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O Tomo de Strahd

Livro (lendário, requer sintonização)

Segredos Ocultos: Uma vez sintonizado com este item,


um personagem pode ler e encontrar significado nas
partes ilegíveis do livro, e decodificar a cifra dos trechos
mais interessantes. Esta ação requer que um tempo de
inatividade seja gasto na atividade. Ao final dessa
atividade, o personagem pode fazer um teste de
Inteligência (Investigação), generalizando esse tempo,
para revelar um novo segredo.

O personagem saberá quando o último segredo no


livro for revelado.

O Tomo de Strahd é uma obra antiga escrita por Strahd


von Zarovich, É seu diário, um conto trágico de como
chegou ao seu estado decaído, e seu grimório, livro de
estudos arcanos obscuros e anotações de suas
descobertas.

O livro é encadernado em uma capa de couro grosso


com dobradiças e fechos de aço.

O brasão da família Zarovich, um corvo de asas abertas


e rosto de perfil à frente de um escudo, está estampado
na capa.

As páginas são de pergaminho e muito quebradiças.


Manchas e idade cobraram seu preço, mas vários
parágrafos no início são claramente legíveis, algo quase
milagroso considerando a possível idade desse livro.

O resto do livro é preenchido com uma mistura de


cifras, algumas histórias, contém os relatos de vários
eventos importantes de sua vida, e notas escritas em
uma curiosa taquigrafia característica de Strahd

Essas últimas páginas estão escritas em uma cifra


pessoal que incorpora elementos de comum, élfico, e
Abissal, também como várias outras línguas.
“Eu sou a Antigo, eu sou a Terra.
Meus primórdios estão perdidos na
escuridão do passado.
Não estou morto, tampouco estou vivo.
Sou morto-vivo, para sempre.
Eu era um guerreiro, eu era bom e justo.
Eu trovejei pela terra como fogo e fúria,
mas os anos de guerra e os anos de
matança desgastaram minha alma como
o vento transforma pedra em areia.”

Strahd von Zarovich I


Conde de Barovia. Eterno Senhor das
Trevas.
Eu sou o Antigo, eu sou a Terra.

Assim tem sido por anos incontáveis;

Strahd von Zarovich, Senhor das Trevas de Barovia,


condenado à eternidade neste velho mundo
mofado.

O que resta do tempo anterior, se é que realmente


existiu, está perdido na escuridão.

Dos diários que já mantive, apenas alguns foram


poupados da podridão e da ruína dos anos, e temo
que minha antiga escrita nunca tenha sido a mais
confiável.

O que se segue é um relato, tanto quanto me


lembro, da juventude que tive. Fiz o possível para
exorcizar os fantasmas e espiar através das brumas
do tempo.

Conheço pouco da minha infância; minha vida


como eu me lembro - na verdade, minha vida como
ela tem qualquer influência nos dias de hoje -
começou em meus vinte e poucos anos, quando me
vi liderando os exércitos de meu pai em batalha,
mesmo após sua morte.

Naqueles dias eu era fogo e fúria. Eu trovejei pela


terra, deixando em meu rastro uma trilha de
corpos quebrados; uma prova do fervor de minha
crença, se não de sua correção. Naqueles dias, eu
ainda acreditava em um deus justo e imaginava
que a conquista era uma busca nobre. Eu daria
muito para voltar àqueles dias inocentes, quando
sangue e batalha significavam prestígio e honra, eu
estava cego para a dor e a devastação que eram
produtos do meu trabalho.

Mas, infelizmente, as nuvens que agora se colocam


em minha mente são a senilidade da idade, não a
ferocidade da juventude.

E mesmo antes de conhecer a Morte como conheço


agora, acho que uma parte de mim já sabia que a
emoção da conquista nunca duraria.

Os anos de guerra e os anos de matança


desgastaram minha alma como o vento transforma
pedra em areia.

A paixão vital do verão deu lugar à complacência


ruinosa do outono, e assim começou um ciclo de
decadência que continua até hoje.

O general se estabeleceu para se tornar um


estadista.

Em breve, temi que a era do inverno se abateria


sobre minha alma e, assim, o estadista se tornaria
o embuste, velho, senil e coxo, e finalmente o
embuste se tornaria o cadáver.

A única coisa que temo mais é um mundo em que


minha morte me tornará realmente esquecido, e
daqui a mil anos estarei sentado aqui ainda,
reduzido a quase nada, minha eternidade
desperdiçada da mesma maneira que minha
juventude.

É neste mundo que passei a suspeitar que vivo.

Não consigo mais me lembrar do momento em que


toda a bondade desapareceu da minha vida; só que
deve ter havido um, pois se eu tivesse sido um
monstro o tempo todo, o peso das eras não pesaria
tanto em minha alma.

Deve ter havido um dia em que isso começou,


quando descobri que minha juventude e força se
foram, e só restava a morte.

A podridão começou, eu acho, na época em que


meu exército se estabeleceu no vale de Delmor.
Assumimos o poder quando derrotamos o povo
Tergo, que já não existe mais por conta de minha
conquista em nome de um deus justo, mas sem a
graça ou a justiça de um deus.

Havia aqui um bando de primitivos nômades que se


autodenominavam Vistani e seus vizinhos elfos que
habitavam essa região por séculos.

Convoquei minha família, há muito afastada de


seus antigos tronos, e os trouxe aqui para se
estabelecerem no castelo que batizei de Ravenloft,
em homenagem a minha mãe, Rainha Ravenovia.

Eles vieram com um irmão mais novo meu, Sergei.


Ele era bonito e jovem. Eu o odiava por ambos.
Olhando para trás através da névoa do tempo, meu
irmão me amou e admirou mais do que qualquer
um antes ou depois, embora eu não percebesse isso
na época.

Sabendo disso e lembrando o que ele me forçou a


fazer, eu o odeio ainda mais.

Dentre as famílias do vale, um espírito brilhou


acima de todos os outros.

Uma beleza rara, que foi chamada de “perfeição”,


“alegria” e “tesouro”.

O nome dela era Tatyana e eu desejava que ela


fosse minha.

Eu a amava com todo o meu coração. Eu a amava


por sua juventude. Eu a amava por sua alegria.

Mas ela não me amava em troca. “Velho irmão”


era o meu nome para ela – “ancião” também.

Seu coração foi para Sergei.

Eles estavam noivos. A data foi marcada.

Com palavras ela me chamou de “irmão”, mas


quando olhei em seus olhos, eles refletiram outro
nome – “morte”.

Esta não foi a primeira vez que respondi a esse


nome;
Eu tinha sido a morte para muitos outros, e me
deleitava com isso, ela sabia e ressentia esse fato.

Mas o olhar que ela me deu foi diferente.

Foi a morte dos velhos que ela viu em mim. Ela


amou sua juventude e aproveitou.

Mas eu tinha desperdiçado a minha.

A morte que ela viu em mim a afastou de mim. E


assim passei a odiar a Morte, minha morte. Eu não
seria chamado de “morto” tão cedo por ela.

E assim, para recuperar minha juventude, fiz um


pacto com a própria Morte que procurei rejeitar.

Ofereci à Morte o sol e as estrelas, os oceanos e as


árvores, todos os dias de verão e todas as noites
sonhando sob o céu estrelado, se ao menos ela
parasse de me atormentar.

A Morte pediu todas essas coisas e muito mais.


Queria juventude, esperança e o calor do outro, as
únicas coisas no mundo que eu não tinha.

