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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

JOÃO FELIPE MARTINIANO TERRA

RESERVA DO BOTUJURU E AS PROBLEMASTICAS


SOCIOAMBIENTAIS

MOGI DAS CRUZES


2021
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

JOÃO FELIPE MARTINIANO TERRA 11162101285

RESERVA DO BOTUJURU E AS PROBLEMASTICAS


SOCIOAMBIENTAIS

Trabalho apresentado a disciplina


pela professora Bianca Manzon
Lupo, como parte dos requisitos
de composição de notas da
Disciplina: Patrimônio Histórico
E Técnicas Retrospectivas do
semestre 8° Semestre de
Arquitetura e Urbanismo.

MOGI DAS CRUZES

2021
SUMÁRIO

1. Patrimônio Natural .......................................................................................................................... 4


2. O que é RPPN? ................................................................................................................................ 4
3. A importância da Reserva do Botujuru ........................................................................................... 5
4. Legislação Vigente para a Região ................................................................................................... 7
5. A problematização Socioambiental e o futuro da Região ............................................................... 9
7. Referencias Bibliográficas ............................................................................................................. 13
1. Resumo
Consegue-se perceber que o urbanismo atual vem se degradando com o crescimento desenfreado e com
crescimentos desenfreados e falta de estrutura para áreas mais afastadas e ocupações indevidas como a
Vila Peri no município de São Paulo que constantemente invadem a Serra da Cantareira para mais
construções indevidas. Em contra partida após a Amazonia atingir o maior numero de desmatamento no
mês de abril de 2021 durante a última década, tem se voltado os olhos internacionais e nacionais para
políticas ambientais.
Mas afinal, como conseguir integrar um espaço preservado natural como os patrimônios naturais em
meio a malha urbana, sem gerar conflitos que agridam ambas as áreas?
Apresentaremos um exemplo, a Reserva do Botujuru e as problemáticas ambientais do seu entorno e o
porque ela é muito importante para a sua Região.

Palavras Chaves: Reserva do Botujuru, Patrimônio Natural, RPPN, Socioambientais.

2. Patrimônio Natural
O patrimônio natural compreende áreas de importância preservacionista e histórica, beleza cênica,
enfim, áreas que transmitem à população a importância do ambiente natural para que nos lembremos
quem somos, o que fazemos, de onde viemos e, por consequência, como seremos. Segundo a escritora
Simone Scifoni, os primeiros registros são de países europeus na década de 30, como na França com a
lei de 02 de maio de 1930, que estabelece de interesse público a proteção de monumentos naturais e
sítios, tais como habitat de fauna rara, uma jazida mineral, estrutura geológicas relevantes e fisionomia
particular da terra.
O brasil também foi um dos países pioneiros na preservação do patrimônio com o decreto 25 de 1937
que instituiu a preservação através de tombamentos dos monumentos naturais, sítios ou paisagens de
feição notável por força da natureza ou humana, passiveis de preservação. No começo houve uma
atuação tímida, mas por conta disso resultou no tombamento de vários morros no rio de janeiro que
iriam ter alteração humana como pão de açúcar.
Na França esse conceito foi evoluindo e no começo houve muito conflito de ideias, o princípio de
monumento passou para preocupação com o tecido urbano como um todo. contudo na década de 60
após muitos debates houve uma grande transformação, como o reconhecimento efetivo do patrimônio
natural e por fim gerando a recomendação relativa à salvaguarda da beleza e caráter das paisagens e
sítios de 1962. Esse documento pregou medidas de proteção a paisagens ambientais, inclusão de parques
e reservas naturais no planejamento urbano, além disso a proteção a zonas e sítios isolados o que hoje
seria próximo do conceito de APA. Esse documento foi concebido pelo medo da expansão e
urbanização, perante aos modernização e ampliação da agricultura e as infraestruturas como estradas e
represas, e foi por isso que logo depois foi criado pela Unesco a convenção de Patrimônio Mundial em
1972.
Na década de 90 no Brasil houve um decreto que foi criado para criar mais formas de preservação do
patrimônio natural e uma delas é a RPPN.

