas entre falésias. Os traços podem estender-se sobre símbolos que
representem áreas na base da parede. Quando uma parede rochosa entre directamente na
água, tornando impossível a passagem na sua base, a linha delimitadora da água é omitida ou
os traços da falésia extendem-se visivelmente sobre essa linha.
Rochedo/ Penhasco
Falésia Transponível
Buracos Rochosos
Caverna
Página 27 de 38
Uma caverna é representada pelo mesmo simbolo de buraco rochoso.
A abertura do "V" indica a entrada da caverna.
Pedra
Pedra Grande
Zona de Pedras
Terreno Rochoso
Zona Arenosa
Página 28 de 38
Uma área arenosa ou com cascalho miúdo sem vegetação e onde a
corrida é lenta. Uma área aberta com solo arenoso, mas onde a corrida é facil, deve ser
representada como área aberta (ver vegetação).
Afloramento Rochoso
Uma área rochosa sem terra nem vegetação onde é possivel correr.
Uma área rochosa coberta por relva, musgo, ou outra vegetação rasteira deve ser
representada como área aberta (ver vegetação).
Rodovia
Estrada Principal
Estrada Secundária
Página 29 de 38
Estrada
Caminho de Veículos
Trilho Largo
Trilho
Junção de Trilhas
Junção de Trilhas
Página 30 de 38
Quando uma junção trilhas é bem vivível
Linha de Combóio
Página 31 de 38
Linha de média tensão, telefones ou teleférico. Os traços
perpediculares indicam a posição exata dos postes.
Túnel
Uma passagem sob estradas, linhas de trem, etc, que podem ser
utilizadas pelo praticante de orientação. Este símbolo é usado quer exista ou não um caminho
de acesso.
Muro de Pedra
Uma passagem sob estradas, linhas de trem, etc, que podem ser
utilizadas pelo praticante de orientação. Este símbolo é usado quer exista ou não um caminho
de acesso.
Cerca
Cerca Alta
Página 32 de 38
Uma cerca com altura superior a 1,5 metros, intransponível para um
praticante de estatura média.
Ponto de Passagem
Edifício
Área Pavimentada
Campo de Tiro
Página 33 de 38
O campo de tiro é representada por um símbolo especial, devido á
necessidade de haver precaução nestas zonas. A seta deve indicar o sentido dos disparos.
Torre Alta
Torre Alta
Cocho
Pontos de Controle
Página 34 de 38
Partida
A partida ou o ponto de troca de mapa (se este não for na partida) é representado por um
triângulo equilátero que aponta para o primeiro ponto de controle. O centro do triângulo
indica a posição exata do ponto de partida, normalmente materializado no terreno por um
"prisma" sem picotador.
Pontos de Controle
Os pontos de controle são representados por círculos. O centro do círculo indica a posição
exata do elemento. Podem ser omitidas seções do círculo de modo a não esconder elementos
importantes á navegação do atleta na aproximação ao ponto.
Linha
Quando o percurso tem de ser relizado segundo uma determinada ordem a partida, os pontos
Página 35 de 38
de controlo e a chegada estão unidos por linhas retas. Podem ser omitidas seções da linha de
modo a não esconder elementos importantes á navegação.
Percurso Balizado
Um percurso balizado é representado no mapa por uma linha tracejada.
Área Perigosa
Percurso Proibido
Página 36 de 38
Conclusão
Através da realização deste trabalho, tive a oportunidade de explorar uma área do desporto
que não conhecia de forma aprofundada, tendo sido uma agradável surpresa para mim. Por
este motivo, é com naturalidade que dou comigo a pensar em organizar provas para os mais
diversos tipos de público-alvo, com os mais diversos tipos de objectivos, sempre numa
vertente de lazer, cultural ou mesmo formativa.
Com os conhecimentos que adquiri no módulo em conjunto com os que adquiri ao realizar
este trabalho escrito, posso afirmar que me sinto preparado para a realização de um evento de
Orientação.
Página 37 de 38
Bibliografia
Aires, António; Quinta-Nova, Luís; Santos, Luís; Pires, Natália; Costa, Raquel e Ferreira, Rui
(2011); “Orientação - Desporto com Pés e Cabeça” , 2ª Edição; FPO
Aires, António; Sérgio, Luís e Aires, Tiago (2005); “Manual do Traçador de Percursos”, FPO.
Madeira, Mário e Vidal, José Carlos (1993);“A Orientação na escola”; Dossier da Revista
Horizonte, vol X, nº 55.
McNeill, Carol; Martland, Jim; Palmer, Peter (1998); “Orienteering in the National
Curriculum”; 2ª Edição; Ed. Harveys.
Renfrew, Tom e Michie, Drew Dip PE (1994); “Orienteering in the Scottish 5-14 Curriculum”;
Ed. Harveys.
Webgrafia
http://www.cotrim.org.br
http://pt.wikipedia.org
http://www.gd4caminhos.com
http://www.notapositiva.com
http://www.fpo.pt
Página 38 de 38