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Faculdade de Tecnologia de Itatiba

Curso de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial

Fábio Cardoso de Moraes


Gesse Pinheiro Brito
Hercules Gregory Pereira de Souza
Marcio José Cardoso

Materiais e Tratamentos II

Estanho

Itatiba – SP
Junho/2020
Fábio Cardoso de Moraes
Gesse Pinheiro Brito
Hercules Gregory Pereira de Souza
Marcio José Cardoso

ESTANHO

Trabalho apresentado como


Seminário de Materias e
tratamentos II, do 5º semestre do
curso superior de Tecnologia em
Gestão da Produção Industrial, sob
supervisão do Prof. Marcos Antonio
Guerra

Projeto Integrador aprovado em _____/_____/_____

Itatiba - SP
Setembro/2021
RESUMO

xxx

Palavras-chave: BOMBA, LENÇOL FREATICO, POÇOS FREATICO.


ABSTRACT

This research is part of Integrator Project 1 discipline of the undergraduate Course in


Technology of Industrial Production Management and the objective is to show the
economic viability of pump water production.

SUMÁRIO
1 Introdução..............................................................................................................4

2 Aspectos Gerais....................................................................................................5

2.1 Curiosidade......................................................................................................6

2.2 Aplicações........................................................................................................7

2.3 Aplicações Industriais......................................................................................8

2.4 Aspectos Econômicos......................................................................................9

2.4.1 Considerações Nacionais........................................................................10

2.4.2 Considerações Internacionais.................................................................11

2.4.3 Considerações Gerais.............................................................................12

3 Conclusão............................................................................................................13

4 Referências Bibliográficas.................................................................................14
1 Introdução

O Objetivo deste trabalho é estudar a composição química/física do Estanho


bem como conhecer a sua aplicação no mercado, desde a mineração até o produto.
Além de descrever os aspectos econômicos influenciados pelo metal. Aplicar os
fundamentos da pesquisa cientifica, para entender o dia a dia da fabricação dos
componentes que utilizam o estanho em suas fórmulas, suas dificuldades de
extração e os riscos envolvidos na atividade de extração e fabricação.

Saneamento básico é uma das áreas nas quais o Brasil se encontra


em estágio mais atrasado de desenvolvimento. Hoje, 27% da população
brasileira não contam com abastecimento de água tratada, 48% não tem
coleta de esgoto e 54% do esgoto coletado não é tratado.
Um quadro vergonhoso, com graves impactos sobre a mortalidade
infantil, a saúde, a qualidade de vida, a cultura e o senso de cidadania, as
oportunidades de desenvolvimento e ascensão de famílias e indivíduos, e a
sustentabilidade socioambiental. E, no caso brasileiro, esse enorme déficit
de saneamento básico não é culpa da privatização, já que apenas 6% dos
serviços do setor no país são prestados por empresas privadas.
(NAVES,2019).

4
2 Aspectos Gerais

Em função de sua maleabilidade o estanho metálico também tem aplicação na


industria alimentícia, mais especificamente na fabricação de folhas de flandres
utilizadas para conservação de alimentos. Além disso, é possível produzir laminas
muito finas utilizadas em embalagens, como por exemplos barras de chocolate ou
maços de cigarro.

Na forma de sal, o cloreto de estanho, é utilizado com agente redutor no


processo de fixação de tintas no tecido morin além de ser adicionado em perfumes,
sabões, sabonetes para fixar cor e perfume. Além de produção de remédios e
fungicidas.

Na forma de estanho em pó, é pulverizado adicionados em painéis luminosos e


pára-brisas que ajuda a remover água e gelo dessas superfícies.
Em temperaturas inferiores a 3,72 K (269,43) se transforma em um super condutor,
sendo um dos primeiros a ter sido estudado. O composto nióbio-estanho Nb3Sn é
utilizado para produzir fios de imãs supercondutores que embora pese poucas
quilogramas são capazes de produzir campos magnéticos comparáveis a toneladas
de eletroímãs tradicionais.
https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/estanho/

É um metal de coloração branco-prateada com tintura levemente amarelada, cujo


símbolo é Sn e possui massa atômica = 118,7 u. O estanho é maleável, pouco dúctil,
possui baixo ponto de fusão e é altamente cristalino. É maleável quando se encontra
a baixas temperaturas, porém é frágil quando aquecido. Não se oxida facilmente e é
resistente à corrosão.

O estanho é usado para produzir diversas ligas metálicas utilizadas para recobrir
outros metais e protegê-los da corrosão
O estanho é obtido principalmente do mineral cassiterita, onde se apresenta como
um óxido. É um dos metais mais antigos conhecidos, e foi usado como um dos
componentes do bronze desde a antiguidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estanho

2.1 Curiosidade
2.2 Aplicações
2.3 Aplicações Industriais
2.4 Aspectos Econômicos

O único mineral de importância comercial como uma fonte de estanho é a


cassiterita (SnO2). Segundo dados do Sumário Mineral de 2015 (Pontes 2016), as
reservas mundiais de estanho, em 2014, eram de aproximadamente 4,5 milhões de
toneladas de Sn contido. A Ásia é o continente que possui as maiores reservas do
mundo, detendo 54% do total. A América vem em seguida com 19%, a África tem
13%, a Austrália possui 8% e o restante dos países produtores ficam com 4%.
No ano de 2017, de acordo com o Anuário Mineral Brasileiro de 2018, a
comercialização de cassiterita rendeu ao Brasil, cerca de 817 milhões de Reais, um
aumento de 7% em relação ao ano anterior, representando 0,9% da comercialização
brasileira de mineral bruto ou beneficiado, que em 2017 foi de pouco mais de 88
bilhões.