3. O que é RPPN?
Segundo o DECRETO No 1.922, DE 5 DE JUNHO DE 1996, define Reserva Particular do Patrimônio
Natural (RPPN) como área de domínio privado a ser especialmente protegida, por iniciativa de seu
proprietário, mediante reconhecimento do Poder Público, por ser considerada de relevante importância
pela sua biodiversidade, ou pelo seu aspecto paisagístico, ou ainda por suas características ambientais
que justifiquem ações de recuperação. As áreas podem estar presentes tanto em locais rurais como
urbanos, pois surge da necessidade de preservação de certas áreas para a proteção iminente.
Surgiu em um decreto de 1990 e o foco era buscar incentivo da iniciativa privada para a proteção de
ares com diversidade biológica importantes e área com recursos naturais fundamentais, além da
promoção do turismo e da educação ambiental.
A área em questão pode pertencer tanto a uma pessoa física ou jurídica e precisar partir de modo
voluntários, pois a partir do momento em que a área protegida é reconhecida como reserva, o voto se
torna irrevogável e perpetuo. Contudo, para que a área seja reconhecida e aprovada são necessários
alguns atributos ambientais que justifique sua criação, como a presença de vegetação nativa que
represente o bioma da região, a exemplo da Mata Atlântica e do Cerrado. Além disso, recursos hídricos,
tais como nascentes e cursos d’água, a mata ciliar, a fauna e flora e a paisagem são aspectos que
contribuem para compor as características da reserva, feito isso precisa formalizar um pedido
formalmente ao SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação) que irá avaliar o caso.
Há muita importância nessas áreas, pois atualmente, restam apenas 17,5 % de vegetação natural no
Estado São Paulo, perfazendo uma área de 4,34 milhões de hectares, segundo o Inventário Florestal do
Estado de São Paulo (IF/SMA, 2010). Desse total, cerca de 77%, aproximadamente 3,34 milhões de
hectares, encontram -se em propriedades particulares, fazendo com que a criação de RPPN fundamental.

As RPPN são proporcionam para o local uma contribuição para a preservação área natural, espécies,
habitat, ecossistemas, atributos cênicos e paisagísticos do local, influenciam o ecoturismo, educação
ambiental e o incentivo de corredores ecológicos.

Mas o por que algo ou alguém levaria a sua área privada a ser preservada? Há vários benefícios que os
proprietários terão como: a isenção do Imposto Territorial Rural (ITR) referente à área; a possibilidade
de explorar e desenvolver atividades de ecoturismo e educação ambiental, desde que previstas no seu
plano de manejo; a possibilidade de formalizar parcerias com instituições públicas e privadas na
proteção, gestão e manejo da área; e preferência na análise de pedidos de concessão de crédito agrícola,
junto às instituições oficiais de crédito.
Há vários exemplos que podem ser citados como exemplos para esse tipo de área reservada no Brasil,
mas alguns seriam a Reserva Natural Salto Morato em Guaraqueçaba (PR), Reserva Rio das Furnas em
Alfredo Wagner (SC), Reserva Vegafogo em Pirenópolis (GO) que foi a primeira reserva a ser
preservada desse tipo no Brasil e Claro a Reserva do Botujuru em Mogi das Cruzes (SP)

4. A importância da Reserva do Botujuru


Segundo a Resolução Ambiental do estado de São Paulo 78/2014 reconhece a Reserva localizado na
Serra do Itapety, no município de Mogi das Cruzes como uma Reserva Particular do Patrimônio Natural
e atualmente é gerido pela ONG “Ecofuturo”.
No caso a Serra do Itapety apresenta enorme relevância paisagística e cultural para o município de Mogi
das Cruzes e região, mas não apenas isso. Ela é importante reguladora do clima, protege o solo, produz
água e garante parte da nossa qualidade de vida. Também é riquíssima em biodiversidade.
A reserva do Botujuru possui uma extensão de 437 hectares, está inserida na Serra do Itapety, que abriga
cerca de 33 mil hectares de remanescentes de Mata Atlântica e possui uma extensão de 5,2 mil hectares
e até 5 km de largura, sendo a principal formação no relevo do município de Mogi das Cruzes. Protege
nascentes de águas que alimentam os rios Tietê e Paraíba do Sul, além de reunir alta diversidade de
fauna e flora. 57,6 % da área protegida na serra do Itapety sendo que 49% está em área de proteção de
mananciais e o restante em outras categorias, como unidades de conservação e áreas tombadas.
Do ponto mais baixo ao ponto mais alto da Reserva são aproximadamente 360 metros. Esse gradiente
de altitude é excelente, pois proporciona uma maior diversidade de ambientes e espécies. É uma área
com uma grande biodiversidade com diversas espécies contem somente nesse local ou em risco de
extinção como o Sagui da Serra Escuro (Risco de extinção) e o Sapinho pingo de ouro (redescoberto
depois de 100 anos sem nenhuma aparição da espécie).