A princípio, o pedido da Morte parecia impossível,


e para um homem inferior pode ter sido, teria sido
na verdade.

Mas eu era jovem, descarado e muito apaixonado.

Quando se tratava do objeto do meu desejo, meu


coração nada sabia da palavra “impossível”.
Apenas a vontade de poder; o desejo de conquistar,
a necessidade de pegar o que não era meu e
torná-lo assim.

E assim, apesar do céu e da terra e tudo o que


restou da minha própria humanidade, encontrei
uma maneira para cumprir meu pacto.

No dia do casamento de Sergei, matei meu irmão.

Rasguei sua garganta e bebi o sangue de suas


veias.

Eu bebi tudo, sua juventude, sua vida, sua...


divindade.

Naquele momento, eu era um deus, belo e imortal,


e todos os poderes da vida e da morte estavam
prostrados diante de mim. Tirei tudo dele: todas as
alegrias e tristezas que meu irmão jamais
conheceria, cada nascer do sol e cada noite de
verão que ele viveria para ver. Cada centelha de
vida e esperança dentro dele, extinta em um
momento.

Foi um êxtase diferente de qualquer outro que eu já


havia conhecido.

Foi um êxtase que desapareceu no instante em que


abri os olhos e vi o olhar no rosto de Sergei.

O amor puro e inocente se transformou em dor e


confusão. Como se mesmo naquele momento ele
não entendesse o que eu tinha feito. Como se
naquele momento ele me amasse mais do que as
palavras poderiam expressar. Até hoje, o rosto do
meu irmão nunca saiu da minha mente.

Quando penso nisso, fico feliz por não poder mais


sonhar.

Até hoje, amaldiçoo os deuses por não haver outra


escolha que eu pudesse ter feito.

Encontrei Tatyana chorando no jardim a leste da


Capela. Ela fugiu de mim. Ela não me deixou
explicar, e uma grande raiva cresceu dentro de
mim. Eu havia feito esse pacto por ela; troquei o
sol, as estrelas, a vida da pessoa que mais me
amava no mundo, para que eu pudesse fazê-la
feliz.

Eu a persegui. Finalmente, em desespero, ela se


jogou das muralhas do castelo e eu vi tudo o que
sempre quis cair de minhas mãos para sempre.

Ela caiu mil pés através da névoa.

Nenhum vestígio dela jamais foi encontrado. Não


pude dar a ela nem mesmo um enterro e respeito
adequado.
Aproveitando meu momento de vulnerabilidade, fui
traído.

Flechas dos guardas do castelo perfuraram minha


alma, mas eu não morri. nem eu vivi.

Eu comecei a chamar essa maldita meia-vida de


morte-vida, pois é a negação e a perversão de
todas as coisas naturais sobre a ordem da morte.

Não verdadeiramente morto, mas também não


vivo. Não verdadeiramente livre, mas aprisionado e
deixado para apodrecer dentro da própria terra
que chamei de lar.

A existência de um fantasma e a liberdade de um


demônio, reservada para o pior pecador que já
existiu.

Tenho estudado muito desde então. “Vampyr” é


meu novo nome.

Ainda desejo a vida e a juventude, e amaldiçoo a


terra e os deuses que os tiraram de mim.

Eu deveria ter arrasado a Barovia quando a vi pela


primeira vez. Eu deveria ter continuado minha
conquista até colocar o mundo sobre os pés, e
então seguir em frente, para esmagar as próprias
estrelas sob minhas botas.
Mas fiquei complacente. Tomei a Barovia como
minha casa. Talvez, para uma dada definição de
mim, sempre tenha sido.

O menino que viveu antes, o senhor da guerra que


se considerava um herói conquistador, está morto
há tantos anos que é como se nunca tivesse vivido.

Todas as pessoas desta terra me odeiam agora, por


ofensas que todos nós esquecemos há muito tempo,
se é que alguma vez foram reais em primeiro lugar.
Até mesmo o sol me odeia agora, pois entreguei seu
toque a troco de nada.

É o sol e sua luz que eu mais temo, caso eles


voltem.

Mas pouco mais pode me prejudicar agora. Mesmo


uma estaca em meu coração não me mata.

Mas a espada, aquela espada amaldiçoada que


Sergei trouxe.

Devo me livrar dessa ferramenta horrível.

É a única coisa além do sol e de mim que se lembra


do que significava viver antes dessa maldição.

Também aprendi muito sobre esta terra, que eu


mesmo nomeei Baróvia.
Antigos são seus caminhos, antigos além do
conhecimento do povo simples do vale.

Os espíritos mais antigos do mundo viviam neste


vale, intocados desde que a primeira luz brilhou
sobre esta terra, e três santuários ocultos ainda
prestavam homenagem às suas memórias.

Visitei o Santuário do Pântano, o Santuário da


Floresta e o Santuário da Montanha, e reivindiquei
seu poder para mim.

Seus servos foram quebrados e corrompidos,


voltando-se para mim como seu novo deus, e assim
eu me tornei esta Terra.

Agora a luz do sol é pálida e cinza como chumbo, e


do mundo que era, apenas fantasmas permanecem,
com o tempo o vale foi tomado por monstros,
demônios e criaturas profanas que até hoje
atormentam os habitantes, mas até essas criaturas
da noite temem a mim acima de tudo.

Agora resido muito abaixo da Fortaleza de


Ravenloft.

Vivo entre os mortos e durmo sob as próprias


pedras deste castelo oco de desespero.

Selei as paredes da escada para que ninguém me


perturbe.
O castelo já foi uma coisa linda. Agora está
desmoronando. O peso das eras cai sobre ele, assim
como sobre mim.

Vai durar mais uma era; talvez duas, se eu tiver


sorte.

Eu deixei de me importar. Meu destino e o de


Ravenloft estão interligados; é justo que nos
transformemos em pó juntos.

Muitas vezes tenho caçado por Tatyana.

Eu até a senti ao meu alcance, mas ela sempre


escapa. Ela me provoca; ela zomba de mim. Eu
gostaria de poder dizer que a odeio por isso - que
sua crueldade é a antítese do meu amor e,
portanto, destruidor.

E como um homem mais jovem, eu teria acreditado


que fosse esse o caso.

Mas meu amor por Tatyana é mais forte do que


qualquer ódio que já conheci.

Mesmo depois de tudo que ela fez para me ferir, se


Tatyana viesse até mim amanhã, eu a absolveria
das marcas que suas palavras deixaram em minha
alma e a perdoaria por todos os anos passados
correndo.

E, no entanto, temo que esse dia nunca chegue.


Por tudo que sacrifiquei para dobrar seu amor a
mim, cada vez que Tatyana ressurge me chama de
morte e monstro.

E a maior tragédia de todas: sei que nunca vou


parar de tentar.

Não há nada neste reino de fantasmas que eu não


daria para que ela me visse como eu realmente sou.

Esta é a verdade que os deuses usam para me


amaldiçoar.

Eles empurraram Tatyana de volta em meus braços


repetidas vezes, apenas para nos separar, sabendo
que ela é a única que eu não conseguiria ignorar ou
me cansar.

Sabendo muito bem que suas palavras são as


únicas coisas que poderiam me machucar.

Foi por isso que os deuses acharam por bem me


amaldiçoar: não pela conquista de Barovia, não
pela morte de meu irmão.

Os deuses acharam por bem me amaldiçoar por


amar profundamente demais.

