MINISTÉRIO RESTAURAÇÃO

Estudo de Células
Quero ser como criança
Este mês de comemoração ao Dia das Crianças falaremos de um texto bíblico em que Jesus faz menção
aos pequeninos e quero compartilhar com vocês esse tema tão especial.

Mateus 18.1: “Naquele momento os discípulos chegaram a Jesus e perguntaram: Quem é o maior no
reino dos céus? Chamando uma criança, colocou-a no meio deles e disse: Eu lhes asseguro que a não ser
que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no reino dos céus.  Portanto, quem
se faz humilde como essa criança este é o maior no reino dos céus. Quem recebe uma dessas crianças
em meu nome está me recebendo, mas se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que crê em mim,
melhor lhe seria amarrar uma pedra de moinho no pescoço e se afogar nas profundezas do mar”.

Que texto forte! Só a leitura dele já traz tanto temor ao nosso coração. Tenho certeza que é algo que
precisamos pensar sobre esse coração de criança. Ao instruir os discípulos, Jesus não estava com a
multidão. Ele não estava com pessoas desconhecidas, mas sim com os discípulos.

A instrução de ter um coração como o de uma criança não é simplesmente para aqueles que não
conhecem a Jesus. É para mim e para você, que talvez temos um título, um cargo dentro da igreja local
ou exercemos algum tipo de liderança. Jesus está dizendo: “Olha, é possível você fazer algo para mim. É
possível você exercer um cargo de liderança na igreja e ter perdido esse coração. Por isso, a pergunta
que precisa nos nortear nessa lição de hoje é: O meu coração é inocente como o de uma criança? Ele é
puro como o de uma criança? Ele é sincero com Deus como o de uma criança?

A criança não precisa de muito para anunciar Jesus, pois ela é sincera. A criança fala nos olhos. Ela fala
o que tem que falar e é exatamente isso que Jesus está instruindo aos discípulos, a mim e a você,
seguidores de Jesus, comprados na cruz do calvário. Escamas dos nossos olhos já caíram. Já somos
discípulos, mas quando olhamos para o nosso coração, como tem sido as nossas ações?

No versículo 3, Ele diz: “Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como
crianças, jamais entrarão no reino dos céus”. O texto de Mateus capítulo 18 traz também uma relação
com João 3, quando Jesus diz assim: “É necessário nascer de novo. Quando você nasce de novo, nasce
criança, nasce um bebê. Jesus diz: “Olha, se você não tiver o comportamento como o de uma criança de
ser sincero comigo, de abrir seu coração para mim, de não ter medo de confessar suas mazelas, seus
pecados não entrarão no reino dos céus”.

Vamos colocar nosso coração no Senhor e pedir a Ele para colocar o coração de uma criança em nós.
Não é que voltaremos a ser uma criança. Não é que vamos deixar as nossas responsabilidades e viver de
uma forma dependente como uma criança, mas é ter um coração dependente. Mesmo sendo um adulto,
um jovem, um ancião ou um pai de família, todos devem ter um coração inocente e puro.

O texto também faz menção de uma criança, porque ela é dependente de seu pai. Toda criança depende
do pai. Ela não pega uma enxada e vai trabalhar. Ela sabe que antes dela sair para a escola já vai ter o
almoço, o café ou o pão na mesa. Ela não tem responsabilidades. Ela depende do pai e sabe que ele não
vai desampará-la. Será que temos tido essa confiança em Deus? Será que somos dependentes de Deus a
ponto de depositar nosso coração e os nossos sonhos e descansar?

Tenha um coração como o de uma criança. Seja puro nas suas ações. Seja honesto, sincero com Deus,
dependente Dele e certamente você herdará o Reino dos céus. Que por meio dessa lição você aplique
tudo isso da melhor forma. Tenha um coração dependente de Deus!
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Estudo de Células
A disciplina da paciência

Referência Bíblica: Tiago 5.7-9

Exposição do texto: vivemos num mundo cativo do tempo. As pessoas têm alergia à espera,
são escravas na ditadura do tempo real. Creio que se a paciência fosse vendida em
farmácias, os estoques acabariam rapidamente. Nessa passagem, Tiago traz algumas
considerações acerca desta virtude tão importante.

Discussão:

 A falta de paciência se manifesta de quais maneiras em nosso dia a dia?

 Quais seriam os antídotos para a paciência?
 Quais os benefícios da paciência?

Objetivo: compreender que a disciplina da paciência nos leva a uma vida equilibrada.

Contexto: com base no texto que lemos, podemos afirmar pelo menos três aspectos da
paciência:

1.Paciência envolve submissão

Assim como o agricultor depende das chuvas do outono e da primavera, nós dependemos de
Deus. O agricultor não pode controlar a chuva, o Sol ou apressar a colheita. Do mesmo modo,
a paciência é submissão à soberania de Deus.

2. Paciência envolve uma postura de vida

A colheita não fica pronta imediatamente. O agricultor precisa esperar pelo desenvolvimento
de sua plantação assim como pela próxima estação de chuva. Desse modo, aprendemos que
a paciência é uma postura para a vida, não uma atitude isolada.

3. Paciência envolve o controle da língua

A paciência tem a ver com lábios que não murmuram, mas, sim, que agradecem.