Mapa da Reserva Fonte: Ecofuturo

Atualmente a Reserva é dividida em cinco Zonas: Zona de Recuperação, Proteção, Silvestre, Transição
e Visitação. A zona de Recuperação (amarelo) é a principal zona de recuperação da vegetação nativa
que outrora era produção de eucalipto e pinus e permite visitação rápida, a zona de Proteção (verde
claro)é uma zona onde não necessita tantas áreas de recuperação de um grau de proteção intensivo e
permite visitação para usos específicos, a zona Silvestre (verde escuro) é a zona de proteção intensiva
onde as visitas precisam ter certas autorizações com fins específicos, a Zona de transição (vermelha) é
a região que tende absorver os aspectos externos e estabelecer infraestrutura para a reserva e a Zona de
Visitação (roxa) é a região que permite a visitação do público para parque e campings com uso turístico
e recreativo.
Mapa da Reserva Fonte: Ecofuturo

Apesar da devastação ocorrida no bioma Mata Atlântica como um todo e, em especial, na Região
Metropolitana de São Paulo, a Serra do Itapety funcionou como barreira física para o avanço da
urbanização na parte sul e sudeste de sua área, sobrevivendo há mais de 400 anos de degradação regional
Com o avanço da industrialização muitas das partes onde haviam vegetação nativa foram abandonadas
para a produção de eucaliptos e pinus e que foi abandonada no final dos anos 91. Com isso muitas dessas
áreas ainda sofrem por essa questão e outras se agregaram ao plano urbanístico da cidade.

5. Legislação Vigente para a Região


Além da SMA a Região se encontra-se perante ao Plano Direto Municipal vigente desde 2020, com
alguns planos como o projeto do Corredor Ecológico. Segundo o Dicionário Ambiental “Corredor
Ecológico são áreas que unem os fragmentos florestais ou unidades de conservação separados por
interferência humana, como por exemplo, estradas, agricultura, atividade madeireira”, no caso como
vimos anteriormente a Reserva do Botujuru está interligada a Serra do Itapety, mas com o tempo sofreu
com o desmatamento de madeireiras.
Mapa do Corredor Ecológico com a demarcação da Reserva do Botujuru

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes

Contudo, aos “pés” da Reserva se encontra uma das principais zona de qualificação e expansão do plano
urbanístico de Mogi das Cruzes se encontra aos pés da Serra, localizado no bairro de César de Souza e Fazenda
Rodeio com condomínios privados e moradias populares em quase toda extensão mais baixa da Reserva.
Trecho do Mapa de Zonas especiais de Desenvolvimento Econômico Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes

Campo de Eucaliptos na Av. Rodrigues Filho, desmatado para o loteamento| Fonte: Autor Próprio

6. A problematização Socioambiental e o futuro da Região


Quando se analisa uma área com grande interesse urbanístico e econômico com uma área vizinha
com grande interesse ambiental, pode se gerar vários conflitos de interesses.
Mesmo com alguns com um planejamento urbano adequado de forma ordenada ainda sim é possível
que haja certos conflitos com a preservação do local. Um deles seria a compactação do Solo e a
criação de ruas e áreas não permeáveis. Em regiões a beira de serras uma grande concentração de
águas pluviais com tendem a descer como percurso natural em meio a florestas tropicais e
subtropicais. Se tratando as margens da Reserva do Botujuru temos um grande problema que seria
a alta taxa de lixiviação, erosão da parte mais superficial do solo causadas por alguns fatores, no
caso da Reserva a falta de certos minerais e a produção desativada de eucalipto fizeram com que
esse local tenha altos níveis de lixiviação, o que com residências a baixo relevo podem causar sérios
problemas.
Além disso assim como em qualquer local de permanência humana o lixo é um grande problema, a
tendencia no aumento de resíduos tanto sólidos como resíduos em nascentes e rios é um fato a ser
considerável quando pensamos em um plano urbanístico socioambiental, pois caso não seja tratado
da forma correta, o lixo certamente poderá ser descartado na reserva.
Quando se analisa fisicamente a região perchemos que a urbanização já se iniciou com as
construções de condomínios privados e a criação de moradias populares tão próximas da serra e de
suas riquezas naturais.