Que isso seja uma lição para qualquer um que ler


isto; não desperdice seu tempo nem sua respiração
fazendo apelos aos deuses. Provavelmente, eles não
podem ouvi-lo; e mesmo que eles estejam ouvindo,
você descobrirá que com o tempo todos os seus
presentes se transformarão em cinzas dentro de
sua boca. Pois, por mais belos que sejam os deuses
com os quais sonhamos, os deuses que temos
refletem seus servos e o mundo que criamos em seu
nome; são coisas de sangue e despeito, impróprias
para adoração e merecedoras apenas da extinção.

Se você deve orar, ore para escapar da atenção


deles - ou melhor, ore para que eles não sejam
reais e suas misérias sejam criadas por você; pelo
menos assim, você pode ter uma esperança na
terra, senão no além, de resolvê-las.

Eu sei que isso é verdade, pois já tive contato com


os deuses antes.

Eu sei que isso é verdade, pois na medida em que


existem quaisquer deuses, eu sou um deles.

Eu sou o Deus e o Diabo de Baróvia; cada pedra e


madeira desta terra antiga conhece meu nome.

Minha mente é como frio aço, minha carne é ferro


e chumbo, e meu nome é sinônimo de morte para
qualquer um.

Eu vi os céus falecerem e exércitos virarem pó,


apenas para se erguer novamente contra mim mil
vezes e falharem

Todo esse livro não é suficiente para dar conta das


coisas que vi e fiz; assim ele se rompe, rasgando-se
pelas costuras enquanto vejo as eras se
derramarem.

Eu sou o Antigo. Eu sou a Terra.


Na medida em que existem quaisquer deuses, eu
sou um deles.

E, no entanto, sou tão prisioneiro quanto todos os


outros neste mundo miserável.

Que isso sirva de lição também: os deuses são


coisas miseráveis e patéticas, tão desesperados
para serem adorados e temidos que desperdiçam
seu poder e potencial arruinando fazendas e
atormentando camponeses.

Então esqueça os deuses. Você ficará melhor assim.

- Strahd von Zarovich, Senhor das Trevas de


Baróvia

A partir daqui o texto está cifrado e


ilegivel…

*ATENÇÃO SPOILERS*

*PARA LER A SEGUIR, FAÇA UM


TESTE DE INTELIGÊNCIA *
Sétimo dia de outono, 321
Após a morte de meu pai, passei a
comandar os exércitos, contrariando os
costumes de nossa época
"Uma princesa não deve se envolver na
guerra" - e quem o faria em meu lugar?

A maioria dos homens caminham pela


vida e não percebem que já estão
mortos.
Eles se arrastam com rostos duros e
olhos vazios, avançando em direção à
morte, e cada passo que dão os levam
apenas mais perto de seus túmulos.
Eu olho para eles e vejo apenas
cadáveres.
É talvez apenas um em cem que tem a
centelha da vida dentro de si, que tem a
vontade de moldar o mundo à sua
vontade.
Antes percebia isso entre a corte e os
pretendentes, agora entre soldados e
guerreiros.

E se esses outros homens, esses


autômatos desleixados, movem-se
apenas em direção à morte, não
deixando nenhuma marca no mundo
além daquela acima de seu túmulo, o
que importa quando e onde eles
encontrarão seu fim?
Não é direito de quem tem a verdadeira
centelha de vida, a verdadeira vontade
de mudar o mundo, de se valer da vida
desses outros homens, de suas mortes?
Eles morrerão de qualquer maneira, mas
um alguém com uma vontade
verdadeira pode dar significado a essas
mortes e criar um mundo melhor para
aqueles que ainda estão por vir.
Isso não é virtuoso? Se eles existem, não
é essa a vontade dos deuses?
Outono, 347
Finalmente, depois de vinte e seis anos,
os Tergos são derrotados.
Nosso povo nunca saberá do meu
sacrifício. Eu abdiquei de tanto, mas as
terras ancestrais da minha família estão
livres mais uma vez e eu vinguei a
morte do meu pai.
Covardes patéticos que eram, os Tergos
fugiram para o oeste para um pequeno
vale chamado Delmor, nas montanhas
Balinok para se esconder e lamber suas
feridas.
Olhando para trás agora, me surpreende
como suas hordas bárbaras, com uma
velocidade assustadora, alcançaram
toda a nossa nação quase destruindo
seu poder, derrubando minha família,
mas eu matei todos eles!
Eu trovejei pela terra como a ira de um
deus justo, e foi minha justiça que
trouxe paz ao vale. Eu reivindico o
direito de governar esta terra e todas as
terras reclamadas daqueles bárbaros.
O campesinato agradece por, mais uma
vez, estar sob o governo de um von
Zarovich.
Esta é a minha justa recompensa.

Inverno, 347
Decretei a terra “Barovia”, em
homenagem a meu pai, e reconstruirei
nosso castelo aqui para comemorar
nossa grandeza!
Há um antigo forte abandonado no
coração do vale, ele servirá de fundação
para a maior fortaleza que esse lugar já
viu.
Strahd von Zarovich, salvadora do nome
von Zarovich! Nossa linhagem reinará
para sempre!
Meu exército se estabeleceu no vale da
Barovia e assumiu o poder sobre o povo
em nome de um deus justo, mas sem a
graça ou a justiça de um deus.
Os... barovianos, esse é um bom nome
para eles, são pessoas simples...
inocentes, precisam aprender o que é
certo e errado, como bebês.
Estou reunindo magos e artesãos de
todo o país e decretei a construção de
um castelo para rivalizar com a
magnífica fortaleza de nossa pátria
ancestral.

Vou chamá-lo de Ravenloft em


homenagem à minha amada mãe.

Talvez ela aprecie isso...


Primavera, 348
Khazan me informa que a construção do
Castelo Ravenloft está quase concluída.
Ele é um arquiteto excelente, e um
homem habilidoso, confio no seu
julgamento, ele projetou cada armadilha
e cada defesa do castelo.
Se ele afirma que o castelo será
impenetrável, quase sinto pena de quem
tentar invadi-lo.
E Mais ainda de qualquer ladrão atrás
de nossa riqueza
O grande monólito sobre o qual
construímos é um planalto imponente,
de trezentos pés de altura. Será a defesa
perfeita contra atacantes. Nossa casa
nunca mais será sitiada tão facilmente.
Também me dá uma bela vista do vale e
da pequena aldeia que chamei de Vila
de Barovia.
Verão, 348
Admito, com o Castelo Ravenloft
completo, não esperava que meus
primeiros visitantes reais fossem um
grupo de druidas selvagens.
Por muito tempo eles sofreram nas mãos
de homens inferiores, eles vêm em busca
de patrocínio e segurança. Eles me veem
como a salvadora que sou.
Quando questionados sobre o que eles
ofereciam em troca de minha proteção,
eles disseram “segredos antigos”
- conhecimento oculto que eles afirmam
que me permitirá controlar os pântanos,
florestas e montanhas de Barovia.
Meu interesse foi despertado.
Três vezes eles me levaram a esses
lugares antigos.
Enquanto eu permanecia nesses
santuários e sentia sua magia primitiva
e antiga.
Determinei que eles também deveriam
ser conquistados.

Verão, 348
Eu estive em contato com a mamãe, e.
Ela-
Eu tenho um irmão mais jovem. Pouco
antes de papai partir nas cruzadas,
mamãe ficou grávida. Estou muito feliz
por ela... por nós, a família von
Zarovich... pois há outro que acrescenta
grandeza ao nosso nome.

Eu estou…. perplexa, no entanto.