Conclusão: a paciência é uma disciplina difícil de ser praticada hoje em dia. As pressões que
recebemos são inúmeras: preocupações com o futuro, dificuldades financeiras, problemas na
família etc. No entanto, ela não é algo impossível de ser vivido.

Aplicação: 

 Procure não se estressar com pequenas coisas. Seja leve!

 Busque em Deus estratégias para vencer a ansiedade.
 Não deixe que as inquietações da vida roubem de você o prazer de viver com Ele, para
Ele e para a glória Dele.
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Estudo de Células
Entregue seus planos a Deus
Referência Bíblica: Tiago 4.13-17

Exposição do texto: nesse texto, Tiago assevera que a vida é curta e frágil como uma neblina, e, por
isso, devemos ser humildes diante de Deus. Planejar a vida é importante, mas os planos devem levar
Deus em conta.

Discussão: 

 Como o ser humano pode lidar com a incerteza quanto ao futuro?

 Que sentimentos despertam em você a afirmação: “Vocês são como a neblina”?
 Como você lida com as suas limitações?

Objetivo: entender que o problema não são os planos, mas os planos sem Deus.

Contexto: planos são necessários. É necessário estabelecer alvos na vida e estratégias para realizá-los.
A Bíblia não encoraja ninguém a contar com a sorte, pelo contrário, ela enfatiza diversas vezes a
importância dos planos. O próprio Jesus tinha seus objetivos: “Sei de onde vim e para onde vou” (João
8.14). O apóstolo Paulo disse: “Não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o
ar” (1 Coríntios 9.26).

É preciso ter alvos na vida: O que quero ser? O que quero fazer? O que quero ter? Enfim, quais são suas
metas em curto, médio e longo prazo? Será que estamos vivendo sem propósito, sem metas, sem planos?
No entanto, a Bíblia vai além.

Não bastam os planos:

 “Em seu coração o homem planeja seu caminho, mas o Senhor determina os seus passos”
(Provérbios 16.9).
 “Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor”
(Provérbios 19.21).
 “Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos” (Provérbios
16.3).
 “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam” (Romanos 8.28).

Assim, é importante notar que a frase “se Deus quiser” é bíblica. O apóstolo Paulo, inclusive, a utilizou
várias vezes (1 Coríntios 4.19; Romanos 1.10; Filipenses 2.19, 24).

Conclusão: escreva seus planos com lápis e dê a borracha a Deus.

Aplicação: Escreva seus planos. Escrever ajuda a esclarecer ideias. Seus objetivos se tornam mais reais
à medida que você os coloca no papel

O que você precisará para alcançar seus objetivos?

Estabeleça planos realizáveis. Seus objetivos precisam ser passíveis de execução (Provérbios 12.11).
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Estudo de Células
A verdadeira satisfação
Referência Bíblica: Eclesiastes 1.2-9

Exposição do texto: nessa passagem, o autor examina os ciclos do mundo: ciclos do

trabalho, das gerações, dos astros, dos ventos e rios. Ele chega à conclusão que tudo é
monótono se Deus não estiver na equação.

Discussão:

 Apesar de todo o avanço científico, a humanidade ainda não superou a miséria, a

corrupção e a injustiça. Por quê?
 Você acha que as pessoas estão insatisfeitas e entediadas?

Objetivo: compreender que a satisfação vai além das nossas mesquinhas aspirações

materiais.

Contexto: uma vida entediada é insuportável, porque não encontra significado naquilo que
faz. O tédio gera vandalismo, alcoolismo, monotonia, desespero. O homem pós-moderno é
entediado. As pessoas estão, constantemente, cansadas e insatisfeitas. Basta reparar, por
exemplo, no grande crescimento da indústria do entretenimento. Grande parte da população
não sabe o que fazer com o tempo, por isso há inúmeras pessoas que passam horas por dia
à frente da televisão.

Desse modo, a sociedade ataca os sintomas em vez de atacar a própria doença. O

entretenimento, as drogas e o consumo são meros paliativos para o tédio. Nenhuma dessas
coisas preenche com significado uma vida. O tédio, no entanto, não é um fenômeno exclusivo
do período moderno. Pelo contrário, há milhares de anos, Salomão já havia escrito no livro de
Eclesiastes a respeito do tédio.

Os homens e as mulheres perseguem o sentido para a própria vida. Contudo, sem Deus, a
existência neste universo é mecânica: não há milagres, não há espaço para a oração e para a
providência. Para Salomão, Deus não era uma teoria, mas uma realidade prática. Para o
antigo rei de Israel, a vida ao lado de Deus não era entediante, mas fascinante, porque tinha
significado. Com Ele, é possível viver uma vida com paixão e propósito.

Conclusão: Salomão entendeu que a fé em Deus e a obediência a Ele são o único caminho

para a plena satisfação (Ec 12.13-14). Jesus Cristo é a plena revelação de Deus ao homem, e
a comunidade dos que creem em Jesus é chamada para manifestar ao mundo o amor de
Deus, o perdão, a alegria e a ajuda ao próximo.

Aplicação:

Você se sente satisfeito com as suas escolhas? Lembre-se: não podemos mudar o passado,
mas podemos mudar o modo como o passado nos afeta. Volte seus olhos para o Senhor.