Nova construção popular com a entrada aos pés da entrada da Reserva aos fundos| Fonte: Autor Próprio
Uma das nascentes há 15 metros aproximadamente da entrada da Reserva| Fonte Autor Próprio

Como o professor de Arquitetura da USP Antônio Cláudio M L Moreira, é possível que haja grandes
problemas de interesses nas áreas tendo conflitos e problemas que podem se agravar com o tempo,
mas é fundamental a presença da natureza no plano urbanístico, e se pensado tanto no lado
paisagístico tanto no lado biológico podem ser agregar conceitos que se completam, e possibilitam
identificar as relações constitutivas do ambiente urbano: a paisagem como relações entre indivíduos
e objetos de percepção visual - as relações homens natureza que caracterizam o ambiente; os objetos
da percepção visual como expressão morfológica do ambiente, como conformações e configurações
do ambientes.
A importâncias de ambos interesses são importantes e devem ser conectados por mais difíceis que
sejam, mas para isso devem ser feitos de forma comprometida e organizada, para que se pense tanto
no hoje, como no futuro, criando um ambiente onde enfim o ser humano consiga conviver com a
natureza de forma pacifica e respeitosa.
Além disso a indicação de ambientes turísticos na região pode agregar bastante para a preservação
onde sabe-se que o turismo consegue agregar valor econômico a região de preservação, auxiliando
na preservação, priorizando sempre os locais. Como na Serra do Botujuru não temos acesso a trilhas
abertas ao público com guias, muito menos parque ecológico de incentivo a preservação ambiental
seria imperioso para além de uma gestão de qualidade para área urbana, uma gestão de qualidade
para a parte ambiental também.
Entrada de uma das trilhas que tem acesso privado Fonte: Autor Próprio

7. Anexos

1 2
4
1 1

31

5 6

1 – Nascente que abastece o bairro do Beija Flor | Fonte: Autor Próprio;


2 – Vista de Guararema do Alto da Serra | Fonte: Autor Próprio;
3 – Ave de Rapina | Fonte: Autor Próprio;
4 – Estrada do Beija Flor | Fonte: Autor Próprio:
5 – Sapinho Pingo de Ouro | Fonte: G1:
6 – Lixiviação na Estrada do Beija Flor | Fonte: Ecofuturo

8. Referências Bibliográficas

• O QUE é uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). 2014. Disponível em:
https://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28475-o-que-e-uma-reserva-particular-do-patrimonio-
natural-rppn/. Acesso em: 08 jun. 2021;
• PATRIMÔNIO Natural. 2021. Disponível em:
http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=21. Acesso em: 08
jun. 2021;
• RIBEIRO, Amarolina. "O que é lixiviação do solo?"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-lixiviacao-solo.htm. Acesso em 08 de junho de
2021;
• CERQUEIRA, Wagner de; FRANCISCO. Os problemas ambientais urbanos. 2021. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-lixiviacao-solo.htm. Acesso em: 08 jun. 2021;
• MODELLI, Laís. Amazônia tem o maior desmatamento para o mês de abril em uma década, diz
Imazon. 2021. Disponível em: https://g1.globo.com/natureza/amazonia/noticia/2021/05/17/amazonia-
tem-o-maior-desmatamento-para-o-mes-de-abril-em-uma-decada-diz-imazon.ghtml. Acesso em: 08 jun.
2021;
• GOVERNO E ESTADO DE SÃO PAULO. Reserva Particular De Patrimônio Natural – RPPN. 2021.
Disponível em: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/pagina-
inicial/rppn/. Acesso em: 08 jun. 2021;
• SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Constituição
(1996). Resolução Sma nº 78, de 30 de setembro de 2014;
• BRASIL (Estado). Constituição (1996). Decreto nº 1.922, de 05 de junho de 1996. Dispõe Sobre O
Reconhecimento das Reservas Particulares do Patrimônio Natural, e Dá Outras Providências..
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D1922.htm. Acesso em: 08 jun.
2021;
• SCIFONI, Simone. PATRIMÔNIO MUNDIAL: do ideal humanista à utopia de uma nova civilização.
São Paulo: Tempo e Espaço, 2003;
• INSTITUTO ECO FUTURO (São Paulo). Paulo Groke. A Biodiversidade da Reserva Botujuru –
Serra do Itapety. 2015. Disponível em: http://www.ecofuturo.org.br/blog/a-biodiversidade-da-reserva-
botujuru/. Acesso em: 08 jun. 2021;
• INSTITUTO ECOFUTURO (São Paulo). Plano De Manejo Da Reserva Particular Do Patrimônio
Natural Botujuru – Serra Do Itapety. 2016. Disponível em: http://www.ecofuturo.org.br/wp-
content/uploads/2016/11/ae55ffb939bb8006ecd064bb26e6051b2b6bd2b0.pdf. Acesso em: 08 jun. 2021;
• MOREIRA, Antônio Cláudio M L. CONCEITOS DE AMBIENTE E DE IMPACTO AMBIENTAL
APLICÁVEIS AO MEIO URBANO. São Paulo: 2020. 6 p. Disponível em:
http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/spm/usu_doc/moreira6-conceito_impacto_urbano.pdf.
Acesso em: 08 jun. 2021.

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