Suas correspondências anteriores não o


mencionaram. Houve muitas
oportunidades nos últimos vinte e cinco
anos para me dizer que eu tinha um
irmão... nossa última carta explicou
isso... vinte e cinco anos. Como?
Por que mamãe escondeu de mim
notícias tão alegres?
Compreensivelmente eu estou…

…aflita.

Como Mestre da família, convoquei a


minha mãe e meu irmão mais novo...
Sergei... a se juntarem a mim em nosso
novo lar.
Inverno 348

Foi-me concedida uma visão. Eu vi


mamãe. Ela me temia, e é por isso que
ela manteve Sergei em segredo?

Que não fosse assim...

Eu queria dela o que qualquer filha


quer…

Amor.

Mas ela me rejeitou.

Fria... Arrogante?!

Ela escondeu Sergei e colocou nele todo


o seu amor e atenção!

Eu salvei nossa família. Eu libertei


nossas terras. Eu vinguei meu pai. Eu fui
exatamente o que precisava ser.

Observe-me, vou conseguir o que minha


mãe me negou através de Sergei, ela vai
ver! Todo o amor que foi derramado
sobre ele, ele me devolverá dez vezes!
Inverno, 349

Mamãe não terminou a viagem.

Sua carruagem caiu para... para o


desastre.

Ela morreu. Minha amada mãe morreu.

Ela nunca conseguirá ver seu


homônimo, minha homenagem a ela…

Sergei e eu choramos juntos. Selamos o


corpo dela ao lado do de papai na cripta
abaixo do castelo.

Sergei... Meu desconhecido irmão mais


novo.

O receptáculo do amor de nossa Mãe.

Ele vem trazendo-me um presente de


reverência. Uma bela espada com uma
lâmina de cristal. Eu rio, que uso tem
uma espada de cristal? Mas eu
gentilmente aceitei o presente.
Ele é bonito, jovem e charmoso. Na
verdade, ele me lembra minha própria
juventude…

Ele nunca conheceu a guerra e nunca


conhecerá com a paz que eu lhe trouxe.

Por causa de meus sacrifícios, ele é uma


alma bondosa e generosa; disposto a
estender a mão amiga a todos.

Ele estuda no sacerdócio do Senhor da


Manhã.

Sua voz é eloquente e sua inteligência


rápida. Ele fala com a sabedoria de
quem já viveu várias vidas.

Sua mente é como uma esponja


absorvendo gotas infinitas de
conhecimento. Muitas vezes temos
debates amistosos, que eu, claro, com
minha maior sabedoria e conhecimento
avançado, venço.
Somos como os dois lados de uma
moeda, uma que ficou do lado de fora
em uma pedra por muitos anos ...

Um lado está desgastado pelo tempo,


mas o outro está fresco e novo,
protegido dos elementos.

É bom estar com a família novamente.


Outono, 350

Esta manhã, meu irmão Sergei entrou


em meu escritório com um humor muito
alegre para suportar, muito brilhante e
jovem para ser tolerado. Ele conheceu
uma garota da vila de tanta virtude e
beleza que planeja se casar com ela.

Claro, eu estava furiosa.

Sergei estava destinado a embarcar em


uma vida de serviço à igreja! Ele seria
nosso Sumo Sacerdote. Ele já havia
recebido o Pingente do Símbolo Sagrado
para usar como na cerimônia que se
aproximava, e aqui estava ele
fervilhando de devoção ridícula a uma
camponesa!

Que ele cometa seus próprios erros.


Inverno 350

O destino, ao que parece, está do meu


lado.

Nos últimos meses, dei as boas-vindas a


uma parceria interessante em minha
vida, Patrina Velikovna, uma das
estranhas elfas do crepúsculo que vivem
no vale.

Seu charme élfico e beleza eterna


desmentem sua verdadeira habilidade.
Ela é uma bruxa astuta e tão poderosa
quanto bonita.

Ela fala de um lugar de poder, um cofre


de conhecimento proibido no alto dos
picos congelados das Montanhas
Balinok.

O Templo de Âmbar, onde o segredo


para ganhar a imortalidade está
escondido.
Rahadin protestou contra meu
envolvimento com ela, ele me advertiu
sobre uma antiga ordem de cavaleiros
que habitam nesse vale, cujo juramento
com seu lorde os faz zelar pelo Templo.

Eles acreditam que um grande mal é


aprisionado no templo, e não permitem
que ninguém retire de lá o conhecimento
mantido.

Embora tenha sido um servo de longa


data e confidente de minha família,
Rahadin se excedeu demais.
Inverno, 350

Sergei trouxe o erro juvenil dele, para o


meu castelo, e eu…

Eu me apaixonei

Durante anos, este mundo não me


mostrou nada além de feiura - ódio,
sofrimento, morte e a persistente nuvem
negra da guerra pairando sobre minhas
terras.

Sinto que vivi anos envolta em névoas


escuras, sem nunca ver o sol, e só hoje
sua luz brilhou pela primeira vez em
meu rosto.

Tatyana é o nome dela; uma moça


simples, de sangue novo, sem terras
nem títulos nem nomes dignos de
menção.

Mas tudo isso desaparece à luz de sua


beleza.

Não é apenas que ela é bonita de rosto e


corpo - embora não se possa negar que
ela é extraordinariamente bela, uma
rosa entre as ervas daninhas nesta terra
desolada.

Não, Tatyana não é apenas adorável,


ela brilha com uma luz pura, uma beleza
de espírito que eu nunca testemunhei
antes. Sua bondade, sua natureza -
gentil, mas às vezes
surpreendentemente feroz, sua mente e
raciocínio mais rápidos e sua pura
alegria - ela é tudo o que alguém
poderia desejar de uma confidente, tudo
o que alguém poderia desejar de uma
companheira.

Sinto que tenho procurado toda a minha


vida, sem perceber que procurei, só por
Tatyana, que só ela pode preencher um
vazio dentro de mim que nunca
reconheci, mas sempre senti.

E eu soube assim que a conheci que


daria qualquer coisa, mesmo que fosse
minha própria alma, para tê-la.
350 Inverno

Rahadin estava certo.

Os "Cavaleiros de Prata” a comando de


seu Lorde, Argynvost, decretaram que
eu cesse minha expansão pelo vale, e
deixe em paz as tribos do povo da
floresta, com medo de que minha
conquista eventualmente perturbe oque
está selado sobre o Templo.

Tolos presunçosos se opondo a mim, eles


não conhecem minha fama? Meus
feitos?

Eu farei bem em mostrar para eles,


convoquei meus exércitos e apontei
Rahadin como meu General.
Inverno 350

Sergei … Ele é meu amigo mais querido


e meu rival mais amargo, meu
confidente e meu traidor, meu
sustentador e meu dependente, e o mais
assustador de todos…

Meu igual.

351 Primavera

Eu cavalgo novamente para a guerra e


rezo para que esta seja a última que
unirá essas terras sob o nome de meu
pai e sob minha proteção.

Mas eu monto agora com um novo


propósito também. Tatyana. Vejo seu
rosto quando fecho meus olhos e sei que
vou para a guerra para protegê-la,
mantê-la segura, forjar um novo mundo
para ela.
Seu favor está sempre ao lado do meu
coração.

Nunca dei muita importância às


orações.

Os homens fazem este mundo para si


mesmos e recebem apenas o que lutam
para ganhar e o que lutam para manter.

Mas quando me lembro agora que


Tatyana está orando por mim, sinto que
sou invencível.