Figura 1 - Reservas e produção mundial de estanho (Fonte: Pontes 2016)

Aproximadamente 35 países no mundo mineram o estanho. Quase todo


continente apresenta uma mina importante deste metal. O aumento considerável da
produção em 2014 foi impulsionado, principalmente, pelos investimentos praticados
pela principal mineradora no país, a Mineração Taboca, que após um bom período
de estabilidade operacional, vem expandindo a sua produção desde 2012.

Figura 2 - Produção mundial em 2019, em mil toneladas por ano (Fonte: USGS)

Atualmente a maior parte das reservas brasileiras se localizam na região


norte, Amazonas (mina do Pitinga) e Rondônia (minas de Santa Bárbara,
Massangana, Cachoerinha e de Bom Futuro). A cassiterita é encontrada ainda em
MG, Pará e São Paulo. A mina do Pitinga é explorada pela Mineração Taboca
pertencente à mineradora peruana MINSUR, que controla cerca de 40% da
produção brasileira.

2.4.1 Considerações Nacionais


Na última década, o consumo aparente de estanho metálico no Brasil
apresentou média de 4 a 5 mil t/ano. A demanda interna por estanho metálico é
formada por cinco segmentos na seguinte ordem de importância: indústria
siderúrgica (folhas de flandres), indústria de soldas, indústria química, objetos de
peltre (liga metálica de zinco, cobre e estanho) e bronze (liga metálica de cobre e
estanho). As indústrias do Polo Industrial de Manaus (PIM) consomem cerca de 10%
da produção do estanho que é beneficiado pela Mineração Taboca. Entretanto, no
estado do Amazonas o beneficiamento de cassiterita só atinge 50% do processo
produtivo, sendo o restante processado no estado de São Paulo, onde são
produzidas ligas de estanho.

Figura 3 - Principais estatísticas – Brasil (Fonte: Pontes 2016)

2.4.2 Considerações Internacionais


Embora o Brasil esteja entre os grandes produtores, de acordo com os dados
mais recentes fornecidos pelo Ministério das Minas e Energias, em 2017, 32% da
produção nacional de cassiterita foi destinada aos Estados Unidos da América. Mas,
os principais fornecedores desse país ainda são Indonésia, Malásia, Peru e Bolívia.
Apesar da balança comercial em relação ao estanho seja bastante positiva para o
Brasil, ainda importamos estanho e derivados.
Quanto às exportações, o valor (US$ 209.280 milhões) subiu em torno de
24%. Os destaques positivos ficaram por conta dos bens semi-manufaturados
(estanho não-ligado, ligas e resíduos de estanho) e dos bens primários, com
crescimento de 22% e 50%, respectivamente. Os compostos químicos apresentaram
uma alta de 75% em relação ao ano anterior.
Em 2014, as remessas para Estados Unidos responderam por cerca de 29%
do total e por 35% dos semi-manufaturados. A Alemanha ganhou destaque em 2014
com 17% das exportações brasileiras de produtos semi-manufaturados e a Malásia
foi o principal destino dos bens primários, com 35%.
2.4.3 Considerações Gerais
Todos os anos o Congresso dos Estados Unidos recebe relatórios dos
Departamentos de Defesa e do Interior sobre as reservas americanas e mundiais de
minerais, metais e de materiais considerados estratégicos para segurança aquele
país, produção de energia e na manutenção das atividades industriais. Existe uma
grande preocupação do governo com materiais cujas reservas americanas são
escassas e/ou se encontram em outros países, aliados ou não, muitas vezes pouco
confiáveis como aqueles onde não há segurança jurídica ou econômica, ou em
lugares de disputas territoriais ou em guerra civil. Dentre esses metais aparece o
estanho, que com certeza é um metal essencial para a economia americana,
consequentemente para o mundo. Conclui-se então que o estanho é um dos poucos
metais com marcas profundas no desenvolvimento da humanidade, desde sua
infância até os dias atuais.
3 Conclusão
4 Referências Bibliográficas

DIAS, Coralie Heinis; CHAVES, Mario Luiz de Sá Carneiro; CARDOSO, Daniel


Kroeling Rodrigues. ESTANHO.
Pontes E.P. 2016 Estanho. In: Lima T.M. & Neves C.A.R. (coords.). Sumário Mineral
2015. Brasília, Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), v. 35, p.
62-63. ISSN: 01012053
LIMA, Geraldo M. de. Estanho: um metal estratégico ontem e hoje. Química Nova, v.
42, p. 1189-1198, 2020.

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