Sei que um amor tão forte quanto o meu


não será facilmente extinto e que
voltarei para ela quando a guerra
estiver vencida.
351 Primavera

Minha fúria fez com que os Cavaleiros


de Prata recuassem até sua última base.

Uma mansão fortificada, que chamavam


de Argynvostholt, numa planície onde
travei a mais árdua batalha que já
travei em todos os meus anos de guerra.

COMO EU PODERIA ADVINHAR QUE O


MALDITO LORDE ERA UM DRAGÃO?

Com grande dificuldade o derrotei, mas


não sem antes ter meio exército
dizimado e ser gravemente ferida, e
deixada para morrer.

Fui perseguida, e estava prestes a ser


atacada por homens que nem sequer a
origem sei,e desmaiei logo após.

Um grupo de viajantes itinerantes que


se autodenominavam Vistani me
salvaram, acolheram e trataram minhas
feridas, sem que eu houvesse oferecido
nada em troca, nem mesmo meu nome.
Eu permaneci com eles tempo suficiente
para me recuperar e eles me ajudaram a
voltar para casa.

Eu tenho um respeito mútuo e uma


eterna dívida de vida com eles.

Seu espírito livre e alegria jovial muito


me inspiraram, eles viviam da forma
com que eu apreciaria poder ter vivido,
se não fosse pelas minhas
responsabilidades e circunstâncias.

Enquanto eu reinar sobre esse vale, eles


estarão livres para ir vir como quiserem,
e qualquer um que causar mal a eles,
será punido com a total força de minha
justiça.
Primavera, 351
De todos aqueles no vale de Barovia,
uma brilha mais forte do que os outros.

Apenas uma mulher é verdadeiramente


digna de se sentar ao lado de uma
rainha

Eu a chamaria de perfeição, um farol


brilhante em um mundo sombrio.

E, no entanto, ela me chama de anciã, e


me trata como uma irmã mais velha.

Quando olho em seus olhos, eles


refletem outro nome: morte.

Ela vê em mim o fim da vida, a morte


pela idade, uma governante que
sabiamente sobreviveu ao tempo se
tornando uma matadora amarga.

Ela aprecia sua juventude, como Sergei,


como todos os jovens Vistani sortudos o
suficiente para ignorar a escuridão do
mundo.
Ela aproveita sua juventude, mas eu
desperdicei a minha.

Verão, 351

Eles pediram minha bênção e foi um


golpe mais incapacitante do que o
infligido por qualquer Cavaleiro de
Prata.

Todos sempre amaram Sergei mais do


que a mim. Mãe, as cortesãs, até
mesmo os criados.

Amam Sergei porque ele é gentil, e isso


porque ele nunca testemunhou a doce,
horrível e tentadora escuridão da
guerra.

Ele nunca enviou homens para a morte,


nunca enfrentou sua própria morte
enquanto ela o cavalgava como um
destruidor sombrio, nunca viu a luz
desaparecer dos olhos de um homem
enquanto seu cadáver deslizar da
lâmina de sua espada.
Aqueles que vão para a guerra ou ficam
mais fortes, ou morrem.

E Tatyana não sabe que quando a


escuridão cai e tudo está perdido,
quando os lobos estão à porta, ela
precisa de alguém ao seu lado que tenha
visto a desolação da guerra, alguém que
está disposto não apenas a morrer por
ela, mas também para matar por ela.

Mas, em vez disso, ela tem Sergei.

E quando essa escuridão cair, ele vai


morrer, e então ela vai morrer, e eu vou
sobreviver para chorar por eles sozinha.

Não permitirei esse casamento.


351 Primavera

Meu irmão não é mais do que um frio


obstáculo para mim agora.
Eu deixei o castelo, o arrulho incessante
de meu irmão traidor por meu amor
Tatyana é mais do que posso suportar.
̖̯̹́̈́̆͌
Eu viajo com Patrina ̸p̵̬̥̖̀å̵͕̀̋́͝ r̴͍̟̣̔̎̐ā̶͚͓̜̹̞̐̀̋ ̵̥͆ọ̸͖͓̳̘̄̿̆̈́ ̸̨̞̯̀Ḿ̸̨̲̹̳͎͊̀͐̕ o̴͓̍̀̾ņ̸͋͒̓͝ t̷̢̰̃ę̸͎̤̇̂̅͗̈́̚̚
̛̹̞͎͔͌̅͂ ̨͇̬̺̔̽̆ ̢̛̝̬͉̓͂̊͌ ̈ ḻ̶͈̐͛́͝
̴ ̜͆͂̕͝͠ n̷ẗ̶͍͇ă̷̺̹̄͊ n̷͙͋h̴͚͙̝̻̐͜a̷͖̪̮̎ṣ̷̩̂ ̷̬̠̪́B̔̊ͅ a̷
̸͈̘̓̂͠Ĝ̷̞̞̎̈̿ h̸̡̙̟̥͆̇͒͘å̴̡̩̼̀̀̈́͂ ḳ̶̲̄̀͌̓ í̵̗͔̠̼̹͌̃͒ś̶͈̙̄ ,̵̤̆ ̷͕͍̇̒̌̆p͙̝͕͕̎ i̶̵ ̙̣̤͋̆̌ ć̷̛̞̖̑͌͝ ȍ̷͔͙̮̯̟͋̋͆͝ ̵̻̲̦̥̹̋́d̴a̵̻̖͑̕s̷ ̶̨̛̘̋ͅm̝̰͋̋͛̽ ̛ o̷ ̶ ̛̘̱͓͉͗̅ ȉ̴̺ n̶ͅ ọ̵͔̖͆̃͂͆͜ ḳ̸̥̆̇̕.̷̯͚͔̅̚
Arranquei a localização do Templo das
ruínas de Argynvostholt
Esta terra era antiga e poderosa muito
antes de um mero homem pisar aqui,
facilmente com dois milênios de idade...
Eu o vasculhei em busca de seus
segredos e descobri que os habitantes,
embora mortos, são muito úteis.
Foi aqui que encontrei o administrador
do templo, um lich morto-vivo chamado
Exethanter. Mesmo depois de vender sua
alma pela vida eterna, essa criatura não
chega nem perto de mim.
Ele sentiu minha grandeza e, para não
incorrer em minha ira talvez,
conduziu-me ao destino.
O templo é uma tumba, uma espécie de
abóbada, construída como prisão para
conter esses resquícios de poderes
antigos. Antigos seres inteligentes.
Perigosos para homens inferiores.
Todos eles suplicaram diante de mim...
…e encontrei o que queria.
Fiz um pacto com... morte não é a
palavra certa... chama-se "Vampyr".
Devo…
para completar o pacto...
…Não importa.
Terei o que quero.
Eu exijo.
352 Primavera
Patrina Velikovna se ofereceu a se
tornar minha esposa.

Foi ela quem me guiou aos segredos


antigos do Templo de Ambar, e me
mostrou como utilizar muitas artes
arcanas, mas meus sentimentos ainda
estão tumultuados.

Pedi a ela por um tempo para pensar, e


ela retornou ansiosa a seu povo, os elfos
crepusculares.
352 Primavera
Bárbaros malditos e assassinos sem
misericórdia são esses elfos.
O crime dos elfos está além de qualquer
medida de perdão e justiça.
Patrina foi acusada publicamente de
bruxaria e conspiração pelo próprio
irmão
Eu não deixarei isso ficar assim, essas
terras estão sob minha lei, e esses
criminosos devem se arrepender do que
fizeram.
Eu deveria tê-los eliminado quando
conquistei este vale séculos atrás.
Ordenei a morte de todos os elfos do
vale pelo que fizeram a Patrina.
O irmão de Patrina no entanto viverá, a
morte é uma piedade maior do que a
que ele merece.
Apesar de sua longevidade, eles
desaparecerão enquanto eu
permanecerei…

Verão 352

Eu encontrei a resposta.

Uma maneira de salvar minha Tatyana,


de mantê-la comigo.

Eu viajei para os limites de minhas


terras e encontrei algo perdido, algo
escondido, preservado em âmbar,
magias consideradas muito obscuras
para qualquer homem saber.

Essas magias guardavam o segredo, o


segredo que eu precisava para salvá-la.

E, talvez, ao salvá-la, salvar a mim


mesma. Minha juventude foi
desperdiçada, minha vida foi dada por
meu povo, por minha terra. Paguei
todas as moedas que tinha e descobri
que comprei o prêmio de um tolo.

Nunca temi a morte, mas o tempo, o


tempo sempre foi meu maior inimigo.

Os anos fogem de mim e, com o passar


de um momento, olho no espelho e
percebo que envelheci.

Depois de tudo o que dei, não sou digna


de uma medida de tempo, tempo para
descansar, tempo para amar?

Há custos, eu sei.

Esses foram esclarecidos para mim.

Nunca mais caminharei sob a luz do sol,


nunca mais conhecerei o verdadeiro
sono, a comida será apenas pó em
minha boca.

Solo sagrado também será proibido para


mim, mas os deuses nunca me fizeram
muito bem.
E quais são esses custos, qualquer um
deles, além da vida de Tatyana, seu
amor, por toda a eternidade?

Já, minha alma está perdida.

Há uma mancha muito escura sobre ela


para ser desfeita.

Mas, talvez, com mais sangue nas mãos


já vermelhas demais para notar
qualquer diferença, eu consiga mantê-la
comigo, para sempre.

Verão, 352

Eu fiz o que precisava ser feito.

Ela estará segura.

Ela será minha.

Lamento causar-lhe dor, mas sei em


meu coração o que deve ser feito e o fiz,
custe o que custar.

Assim como sempre fiz.


Eu matei Sergei…

Meu irmão. Meu pacto está selado com


o sangue dele.

E a juventude roubada voltou para mim!

Encontrei Tatyana chorando no jardim a


leste da capela. Expressei meu amor por
ela, confessei meu crime e ela fugiu de
mim!

Ela não me deixou explicar, e uma


grande raiva cresceu dentro de mim.

Ela tinha que entender o pacto que fiz.

O pacto que fiz por ela!


Verão, 352

Eu sabia que minha memória duraria


para sempre, mas não sabia que
horrores ela guardaria.

Minha Tatyana adoeceu.

Ela sempre teve uma constituição frágil


e parece que o choque que ela
experimentou a sobrecarregou.

Lamento que não pudesse ter sido


evitado, mas sei que esse era o único
jeito.

Sergei não abriria mão dela, e ela


jamais me escolheria, eu fiz o que foi
necessário.

Irmão..

Mesmo tendo sentido desprezo por você,


por você ter tido a vida que eu não tive,
eu em parte lamento

Mas agora, talvez nem isso.


Chamei meus melhores médicos, mas
eles disseram que não podiam fazer
nada por ela, que ela havia perdido a
vontade de viver.

Eu os trouxe para baixo do castelo e os


pressionei ainda mais, encorajei-os a
pensar criativamente.

Talvez eu os tenha pressionado demais,


e agora eles não podem fazer nada por
ela.

O tempo, como sempre, corre contra


mim.
Verão, 352

Tatyana retomou sua lucidez, e ao se


dar conta de tudo o que aconteceu, me
amaldiçoou, recusou meu amor e se
recusou a sequer viver ao meu lado.

Ela estava completamente sã no


momento em que decidiu pular das
muralhas do castelo.

Para sempre, verei claramente a visão


de seu corpo, jazendo quebrado e sem
vida naquelas rochas lá embaixo.

Fui até ela e, ao alcançá-la, o céu se


abriu e ouvi uma voz sombria.

“A promessa foi cumprida.”

Não foi assim que foi planejado!

Eu nem tive a chance de enterrar o


corpo dela…

As névoas desceram e a levaram


embora, e ao fazê-lo, elas se fecharam
ao meu redor. Eu podia senti-las
apertando minha garganta.
Mas também senti algo novo, um poder
correndo em minhas veias. Força.
Vitalidade.

"Não!" Eu rugi, estendi a mão e rasguei


as névoas e enquanto sua alma tentava
flutuar para longe de mim eu a amarrei,
eu a amarrei a esta terra.

Se eu estou presa aqui, então ela


também está.

Pode levar um ano ou mil, mas vou


encontrá-la e vou prendê-la a mim.

Estou aqui para sempre, mas ela


também. Temos todo o tempo do mundo.

Os guardas chegaram logo depois, me


acusando e disparando flechas contra
mim, mas eu não morri.

Eu me tornei algo poderoso demais para


ser morto por simples flechas.

Matei cada um daqueles que não se


curvaram a mim, e os que fugiram eu
persegui. Até mesmo Leo, o cavaleiro
que eu mais poderia chamar de amigo,
rejeitou o monstro que me tornei, e
jurou que a família Dilisnya seria minha
inimiga até o fim.

Verão, 361

Conheci minha nova ‘vida’, com o


passar dos anos desgastando a terra e
remodelando o mundo, mas nunca me
tocando. Sou a primeira do que os textos
chamam de “Campeão de Vampyr”, A
primeira Vampira.
Ainda desejo a vida e a juventude, e
amaldiçoo os vivos que os tiraram de
mim. Até o sol está contra mim.
É o sol e sua luz que eu mais temo, mas
pouco mais pode me prejudicar agora.
Mesmo uma estaca no coração não me
mataria, apesar do que alguns possam
dizer. Apenas me paralizaria por alguns
segundos.
Mas a espada,
aquela espada amaldiçoada que Sergei
trouxe para esta terra!
Devo me livrar dessa arma vil.

Com o tempo que agora tenho e os


conhecimentos arcanos em mãos, vou
construir um artefato para me proteger
até mesmo do sol.
Vou dar a ele a forma de um coração,
como aquele que Tatyana arrancou do
meu peito quando escolheu Sergei em
vez de mim!

Eu temo o sol, mas sou a senhora desta


terra e até ele se curvará à minha
vontade.
Eu estudei muitas coisas desde
que...“Vampyr” assumiu.
O Mago Khazan retirou-se para sua
torre no Lago Baratok.
Ordenei-lhe que destruísse a lâmina.
361 Inverno
Khazan realmente concedeu vida
profana à sua armadura, como ele
afirmou. "Simples lixo", ele a chama,
mas vejo o potencial. Ele conferiu a ela
uma bênção dos Poderes das Trevas do
Templo de Ambar.
Um feito ambicioso, de fato.
Todas as "bênçãos" dos Poderes das
Trevas vêm com um preço caro.
Eu sei muito bem.
…mas eu vejo o potencial.
361 Inverno
Eu sei que não estou louca. Estou vendo
rostos familiares renascerem. Algo nas
brumas está prendendo as almas que
passariam além - forçando algum tipo
de reencarnação entre meu povo. Os
Poderes das Trevas querem me insultar?
Prender um povo inteiro em um ciclo
interminável de miséria ao meu lado?
Talvez eles me atormentem com falsas
esperanças - que minha Tatyana
também renasça.
362 Inverno
Khazan se tornou um lich.
Que pitoresco.
Ele me visitou no Castelo Ravenloft com
a ideia de me desafiar pelo governo da
Baróvia. Eu o ajudei... a ver o erro de
seus caminhos... e ele agora me
aconselha em assuntos de magia.
Frequentemente voltamos ao Templo de
Âmbar.
364 Outono
Os segredos do Templo de Âmbar são
meus. Posso entrar em todas as câmaras
e conhecer todos os seus segredos.
Infelizmente, Vampyr também conhece o
meu.
365 primavera
As ambições de Khazan o reivindicaram.
Os Poderes das Trevas nunca
compartilham seus dons facilmente.
Seu corpo agora jaz sem cabeça no chão
do templo.
Não sei para onde foi a cabeça dele,
mas devo encontrá-la. Como meu
arquiteto, os restos de suas memórias
têm valor.

368 outono
Vampyr pensa que pode me manter
cativo em minha própria terra.
Esta névoa invade minhas fronteiras.
Mas Vampyr é um tolo se pensa que
pode me manter como refém.
Eu vou quebrar seu domínio.
Eu vou. Pois eu sou a Terra
Outono, 402
Aprendi muito sobre esta terra.
Antigos são seus caminhos, antigos além
do conhecimento do povo simples do
vale.
Eu percorri os caminhos antigos,
estradas secretas que ligam os antigos
poderes divinos do povo da floresta.
Eu me tornei a Terra.
Outono, 637
Eu tenho caçado muitos anos por
Tatyana.
Sua alma reencarna eventualmente em
alguém que retém sua beleza e sua
vontade resoluta, embora nem sempre
seu sexo, algo que percebi não importar
para mim.
Eu a encontrei e perdi inúmeras vezes.
No entanto, uma e outra vez, ela foge
do meu alcance.
Eu tento conquistá-la, provar meu amor
por ela, mas a verdade da minha
natureza a afasta de mim.
Nem mesmo uma ilusão de alguém
perfeito aos olhos dela a traz para mim.
A lembrança de seu rosto me persegue,
me provocando, me atormentando.
O que seria necessário para finalmente
ligá-la a mim?
Outono, 670
Há muito tempo, eu reconstrui as
muralhas do Castelo Ravenloft.
Agora, fiz um novo lar para mim, bem
abaixo de suas paredes.
Vivo entre os mortos e durmo sob as
próprias pedras deste castelo oco.
Selarei as paredes da escada para que
ninguém me perturbe.
Se alguma vez eu cair, devo retornar
àquela caixa terrível, aquele lembrete
constante de que a vida não é para ser
minha.
Cada vez que caio, renasço, e cada vez
minha mente fica mais escura.
Depois de anos assim, poucas coisas
nessa terra me entretêm ou interessam.
São poucas as verdadeiras pessoas
únicas e dotadas de almas nesse vale,
levo décadas até encontrar alguém de
valor que consiga capturar minha
atenção. Ou cuja companhia seja
agradável.
As névoas, às vezes por si só, ou pelo
meu desejo, trazem para cá almas
novas. Aventureiros, guerreiros,
viajantes, "heróis"
Muitos sucumbem, muitos se
corrompem. Todos tentam me matar.
Os rostos de terror deles quando me
encontram novamente é sempre
satisfatório.
Nesses anos tento passar o tempo
observando, descobrindo indivíduos
únicos dotados de verdadeira alma.
Mas devo encontrar Tatyana.
Devo tê-la, ou tudo terá sido em vão.
Outono, 754
O Coração brilha com propósito.
Tornou-se vivo. Os círculos de alvenaria
em torno de sua torre são suas costelas,
o grande bastião é seu peito.
Os testes com os condenados provaram
que o coração usará a própria torre
contra invasores.
Minha vontade o sustenta, mas é mero
vidro, frágil, ironicamente mortal.
Com ele, estou protegido do impensável.
No entanto, não posso me provar
imprudente.
O campo antimagia ao redor da torre de
Khazan me separa do Coração.
Devo ser cauteloso com esses lugares.
Mas agora, nem a prata nem a luz do
sol me incomodarão mais, esse é o
poder da essência de uma “Santa”
Deixei apenas um simples fêmur nas
catacumbas para simbolizar seu
descanso.
Tal feito de alquimia e arcano merece
um apelido adequado.

Vou chamá-lo de 'O Coração da Mágoa'


Primavera, 778

Laslo me enoja, ele trata Marina com


um desrespeito insensível...

Ele conspira com o irmão Grigor, aquele


monge fanático e perigoso, para
rescindir a licença de adoção para que
ele possa se casar com sua ex-filha!

Nojento.

Eu salvarei minha Tatyana!

Ela será minha como sempre foi para


ser!
Primavera 778

Ela me ama, como ela me ama!

Eu a puxo para perto, segurando-a com


força para que ela nunca, jamais seja
tirada de mim novamente.

Eu a abraço, cuido dela, meu coração


está tão cheio de amor que não consigo
nem falar o nome dela.

Sua risada é como o canto dos pássaros.


Seu cabelo como o sol poente.

Ela é a personificação da beleza.

Seus desejos são meus desejos, e eu


concedi a ela um breve adiamento para
recolher suas coisas e dizer adeus a seus
amigos, então vamos para o castelo
para viver a eternidade juntos!

Eu derrotei a Morte e derrotei a


Escuridão.

Não há nada que possa me parar.

Fugimos à meia-noite.
Primavera 778
Eu estava tão perto. Ela ansiava por
mim. Implorou para que eu ficasse.
No entanto, voltei para ver que o
sangue de Tatyana havia manchado a
terra antes que eu pudesse ter tudo para
mim.
Vou poupar o povo de Berez, mas a
liderança responsável terá toda a minha
atenção.
Lazlo… Eu o amaldiçoo! Já que ele não
pôde tê-la…
A estacou…
A imolou…
Mais uma vez, fui negada.
Eu sou a Terra e amaldiçoei o vale do rio
que eles administraram tão
traiçoeiramente
As águas do Ivlis subiram como agente
da minha fúria e enterraram a chão
abaixo delas.
E na desolação, quando me aproximei de
seu corpo sem vida...
Meu amor... Meu verdadeiro amor...
As brumas a levaram... Será que não
tenho sequer permissão para chorar?

Inverno, 877
Baba Lysaga agora mora nas ruínas do
pântano de Berez.
Ela se considera minha mãe, desde a
época em que foi expulsa da corte de
meus pais por se intrometer demais nos
meus cuidados.
Fui ficar a par anos depois das bençãos
de proteção e força que ela colocou
sobre mim mesmo quando era recém
nascida.
Pensando melhor esses anos, pode até
ter sido a razão do começo de minha
sintonia e aptidão com a magia.
Permanecemos em bons termos.
Ela é poderosa e perigosa. Ela também
comungou com a Escuridão.
Há algo peculiar nela; devo mantê-la à
distância.

Não posso arriscar fazer dela uma


inimiga, embora eu acredite que nem
mesmo ela seja capaz de me matar, ela
pode tornar a vida de qualquer um
inferno ainda maior.

E ela não hesitaria em matar meus


brinquedos rápido demais.
Inverno, 912
As bruxas de Barovia agora vêm a mim
em busca de socorro, em vez de buscar
diretamente os perigosos Poderes das
Trevas. Elas buscam trocar comigo
sabedoria e informações.
Eu sou como um deus para os outros
suplicantes, como Kossuth ou Kelemvor.
Nada pode colocá-los contra mim agora.
Eles estão totalmente sob meu controle.
No entanto, as Megeras não se
submeteram dessa maneira.
Elas são mais sábias, talvez.
Elas não me incomodam, tampouco
interessam, tenho conhecimento que
seus esquemas são nefastos, mas não
tenho paciência para punir a cada um
dessa terra que cometa um crime
desinteressante.
Outono, 967
Soube de uma pilha de ossos acima dos
portões de Barovia, mandei Rahadin
queimar, o ninho todo.

O grande Roc do Monte Ghakis continua


sendo um perigo mortal nessas terras.

Eu o pacifiquei durante minha grande


campanha, mas temo que logo possa
atacar e atormentar meu povo se os
lagos ficarem estéreis.

Esse privilégio é reservado apenas para


mim.
Outono, 1003
Os Poderes das Trevas me
amaldiçoaram.
Cada vez que estou ao alcance de
Tatyana, ela se depara com uma
tragédia.
Devo mantê-la segura desta vez - não
importa o que aconteça.
Tenho que observar a distância,
interagir fingindo desinteresse, assim
sua atual vida dure tempo suficiente.
Talvez eu ainda possa desvendar os fios
negros do destino e derrotar minha
maldição.
Inverno 1134
Este celestial estupido acredita que eu
sou a tola.
Tendo falhado em sua tentativa inútil de
me destruir, este “homem santo” em
Krezk procura me libertar de meus
pecados através da concupiscência da
carne.
Permitirei que ele continue enquanto
suas tristes resoluções me divertirem.
Ele não é uma ameaça para mim
enquanto continuar em sua loucura
pervertida.
Não tenho interesse em seu presente
depravado; é totalmente antinatural
desejar tal abominação.
É Tatyana vai me libertar. Quando ela
voltar, ela me terá.
E pouca pena sinto dos tolos que
acreditam que o sangue dele os fará
“mais perfeitos”
Verão, 1285
Talvez eu esteja errada.
Talvez não seja o reencontro com
Tatyana que será minha fuga.
Talvez seja substituição?
Posso encontrar outro para governar
este reino em meu lugar?
Devo tomar cuidado para não
demonstrar fraqueza ou relutância.
Ninguém deve saber como me sinto
vazia; quão inútil é minha onipotência
na ausência de satisfação.
Minha imagem imortal e eterna como
governante deste domínio nunca deve
ser questionada. Devo observar de
longe.
Há muito tempo não apareço em
público, os mais novos nem sequer
conhecem a história dessa terra ou de
minha família.
Pareço ter me tornado uma espécie de
mito ou história de terror.
Que assim seja, me tornarei uma
caricatura de mim mesma.
Talvez revelar quem realmente sou seja
até uma peça a ser pregada em
convidados particularmente desavisados
TESTE DE INTELIGENCIA
ARCANISMO CD 25
Revela todos os feitiços padrão de Strahd
como um livro de feitiços de mago utilizável
enquanto sintonizado. Além disso, o
personagem sintonizado pode lançar esses
feitiços como um ritual sem a necessidade do
recurso Ritual Casting.*

MAGIAS:

Truques:

Ilusão Menor

Lufada

Moldar água ("É algo útil para se saber visto


minha condição")

Mãos mágicas

Prestidigitacao

Raio de Gelo

Raio e Fogo

Rajada Mística
NIVEL 1 (CD 15)

Causar Medo ("Não que alguém sábio precise ser


forçado a me temer")

Disfarçar-se ("Essa é divertida ")

Enfeitiçar Pessoa ("Obsoleta")

Imagem Silenciosa

Névoa Obscurecente ("Obsoleta, as névoas de


Barovia servem a mim, e são minha prisão")

Raio de Bruxa

Riso histérico de Tasha

Servo invisível ("Ótimo para manter o Castelo e


servir aos residentes e hóspedes")

Sono ("Infelizmente não afeta a mim mesma")

NIVEL 2 (CD 15)

Alterar-se ("Uma forma de visitar as cidades sem


causar alvoroço")

Aura mágica de Nystul ("Oculta minha natureza


sobrenatural quando necessária")

Detectar pensamentos ("Bem divertida")

Escuridão

Imobilizar Pessoa
Invisibilidade ("Desnecessária")

Raio do enfraquecimento

Vento Protetor

Ver o invisível

NIVEL 3 (CD 15)

Animar os Mortos ("Não, isso não me anima nem


um pouco")

Bola de fogo ("Se eles se sentirem seguros demais


em suas casas")

Clarividência ("É ótima para lidar com o tédio")

Contramagia

Dissipar Magia

Remover maldição ("Nada funciona... a magia


obscura de meu pacto é mais poderosa que tudo
que eu tenha tentado")

Falar com os Mortos ("Eles acham que podem


escapar de mim na morte, se apenas eles
soubessem...")

Lentidão ("Eles sequer tem pra onde fugir?")

Medo ("Do tipo paralisante, não psicológico")


Relâmpago

Summon Shadowspawn ("Obsoleta, aprendi uma


maneira mais irônica de usar sombras")

Toque vampírico ("As vezes é repulsivo ter que


morder alguém imundo")

Voo ("Obsoleto")

NIVEL 4 (CD 20)

Assassino Fantasmagórico ("É interessante")

Fabricar ("Util")

Invocar Demonio Maior

Sombra de Transtorno ("O medo nos rostos deles


quando a luz não os protege...")

NIVEL 5 (CD 20)

Dominar pessoa ("Não funcionou em Tatyana...")

Imolação ("Tão sem classe, mas mostra a devida


seriedade")

Modificar memória ("Esta magia é uma de minhas


favoritas")

Passo Distante

Praga
Praga de insetos

Reviver os mortos ("Se apenas eu tivesse acesso ao


corpo de Tatyana...)

Vidência ("Muito bom para se entreter")

NIVEL 6 (CD 20)

Criar mortos vivos ("haverá um dia em que esse


vale vai ter mais mortos-vivos que almas...")

Prisão mental

Summon Fiend

Nivel 7 (CD 25)

Dedo da morte ("Uma punição adequada a


invasores desordeiros")

Inverter a gravidade ("Eu admito, esta aqui é


simplesmente cômica")

Miragem ("Uma pequena melhoria nessa magia é


útil para restaurar o Castelo a sua beleza de
outrora, ótima para receber visitas")

Palavra de poder: Dor ("Uma punição adequada a


qualquer um que me insulte propositalmente")

Projetar Imagem

Regeneração ("Obsoleta")
NIVEL 8 (CD 25)

Controlar o clima ("Obsoleta, Eu sou a terra)

Escuridão Enlouquecedora ("Se isso não


desencorajar, saberei que lido com alguém de
verdadeira determinação")

Loquacidade ("Geralmente não é necessário, eu não


preciso mentir")

NIVEL 9 (CD 25)

Encarnação Fantasmagórica ("Homens são


criaturas fracas e efêmeras, todos tem seus medos,
e todos sucumbem a eles")

Palavra de Poder: Matar ("Uma punição adequada


para qualquer um que ouse tirar Tatyana de mim")

Parar o Tempo

“Depois de tantos séculos, fiz até mesmo o tempo


se dobrar a mim...

Os séculos passam, eu permaneço.

Eu sou a Antiga”

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